PROJECTO WETNET. Actividade Análise de Contexto QUADRO REGULAMENTAR. Deliverable nº

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1 PROJECTO WETNET Actividade Análise de Contexto QUADRO REGULAMENTAR Deliverable nº Conteúdo 1 Introdução Programas e Planos Territoriais Principais Instrumentos de Enquadramento Legal da Área do Projecto Gestão de Recursos Hídricos Conservação da Natureza e Paisagem Ordenamento do Território Plano Director Municipal de Grândola ANEXO Ficha do SIC Comporta/Galé Grândola, 20 de Dezembro de 2017

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3 Actividade do Projecto: 3.2 Análise de Contexto Deliverable: Quadro Regulamentar 1 INTRODUÇÃO Este documento apresenta os instrumentos territoriais legais, de natureza programática e regulamentar, que se aplicam na área do projecto 1 ou à gestão dos recursos naturais em presença. O levantamento dos instrumentos foi feito através de pesquisa junto da Câmara Municipal de Grândola e do ICNF, complementada por pesquisa bibliográfica. Foi efectuada uma primeira identificação de instrumentos de enquadramento e de gestão territorial aplicáveis na área do projecto (secção 2). A partir desta identificação inicial, procedeu-se a uma análise sintética das disposições que, em cada instrumento, respeitam em concreto à área do projecto ou aos objectivos de conservação dos recursos naturais, incluindo os diplomas legais de enquadramento jurídico e distinguindo os domínios de gestão dos recursos hídricos, conservação da natureza e ordenamento do território (secção 3). Neste conjunto de instrumentos de enquadramento, merece espacial atenção o Plano Director Municipal (secção 4) que, por natureza, reverte para o território municipal as disposições aplicáveis dos restantes planos e programas, sendo também o plano de maior escala aplicável à gestão da área do projecto. 2 PROGRAMAS E PLANOS TERRITORIAIS A identificação dos programas e planos aplicáveis permitiu elaborar uma lista inicial, que se apresenta em seguida, distinguindo os instrumentos de âmbito nacional, regional e municipal: a) De âmbito nacional: i. Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), aprovado pela Lei n.º 58/2007, de 4 de Setembro, rectificado através das Declarações de Rectificação n.º 80-A/2007, de 7 de Setembro e n.º 103-A/2007, de 2 de Novembro; ii. Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 15/2009, de 14 de Janeiro, 17/2009, de 14 de Janeiro, 114/2011, de 30 de Novembro, e 83/2014, de 23 de maio; iii. Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN2000), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008, de 21 de Julho; 1 A área piloto do projecto WETNET em Portugal centra-se na Lagoa de Melides (concelho de Grândola). A gestão desta zona húmida implica intervenções na área envolvente, em especial por força da dependência da bacia hidrográfica da ribeira de Melides. Assim, a área de estudo compreende o território da várzea da ribeira de Melides, desde a povoação de Melides até à Lagoa, e ainda o cordão dunar adjacente até ao mar, considerando uma faixa envolvente de aproximadamente 500 metros. Deliverable nº Quadro Regulamentar 3

4 iv. Plano Rodoviário Nacional (PRN), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 222/98, de 17 de Julho, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 19-D/98 de 31 de Outubro, alterado pela Lei n.º 98/99, de 26 de Julho e pelo Decreto-Lei n.º 182/2003, de 16 de agosto; v. Plano Nacional da Água (PNA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 76/2016, de 9 de Novembro; vi. Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Sado e Mira (PGRHSM), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 52/2016, de 20 de Setembro, rectificado através da Declaração de Rectificação n.º 22-B/2016, de 18 de Novembro; Plano Regional de Ordenamento Florestal do Alentejo Litoral (PROFAL), aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 39/2007, de 5 de Abril; vii. Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Sado-Sines (POOC de Sado-Sines), aprovado Resolução do Conselho de Ministros n.º 136/99, de 29 de Outubro; viii. Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 78/2014, de 24 de Dezembro. b) De âmbito regional: i. Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (PROT Alentejo), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2010, de 2 de agosto, rectificado através da Declaração de Rectificação n.º 30-A/2010, de 1 de Setembro. ii. Plano Regional de Ordenamento Florestal do Litoral Alentejano, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 39/2007, de 5 de Abril. c) De âmbito municipal: Plano Director Municipal de Grândola, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 20/96, de 4 de Março, que se encontra em processo de revisão. 3 PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE ENQUADRAMENTO LEGAL DA ÁREA DO PROJECTO 3.1 Gestão de Recursos Hídricos O enquadramento jurídico nacional de gestão dos recursos hídricos é dado por 3 diplomas legais de enquadramento: a Lei da Água 2, a lei da titularidade dos recursos hídricos e o regime de utilização dos recursos hídricos. A gestão estratégica dos recursos hídricos na área do projecto baseia-se em dois instrumentos de natureza programática, um de âmbito nacional e um de gestão da bacia hidrográfica. Lei da Água (LA), Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro Transpôs para a ordem jurídica nacional a Diretiva Quadro da Água (DQA - Diretiva 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro), alterada e republicada pelo Decreto-lei n.º 130/2012, de 22 de junho. Estipula como objetivos ambientais o bom estado, ou o bom potencial, das massas de água, que devem ser atingidos até 2015, através da aplicação dos programas de medidas especificados nos planos de gestão das regiões hidrográficas (PGRH). A região hidrográfica, 2 Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, alterada pelo Decreto-Lei n.º 245/2009, de 22 de setembro e pelo Decreto- Lei n.º 130/2012, de 22 de junho, Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro, e Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de maio (redacção actual). Deliverable nº Quadro Regulamentar 4

