DIREITO AMBIENTAL. Direito Internacional Ambiental. Parte 5. Professora Eliana Khader
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1 DIREITO AMBIENTAL Parte 5 Professora Eliana Khader
2 Documentos internacionais Protocolo de Kyoto (1997) Elaborado na COP-3 em 1997, mas só entrou em vigor em 2005, com o mínimo de ratificações. Impôs metas objetivas de redução de emissões para alguns países, arrolados no Anexo 1. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: países que não possuem metas podem desenvolver programas de redução e, com isso, emitir Certificados de Reduções de Emissões, a serem adquiridos pelos países do Anexo I.
3 Documentos internacionais Acordo-Quadro sobre Meio Ambiente do Mercosul (2001) Reafirmou os princípios da Declaração do Rio de 1992 Aprofundamento da cooperação entre os membros Harmonização da legislação ambiental Fomento à internalização dos custos ambientais por meio do uso de instrumentos econômicos e regulatórios de gestão
4 Documentos internacionais Protocolo de Paris (2015) Novo acordo elaborado na COP-21 em 2015 (Kyoto acabaria em 2020). Novas metas objetivas: manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2 C em relação aos níveis préindustriais e envidar esforços para limitar esse aumento a 1,5 C. Prevê a transferência de recursos financeiros de países desenvolvidos para países em desenvolvimento.
5 Documentos internacionais Protocolo de Paris (2015) Avaliação global periódica a respeito do progresso nos objetivos de longo prazo, que serve para subsidiar as ações dos países. Contribuições nacionalmente determinadas: cada país declara as metas que sucessivamente pretende alcançar. A contribuição sucessiva representará uma progressão ambiciosa com relação à anterior. Atende ao princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas.
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7 Q Ano: Banca: FUMARC. Órgão: COPASA Incluída entre os princípios ambientais na Declaração de Estocolmo, podemos afirmar que a Educação Ambiental: A) Encontra-se implantada e disseminada no País. B) Produz efeitos em curto prazo. C) Tem efeitos pouco duradouros. D) Transforma hábitos e culturas.
8 Q Ano: Banca: CESPE. Órgão: Polícia Científica/PE Uma denúncia resultou em flagrante de posse ilegal de espécimes da fauna silvestre brasileira e exótica. O crime era praticado por um acadêmico do curso de Ciências Biológicas. Entre os animais da fauna silvestre apreendidos pela brigada militar, todos répteis, havia um espécime da fauna silvestre brasileira (cobra jararacapintada, Bothrops pubescens) e espécimes da fauna silvestre exótica. Nenhuma das espécies de répteis apreendidas consta nos anexos da Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES). Internet:< (com adaptações).
9 Q Tendo o texto apresentado como referência, assinale a opção correta. A) A CITES veda a utilização de animais selvagens constantes de seus anexos em estabelecimentos que visem ao entretenimento, como, por exemplo, circos, coleções e exibições ambulantes. Observações: O artigo VII, 7 realmente não veda: Uma autoridade administrativa de qualquer estado poderá dispensar os requisitos dos artigos III, IV e V e permitir o movimento, sem licenças ou certificados, de espécimes que sejam parte de um parque zoológico, circo, coleção zoológica ou botânicas
10 ambulantes ou outras exibições ambulantes, sempre que: a) o exportador ou importador registre todos os pormenores sobre esses espécimes junto à autoridade administrativa; b) os espécimes estejam incluídos em qualquer das categorias mencionadas nos parágrafos 2 ou 5 do presente artigo, e c) a autoridade administrativa tenha verificado que qualquer espécime vivo será transportado e cuidado de maneira a que se reduza ao mínimo o risco de ferimentos, danos à saúde ou tratamento cruel.
11 Q B) Para espécimes de uma espécie animal incluída no Anexo I da CITES e criadas em cativeiro para fins comerciais, a convenção prevê regulamentação menos rigorosa comparando-se à exigida para os capturados em seu hábitat natural. Observações: Art. VII, 4: Os espécimes de uma espécie animal incluída no anexo I e criados no cativeiro para fins comerciais, ou de uma espécie vegetal, incluída no anexo I e reproduzidos artificialmente para fins comerciais, serão considerados espécimes das espécies incluídas no anexo II.
12 Q C) É vedado o intercâmbio de espécimes de espécies constantes do Anexo I da CITES, em qualquer hipótese, e o intercâmbio de amostras de espécies constantes no Anexo II para fins comerciais, admitindo-se, excepcionalmente, o intercâmbio destinado à pesquisa científica em instituições registradas junto à autoridade administrativa de seu estado. Observações: O intercâmbio para fins comerciais não é vedado. O intercâmbio comercial pode ser feito, mas deverá cumprir as exigências dos artigos III, IV e V.
13 Q D) Os Anexos II e III da CITES incluem todas as espécies ameaçadas de extinção que são ou possam ser afetadas pelo comércio. Observações: Decreto n /1975 (CITES), Art. II, 2: 2. O anexo II incluirá: a) todas as espécies que, embora atualmente não se encontrem necessariamente em perigo de extinção, poderão chegar a esta situação, a menos que o comércio de espécimes de tais espécies esteja sujeito a regulamentação rigorosa a fim de evitar exploração incompatível com sua sobrevivência, e
14 Q E) A proposição de emendas aos Anexos I e II da CITES, com inclusão de espécies, só pode ser feita pela parte em cujo território a espécie esteja presente. Observações: O artigo XV, sobre emendas aos Anexos I e II: a) Qualquer parte poderá propor emendas aos anexos I ou II para consideração na reunião seguinte. O texto da emenda proposta será comunicado à secretaria pelo menos 150 dias antes da reunião. A secretaria consultará as demais partes e as entidades interessadas na emenda de acordo com o disposto nos subparágrafos b e c do parágrafo 2º do presente artigo e comunicará as respostas a todas as partes pelo menos 30 dias antes da reunião.
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