Alvenaria Estrutural CADERNO TÉCNICO

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1 CT 1 Alvenaria Estrutural SUPLEMENTO DA REVISTA PRISMA 17 Artigos Técnicos poderão ser encaminhados para análise e eventual publicação para alvenaria@revistaprisma.com.br 1INTERAÇÃO ALVENARIA ESTRUTURAL - CONCRETO ARMADO Tiago Fernando Thomazelli da Silva (1), Márcio Antônio Ramalho (2) e Márcio Roberto Silva Corrêa (3) Três especialistas apresentam um procedimento para avaliação numérica da interação de estruturas de alvenaria e concreto armado. Palavras-chave: efeito arco, interação estrutural, elementos finitos, alvenaria estrutural. 2ENSAIOS EM BLOCOS DE CONCRETO - CAPEAMENTOS Rodrigo Menossi Maurício (1), Jefferson Sidney Camacho (2), Rodrigo Piernas Andolfato (3) O capeamento de blocos de concreto pode interferir nos resultados de ensaios. Este artigo avalia essa influência e indica o gesso e o enxofre como os materiais mais indicados para garantir a fidelidade dos resultados. Palavras-chave: blocos de concreto, capeamento, ensaios, alvenaria estrutural EXPEDIENTE O Caderno Técnico Alvenaria Estrutural é um suplemento da revista Prisma, publicado pela Editora Mandarim Ltda. Artigos para publicação devem ser enviados para o alvenaria@revistaprisma.com.br Conselho Editorial: Prof. Dr. Jefferson Sidney Camacho (coordenador) Eng. MSc. Rodrigo Piernas Andolfato (secretário); Eng. Davidson Figueiredo Deana; Eng. MSc.; Prof. Dr. Antonio Carlos dos Santos; Prof. Dr. Emil de Souza Sanchez Filho; Prof. Dr. Flávio Barboza de Lima; Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian; Prof. Dr. João Bento de Hanai; Prof. Dr. João Dirceu Nogueira Carvalho; Prof. Dr. Luis Alberto Carvalho; Prof. Dr. Luiz Fernando Loureiro Ribeiro; Prof. Dr. Luiz Roberto Prudêncio Júnior; Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco; Prof. Dr. Márcio Antonio Ramalho; Prof. Dr. Márcio Correa; Prof. Dr. Mauro Augusto Demarzo; Prof. Dr. Odilon Pancaro Cavalheiro; Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos; Prof. Dr. Valentim Capuzzo Neto; Profa. Dra. Fabiana Lopes de Oliveira; Profa. Dra. Henriette Lebre La Rovere; Profa. Dra. Neusa Maria Bezerra Mota; Profa. Dra. Rita de Cássia Silva Sant Anna Alvarenga. Editor: jorn. Marcos de Sousa (editor@revistaprisma.com.br) - tel. (11)

2 CT 2 INTERAÇÃO ALVENARIA ESTRUTURAL-CONCRETO ARMADO O efeito arco é muito importante para a avaliação de tensões e esforços solicitantes nas na casa dos 2,80 m, tomando-se o valor pro- usuais em alvenaria estrutural têm pés-direito interfaces de estruturas de concreto e de alvenaria. Ele induz o aparecimento de concentração da parede e vão da viga, seriam necessários posto por Wood(1) para relação entre altura de tensões nas regiões mais rígidas e alívio nas vãos superiores a 4,67 m para comprometer a regiões mais flexíveis. Esse fato pode ser bastante prejudicial para os trechos da alvenaria abordagem descrita. próximos aos apoios e provocar uma expressiva MODELAGEM redução nos esforços internos das vigas, em O estudo de edifícios completos permite avaliar especial os momentos fletores. Este artigo apresenta uma proposta de modelo numérico para a pouco analisadas em trabalhos acadêmicos. situações corriqueiras na construção civil ainda análise da interação concreto/alvenaria com a Como exemplo, tem-se os trechos de paredes utilização do método dos elementos finitos. apoiadas em vigas contínuas e outros de vigas Hoje em dia é comum encontrar edifícios de apoiadas em vigas. Nesta análise, o objetivo é alvenaria estrutural apoiados em pavimentos verificar as diferenças encontradas entre uma de concreto armado ou em fundações