5 constituída por uma ou mais bacias hidrográficas e respetivas águas costeiras, é a unidade principal de planeamento e gestão das águas. A competência para elaboração dos planos de gestão de região hidrográfica, enquanto instrumentos de planeamento das águas que visam a gestão, a proteção e a valorização ambiental, social e económica das águas ao nível das bacias hidrográficas integradas numa região hidrográfica, está cometida à Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. Mais informação: sub3ref=93 Lei nº. 54/2005, de 15 de novembro Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de maio Plano Nacional da Água (PNA) Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Sado/Mira Estabelece a titularidade dos recursos hídricos. Estabelece o regime da utilização dos recursos hídricos. Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 76/2016, de 9 de novembro. Define as grandes opções estratégicas da política nacional da água, a aplicar em particular pelos planos de gestão de região hidrográfica (PGRH) para o período e aos programas de medidas que lhes estão associados. Reflete as grandes linhas prospetivas daquela política para o período , que corresponde ao 3.º ciclo de planeamento da Diretiva - Quadro da Água. Determina que a gestão das águas deverá prosseguir três objetivos fundamentais: a proteção e a requalificação do estado dos ecossistemas aquáticos e dos ecossistemas terrestres, bem como das zonas húmidas que deles dependem, no que respeita às suas necessidades de água; a promoção do uso sustentável, equilibrado e equitativo de água de boa qualidade, com a afetação aos vários tipos de usos, tendo em conta o seu valor económico, baseada numa proteção a longo prazo dos recursos hídricos disponíveis; e o aumento da resiliência relativamente aos efeitos das inundações e das secas e outros fenómenos meteorológicos extremos decorrentes das alterações climáticas. Mais informação: ao/pna/2015/pna2015.pdf Aprovado pela RCM n.º 52/2016, de 20 de setembro, retificado e republicado pela Declaração de Retificação n.º 22-B/2016, de 18 de novembro. Os PGRH são elaborados por ciclos de planeamento, sendo revistos e atualizados de seis em seis anos. O 1.º ciclo de planeamento refere-se ao período entre , com a elaboração dos primeiros PGRH para cada região hidrográfica, que estiveram em vigor até ao fim de O 2.º ciclo de planeamento é para vigorar no período No 2º PGRH Sado/Mira, a Lagoa de Melides foi identificada como uma massa de água fortemente modificada, com base nos novos dados de monitorização da hidromorfologia (pontuações do índice HMS). O Plano identificou também a ocorrência de problemas do assoreamento generalizado das lagoas costeiras, nomeadamente as Lagoas de Melides e de Santo André, com situações das quais não se deve dissociar a qualidade de água. Deliverable nº Quadro Regulamentar 5

6 As principais pressões que se exercem sobre a Lagoa de Melides são de resultantes da agricultura, urbanização e pecuária. O plano preconiza para a Lagoa de Melides as seguintes medidas: (i) Intervenções nos sistemas e saneamento; (ii) Definição de condicionantes a aplicar no licenciamento; (iii) Medidas de controlo da poluição difusa de origem agrícola. No âmbito do PGRH Sado/Mira está prevista a construção de Estação Elevatória e emissário para ligação ao sistema intercetor Melides-Praia, na freguesia de Melides. Mais informação: sub3ref= Conservação da Natureza e Paisagem Em Portugal, a conservação da natureza e da paisagem o enquadramento legal tem por base os seguintes diplomas: Decreto-Lei nº. 140/99, de 24 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei nº. 49/2005, de 24 de Fevereiro (republicação), e Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de agosto. Os primeiros transpõem para o quadro jurídico nacional a Directiva Habitats e a Directiva Aves da Comissão Europeia. O último estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade. Na área do projecto, a conservação da natureza é assegurada pelos instrumentos da Rede Natura 2000, nomeadamente o Plano Sectorial que integra a Lista Nacional de Sítios de Importância para a Conservação da Natureza, e pela Rede Ecológica Nacional (REN). Decreto-Lei nº. 49/2005, de 24 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Agosto Plano sectorial da Rede Natura (PSRN2000) Primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, que procedeu à transposição para a ordem jurídica interna da Directiva n.º 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril, relativa à conservação das aves selvagens (Directiva Aves) e da Directiva n.º 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de Maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (Directiva Habitats). Estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade e revoga os Decretos-Leis nºs 264/79, de 1 de Agosto, e 19/93, de 23 de Janeiro. Aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008, de 21 de julho. A Rede Natura 2000 é uma rede de espaços protegidos que abrange todos os Estados Membros da União Europeia, tendo por finalidade a protecção da biodiversidade natural da Europa. Resulta da aplicação da Directiva 79/409/CEE do Conselho, de 2 de abril de 1979 (Directiva Aves) - revogada pela Directiva 2009/147/CE, de 30 de novembro - e da Directiva 92/43/CEE (Directiva Habitats) que visam assegurar a conservação a longo prazo das espécies e dos habitats mais ameaçados da Europa, contribuindo para parar a perda de biodiversidade. A Rede Natura 2000 constitui o principal instrumento para a conservação da natureza na União Europeia e é uma das maiores redes de espaços protegidos do mundo. O PSRN2000 é um instrumento de gestão territorial, de concretização da política nacional de conservação da diversidade biológica, visando a Deliverable nº Quadro Regulamentar 6

7 salvaguarda e valorização dos sítios de importância para a conservação da natureza e das zonas especiais de protecção (ZPE) do território continental, bem como a manutenção das espécies e habitats num estado de conservação favorável nestas áreas. Na sua essência, é um instrumento para a gestão da biodiversidade. Em Portugal Continental, nos termos do Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro que transpõe para a legislação nacional a Directiva Aves, a Rede Natura 2000 é composta por Sítios da Lista Nacional 3 e Zonas de Protecção Especial. O PSRN2000 refere-se a 29 ZPE e 60 Sítios. A área da Lagoa de Melides está integrada no Sítio da Lista Nacional PTCON0034 Comporta /Galé, cuja descrição se apresenta na secção seguinte. Mais informação: SIC PTCON0034 Comporta- Galé Aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 142/97, de 28 de agosto. Área classificada no âmbito da Lista Nacional de Sítios da Rede Natura 2000, importante para a flora e vegetação típica dos sistemas dunares, que aqui apresentam bom estado de conservação, e ao abrigo da Directiva Aves. Abrange hectares distribuídos pelos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, dos quais 18% estão no concelho de Grândola (5656 ha, 7% da área do concelho). Região Biogeográfica: Mediterrânica Caracterizada por 2 unidades geográficas: a Norte, uma planície costeira de areias dominantemente coberta por pinhal; a Sul, uma faixa costeira constituída por um sistema dunar estabilizado. Habitats prioritários: lagunas costeiras e dunas fixas litorais, charcos temporários mediterrânicos, charnecas húmidas atlânticas temperadas e subestepes de gramíneas anuais. Sistemas dominantes: espaços florestais com povoamentos de pinhal; nos vales, áreas agrícolas (arroz, hortícolas). Factores de ameaça: pressão turística e urbana da faixa costeira; exploração florestal intensiva; drenagem das turfeiras e depressões húmidas para utilização agrícola; pesca com redes; poluição das ribeiras. Orientações de gestão: Protecção do sistema dunar, das zonas húmidas litorais e dos zimbrais. Compatibilizar a conservação destes habitats com a urbanização, o turismo, as infra-estruturas, o recreio e o lazer, através do correcto ordenamento da expansão urbanística e da acessibilidade às praias, e da localização das infraestruturas balneares tendo em conta a capacidade de carga dos sistemas naturais. Protecção das depressões intradunares e controlo das espécies infestantes como o chorão e a acácia. Garantir a boa gestão e ordenamento florestal, através da conservação das manchas de vegetação natural e semi-natural mais desenvolvidas e com maior valor biológico, da protecção das zonas interiores constituídas por pinhais com um bom subcoberto, e do incentivo ao maneio do pastoreio por forma 3 Criados ao abrigo das Resoluções de Conselho de Ministros n.º 142/97, de 28 de Agosto, e n.º 76/2000, de 5 de Julho. Deliverable nº Quadro Regulamentar 7

