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1 Universidade Estadual de Londrina GUILHERME BRACARENSE FILGUEIRAS DISTINÇÃO DOS PAPÉIS EXERCIDOS PELA VISÃO E PELO TATO NA AVERSÃO AOS BRAÇOS ABERTOS DO LABIRINTO EM CRUZ ELEVADO LONDRINA 2011

2 ii GUILHERME BRACARENSE FILGUEIRAS DISTINÇÃO DOS PAPÉIS EXERCIDOS PELA VISÃO E PELO TATO NA AVERSÃO AOS BRAÇOS ABERTOS DO LABIRINTO EM CRUZ ELEVADO Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Análise do Comportamento. Orientador: Prof. Dr. Célio Estanislau Pesquisa financiada pelo CNPq Processo nº / LONDRINA 2011

3 iii GUILHERME BRACARENSE FILGUEIRAS AS DISTINÇÕES DOS PAPÉIS EXERCIDOS PELA VISÃO E PELO TATO NA AVERSÃO AOS BRAÇOS ABERTOS DO LABIRINTO EM CRUZ ELEVADO Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Análise do Comportamento. COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Dr. Célio Estanislau Universidade Estadual de Londrina Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento Prof. Dr. Silvio Morato de Carvalho Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP Departamento de Psicologia Profa. Dra. Verônica Bender Haydu Universidade Estadual de Londrina Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento Londrina, 19 de agosto de 2011.

4 iv Catalogação na publicação elaborada pela Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca Central da Universidade Estadual de Londrina Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) F481d Filgueiras, Guilherme Bracarense. Distinção dos papéis exercidos pela visão e pelo tato na aversão aos braços abertos do labirinto em cruz elevado / Guilherme Bracarense Filgueiras. Londrina, f. : il. Orientador: Célio Roberto Estanislau. Dissertação (Mestrado em Análise do Comportamento) Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós- Graduação em Análise do Comportamento, Inclui bibliografia.

5 v Filgueiras, G.B. (2011). Distinção dos papéis exercidos pela visão e pelo tato na aversão aos braços abertos do labirinto em cruz elevado. Dissertação apresentada ao Programa de pós-graduação em Análise do Comportamento da Universidade Estadual de Londrina - Londrina-PR. RESUMO O Labirinto em Cruz Elevado (LCE) é um modelo animal extensamente utilizado para se investigar as bases biológicas da ansiedade. O LCE consiste em um aparato com 4 corredores em forma de +, os quais 2 são cercados por paredes (fechados) e dois não (abertos). Durante uma sessão de 5 minutos pode-se observar a preferência dos animais de permanecerem nos braços fechados, o que é atribuído a uma aversão aos braços abertos. O envolvimento de duas modalidades sensoriais visão e/ou tato através das vibrissas mistaciais tem sido estudado, mas não há consenso sobre a participação de cada uma na aversão aos espaços abertos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar separadamente a participação dessas modalidades sensoriais na aversão aos braços abertos. Para isso, foram utilizados 71 ratos Wistar albinos distribuídos em dois grupos: vibrissas cortadas (n = 35) e vibrissas intactas (n = 36). Esses grupos foram redistribuídos em três subgrupos (n = 11-12), sendo que cada um foi testado em uma de três diferentes configurações de LCE: labirinto convencional (LC), labirinto com braços abertos cercados com paredes transparentes (PT) e labirinto com braços abertos cercados com paredes opacas (PO). Foram avaliadas medidas espaço-temporais (frequência de entradas e tempo de permanência no centro e em cada braço do labirinto) além dos comportamentos de levantar-se, exploração hesitante, aproximação rasteira, mergulho de cabeça e limpar-se. Com relação às medidas espaço-temporais, foi observado que os ratos testados no PT e no PO, independente do tamanho das vibrissas, entraram mais frequentemente e permaneceram mais tempo nos braços abertos que os ratos testados no LC. A impossibilidade de coletar informações táteis parece ser mais importante para a aversão que a visualização de espaços abertos, dado que a transparência das paredes permitia a passagem de luz da região externa do PT, mas não preveniu a exploração dos braços. Os resultados obtidos na avaliação de outros comportamentos como da exploração hesitante e do levantar-se corroboram com os dados obtidos através das medidas espaço-temporais. Dessa forma, os resultados indicam que, na exploração, os ratos parecem basear-se mais nas pistas táteis que naquelas fornecidas pela visão. Palavras-chave: Labirinto em cruz elevado; tigmotaxia; ansiedade; visão; vibrissas mistaciais.

6 vi Filgueiras, G.B. (2010). Distinction of the role exerted by visual and tactile cues in the open arm avoidance in the elevated plus-maze. Master dissertation presented to the Master program of Behavior Analysis of the Universidade Estadual de Londrina Londrina-PR. ABSTRACT The elevated plus-maze is an animal model widely used for studying the biological basis of anxiety. It consists of a plus shaped apparatus provided with two enclosed (surrounded by walls) and two open arms. When tested in the apparatus rats usually avoid the open arms. However, it is not precisely determined which is the sense involved in this avoidance. The objective of the present study was to investigate the role exerted by visual and tactile cues in the aversion to the open arms. This was achieved by manipulating the length of mystacial vibrissae, the presence of vertical surfaces in the open arms and their transparency. Rats were allocated to a group which had their mystacial vibrissae cut (n = 35) or to a sham cut vibrissae group (n = 36). Each group was split into three subgroups (n = 11-12) tested in one of three types of plus-maze: a conventional maze (CM), one with the open arms surrounded by transparent walls (TW) and one with them surrounded by opaque walls (OW). Frequency and time spent in the following behavioral categories displayed in each kind of arm were recorded: arm entry, stretched attend posture, flat back approach, rearing, grooming and head dipping. The results showed that rats tested in the CM, irrespective of the vibrissal length, explored more the closed arm than those tested in the TW and OW. Accordingly, stretched attend postures were almost exclusively seen in the CM, again irrespective of vibrissal length. Since open arms of the TW were not avoided, visual cues for arm openness seemed to be unimportant in triggering anxiety. In general, the results suggest that rats rely more on tactile cues than on vision in exploring an elevated plus-maze. Keywords: Elevated plus-maze; Thigmotaxis; anxiety; aversion; vision; mystacial vibrissae.