de vigas modelagem tradicional de projeto, com as sobre estacas. É intuitivo pensar que existe cargas verticais da alvenaria sendo colocadas uma interação entre a parede de alvenaria e a diretamente sobre a estrutura do pilotis, e sua estrutura de suporte. Wood(1) descreveu a sistemática tratada no presente trabalho, o comportamento de uma parede sobre viga onde o carregamento das alvenarias é colocado como sendo a de um arco atirantado, onde a sobre as paredes do primeiro pavimento do edifício. Os modelos desenvolvidos são chamados viga funciona como um tirante e o arco se forma na parede. Também indica que o arco se forma de Proj1 (para a primeira abordagem) e Proj2 a partir de uma relação entre a altura da parede (para a segunda), com a palavra Proj sendo e o comprimento da viga maior ou igual a 0,60. substituída por uma abreviação que remete ao Stafford Smith e Riddington(2) chegaram em nome do projeto analisado, como ilustrado na 0,70 do vão como sendo a altura da parede Figura 1. onde ocorre a formação do arco. Posteriormente, Tomazela(3) encontrou essa mesma relação com elementos de barra, tanto para as vigas O pilotis em concreto armado é discretizado em análises numéricas. como para os pilares, que são modelados com Essa discussão é de grande valia, pois, dessa sua rigidez real. As paredes de alvenaria estrutural são discretizadas com elementos finitos forma, pode-se limitar o estudo de um edifício de alvenaria estrutural em apenas um pavimento. Isso quer dizer que, para a correta avaliação por Silva(4), permite a elaboração automática de membrana. O Sistema GMPAE, desenvolvido do efeito arco no cômputo dos esforços na de uma rede em elementos finitos para as paredes. O processamento do modelo completo (pi- estrutura, a modelagem de apenas um pé-direito de paredes já é suficiente para permitir a lotis + paredes) é realizado no Sistema LASER, atuação desse fenômeno. Como as construções desenvolvido por Ramalho(5). Figura 1 Figura 2 1 Este estudo analisa três edifícios reais, destacando-se a influência do efeito arco nos resultados de esforços, tensões verticais e deslocamentos para algumas vigas. CASO 1: EDIFÍCIO LAGO AZUL O Edifício Residencial Lago Azul tem sete pavimentos em alvenaria estrutural de blocos de concreto, paredes com 0,14 m de espessura e altura de 2,80 m. A Figura 2 apresenta a planta de forma do pilotis, superposta pela modulação da primeira fiada das paredes. Com a análise da viga V09 é possível verificar a grande influência do efeito arco em vigas com paredes em praticamente toda a sua extensão. O pequeno trecho de janela à direita da viga não exerce maiores variações nos diagramas. A Figura 3 apresenta os gráficos de deslocamentos verticais. O Modelo 1 possui flecha relativa na ordem de 1/1475. Com o efeito arco, esse valor diminui no Modelo 2, chegando a 1/4632. Na análise tradicional (sem a simulação das 40 p r i s m a

3 CT 3 paredes sobre as vigas) não aparecem esforços normais nas vigas. Entretanto, como observado na Figura 4, o efeito arco provoca esforços de tração em toda a extensão da viga. Ainda nessa figura pode-se visualizar o diagrama de tensões verticais. Estas são tomadas no centróide da primeira linha de elementos membrana sobre a viga. É evidente a formação do arco devido à forma do diagrama, apresentando picos de compressão sobre os apoios (principalmente sobre o apoio da esquerda, definido por um pilar). Percebe-se uma região com tensões de tração no meio do vão. Isso poderia ser evitado no modelo se fossem colocados elementos de contato na interface parede-viga. Na análise tradicional (curva LA1), as tensões são calculadas apenas