NO EUROSISTEMA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 10 ANOS DO SISTEMA EUROPEU DE BANCOS CENTRAIS 6 DE JULHO DE 2009
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- Giovana Maria da Assunção Cabreira
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1 A EXPERIÊNCIA DO BANCO DE PORTUGAL NO EUROSISTEMA José de Matos Banco de Portugal CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 10 ANOS DO SISTEMA EUROPEU DE BANCOS CENTRAIS 6 DE JULHO DE 2009 INSTITUTO EUROPEU DA FACULDADE DE DIREITO DE LISBOA INSTITUTO DE DIREITO ECONÓMICO FINANCEIRO E FISCAL DA FACULDADE DE DIREITO DE LISBOA
2 Tópicos O mandato e a organização do SEBC/Eurosistema A política monetária O BdP e o Eurosistema Os resultados nos primeiros 10 anos O Eurosistema face à crise global Os próximos anos Conclusões finais
3 Tópicos O mandato e a organização do SEBC/Eurosistema A política monetária O BdP e o Eurosistema Os resultados nos primeiros 10 anos O Eurosistema face à crise global Os próximos anos Conclusões finais
4 Mandato e de organização do Eurosistema (1) Objectivos/Decisão Objectivo primordial: manutenção da estabilidade de preços na área do euro. Objectivo secundário: sem prejuízo do objectivo da estabilidade de preços,, apoio das políticas económicas gerais na Comunidade Órgão de decisão máxima: Conselho do BCE (membros da Comissão Executiva e governadores dos BCN do Eurosistema, os quais participam de forma pessoal e independente).
5 Mandato e de organização do Eurosistema (2) - Atribuições Atribuições básicas: definição da política monetária; operações cambiais; detenção e gestão de reservas oficiais dos EM; promoção do bom funcionamento do sistema de pagamentos. Outras atribuições: autorização de emissão monetária; ç ç ; consultivas (disposições legais) e em colaboração com os BCN e demais autoridades nacionais ou comunitárias (supervisão prudencial, estatísticas).
6 Mandato e organização do Mandato e organização do Eurosistema (3)
7 Tópicos O mandato e a organização do SEBC/Eurosistema A política monetária O BdP e o Eurosistema Os resultados nos primeiros 10 anos O Eurosistema face à crise global Os próximos anos Conclusões finais
8 A política monetária (1) - Definição O Conselho define a política monetária com o objectivo de manter a estabilidade de preços. A estabilidade de preços tem uma definição quantitativa e um horizonte de médio prazo - aumento anual do IPCH da área do euro inferior mas próximo de 2%. A decisão sobre a condução da política monetária baseiase em toda a informação disponível organizada de acordo com uma análise económica e uma análise monetária.
9 A política monetária (2) - Estratégia
10 A política monetária (3) - Mecanismo de transmissão
11 A política monetária (4) Enquadramento operacional A decisão do Conselho sobre a orientação da política monetária consubstancia-se principalmente na fixação das taxas de juro directoras. A execução da política monetária, conduzida pela Comissão Executiva, é concretizada de forma descentralizada d no Eurosistema.
12 A política monetária (5) Operações
13 Tópicos O mandato e a organização do SEBC/Eurosistema A política monetária O BdP e o Eurosistema Os resultados nos primeiros 10 anos O Eurosistema face à crise global Os próximos anos Conclusões finais
14 O BdP e o Eurosistema (1) Política monetária A decisão sobre a política monetária é centralizada no Conselho e a participação i de cada governador no Conselho é pessoal e independente, mas a execução é feita de forma descentralizada através dos BCN; Os BCN estão envolvidos tecnicamente em todas as fases de preparação das decisões do Conselho do BCE e da sua execução.
15 O BdP e o Eurosistema (2) - Outras actividades dos BCN Eurosistema Gestão das reservas externas do BCE Sistemas de Pagamentos e Liquidação Notas de banco Estatísticas Relações internacionais Questões jurídicas Outras: Contabilidade, Auditoria, TI, Comunicação Outras Gestão das reservas externas dos BCN Cooperação
16 O BdP e o Eurosistema (3) - Novo paradigma de funcionamento Análise económica e monetária subjacente à tomada de decisão de política monetária; Quadro operacional da política monetária, incluindo requisitos estatísticos, de supervisão e tecnológicos necessários; Gestão de reservas (do BCE e próprias); Funcionamento, integração e superintendência dos sistemas de pagamentos e de liquidação; Qualidade da informação estatística harmonização, fiabilidade, disponibilidade e abrangência; Abrangência, coerência e compatibilidade legislativa; Notas de banco (produção); Responsabilização, transparência e comunicação; Relações internacionais - informação, participação activa, voz).
17 O BdP e o Eurosistema (3) - Actuação do BP no âmbito do Eurosistema Participação nas estruturas e comités técnicos; Apoio técnico às reuniões e decisões, incluindo de política monetária; Análise prévia e acompanhamento de todas as actividades e iniciativas; Execução descentralizada da política monetária; Execução descentralizada de todas as outras actividades do SEBC.