7 vii LISTA DE FIGURAS Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura

8 viii LISTA DE TABELAS Tabela Tabela Tabela

9 ix SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Labirinto em Cruz Elevado OBJETIVOS MATERIAIS E MÉTODOS Sujeitos Equipamentos Local Instrumentos Procedimentos Análise de dados RESULTADOS DISCUSSÃO REFERÊNCIAS...58

10 10 INTRODUÇÃO Entendida no vernáculo popular como um sentimento desagradável de apreensão (Castillo, Recondo, Asbahr & Manfro, 2000), a ansiedade se refere a uma das possíveis manifestações do organismo frente a situações potencialmente ameaçadoras (Brandão, 2008). Por esse motivo, ao se analisar as reações da ansiedade, pode-se entendê-las como adaptativas, visto que, sob um prisma evolutivo (filogenia), podem ter sido selecionadas por terem preparado o organismo para fuga ou luta (Ekman, 1999). A ansiedade pode ser entendida, por meio de uma descrição comportamental, por manifestações fisiológicas controladas por estímulos pré-aversivos (Catania, 1999). Em outras palavras, a ansiedade se caracteriza por reações fisiológicas que são eliciadas em situações que podem ter sido aversivas no passado da espécie ou do indivíduo (devido a uma história de condicionamento especifica e, portanto, ontogenéticas). A comunidade verbal é responsável pelo ensino da utilização da palavra ansiedade para os eventos privados, quando esses são acompanhados por eventos ambientais (públicos) característicos por eliciar ansiedade eventos ansiogênicos (Skinner, 1989). Por exemplo, é comum que os mais velhos de uma determinada comunidade digam que uma criança está ansiosa em véspera de uma avaliação da escola. Nessas aplicações do cotidiano aprende-se a discriminar os eventos privados e a denominá-los de acordo com o vernáculo (Skinner, 1989). Essas manifestações, por a maioria ser de respondentes condicionados, muitas vezes são controladas por contingências as quais o organismo não se dá conta. Isso é, pode ocorrer de uma pessoa se sentir ansiosa e não saber descrever quais são as variáveis ambientais que estão eliciando aquelas manifestações fisiológicas. Isso se deve à multiplicidade de estímulos ambientais que fizeram parte da história de condicionamento do comportamento ansioso

11 11 daquele indivíduo. O organismo tem a ansiedade sob controle de sinais ambientais que muitas vezes não são identificados (Ekman, 1999). No caso dos transtornos de ansiedade, há generalizações quanto aos estímulos eliciadores daquelas reações. Nesses casos, o ambiente exerce um efeito amplificado no organismo (Margis et al., 2003). De acordo com as classificações do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais IV (DSM-IV, 1994), pode-se encontrar 10 tipos de transtornos de ansiedade. Dentre esses, Margis et al. (2003) destacam aqueles com maior prevalência na população geral, que são: (1) transtorno de ansiedade generalizada; (2) transtorno de pânico; (3) transtorno de ansiedade social; e (4) transtorno obsessivo-compulsivo. Os autores salientam que conhecer cada um desses subtipos pode auxiliar na escolha de fármacos que tragam resultados mais eficazes no tratamento desses transtornos de ansiedade. Além de ser essencial essa identificação, por as drogas usadas nos tratamentos terem muitos efeitos adversos, é essencial que os pesquisadores continuem investindo no desenvolvimento de novas classes desses agentes farmacológicos (Buller & Legrand, 2001). O desenvolvimento de novas drogas para o tratamento da ansiedade em humanos muitas vezes passa por testes com animais. De acordo com Brandão (2005), o estudo do comportamento de outros animais possibilita compreender as bases biológicas das manifestações emocionais em humanos. A utilização de animais no estudo do comportamento se dá, em grande parte, com a utilização dos chamados paradigmas de aprendizagem animal seminatural (Pinel, 2005). De acordo com Pinel (2005, p. 152) o desenvolvimento desses paradigmas nasceu, em parte, do pressuposto de que algumas formas de aprendizagem tendem a beneficiar a sobrevivência do animal no meio selvagem. Dessa forma, esses paradigmas buscam imitar situações dos ambientes

12 12 naturais e dependem basicamente de respostas que foram selecionadas ao longo do processo evolutivo das espécies, relacionadas de forma mais direta com mecanismos neurais inatos (Pinel, 2005, p.152). O uso de modelo animais, por ocorrer em laboratório, permite que se elucide com maior controle a natureza multifatorial dos transtornos (Andreatini, 2002). Por esse motivo, esses modelos animais precisam ser extensamente estudados, visto que conhecer o modelo é essencial para compreender as reações dos animais quando expostos a eles. Dentro dessa perspectiva se insere este trabalho. 1.1 Labirinto em Cruz Elevado O Labirinto em Cruz Elevado (LCE) é um dos modelos mais utilizados para o estudo da ansiedade. Os conceitos nos quais o modelo se embasa começaram a ser desenvolvidos a partir da década de 50, quando Montgomery (1955) procurou investigar o conflito entre os impulsos de medo e exploração de roedores frente a estímulos novos (um ambiente novo). De acordo com o autor, algumas evidências mostravam que os impulsos exploratórios levavam os roedores a se aproximarem do novo ambiente, e os impulsos de medo, por outro lado, levavam aos comportamentos de evitar esse novo ambiente. Assim, Montgomery (1955) desenvolveu um aparato com três corredores, em forma de Y, e pôde observar que, quando os roedores tinham a possibilidade de escolher entre os corredores abertos ou fechados (sem ou com paredes), escolhiam na maioria das vezes os fechados 1. Baseados nos estudos de Montgomery sobre o conflito entre aproximar e esquivar, Handley e Mithani (1984) investigaram o efeito de drogas ansiolíticas e ansiogênicas na exploração dos braços (corredores) abertos de um labirinto em forma de X (que era provido de 2 braços abertos e 2 fechados). Eles 1 Neste experimento foram utilizadas quatro configurações de labirinto em Y: (1) 3 braços fechados; (2) 2 braços fechados e 1 aberto; (3) 1 braço fechado e 2 abertos; (4) 3 braços abertos.

