GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO"

Transcrição

1 GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO Tiago Alencar Coordenador de Transparência, Governança e Gestão de Riscos Pró-Reitor Adjunto de Planejamento e Orçamento Universidade Federal do Cariri

2 Objetivos do treinamento Promover o fortalecimento conceitual sobre objetivo, estrutura organizacional, riscos e gestão de riscos; Apresentar a atual estrutura de gerenciamento de riscos da UFCA; Compartilhar as técnicas e ferramentas utilizadas na UFCA; Desenvolver atividades práticas para identificação de riscos, causas e consequências.

3 Objetivos

4 Objetivos Os objetivos são fixados no âmbito estratégico, estabelecendo-se uma base para os objetivos operacionais, de comunicações (relatórios) e de conformidade. Toda organização enfrenta uma variedade de riscos oriundos de fontes internas e externas, sendo o estabelecimento de objetivos, condição prévia para a identificação de eventos, avaliação de riscos e resposta a riscos (COSO, 2006).

5 Objetivo COSO ICIF 2013 O que a organização deseja atingir. Os objetivos podem ser fixados para a entidade como um todo ou ser direcionados para atividades específicas dentro da entidade.

6 Modelo de governança corporativa

7 Objetivo Hierarquia dos Objetivos Responsável 1 Objetivos Responsável 2 Objetivos 1 Objetivo 2 Responsável n Objetivo 1.1 Objetivo 1.2 Objetivo 2.1 Objetivo 2.2 7

8 Objetivo Hierarquia dos Objetivos Responsável 1 Objetivos Responsável 2 Objetivos 1 Objetivo 2 Responsável n Objetivo 1.1 Objetivo 1.2 Objetivo 2.1 Objetivo 2.2 8

9 Mapa estratégico da UFCA

10

11 Definição de objetivo ITEM DESCRIÇÃO 1. Elaborar o planejamento estratégico organizacional, contendo a visão, a missão e os objetivos organizacionais de longo prazo 2. Descrever os planos tático e operacional, contendo os desdobramentos do planejamento estratégico até as ações propriamente ditas 3. Definir padrões para medir o desempenho desejado, tais como indicadores, metas e resultados esperados

12

13 Riscos Conviver com o risco é um velho dilema da sociedade: Proteger-se contra todos os riscos é impossível, porque qualquer oportunidade invariavelmente acarreta riscos.

14 Riscos Assim, riscos são eventos inesperados, ocorridos na prática da operação das organizações e que impactam seus objetivos.

15 Define-se risco como a possibilidade de que um evento ocorra e afete adversamente a realização dos objetivos.

16 No Brasil, o Tribunal de Contas da União definiu risco como a possibilidade de algo acontecer e ter impacto nos objetivos, sendo medido em termos de consequências e probabilidades (Instrução Normativa nº 63/2010). De modo similar, a Instrução Normativa Conjunta CGU/MP nº 01/2016 conceitua risco como possibilidade de ocorrência de um evento que venha a ter impacto no cumprimento dos objetivos. O risco é medido em termos de impacto e probabilidade.

17 RISCO: POSITIVO OU NEGATIVO?

18

19 Classificação de Risco Para o COSO, nos processos de gerenciamento de riscos a administração da entidade deve levar em consideração dois tipos específicos de riscos, a saber: risco inerente e risco residual. Risco inerente é o que existe independentemente de controles para sua mitigação. Residual e o risco que permanece após a resposta da administração (COSO, 2006).

20 a) riscos operacionais: eventos que podem comprometer as atividades do órgão ou entidade, normalmente associados a falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas, infraestrutura e sistemas; b) riscos de imagem/reputação do órgão: eventos que podem comprometer a confiança da sociedade (ou de parceiros, de clientes ou Gestão de Riscos em relação à capacidade do órgão ou da entidade em cumprir sua missão institucional;

21 c) riscos legais: eventos derivados de alterações legislativas ou normativas que podem comprometer as atividades do órgão ou entidade; d) riscos financeiros/orçamentários: eventos que podem comprometer a capacidade do órgão ou entidade de contar com os recursos orçamentários e financeiros necessários a realização de suas atividades, ou eventos que possam comprometer a própria execução orçamentária, como atrasos no cronograma de licitações.

22 Causas Consequências Evento de Risco

23 Gestão de riscos O gerenciamento de riscos corporativos é o processo conduzido em uma organização pelo Conselho de Administração, pela diretoria executiva e pelos demais funcionários, aplicado no estabelecimento de estratégias formuladas para identificar, em toda a organização, eventos em potencial, capazes de afetar a referida organização, e administrar os riscos para mantê-los compatíveis com o seu apetite a risco e possibilitar garantia razoável de cumprimento dos objetivos da entidade (COSO, 2006).

24 O objetivo da gestão de riscos nas entidades é permitir a administração lidar de modo eficaz com a incerteza e seus riscos e oportunidades associados, reforçando a capacidade de criar valor, para oferecer serviços mais eficientes, eficazes e econômicos, e para orientá-las tendo em conta valores como equidade e justiça. (INTOSAI, 2007).

25 MODELOS DE REFERÊNCIA ISO 31000/2009

26 COSO II Trata-se do modelo de gestão de riscos predominante no cenário corporativo internacional, especialmente na América do Norte. COSO é a sigla de Committee of Sponsoring Organizations da National Commission on Fraudlent Financial Reporting, também conhecida como Treadway Comission. Criada em 1985 nos Estados Unidos, constitui uma entidade do setor privado, sem fins lucrativos, voltada para o aperfeiçoamento da qualidade de relatórios financeiros por meio de éticas profissionais, implementação de controles internos e governança corporativa.

27 COSO II Incorporando e ampliando o COSO I, o modelo de gerenciamento de riscos corporativos do COSO II definiu quatro categorias de objetivos, que seriam comuns a praticamente todas as organizações, e identificou oito componentes como partes integrantes da estrutura de controles internos e do gerenciamento de riscos. Segundo o COSO II (2004), o modelo é orientado para alcançar os objetivos de uma organização, que podem ser divididos nas seguintes categorias:

28 COSO II a) Estratégicos relacionados à sobrevivência, continuidade e sustentabilidade da organização. Consistem em metas gerais, alinhadas e dando suporte à missão da organização; b) Operações diz respeito à eficácia e eficiência na utilização dos recursos; c) Comunicação confiabilidade de relatórios, isto é, da informação produzida e sua disponibilidade para a tomada de decisão e para fins de prestação de contas; d) Conformidade cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis à organização.

