AGRICULTURA FAMILIAR, USO DA TERRA E SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA: ENFOCANDO A DIMENSÃO EDUCACIONAL

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1 AGRICULTURA FAMILIAR, USO DA TERRA E SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA: ENFOCANDO A DIMENSÃO EDUCACIONAL FAMILY FARM, LAND USE AND SUSTAINABILITY IN THE AMAZON: FOCUSING ON THE DIMENSION EDUCATIONAL Francisco Diétima da Silva Bezerra Economista, Mestre em Desenvolvimento Regional pela UFAC, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC) francisco.bezerra@ifac.edu.br Raimundo Cláudio Gomes Maciel Economista, Doutor em Economia Aplicada (IE/UNICAMP), Professor e Coordenador do Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Desenvolvimento Regional (PPG-MDR) da Universidade Federal do Acre (UFAC), Coordenador do Projeto ASPF - Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas (CCJSA). rcgmaciel@ufac.br Francisco Carlos da Silveira Cavalcanti Economista, Doutor em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP, Pós-doutor pela mesma instituição e professor Associado da Universidade Federal do Acre. fcscarlito@uol.com.br Pedro Gilberto Cavalcante Filho Graduando em Economia pela Universidade Federal do Acre (UFAC), Pesquisador do Projeto ASPF Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas (CCJSA). pedro.gilberto@hotmail.com Grupo de Pesquisa 7: Agricultura Familiar e Ruralidade Resumo A luta pela posse da terra e os desflorestamentos foram alguns do resultados do processo de ocupação recente na Amazônia. A agricultura familiar foi alvo de políticas fundiárias na região, com recorrentes fracassos. Questões relacionadas a governança fundiária e políticas pró-pobres retornaram ao debate, especialmente junto à produção de alimentos. O objetivo do presente trabalho é avaliar a relação entre o nível educacional, o acesso à terra e o uso sustentável da terra entre os agricultores familiares do estado do Acre, Brasil, nos períodos 1996/1997 e 2006/2007. A partir de uma amostragem, a metodologia utilizada trabalhou com variáveis relacionadas ao nível educacional, acesso e uso da terra, resultados econômicos e resíduos sólidos. Os resultados indicam que o maior nível educacional está diretamente relacionado à segurança do acesso à terra e inversamente proporcional à sustentabilidade no tipo de uso da terra. Além disso, as dificuldades produtivas estão levando a uma maior dependência do mercado e, consequente, maior geração de resíduos sólidos, cuja destinação pode ser mais bem encaminhada pela melhoria da educação entre os produtores. Palavras-chave: Agricultura Familiar. Educação. Governança Fundiária. Sustentabilidade. Amazônia.

2 Abstract The struggle for land and deforestation are some of the results of the recent occupation process in the Amazon. Family farming was the target of land policies in the region, with recurrent failures. Issues related to land governance and pro-poor policies returned to the debate, especially with the production of food. The objective of this study is to evaluate the relationship between the educational level, access to land and sustainable land use among the farmers of the state of Acre, Brazil, in the periods 1996/1997 and 2006/2007. From a sample, the methodology worked with variables related to the educational level, access and use of land, economic results and solid waste. The results indicate that the higher educational level is directly related to the security of access to land and inversely proportional to sustainability in the type of land use. In addition, production difficulties are leading to a greater dependence on the market and, consequently, increased generation of solid waste, whose disposal may be well underway by improving education among producers. Key words: Family farming. Education. Land governance. Sustainability. Amazon. 1. INTRODUÇÃO O processo de ocupação da Amazônia, pós-1970, levou à desarticulação do extrativismo tradicional na região, sendo incentivadas a implantação de modernas atividades, como a agropecuária. Alguns resultados desse processo foram os imensos desflorestamentos, a luta pela posse da terra, a formação das periferias urbanas e seus problemas sociais decorrentes. (MACIEL, 2007) Destarte, a terra que era preponderante para a subsistência das populações tradicionais se transformou em objeto de especulação fundiária de grileiros, grandes empresários, entre outros atores, levando aos conflitos fundiários na região, com a importante resistência do movimento social seringueiro. No bojo da luta pela terra na Amazônia, o governo federal incentivou a colonização da região a partir de diversos projetos, já nos anos 1970, capitaneados pelo recém criado Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), com agricultores familiares migrantes de diversas regiões brasileiras, sem sucesso. Nas décadas seguintes, dadas as dificuldades de reprodução social das famílias no campo, foram realizados vários ajustes na política fundiária brasileira por intermédio de diversas modalidades de assentamentos rurais, inclusive nas regiões florestais, como é o caso das Reservas Extrativistas e os Projetos de Desenvolvimento Sustentáveis. Nesse sentido, as questões ambientais se tornaram preponderantes para a definição do tipo de assentamento a ser desenvolvido, dadas as discussões sobre o uso da terra, notadamente em torno dos níveis de desflorestamentos das áreas florestais e a sustentabilidade ambiental dos projetos. Os resultados ainda se mostraram insatisfatórios tendo em vista as dificuldades como acesso à terra, mercados e tecnologias apropriadas, levando a diversas discussões, em especial sobre o uso da terra e a pobreza rural. Não obstante, algumas variáveis não são suficientemente enfocadas no que diz respeito às políticas fundiárias adotadas, mesmo quando são trabalhadas a partir do moderno conceito de governança fundiária, em especial na discussão em torno do desenvolvimento sustentável, pois o viés economicista ainda é preponderante em muitas políticas em detrimento das dimensões socioambiental. Portanto, pode-se perguntar: será que o acesso à terra garante a segurança da propriedade e o uso sustentável da terra?

