PRINCÍPIOS QUE REGEM AS PROVAS

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1 PROVAS

2 PRINCÍPIOS QUE REGEM AS PROVAS

3 Provas Principais princípios que regem as provas:

4 Provas Relatividade das provas: não existe prova com valor absoluto no processo penal. Toda prova tem valor relativo e deve ser analisada dentro de um contexto. Por isso, não existe hierarquia de provas

5 Provas Livre apreciação da prova: o Juiz forma o seu convencimento de forma livre. Desse modo, se duas testemunhas disseram algo e uma disse exatamente o contrário, se essa última convenceu mais o Juiz ele, fundamentadamente, pode valorizá-la mais. Dentro desse contexto, o Juiz pode até mesmo rejeitar um laudo (sempre fundamentadamente)

6 Provas Verdade real: por esse princípio o Juiz não fica vinculado à prova produzida pelas partes (verdade formal ou convencional). Deve ir o magistrado em busca da verdade real (ou material), podendo determinar a feitura de perícias não pedidas pelas partes e a oitiva de testemunhas não arroladas, dentre outras atitudes

7 Provas Identidade física do Juiz: esse princípio não existia no processo penal. Todavia, com a nova redação do art. 399, 2º, o Código de Processo Penal menciona que O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença, introduzindo o princípio da identidade física do Juiz

8 Provas Inadmissibilidade de provas obtidas por meios ilícitos (art. 5º, inc. LVI da CF): por esse princípio, as provas obtidas por meios escusos não podem ser usadas contra o réu. Fruits of the poisonous tree (árvore dos frutos envenenados) insubsistência das provas subsequentes (prova ilícita por derivação)

9 Provas Prova emprestada. Lícita ou ilícita?

10 Provas Prova emprestada. Ausência de contraditório. Inutilidade informativa. Nulidade decretada de ofício. A prova emprestada é incompatível com princípios constitucionais reguladores do processo-crime, haja vista sua produção na ausência do réu, sem contraditório, pois, e que afeta, também, a segurança da ampla defesa. Habeas denegado pelo pedido original e concedido de ofício pelo reconhecimento da nulidade. Ordem concedida. (RJTJERGS 199/80)

11 Provas Inadmite-se a utilização de prova emprestada, se o requerimento do Ministério Público da juntada de depoimentos prestados em outro juízo são de testemunhas arroladas também pela defesa, e produzidos em processo no qual o acusado não teve participação, sob pena de ferir o princípio do contraditório, caracterizando, assim, cerceamento de defesa e nulidade do feito (RT 761/660 TJMT)

12 Provas Prova Emprestada autos de apreensão de partidas de entorpecentes e laudos periciais emprestados de outros inquéritos policiais Admissibilidade, para comprovarem a existência e o volume de cocaína subtraída de delegacia policial Provas que não são submetidas por lei à produção do contraditório e, na hipótese, jamais poderiam ter sido produzidas com a participação dos acusados, pois atinentes a fatos anteriores ao delito Interpretação dos arts. 6º, II, III e VII, e 159 do CPP. (RT 770/500 STF)

13 Provas OBS: a prova ilícita será aceita para beneficiar o réu (se não foi a defesa que produziu a prova)

14 ÔNUS DA PROVA

15 Ônus da Prova A prova da alegação incumbirá a quem a fizer (art. 156, CPP)

16 Ônus da Prova Atenção: o Juiz não pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas (art. 155,CPP)

17 INTERROGATÓRIO

18 Provas - Interrogatório O interrogatório é uma forma mista de prova e meio de defesa

19 Provas - Interrogatório O interrogatório é uma forma mista de prova e meio de defesa É prova porque elementos de convencimento podem ser trazidos ao Juiz (confissão, delação, excludentes, etc)

20 Provas - Interrogatório O interrogatório é uma forma mista de prova e meio de defesa É prova porque elementos de convencimento podem ser trazidos ao Juiz (confissão, delação, excludentes, etc) É meio de defesa pois o réu exerce a sua autodefesa e o seu defensor pode fazer perguntas para esclarecimento (defesa técnica)

21 Provas - Interrogatório O interrogatório é dividido em duas partes: - Sobre a pessoa do interrogado; - Sobre os fatos

22 Provas - Interrogatório Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e sociais.

23 Provas - Interrogatório Na segunda parte será perguntado sobre: I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;