13 13 observaram que a administração de ansiolíticos (como o diazepam) em ratos resultava em um aumento significante na exploração dos braços abertos. Por outro lado, a administração de ansiogênicos (como a picrotoxina) resultava em diminuição da exploração desses braços. Um ano depois, já denominado Labirinto em Cruz elevado, o aparato foi validado comportamental, fisiológica e farmacologicamente por Pellow, Chopin, File e Briley (1985) para estudos com ratos. O LCE consiste em uma superfície horizontal com quatro braços de iguais dimensões, que se cruzam ao centro, como uma cruz. Dois braços são abertos e dois são fechados. Tipicamente, ratos tendem a preferir os braços fechados aos abertos. Essa preferência é entendida como uma medida confiante de ansiedade, visto que pode ser alterada com a administração de fármacos ansiolíticos ou ansiogênicos. O modelo, além de ter sensibilidade bidirecional (mostrar efeitos ansiolíticos e ansiogênicos), apresenta as vantagens de ser simples, rápido, de baixo custo, não requer treino, e não envolve privação de água/alimento ou apresentação de choques elétricos. Essas vantagens tornam o modelo um dos mais utilizados para o estudo das bases biológicas da ansiedade (Carobrez & Bertoglio, 2005). Apesar de a utilização do labirinto parecer ser simples em seus aspectos práticos, deve-se atentar para as diversas variáveis que estão envolvidas na alteração do comportamento dos roedores quando testados nesse modelo. Carobrez e Bertoglio (2005) distinguiram essas variáveis em duas categorias: do organismo e de procedimento. Dentre as variáveis do organismo, os autores destacam as influências exercidas pela espécie dos animais, linhagem, gênero, ciclo estral e idade. Já as variáveis de procedimentos podem ser exemplificadas pelas condições de alojamento, manuseio prévio dos animais, exposição à estressores antes do teste, construção do

14 14 labirinto, experiência prévia ao labirinto e definição das medidas comportamentais adotadas. A avaliação comportamental no labirinto se dá principalmente por meio de medidas espaço-temporais de deslocamento (i.e. entradas e tempo gasto em cada braço e no centro). No entanto, existem muitos outros estudos mostrando a importância de se estudar os comportamentos naturais dos animais (naturalistic behaviors). São comportamentos, em sua maioria, exploratórios. Pode-se incluir nessa categoria o comportamento de levantar-se (Rearing), além dos chamados comportamentos de avaliação de risco (risk assessment behaviors) nos quais incluem-se o mergulho de cabeça (Head Dipping), a exploração hesitante (Stretched attend posture - SAP) e a aproximação rasteira (Flat back approach). O comportamento de limpar-se (Grooming), também tem sido avaliado em sua relação com a ansiedade, e em sua correlação negativa com outros comportamentos (Rodgers & Johnson, 1995). O Comportamento de levantar-se refere-se à elevação do corpo sobre as patas traseiras. Esse comportamento, apesar de não mostrar alteração em sua frequência e tempo quando há a administração de ansiolíticos e ansiogênicos (Weiss, Wadsworth, Fletcher & Dourish, 1998; Holmes & Rodgers, 1999), é utilizado para a avaliação da atividade vertical e está relacionado ao aumento da atividade locomotora dos animais (Cruz, Frei, & Graeff, 1994). Pode-se verificar também um aumento de sua frequência nos braços do LCE cercados por paredes (Martinez et al., 2002). Sobre o mergulho de cabeça, é um comportamento de avaliação de risco no qual o animal investiga principalmente nos braços abertos a região fora do labirinto, inclinando a cabeça abaixo do nível do piso do aparato. Esse comportamento também pode ocorrer caso o animal estique o corpo a partir do quadrante central e menos

15 15 frequentemente a partir dos braços fechados. Muitos estudos têm utilizado a distinção do labirinto entre áreas protegidas (braços fechados e centro) e áreas desprotegidas (braços abertos), baseando-se na frequência de aparição desses comportamentos no LCE (Holmes & Rodgers, 1999; Rodgers & Johnson, 1995). Em estudos de análises fatoriais, o mergulho de cabeça nas áreas protegidas está relacionado ao fator ansiedade (Rodgers & Johnson, 1995), além de ser utilizado como uma medida de comportamento exploratório e ter a sua porcentagem em relação à sua frequência total no LCE diminuída na administração de ansiolíticos (Holmes & Rodgers, 1999). Outro comportamento de avaliação de risco é o SAP, em que o animal mantém as patas traseiras imóveis enquanto estica o seu corpo utilizando as patas dianteiras, e em seguida retorna à posição inicial. Esse comportamento pode ser visto como um índice confiável de ansiedade visto que é descrito em sua função de avaliação de risco predatório (Blanchard & Blanchard, 1989), em sua sensibilidade seletiva aos tratamentos com ansiolíticos (Rodgers, Cao, Dalvi & Holmes, 1997), e em sua correlação positiva com os níveis de corticoesterona como resultado à exposição ao LCE (Rodgers et al, 1999). Sobre a aproximação rasteira, na qual o rato caminha esticando o corpo rente ao chão, é outro comportamento de avaliação de risco. Observase correlação com o fator ansiedade (Cruz, Frei & Graeff, 1994) e com a atividade locomotora (Rodgers & Johnson, 1995). Sobre o comportamento de limpar-se considerado quando o animal fricciona qualquer região de seu corpo utilizando as patas ou a boca verifica-se uma correlação negativa com os fatores de deslocamento e atividade vertical (Rodgers & Johnson, 1995). Com a administração de fármacos ansiolíticos não se observa alteração significativa na duração do limpar-se durante a primeira sessão, porém, quando há a

