Processo Administrativo Fiscal. Prof. Irapuã Beltrão
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1 Processo Administrativo Fiscal Prof. Irapuã Beltrão
2 DECISÃO 1ª INSTÂNCIA FAVOR CONTRIBUINTE FAVOR FISCO RECURSO DE OFÍCIO RECURSO VOLUNTARIO Inércia 30 dias CONSELHO ADM. RECURSOS FISCAIS Cobrança tributo 2
3 Fases do Processo Administrativo Julgamento em 2ª instância Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, órgão colegiado, paritário, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda (art. 25, II); Em regra, não cabe mais recursos, essa decisão encerra o processo adm. fiscal;
4 Julgamento em 2ª instância O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF Art. 37. O julgamento no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais far-se-á conforme dispuser o regimento interno. 2º Caberá recurso especial à Câmara Superior de Recursos Fiscais, no prazo de 15 (quinze) dias da ciência do acórdão ao interessado: II de decisão que der à lei tributária interpretação divergente da que lhe tenha dado outra Câmara, turma de Câmara, turma especial ou a própria Câmara Superior de Recursos Fiscais.
5 A Câmara Superior de Recursos Fiscais CSRF Art. 25 1º constituído por seções e pela Câmara Superior de Recursos Fiscais. Art. 25 2º As seções serão especializadas por matéria e constituídas por câmaras. Art.25 3º A Câmara Superior de Recursos Fiscais será constituída por turmas, compostas pelos Presidentes e Vice-Presidentes das câmaras.
6 Fases do Processo Administrativo Instância Especial Compete ao Ministro da Fazenda julgar recursos de decisões dos Conselhos de Contribuintes, interpostos pelos Procuradores Representantes da Fazenda junto aos mesmos Conselhos (art. 26, I); decidir sobre as propostas de aplicação de equidade apresentadas pelos Conselhos de Contribuintes (art. 26, II).
7 Fases do Processo Administrativo Julgamento em Instância Especial Art. 39. Não cabe pedido de reconsideração Art. 40. As propostas de aplicação de equidade apresentadas pelos Conselhos de Contribuintes atenderão às características pessoais ou materiais da espécie julgada E serão restritas à dispensa total ou parcial de penalidade pecuniária, nos casos em que não houver reincidência nem sonegação, fraude ou conluio.
8 DECISÃO 2ª INST. DECISÃO DIVERGENTE PROPOSTA DE EQUIDADE RECURSO ESPECIAL 15 DIAS - CSRF RECURSO ESPECIAL SÓ MULTAS MINISTRO DA FAZENDA 8
9 JULGAMENTO vedado aos órgãos de julgamento afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade (art. 26-A por Lei 11941/2009). Excepcionado: Fases do Processo Administrativo 1. tenha sido declarado inconstitucional por decisão definitiva plenária do STF 2. dispensa legal de constituição ou de ato declaratório do PGFN, 3. Sumula ou parecer de orientação da AGU
10 Eficácia das decisões no PAF Art. 42. São definitivas as decisões: I - de primeira instância esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto; II - de segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem sua interposição; III - de instância especial. Parágrafo único. Serão também definitivas as decisões de primeira instância na parte que não for objeto de recurso voluntário ou não estiver sujeita a recurso de ofício.
11 PROCESSO ADMINISTRATIVO decisão definitiva: Desfavorável mantém o crédito que volta a ser exigível (imputação dos encargos) Favorável ao sujeito passivo extingue o crédito tributário (art. 156, IX CTN)
12 decisão definitiva: PROCESSO ADMINISTRATIVO Desfavorável mantém o crédito que volta a ser exigível (imputação dos encargos) Termo inicial para prescrição Lei , de Art. 53. A prescrição dos créditos tributários pode ser reconhecida de ofício pela autoridade administrativa. Parágrafo único. O reconhecimento de ofício a que se refere o caput deste artigo aplica-se inclusive às contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, às contribuições instituídas a título de substituição e às contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos.
13 PROCESSO ADMINISTRATIVO decisão definitiva de confirmação do crédito: Necessidade de cobrança dos créditos Decreto Art. 27. Os processos remetidos para apreciação da autoridade julgadora de primeira instância deverão ser qualificados e identificados, tendo prioridade no julgamento aqueles em que estiverem presentes as circunstâncias de crime contra a ordem tributária ou de elevado valor, este definido em ato do Ministro de Estado da Fazenda. Lei 9.532/97 - Art. 68. Os processos em que estiverem presentes as circunstâncias de que trata o art. 27 do Decreto nº , de 1972, terão prioridade de tratamento, na forma estabelecida em ato do Ministro de Estado da Fazenda, na cobrança administrativa, no encaminhamento para inscrição em Dívida Ativa, na efetivação da inscrição e no ajuizamento das respectivas execuções fiscais.