3 Assim, o objetivo geral do presente trabalho é avaliar a relação entre o nível educacional, o acesso à terra e o uso sustentável da terra entre os agricultores familiares do estado do Acre, Brasil, no período 2006/2007. Trabalha-se com hipótese de que o acesso à terra é importante para a produção de bens e serviços e geração de renda, mas não garante a sustentabilidade do uso da terra. Pois, outros fatores influenciam nesse processo, como é o caso do nível e tipo de educação recebida pela população envolvida. A importância do presente trabalho está justamente no fato na necessidade de subsidiar políticas públicas para a região amazônica, particularmente no Acre, voltadas para a agricultura familiar, que carece de políticas efetivas para o desenvolvimento sustentável. 2. AGRICULTURA FAMILIAR E A GOVERNANÇA FUNDIÁRIA A agricultura familiar é a forma amplamente dominante de produção agrícola em todo o mundo em desenvolvimento. A FAO (2014) estima que a agricultura familiar produz mais de 80% dos alimentos em uma amostra de 30 países. Ademais, a agricultura familiar é considerada como multifuncional, pois pode contribuir para a garantia dos serviços ambientais, biodiversidade, conservação da paisagem, economia rural, entre outros. (QUAN, 2015) Segundo Guanziroli et al. (2001), o produtor familiar rural têm vantagens na gestão da mão-de-obra, especialmente em trabalhos intensivos e exigentes em tratos culturais mais cuidadosos. Ademais, a agricultura familiar contém o êxodo rural, gera trabalho local e sistemas produtivos diversificados, buscando atividades produtivas mais sustentáveis. Discussões recentes sobre a produção de alimentos e agrocombustíveis e seus preços decorrentes relacionados à grandes corporações ou à agricultura familiar tem focalizado em torno de questões sobre a competição pelo uso da terra, mercado de terras, controle da terra, entre outras. Assim, o conceito de governança fundiária ganhou aceitação nas agências de desenvolvimento internacionais, bem como políticas fundiárias pró-pobres em todo o mundo. (BORRAS E FRANCO, 2010) De acordo com Reydon (2014, p. 754) a conceituação de governança fundiária da FAO (2009) seria considerada a mais adequada: A Governança é o sistema de valores, políticas e instituições pelas quais a sociedade administra seus assuntos econômicos, políticos e sociais por meio de interações dentro e entre o Estado, a sociedade civil e o setor privado. A governança da terra refere-se às regras, processos e organizações, e através delas se tomam as decisões sobre o acesso à terra e seu uso, a forma em que se implementam essas decisões, e a maneira que se administram os conflitos de interesse sobre a terra Uma percepção inicial sobre esse conceito remete à discussão em torno do conceito de desenvolvimento sustentável. Pois, conforme Romeiro (2012), as proposições para se alcançar o desenvolvimento sustentável são normativas sobre como pode e deve ser o desenvolvimento. No mesmo sentido talvez se possa enquadrar o conceito de governança fundiária, em particular em regiões subdesenvolvidas, já que a realidade está muito distante do que deve e pode ser a governança de terras. Muitos desafios se impõem entre a norma e a realidade, ainda não tratados adequadamente. Nesse processo, conforme Borras e Franco (2010), o viés econômico é alçado como preponderante em muitas discussões, como é o caso do cadastro e titulação de terras na

4 regulação do mercado de terras. Entretanto, segundo Payne, Durand-Lasserve e Rakodi (2009), os programas de titulação de terras geralmente falham na entrega dos benefícios prometidos, por exemplo no combate à pobreza, pois não se verificam evidências suficientes na redução dos níveis de pobreza, nem na segurança do acesso à terra. Assim, cabe destacar que as questões fundiárias têm caráter multidimensional, como a questão dos territórios indígenas, decisivos para a reprodução sociocultural desse povo. (BORRAS E FRANCO, 2010) As relações sociais baseadas na terra são fundamentais para o encaminhamento das discussões em torno da governança fundiária, pois as questões fundiárias são relações sociais entre pessoas. Governança é sobre relações políticas entre grupos de pessoas e as instituições que as governam. As relações sociais baseadas na terra são contínuas e estão em constante mudança, mesmo muito tempo depois do processo de titulação ou da finalização de um programa de reforma agrária. O ponto principal é sobre a reforma das relações sociais baseadas na terra. (BORRAS E FRANCO, 2010) Destarte, percebe-se que em regiões onde a segurança da posse da terra já foi resolvida, por exemplo em projetos de assentamentos oficiais da Amazônia, várias outras questões ainda não foram resolvidas, como o uso sustentável da terra. Muitas variáveis não foram suficientemente ou adequadamente estudadas, como é o caso do nível educacional das pessoas, especialmente em regiões rurais. É nesse caminho que se busca contribuir nas discussões a partir dos próximos tópicos. 3. EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Os problemas ambientais presentes na sociedade contemporânea, decorrentes do modelo de desenvolvimento desigual e predador que fora implementado, alertam para a necessidade de se motivar e sensibilizar a população para modificar seus comportamentos 1, a fim de garantir a sadia qualidade e preservação do meio ambiente, com justiça e equidade social. (JACOBI, 2004; SÁ, 2008). Segundo Gadotti (2010) para que haja a formação de uma nova consciência voltada para a preservação ambiental, há que se trabalhar a sustentabilidade associada à educação, tendo em vista que a preservação do meio ambiente depende da consciência ecológica, e esta depende da educação. Para Gottlieb et al. (2011) a educação para a sustentabilidade é extremamente importante para se romper com os modelos insustentáveis de desenvolvimento, na medida em que desenvolve no cidadão o espírito de responsabilidade e solidariedade entre as gerações. Neste contexto, Komiyama e Takeuchi (2006) afirmam que a sustentabilidade emerge como a questão chave para a sociedade do século XXI, já que aborda em seu conceito, a necessidade de um desenvolvimento equilibrado com o meio ambiente, ao mesmo tempo, que garante equidade social para as futuras gerações. Aliada à sustentabilidade, a educação desempenha papel fundamental no controle e superação das diversas crises presentes na sociedade - ambiental, econômica, social e cultural - por meio da formação de cidadãos capazes de intervir de forma consciente e responsável. Nesse sentido, Barbieri e Silva (2011) asseveram que é a partir dessa percepção que a educação passa a ser discutida nas diversas conferências internacionais 2 como questão chave e essencial à superação das diversas problemáticas ambientais. Mas em todas essas conferências, havia certo consenso de que a formulação e implementação de um projeto de 1 Para Sachs (1986), temos que sair da sociedade do ter para a sociedade do ser. 2 Para informações mais detalhadas, ver Assis (1991); Henriques et. al., (2007); e Barbieri e Silva (2011).