8 a garantir a conservação dos valores naturais em presença. Assegurar que a agricultura se efectue com recursos a técnicas menos nocivas à conservação dos valores naturais, nomeadamente no que se refere ao uso de agro-químicos e à forma de efectuar as lavouras. Mais informação: Ficha completa em anexo. Reserva Ecológica Nacional (REN) Decreto-Lei nº. 166/2008, de 22 de Agosto, aprova o Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN); alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº. 239/2012, 02 de novembro. A REN constitui uma estrutura biofísica básica e diversificada que, através do condicionamento à utilização de áreas com características ecológicas específicas, garante a proteção de ecossistemas e a permanência e intensificação dos processos biológicos indispensáveis ao enquadramento equilibrado das atividades humanas. A delimitação da REN é de âmbito municipal e é integrada na Planta de Condicionantes do PDM. A delimitação da REN do município de Grandola foi aprovada por Despacho (extrato) n.º 5185/2013, de 17 de abril. Na planta da REN, a área do projecto contém três tipos de área: (i) praia, (ii) lagoa com as margens e faixa de protecção, e (iii) áreas estratégicas de protecção e recarga de aquíferos. Mais informação: grandola.pt/outros_planos/ren%20- %20Reserva%20Ecologica%20Nacional/REN_Publicacao%20DR%20- %20delimitacao% pdf 3.3 Ordenamento do Território O sistema de gestão territorial em Portugal é definido pela Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo 4, que estabelece três âmbitos territoriais: nacional, regional e municipal. No âmbito nacional, o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), aprovado pela Lei n.º 58/2007, de 4 de Setembro, define o quadro unitário para o desenvolvimento territorial integrado, harmonioso e sustentável do País, tendo em conta a identidade própria das suas diversas parcelas e a sua inserção no espaço da União Europeia. A nível regional ou sub-regional, destacam-se: Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (PROTA) Aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2010, de 2 de agosto. Instrumento de gestão territorial de âmbito regional. No quadro jurídico de gestão territorial, os PROT são instrumentos programáticos que vinculam as entidades públicas, estabelecendo as opções estratégicas de desenvolvimento regional e as directrizes 4 Lei n.º 31/2014, de 30 de maio. Deliverable nº Quadro Regulamentar 8

9 regionais de ordenamento do território. O PROTA estabelece quatro grandes opções estratégicas de base territorial para o desenvolvimento regional do Alentejo: I - Integração territorial e abertura ao exterior; II - Conservação e a valorização do ambiente e do património natural; III - Diversificação e a qualificação da base económica regional e IV - Afirmação do policentrismo. Estas opções estratégicas são concretizadas no modelo territorial regional, que determina, para a área da Lagoa de Melides: Articulação das potencialidades do Litoral Alentejano, enquanto destino turístico de excelência e de atracção de projectos estruturantes, nomeadamente na área do turismo, com a valorização e protecção ambiental da zona costeira. Mais informação: Plano Regional de Ordenamento Florestal do Litoral Alentejano (PROF LA) Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Sado-Sines (POOC Sado-Sines) Aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 39/2007, de 5 de abril. Instrumento de gestão territorial de natureza sectorial e âmbito regional (municípios de Alcácer do sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira). Incide sobre os espaços florestais e visa enquadrar e estabelecer normas específicas de uso, ocupação, utilização e ordenamento florestal, para promover e garantir a produção de bens e serviços e o desenvolvimento sustentado destes espaços. Integra as funções de produção, proteção, conservação de habitats, fauna e flora, silvopastorícia, caça e pesca em águas interiores, recreio e enquadramento paisagístico. A área da Lagoa de Melides encontra-se classificada no PROF como área sensível para a conservação da natureza, na qual se devem conservar os habitats naturais e os valores naturais em presença. Mais informação: Aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 136/99, de 29 de outubro, encontra-se actualmente em revisão ao abrigo do novo quadro legal do ordenamento do território. 5 Os POOC são instrumentos de natureza regulamentar da competência da administração central, tem como objecto as águas marítimas costeiras e interiores e respectivos leitos e margens. O POOC Sado- Sines abrange o troço da orla costeira situado entre o estuário do rio Sado e a cidade de Sines, numa faixa ao longo do litoral, a qual se designa por zona terrestre de protecção, com a largura máxima de 500m contados a partir do limite das águas do mar para terra e uma faixa marítima de protecção até à batimétrica dos 30m., com excepção das áreas sob jurisdição portuária. Estabelece os princípios a que deve 5 De acordo com a nova Lei de Bases Gerais de Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo (LBPSOTU - Lei n.º 31/2014, de 30 de maio), os POOC passam a ser designados Programas da Orla Costeira (POC), mantendo o seu âmbito nacional, mas assumindo um nível mais programático, estabelecendo exclusivamente regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais, através de princípios e normas orientadores e de gestão. Em termos de área de intervenção, mantém-se em vigor o Decreto-lei n.º 159/2012, de 24 de julho, abrangendo estes programas uma faixa ao longo do litoral, a qual tem uma largura de 500m na zona terrestre, podendo ir a 1000 m, quando tal seja justificado pela necessidade de protecção de sistemas biofísicos costeiros, e uma faixa marítima até à batimétrica dos 30m, incluindo as áreas sob jurisdição portuária. De acordo com o disposto no n.º 3 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 80/2015 de 14 de maio, que aprova o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, as normas de gestão das respectivas áreas abrangidas são desenvolvidas em regulamento próprio a aprovar pela Autoridade Nacional da Água, enquanto entidade competente para a elaboração do programa. Deliverable nº Quadro Regulamentar 9

