Reserva Ecológica Nacional
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- Jonathan Amaro Santarém
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2 Ndu1 REN 1 Importância e Dfiiã Definição É uma estrutura biofísica É uma restrição de utilidade pública Objectivos Proteger recursos naturais (ênfase na água e solo) Prevenir riscos sustentabilidade ambiental e segurança de pessoas e bens Contribuir para a conectividade e coerência ecológica da RFCN Contribuir para a concretização da Agenda Territorial da UE Legislação actual Decreto Lei n.º 166/2008 Sustentabilidade Portaria n.º 1356/2008 municipal Delimitação a nível municipal é obrigatória Financiamento municipal Dever municipal
3 Diapositivo 2 Ndu1 J. Guerreiro Incluir papel de Corredor Ecológico e explicar oralmente o q é Nome de utilizador;
4 2 A REN antiga falhas Falta de clareza dos critérios de delimitação Ausênciadadefinição de usos e acções compatíveis visão Ausência da definição de usos e acções compatíveis visão proibicionista
5 3 A nova REN que diferenças? Novos critérios Definição de usos e acções compatíveis Novos intervenientes e nova forma de proceder à definição e delimitação Delimitação a dois níveis estratégico e operativo Regras para alterações, correcções e reintegrações na REN Adaptação da Lei Quadro das Contra ordenações Ambientais Discriminação positiva em matéria económico financeira Consideração nos mecanismos de perequação compensatória O regimemantém se semelhante à excepção da definição dos usos e acções O regime mantém se semelhante, à excepção da definição dos usos e acções compatíveis
6 4 Novos critérios de delimitação Que áreas? Áreas de protecção do litoral Áreas relevantes para a sustentabilidade do ciclo hidrológico terrestre Áreas de prevenção de riscos naturais Novas áreas não incluídas no regime anterior: Margens dos cursos de água; Zonas adjacentes; Zonas ameaçadas pelo mar não classificadas como adjacentes nos termos da Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos.
7 4 Novos critérios de delimitação Que áreas? (cont.) Áreas de protecção do litoral Faixa marítima de protecção costeira Praias Barreiras detríticas (=cordões arenosos) Tômbolos Sapais Ilhéus e rochedos emersos no mar Dunas costeiras (acumulação eólica de areias marinhas) e dunas fósseis (cimentação) Arribas e respectivas faixas de protecção Faixa terrestre de protecção costeira (quando não existem dunas ou arribas) Águas de transição e respectivos leitos (com influência da maré salina, exemplo das lagoas e rias costeiras) Faixas de protecção das águas de transição
8 4 Novos critérios de delimitação Que áreas? (cont.) Áreas relevantes para a sustentabilidade do ciclo hidrológico terrestre Cursos de água e respectivos leitos e margens (inclui formações por deposição aluvial ex. Mouchões) Lagoas, lagos e respectivos leitos, margens e faixas de protecção Albufeiras que contribuam para a conectividade e coerência ecológica da REN, com os respectivos leitos, margens e faixas de protecção Áreas estratégicas de protecção e recarga de aquíferos
9 4 Novos critérios de delimitação Que áreas? (cont.) Áreas de prevenção de riscos naturais Zonas adjacentes áreas contíguas à margem que como tal seja classificada por um acto regulamentar, por se encontrar ameaçada pelo mar ou pelas cheias (até ao limite da maior cheia nos últimos 100 anos) Zonas ameaçadas pelo mar não classificadas como adjacentes nos termos da Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (galgamento oceânico) Zonas ameaçadas pelas cheias não classificadas como adjacentes nos termos da Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (até ao limite da cheia centenária) Áreas de elevado risco de erosão hídrica do solo Áreas de instabilidade de vertentes