sob trechos de parede completa (o que explica a descontinuidade no desenho, indicando a região da abertura de janela). Costuma-se dizer que o efeito arco não afeta significativamente o esforço cortante. Porém, pela análise do diagrama constante na Figura 5, vê-se claramente a diminuição propiciada por tal efeito. Com isto, ressalta-se a importância do trabalho com modelos que permitam uma avaliação criteriosa dos esforços em toda a estrutura, para permitir o estudo de tais situações. Além de quantificar mais precisamente os esforços e tensões na estrutura, o efeito arco permite reduções expressivas na taxa de armadura longitudinal de algumas vigas. O diagrama de momentos fletores da viga V09 comprova tal afirmação, onde os esforços obtidos para o Modelo 2 são expressivamente menores. A próxima viga analisada (V28) possui dois apoios em pilares com um balanço à esquerda. A Figura 6 apresenta a deformação da viga. Na análise tradicional de projeto, o deslocamento máximo ocorre no tramo entre os pilares P13 e P04. Com o efeito arco, os valores nesse tramo sofrem uma clara diminuição. Nos processamentos desenvolvidos, observa-se a predominância de esforços de tração nas vigas. Entretanto, como demonstrado pela Figura 7, existem casos em que os trechos sobre pilares ou entre apoios se encontram comprimidos. Figura 3 Figura 4 Figura 5 Os apoios de pilares também se destacam no diagrama de tensões verticais, coincidindo com os pontos de máxima tensão de compressão. Como mencionado anteriormente, a contribuição do efeito arco na diminuição do esforço cortante não é tão significativa quanto à observada no momento fletor (Figura 8). Ocorre uma suavização do cortante no meio do vão, mas os máximos são pouco afetados. Para o momento fletor os ganhos são evidentes, observando-se uma diminuição razoável tanto para o fletor positivo quanto para o negativo. Figura 6 Figura 7 Figura 8 CASO 2: EDIFÍCIO LA DEFENSE O Edifício Residencial La Defense é composto por dez pavimentos em alvenaria estrutural de blocos de concreto, paredes com 0,14 m de espessura e altura de 2,72 m. A Figura 9 apresenta a planta de forma do pilotis, superposta pela modulação da primeira fiada das paredes. A viga V43 possui parede completa sobre o primeiro tramo (entre os pilares P28 e P29). Entre o pilar P32 e a interseção com a viga V20 existe um trecho de parede com abertura de janela e uma pequena parede completa. Os 41

4 CT 4 haver reduções significativas, a diminuição do Figura 9 menores deslocamentos encontram-se entre os pilares P29 e P32 (trecho sem parede). Apesar do tramo entre o pilar P30 e a interseção com a viga V28 ser apenas carregado pelas lajes do pilotis, é nesse trecho que ocorrem os maiores deslocamentos, como se visualiza na Figura10. Na análise do diagrama de esforço axial (Figura 11), apenas no primeiro tramo aparecem esforços de tração mais significativos. O trecho que vai do pilar P29 até a interseção com a viga V20 se encontra comprimido, aparecendo uma pequena tração no restante da viga V43. Com o efeito arco (Modelo 2), ocorrem concentrações de tensão sobre os apoios, como observado na região à esquerda do diagrama de tensões verticais. Esse primeiro intervalo do diagrama corresponde a um trecho de parede completa entre os pilares P28 e P29. Dado interessante ocorre entre o pilar P32 e a viga V20. Aparece apenas um pequeno segmento de reta na curva LD1, correspondente ao trecho de parede completa. Na abordagem aqui proposta, a montagem da uma rede em elementos membrana propicia a construção do peitoril e da parede sobre a abertura de janela, permitindo um caminhamento de cargas por estas regiões. Decerto, este