10 obedecer o uso e a ocupação da orla costeira, nomeadamente na requalificação das áreas sujeitas a uma ocupação incompatível com a qualidade de vida ou mesmo com a segurança de pessoas e bens e da valorização dos recursos naturais, ambientais e paisagísticos existentes. O plano estabelece as condições de ocupação, uso e transformação dos solos visando a prossecução dos seguintes objetivos: proteger a integridade física, valorizar os recursos existentes, conservar os valores ambientais e paisagísticos, encaminhar os fluxos turísticos para os pontos da costa com maior capacidade de carga, promover a criação de atividades e pontos de interesse alternativos ao uso intensivo das praias e servir de suporte à gestão do litoral. O POOC inclui o Plano de Praia da Lagoa de Melides que define o ordenamento da faixa costeira entre a Lagoa e o mar, estabelece acessos e equipamentos de recreio e lazer. Mais informação: _136_99_POOC_Sado_Sines.pdf No âmbito municipal, o principal instrumento de gestão territorial é o Plano Director Municipal de Grândola 6, cuja revisão foi aprovada pela Assembleia Municipal em Setembro de Este plano transpõe para o território municipal todas as disposições de gestão constantes nos outros instrumentos aplicáveis, de natureza especial e sectorial. Constitui também o plano de maior escala aplicável à gestão da área do projecto. Por esta razão, descrevem-se na secção seguinte as principais disposições regulamentares nele constantes para a área do projecto. 4 PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE GRÂNDOLA O novo Plano Director Municipal de Grândola (PDMG) foi aprovado em Setembro de Estabelece e regulamenta o uso do solo, as condicionantes aplicáveis e demais disposições sobre o aproveitamento do solo. Na área do projecto encontram-se definidas as seguintes categorias de solo 7 : Espaços naturais e paisagísticos, correspondendo à Lagoa e curso de água, respectivas margens e faixas de protecção; Espaços naturais e paisagísticos costeiros, correspondendo à praia e zona costeira, respectivas margens e faixas de protecção; Espaço agrícola de produção, correspondente à área de produção de arroz a montante da Lagoa; Espaço florestal de protecção, correspondendo à área florestal costeira. 6 O primeiro Plano Director Municipal de Grândola foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 20/96, de 4 de Março. 7 Ver cao_qualificacao_solo.pdf Deliverable nº Quadro Regulamentar 10

11 A Praia de Melides é classificada de acordo com o POOC como praia Não Urbana com Uso Intensivo. O PDMG define também uma Estrutura Ecológica Municipal (EEM) que integra o conjunto das áreas, valores e sistemas fundamentais que, em virtude das suas características biofísicas ou culturais, da sua continuidade ecológica e do seu ordenamento, têm por função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a protecção, conservação e valorização ambiental do território do Município de Grândola. Sendo a área do projecto classificada como de importância para a conservação da natureza e da paisagem pelos principais instrumentos nacionais (secção 3.2 infra), integra também a EEM 8. Na área do projecto aplicam-se as seguintes servidões administrativas e restrições de utilidade pública: a) Domínio Hídrico 9 Lagoas e lagos navegáveis ou flutuáveis, com os respectivos leitos e as respectivas margens com a largura de 30 m; Leito e margem das áreas fluviais. b) Recursos ecológicos Reserva Ecológica Nacional (REN) 10 que, na área do projecto, integra áreas de protecção do litoral (praia) e áreas relevantes para a sustentabilidade do ciclo hidrológico terrestre (Lagoa, margens e faixas de protecção, e áreas estratégicas de protecção e recarga de aquíferos). Rede Natura 2000 SIC PTCON0034 Comporta/Galé, conforme descrito na secção 3.2 infra. c) Reserva Agrícola Nacional 11 que, na área do projecto, corresponde sobretudo às áreas ocupadas por agricultura de regadio ao longo da ribeira de Melides. Em resumo, pode-se concluir que a área do projecto é considerada no PDMG como uma área sensível, muito condicionada pela sua importância para a conservação da natureza e da paisagem e para a sustentabilidade do ciclo hidrológico terrestre. Como tal, o PDM determina que as actividades, na área do projecto e a montante, devem acautelar a salvaguarda das funções associadas aos ecossistemas em presença, a manutenção e valorização das áreas de elevada produtividade biológica, bem como a compatibilização dos usos e actividades complementares e compatíveis com os objectivos de protecção e valorização dos habitats naturais e das espécies da flora e fauna selvagens protegidas e ainda a respectiva valorização económica. 8 Ver 9 Ver _Condicionantes.pdf 10 Ver AN.pdf 11 Decreto-Lei nº 73/2009, de 31 de Março, que revoga o Decreto-lei nº. 196/89, de 14 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 199/2015, de 16 de Setembro. Deliverable nº Quadro Regulamentar 11

12 ANEXO - FICHA DO SÍTIO DE INTERESSE COMUNITÁRIO COMPORTA/GALÉ

13 SÍTIO COMPORTA/ GALÉ CÓDIGO PTCON0034 DATA E DIPLOMA DE CLASSIFICAÇÃO Resolução do Conselho de Ministros n.º 142/97 de 28 de Agosto ÁREA ha CÓDIGOS NUT PT141 - Alentejo Litoral % CONCELHOS ENVOLVIDOS CONCELHO ÁREA (ha) % DO CONCELHO CLASSIFICADO % DO SÍTIO NO CONCELHO Alcácer do Sal % 70 % Grândola % 18 % Santiago do Cacém % 8 % Sines % 4 % REGIÃO BIOGEOGRÁFICA Mediterrânica RELAÇÕES COM OUTRAS ÁREAS CLASSIFICADAS DE ÂMBITO NACIONAL Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha (9,17%) Decreto Regulamentar n.º 10/00, de 22 de Agosto RELAÇÕES COM ÁREAS CLASSIFICADAS DE ÂMBITO INTERNACIONAL Zona de Protecção Especial de Lagoa da Sancha (0,58%) Diploma de classificação: Decreto-Lei n.º 384B/99 de 23 de Setembro Zona de Protecção Especial de Lagoa de Santo André (4,57%) Diploma de classificação: Decreto- Lei n.º 384B/99 de 23 de Setembro Zona de Protecção Especial de Açude da Murta (1,14%) Diploma de classificação: Decreto-Lei n.º 384B/99 de 23 de Setembro Sítio Ramsar Lagoas de Santo André e Sancha CARACTERIZAÇÃO O Sítio é constituído por duas unidades paisagísticas diferenciadas: a norte, uma planície costeira formada por areias plistocénicas, cujo coberto vegetal é por dominado por pinhal, podendo ocorrer bosques mistos e montados de sobro e azinho (6310), e a sul, uma faixa costeira constituída por um sistema dunar bem desenvolvido e estabilizado. Face à elevada área do Sítio ocupada por dunas, os habitats psamófilos estão muito bem representados em variedade, extensão e estado de conservação. Merece referência toda uma sequência de dunas e sua vegetação, desde o mar ao interior, a começar pelas dunas costeiras (2110), frequentemente com vegetação anual halonitrófila (1210), dunas embrionárias (2110), brancas (2120) ou cinzentas (2130*) (onde se incluem dunas sobre-elevadas com matos camefíticos), até aos tojais sobre dunas descalcificadas (2150*), dunas com vegetação esclerófila (2260) ou areias com prados anuais oligotróficos (2230) ou com arrelvados de Corynephorus (2330). Destaque para as 1