16 16 administração dessas drogas em roedores que já haviam sido expostos ao labirinto percebe-se um aumento na duração total desse comportamento na segunda exposição (Holmes & Rodgers, 1999). Em labirintos com bordas de 5 cm nos braços abertos podese observar uma diminuição do tempo total do limpar-se na sessão em contraponto com um aumento da atividade locomotora avaliada pela distância percorrida (Martinez et al., 2002). Como já mencionado anteriormente, o teste no LCE consiste na tendência dos ratos de evitar os espaços abertos, porém os fatores envolvidos nessa evitação não são muito bem elucidados. Inicialmente foi pensado que os ratos apresentam um medo natural de novidade (Montgomery, 1955). Visto que todo o aparato era novo para o rato e ainda assim observava-se uma preferência pelos braços fechados, pensou-se em outros fatores que estivessem associados a essa aversão. Foi sugerido também, por exemplo, que o fenômeno ocorria devido a um medo de altura (Pellow, 1986), porém estudos posteriores apresentaram evidências que enfraqueceram essa hipótese. Treit, Menard e Royan (1993) realizaram experimentos com diferentes elevações do labirinto (6, 25 e 50cm de altura) e não obtiveram diferenças significantes nas entradas e tempo gasto nos braços abertos. Em estudos recentes, a impossibilidade de tigmotaxia a tendência de se manter próximo a superfícies verticais tem sido apontada como o aspecto crucial para a evitação dos braços abertos, mais do que a altura ou novidade (Treit et al., 1993). Sob uma perspectiva evolutiva, entende-se que permanecer próximo às superfícies verticais tenha diminuído a probabilidade de serem predados por animais aéreos (Grossen & Kelley, 1972). Existem outros fatores que influenciam o comportamento de ratos no labirinto. Carobrez e Bertoglio (2005) apontam para a influência da construção do labirinto sobre

17 17 o comportamento dos roedores. São conhecidos estudos que demonstram alterações no comportamento dos animais ao se modificar, por exemplo, o piso do aparato (Morato & Castrechini, 1989) e as bordas dos braços abertos do LCE (Fernandes & File, 1996). No entanto, nos exemplos supracitados a manipulação das variáveis ocorre sem se modificar a diferença fundamental na qual o LCE se embasa: espaços abertos X espaços fechados. Ao se observar a preferência dos roedores pelos espaços fechados, as razões pelas quais ocorre essa preferência ainda não são muito bem elucidadas. Um ponto de partida para essa elucidação pode ser entender como a percepção dessas diferentes características dos labirintos ocorre. Nesse sentido, alguns estudos têm buscado investigar as principais modalidades envolvidas na percepção dos diferentes espaços do labirinto em cruz elevado. Algumas evidências têm sugerido que a visão é a principal modalidade sensorial envolvida nessa aversão aos braços abertos. Em um estudo utilizando LCE provido de paredes transparentes nos braços abertos, observou-se uma exploração similar do rato quando comparada com a exploração em um LCE convencional (Martinez et al., 2002). Em outro estudo, Garcia et al. (2005) compararam a exploração dos braços abertos de ratos testados sob escuridão total e penumbra (01 lux) e notaram que os ratos exploram mais esses braços que em situações com maior luminosidade. Pereira et al. (2005) verificaram que, ao contrário da alta ou baixa luminosidade, o que pode interferir no comportamento de esquiva de ratos é o gradiente de luminosidade entre os braços abertos e fechados. Porém, o rato por ser um animal notívago, pode ser que utilize predominantemente outras modalidades sensoriais, que não a visão, para a navegação espacial. Nesse sentido, existem estudos que sugerem que o tato, por meio de

18 18 informações geradas pelas vibrissas, exerce uma função mais importante para a tigmotaxia. Na avaliação de profundidade, por exemplo, os ratos parecem confiar mais nas informações geradas pelas vibrissas que pela visão (Schiffman et al., 1970). Em outro estudo, Cardenas et al. (2001) cortaram as vibrissas de ratos em diferentes tamanhos (somente as pontas cortadas, cortadas pela metade, e completamente cortadas) para observar o efeito no LCE quando comparados com animais com as vibrissas intactas. Quando os ratos foram testados em um LCE no escuro, aqueles que tiveram a vibrissa completamente removida tenderam a passar uma maior quantidade de tempo nos braços abertos (Cardenas, Lamprea, & Morato, 2001). Os autores interpretaram esse fenômeno como sendo resultado do prejuízo em coletar informações do ambiente gerado pelo corte das vibrissas. Além disso, ao navegar em ambientes aquáticos ou terrestres, pode-se obter como efeito de hemivibrissotomia, uma tigmotaxia assimétrica para o lado intacto (Milani, Steiner, & Huston, 1989; Meyer & Meyer, 1992). Em se tratando de LCE, a ausência de tigmotaxia parece ser uma característica importante para a aversão aos braços abertos. No entanto, a tendência de evitar esses braços pode ser derivada tanto de pistas geradas pela visão quanto pelas geradas pelas vibrissas (ou como combinação de ambas). Tendo em vista as evidências apresentadas por estudos sobre a importância dessas duas modalidades sensoriais, deve-se comparar, simultaneamente, a função exercida tanto pela visão quanto pelo tato no comportamento de roedores no LCE. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo a investigação das funções das vibrissas mistaciais e da visão no comportamento exploratório no LCE. Essa investigação foi feita manipulando o comprimento da vibrissa (intacta ou cortada), a presença de superfícies verticais nos braços abertos (presente ou não) e a sua transparência (opaco ou transparente).

19 19 2 OBJETIVOS 2.1 Gerais Investigar quais são as modalidades sensoriais envolvidas na aversão de ratos aos braços abertos do Labirinto em Cruz Elevado (LCE). 2.2 Específicos - Avaliar o papel das vibrissas comparando-se ratos com vibrissas intactas e cortadas e avaliar o papel da visão testando-os em labirintos em cruz com diferenças quanto à presença de paredes e às suas transparências nos braços "abertos".

20 20 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Sujeitos Foram utilizados 71 ratos machos Wistar, pesando aproximadamente 300g, oriundos do Biotério Central da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Os animais foram alojados em 6 por gaiola (40cm X 34cm X 17cm), com água e ração ad libitum. O biotério, durante todo o experimento, teve a temperatura controlada (25±1 C) e o ciclo claro-escuro mantido em 12:12 horas (luzes acesas às 7:00). Todas as sessões experimentais ocorreram entre as 13 e 16 horas. Nenhum procedimento experimental ocorreu antes de pelo menos três dias de habituação dos animais ao biotério. Todo o procedimento experimental foi conduzido de acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento, por sua vez, baseadas nas recomendações do US National Institutes of Health Guide for Care and Use of Laboratory Animals e com a aprovação do Comitê de Ética de Experimentação Animal da UEL (CEEA/UEL 11/09). 3.2 Equipamentos Labirinto em Cruz Elevado (LCE) Foram utilizados três tipos de LCE descritos a seguir. (1) Labirinto Convencional (LC): consistiu-se de um labirinto semelhante ao usado em muitas das pesquisas em que o LCE é utilizado para se estudar a ansiedade em ratos (ver Pellow et al., 1985). O LC utilizado apresenta piso de madeira, dois braços abertos (50cmX12cm) cercados por uma borda de acrílico de 1cm de altura e dois braços (50cm X 12cm) fechados com paredes de acrílico de 40cm de altura, forradas com papel pardo opaco em sua superfície externa. Um quadrante central (12cm X 12cm) liga os quatro braços em ângulos retos. Todo o aparato é elevado 50 cm do piso da sala. Os outros dois