é o motivo pelo qual a tensão no trecho à direita do diagrama apresenta menores valores com o efeito arco (curva LD2). A Figura 12 apresenta os diagramas de esforço cortante e momento fletor. O efeito arco é mais efetivo no tramo entre os pilares P28 e P29. Percebe-se uma suavização no diagrama de cortante. Apesar de nos outros tramos não pico de esforço sobre o pilar P30 é bastante clara. É também no primeiro tramo da viga V43 que se dá a maior contribuição do efeito arco na redução do momento fletor. Como se nota pela análise dos diagramas, a influência deste efeito não é tão grande com relação ao fletor negativo. Sobre o pilar P32 os valores encontrados nas duas modelagens são muito próximos. Sendo assim, confirma-se a vantagem de se considerar o efeito arco no cômputo do momento positivo. Entretanto, para o momento negativo, nem sempre se consegue alguma melhoria. CASO 3: EDIFÍCIO CASA PARA TODOS O Edifício Residencial Casa Para Todos é composto por quinze pavimentos em alvenaria estrutural de blocos de concreto, paredes com 0,14 m de espessura e altura de 2,52 m. A Figura 13 apresenta a planta de forma do pilotis, superposta pela modulação da primeira fiada das paredes. Para este terceiro edifício optou-se pela análise da viga V67. Apresentam-se, a seguir, os resultados de deslocamentos verticais, esforços e tensões verticais. Mesmo não havendo parede sobre alguns trechos da viga V67, a influência do efeito arco é claramente observada nos diagramas de deslocamentos verticais, como ilustra a Figura 14. Os maiores valores de deslocamentos aparecem no trecho entre os pilares P53 e P54, notando-se um ganho significativo devido à consideração do efeito arco. Assim como para os edifícios anteriores, são apresentados os valores de deslocamentos absolutos para as vigas, ou seja, não são descontados os deslocamentos dos pilares. No diagrama de esforço normal (Figura 15) os trechos sem paredes são bastante claros, definindo intervalos constantes no gráfico. A região compreendida pelas vigas V10 e V14 apresenta os maiores valores de tração. Observa-se também que sobre pilares ocorre uma diminuição do esforço normal. O trecho nulo do diagrama a partir da abscissa 6 corresponde ao apoio do pilar P54. Em alguns casos (como o da viga V28 do primeiro edifício analisado), aparecem esfor- Figura 10 Figura 11 Figura 12 ços de compressão nessas regiões de pilares. No trecho de parede sobre o pilar P54 não é tão expressiva a diferença de tensões entre as duas modelagens apresentadas neste trabalho. Já no trecho de parede entre as vigas V10 e V14, o efeito arco proporciona um aumento na tensão vertical. Assim como verificado nos demais diagramas de tensão vertical, os picos de tensão no Modelo 2 correspondem a cerca de duas vezes a tensão de projeto encontrada no Modelo 1. O esforço cortante (Figura 16) nem sempre é tão influenciado pelo efeito arco. Os maiores ganhos são observados no trecho que vai do pi- 42 p r i s m a

5 CT 5 Figura 13 lar P53 até à interseção com a viga V14. Já os pontos de máximo esforço sofrem apenas uma pequena redução. Devido à escala do diagrama de momento fletor, as diferenças observadas podem parecer pequenas. Entretanto, observando-se a ordem de grandeza dos esforços, percebe-se a expressiva redução proporcionada pela consideração do efeito arco. Novamente este efeito proporciona melhorias mais significativas no momento fletor positivo. CONCLUSÕES O efeito arco trabalha positivamente diminuindo os deslocamentos relativos nas vigas. As diferenças são maiores em vãos delimitados por apoios de pilares. Em apoios em vigas, o cuidado na análise de deslocamentos