14 dunas e paleodunas com matagais de Juniperus turbinata subsp. turbinata e/ou Juniperus navicularis (2250*), ou com pinhais-bravos (Pinus pinaster), com sob-coberto arbustivo espontâneo (2270*) e para as depressões húmidas intradunares (2190). De assinalar a presença de florestas mistas de Fraxinus angustifolia ou Ulmus minor (91F0), em depressões intradunares ou nas imediações de hidrossomas de características lóticas em paleodunas litorais (frequentemente em ambiente de pinhal). Muito importantes são as turfeiras sublitorais (7140) e os biótopos higroturfosos com vegetação pioneira (7150), habitats com ocorrência bastante fragmentada. No Sítio estão também incluídas lagoas costeiras (1150*), com realce para a Lagoa de Santo André, separada do mar por uma faixa de dunas estabilizadas. A flora observável é de elevado valor, sendo de salientar a presença de diversas espécies prioritárias (Armeria rouyana, Linaria ficalhoana, Ononis hackelii, Jonopsidium acaule, Thymus camphoratus), todas elas endemismos lusitanos, com algum grau de vulnerabilidade. Presentes estão ainda outras espécies protegidas, caso de Euphorbia transtagana, Herniaria maritima, Myosotis lusitanica, Myosotis retusifolia, Santolina impressa, Thorella verticillatinundata e Thymus carnosus. Relativamente à fauna, destaca-se a presença da boga-portuguesa Chondrostoma lusitanicum, endemismo lusitano criticamente em perigo. Habitats naturais e semi-naturais constantes do anexo B-I do Dec. Lei n.º 49/ Bancos de areia permanentemente cobertos por água do mar pouco profunda 1140 Lodaçais e areais a descoberto na maré baixa 1150* Lagunas costeiras 1210 Vegetação anual das zonas de acumulação de detritos pela maré 1240 Falésias com vegetação das costas mediterrânicas com Limonium spp. endémicas 1310 Vegetação pioneira de Salicornia e outras espécies anuais das zonas lodosas e arenosas 1320 Prados de Spartina (Spartinion maritimae) 1410 Prados salgados mediterrânicos (Juncetalia maritimi) 1420 Matos halófilos mediterrânicos e termoatlânticos (Sarcocornetea fruticosi) 1430 Matos halonitrófilos (Pegano-Salsoletea) 2110 Dunas móveis embrionárias 2120 Dunas móveis do cordão litoral com Ammophila arenaria («dunas brancas») 2130* Dunas fixas com vegetação herbácea («dunas cinzentas») 2150* Dunas fixas descalcificadas atlânticas (Calluno-Ulicetea) 2

15 2190 Depressões húmidas intradunares 2230 Dunas com prados da Malcolmietalia 2250* Dunas litorais com Juniperus spp Dunas com vegetação esclerófila da Cisto-Lavenduletalia 2270* Dunas com florestas de Pinus pinea e ou Pinus pinaster 2330 Dunas interiores com prados abertos de Corynephourus e Agrostis 3110 Águas oligotróficas muito pouco mineralizadas das planícies arenosas (Littorelletalia uniflorae) 3130 Águas estagnadas, oligotróficas a mesotróficas, com vegetação da Littorelletea uniflorae e ou da Isoëto- Nanojuncetea 3150 Lagos eutróficos naturais com vegetação da Magnopotamion ou da Hydrocharition 3160 Lagos e charcos distróficos naturais 3170* Charcos temporários mediterrânicos 3280 Cursos de água mediterrânicos permanentes da Paspalo-Agrostidion com cortinas arbóreas ribeirinhas de Salix e Populus alba 3290 Cursos de água mediterrânicos intermitentes da Paspalo-Agrostidion 4020* Charnecas húmidas atlânticas temperadas de Erica ciliaris e Erica tetralix 4030 Charnecas secas europeias 6220* Subestepes de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea 6310 Montados de Quercus spp. de folha perene 6420 Pradarias húmidas mediterrânicas de ervas altas da Molinio-Holoschoenion 6430 Comunidades de ervas altas higrófilas das orlas basais e dos pisos montano a alpino 7140 Turfeiras de transição e turfeiras ondulantes 7150 Depressões em substratos turfosos da Rhynchosporion 91B0 91F0 Florestas aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae) Florestas mistas de Quercus robur, Ulmus laevis, Ulmus minor, Fraxinus excelsior ou Fraxinus angustifolia das margens de grandes rios (Ulmenion minoris) 3

16 9240 Carvalhais ibéricos de Quercus faginea e Quercus canariensis 92A0 Florestas-galerias de Salix alba e Populus alba 92D0 Galerias e matos ribeirinhos meridionais (Nerio -Tamaricetea e Securinegion tinctoriae) 9330 Florestas de Quercus suber A negrito: habitats prioritários Espécies da Flora constantes do anexo B-II do Dec. Lei n.º 49/2005 de 24/02 CÓDIGO ESPÉCIE ESPÉCIE ANEXOS 1644 Armeria rouyana II, IV 1785 Centaurea fraylensis II, IV 1573 Euphorbia transtagana II, IV 1462 Herniaria maritima II, IV 1851 Hyacinthoides vicentina II, IV 1487 Jonopsidium acaule II, IV 1639 Limonium lanceolatum II, IV 1719 Linaria ficalhoana II, IV 1669 Myosotis lusitanica II, IV 1673 Myosotis retusifolia II, IV 1549 Ononis hackelii II, IV 1434 Salix salvifolia ssp. australis II, IV 1777 Santolina impressa II, IV 1618 Thorella verticillatinundata II, IV 1695 Thymus camphoratus II, IV 1681 Thymus carnosus II, IV A negrito: espécies prioritárias Espécies da Fauna constantes do anexo B-II do Dec. Lei n.º 49/2005 de 24/02 CÓDIGO ESPÉCIE ESPÉCIE ANEXOS 1128 Chondrostoma lusitanicum II 1355 Lutra lutra II, IV A negrito: espécies prioritárias Outras Espécies dos Anexos B-IV e B-V do Dec. Lei n.º 49/2005 de 24/02 ESPÉCIE ANEXO FLORA Ruscus aculeatus V Scrophularia sublyrata Sphagnum auriculatum Thymus capitellatus V V IV 4

