JOÃO COSTA, PRESIDENTE

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1 JOÃO COSTA, PRESIDENTE DA ATR ADIANTA Setor têxtil e vestuário exporta 4200 milhões Págs. 16e17

2 JOÃO COSTA, PRESIDENTE DA ATP, ADIANTA Setor têxtil e vestuário exporta 4200 milhões de euros "A cooperação dentro de empresas do setor é hoje bastante mais intensa, ainda que não se tenha atingido o nível desejado", afirma João Costa.

3 JOÃO LUÍS DE SOUSA ALBANO DE MELO O setor têxtil e vestuário exporta hoje mais de dois terços da sua produção global, que ronda os seis mil milhões de euros. Não fora o processo de ajustamento, decorrente da globalização e da crise de 2008, que algumas empresas não conseguiram aguentar, as exportações do setor ascenderiam aos 1 0 mil milhões de euros. Esta é a opinião de João Costa, presidente da ATP Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal. Sobre o Novo QCA, João Costa defende que os apoios devem ser prioritariamente canalizados para a competitividade da economia e das empresas e não para fins políticos de reforma do Estado. Ao nível associativo, aponta o caminho da fusão de associações da mesma área e a criação de uma estrutura única para o setor têxtil e vestuário, à semelhança do setor do calçado. Vida Económica - Foi um facto a trajetória descendente da indústria têxtil e do vestuário na sequência do processo de globalização e da crise global despoletada em 2008? João Costa O termo que a propósito deve ser mais utilizado, porque mais preciso, é o do "downsizing", que mais não significa do que o ajustamento do setor e das suas empresas às novas realidades do mercado global. O setor da ITV foi sempre, desde os anos 60, um setor com fortes relações internacionais ligadas à significativa vocação exportadora. Com efeito, o setor exporta dois terços da sua produção global, atualmente 4200 milhões de euros "versus" cerca de seis mil milhões da produção. Embora, por força do processo de globalização e da crise de 2008, se tenha verificado alguma contração, desta indústria, ela continua no entanto, a ter um papel muito importante na economia do país. No conjunto dos seus mercados externos predominam - cerca de 83% os da União Europeia. Voltando a abordar a evolução da ITV nos últimos anos, é de registar que a crise gerada em 2008 implicou uma queda de exportações da ordem dos 1 6% em 2009, a que se seguiu uma certa paragem de queda-estabilização em 2010 e 2011 e já uma certa recuperação ligeira em 2012 (exportações da ordem dos 4200 milhões de euros). E atendendo à realidade circundante e às expectativas, admito para o futuro - nas próximas décadas mesmo -, um crescimento das exportações não muito expressivo mas regular e sustentável. VE - Não terão os já referidos contextos de globalização e da crise geral levado algumas empresas a redefinir de forma demasiado rápida o seu posicionamento na cadeia de valor, razão pela qual acabaram por sucumbir? JC - Houve de facto casos nessa situação, mas felizmente mui- Se todas as empresas do setor tivessem aguentado, as exportações totais rondariam os 10 mil milhões de euros" tos foram correndo bem. Empresas que estiveram demasiado tempo focadas no processo produtivo "tout court" (embora algumas até fossem exportadoras para outras marcas) entraram de rompante na distribuição (cadeia de lojas) e tentaram mesmo lançar marcas próprias, mas acabaram por não aguentar a brusca mudança. Mas que fique claro que o caminho da evolução do setor é este. Repare que, se todas as empresas do setor tivessem aguentado, as exportações totais rondariam os 10 mil milhões de euros! Mas não é esta a realidade. Empresas devem apostar em marcas próprias VE - Considera uma aposta crítica da ITV nacional o lançamento de marcas próprias? JC - A meu ver, as empresas portuguesas devem lançar mar- O nosso objetivo é o de caminhar para uma só associação representativa, como acontece no caso do calçado" cas próprias dirigidas a nichos de mercado e geradoras de maior valor acrescentado, até porque as empresas do setor ITV têm de facto capacidade de resposta para tal. Creio, pois, que num contexto difícil não devemos, no entanto, desistir deste objetivo. VE - Como antevê a prazo a evolução da concorrência arrasadora dos países asiáticos? JC - Estou em crer que estas economias - China, índia, Vietname, Filipinas, etc. entrarão numa outra fase e designada-