deve ser maior. As diferenças entre as duas simulações são pequenas em algumas destas situações. Como explicado na introdução, Wood(1) havia descrito que, nos sistemas parede-viga, esta última funcionaria como um tirante, com o arco sendo formado na parede. No estudo apresentado, há predominância dos esforços de tração. Entretanto, em trechos de vigas sem paredes em cima ou regiões de apoios em pilares, aparecem esforços de compressão. A análise tradicional em projetos de alvenaria estrutural permite o cálculo de uma tensão uniforme na base de paredes pertencentes a um mesmo grupo. Com a elaboração de modelos simulando as paredes com elementos membrana, podem-se obter curvas de tensões na base das paredes. Como observado em algumas análises, trechos de aberturas de janela são agora considerados como estrutura, e não apenas como carregamento para os grupos de paredes vizinhas. O efeito arco alivia as tensões na região média da base das paredes. Em contrapartida, provoca aumentos significativos da tensão nas extremidades de paredes (cerca de duas vezes a tensão de projeto da análise tradicional), principalmente sobre apoios de pilares. Essas concentrações de tensão acontecem na prática, e o método proposto permite uma avaliação mais criteriosa de sua ocorrência. Isso propicia, por exemplo, uma melhor análise para distribuição de blocos grauteados. O esforço cortante foi o menos previsível dos valores analisados no presente trabalho. Os demais resultados seguiram determinados padrões na grande maioria dos casos. Em linhas gerais, o efeito arco é favorável ao cortante em um número significativo de vigas, principalmente nas regiões compreendidas entre apoios. Já sobre os mesmos, as diferenças encontradas não foram tão consideráveis. Mas isso não acaba determinando um padrão. Como observado na viga V09 do primeiro edifício analisado, o cortante foi bastante aliviado pelo efeito arco, mesmo sobre os apoios de pilares. A maior vantagem ocasionada pela consideração do efeito arco ocorre no estudo dos momentos fletores. Apesar de não se ter realizado o cálculo das armaduras, é bastante evidente a economia que se pode obter com a influência do efeito arco. As reduções mais significativas Figura 14 Figura 15 Figura 16 foram observadas no momento fletor positivo. Em alguns casos este feito propiciou diminuição também no momento negativo. Mas este, quando ocorre, é menos significativo. REFERÊNCIAS Veja a bibliografia deste artigo na versão publicada no site (1) Tiago Fernando Thomazelli da Silva Mestre em Eng. Estruturas, Embraer, São Paulo, Brasil. tftsilva@yahoo.com.br (2) Márcio Antônio Ramalho Professor Associado, Departamento de Engenharia de Estruturas, Universidade de São Paulo, Brasil.ramalho@sc.usp.br (3) Márcio Roberto Silva Corrêa Professor Associado, Departamento de Engenharia de Estruturas, Universidade de São Paulo, Brasil. mcorrea@sc.usp.br 43

6 CT 6 ENSAIOS EM BLOCOS DE CONCRETO - CAPEAMENTOS 2 INTRODUÇÃO O ensaio primário de resistência dos materiais para alvenaria estrutural é o ensaio à compressão da unidade (HENDRY, 1998), para o qual procedimentos padronizados existem em várias normas de diferentes nacionalidades. Existem variações entre estas normas em termos de capeamento e outras especificações de ensaio. As influências dos vários métodos de preparação para ensaios têm sido extensivamente estudadas e têm mostrado que a aplicação de diferentes tipos e espessuras de gesso ou enxofre, usados como materiais de capeamento para as faces carregadas de tijolos, apresentam efeitos consideráveis na resistência aparente à compressão (KELCH e EMME citado por HENDRY, 1998). É razoável