14 DECISÃO FINAL FAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN nº de possibilidade jurídica de anulação, mediante ação judicial, de decisão de mérito proferida pelo Conselho de Contribuintes ; Art. 156, IX, do CTN;
15 Despacho : Aprovo o Parecer PGFN/CRJ Nº 1087 /2004, de 19 de julho de 2004, pelo qual ficou esclarecido que: 1) existe, sim, a possibilidade jurídica de as decisões do Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, que lesarem o patrimônio público, serem submetidas ao crivo do Poder Judiciário, pela Administração Pública, quanto à sua legalidade, juridicidade, ou diante de erro de fato;
16 Despacho : 2) podem ser intentadas: ação de conhecimento, mandado de segurança, ação civil pública ou ação popular e 3) a ação de rito ordinário e o mandado de segurança podem ser propostos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, por meio de sua Unidade do foro da ação; a ação civil pública pode ser proposta pelo órgão competente; já a ação popular somente pode ser proposta por cidadão, nos termos da Constituição Federal.
17 DECISÃO FINAL DEPÓSITO A quantia depositada para evitar a correção monetária do crédito tributário ou para liberar mercadorias será convertida em renda se o sujeito passivo não comprovar, no prazo legal, a propositura de ação judicial. (art. 43, 1º) Se o valor depositado não for suficiente para cobrir o crédito tributário, aplicar-se-á à cobrança do restante; (art. 43, 2º) se exceder o exigido, a autoridade promoverá a restituição da quantia excedente, na forma da legislação específica. (art. 43, 2º)
18 TRIBUTÁRIO. PROCESSO ADMINISTRATIVO-FISCAL. DEPÓSITO RECURSAL. CONVERSÃO EM RENDA. PRAZO. AJUIZAMENTO DE AÇÃO JUDICIAL. ART. 43, 3º E 4º C/C ART. 21, DO DECRETO / O art. 43 do Decreto nº /72, que disciplina o processo administrativo fiscal, com a redação dada pelo art. 32 da MP nº /01, assim dispõe: A seu turno o citado artigo 21, do mesmo diploma legal, estabelece que: Deveras, da dicção dos citados dispositivos legais, dessume-se que, sendo a decisão administrativa definitiva desfavorável ao contribuinte, a autoridade administrativa está autorizada a proceder à conversão em renda dos valores depositados, desde que cumpridos os seguintes requisitos (art. 43, 3º, "b", do Decreto /72):...
19 4. Destarte, da leitura dos dispositivos pertinentes ao prazo e procedimentos posteriores à conclusão do processo administrativo, ressoa inequívoco que o Fisco deve intimar o contribuinte sobre a decisão administrativa final, abrindo prazo de 30 dias para que este efetue o pagamento ou comprove que ajuizou ação judicial para a discussão do débito, sendo certo que, apenas se não consumada a segunda hipótese é que o depósito será convertido em renda, descontando-se o seu valor do crédito tributário. 5. Destarte, efetuada a opção pelo pagamento, deve incidir a norma do 3º, "b", do art. 43, do Decreto /72, que impõe a conversão do depósito em renda, uma vez ausente o único óbice legal à sua efetivação: a instauração de medida judicial com vistas a impugnar a exigência fiscal.... (STJ 1ª t, REsp , rel. Min. Luiz Fux, j. em )
20 Processo de Consulta Fiscal Prof. Irapuã Beltrão
21 Processo Administrativo de Consulta medida de colaboração fiscal; procedimento gracioso, sem litígio (a princípio); feito de iniciativa dos particulares suspende a exigibilidade do crédito tributário (art. 161, 2º CTN) manifestação da administração vincula e gera direito ao contribuinte aplicável para a classificação de mercadorias
22 DOS POSTULANTES Art. 46 Dec sujeito passivo da obrigação tributária, principal ou acessória Órgãos da administração pública entidades representativas de categorias econômicas ou profissionais Art. 51. No caso de consulta formulada por entidade representativa de categoria econômica ou profissional, os efeitos referidos no artigo 48 só alcançam seus associados ou filiados depois de cientificado o consulente da decisão.
23 REQUISITOS Art. 47 Dec Formulada por escrito No domicílio do consulente Dirigido ao órgão que administra o tributo, a quem será encarregado de preparo do processo (art. 53)
24 Efeitos do Processo de Consulta Art. 49. A consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo, retido na fonte ou autolançado antes ou depois de sua apresentação, nem o prazo para apresentação de declaração de rendimentos. Art. 48. Salvo o disposto no artigo seguinte, nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o sujeito passivo relativamente à espécie consultada, a partir da apresentação da consulta até o trigésimo dia subsequente à data da ciência: (...)