29 COSO II Por sua vez, os oito componentes do gerenciamento de riscos corporativos considerados indispensáveis para sua eficácia são: 1) Ambiente interno representa o tom da organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados. Inclui a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente que os cerca;

30 COSO II 2) Fixação de objetivos os objetivos devem ser fixados antes que a administração identifique os eventos em potencial que poderão afetar o alcance destes. Os objetivos estabelecidos devem estar alinhados com a missão da organização e precisam ser compatíveis com seu apetite a risco; 3) Identificação de eventos os eventos em potencial, oriundos de fontes internas ou externas, que podem afetar a realização dos objetivos da organização, devem ser identificados. Durante o processo de identificação os eventos poderão ser classificados em riscos, oportunidades, ou ambos;

31 COSO II 4) Avaliação de riscos os riscos identificados devem ser analisados com o fim de determinar o modo como serão administrados e, em seguida, associados aos objetivos que podem afetar. Os riscos são avaliados considerando seus efeitos inerentes ou residuais, assim como sua probabilidade e seu impacto; 5) Resposta a risco as respostas aos riscos podem ser: evitar, aceitar, reduzir/mitigar ou transferir/compartilhar. Compete à administração selecionar o conjunto de ações destinadas a alinhar os riscos à tolerância e ao apetite a risco da organização;

32 COSO II 6) Atividades de controle consistem em políticas e procedimentos estabelecidos e implementados com vistas a assegurar que as respostas aos riscos selecionadas pela administração sejam executadas com eficácia;

33 COSO II 7) Informações e comunicações a comunicação é considerada eficaz quando flui na organização em todas as direções e quando os funcionários recebem informações claras sobre suas funções e responsabilidades. A forma e tempestividade com que informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas permite que os agentes cumpram com suas atribuições. Assim, para identificar, avaliar e oferecer resposta ao risco, a organização necessita de informações em todos os níveis hierárquicos.

34 COSO II 8) Monitoramento a integridade do processo de gerenciamento de riscos deve ser monitorada para que as modificações necessárias sejam realizadas e a organização possa reagir ativamente segundo as circunstâncias. O monitoramento pode ser feito por meio de atividades gerenciais contínuas, por avaliações independentes, ou por uma combinação de ambos.

35 Cubo do COSO

36 Modelo de Gerenciamento Integrado de Processos e Riscos da UFCA Mapeamento de objetivos Mapeamento de processos Mapeamento de riscos Monitoramento

37 Ambiente Interno O ambiente interno abrange os seguintes aspectos: (...) a cultura da organização, a influência sobre a consciência de risco de seu pessoal, sendo a base para todos os outros componentes do gerenciamento de riscos corporativos, possibilita disciplina e estrutura. Os fatores do ambiente interno compreendem a filosofia administrativa de uma organização no que diz respeito aos riscos; a supervisão do conselho de administração; os valores éticos e a competência do pessoal da organização; e a forma pela qual a administração atribui alçadas e responsabilidade, bem como organiza e desenvolve o seu pessoal (...) (COSO, 2007).

38 Ações Elaboração e aprovação da Política de Gestão de Riscos Divulgação da Política de Gestão de Riscos da UFCA através dos Informes (canal de comunicação institucional) e site da universidade; Elaboração e divulgação de vídeo institucional para campanha educativa; Capacitações com gestores; Formação de Grupo Técnico Permanente de Trabalho; Patrocínio da Gestão superior.

39 Vídeo institucional de riscos

40 Filosofia de Gerenciamento de Riscos A filosofia de gerenciamento de riscos da alta administração é um conjunto de convicções e atitudes que caracterizam a forma como essa organização considera o risco em tudo aquilo que faz, do desenvolvimento e da implementação de estratégias às suas atividades do dia-a-dia, e se reflete, em virtualmente tudo aquilo que a administração faz para operar a organização (COSO, 2006).

41 FILOSOFIA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Aprovação da Política de Gestão de Riscos e outras normas sobre o tema Supervisão do sistema de gestão de riscos na organização Promoção do engajamento da média direção Implantação de estrutura de governança de riscos (Cômite, Gerencias, etc) Alocação de recursos para implantação da gestão de riscos Discurso de apoio à gestão de riscos na organização

42 Em relação à Política de Gestão de Riscos é importante ressaltar que é o instrumento que formaliza a avaliação de risco na entidade. Segundo a ISO 31000/2009, e a declaração das intenções e diretrizes gerais de uma organização relacionadas a gestão de riscos (ABNT, 2009).

43 Para o TCU, a política de gestão de riscos deve especificar, por exemplo: ITEM DESCRIÇÃO 1. Objetivos organizacionais com relação à gestão de riscos 2. Integração da gestão de riscos a processos e políticas organizacionais 3. Responsabilidade por gerenciar riscos 4. Diretrizes sobre como riscos devem ser identificados, avaliados, tratados e monitorados 5. Consultas e comunicação com partes internas e externas sobre assuntos relacionados a risco 6. Diretrizes para a medição do desempenho da gestão de riscos 7. Compromisso de analisar criticamente e melhorar a política e a estrutura da gestão de risco em resposta a um evento ou mudança nas circunstâncias

44 Política de Gestão de Riscos da UFCA Estabelece princípios e diretrizes genéricos para a gestão de riscos da UFCA, que serão aplicados por todos os setores administrativos e acadêmicos, em todos os níveis de gestão (estratégico, tático e operacional) e ampla natureza de atividades, incluindo: I - processos, decisões e projetos estratégicos; II - operações, funções, produtos, serviços e ativos.

45 Política de Gestão de Riscos da UFCA TERMOS E DEFINIÇÕES; DOS OBJETIVOS E PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA UFCA; MANDATO E COMPROMETIMENTO; PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS; DIRETRIZES DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS.

46 PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS I - Comunicação e consulta; II - Estabelecimento do contexto; III - Identificação de riscos; IV - Análise de riscos; V - Avaliação de riscos; VI - Tratamento de riscos; VII - Monitoramento e análise crítica.

47 DIRETRIZES DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS Art. 8º São elementos estruturais da Gestão de Riscos da UFCA: I - a presente Resolução; II- o Comitê de Governança, Riscos e Controles (CGRC); III- a Coordenadoria de Transparência, Governança e Gestão de Riscos (CTGR); IV- a Assessoria de Controle Interno (ACI); e V- o Grupo Técnico de Trabalho Permanente de Gestão de Riscos (GTTPGR).