supor que pequenas imperfeições ocasionadas pelo capeamento, possam conduzir a concentrações de tensões em alguns pontos do bloco no instante do ensaio e dessa forma, conduzir a resultados diferentes do esperado. Soma-se a isso, o fato de que blocos produzidos em locais distintos podem apresentar diferentes condições de superfície, o que pode expor ainda mais fortemente as deficiências de capeamento. rimental de ensaios à compressão em blocos de concreto, com dois valores distintos de resistência à compressão e capeados com os seguintes materiais: argamassa; gesso; forro pacote; borracha; pasta de cimento; enxofre; e papelão. Por fim, serão analisados todos os dados e resultados obtidos de modo a verificar a efetiva influência do capeamento no comportamento dos blocos, quando submetidos a ensaios de compressão axial, mais especificamente na resistência, na variabilidade dos resultados e no tipo de ruptura. PRODUÇÃO DAS UNIDADES Os blocos foram adquiridos em uma fábrica comercial da região que atende satisfatoriamente os requisitos de qualidade nos itens aparência, uniformidade, resistência e pequena variabilidade nos ensaios de caracterização. A produção desses blocos foi realizada em uma vibro-prensa pneumática sob um rigoroso controle de qualidade, de forma que se uniformizaram alguns fatores que poderiam ocasionar uma maior dispersão de resultados, tais como: tempo de prensagem, vibração e número de golpes da prensa. Foram fabricados dois tipos de blocos para RESULTADOS Sabendo que o grau de compacidade influencia significativamente o resultado de ensaios à compressão axial em blocos de concreto (AN- DOLFATO et al., 2002), foi realizada a pesagem dos blocos para se obter uma amostra viciada, de forma que a variabilidade de fabricação dos blocos interferisse o menos possível nos resultados. Para os blocos tipo A (mais resistentes) e B (menos resistentes), foram ensaiadas 20 unidades para cada tipo de capeamento. Para a determinação da resistência à compres- Figura 1: Processo de Fabricação são dos blocos de concreto foram utilizados os procedimentos preconizados pela norma NBR 7184 (ABNT, 1992) - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinação da OBJETIVOS Este trabalho tem como principal objetivo o estudo da influência do tipo de capeamento na variabilidade e no valor da resistência à compressão análise. Os traços dos blocos são apresentados nas tabelas 1 e 2. resistência à compressão. As tabelas 4 e 5 a seguir mostram o resumo de blocos de concreto para alvenaria Materiais Densidade (kg/l) Volume (l) Massa (kg) cimento 1,13 35,4 40 estrutural. Este estudo será conduzido em dois areia 1, ,7 grupos de blocos com resistências à compressão distintas, de modo a verificar também a pedrisco água 1, ,3 30 água/materiais secos - 7,59 % 5,39% relação faixa de resistência e influência do água/cimento - 84,75% 75,0 % capeamento. Tabela 1: Composição de traço - blocos categoria A (mais resistente) Para tal, será desenvolvido um programa expe- 44 p r i s m a

7 CT 7 dos resultados obtidos através dos ensaios à compressão axial. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS As formas de ruptura apresentadas foram semelhantes na maioria dos tipos de capeamento, exceto a borracha, onde o bloco apresentou uma fissuração mais intensa e fora do padrão usual, atingindo a ruptura com uma carga inferior à média dos outros blocos capeados. Materiais usados N o de blocos ensaiados Bloco A enxofre gesso forro pacote pasta de cimento argamassa papelão borracha Bloco B Total Tabela 3 - Número de blocos ensaiados para cada tipo de material empregado A tabela 6 revela que o enxofre e o gesso