10 5 Regime Usos e acções compatíveis À semelhança do regime anterior, também agora, nas áreas incluídas na REN, são interditos os usos e acções de iniciativa pública ou privada que se traduzam em: Operações de loteamento; Obras de urbanização, construção e ampliação; Vias de comunicação; Escavações e aterros; Destruição do coberto vegetal. No entanto, agora listam se os USOS e ACÇÕES COMPATÍVEIS com os objectivos da REN Anexo II Estes podem estar: Isentos de qualquer procedimento Sujeitos à realização de uma comunicação prévia Sujeitos à obtenção de autorização
11 ANEXO II (a que se refere o artigo 20.º) Usos e acções compatíveis com os objectivos de protecção ecológica e ambiental e de prevenção e redução de riscos naturais de áreas integradas na REN
12 6 O nível estratégico as CCDR s Orientações estratégicas a nível nacional e regional + critérios Anexo I Com directrizes e critérios para a delimitação das áreas de REN a nível municipal Acompanhadas por um esquema nacional de referência. Este inclui identificação gráfica de: Principais componentes de protecção dos sistemas e processos biofísicos Valores a salvaguardar Riscos a prevenir Quem? Comissão Nacional da REN orientações nacionais CCDR s orientações regionais Colaboração das ARH s Colaboração dos municípios abrangidos pela região (designam um representante)
13 7 O nível operativo papel das Câmaras Municipais Propostas de cartas de dli delimitação i a nível municipal ii carácter obrigatório Quem? Câmaras Municipais Apoio Técnico: CCDR (inclusive através da opção de parceria prévia para definição dos termos de referência e formas e prazos de colaboração) Informação técnica: CCDR e ARH Mas... Sujeito a aprovação da CCDR Pode ainda intervir: i Comissão Nacional da REN Membro do Governo responsável pelas áreas do ambiente e do OT
14 7 O nível operativo papel das Câmaras Municipais (cont.) Cartas de delimitação a nível municipal Escala 1:25000 ou superior Com memória ói descritiva i Delimitação de áreas incluídas na REN, com identificação da tipologia Áreas excluídas da REN, com fundamentação e identificação do fim a que se destinam A REN deve estar também identificada nas plantas de condicionantes de: Planos Especiais de Ordenamento do Território Planos Municipais de Ordenamento do Território As áreas de REN constituem parte integrante das Estruturas Ecológicas Municipais
15 8 Regime económico financeiro Financiamento público discriminação positiva das acções que contribuam para a gestão sustentável das áreas da REN. Projectos públicos ou privados: Fundo de Intervenção Ambiental Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos Sustentabilidade Local discriminação positiva na atribuição do Fundo Geral Municipal aos municípios com REN Perequação compensatória com inclusão de áreas de REN Porque áreas de REN valorizam os terrenos com capacidade edificatória Obrigatoriamente incluídas nas unidades de execução desses terrenos Mas as áreas de REN não são contabilizadas para o cálculo da edificabilidade
16 9 O papel dos Anexos e da Portaria n.º 1356/2008 Anexo I Ciéi Critérios para dli delimitação i das diferentes tipologias i (com dfiiã definição das suas funções) Anexo II Usos e acçõescompatíveis compatíveis com as diferentes tipologias Anexo III Áreas sujeitas a autorização quando não há delimitação municipal Anexo IV Correspondência áreas DL 93/90 e DL 166/2008 Portaria n.º 1356/2008 estabelece as condições para a viabilização dos usos e acções compatíveis
17 10 Estado da arte Existem muitos PDM no país a serem revistos; A delimitação da REN a nível municipal encontra se em revisão em muitos municípios; No entanto, ainda não sairam quaisquer critérios de âmbito nacional da Comissão Nacional da REN de âmbito regional da CCDR Até à publicação das orientações estratégicas, a delimitação da REN a nível municipal segue o procedimento do Decreto Lei nº 93/90 O município iíi apenas tem que dar parecer acerca da delimitação proposta pela CCDR A REN deverá ser revista segundo novo procedimento até 3 anos após publicação das orientações estratégicas
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