21 21 labirintos se diferiam do LC apenas com relação à construção dos braços abertos. É importante ressaltar que, neles, o termo aberto não se refere à presença ou não de paredes, mas sim à posição dos braços na sala (e em referência aos braços fechados). (2) Labirinto com Paredes Transparentes (PT): os braços abertos eram cercados por paredes de acrílico transparente de 40 cm de altura. (3) Labirinto com Paredes Opacas (PO): similar ao PT, no entanto, as paredes dos braços abertos eram forradas com papel pardo opaco em sua superfície externa. Todas as sessões experimentais foram realizadas na mesma sala, que era iluminada por uma lâmpada incandescente de 60 W disposta 2,4 m acima do quadrante central do LCE. A luminosidade das diferentes partes dos três tipos de labirinto é apresentada na Tabela 1. Nos intervalos entre as sessões, o aparato era limpo com solução de etanol 5% e seco com toalhas de papel. As sessões experimentais foram gravadas em vídeo por uma câmera filmadora digital colocada 2,4 m acima do aparato. Ao final de cada dia de experimentos, os arquivos gerados na filmadora foram transferidos para o disco rígido de um computador. Todas as observações foram feitas a partir do monitor (17 pol) do computador. O software X- Plo-Rat (obtido no sítio de internet: foi utilizado para o registro comportamental (descrito na sessão Instrumentos). Tabela 1. Quantidade de luz (lux) medida nas extremidades dos três tipos de labirinto. Tipo de labirinto Local de medida Extremidades dos abertos Extremidades dos fechados Centro LC 6,2 6,2 4,1 4,1 5,4 PT 6,6 6,8 4,0 4,0 5,4 PO 3,9 3,9 3,9 4,1 4,2

22 22 Filmadora Para o registro das sessões de labirinto foi utilizada uma filmadora digital da marca Sony, modelo DCR-SR85 60 GB. Os dados foram armazenados inicialmente na memória interna do equipamento e em seguida transferidos para um computador e gravados em DVD s. 3.3 Local As sessões no LCE ocorreram na sala número 256 do Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento (PGAC), situado no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Londrina. 3.4 Instrumentos Software X-Plo-Rat Para o registro dos dados do LCE foi utilizado o programa X-Plo-Rat versão (Chaim & Morato, 2005). O programa permite simular, durante a reprodução do vídeo da sessão experimental, o percurso realizado pelo rato no labirinto. Para tanto, são utilizadas as setas do teclado do computador. A fim de se registrar o deslocamento do animal entre e dentro dos braços do labirinto, foi colocada uma transparência à frente do monitor, a qual permitia dividir cada braço do labirinto em cinco retângulos de 12 x10 cm (ver Figura 1).

23 23 Figura 1. Representação do programa X-Plo-Rat 1.1.0, que foi utilizado para coleta dos dados do LCE. 3.5 Procedimentos Antes dos testes, cada um dos três grupos correspondentes a cada tipo de labirinto (LC, n = 23; PT, n = 24; PO, n = 24) foi subdividido em dois grupos diferentes com relação à remoção das vibrissas. (1) Grupos com vibrissas cortadas: as vibrissas mistaciais foram cortadas próximo ao nível do folículo com auxílio de uma tesoura (LC, n = 11; PT, n = 12; PO, n = 12). (2) Grupos com vibrissas intactas: havia a simulação do corte, porém as vibrissas não foram retiradas (LC, n = 12; PT, n = 12; PO, n = 12). O corte das vibrissas (ou a simulação) era feita sempre 5 minutos antes do teste no LCE. Durante o experimento, cada rato foi cuidadosamente colocado no centro do labirinto com a face virada para um dos braços fechados. Depois de 300 s de livre

24 24 exploração, o animal era retirado do LCE e colocado em uma gaiola-viveiro separada. As seguintes medidas comportamentais foram registradas em frequência e tempo por um observador treinado: (1) Deslocamento espacial 1.1 Entrada nos braços - quando o rato colocou as 4 patas em um braço (a entrada foi considerada terminada quando o rato pôs as 4 patas de volta no quadrante central). As entradas foram registradas se ocorriam nos braços abertos ou fechados; Entrada nas extremidades dos braços - quando o rato colocou as 4 patas nos 20 cm finais de cada braço (2) Exploração hesitante (Stretched attend posture; SAP) - quando o animal esticou o corpo à frente e retornou à posição original sem retirar as patas traseiras do lugar; (3) Levantar (Rearing) - quando o animal levantava as patas dianteiras e permaneciam somente sobre as traseiras; (4) Aproximação rasteira (Flat Back Approach) - quando o animal se esticou e foi adiante com o corpo rente ao chão; (5) Mergulho de cabeça (Head Dipping) - quando o animal investigou a região externa do labirinto inclinando a cabeça abaixo do nível do piso do aparato. Obviamente, esse comportamento só era possível no LC; (6) Limpar-se (Grooming) - quando o animal friccionou qualquer região de seu corpo utilizando as patas ou a boca. 3.6 Análise de dados Os grupos foram comparados quanto às medidas espaço-temporais e quanto aos comportamentos de limpar-se, de exploração hesitante, de levantar-se, de mergulhar a

25 25 cabeça (somente no LC) e de aproximação rasteira. Todas essas medidas foram comparadas entre os ratos com vibrissas cortadas e intactas, testados nos três tipos de labirinto. Dessa forma, utilizaram-se análises de variância (ANOVA) de duas vias com os fatores Labirinto (LC X PT X PO), Vibrissas (Cortadas X Intactas). A fim de se identificar alterações ao longo da sessão, a mesma foi dividida em duas metades. Portanto, foram realizadas também análises de variância (ANOVA) de três vias para medidas repetidas com os fatores Labirinto (LC X PT X PO), Vibrissas (Cortadas X Intactas) e o fator de medidas repetidas Metade da sessão (primeira X segunda). Quando necessário o teste Newman-Keuls foi usado. Em todos os casos o nível de significância considerado foi de p 0,05.