4 mente numa tendência de subida do custo da respetiva mão de obra. Penso, pois, que a tal concorrência arrasadora não se irá manter, ainda que não deixe de ser uma realidade. O que vai acontecer é que os desequilíbrios vão ser atenuados. VE - Que posicionamento relativo deve ser destacado nos diversos subsetores da ITV? JC Duma forma sintética, refiro que, de facto, nos últimos tempos, os têxteis-lar registaram uma queda, até porque o principal mercado era o americano e a constante valorização do curo face ao dólar ditou uma situação desvantajosa. Mas nesta altura parece que se entrou numa fase de recuperação, embora os têxteis-lar não apresentem de facto o peso que detinham há anos atrás. Por outro lado um dos subsectores que tem revelado grande potencial de desenvolvimento embora o peso relativo ronde apenas 10% da produção do setor é o ligado aos têxteis técnicos e funcionais cujos "outputs" estão fora do "core" da ITV que é o vestuário e destinam-se a áreas como as indústrias automóvel e aeronáutica. Esperam-se grandes e qualitativos desenvolvimentos a prazo. Por sua vez, o vestuário e moda é aquele subsector que tem vindo a ganhar de facto mais vantagens competitivas. Resistência a fenómenos de cooperação VE - Como avalia a situação atual e futura de atitudes empresariais que visem o fomento da cooperação entre empresas? JC - Confesso que há ainda uma certa resistência a fenómenos de cooperação, aliás reflexo de uma específica atitude social e cultural. Mas também reconheço que temos vindo a assistir a significativos progressos neste domínio porque tal é inevitável. Assim, a cooperação dentro de empresas do setor é hoje bastante mais intensa face às muitas complementaridades existentes na cadeia de valor do negócio, ainda que não se tenha atingido o nível desejado. No que toca à cooperação intersetores, devo referir que mantemos excelentes relacionamentos com outros setores de alguma forma ligados à moda,como são o caso do calçado e da joalharia. Foi mesmo criado o Pólo de Competitividade da Moda - a que presido - integrando todos estes setores. Este pólo tem contribuído decisivamente para a aproximação dos diversos setores envolvidos (vestuário, caçado e ourivesaria) que trabalham no fundo para o mercado da moda em sentido lato. A situação oferece condições para maiores desenvolvimentos futuros, com óbvias consequências positivas no sucesso das empresas. ATP defende associação única para o setor A ATP foi fundada em 1993 e congrega hoje cerca de 700 empresas, sendo algumas delas as grandes empresas da ITV. "0 nosso objetivo é o de caminhar para uma só associação representativa, como acontece no caso do calçado", afirma João Costa. "A ATP é um exemplo bem sucedido de fusão gradual de diversas associações ligadas ao têxtil e vestuário, que muito tem contribuído nas áreas da internacionalização e da formação profissional, onde releva o papel da MODATEX." "Com efeito precisamos de ter organizações associativas credíveis, com capacidade e voz para representar os interesses das empresas duma determinada área, designadamente para dialogar com autoridades políticas e económicas a nível nacional e internacional. 0 processo de união e fusão de associações da mesma área de negócio é vital", acrescenta. A ATP faz parte do "board" da Euratex (a mais importante associação do têxtil e vestuário a nível europeu). Está também associada à Federação Internacional do Vestuário e Moda e a outros fóruns internacionais João Costa considera o CITEVE - Centro Tecnológico do Têxtil e Vestuário "um baluarte técnico e cientifico, de referência mundial".

5 Próximo QCA deve dar prioridade às empresas "Os próximos fundos comunitários constituem nos próximos tempos a verdadeira oportunidade para a viragem do ciclo económico. Mas devemos ter consciência - e disso temos vindo a apelar a diversos membros do Governo - que tais fundos devem ser prioritariamente canalizados para a superação do problema central do país que é económico e se centra na questão da competitividade", afirma João Costa. "Não nego que há o receio - que espero infundado - deos fundos comunitários virem a ser aplicados em domínios com cariz mais político como por exemplo a chamada reforma do Estado. Mas se tem havido desperdícios no país, eles partem da máquina estatal." "Creio que nós todos agora temos a obrigação de pensar a economia e apostar em políticas que de facto reforcem a competitividade das empresas, em geral. O país tem que criar riqueza - o que pressupõe competitividade -, pois só assim poderá sustentar o seu próprio Estado Social", conclui.

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