5 Educação Ambiental (EA) em âmbito mundial, a ser implementado a nível regional e local, tornava-se necessário para a preservação do patrimônio ambiental. No entanto, conforme Henriques et al. (2007), Barbieri e Silva (2011), os resultados alcançados pela EA, ao longo dos anos, foram insuficientes, diante das diversas problemáticas presentes na sociedade a nível global, sendo necessário recorrer a uma nova proposta de educação que contemplasse uma maior variedade de aspectos em sua abordagem. Foi neste contexto de limitações e insatisfações quanto aos avanços promovidos pela EA ao longo da sua vigência, que surge uma nova proposta no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), denominada de Educação para o Desenvolvimento Sustentável. De acordo com a UNESCO (2005), a EDS tem como característica principal a transversalidade, presente em todos os componentes curriculares, já que abrange em sua concepção as mais diversas questões de ordem sociocultural e política, como a igualdade social, pobreza, democracia e qualidade de vida. Além disso, a EDS deve favorecer o pensamento crítico e as soluções de problemas; recorre a múltiplos métodos; favorece a participação dos alunos no processo de tomada de decisões; integra ao cotidiano as experiências de aprendizagem oferecidas; trata as questões locais e globais, usando a linguagem comum aos alunos (UNESCO, 2005). Assim, a EDS é definida como sendo um processo contínuo para toda a vida, no contexto formal e não-formal de ensino-aprendizagem; com uma abordagem transdisciplinar de conteúdos e informações, dada a complexidade dos problemas como a pobreza, a desigualdade, democracia, etc., e balizada por e para valores de solidariedade para com as presentes e futuras gerações; com formação crítica dos cidadãos para atuarem de forma efetiva na promoção de um desenvolvimento social, econômico e ambiental; além disso, deve reger-se por princípios e processos democráticos assegurando aos indivíduos uma participação ativa, consciente e responsável no enfrentamento/resolução das diversas problemáticas presentes na sociedade; e, por fim, a EDS deve promover uma compreensão cientifica e tecnológica das problemáticas abordadas, a fim de incentivar o envolvimento dos cidadãos na condução de um planeta mais sustentável (UNESCO, 2005; SÁ, 2008; VEIGA, 2014). 4. EDUCAÇÃO DO CAMPO: A BUSCA PELA MUDANÇA INSTITUCIONAL Mesmo diante da importância reconhecida de que a educação tem papel imprescindível no processo de mudança comportamental, principalmente em relação ao consumo ético e sustentável, contribuindo para a melhoria ambiental, a educação no meio rural brasileiro vem enfrentando inúmeras dificuldades ao longo dos anos. Isso porque o modelo de desenvolvimento agrário implementado no Brasil defendia (ou ainda defende) um modelo de educação urbanocêntrica que valorizasse o grande capital. E esse modelo acabou sendo levado para o meio rural, sem que houvesse associação com a realidade vivida pelos sujeitos do campo (CALDART, 2004; PRAZERES; SOUZA DO CARMO, 2012). No Brasil, tem-se uma diversidade de populações que vivem nos mais diversos espaços, o que inviabiliza a aplicação de uma mesma política nos vários territórios. De acordo com Oliveira e Hage (2011, p. 143), essa diversidade de populações, cada qual com seus modos de vida, contribui para que cada território do campo, em meio aos aspectos gerais produzidos pela totalidade das relações capitalistas, possua singularidades que os diferencia um dos outros e dos territórios urbanos. De acordo com Caldart (2004), a luta pela oferta de educação no campo, a partir da década de 90, ocorreu de forma concomitante com a luta travado pelo MST em busca de ter os direitos assegurados em relação a posse da terra. Inicialmente, não havia muita relação