26 26 4 RESULTADOS A Figura 2 apresenta o tempo gasto nos braços abertos. Para a sessão completa, a ANOVA mostrou efeito significante do fator Labirinto (F [2,65] = 14,490, p < 0,001). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. As análises post hoc mostraram que os ratos com vibrissas intactas ou cortadas testados no PT e no PO permaneceram mais tempo nos braços abertos (vibrissas intactas: p < 0,01 e p < 0,05, respectivamente; vibrissas cortadas: p < 0,01 para ambos) que os seus respectivos grupos testados no LC. A Figura 2 ainda mostra a análise feita de acordo com o tempo gasto nos braços abertos em cada metade da sessão. A ANOVA mostrou efeito significante do fator Labirinto (F [2,65] = 14,491, p < 0,001) e do fator Metade (F [1,65] = 10,529, p < 0,01). Nem o fator Vibrissa ou qualquer interação entre fatores se mostrou significante. As comparações post hoc mostraram que dentre os ratos com vibrissas intactas, os testados no PT e no PO permaneceram mais tempo nos braços abertos (p = 0,01, para ambos) durante a segunda metade da sessão que os testados no LC. Quando uma comparação equivalente foi feita entre os animais sem vibrissas, os testados no PT e no PO permaneceram mais tempo nos braços abertos nas duas partes da sessão (PT: p < 0,001, na primeira metade e p < 0,05 na segunda metade; PO: p < 0,05 para a primeira e segunda metade). Ainda observou-se, nos ratos com vibrissas testados no LC, redução no tempo nos abertos quando a segunda metade da sessão foi comparada com a primeira (p < 0,05).

27 27 Tempo nos abertos (s) º 1ª metade 2ª metade Tempo nos abertos (s) Com vibrissa Sem vibrissas LC PT PO 0 C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib LC PT PO Figura 2. Tempo (s) gasto nos braços abertos considerando a sessão inteira (gráfico à direita) ou com a mesma dividida em duas partes (gráfico à esquerda). Foram testados ratos com vibrissas intactas ( C/ vib ) e outros com vibrissas cortadas ( S/ vib ) em três tipos de labirinto (LC, PT e PO)., p 0,05 quando comparado com ratos de mesmo tamanho de vibrissas testados no LC (e na mesma metade da sessão, onde a sessão é dividida em duas partes)., p 0.05 quando comparado com a primeira metade da sessão. A Figura 3 apresenta a porcentagem de entradas nos braços abertos. Considerando a sessão completa, a ANOVA mostrou efeito significante para o fator Labirinto (F [2,65] = 6,947, p < 0,01). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. As comparações post hoc mostraram que, dentre os ratos com vibrissas cortadas, aqueles testados no PT e PO frequentaram em maior proporção os braços abertos que os animais testados no LC (p < 0,05 para ambas as diferenças). Com o acréscimo do fator Metade, a ANOVA mostrou um efeito significante do fator Labirinto (F [2,65] = 7,982, p < 0,001) e Metade (F [1,65] = 4,087, p < 0,05). Observou-se ainda uma interação entre os três fatores (Labirinto X Vibrissa X Metade) (F [2,65] = 4,092, p < 0,05). As análises post hoc mostraram que, em comparação aos testados no LC, os ratos com vibrissas intactas testados nos labirintos PT e PO frequentaram proporcionalmente mais os braços abertos (p < 0,05 e p < 0,01, respectivamente) na segunda metade da sessão. Quando os ratos com vibrissas cortadas foram comparados,

28 28 os testados no PT frequentaram em maior proporção os braços abertos na segunda metade da sessão que os testados no LC (p < 0,05). Numa comparação equivalente entre os ratos sem vibrissas testados no LC e os testados no PO, observou-se um aumento próximo de significante da proporção de entradas nos abertos na segunda metade da sessão (p = 0,06). Diferença próxima de significante também foi encontrada na queda da proporção de entradas nos abertos, da primeira para a segunda metade da sessão dos ratos com vibrissas testados no LC (p = 0,06). % de entrada nos abertos ª metade 2ª metade C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib % de entrada nos abertos Com vibrissa Sem vibrissas LC PT PO LC PT PO Figura 3. Os gráficos mostram a porcentagem de entrada nos braços abertos. Foram testados os ratos com vibrissas intactas ( C/ vib ) e outros com vibrissas cortadas ( S/ vib ) em três tipos de labirinto (LC, PT e PO). No gráfico à esquerda os dados são apresentados levando em consideração os valores obtidos em cada metade da sessão. No gráfico à direita é mostrado o desempenho dos animais nos três tipos de labirinto quando a sessão inteira é analisada., p 0,05 quando comparado com ratos de mesmo tamanho de vibrissas testados no LC (e na mesma metade da sessão, onde a sessão é dividida em duas partes). A Figura 4 apresenta a frequência de entradas nas extremidades dos braços abertos. Considerando a sessão completa, a ANOVA mostrou efeito significante para o fator Labirinto (F [2,65] = 21,946, p < 0,001). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. As análises post hoc mostraram que os ratos com vibrissas intactas ou cortadas testados no PT ou no PO visitaram mais frequentemente

29 29 as extremidades dos abertos que os seus respectivos grupos testados no LC (vibrissas intactas: p < 0,001 e p < 0,01, respectivamente; vibrissas cortadas: p < 0,001 para ambos). Considerando o fator Metade, a ANOVA mostrou efeito significante para os fatores Labirinto (F [2,65] = 21,946, p < 0,001) e Metade (F [1,65] = 19,458, p < 0,001). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. As análises post hoc mostraram que, em comparação aos ratos com vibrissas intactas testados no LC, os testados no PT visitaram mais frequentemente as extremidades dos abertos (p < 0,01) durante a primeira metade da sessão. Ainda nesta parte da sessão, dentre os ratos com vibrissas cortadas, em comparação com os testados no LC, os testados no PT ou no PO visitaram as extremidades dos abertos com maior frequência (p < 0,001 para ambos). Considerando a segunda metade da sessão, dentre os ratos com vibrissas intactas, foi observado que os testados no PT e PO visitaram com maior frequência as extremidades dos abertos (p < 0,05 para ambos) quando comparados com os testados no LC. Numa comparação equivalente dentre os ratos sem vibrissas, somente os escores obtidos pelos testados no PT (p < 0,01) foram maiores em relação aos testados no LC. Os ratos sem vibrissas testados no PO também obtiveram escores maiores, porém somente próximos de significantes (p = 0,06). As análises post hoc ainda mostraram redução significante na frequência de visitas às extremidades dos abertos na comparação entre a primeira e segunda metade da sessão nos ratos com vibrissas testados no PT (p < 0,05) e nos ratos sem vibrissas testados no PO (p < 0,05).