24 Provas - Interrogatório Na segunda parte será perguntado sobre: I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita; II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois dela;

25 Provas - Interrogatório Na segunda parte será perguntado sobre: I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita; II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois dela; III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta;

26 Provas - Interrogatório IV - as provas já apuradas;

27 Provas - Interrogatório IV - as provas já apuradas; V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas;

28 Provas - Interrogatório IV - as provas já apuradas; V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas; VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

29 Provas - Interrogatório IV - as provas já apuradas; V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas; VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido; VII - todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos antecedentes e circunstâncias da infração;

30 Provas - Interrogatório IV - as provas já apuradas; V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas; VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido; VII - todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos antecedentes e circunstâncias da infração; VIII - se tem algo mais a alegar em sua defesa.

31 Provas - Interrogatório O juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:

32 Provas - Interrogatório I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento

33 Provas - Interrogatório II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;

34 Provas - Interrogatório III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código

35 Provas - Interrogatório Art Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.

36 Provas - Interrogatório IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

37 Provas - Interrogatório ATENÇÃO - Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência

38 Provas - Interrogatório ATENÇÃO - Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência - Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento

39 Provas - Interrogatório O réu tem o direito de ficar calado no interrogatório, não sendo considerado o silêncio confissão.

40 Provas - Interrogatório O réu tem o direito de ficar calado no interrogatório, não sendo considerado o silêncio confissão. Porém, o silêncio pode influenciar negativamente no convencimento do Juiz

41 Provas - Interrogatório OBS: Em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o seu defensor; se realizado por videoconferência, fica também garantido o acesso a canais telefônicos reservados para comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre este e o preso.

42 Provas - Interrogatório A confissão não têm caráter absoluto, podendo o réu ser absolvido se outras provas corroborarem nesse sentido

43 Provas - Interrogatório No interrogatório (como de resto na colheita de prova testemunhal) está presente o princípio da oralidade (salvo se problemas físicos impedirem a oralidade)

44 Provas - Interrogatório O depoente (réu ou testemunha) que falar língua estrangeira deve ter tradutorintérprete, salvo consiga se fazer entender em português

45 Provas - Interrogatório O analfabeto depõe normalmente, salvo o caso de ignorância extrema em que deve ser nomeado um tradutor (pessoa que possa auxiliar na colheita do depoimento)

46 Provas - Interrogatório Se o depoente (réu ou testemunha) não pode ir ao Fórum, o Fórum vai até o depoente. É o que se chama depoimento em diligência

47 Provas - Interrogatório O réu é o último a ser ouvido na instrução (ressalva: lei de drogas) Mas, poderá ser ouvido mais de uma vez, a qualquer tempo

48 DEPOIMENTO DO OFENDIDO

49 Provas depoimento do ofendido O ofendido será qualificado e perguntado:

50 Provas depoimento do ofendido O ofendido será qualificado e perguntado: - sobre as circunstâncias do crime

51 Provas depoimento do ofendido O ofendido será qualificado e perguntado: - sobre as circunstâncias do crime - sobre quem seria o autor

52 Provas depoimento do ofendido OBS:

53 Provas depoimento do ofendido OBS: 1. O ofendido não presta compromisso

54 Provas depoimento do ofendido OBS: 1. O ofendido não presta compromisso 2. o ofendido pode ser encaminhado a atendimento multidisciplinar (p. ex. psicólogo)

55 TESTEMUNHAL

56 Provas - testemunhal Qualquer pessoa pode ser testemunha. Porém, o menor de 14 anos não presta o compromisso de dizer a verdade

57 Provas - testemunhal Podem se recusar a depor o CADI (cônjuge, ascendente, descendente e irmão) bem como os afins na linha reta (sogro, sogra, genro e nora)

58 Provas - testemunhal Podem se recusar a depor o CADI (cônjuge, ascendente, descendente e irmão) bem como os afins na linha reta (sogro, sogra, genro e nora) OBS: ressalva da prova não poder ser feita de outra forma

59 Provas - testemunhal Também não prestarão o compromisso de dizer a verdade os doentes e deficientes mentais e as pessoas que podem se recusar a depor o CADI (cônjuge, ascendente, descendente e irmão) bem como os afins na linha reta (sogro, sogra, genro e nora)

60 Provas - testemunhal Estão impedidos de depor aqueles que têm conhecimento dos fatos por conta de uma relação de sigilo. Esses poderão depor se forem desobrigados pela parte (salvo o advogado)

61 Provas - testemunhal O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.

62 Provas - testemunhal OBS: O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício

63 Provas - testemunhal O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato.

64 Provas - testemunhal CONTRADITA

65 Provas - testemunhal CONTRADITA Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou argüir circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé.