17 FAUNA Alytes cisternasii IV Bufo calamita Coluber hippocrepis Discoglossus galganoi Hyla arborea Hyla meridionalis Triturus marmoratus Pelobates cultripes Rana perezi Eptesicus serotinus IV IV IV IV IV IV IV V IV PRINCIPAIS USOS E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO COM RESPECTIVAS PERCENTAGENS Tipo de uso do solo Área (ha) Percentagem (%) Áreas agro/ silvo/ pastoris 357,642 1,12 Áreas agrícolas arvenses 1825,352 5,70 Áreas agrícolas arbóreo- arbustivas 512,595 1,60 Matos e Pastagens naturais 338,078 1,05 Floresta 17104,775 53,37 Zonas húmidas 336,429 1,05 Outros (áreas urbanas e industriais, áreas sem coberto vegetal) 1332,541 4,16 Não classificado 27,727 0,09 Sem cartografia 10215,674 31,87 Fonte COS 90 CARACTERIZAÇÃO AGRO-FLORESTAL Área do Sítio: 12% Agrícola e 84%Florestal; Uso Agrícola - SAU: ha Culturas Principais (% da SAU) Past.Permanentes: 67%; Forragens/Prados temp.: 5%. Cereais: 17%; Pousio: 6%; - Nº explorações agrícolas: 236; - SAU por exploração: 17 ha - SAU menos produtiva: 63%; SAU irrigável: 29%; OTE Principais (% da SAU) OTE Pecuária: 29% - Herbívoros não especializados:15% - Espec. Bovinos Carne: 10%; - Espec. Ovinos/Caprinos: 6%; Arvenses: 29% (arroz-17%) Uso Florestal ha: Tipo % área do Sítio Composição Matos 8% Espécies 77% 34% Pinheiro Bravo; 31% Pinheiro Manso; 9% Eucalipto; 3% Sobreiro 5

18 1. Dinâmicas Socio-económicas Dinâmicas Territoriais: 98% da área do Sítio Rural Frágil Propensão para o Abandono - % da SAU do Sítio: - com Rend.Trabalho < 60% da média da região- 77% - com elevado risco de abandono após desligamento total das ajudas 68% 2. Sistemas dominantes: Os espaços florestais são predominantes com povoamentos muito significativos de pinhal. As áreas agrícolas situam-se essencialmente nos pequenos vales húmidos onde predominam solos de baixa e coluviais, com a toalha freática muito próxima da superfície, onde normalmente se produz arroz, batata-doce e outras hortícolas nos períodos de primavera/verão. Algumas destas áreas estão ocupadas com pastagem natural sujeitas a um regime de pastoreio extensivo. 3. Área de regadio Estão referenciados 152,22 ha de pequenos regadios particulares. INDICADORES SOCIOECONÓMICOS Indicador Sítio Total Rede Natura Portugal Continental Unidade População residente HM indivíduos 2001 População Presente HM indivíduos 2001 Densidade populacional 2,17 17,08 113,20 hab/km Taxa de actividade 38, % 2001 Índice de Poder de Compra 0, % 2002 Percentagem de população agrícola 10, % 1999 Período Taxa de produtores agrícolas singulares com idade entre 25 e 55 anos 36, % 1999 Taxa de produtores agrícolas singulares com idade superior a 55 anos 63, % 1999 Percentagem de área agrícola beneficiada pelas medidas agroambientais 0, % 2001 Percentagem de ocupação da área agrícola 7,30 27,59 35,29 % 1990 Percentagem de ocupação do coberto florestal 53,61 31,27 36,91 % 1990 Fonte COS 90, INE e MADRP FACTORES DE AMEAÇA Pressão turística e de expansão urbana nesta faixa costeira; exploração florestal intensiva; drenagem de turfeiras e depressões húmidas e sua utilização para fins agrícolas; doença provocada pelo nemátodo do pinheiro; pesca com redes; poluição das ribeiras. ORIENTAÇÕES DE GESTÃO Este é um Sítio importante para a flora e vegetação típica dos sistemas dunares, que aqui apresentam um bom estado de conservação. São de extrema importância as orientações de gestão dirigidas à protecção de todo o sistema dunar, das zonas húmidas litorais e dos zimbrais. Importa assim compatibilizar a conservação destes 6