48 Ademais, é importante ainda que a alta administração defina claramente as responsabilidades pela gestão de riscos na entidade.

49 Uma forma de descrever quem faz o que dentro de processo de gestão de riscos é por meio da Matriz RACI, também conhecida como Matriz de Responsabilidades.

50 Matriz RACI O acrônimo "RACI" descreve (em inglês) os papéis: a) Responsável (Responsible): quem executa a atividade; b) Autoridade (Accountable): quem aprova a tarefa ou produto. Pode delegar a função, mas mantém a responsabilidade; c) Precisa ser consultado (Consulted): quem pode agregar valor ou é essencial para a implementação; d) Precisa ser informado (Informed): quem deve ser notificado de resultados ou ações tomadas, mas não precisa se envolver na decisão.

51 MATRIZ RACI Atividade/Responsável Comitê de Governança, Riscos e Controles (CGRC) Coordenadoria de Transparência, Governança e Gestão de Riscos (CTGR) Grupo Técnico de Trabalho Permanente de Gestão de Riscos (GTTPGR) Assessoria de Controle Interno (ACI) Setor Mapeado Comunicação e consulta I R/C/I C R/I A/C Estabelecimento do Contexto I R/C/I C I A/C Identificar os riscos I C/I C/I I R Analisar os riscos I C/I C/I I R Avaliar os riscos I C/I C/I I R Tratar os riscos I C/I C/I I R Elaborar plano de tratamento dos riscos I C/I C/I I R Monitorar e acompanha R/I R I R/I R

52 Padrões de Conduta e Código de Ética A eficácia do gerenciamento de riscos corporativos não deve estar acima da integridade e dos valores éticos das pessoas que criam, administram e monitoram as atividades da organização (COSO, 2004).

53 Estrutura Organizacional Estrutura organizacional de uma organização e fundamental para o alcance de seus objetivos. Por meio da estrutura, a entidade poderá planejar, executar, verificar os desvios por meio do controle e monitoramento das suas atividades. Independente do tipo de estrutura adotado, a entidade deve estar estruturada de forma a permitir um eficaz gerenciamento de riscos e desempenhar suas atividade de modo a alcançar seus objetivos.

54 Para a criação de uma cultura organizacional em que todos trabalhem efetivamente para o adequado funcionamento da gestão de risco, é fundamental que a alta administração implante uma estrutura de governança de riscos, a exemplo da criação de Comitê de Riscos; Superintendência, Diretoria, Coordenação ou Gerência de Riscos e Controles Internos; Auditoria Interna, etc.

55 Elementos estruturais São elementos estruturais da Gestão de Riscos da UFCA: I - a presente Resolução; II- o Comitê de Governança, Riscos e Controles (CGRC); III- a Coordenadoria de Transparência, Governança e Gestão de Riscos (CTGR); IV- a Assessoria de Controle Interno (ACI); e V- o Grupo Técnico de Trabalho Permanente de Gestão de Riscos (GTTPGR).

56 Padrões de Recursos Humanos Ensino e treinamento, sejam eles mediante instruções na sala de aula, no auto estudo ou treinamento na própria função devem contribuir para que o pessoal mantenha-se atualizado e trate com eficácia um ambiente em fase de transição (COSO, 2006).

57 Capacitações Capacitações com os gestores superiores, táticos e operacionais; Treinamentos com os setores mapeados.

58

59

60

61 Fixação de Objetivos Os objetivos são fixados no âmbito estratégico, estabelecendo-se uma base para os objetivos operacionais, de comunicações (relatórios) e de conformidade. Toda organização enfrenta uma variedade de riscos oriundos de fontes internas e externas, sendo o estabelecimento de objetivos, condição prévia para a identificação de eventos, avaliação de riscos e resposta a riscos (COSO, 2006).

62 Nesse sentido, toda organização deve deixar claro quais são seus objetivos mais elevados a fim de que seus colaboradores possam visualizar a contribuição dos resultados de seu trabalho para o resultado organizacional, bem como compreender de que forma ações de gestão de riscos tomadas localmente podem contribuir para a mitigação de riscos-chave em nível de entidade.

63 Mapeamento de objetivos Consulta ao setor para confirmação de objetivo; Em caso de objetivo inexistente ou confuso, elaborar e/ou definir com o setor; Surgimento de atribuições; Eliminação de atribuições; Clareza e foco; Alinhamento ao PEI.

64

65

66

67 Mapa estratégico da UFCA

68 Identificação de Eventos A administração identifica os eventos em potencial que, se ocorrerem, afetarão a organização e determina se estes representam oportunidades ou se podem ter algum efeito adverso na sua capacidade de implementar adequadamente a estratégia e alcançar os objetivos. Eventos de impacto negativo representam risco que exigem avaliação e resposta da administração (COSO, 2006).

69 Identificação de Eventos De acordo com a ISO 31000/2009, na etapa de identificação de riscos, é recomendado que a organização: (...) identifique as fontes de risco, áreas de impactos, eventos (incluindo mudanças nas circunstâncias) e suas causas e consequências potenciais. A finalidade desta etapa é gerar uma lista abrangente de riscos baseada nestes eventos que possam criar, aumentar, evitar, reduzir, acelerar ou atrasar a realização dos objetivos. A identificação abrangente é crítica, pois um risco que não é identificado nesta fase não será incluído em análises posteriores (ABNT, 2009).

70 Identificação de Eventos Como auxílio na etapa de identificação de riscos, para cada objetivo elencado, o gestor responsável pelo levantamento poderá utilizar o seguinte questionário, anotando as respostas que apresentarem uma ameaça possível:

71 ITEM DESCRIÇÃO 1. O que pode dar errado? 2. Como e onde podemos falhar? 3. Onde somos vulneráveis? 4. Quais ativos devemos proteger? 5. Como podemos ser roubados ou furtados? 6. Como sabemos se nossos objetivos foram (ou não) alcançados? 7. Onde gastamos mais dinheiro? 8. Quais atividades são mais complexas? 9. Quais são nossas maiores exposições aos riscos legais? 10. Quais decisões requerem mais análise?

72 A ISO 31000/2009 preconiza, ainda, que os riscos identificados e priorizados para tratamento devem ser atribuídos a pessoas que têm responsabilidade e autoridade para gerenciá-los. A designação dos proprietários dos riscos é fundamental para que haja um gerenciamento de riscos efetivo.