30 30 Entradas nas extrem. dos abertos ª metade 2ª metade º º C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib Entradas nas extrem. dos abertos Com vibrissa Sem vibrissas LC PT PO LC PT PO Figura 4. O gráfico à esquerda mostra a frequência de entradas nas extremidades dos abertos quando a sessão é analisada em metades e o gráfico à direita quando toda a sessão é considerada. Foram testados ratos com vibrissas intactas ( C/ vib ) e outros com vibrissas cortadas ( S/ vib ) em três tipos de labirinto (LC, PT e PO)., p 0,05, quando comparado com ratos de mesmo tamanho de vibrissas testados no LC (e na mesma metade da sessão, onde a sessão é dividida em duas partes)., p 0.05 quando comparado com a primeira metade da sessão. A Figura 5 apresenta o tempo gasto nas extremidades dos abertos. Na sessão completa a ANOVA mostrou efeito significante para o fator Labirinto (F [2,65] = 14,692, p < 0,001). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. Análises post hoc mostraram aumento significante no tempo de permanência nas extremidades dos abertos quando os ratos testados no PT e PO, independente do tamanho de vibrissas, são comparados com os ratos testados no LC (PT, p < 0,05, para os ratos com e sem vibrissas; PO, p < 0,01, para os ratos com e sem vibrissas). Considerando o fator Metade, a ANOVA mostrou diferença significante para o fator Labirinto (F [2,65] = 14,692, p < 0,001) e para o fator Metade (F [1,65] = 9,852, p < 0,01). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. As análises post hoc mostraram que, quando comparados com os ratos sem vibrissas testados no LC, os respectivos grupos testados no PT e PO passaram mais tempo nas extremidades dos abertos (p < 0,001 em ambos os casos) durante a primeira metade da sessão.

31 31 Tempo nas extrem. dos abertosa (s) ª metade 2ª metade C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib Tempo nas extrem. dos abertos (s) Com vibrissa Sem vibrissas LC PT PO LC PT PO Figura 5. Os gráficos mostram o tempo gasto nas extremidades dos braços abertos. Foram testados ratos com vibrissas intactas ( C/ vib ) e outros com vibrissas cortadas ( S/ vib ) em três tipos de labirinto (LC, PT e PO). No gráfico à esquerda os dados são apresentados levando em consideração os valores obtidos em cada metade da sessão. No gráfico à direita é mostrado o desempenho dos animais nos três tipos de labirinto quando a sessão inteira é analisada., p 0,05 quando comparado com ratos de mesmo tamanho de vibrissas testados no LC (e na mesma metade da sessão, onde a sessão é dividida em duas partes). A Figura 6 apresenta o tempo gasto (s) nos braços fechados. Para a sessão completa, a ANOVA mostrou efeito significante do fator Labirinto (F [2,65] = 7,766, p < 0,001). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. Comparações post hoc mostraram que os ratos com vibrissas cortadas testados no LC permaneceram mais tempo nos braços fechados na segunda metade da sessão que seus respectivos grupos testados no PT e no PO (Vibrissas intactas: p < 0,01 e p < 0,05, respectivamente; Vibrissas cortadas, p < 0,01, para ambas as diferenças ). Considerando o fator Metade, a ANOVA mostrou efeito para o fator Labirinto (F [2,65] = 7,766, p < 0,01). A ANOVA ainda mostrou interação entre os fatores Labirinto e Metade (F [2,65] = 4,928, p = 0,01). Não foram encontrados efeitos significantes dos fatores Vibrissa e Metade, ou outras interações. As análises post hoc mostraram que na segunda metade da sessão os ratos com e os sem vibrissas testados no PT e no PO passaram menos tempo nos braços fechados desses labirintos (p < 0,05 para todas as diferenças) que seus

32 32 respectivos grupos testados no LC. A análise post hoc ainda mostrou aumento significante do tempo de permanência nos fechados durante a segunda metade da sessão pelos ratos com vibrissas testados no LC (p < 0,05). Tempo nos fechados (s) º 1ª metade 2ª metade Tempo nos fechados (s) Com vibrissa Sem vibrissas LC PT PO 0 C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib LC PT PO Figura 6. Os gráficos mostram o tempo gasto nos braços fechados. Foram testados ratos com vibrissas intactas ( C/ vib ) e outros com vibrissas cortadas ( S/ vib ) em três tipos de labirinto (LC, PT e PO). No gráfico à esquerda os dados são apresentados levando em consideração os valores obtidos em cada metade da sessão. No gráfico à direita é mostrado o desempenho dos animais nos três tipos de labirinto quando a sessão inteira é analisada., p 0,05 quando comparado com ratos de mesmo tamanho de vibrissas testados no LC (e na mesma metade da sessão, onde a sessão é dividida em duas partes)., p 0.05 quando comparado com a primeira metade da sessão. A Figura 7 apresenta o tempo gasto no centro. Na análise da sessão completa, a ANOVA não mostrou efeitos significantes de qualquer fator, e nem interação entre eles. Em uma análise considerando as duas metades da sessão, a ANOVA não mostrou efeito de qualquer fator isolado, porém mostrou haver interação entre os fatores Labirinto e Metade (F [2,65] = 7,817, p < 0,001). No entanto, as comparações post hoc não mostraram haver diferença significante entre os grupos.