19 habitats naturais com actividades como a urbanização, o turismo, as infra-estruturas, as acessibilidades, o recreio e o lazer. Para isso há que assegurar o correcto ordenamento da expansão urbano-turística e da acessibilidade às praias e da localização das infra -estruturas balneares tendo em conta a capacidade de carga dos sistemas naturais. Deverá ser garantida a protecção das depressões intradunares e o controle das espécies infestantes como o chorão e a acácia. Deverá ainda garantir-se uma boa gestão e ordenamento florestal através: da conservação das manchas de vegetação natural e semi-natural mais desenvolvidas e com maior valor biológico; da protecção das zonas interiores constituídas por pinhais com um bom subcoberto e do incentivo ao maneio do pastoreio por forma a garantir a conservação dos valores naturais em presença. Importa assegurar que a agricultura se efectue com recurso a técnicas menos nocivas à conservação destes valores naturais, nomeadamente no que se refere ao uso de agro-químicos e à forma de efectuar as lavouras. DETALHE DAS ORIENTAÇÕES DE GESTÃO COM REFERÊNCIA AOS VALORES NATURAIS Agricultura e Pastorícia - Adoptar práticas de pastoreio específicas 3130; 6430; 3170*; 6310; 6430; 7140; 7150; 91B0; 91F0; (condicionar o pastoreio nos montados sobre areias) Euphorbia transtagana; Jonopsidium acaule (pastoreio de percurso) Hyacinthoides vicentina (o uso ganadeiro deverá ser mantido promovendo-se a conversão de parcelas actualmente afectas à exploração agrícola; não é vantajosa a intensificação pecuária nem a utilização de espécies forrageiras de prolongada persistência como por exemplo ervilhaca, festucas etc; estas pastagens devem associar-se a bovinos e em menor grau a ovinos) Ononis hackelii (as pastagens deverão ser afectas a gado ovino) - Manter práticas de pastoreio extensivo 1310 (nas zonas de sapal alto) 3280; 3290; 4030; 6220*; 6310; Salvaguardar de pastoreio 2130*; 2190; 2230; 2260; 92D0; 9330; Linaria ficalhoana - Condicionar a intensificação agrícola Ononis hackelii - Condicionar expansão do uso agrícola 2230 (tomar medidas que impeçam as culturas agrícolas em montados psamófilos de sobreiro) 4020*; 6420; 7140; 91F0; 9330 Armeria rouyana (condicionar alteração de uso do solo para usos agrícolas) Thorella verticillatinundata (condicionar reconversão agrícola por drenagem de pântanos onde a espécie ocorre) - Condicionar uso de agro-químicos /adoptar técnicas alternativas Ononis hackelii Hyacinthoides vicentina (não utilizar herbicidas nas pastagens. Não é conhecido o efeito das adubagens inorgânicas. Por precaução, devem ser mantidos os níveis estritamente 7

20 indispensáveis considerando o efeito cumulativo de estrumes devido à permanência do gado) - Condicionar uso de agro-químicos /adoptar técnicas alternativas em áreas contíguas ao habitat 1150*; 1410; 3110; 3150; 3160; 3170*; 3280; 3290; 7140; Chondrostoma lusitanicum; Lutra lutra - Condicionar mobilização do solo 2150*; 2270*; 2330; 3160; 3170*; 6220 Armeria rouyana (limpezas florestais devem ser preferencialmente efectuadas com corta-matos ou eventualmente por gradagens superficiais) Ononis hackelii (preparar o solo com periodicidade superior a 5 anos, sem recurso a charrua) Santolina impressa (recorrer a mobilizações superficiais do solo, ex. gradagem, nas actividades agro-silvícolas) Centaurea fraylensis (sendo admissível a grade de discos em detrimento da utilização de charruas ou ripagens profundas) Hyacinthoides vicentina (manutenção através de gradagens das pastagens de escala da parcela agrícola, sobre solos arenosos; evitar a utilização de arados de lâminas profundas) Ononis hackelii (evitar a utilização de arados de lâminas profundas) - Condicionar queimadas 4020*; 7140; Outros condicionamentos específicos a práticas agrícolas 4020* Hyacinthoides vicentina (à escala da parcela, evitar o uso agrícola dirigido para a produção de hortícolas, forrajeiras, pequenos frutos, hidroponia, etc.) - Outros condicionamentos específicos a práticas agrícolas em áreas contíguas ao habitat 1150* - Conservar / promover sebes, bosquetes e arbustos Lutra lutra (promover a manutenção/criação de sebes e bordaduras de vegetação natural na periferia das zonas húmidas) Silvicultura - Condicionar a florestação 2250*; 4020*; 9330; Herniaria maritima Armeria rouyana (conter e reconverter o eucaliptal) Euphorbia transtagana (tomar medidas que impeçam as florestação com eucaliptos em compassos apertados) Hyacinthoides vicentina (a florestação poderá ser uma actividade vantajosa conciliável com a conservação da espécie se se tratar de uma ocupação florestal de pinheiro bravo e estritamente associada aos locais com maior drenagem) Jonopsidium acaule (tomar medidas que impeçam as florestação com eucalipto) Ononis hackelii (impedir substituição do montado por eucaliptal) 8

21 Thymus carnosus (não adensar pinhais ou outros povoamentos florestais na faixa de 100m atrás das dunas primárias) - Tomar medidas que impeçam a florestação 7140; 91B0 - Adoptar práticas silvícolas específicas 2150*; 2250*; 2270*; 6310; 91B0; 92A0; 9240; 9330 Armeria rouyana (práticas silvícolas sustentáveis: ciclos de limpeza florestal de 3 a 5 anos, permanência de aceiros e clareiras, desmatações selectivas e mobilizações superficiais, evitando intervenções entre Novembro e Julho) Euphorbia transtagana (desmoitas efectuadas de forma selectiva e com periodicidade ideal superior a 15 anos) Ononis hackelii (quando em montados a desmoita deverá ocorrer com intervalos de 5 a 10 anos) Santolina impressa (aumento do intervalo de tempo entre desmoitas) Thymus camphoratus (idealmente o intervalo de tempo entre desmoitas deverá superar os 15 anos; desmatação selectiva, preservando as leguminosas, ericáceas e folhosas em detrimento das cistáceas arbustivas) - Manter / melhorar ou promover manchas de montado aberto Ononis hackelii - Conservar / recuperar povoamentos florestais autóctones Chondrostoma lusitanicum - Conservar / recuperar vegetação dos estratos herbáceo e arbustivo 2270* Centaurea fraylensis (tojais e urzais baixos) Euphorbia transtagana (matos de carvalhiça e tojais) Ononis hackelii (relvados e charnecas com clareiras) Salix salvifolia ssp australis (manter elevados níveis de naturalidade no subcoberto de povoamentos ripícolas) Thymus camphoratus (principalmente matos xerofíticos e psamófilos, urzais, tojais) - Promover a recuperação dos zimbrais 2250* - Promover a regeneração natural 6310; 91B0; 9240; Promover áreas de matagal mediterrânico Reduzir risco de incêndio 2150*; 2260; 2270*; 9240; 9330; Chondrostoma lusitanicum; Lutra lutra 9