6 entre essas duas lutas, mas aos poucos a luta pelo direito à escola passou a fazer parte da organização social das massas de luta pela Reforma Agrária, em que se transformou o MST. Um ponto importante que favoreceu a luta pela qualidade da escola do campo foi a percepção por parte dos sem-terra de que a escola tradicional não costuma ter espaço para os sujeitos do campo, que sua estrutura formal não permite o seu ingresso, ou porque a forma de ensinar desrespeita ou desconhece a realidade do campo. Seria necessário que a escola se ajustasse em sua forma e conteúdo aos sujeitos que dela necessitam e participam. Assim, ao defender políticas públicas comprometidas com as necessidades e particularidades da população que vive no meio rural, Arroyo (2004) afirma que o povo do campo não se contenta mais com políticas velhas, tradicionais e compensatórias que não servem para a dinâmica cultural e política do povo do campo. Dessa forma, O Estado e os diversos governos não poderão mais tratar a educação dos povos do campo da mesma forma como foi tratada por séculos. As formas precárias de gestão da educação rural foram possíveis enquanto o campo foi outro. Hoje o campo é outro, logo outras políticas e outra gestão se impõem. As formas de gestão da tradicional estrutura das escolas rurais foram ineficazes para a realidade daquele campo. Serão totalmente ineficazes para dar conta dos avanços que estão acontecendo na sociedade brasileira como um todo e na especificidade das tensões humanas vividas (ARROYO, 2004, p. 58). No entanto, nota-se que nos dias de hoje a educação do campo ainda é desenvolvida a partir dos moldes generalistas, não considerando as diferenças existentes entre os povos do campo e da cidade. Diversos são os problemas enfrentados: distâncias entre locais de moradia/escola que na maioria dos casos contribui para a desistência escolar; acesso precário a informações gerais; currículo inadequado, estipulado por resoluções governamentais, com vistas à realidade da cidade; estruturação didático-metodológica deficiente; salas multisseriadas, sendo o mesmo conteúdo ministrado para crianças, adolescentes e adultos no mesmo espaço e da mesma forma; calendário escolar em dissonância com a sazonalidade da produção, contribuindo para ausência dos alunos na escola; falta de orientação técnica e acompanhamento pedagógico; ausência de material de apoio escolar tanto para professores quanto para alunos, etc. (SILVA, 2004). De acordo com Arroyo, Caldart e Molina (2004, p. 10), esses problemas contribuem para que diversas questões, como falta de estímulo do professor, analfabetismo, crianças, adolescentes e jovens fora da escola, sem escolas, defasagem idade-série, repetência e reprovação, ainda permanecem incrustados na educação. Neste sentido, torna-se relevante que políticas governamentais sejam implementadas com o intuito de fortalecer o sistema educacional brasileiro, sobretudo no meio rural, pois a educação no campo assume um importante papel para o desenvolvimento dessas comunidades, sendo pela sua açãoconstrução educativa que as comunidades escolares do campo buscam uma maior integração social, cultural e econômica, além de ser um veículo difusor de conhecimento e dos saberes sociais (RAMOS et al., 2008). De forma geral, conforme será mostrado na seção 2.3, a educação desempenha papel primordial para o desenvolvimento socioeconômico do país, afetando de forma positiva a qualidade de vida das pessoas, produtividade e renda do trabalho, o que pressupõe a necessidade de valorização desse instrumento como forma de alcançar uma sociedade mais uniforme com equidade e justiça social.

7 5. METODOLOGIA O presente estudo tem como objeto a produção familiar rural, sendo que a presente análise consiste em verificar o impacto da educação no desempenho ambiental das famílias rurais acreanas. A pesquisa abrange as comunidades florestais do estado do Acre que residem em Reservas Extrativistas (RESEX), bem como Projetos de Assentamentos Agroextrativistas (PAE), que fazem de um sistema de produção familiar extrativista. O levantamento das informações foi realizado por amostragem. A amostra é definida a partir de três etapas: a) Estratificação da área de acordo com nível de desenvolvimento (alto, médio ou baixo), tendo como referência os critérios relativos aos volumes de produção, facilidade e qualidade de acesso, disponibilidade de infraestrutura e assistência técnica, além do grau de organização comunitária. b) Sorteio de metade dos conglomerados das áreas de estudo ramais, no caso de áreas agrícolas, e, os seringais, no caso de áreas extrativistas, tendo em vista a representatividade dentro de cada estrato definido. Portanto, a partir dos resultados auferidos se podem generalizar os dados coletados para toda a região de estudo. Para o levantamento das informações, utilizou-se como referência o calendário agrícola da região, definido conjuntamente com as próprias comunidades estudadas, que se refere ao período de maio de um ano a abril do ano seguinte, englobando o conjunto de atividades econômicas produtivas das famílias. Na atual pesquisa foram utilizadas as informações referentes à evolução do desempenho das famílias para o período 1996/1997 e 2005/2006, na região do Vale do Acre, e o período 1999/2001 e 2006/2007, para a região do Vale do Juruá. Os principais indicadores econômicos utilizados na atual pesquisa são sucintamente descritos a seguir: a) Renda Bruta (RB) - indicador de escala de produção. b) Margem Bruta Familiar (MBF) - valor monetário disponível para a família. c) Autoconsumo (AC) Bem produzido e consumido pela própria família. d) Índice de Eficiência Econômica (IEE) - indicador de benefício/custo. e) Valor dos bens de Consumo Comprados no mercado (VBCC) f) Termo de Intercâmbio é a relação entre o valor dos bens de consumo comprados e o valor total da produção. g) O Lixo Produzido: determinada pela soma do peso das embalagens dos bens de consumo comprados no mercado e dos insumos utilizados na produção h) Indicadores de escolaridade: Referem-se ao nível de escolaridade mediano do conjunto da unidade de produção familiar. Sendo:

8 AT = Analfabeto Total; EFI = Fundamental Incompleto Total; EFC = Fundamental Completo; EM_D+ = Escolaridade a partir do ensino médio. 6. IMPACTO DO NÍVEL EDUCACIONAL SOBRE O ACESSO E USO DA TERRA DA AGRICULTURA FAMILIAR ACREANA Primeiro, sobre o nível educacional da população pesquisada é necessário indicar que cerca de 20% dos chefes de famílias são considerados analfabetos e que quase metade da população estudou no máximo quatro anos ensino fundamental (1ª a 4ª séries iniciais), ou seja, com baixíssimo nível de instrução educacional. De acordo com a Figura 1, nota-se que a segurança da posse da terra está diretamente relacionada com o nível de escolaridade do chefe da família, uma vez que quanto maior a escolaridade da pessoa maior será a garantia de titulação definitiva da terra que possui. Vale ressaltar que os analfabetos que possuem título definitivo (36%) ou licença de uso (36%) provavelmente foram beneficiários diretos do programa de política fundiária e (ainda) não venderam sua terra. Pois os posseiros (29%) adquiriram a área depois do programa implantado e estão ilegais em um local regularizado. Conforme a Tabela 1, observa-se o caráter multidimensional das relações sociais baseadas na terra. Por um lado, os analfabetos e a maioria dos produtores que têm baixíssimo nível de instrução (apenas quatro anos de estudos), pela falta de educação, mantém acesos os valores culturais associados à manutenção da floresta, com alto nível de cobertura florestal em suas áreas. Por outro, evidencia-se que o maior nível de escolaridade leva o agricultor familiar ao desflorestamento e à atividades insustentáveis do ponto de vista ambiental, como é o caso da adoção de pastos, cuja principal destinação é a criação de gado bovino de forma extensiva. Tal situação evidencia o abandono dos valores culturais dessa população e torna a questão educacional como primordial para a adequada utilização da terra, podendo colocar em risco a sustentabilidade da floresta e a reprodução das famílias. Assim, as políticas públicas particularmente relacionadas à governança fundiária devem levar em consideração a questão da educação dentro do contexto de um desenvolvimento sustentável, especialmente em áreas rurais.

9 Figura 1 Relação entre o nível de escolaridade e o acesso à terra da agricultura familiar, Acre, Brasil 2006/2007 Fonte: ASPF (2015) Tabela 1 Relação entre o nível de escolaridade e o tipo de uso da terra da agricultura familiar, Acre, Brasil 2006/2007 Tipo de Uso da Terra Nível de Escolaridade Outras áreas Floresta Capoeira Pasto abertas Analfabeto 90,41% 0,35% 8,66% 0,58% Ensino fundamental incompleto (1ª a 4ª série) 96,13% 0,26% 3,17% 0,44% Ensino fundamental incompleto (5ª a 8ª série) 78,91% 3,49% 11,43% 6,16% Ensino fundamental completo 83,94% 2,33% 9,78% 3,95% Ensino Médio 17,86% 0,97% 80,03% 1,13% Ensino Superior 70,28% 3,42% 21,48% 4,82% Fonte: ASPF (2015) 7. IMPACTO DA EDUCAÇÃO NO DESEMPENHO AMBIENTAL DA AGRICULTURA FAMILIAR ACREANA A agricultura familiar tem importância primordial na sociedade, tanto na produção de alimentos quanto na geração de emprego e renda, além do quesito ambiental. Uma das características que contribui para o forte desempenho da produção familiar é o fato de que o trabalho e a gestão estão centralizados nas mãos do agricultor familiar, o que não ocorre na agricultura não-familiar sendo essas funções dissociadas no processo de produção. Nos últimos anos, com a perda da importância dos produtos extrativistas (como a borracha) no processo de geração de renda para as famílias acreanas tem provocado constantemente a busca por alternativas produtivas para fazer dinheiro 3, já que a necessidade de se adquirir bens e serviços no mercado, dado que nem tudo pode ser produzido 3 Termo comum utilizado entre as famílias extrativistas.