possuem médias de resistência semelhantes. O gráfico da figura 3 demonstra que o gesso e o enxofre foram os materiais que apresentaram as maiores médias de resistência. Mostram ainda que o papelão, argamassa e pasta de cimento revelaram possuir uma média de resistência semelhante, bem como o os desvios padrões, o que permite inferir que esses tipos de capeamento se relacionam bem entre si, porém, apresentam valores mais baixos que os capeamentos de gesso e enxofre. A tabela 7 mostra que o gesso, argamassa e pasta de cimento possuem média de resistência semelhante segundo o teste de hipótese, porém com o gesso sempre apresentando resistência média mais elevada, enquanto que o forro pacote através do teste t de hipótese também apresenta uma similaridade com o material de capeamento pasta de cimento. As tabelas 6 e 7 mostram que a borracha não apresentou média de resistência semelhantes com nenhum tipo de capeamento. A figura 3 e a figura 4 revela o enxofre como sendo o material Materiais Densidade (kg/l) Volume (l) Massa (kg) cimento 1,13 35,4 40 areia 1, ,24 pedrisco 1, ,92 água água/materiais secos - 5,56 % 3,94 % água/cimento - 84,75 % 75,0 % Tabela 2 - Composição de traço - blocos categoria B (menos resistente) GESSO [Bloco A) Média 9710,0 433,0 10,67 Coef.Var. 1% 10% 10% Des.Pad. 121,6 42,8 1,1 fbk 8,93 ARGAMASSA (Bloco A) Média 9706,0 326,0 8,00 Coef.Var. 1% 10% 10% Des.Pad. 100,3 33,2 0,8 fbk 6,68 FORRO PACOTE (Bloco A) Média 9699,8 395,0 9,73 Coef.Var. 1% 12% 12% Des.Pad. 124,0 47,2 1,2 fbk 7,81 BORRACHA (Bloco A) Média 9723,3 239,3 5,90 Coef.Var. 1% 9% 9% Des.Pad. 119,6 22,1 0,5 fbk 5,00 ENXOFRE (Bloco A) Média 9717,0 437,4 10,77 Coef.Var. 1% 11% 11% Des.Pad. 96,2 46,2 1,1 fbk 8,90 PASTA DE CIMENTO (Bloco A) Média 9714,3 333,8 8,22 Coef.Var. 1% 11% 11% Des.Pad. 112,7 35,3 0,9 fbk 6,79 PAPELÃO (Bloco A) Média 9720,3 349,0 8,60 Coef.Var. 1% 12% 12% Des.Pad. 105,0 40,3 1,0 fbk 6,96 Tabela 4: Resumo dos resultados obtidos - blocos categoria A (mais resistente) 45

8 CT 8 GESSO [Bloco B) Média 9006,3 150,8 3,70 Coef.Var. 1% 9% 9% Des.Pad. 64,9 13,1 0,30 fbk 3,13 ARGAMASSA (Bloco B) Média 8976,5 141,9 3,40 Coef.Var. 1% 10% 10% Des.Pad. 85,6 14,7 0,40 fbk 2,85 FORRO PACOTE (Bloco B) Média 9004,3 125,6 3,00 Coef.Var. 1% 12% 12,0% Des.Pad. 89,0 15,0 0,40 fbk 2,44 BORRACHA (Bloco B) Média 8976,3 84,40 2,00 Coef.Var. 1% 18% 18% Des.Pad. 61,7 15,00 0,40 fbk 1,45 ENXOFRE (Bloco B) Média 8988,3 164,1 4,00 Coef.Var. 1% 11% 11% Des.Pad. 57,7 17,6 0,40 fbk 3,27 PASTA DE CIMENTO (Bloco B) Média 8980,5 138,3 3,30 Coef.Var. 1% 18% 18% Des.Pad. 73,4 25,5 0,60 fbk 2,33 PAPELÃO (Bloco B) Média 8980,3 109,9 2,70 Coef.Var. 1% 22% 22% Des.Pad. 78,4 24,2 0,60 fbk 1,70 Enxofre Argamassa Forro Pacote Gesso Pasta de Cimento Tabela 5: Resumo dos resultados obtidos - blocos categoria B (menos resistente) Materiais utilizados Gesso Enxofre Argamassa Pasta Cimento Forro Pacote Papelão Borracha Gesso S N N N N N Enxofre S N N N N N Argamassa N N S N S N Pasta de Cimento N N S N S N Forro Pacote N N N N N N Papelão N N S S N N Borracha N N N N N N Tabela 6 - Comparação das médias de resistência dos Blocos Categoria A, através do teste t de hipótese. Obs.: se as médias de resistência são semelhantes (S), pelo contrário (N) - (a=5%) Papelão Borracha Figura 2 - Formas de Ruptura 46 p r i s m a