22 Construção e Infra-estruturas - Condicionar expansão urbano-turística 1110; 1140; 1150*; 1240; 1310; 1410; 1430; 2150*; 2190; 2250*; 2260; 3110; 7140; 92D0; 9330; Armeria rouyana; Euphorbia transtagana; Herniaria maritima; Linaria ficalhoana; Myosotis retusifolia; Ononis hackelii; Santolina impressa; Thymus camphoratus; Thymus carnosus Lutra lutra (ordenar expansão urbano-turística de forma a não afectar as áreas mais sensíveis) - Condicionar a construção de infra-estruturas 1240; 1310; 1410; 1420; 1430; 2150*; 2190; 2260; 2330; 3110; 3160; 7140; 9330; Limonium lanceolatum Myosotis retusifolia (abertura e alargamento de vias de comunicação ou outras infraestruturas localizadas junto a linhas de água) Santolina impressa (abertura e alargamento de vias de comunicação) 1110; 1140; 1210; 2110; 2120; 2130*; 2230 (obras costeiras) - Apoiar tecnicamente o alargamento de estradas e a limpeza de taludes Santolina impressa Myosotis retusifolia (adjacentes às linhas de água, de forma a não aterrar/destruir as margens das linhas de água e a vegetação aí existente) - Assegurar caudal ecológico Chondrostoma lusitanicum; Lutra lutra - Condicionar construção de barragens em zonas sensíveis 3280; 91F0; 92D0; Chondrostoma lusitanicum - Condicionar construção de açudes em zonas sensíveis 91F0; 92D0; Chondrostoma lusitanicum - Melhorar transposição de barragens /açudes Lutra lutra Chondrostoma lusitanicum (colocação de passagens adequadas para peixes) - Condicionar transvases Chondrostoma lusitanicum - Reduzir mortalidade acidental Lutra lutra (passagens para fauna e sinalizadores em rodovias) Outros usos e Actividades - Ordenar actividades de recreio e lazer 1110; 1140; 2110; 2120; 2130*; 2190; 2230; 2250*; 2260; Thymus carnosus - Conservar / recuperar cordão dunar 2110; 2120; 2130*; 2150*; 2190; 2230; 2250*; Herniaria maritima; Jonopsidium acaule; Linaria ficalhoana; Thymus carnosus 10

23 - Ordenar acessibilidades 1150*; 1210; 1240; 1310; 1410; 1420; 1430; 2110; 2120; 2130*; 2190; 2230; 2250*; 2260; 92D0; 9240; 9330 Herniaria maritima; Linaria ficalhoana; Thymus carnosus (no acesso a praias, de modo a proteger o cordão dunar do pisoteio) - Tomar medidas que impeçam a circulação de viaturas fora dos caminhos estabelecidos 1240; 2230; 2250*; 2260; Linaria ficalhoana; Thymus carnosus; Hyacinthoides vicentina - Condicionar captação de água 2190; 3110; 3170*; 7140 Chondrostoma lusitanicum (nas zonas mais sensíveis e durante os meses de menor pluviosidade. Dar particular atenção aos pegos, tomando medidas para a sua permanência) Lutra lutra (nas zonas mais sensíveis e durante os meses de menor pluviosidade) - Condicionar drenagem 1150*; 2190; 3110; 3160; 3170*; 4020*; 6420; 7140; 7150 Hyacinthoides vicentina (condicionar drenagem dos terrenos através de valas ou outros dispositivos; laquear valas existentes) Thorella verticillatinundata (condicionar drenagem de pântanos para uso agrícola) - Condicionar intervenções nas margens e leito de linhas de água 3170*; 3280; 91F0; 92A0; 92D0; Chondrostoma lusitanicum; Lutra lutra; Myosotis lusitanica; Myosotis retusifolia; Salix salvifolia ssp australis - Regular uso de açudes e charcas 3160; 3170* - Condicionar a pesca ou apanha por artes ou métodos que revolvam o fundo 1110; 1140; 1150*; 1310; 1320; Tomar medidas que impeçam a conversão de sapais 1410; 1420; 1430; Limonium lanceolatum - Tomar medidas que impeçam as deposições de dragados ou outros aterros 1150; 2190; Hyacinthoides vicentina Chondrostoma lusitanicum (em áreas mais sensíveis) - Ordenar prática de desporto da natureza Chondrostoma lusitanicum (desportos associados a cursos de água) - Regular dragagens e extracção de inertes 1110; 1140; 1150*; 1210; 1310; 1320; 1420; 2110; 2120; 2130*; 2150*; 2330; 3170* Chondrostoma lusitanicum (tomar medidas que impeçam as extracção de inertes nos locais de reprodução da espécie, em qualquer época do ano. Nos restantes locais, condicionar durante a Primavera) - Monitorizar, manter / melhorar qualidade da água 1110; 1140; 1150*; 1310; 1320; 1410; 1420; 3110; 3130; 3290; 3150; 3160; 3170*; 3280; 3290; 7140; 7150; 92D0; Lutra lutra 11

24 Chondrostoma lusitanicum (considerando como valores de referência os limites previstos para as águas de ciprinídeos, de acordo com o disposto no Dec.-Lei nº 236/98, de 1 de Agosto) - Regular o tráfego de embarcações e o estabelecimento de zonas de amarração 1110; 1140; 1150* - Reduzir mortalidade acidental Lutra lutra (utilização de grelhas metálicas em artes de pesca, que impossibilitam o acesso da lontra ao interior do engenho) - Incrementar sustentabilidade económica de actividades com interesse para a conservação 6220*; 6310; 9240; 9330 Orientações específicas - Condicionar o acesso 7140; Definir zonas de protecção para a espécie 2250*; 9240 Euphorbia transtagana (definir microreservas) - Conservar / recuperar vegetação palustre Myosotis lusitanica; Myosotis retusifolia - Conservar / recuperar vegetação ribeirinha autóctone Chondrostoma lusitanicum; Lutra lutra Salix salvifolia ssp australis (adensar povoamentos ripícolas) - Controlar a predação e/ou parasitismo e/ou a competição inter-específica 3110; 3130; 91B0 (competição inter-específica) - Efectuar desmatações selectivas 2330; 6220*; 6420 Armeria rouyana (estabelecer e manter zonas de menor densidade (clareiras em aproximadamente 10% de cada parcela) e aceiros) Santolina impressa (favorecer perturbações com padrão reticulado, resultantes da condução do pinhal; corte controlado de urzais e tojais, promovendo o mosaico vegetacional) - Efectuar gestão por fogo controlado 4030; 6220*; Estabelecer programa de repovoamento / reintrodução 3110 (reforçar o habitat com espécies características) Chondrostoma lusitanicum; Myosotis retusifolia - Impedir introdução de espécies não autóctones /controlar existentes 1410; 2120; 2130*; 2150*; 2190; 2230; 2270*; 2330; 3150; 4030; 6220*; 91F0; 9240; 9330 Armeria rouyana; Linaria ficalhoana; Thymus carnosus (conter e reconverter o acacial e combater a expansão de chorão) 12

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