10 na própria unidade de produção familiar, tem aumentado. Isso acaba gerando, por exemplo, exacerbação na produção de macaxeira no Vale do Juruá, e criação de gado bovino na região do Vale do Acre, conforme pode-se notar pela tabela 1. Tabela 2 - Geração de Renda Bruta nas comunidades florestais das regiões do Vale do Acre e Juruá, Acre, Brasil 2005/2006 e 2006/2007 Geração de Renda Bruta (%) Atividade/Produto Vale do Acre Vale do Juruá 2005/2006 Evolução (%)* 2006/2007 Evolução (%)** Extrativismo 47,35-2,78 7,60-69,75 Castanha 27,05 8, Borracha 7,02-70,57 4,90-77,78 Madeira 5,96-2,70 - Outros 7, Criações 31,81 17,19 21,11-40,18 Bovinos 21,31 69,13 7,81-26,27 Outros 10,50-13,30 - Agricultura 20,84-13,72 71,29 80,08 Macaxeira 8,42 21,50 58,73 176,62 Outros 12,42-12,56 - Nota: * Evolução em relação ao período 1996/1997; **Evolução em relação ao período 1999/2001. Fonte: ASPF (2015). Ao se analisar o processo de apropriação de renda pelas famílias rurais acreanas, notase pela tabela 2 que a renda apropriada Margem Bruta Familiar (MBF), apresenta-se inferior ao valor dos bens comprados no mercado (VBCC). Tais valores cresceram acentuadamente no Vale do Acre (89%) e Vale do Juruá (53%) demonstrando uma maior vinculação com o círculo vicioso do consumismo capitalista e urbano, que está cada vez mais se difundindo no interior das florestas. Assim, se a renda se torna inferior ao valor dos bens adquiridos no mercado, os chefes familiares passam por endividamento e inadimplência constantes, tanto no comércio quanto no mercado de crédito. Tabela 3 - Indicadores econômicos selecionados referentes às comunidades florestais extrativistas, Vales do Acre e Juruá, Acre, Brasil 1996/1997, 2005/2006 e 1999/2000, 2006/2007 Indicadores Vale do Acre Vale do Juruá Econômicos Und. Evolução Evolução 2005/ /2007 (%) (%) RB R$/mês 666,12 39,41% 296,36-19,02% MBF R$/mês 530,51 44,21% 240,62-22,25% VBCC R$/mês 1.278,32 89, ,71 53,47% AC R$/mês 226,32-24,70% 156,83-65,49% Obs.: 1. Resultados medianos por Unidade de Produção Familiar Rural Extrativista; 2. Valores atualizados pelo INPC até março de Fonte: ASPF (2015). A partir desses dados surgem os questionamentos quanto a dependência completa do mercado empurrado pelas forças capitalistas -, já que o autoconsumo (AC) está cada vez mais enfraquecido, notadamente pelos baixos rendimentos que dificultam a produção para a

11 subsistência, além, claro, da atratividade por produtos disponíveis no mercado a preços mais acessíveis do que os produzidos nas unidades familiares. Na tabela 3, constata-se que os principais bens que são adquiridos no mercado pelas famílias rurais do Estado do Acre são gêneros alimentícios, vestuários e produtos de higiene e limpeza. O alto nível de alimentos adquiridos via mercado demonstra, de certo modo, a inviabilidade ou pelo menos uma tendência à ineficiência das unidades produtivas no processo de reprodução social, já que não conseguem produzir parte dos alimentos básicos, como arroz, feijão, etc. Tabela 4 - Categorias de Bens de Consumo Comprados no mercado: Vale do Acre e Juruá, Acre, Brasil 2005/2006 e 2006/2007 Discriminação Vale do Acre Evolução* Vale do Juruá Evolução** (2005/2006) (%) (2006/2007) (%) Alimentos 52,96% -5,93% 52,93% -3,52% Vestuário 19,58% -4,88% 19,60% -5,14% Outros produtos 13,99% 13,94% 13,98% 38,95% Higiene e Limpeza 13,48% 15,86% 13,49% -19,08% Nota: *Evolução em relação ao período de 1996/1997. **Evolução em relação ao período de 1999/2000. Fonte: ASPF (2015). Nesse sentido, a população da floresta passa a adquirir diversos bens industrializados, até mesmo aqueles incompatíveis com a realidade vivida no campo, como é o caso de diversos equipamentos eletrônicos (por exemplo, aparelhos celulares) que nem sequer funcionam no meio rural, mas que refletem um poder de status. Isso incide no aumento da geração de resíduos no meio rural, com uma posterior degradação ambiental ocasionada, sobretudo, pelo descarte indiscriminado dos dejetos no interior das florestas, colaborando para a emissão dos gases de efeito estufa, poluição e contaminação do ar, água e solo, causando também impactos sociais, como o desaparecimento de populações tradicionais. De acordo com a tabela 4, que mostra a quantidade de lixo (em kg) gerado por pessoa e unidade produtora familiar (UPF) no meio rural do Estado do Acre, nos últimos anos, o consumo de produtos cujas embalagens são de difícil decomposição na natureza apresenta-se muito alto. Dentre os principais resíduos gerados está o plástico, que teve uma geração de ,32 Kg/total/ano na região do Vale do Acre, e de ,92 Kg/total/ano no Vale do Juruá. De acordo com literatura, o plástico, em geral, leva em torno de 500 anos para se decompor; outros resíduos, como o metal, praticamente nem chegam a se decompor; já o vidro não tem um tempo determinado para a sua decomposição.

12 Tabela 5 - Resíduos (lixo) gerados nas comunidades florestais do Acre, Brasil 2005/2006 e 2006/2007 Vale do Acre (2005/2006) Vale do Juruá (2006/2007) Resíduo Kg/hab./dia Kg/UP F/dia Kg/total/ Ano* Evolução 1 (%) Kg/hab./dia Kg/UPF /dia Kg/total/ Ano** Evolução 2 (%) Plástico 0,04 0, , , ,02 0, Metal 0,01 0, , ,01 0, ,85 6,0 Vidro 0,00 0, , ,00 0, ,77 19 Pilha 0,00 0, , ,00 0, ,73 69 Papel 0, , ,00 0, ,95 46 Total 0,05 0, , , ,03 0, *Relativo a UPF s ou domicílios (5 pessoas em média/upf); **Relativo a UPF s (6 pessoas em média/upf). ²Referente ao período de 1996/1997; ³Referente ao período de 1999/2001. Fonte: ASPF (2015). Em termos quantitativos, a tabela 4 mostra que, no interstício de uma década, a quantidade produzida de lixo cresceu em mais de 500% no Vale do Acre com produção de ,46 toneladas anuais, e em 183% no Vale do Juruá geração de lixo próxima a 240 toneladas/ano. O total de lixo gerado nas florestas acreanas perfez mais de 620 toneladas/ano no período analisado. O mais preocupante é que 84% (gráfico 1) do lixo gerado pelas comunidades florestais do Estado do Acre é enterrado, queimado, descartado a céu aberto (solos e corpos d água), ocasionando danos gravíssimos ao meio ambiente e à saúde humana. A questão que deve ser levantada é a capacidade de suporte dos ecossistemas ao longo dos anos, bem como os tipos de contaminação já causados ou que venham causar em virtude da disposição inadequada desses resíduos.