25 Efeitos do Processo de Consulta Art. 52. Não produzirá efeito a consulta formulada: I - em desacordo com os artigos 46 e 47; II - por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; III - por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se relacionem com a matéria consultada; IV - quando o fato já houver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio em que tenha sido parte o consulente; V - quando o fato estiver disciplinado em ato normativo, publicado antes de sua apresentação; VI - quando o fato estiver definido ou declarado em disposição literal de lei; VII - quando o fato for definido como crime ou contravenção penal; VIII - quando não descrever, completa ou exatamente, a hipótese a que se referir, ou não contiver os elementos necessários à sua solução salvo se a inexatidão ou omissão for escusável, a critério da autoridade julgadora.
26 Apreciação do Processo de Consulta Redação original do Decreto duplo grau de jurisdição para julgamento das consultas 1ª instância = Superintendentes da Receita ou Delegacias 2ª instância = Coordenador do Sistema de Tributação
27 Apreciação do Processo de Consulta Inaplicáveis os arts. 54/58 Decreto art. 49 Lei 9.430/96 Lei Art. 48. No âmbito da Secretaria da Receita Federal, os processos administrativos de consulta serão solucionados em instância única. 3º Não cabe recurso nem pedido de reconsideração da solução da consulta ou do despacho que declarar sua ineficácia.
28 Apreciação do Processo de Consulta Art. 48. No âmbito da Secretaria da Receita Federal, os processos administrativos de consulta serão solucionados em instância única. 1º A competência para solucionar a consulta ou declarar sua ineficácia, na forma disciplinada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, poderá ser atribuída: I - a unidade central; ou II - a unidade descentralizada. (Redação dada pela Lei nº , de 2013)
29 Apreciação do Processo de Consulta Art º Os atos normativos expedidos pelas autoridades competentes serão observados quando da solução da consulta. 4º As soluções das consultas serão publicadas pela imprensa oficial, na forma disposta em ato normativo emitido pela Secretaria da Receita Federal. 14. A consulta poderá ser formulada por meio eletrônico, na forma disciplinada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Incluído pela Lei nº , de 2013)
30 Art. 48. Divergências no Processo de Consulta 5º Havendo diferença de conclusões entre soluções de consultas relativas a uma mesma matéria, fundada em idêntica norma jurídica, cabe recurso especial, sem efeito suspensivo, para o órgão de que trata o inciso I do 1º. 6º O recurso de que trata o parágrafo anterior pode ser interposto pelo destinatário da solução divergente, no prazo de trinta dias, contados da ciência da solução. 7º Cabe a quem interpuser o recurso comprovar a existência das soluções divergentes sobre idênticas situações.
31 Art. 48. Divergências no Processo de Consulta (Indicação pelas partes) 9º Qualquer servidor da administração tributária deverá, a qualquer tempo, formular representação ao órgão que houver proferido a decisão, encaminhando as soluções divergentes sobre a mesma matéria, de que tenha conhecimento. 10. O sujeito passivo que tiver conhecimento de solução divergente daquela que esteja observando em decorrência de resposta a consulta anteriormente formulada, sobre idêntica matéria, poderá adotar o procedimento previsto no 5º, no prazo de trinta dias contados da respectiva publicação.
32 Divergências no Processo de Consulta Art. 48. (solução da divergência) 11. A solução da divergência acarretará, em qualquer hipótese, a edição de ato específico, uniformizando o entendimento, com imediata ciência ao destinatário da solução reformada, aplicando-se seus efeitos a partir da data da ciência.
33 Mudanças de entendimento Art Se, após a resposta à consulta, a administração alterar o entendimento nela expresso, a nova orientação atingirá, apenas, os fatos geradores que ocorram após dado ciência ao consulente ou após a sua publicação pela imprensa oficial.
34 Processo de Compensação Prof. Irapuã Beltrão
35 Disciplina da pretensão de compensação Lei nº 9430/96 Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão.
36 Lei nº 9430/96 Procedimento para a compensação Art º A compensação de que trata o caput será efetuada mediante a entrega, pelo sujeito passivo, de declaração na qual constarão informações relativas aos créditos utilizados e aos respectivos débitos compensados. 4º Os pedidos de compensação pendentes de apreciação pela autoridade administrativa serão considerados declaração de compensação, desde o seu protocolo, para os efeitos previstos neste artigo.
37 Procedimento para a compensação Art º Não homologada a compensação, a autoridade administrativa deverá cientificar o sujeito passivo e intimá-lo a efetuar, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência do ato que não a homologou, o pagamento dos débitos indevidamente compensados. 9º É facultado ao sujeito passivo, no prazo referido no 7º, apresentar manifestação de inconformidade contra a não-homologação da compensação. 10. Da decisão que julgar improcedente a manifestação de inconformidade caberá recurso ao Conselho de Contribuintes.