73 Cuidados no momento de identificar eventos de risco. Não descrever: a falta de controle representa a vulnerabilidade que explorada pela ameaça, pode resultar no evento; o não alcance do objetivo descreve o resultado do evento de risco, caso se concretize.

74 Negar o (Objetivo), devido à (Evento de Risco) Ex.: Deixar de [exemplo do objetivo apresentado], devido à [evento de risco que pode impactar adversamente o objetivo].

75 Identificação UFCA Listar todos os eventos de risco (mesmo que não sejam riscos) que pensar; Analisar a diferenciação com causas e consequências; Alinhar com o objetivo; Construir banco de eventos.

76 Avaliação de Riscos Após a identificação dos riscos, é necessário avaliar quais deles possuem maiores chances de impactar na consecução dos objetivos dos processos e por consequência, da entidade pública.

77 Avaliação de Riscos De acordo com o COSO ERM os riscos identificados devem ser avaliados sob as perspectivas de probabilidade de ocorrência (frequência) e impacto (efeito que o risco pode trazer para a organização): (...) a avaliação de riscos permite que uma organização considere até que ponto os eventos em potencial podem impactar a realização dos objetivos. Essa avaliação fundamenta-se em duas perspectivas probabilidade e impacto e geralmente utiliza uma combinação de métodos qualitativos e quantitativos (...) (COSO, 2007).

78 Avaliação de Riscos A administração geralmente utiliza técnicas de avaliação qualitativa, quando os riscos não se prestam à quantificação ou quando não existem dados quantitativos ou a análise é muito dispendiosa. Tipicamente, técnicas quantitativas trazem maior precisão e são mais utilizadas em atividades mais complexas e sofisticadas para complementar as técnicas qualitativas (COSO, 2006).

79 Resposta a Riscos A resposta a riscos representa qualquer ação adotada pela organização para lidar com risco, tendo por finalidade a seleção e a implementação de medidas para contrapor os riscos. Deve levar em consideração o nı vel de tolerância a riscos da organização e as prioridades no que tange a alocação de recursos. A resposta a risco é assim comentada no COSO ERM (COSO, 2006, p. 65): após avaliar os riscos importantes, a organização determina de que forma responderá a estes. As respostas incluem: evitar, reduzir, compartilhar ou aceitar os riscos.

80 Transferir: implica na compensação dos danos causados por um risco, como a contratação de um seguro, contudo a responsabilidade sobre o risco nunca é transferida. Como Tratar os Riscos Mitigar: implantação de controles que reduzam os riscos à níveis aceitáveis, em sinergia com o apetite de risco da organização. Eliminar: cessão da atividade que causa a exposição ao risco, como por exemplo, a retirada de um produto ou serviço do mercado. Aceitar: quando o risco esta dentro dos limites aceitáveis pela organização ou quando o custo de implantação de controles supera os possíveis danos.

81

82

83

84 Atividades de Controle O COSO ERM Application Techniques (COSO, 2006, p. 74) define atividades de controle como sendo: (...) as atividades de controle são representadas pelas políticas e pelos procedimentos que contribuem para assegurar que as respostas da organização aos riscos sejam executadas. As atividades de controle ocorrem por toda a organização, em todos os níveis e em todas as funções. Elas compreendem uma série de atividades diferentes, como aprovações, autorizações, verificações, reconciliações, revisões do desempenho operacional, segurança do patrimônio e segregação de funções. (destaques inseridos).

85 Controles Internos O plano da organização e todos os métodos e medidas coordenados, aplicados a uma empresa, a fim de proteger seus bens, conferir a exatidão e a fidelidade de seus dados contábeis, promover a eficiência e estimular a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas.

86 Controles Internos No Brasil, o TCU define controles internos como conjunto de atividades, planos, métodos, indicadores e procedimentos interligados, utilizado com vista a assegurar a conformidade dos atos de gestão e a concorrer para que os objetivos e metas estabelecidos para as unidades jurisdicionadas sejam alcançados. (IN TCU nº 63/2010, Art. 1º, X).

87 Controles Internos Auxilia o alcance dos objetivos: os controles internos são conduzidos para atingir objetivos em uma ou mais categorias operacional, divulgação e conformidade (COSO 2013), podendo ser objetivos fixados para toda a organização ou ainda, para aqueles estabelecidos para atividades, processos ou operações específicas.

88 Oficina Listar causas Definir objetivo Listar consequências Definir eventos de riscos

89 Tiago Alencar Coodenadoria de Transparência, Governança e Gestão de Riscos Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento - UFCA Contatos: tiago.alencar@ufca.edu.br ctgr.proplan@ufca.edu.br (88)

GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO

GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO Tiago Alencar Coordenador de Transparência, Governança e Gestão de Riscos Pró-Reitor Adjunto de Planejamento e Orçamento Universidade Federal do Cariri Objetivos Os objetivos

Leia mais

Portaria nº 966 de 26 de março de O Vice-Reitor da Universidade Federal de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

Portaria nº 966 de 26 de março de O Vice-Reitor da Universidade Federal de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e regimentais, Portaria nº 966 de 26 de março de 2018. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal de são Paulo - Unifesp O Vice-Reitor da, no uso de suas atribuições legais e regimentais, Considerando

Leia mais

Instrumento Organizacional. Política Institucional GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS PI0028 V.2

Instrumento Organizacional. Política Institucional GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS PI0028 V.2 Instrumento Organizacional Tipo: Política Institucional Fase: Vigente Título: Número e Versão: GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS PI0028 V.2 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

Leia mais

WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016

WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016 WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016 Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores internos e externos que tornam incerto se e quando elas atingirão seus objetivos.