13 Figura 2 - Destino do lixo por tipo de resíduo selecionado no meio rural acreano (%) Fonte: ASPF (2015). Para se ter uma ideia mais concreta da dimensão dessa questão, os dados mostram que as pilhas (39%) e baterias (34%), por exemplo, são em grande parte enterradas, jogadas a céu aberto (22%) e até mesmo queimadas ou depositadas nos corpos d água presentes nas comunidades. Sabe-se que esses produtos possuem em sua composição substâncias tóxicas que, quando descartados de forma inadequada, pode resultar em diversas complicações, desde contaminação do solo e da água, até doenças que podem afetar a saúde humana de forma gravíssima. A participação do comércio na questão é fundamental, oferecendo postos de coleta para as pilhas e baterias usadas, dentre outros recipientes e embalagens. Além desses materiais, pode-se observar que 79% do plástico, 78% do papel/papelão, 58% de isopor e 47% de pneus/borrachas presentes nas comunidades florestais do Estado do Acre são queimados. Tudo isso demonstra uma situação preocupante em relação às questões ambientais, já que esses materiais industrializados não se decompõem com facilidade na natureza. Quando se analisa o tipo de lixo gerado por nível de escolaridade no meio rural do Estado do Acre, nota-se pelo gráfico 2, que a partir do momento que os indivíduos atingem maior nível de escolaridade, passam a demandar outros bens adquiridos via mercado, sobretudo os industrializados. Observa-se, por exemplo, um aumento de 41% na utilização de baterias em detrimento de pilhas a partir do ensino médio. Isso se deve ao fato de que anterior ao aumento da escolaridade, o rádio era o único aparelho utilizado nas comunidades. Atualmente há demanda por outros eletroeletrônicos que funcionam por meio de baterias, como celulares, a partir da elevação do nível educacional. Isso se reflete, exatamente, um tipo

14 de educação implementada no meio rural a partir dos moldes da cidade, sem que haja um direcionamento efetivo para a realidade vivida no campo. Figura 3 - Tipo de lixo selecionado por nível de escolaridade no meio rural, Acre, Brasil 2005/2007 (%) Obs.: AT Analfabeto Total; EFI Fundamental Incompleto Total; EFC Fundamental Completo; EM_D+ - Escolaridade a partir do ensino médio Fonte: ASPF (2015). Ao se analisar o destino dado aos resíduos por nível de escolaridade, verifica-se pelo gráfico 3, que a partir do instante que houve elevação no nível educacional dos indivíduos, estes passaram a dar um destino um pouco mais adequado aos seus dejetos. Por exemplo, ao atingirem escolaridade a partir do ensino médio, ocorreu diminuição em 6% do lixo que antes era queimado pelas unidades familiares que contavam apenas com indivíduos analfabetos totais. O mesmo ocorre com o descarte a céu aberto e corpos d água, que reduziu 47% e 62%, respectivamente, do analfabeto total ao nível de escolaridade a partir do ensino médio.

15 Figura 4 - Destino selecionado por nível de escolaridade no meio florestal acreano (%) Obs.: AT Analfabeto Total; EFI Fundamental Incompleto Total; EFC Fundamental Completo; EM_D+ - Escolaridade a partir do ensino médio Fonte: ASPF (2015). A redução ocorrida no processo de queima a partir da elevação do nível de escolaridade deu-se em detrimento do aumento significativo no processo de acondicionamento dos resíduos em locais fechados (545%), coleta (171%) e reciclagem (47%), que passaram a fazer parte do comportamento de alguns dos membros familiares dentro das unidades produtivas a partir do ensino fundamental incompleto, se elevando sobremaneira a partir do ensino médio. Houve também aumento de 34% no processo de enterra dos dejetos gerados a partir da elevação do nível de escolaridade. Isso aponta uma situação na qual os produtores enterram os resíduos acreditando que estão dando-lhes um destino correto, no entanto, sem terem conhecimento das consequências geradas para as famílias. Não obstante, mesmo tendo ocorrido elevação na quantidade de lixo gerado pelas unidades familiares do Estado do Acre à medida que houve aumento da renda, nota-se que o nível educacional desempenha papel fundamental na incorporação da conscientização ambiental. Com a pesquisa, verificou-se que a partir do ensino fundamental incompleto ocorreram mudanças de comportamento em relação ao destino dado aos dejetos. Houve, por exemplo, aumento no processo de coleta seletiva, reciclagem, enterra e acondicionamento dos dejetos em locais fechados. Por conseguinte, ocorreu diminuição da disposição a céu aberto e corpos d água, bem como na queima dos resíduos gerados. 8. CONCLUSÃO Recentemente temas sobre governança fundiária e políticas fundiárias pró-pobres voltou aos debates, notadamente relacionados à produção de alimentos e agrocombustíveis relacionados aos grandes empreendimentos em detrimento da agricultura familiar.