33 33 Tempo no centro (s) ª metade 2ª metade Tempo no centro (s) Com vibrissa Sem vibrissas LC PT PO 0 C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib LC PT PO Figura 7. O gráfico apresenta o tempo gasto(s) no centro durante a sessão inteira (direita) e durante cada metade da sessão (esquerda). Foram testados ratos com vibrissas intactas ( C/ vib ) e outros com vibrissas cortadas ( S/ vib ) em três tipos de labirinto (LC, PT e PO). A Figura 8 apresenta a distância percorrida (m) nos braços abertos. Em uma análise da sessão completa a ANOVA mostrou efeito do fator Labirinto (F [2,65] = 15,331, p < 0,001). Nem os fatores Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostraram significantes. Análises post hoc mostraram que os animais, com e sem vibrissas, percorreram distância maior nos abertos no PT e PO que os animais testados no LC (p < 0,01 para todas as diferenças). Considerando o fator Metade, a ANOVA mostrou efeito para os fatores Labirinto (F [2,65] = 15,331, p < 0,001) e Metade (F [1,65] = 27,038, p < 0,001). Nem o fator Vibrissa ou alguma interação entre os fatores se mostrou significante. As comparações post hoc mostraram que os ratos com vibrissas intactas, durante a primeira metade da sessão, percorreram maior distância nos braços abertos do PT que seu respectivo grupo no LC (p < 0,01). Durante a segunda metade da sessão, os testados no PT e no PO percorreram maior distância nos abertos que os testados no LC (p < 0,001 para ambos). Com relação à distância percorrida pelos animais sem vibrissas, observou-se que os testados no PT e no PO tiveram escores maiores na

34 34 primeira metade que os animais testados no LC (p < 0,001 para ambos), o que se repetiu na segunda metade (p < 0,001 e p < 0,05 respectivamente). Análises post hoc também identificaram uma queda na distância percorrida nos abertos da primeira para a segunda metade da sessão nos ratos com vibrissas testados no LC e PT, e nos ratos sem vibrissas testados no PO (p < 0,01, p < 0,05 e p < 0,05 respectivamente). Distância percorrida nos abertos (m) 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 1ª metade 2ª metade º C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib C/ vib S/ vib Cruzamento nos abertos (m) Com vibrissa Sem vibrissas LC PT PO LC PT PO Figura 8. Os gráficos mostram a distância percorrida (m) nos braços abertos. Foram testados ratos com vibrissas intactas ( C/ vib ) e outros com vibrissas cortadas ( S/ vib ) em três tipos de labirinto (LC, PT e PO). No gráfico à esquerda os dados são apresentados levando em consideração os valores obtidos em cada metade da sessão. No gráfico à direita é mostrado o desempenho dos animais nos três tipos de labirinto quando a sessão inteira é analisada., p 0,05 quando comparado com ratos de mesmo tamanho de vibrissas testados no LC (e na mesma metade da sessão, onde a sessão é dividida em duas partes)., p 0.05 quando comparado com a primeira metade da sessão. Outros resultados entradas nos abertos, entradas nos fechados, entrada nas extremidades dos fechados, tempo nas extremidades dos fechados, distância percorrida nos fechados de medidas espaço-temporais são apresentados na Tabela 2. Sobre a frequência de entradas nos braços abertos durante toda a sessão, a ANOVA indicou efeito do fator Labirinto (F [2,65] = 8,452, p < 0,001). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. As comparações post hoc mostraram que os

35 35 ratos testados no PT entraram mais frequentemente nos abertos que os testados no LC, independente do tamanho de vibrissas (p < 0,05 para ambos). Em uma análise da frequência de entradas nos abertos considerando o fator Metade, a ANOVA mostrou efeito para os fatores Labirinto (F [2,65] = 8,452, p < 0,001) e Metade (F [1,65] = 30,208, p < 0,001). Nem o fator Vibrissa ou a interação entre os fatores se mostrou significante. As análises post hoc mostraram que, durante as duas metades da sessão, os ratos com vibrissas intactas testados no PT entraram mais freqüentemente nos braços abertos que os ratos testados no LC (p < 0,05 para ambas as metades). Durante a segunda metade da sessão foi observado que os ratos com vibrissas intactas testados no PO também entraram mais frequentemente nesses braços que os testados no LC (p < 0,05). Ainda sobre as entradas nos abertos, dentre os ratos sem vibrissas, foi observado na segunda metade da sessão que os animais testados no PT tiveram escores maiores que os testados no LC (p = 0,01). Observou-se também uma queda nas entradas nos abertos quando as duas metades da sessão são comparadas em ratos com vibrissas testados no LC ou no PT (p < 0,05 e p = 0,01, respectivamente). Sobre as entradas nos fechados durante a sessão inteira, a ANOVA não mostrou efeitos significantes de nenhum fator, e nem da interação entre eles. Já na análise considerando o fator Metade, a ANOVA mostrou efeito desse fator Metade (F [1,65] = 33,131, p < 0,001). Nem os fatores Labirinto e Vibrissa, ou qualquer interação entre fatores se mostrou significante. As comparações post hoc mostraram que os ratos com vibrissas intactas testados no PO tiveram uma queda na frequência de visitas aos braços fechados durante a segunda metade da sessão (p < 0,01). Sobre a frequência de entrada nas extremidades dos fechados, não foi observada nenhuma diferença significante nessa categoria comportamental ao se considerar a

36 36 sessão total. Em uma análise levando em consideração cada metade da sessão, a ANOVA mostrou efeito significante para o fator Metade (F [1,65] = 32,050, p < 0,001). Nem os fatores Labirinto ou Vibrissa, ou qualquer interação entre fatores se mostrou significante. Comparando a segunda com a primeira metade da sessão, as análises post hoc mostraram uma queda na frequência de visitas às extremidades dos fechados no PO pelos ratos com vibrissas (p < 0,05). Com relação ao tempo gasto na extremidade dos fechados, a ANOVA não mostrou efeito significante de nenhum fator, nem na sessão completa, e nem na comparação entre as metades da sessão. Sobre a distância percorrida nos fechados, na sessão inteira a ANOVA não mostrou efeitos significantes. Na análise de cada metade da sessão, a ANOVA mostrou efeito para o fator Metade (F [1,65] = 29,715, p < 0,001). Nem os fatores Labirinto ou Vibrissa ou qualquer interação entre fatores se mostrou significante. As análises post hoc mostraram que os ratos com vibrissas testados no PO tiveram uma queda na locomoção quando a primeira metade da sessão é comparada com a segunda metade (p < 0,05).

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