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 4 3. DEFINIÇÕES... 4 4. FUNDAMENTAÇÃO... 5 5. REVISÃO DESTA

Leia mais

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS Data: 29/10/2018 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Disseminar a cultura de gestão de riscos e o ambiente de controle em todos níveis da organização,

Leia mais

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1 BM&FBOVESPA Página 1 Última revisão: abril de 2014 Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. REFERÊNCIA... 3 4. CONCEITOS... 3 5. DIRETRIZES... 3 5.1. Seção A Comunicação e Consulta... 4 5.2. Seção

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS OBJETO A Política de Gestão de Riscos ( Política ) da Companhia de Engenharia de Tráfego ( CET ) tem o propósito de estabelecer as regras de estruturas e práticas de gestão

Leia mais

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS CAPÍTULO III - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO IV - DOS INSTRUMENTOS CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS

Leia mais

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU. CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOS CAPÍTULO IV - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Leia mais

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL Informação Pública 13/5/2016 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIA... 3 4 CONCEITOS... 3 5 DIRETRIZES... 4 6 RESPONSABILIDADES... 7 7 INFORMAÇÕES DE CONTROLE... 10 13/5/2016 Informação

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.528, DE 18 DE AGOSTO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.528, DE 18 DE AGOSTO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no uso de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 1.528, DE 18 DE AGOSTO DE 2017. Institui a Política de Gestão de Riscos do Conselho Federal de Contabilidade. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no uso de suas atribuições legais e

Leia mais

DE GESTÃO DE RISCOS DO IFMS

DE GESTÃO DE RISCOS DO IFMS DE GESTÃO DE RISCOS DO IFMS MAIO / 2017 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO DO SUL IFMS Endereço: Rua Ceará, 972 - Campo Grande - MS CEP: 79.021-000 CNPJ: 10.673.078/0001-20

Leia mais

Auditoria Operacional e Contábil Prof. André Corrêa

Auditoria Operacional e Contábil Prof. André Corrêa Diretoria de Educação Continuada MBA - GESTÃO FINANCEIRA Auditoria Operacional e Contábil Prof. André Corrêa PRINCIPAIS OBJETIVOS DESTA AULA: 1. Estudar as normas de auditoria, sendo elas: profissionais,

Leia mais

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL Ministério Ministério da Planejamento Transparência Fiscalização Ministério da e Controle Fiscalização, Transparência e Controle CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A CAPÍTULO I OBJETIVO E ABRANGÊNCIA

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A CAPÍTULO I OBJETIVO E ABRANGÊNCIA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A CAPÍTULO I OBJETIVO E ABRANGÊNCIA 1.1 Definir os processos de identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação dos riscos inerentes

Leia mais

Capacitação ForRisco. Estudos de Caso e Metodologia ForRisco

Capacitação ForRisco. Estudos de Caso e Metodologia ForRisco Capacitação ForRisco Estudos de Caso e Metodologia ForRisco Apresentação: Fábio Henrique dos Anjos Núcleo de P&D para Excelência e Transformação do Setor Público - NEXT/UnB Brasília, DF, 2018. Sumário

Leia mais

Gestão de Riscos e Estruturação De Controles Internos IN 001/2016 CGU/MPOG. Novas Estratégias sobre controles

Gestão de Riscos e Estruturação De Controles Internos IN 001/2016 CGU/MPOG. Novas Estratégias sobre controles Gestão de Riscos e Estruturação De Controles Internos IN 001/2016 CGU/MPOG Novas Estratégias sobre controles Gestão de Riscos, Controles Internos IN 001/2016 CGU/MPOG Instituir Política de Gestão de Riscos

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA 2018

POLÍTICA CORPORATIVA 2018 CONTEÚDO 1. OBJETIVO Esta política propõe-se a orientar todos empregados da Companhia quanto às ações que visam reduzir às exposições aos riscos (incertezas), com o objetivo de assegurar que a identificação,

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...

Leia mais

Política Controles Internos

Política Controles Internos Política Controles 1. Objetivo Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles integrado ao Gerenciamento de Risco Operacional aplicável

Leia mais

Controle Interno e Gestão de Riscos. Alessandro de Araújo Fontenele Auditor Federal de Controle Externo TCU

Controle Interno e Gestão de Riscos. Alessandro de Araújo Fontenele Auditor Federal de Controle Externo TCU Controle Interno e Gestão de Riscos Alessandro de Araújo Fontenele Auditor Federal de Controle Externo TCU Curitiba, 27 de maio 2014 Agenda Objetivos, riscos e controles Controle interno e gestão de riscos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE RESOLUÇÃO N o 016/2017- CONSAD, de 04 de maio de 2017. Institui a Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio Grande do

Leia mais

Política de Gestão de Riscos do IF Goiano

Política de Gestão de Riscos do IF Goiano Política de Gestão de Riscos do IF Goiano 1. Qual é o OBJETIVO do ratinho? 2. Quais são os RISCOS que ele enfrentará para alcançar seu objetivo? 3. Quais são as ações (CONTROLES INTERNOS) que ele utilizará

Leia mais

INSTRUMENTO NORMATIVO

INSTRUMENTO NORMATIVO DESTINATÁRIO Todas as Unidades Organizacionais PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Atualização das diretrizes considerando a legislação pertinente e as melhores práticas do mercado. UNIDADE GESTORA DO PROCESSO (Assinatura

Leia mais

GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL SUPERINTENDÊNCIA CORPORATIVA DE RISCOS - SURIC GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL Posição abril/2017 13/04/2017 Gerenciamento do O Conglomerado Prudencial do BMG considera a gestão do risco operacional

Leia mais

COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS José Carlos da Silva Junior Controladoria Diretoria de Administração e Finanças

COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS José Carlos da Silva Junior Controladoria Diretoria de Administração e Finanças COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS José Carlos da Silva Junior Controladoria Diretoria de Administração e Finanças POLÍTICAS GOVERNANÇA REGRAS REGULAMENTOS COMPLIANCE LEIS REQUERIMENTOS RISCOS PADRÕES BENEFÍCIOS

Leia mais

Política de Controles Internos e Gestão de Riscos

Política de Controles Internos e Gestão de Riscos Política de Controles Internos e Gestão de Riscos SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO... 3 2- ABRANGÊNCIA... 3 3- TERMOS E DEFINIÇÕES... 4 4- OBJETIVO... 6 5- DIRETRIZES PARA O CONTROLE INTERNO E GESTÃO DE RISCOS...