18 O BdP e o Eurosistema (4) - Actuação do BP nos Comités do Eurosistema
19 O BdP e o Eurosistema (5) Referência estratégica Excelência no quadro do Eurosistema definida como um dos objectivos estratégicos do Banco de Portugal Vários exemplos (análise económica, estatística, gestão de activos, sistema de pagamentos, notas, )
20 O BdP e o Eurosistema (6) Impacto patrimonial Toda a actuação do Banco de Portugal reflecte a sua inserção no Eurosistema e este facto traduz-se no próprio balanço:
21 O BdP e o Eurosistema (7) O BdP e o Eurosistema (7) - Balanço do Banco de Portugal
22 Tópicos O mandato e a organização do SEBC/Eurosistema A política monetária O BdP e o Eurosistema Os resultados nos primeiros 10 anos O Eurosistema face à crise global Os próximos anos Conclusões finais
23 Os resultados nos primeiros 10 anos (1) Política monetária Estabilidade de preços Integração financeira e Sistemas de Pagamentos TARGET 2 e TARGET 2S SEPA Estabilidade do sistema financeiro Cumprimento dos objectivos e desempenho das atribuições.
24 Os resultados nos primeiros 10 anos (2) na área do euro e em Portugal Nos slides seguintes apresentam-se os resultados económicos em Portugal e na área do euro para os períodos , , no que se refere a inflação, crescimento, (des)equilíbrio i orçamental e (des)equilíbrio externo.
25 Os resultados nos primeiros 10 anos Os resultados nos primeiros 10 anos (3) Inflação
26 Os resultados nos primeiros 10 anos Os resultados nos primeiros 10 anos (4) Crescimento do PIB
27 Os resultados nos primeiros 10 anos Os resultados nos primeiros 10 anos (5) Défice orçamental
28 Os resultados nos primeiros 10 anos Os resultados nos primeiros 10 anos (6) Dívida pública
29 Os resultados nos primeiros 10 anos Os resultados nos primeiros 10 anos (7) BTC
30 Os resultados nos primeiros 10 anos (8) na Economia portuguesa Conclusão importante: Sem política monetária e cambial autónoma, a qualidade das outras políticas nacionais (orçamental e estruturais) é decisiva.
31 Tópicos O mandato e a organização do SEBC/Eurosistema A política monetária O BdP e o Eurosistema Os resultados nos primeiros 10 anos O Eurosistema face à crise global Os próximos anos Conclusões finais
32 O Eurosistema face à crise global (1) A crise financeira e económica exigiu respostas de política - monetária - orçamental e fiscal - outras medidas para estabilizar o sistema financeiro em que o Eurosistema foi testado com reconhecido sucesso
33 O Eurosistema face à crise global (2)
34 O Eurosistema face à crise global (3)
35 O Eurosistema face à crise global(4)
36 O Eurosistema face à crise global(5)
37 O Eurosistema face à crise global (7)
38 O Eurosistema face à crise global (8) O Eurosistema face à crise global (8) - Expansão do balanço
39 O Eurosistema face à crise global (9) O Eurosistema face à crise global (9) - Expansão do balanço (Fed)
40 O Eurosistema face à crise global (6) -Medidas Medidas introduzidas durante a turbulência financeira Cedência antecipada no período de manutenção de reservas; Operações de refinanciamento de prazo alargado suplementares (renovações e novas operações) Acordo cambial com o FED Leilões de taxa fixa com colocação total Redução/alargamento do corredor das taxas das facilidades permanentes Cedência de liquidez em dólares e francos suiços no Eurosistema e em euros fora do Eurosistema Alargamento da lista de activos de garantias
41 O Eurosistema face à crise global (9) risco de crédito no merc. monetário
42 O Eurosistema face à crise global (9) avaliação Robustez, flexibilidade e credibilidade estratégica e operacional da política monetária Qualidade do processo e dos fundamentos de decisão estratégica té Capacidade de intervenção sistémica e relevância global (BCE/Eurosistema, Fed) Funcionamento no terreno em situação de stress, adaptabilidade da gestão de liquidez Qualidade da infra-estrutura
43 Tópicos O mandato e a organização do SEBC/Eurosistema A política monetária O BdP e o Eurosistema Os resultados nos primeiros 10 anos O Eurosistema face à crise global Os próximos anos Conclusões finais
44 Os próximos anos (1) Integração financeira (processo decorrente do mercado, mas apoiado pelas autoridades - acompanhamento e aconselhamento legal, regulamentar e de supervisão, efeito catalisador de iniciativas do mercado, serviços de banca central) Segmentos específicos do mercado; TARGET2S; SEPA Estabilidade financeira Supervisão (reforço da supervisão europeia, relatório Larosière, ex. enquadramento europeu para grupos financeiros transfronteiras) Alargamento (dimensão económica e financeira; funcionamento e questões operacionais)
45 Os próximos anos (2) - reforço da supervisão financeira
46 Os próximos anos (3) - Os próximos anos (3) Alargamento: Sistema de rotação
47 Os próximos anos (3) - Sistema de rotação Princípios: Um governador, um direito de voto Igualdade de tratamento Representatividade Robustez e automatismo Simplicidadeidade Transparência
48 Tópicos O mandato e a organização do SEBC/Eurosistema A política monetária O BdP e o Eurosistema Os resultados nos primeiros 10 anos O Eurosistema face à crise global Os próximos anos Conclusões finais
49 Conclusões finais Portugal e o Banco de Portugal estavam bem preparados para a moeda única e para o Eurosistema. Os resultados dos primeiros 10 anos do Eurosistema foram positivos para Portugal, mas... a participação na moeda única não é uma panaceia: os fundamentos, as condições estruturais e a qualidade das políticas são decisivas. As exigências nos próximos anos não serão menores: a crise ainda não acabou e será preciso tirar as lições da crise para os bancos centrais, para o sistema financeiro e para as autoridades em geral.
50 Muito obrigado pela vossa atenção e votos de bons resultados para a Conferência
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