16 Uma questão chave na discussão sobre governança é considerar as relações sociais entre pessoas e instituições baseadas na terra e seu caráter multidimensional, especialmente nas dimensões não econômicas. No presente trabalho se evidenciou que a variável educacional é primordial para encaminhar as discussões em torno do acesso à terra, especialmente em áreas tituladas, e no uso adequado da terra, pois os resultados indicaram que a falta de instrução educacional adequada pode levar ao desflorestamento das áreas florestais e aos problemas decorrentes, como a perda da biodiversidade. Ademais, as dificuldades produtivas das famílias levou a uma maior dependência do mercado na aquisição de bens, sobretudo industrializados. Isto aumentou a geração de resíduos sólidos no meio rural, agora com característica urbana, como os plásticos e metais. Aqueles com maiores rendas compram no mercado produtos potencialmente mais poluentes, com a utilização de pilhas e baterias. Entretanto, o maior nível de escolaridade de alguns produtores indicam também maior consciência ambiental, mesmo trabalhando soluções inadequadas no acondicionamento e destino dos resíduos. REFERÊNCIAS ARROYO, M. G. Por um tratamento público da educação do campo. In: MOLINA, M. C.; AZEVEDO DE JESUS, S. M. S. (Org.). Contribuições para a construção de um projeto de educação do campo. Coleção Por uma Educação do Campo, nº 05, Brasília, DF: Articulação Nacional por uma Educação do Campo, ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (Org.). Por uma educação do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, BARBIERI, J. C.; SILVA, D. Desenvolvimento Sustentável e Educação Ambiental: Uma trajetória comum com muitos desafios. Revista de Administração Mackenzie, vol. 12, núm. 3, maio-junho, 2011, pp BORRAS, S. and FRANCO, J. Contemporary Discourses and Contestations around Pro-Poor Land Policies and Land Governance. Journal of Agrarian Change, Vol. 10 No. 1, January 2010, pp CALDART, R. S. A escola do campo em movimento. In: CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (Org.). Por uma educação do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, FAO. The State of Food and Agriculture: Inovation in family farming. Rome: FAO, Disponível em: GADOTTI, M. Reorienting education practices towards sustainability. Journal of Education for Sustainable Development, v. 4, n. 2, p , GOTTLIEB, D.; VIGODA-GADOT, E.; HAIM, A.; KISSINGER, M. The ecological footprint as an educational tool for sustainability: a case study analysis in an Israeli public high school. International Journal of Educational Development, v. 32, n. 1, 2011.

17 HENRIQUES, Ricardo et. al. Educação Ambiental: Aprendizes de sustentabilidade. Brasília: Cadernos SECAD, JACOBI, Pedro. Educação e meio ambiente: Transformando as práticas. Revista Brasileira de Educação Ambiental, Brasília, n. 0, p , nov KOMIYAMA, H.; TAKEUCHI, K. Sustainability science: building a new discipline. Sustainability Science, n. 1, p. 1-6, MACIEL, R. C. G. Certificação Ambiental: uma estratégia para a conservação da floresta amazônica. Campinas: [s.n.], p. (Tese de Doutorado Economia Aplicada, IE/UNICAMP). OLIVEIRA, L. M. M. de; HAGE, S. A. M. A socioterritorialidade da Amazônia e as políticas de educação do campo. Revista Educação, v. 12, n. 1, p , jan./jun PAYNE, G. DURAND-LASSERVE, A. and RAKODI, C. The limits of land titling and home ownership. Environment and Urbanisation, 21(2), p , PRAZERES, M.S. C.; SOUZA DO CARMO, E. Retratos e desafios da educação do/no campo no Brasil e na Amazônia. Revista Olhar de Professor, Paraná, v. 15, n. 2, p , QUAN, Julian. Family farming and land governance: towards a people-centred approach: Synthesis of Findings of a Research Project Supported by the International Land Coalition. Paper presented at the Annual World Bank Conference on Land and Poverty, March Washington DC. RAMOS, V. G. et al. Educação rural e desenvolvimento sustentável: uma experiência partir do ensino da geografia na escola estadual de ensino fundamental nossa senhora aparecida, Júlio de Castilhos, RS. In: ENCONTRO NACIONAL DE GRUPOS DE PESQUISA ENGRUP, 4., 2008, São Paulo, pp , REYDON, Bastiaan P. Governança de terras e a questão agrária no brasil. In: BUAINAIN, A. C.; ALVES, E.; SILVEIRA, J. M. & NAVARRO, Z (Ed.). O mundo rural no Brasil do século 21: a formação de um novo padrão agrário e agrícola Brasília, DF: Embrapa, p ROMEIRO, Ademar R. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva econômico-ecológica. Estudos Avançados. vol. 26 no. 74, São Paulo, SÁ, P. A. P. de. Educação para o Desenvolvimento Sustentável no 1º CEB: Contributos da Formação de Professores p. Dissertação (Doutoramento em Didáctica) - Universidade de Aveiro, SILVA, M. S. Educação do campo e desenvolvimento: uma relação construída ao longo da história Disponível em: < vel.pdf>. Acesso em: 06 jan

18 UNESCO. Década da educação das Nações Unidas para um desenvolvimento sustentável, : documento final do esquema internacional de implementação. Brasília: Unesco, p. VEIGA, José Eli da. Entender a Sustentabilidade. Valor Econômico, São Paulo, 28 out Disponível em: Acesso em: 10 jan

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