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS NAS LICITAÇÕES E CONTRATOS

GESTÃO DE RISCOS NAS LICITAÇÕES E CONTRATOS 1. INTRODUÇÃO: As atividades empresariais ocorrem em ambientes de incerteza, sendo dever do administrador público gerenciar situações indesejadas e, tanto quanto possível, reduzir ou extirpar a possibilidade

Leia mais

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1 Política Data da última atualização Controles Internos 30.11.2017 Área Responsável Versão Compliance 07 1. Objetivo Estabelecer as diretrizes relacionadas aos controles internos, bem como a estrutura de

Leia mais

COMPANHIA ABERTA (BRML3) CAPÍTULO I DEFINIÇÕES

COMPANHIA ABERTA (BRML3) CAPÍTULO I DEFINIÇÕES POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS br MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF Nº 06.977.745/0001-91 NIRE Nº 33.3.0028170-3 COMPANHIA ABERTA (BRML3) CAPÍTULO I DEFINIÇÕES 1.1. Os termos e expressões listados a seguir,

Leia mais

Falhas na regulação de serviços ou atividades Danos ambientais Danos econômicos Na execução de projetos Demora Custos excedidos Nos serviços

Falhas na regulação de serviços ou atividades Danos ambientais Danos econômicos Na execução de projetos Demora Custos excedidos Nos serviços 1 Falhas na regulação de serviços ou atividades Danos ambientais Danos econômicos Na execução de projetos Demora Custos excedidos Nos serviços prestados Falta de capacidade para atender a demanda Qualidade

Leia mais

Processo de Gerenciamento de Riscos e suas Ferramentas

Processo de Gerenciamento de Riscos e suas Ferramentas Processo de Gerenciamento de Riscos e suas Ferramentas Apresentação: Jeferson Alves dos Santos Auditor Chefe da UNIFAL-MG Presidente da Associação FONAIMEC Brasília, DF - 2018 2 Modelo de Três Linhas de

Leia mais

COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS. Viviane Vieira Malta - Diretora de Administração e Finanças

COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS. Viviane Vieira Malta - Diretora de Administração e Finanças COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS Viviane Vieira Malta - Diretora de Administração e Finanças POLÍTICAS GOVERNANÇA REGRAS REGULAMENTOS COMPLIANCE LEIS REQUERIMENTOS RISCOS PADRÕES BENEFÍCIOS DE UM PROGRAMA

Leia mais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito FOLHA DE CONTROLE Título Política de Controles Internos Número de versão 1 Status Lançamento Autoria Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos - SUCIR Pré-aprovação Diretoria Colegiada

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Agosto de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Continuação do Domínio de Processos PO (PO4, PO5

Leia mais

Política de Controles Internos BM&FBOVESPA. Página 1

Política de Controles Internos BM&FBOVESPA. Página 1 BM&FBOVESPA Página 1 Última revisão: abril de 2014 Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. PRINCÍPIOS... 3 4. DIRETRIZES... 3 5. PRERROGATIVAS DE CONTROLES INTERNOS... 4 6. RESPONSABILIDADES...

Leia mais

A GESTÃO DE RISCOS NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS. Franklin Brasil

A GESTÃO DE RISCOS NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS. Franklin Brasil A GESTÃO DE RISCOS NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS Franklin Brasil POR QUE ABORDAR RISCOS? Punir o erro agrega pouco valor Recuperação de danos é mínima Repetição de erros é comum Prevenção desloca o foco Induzir

Leia mais

[ RAS Declaração de Apetite de Risco ] Revisado por: Márcio Placedino Data: 05/01/2018

[ RAS Declaração de Apetite de Risco ] Revisado por: Márcio Placedino Data: 05/01/2018 Olá. [ RAS Declaração de Apetite de Risco ] Versão 01 Aprovado Emissão: por: Reunião -31/10/2017 de Diretoria 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2. MAPA DE RISCOS... 4 3. PRAZO DE

Leia mais

Política de Controles Internos

Política de Controles Internos Política de Controles Internos JURISDIÇÃO GEOGRÁFICA AND BAH BRA ESP USA ISR LUX MEX MON PAN SUI URU X A informação contida neste documento é de uso interno e propriedade do Grupo Andbank sendo proibida

Leia mais

Governança. Corporativa e. Gestão de Riscos

Governança. Corporativa e. Gestão de Riscos Governança Corporativa e Gestão de Riscos Século XX Linha do tempo 1992 1999 2018 Criado pelo Banco da Inglaterra o 1º código de boas práticas de Governança Corporativa. No mesmo ano foi elaborado o 1º

Leia mais

Data de Publicação 23/02/2017. Prazo de Validade 23/02/2018. Política de Controles Internos e Risco Operacional

Data de Publicação 23/02/2017. Prazo de Validade 23/02/2018. Política de Controles Internos e Risco Operacional Política de Controles Internos e Risco Operacional Sumário 1. Objetivo... 3 2. Controle Internos... 3 3. Risco Operacional... 4 4. Estrutura de controles internos... 5 5. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Corporativos

Gerenciamento de Riscos Corporativos Gerenciamento de Riscos Corporativos Nosso objetivo Auxiliar organizações na implantação de medidas para a sistematização de práticas relacionadas à governança, controles internos e gestão de riscos, visando

Leia mais

COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO AUTORIDADE PORTUÁRIA POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO AUTORIDADE PORTUÁRIA POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Aprovada em 25/09/2018 Deliberação CONSAD 75.2018 1 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Fica instituída a Política de Gestão de Riscos que tem por finalidade

Leia mais

Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa

Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa Liane Angoti Controladoria-Geral do Distrito Federal Sumário Cenário COSO evolução e abordagens Modelo 3 Linhas de Defesa Experiência da CGDF Reflexão

Leia mais

SP v1 POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS

SP v1 POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS 1 ÍNDICE 1. Objetivo... 3 2. Responsabilidade... 3 3. Referência... 3 4. Definições... 3 5. Papéis e Responsabilidades... 4 6. Documentação de Controles Internos...5 7. Auto

Leia mais

Poder Judiciário Federal Justiça Eleitoral do Ceará. Planejamento Estratégico Plano de Gestão de Riscos

Poder Judiciário Federal Justiça Eleitoral do Ceará. Planejamento Estratégico Plano de Gestão de Riscos Poder Judiciário Federal Justiça Eleitoral do Ceará Planejamento Estratégico 2015-2020 Plano de Gestão de Riscos Versão 1.0 Aprovado pelo COE na 7ª RAE, 27/08/2015 Justiça Eleitoral do Ceará Plano de Gestão

Leia mais

Política de Gestão de Riscos

Política de Gestão de Riscos Política de Gestão de Riscos Aprovado pelo Conselho Deliberativo Em ATA Nº SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...3 2 OBJETIVO...3 3 PRINCÍPIOS...3 4 DIRETRIZES...4 5 PARÂMETROS NECESSÁRIOS PARA A GESTÃO DE RISCOS...4

Leia mais

Políticas Corporativas

Políticas Corporativas 1 IDENTIFICAÇÃO Título: Restrições para Uso: POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS Acesso Controle Livre Reservado Confidencial Controlada Não Controlada Em Revisão 2 - RESPONSÁVEIS Etapa Área Responsável Cargo

Leia mais

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS Informação Pública 13/5/2016 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 PRINCÍPIOS... 3 4 REFERÊNCIAS... 4 5 CONCEITOS... 4 6 PRERROGATIVAS... 4 7 DIRETRIZES... 5 8 RESPONSABILIDADES...