9 CT 9 Materiais utilizados Gesso Enxofre Argamassa Pasta Cimento Forro Pacote Papelão Borracha Gesso N S S N N N Enxofre N N N N N N Argamassa S N S N N N Pasta de Cimento S N S S N N Forro Pacote N N N S N N Papelão N N N N N N Borracha N N N N N N Tabela 7 - Comparação das médias de resistência dos Blocos Categoria B, através do teste t de hipótese. Obs.: se as médias de resistência são semelhantes (S), pelo contrário (N) - (a=5%) Fig. 3: Resistência Média dos Blocos tipo A Fig. 4: Resistência Média dos Blocos tipo B Aliada a essa variação, a baixa resistência dos blocos também levou à indicação dos autores para a não utilização do papelão como material de capeamento em pesquisas experimentais. A borracha foi o material que apresentou a maior variação de resultados de resistência e ainda com um estado de fissuração precoce dos blocos, mostrando que esse tipo de solução dificilmente retratará a qualidade de um bloco. O forro pacote, apesar de revelar valores de resistência inferior ao gesso e enxofre, é um material que possui uma suficiente facilidade de utilização, e apresenta uma baixa variação nos resultados. Diante dessas características, ele pode ser indicado para lotes de blocos onde se deseja obter uma estimativa rápida de resistência. Os resultados obtidos nesse trabalho indicaram o gesso e o enxofre como sendo os materiais para capeamento que apresentaram os maiores valores de resistência e menores valores de variabilidade. Segundo os dados obtidos, esses são os mais indicados para estudos experimentais de resistência à compressão axial de blocos de concreto para alvenaria estrutural. Fig. 5 - Resistência Característica dos Blocos tipo A Fig. 6 - Resistência Característica dos Blocos tipo B que possui a maior média de resistência seguida pelo gesso. A seguir são apresentados os gráficos de resistências características das unidades ensaiadas, de modo a permitir melhor avaliação do efeito do capeamento na resistência e na variabilidade dos resultados. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pasta de cimento, devido à sua grande variabilidade de resultados, e tempo de emprego na regularização, não se mostrou como sendo um dos materiais mais indicados para o capeamento em blocos de concreto, tanto para os de maior resistência como para os de menor. A argamassa, por apresentar valores de resistência relativamente inferiores ao gesso e enxofre, e por necessitar de um longo tempo de endurecimento, o que dificulta seu emprego, e ainda por apresentar um esfarelamento ocorrido durante o ensaio para blocos de resistência mais elevada, este tipo de capeamento não se mostrou o mais indicado para o capeamento de blocos. O papelão, apesar do fácil emprego e manuseio, apresenta uma grande variação de resultados. REFERÊNCIAS ANDOLFATO, R. P.; CAMACHO, J. S.; MAURÍ- CIO, R. M. Blocos de concreto: A busca de um traço otimizado. Revista IBRACON, São Paulo- SP, Ano X, n.29, p.32-39, HENDRY, A. W., Structural Masonry. Hong Kong: Macmillan Press Ltd., 1998 (1 a edição 1990). 294p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉC- NICAS. Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinação da resistência à compressão: NBR Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, p. (1) Rodrigo Menossi Maurício Eng o Civil, Núcleo de Ensino e Pesquisa da Alvenaria Estrutural (NEPAE) - Unesp. Mestrando pela Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Unesp. rodrigo@dec.feis.unesp.br (2) Jefferson Sidney Camacho Professor Doutor, Departamento de Engenharia de Civil. Coordenador do Núcleo de Ensino e Pesquisa da Alvenaria Estrutural - NEPAE. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Paulista - Unesp. jefcam@dec.feis.unesp.br (3) Rodrigo Piernas Andolfato Eng o MSC, Núcleo de Ensino e Pesquisa da Alvenaria Estrutural (NEPAE) - Unesp. Doutorando pela Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo. rpa@dec.feis.unesp.br 47

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