38 Litigiosidade na compensação Art A manifestação de inconformidade e o recurso de que tratam os 9º e 10 obedecerão ao rito processual do Decreto nº , de 6 de março de 1972, e enquadram-se no disposto no inciso III do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de Código Tributário Nacional, relativamente ao débito objeto da compensação.
39 TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. PEDIDO ADMINISTRATIVO PENDENTE DE HOMOLOGAÇÃO PELO FISCO. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO TRIBUTO. HOMOLOGAÇÃO INDEFERIDA. IMEDIATA INSCRIÇÃO DO DÉBITO EM DÍVIDA ATIVA. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE FACULTAR AO CONTRIBUINTE O DIREITO DE DEFESA. CRÉDITO NÃO CONSTITUÍDO DEVIDAMENTE. RECUSA DA EXPEDIÇÃO DE CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A Primeira Seção do STJ, a partir do julgamento do REsp /SC, Rel. Min. Eliana Calmon, firmou entendimento de que, enquanto pendente processo administrativo no qual se discute a compensação do crédito tributário, o fisco não pode negar a entrega da CND ao contribuinte, conforme o art. 206 do CTN.
40 2. A reiterada jurisprudência do STJ é no sentido de não existir crédito tributário regularmente constituído na hipótese de o contribuinte ter procedido à compensação de tributos e não tiver sido finalizado o processo administrativo instaurado para apurar a correção da referida compensação. 3. A Primeira Seção, ao julgar o EREsp /SP, Rel. Min. Eliana Calmon, examinando a matéria à luz da redação original do art. 74 da Lei 9.430/96, portanto, sem as alterações estabelecidas pelas Leis /02, /03 e /04, concluiu que o pedido de compensação e o recurso interposto contra o seu indeferimento suspendem a exigibilidade do crédito tributário, já que a situação enquadra-se na hipótese do art. 151, III, do CTN. Precedentes. (EREsp /RJ, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28/4/2010, DJe 10/5/2010) (STJ 2ª t, AgRg no AREsp , rel. Min. Humberto Martins, j. em )
41 Processo de suspensão de imunidades/isenção Prof. Irapuã Beltrão
42 Lei nº 9430/96 Procedimento para suspensão Art. 32. A suspensão da imunidade tributária, em virtude de falta de observância de requisitos legais, deve ser procedida de conformidade com o disposto neste artigo. 1º Constatado que entidade beneficiária de imunidade de tributos federais de que trata a alínea c do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal não está observando requisito ou condição previsto nos arts. 9º, 1º, e 14, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de Código Tributário Nacional, a fiscalização tributária expedirá notificação fiscal, na qual relatará os fatos que determinam a suspensão do benefício, indicando inclusive a data da ocorrência da infração.
43 Procedimento para suspensão Lei nº 9430/96 - Art. 32 2º A entidade poderá, no prazo de trinta dias da ciência da notificação, apresentar as alegações e provas que entender necessárias. 3º O Delegado ou Inspetor da Receita Federal decidirá sobre a procedência das alegações, expedindo o ato declaratório suspensivo do benefício, no caso de improcedência, dando, de sua decisão, ciência à entidade.
44 Procedimento para suspensão Lei nº 9430/96 - Art. 32 6º Efetivada a suspensão da imunidade: I - a entidade interessada poderá, no prazo de trinta dias da ciência, apresentar impugnação ao ato declaratório, a qual será objeto de decisão pela Delegacia da Receita Federal de Julgamento competente; II - a fiscalização de tributos federais lavrará auto de infração, se for o caso. 12. A entidade interessada disporá de todos os meios legais para impugnar os fatos que determinam a suspensão do benefício.
45 Procedimento para suspensão Lei nº 9430/96 - Art. 32 7º A impugnação relativa à suspensão da imunidade obedecerá às demais normas reguladoras do processo administrativo fiscal. 8º A impugnação e o recurso apresentados pela entidade não terão efeito suspensivo em relação ao ato declaratório contestado. 9º Caso seja lavrado auto de infração, as impugnações contra o ato declaratório e contra a exigência de crédito tributário serão reunidas em um único processo, para serem decididas simultaneamente.
46 TRIBUTÁRIO. DECISÃO ADMINISTRATIVA. SUSPENSÃO DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO. LIMINAR INDEFERIDA. EFEITO SUSPENSIVO. INEXISTÊNCIA. ART. 151, INCISO III, DO CTN. APLICÁVEL AO CRÉDITO REGULARMENTE CONSTITUÍDO. 1. A impugnação judicial da decisão que suspendeu o benefício da imunidade tributária não tem o condão de impedir o lançamento com vistas à constituição do crédito tributário. 2. O disposto no art. 151, inciso III, do CTN, aplica-se somente nas hipóteses do crédito regularmente constituído. 3. Recurso especial não provido. (STJ 2ª t, REsp , rel. min. Castro Meira, j. em )
47 Processo Administrativo Fiscal Prof. Irapuã Beltrão
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