66 Provas - testemunhal LEI 9.807/99 (Lei de Proteção a Vítimas e Testemunhas)

67 Provas - testemunhal Os programas compreendem, dentre outras, as seguintes medidas, aplicáveis isolada ou cumulativamente em benefício da pessoa protegida, segundo a gravidade e as circunstâncias de cada caso:

68 Provas - testemunhal I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações;

69 Provas - testemunhal I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações; II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive para fins de trabalho ou para a prestação de depoimentos;

70 Provas - testemunhal I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações; II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive para fins de trabalho ou para a prestação de depoimentos; III - transferência de residência ou acomodação provisória em local compatível com a proteção;

71 Provas - testemunhal I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações; II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive para fins de trabalho ou para a prestação de depoimentos; III - transferência de residência ou acomodação provisória em local compatível com a proteção; IV - preservação da identidade, imagem e dados pessoais;

72 Provas - testemunhal V - ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à subsistência individual ou familiar, no caso de a pessoa protegida estar impossibilitada de desenvolver trabalho regular ou de inexistência de qualquer fonte de renda;

73 Provas - testemunhal V - ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à subsistência individual ou familiar, no caso de a pessoa protegida estar impossibilitada de desenvolver trabalho regular ou de inexistência de qualquer fonte de renda; VI - suspensão temporária das atividades funcionais, sem prejuízo dos respectivos vencimentos ou vantagens, quando servidor público ou militar;

74 Provas - testemunhal VII - apoio e assistência social, médica e psicológica;

75 Provas - testemunhal VII - apoio e assistência social, médica e psicológica; VIII - sigilo em relação aos atos praticados em virtude da proteção concedida;

76 Provas - testemunhal VII - apoio e assistência social, médica e psicológica; VIII - sigilo em relação aos atos praticados em virtude da proteção concedida; IX - apoio do órgão executor do programa para o cumprimento de obrigações civis e administrativas que exijam o comparecimento pessoal.

77 DOCUMENTAL

78 Provas - documental Documento é qualquer corporificação do pensamento

79 Provas - documental Tendo em vista a relatividade das provas no processo penal, qualquer papel com escritos, desenhos, gráficos, planilhas, etc, ainda que sem assinatura ou em cópia simples, pode ser considerado prova

80 Provas - documental Os documentos podem ser juntados a qualquer tempo no processo penal, menos nos três dias que antecedem o julgamento no Tribunal do Júri (art. 479 do CPP)

81 RECONHECIMENTO

82 Provas - reconhecimento O reconhecimento de pessoas e coisas está regulado pelo Código de Processo Penal (art. 226 e seguintes do CPP)

83 Provas - reconhecimento O reconhecimento de pessoas e coisas está regulado pelo Código de Processo Penal (art. 226 e seguintes do CPP) Porém o Código não tratou do reconhecimento fotográfico e fonográfico, pelo que, esses reconhecimentos, não são válidos como prova

84 Provas - reconhecimento Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

85 - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

86 - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida; - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la; (segue)

87 - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

88 - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela; - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

89 INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

90 Provas interceptação telefônica A lei 9296/96 regulou a possibilidade de interceptação telefônica para a formação da prova

91 Provas interceptação telefônica A interceptação deverá ser feita por ordem judicial, por prazo certo (15 dias renováveis por igual prazo), mas não poderá ser determinada:

92 Provas interceptação telefônica em crime punido com detenção, na falta de indícios de autoria ou participação ou quando a prova puder ser feita por outros meios

93 Provas interceptação telefônica A escuta telefônica ou ambiental não precisa ser autorizada pelo Juiz para ter validade Nesse caso, quem faz a gravação é um dos interlocutores

94 ACAREAÇÃO

95 Provas Acareação A acareação será admitida entre: - acusados, - acusado e testemunha, - testemunhas, - acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, - pessoas ofendidas, ( sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes)

96 Provas Acareação Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação

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