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS E CONTROLES INTERNOS BELÉM (PA) MAIO DE 2018

GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS E CONTROLES INTERNOS BELÉM (PA) MAIO DE 2018 GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS E CONTROLES INTERNOS BELÉM (PA) MAIO DE 2018 1 Você faz gestão de riscos? (Vídeo 1) 2 Espera-se que o participante seja capaz de agregar valor às práticas de gestão da UFRA,

Leia mais

Verificação: Diretoria Executiva

Verificação: Diretoria Executiva Revisão 00 Página 1 de 8 TÍTULO Política de Gestão de Riscos NOTAS Data de Emissão: 25/05/2018 Vigência: A partir de sua aprovação pelo Conselho de Administração Elaboração: Fernanda Felice de Mello Maria

Leia mais

Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente.

Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente. PORTARIA MMA Nº 126, DE 26 DE ABRIL DE 2018 Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente. O Ministro de Estado do Meio Ambiente, Substituto, no uso das atribuições que lhe conferem

Leia mais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito FOLHA DE CONTROLE Título Política de Gestão de Riscos Corporativos Número de versão 1 Status Lançamento Autoria Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos Pré-aprovação Diretoria Colegiada

Leia mais

CB.POL a. 1 / 7

CB.POL a. 1 / 7 CB.POL-.01 4 a. 1 / 7 1. CONTEÚDO DESTE DOCUMENTO Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles Internos integrado ao Gerenciamento de

Leia mais

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVOS... 3 CONCEITOS...

Leia mais

POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS

POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS Junho/2016. POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS Versão: 01 Revisada: Compliance Aprovação: Mario Celso Coutinho de Souza Dias Presidente 30/06/2016 1 APRESENTAÇÃO O Banco Central

Leia mais

ANEXO POLÍTICA DE GESTÃO DE INTEGRIDADE, DE RISCOS E DE CONTROLES INTERNOS POGIRC DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ANEXO POLÍTICA DE GESTÃO DE INTEGRIDADE, DE RISCOS E DE CONTROLES INTERNOS POGIRC DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO POLÍTICA DE GESTÃO DE INTEGRIDADE, DE RISCOS E DE CONTROLES INTERNOS POGIRC DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES SEÇÃO I Conceitos e Definições Inerentes Art. 1º Para

Leia mais

#pública BB SEGURIDADE Política de Gerenciamento de Riscos, Controles Internos e Conformidade

#pública BB SEGURIDADE Política de Gerenciamento de Riscos, Controles Internos e Conformidade 1 Área Responsável 1.1 Superintendência de Riscos e Controles. 2 Abrangência 2.1 Esta política orienta o comportamento da BB Seguridade e suas sociedades controladas. Espera-se que as empresas coligadas

Leia mais

Política de Controles Internos

Política de Controles Internos Política de Controles Internos Indice 1. OBJETIVO... 3 2. PÚBLICO ALVO E VIGÊNCIA... 3 3. REGULAMENTAÇÕES APLICÁVEIS... 3 4. DIRETRIZES... 3 4.1. FINALIDADE... 3 4.2. AMBIENTE DE CONTROLE... 3 4.3. AVALIAÇÃO

Leia mais

Riscos e Controles Internos

Riscos e Controles Internos Riscos e Controles Internos Ouvidoria: 0800-724-4010 ouvidoria@spinelli.com.br 1 Índice 1. Introdução 3 2. Objetivo 3 3. Estrutura de gerenciamento do risco operacional 4 4. Agentes da Estrutura de GRO

Leia mais

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Introdução O Gerenciamento do Risco Operacional no Grupo Didier Levy, considerando as empresas BEXS Banco de Câmbio S/A e BEXS Corretora de Câmbio S/A está

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL I. INTRODUÇÃO: O Risco Operacional pode ser entendido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos

Leia mais

BM&FBOVESPA. Política de Gestão de Riscos Corporativos. Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo. Última Revisão: março de 2013

BM&FBOVESPA. Política de Gestão de Riscos Corporativos. Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo. Última Revisão: março de 2013 BM&FBOVESPA Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo Página 1 Última Revisão: março de 2013 Uso interno Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. REFERÊNCIA... 3 4. CONCEITOS...

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance Capítulo 1 Objetivo do documento A Política de Conformidade (Compliance) da cooperativa estabelece princípios e diretrizes de conduta corporativa, para que todos os dirigentes, empregados

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Maio 2018

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Maio 2018 Política de Gerenciamento de Risco Operacional Maio 2018 Elaboração: Risco Aprovação: COMEX Classificação do Documento: Público ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. DEFINIÇÕES... 3 4. RESPONSABILIDADES...

Leia mais

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016 Política de Controles Internos Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016 OBJETIVO Garantir a aplicação dos princípios e boas práticas da Governança Corporativa, e que

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Gabinete do Reitor PORTARIA Nº 0301/GR/UFFS/2017

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Gabinete do Reitor PORTARIA Nº 0301/GR/UFFS/2017 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Gabinete do Reitor PORTARIA Nº 0301/GR/UFFS/2017 Ministério da Educação O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - UFFS, no uso de

Leia mais

POLÍTICA GESTÃO RISCOS CORPORATIVOS

POLÍTICA GESTÃO RISCOS CORPORATIVOS Página 1 / 7 1. Objetivo Esta política tem por objetivo estabelecer princípios, diretrizes e responsabilidades a serem observados nas atividades relacionadas à gestão dos riscos corporativos da COPASA

Leia mais

PORTARIA No , DE 20 DE JULHO DE 2017

PORTARIA No , DE 20 DE JULHO DE 2017 PORTARIA No- 1.822, DE 20 DE JULHO DE 2017 Institui a Política de Gestão de Integridade, Riscos e Controles Internos da Gestão - PGIRC no âmbito do Ministério da Saúde. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no

Leia mais

Guia PMBOK Gerenciamento de Riscos. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Guia PMBOK Gerenciamento de Riscos. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Guia PMBOK Gerenciamento de Riscos Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Risco em projeto é...... um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito

Leia mais

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento.

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento. Histórico de Revisões Versão: 01 Data de Revisão: Histórico: Elaboração do Documento. Índice I. Objetivo... 1 II. Abrangência... 1 III. Documentação Complementar... 1 IV. Conceitos e Siglas... 2 V. Responsabilidades...

Leia mais

O NOVO PARADIGMA PARA A GESTAO DE RISCO FIXADO PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA N. 01/16-MP/CGU. Francisco Eduardo de Holanda Bessa

O NOVO PARADIGMA PARA A GESTAO DE RISCO FIXADO PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA N. 01/16-MP/CGU. Francisco Eduardo de Holanda Bessa O NOVO PARADIGMA PARA A GESTAO DE RISCO FIXADO PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA N. 01/16-MP/CGU Francisco Eduardo de Holanda Bessa ISO 31000 Gestão de riscos - ISO 31000:2009 Princípios Estrutura Processos

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ÍNDICE 1. Objetivo... 3 2. Metodologias Adotadas... 4 2.1. Metodologia para Estruturar o Processo... 4 2.2. Metodologia para Definir como Identificar os

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO UNIVERSITÁRIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 022/2017. EMENTA: Aprova a Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal Rural de Pernambuco. A Presidente do Conselho Universitário da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no

Leia mais

PORTARIA Nº 42, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2019

PORTARIA Nº 42, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2019 PORTARIA Nº 42, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2019 A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS - ANP, no exercício das atribuições conferidas pelo art. 6º do Regimento Interno e

Leia mais

ForRisco: gerenciamento de riscos em instituições públicas na prática. Apresentação: Rodrigo Fontenelle de A. Miranda. Brasília, DF

ForRisco: gerenciamento de riscos em instituições públicas na prática. Apresentação: Rodrigo Fontenelle de A. Miranda. Brasília, DF ForRisco: gerenciamento de riscos em instituições públicas na prática Apresentação: Rodrigo Fontenelle de A. Miranda Brasília, DF - 2018 Introdução 2 Precisamos mesmo disso? 3 Gestão de Riscos O que não

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS - ELETROPAULO

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS - ELETROPAULO 1. OBJETIVO Fornecer as diretrizes gerais para a gestão de risco, visando conceituar e documentar os princípios de Gestão de Riscos e atividades relacionadas. 2. ABRANGÊNCIA Aplica-se à Eletropaulo Metropolitana

Leia mais

GESTÃO DE RISCO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: QUEBRANDO PARADIGMAS ATORES E

GESTÃO DE RISCO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: QUEBRANDO PARADIGMAS ATORES E GESTÃO DE RISCO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: QUEBRANDO PARADIGMAS ATORES E COMPETÊNCIAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS JEFERSON ALVES DOS SANTOS Auditor Chefe da UNIFAL-MG Presidente da Associação FONAIMEC

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO GRUPO MRV

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO GRUPO MRV POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO GRUPO MRV SUMÁRIO 1 Objetivo... 2 2 Abrangência... 2 3 Conceitos... 2 4 Tipologias de Risco... 3 5 Responsabilidades... 4 5.1 Conselho de Administração... 4 5.2 Comitê de

Leia mais

A importância da Gestão de Riscos. Marcelo de Sousa Monteiro

A importância da Gestão de Riscos. Marcelo de Sousa Monteiro A importância da Gestão de Riscos Marcelo de Sousa Monteiro Agenda Alguns comentários sobre Administração O que é risco? A importância da Gestão de Riscos Alguns comentários sobre Administração Administração

Leia mais

RESOLUÇÃO N 045, DE 22 DE MAIO DE 2017

RESOLUÇÃO N 045, DE 22 DE MAIO DE 2017 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 045, DE 22 DE MAIO DE 2017 Aprova a Política de Gestão de Riscos do IFCE. O PRESIDENTE

Leia mais

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO NORTE INVESTIMENTOS ADMINISTRADORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Versão 1.0 Vigência Agosto / 2016 Classificação das Informações [ X ] Uso Interno [ ] Uso Público Conteúdo

Leia mais

O sistema de controle interno e o processo de gerenciamento de riscos

O sistema de controle interno e o processo de gerenciamento de riscos O sistema de controle interno e o processo de gerenciamento de riscos Eduardo Person Pardini Sócio principal, responsável pelos projetos de governança, gestão de riscos, controles internos e audito O parágrafo

Leia mais

GOVERNANÇA O QUE É? Outubro / 2018

GOVERNANÇA O QUE É? Outubro / 2018 GOVERNANÇA O QUE É? Outubro / 2018 Pensando em você, a Secretaria de Governança criou esta cartilha para ajudá-lo(a) a entender melhor a governança e seu processo de implantação, que está acontecendo na

Leia mais

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA PORTARIA Nº 854, DE 30 DE MAIO DE 2017 (Publicada no DOU nº 103, de 31 de maio de 2017) Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos Corporativos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O Diretor-Presidente

Leia mais

POLÍTICA GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS

POLÍTICA GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS POLÍTICA GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS Página 1 / 7 Revisão 00 Elaborado em: 14/03/2017 Válido até: 14/03/2018 1. OBJETIVO O processo de Gestão de Riscos Corporativos tem como objetivo garantir a identificação

Leia mais

SER EDUCACIONAL S.A. CNPJ / NIRE Companhia Aberta

SER EDUCACIONAL S.A. CNPJ / NIRE Companhia Aberta SER EDUCACIONAL S.A. CNPJ 04.986.320/00-13 NIRE 26.3.00679-6 Companhia Aberta Ata de Reunião do Conselho de Administração Realizada em 02 de outubro de 28 Página 1 de 3 Data, Hora e Local: Aos 2 dias do

Leia mais

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Curso e Learning Sistema de Gestão de Segurança da Informação Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste

Leia mais

Política de Gestão de Riscos do IFSULDEMINAS. Capítulo I Disposições Gerais

Política de Gestão de Riscos do IFSULDEMINAS. Capítulo I Disposições Gerais Política de Gestão de Riscos do IFSULDEMINAS Capítulo I Disposições Gerais Art. 1º Fica instituída a Política de Gestão de Riscos PGR, que estabelece a Gestão de Riscos do Instituto Federal de Educação,

Leia mais

Administração Pública

Administração Pública Administração Pública Gestão de Riscos Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Pública GESTÃO DE RISCOS Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Novembro de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Finalizar o conteúdo da Disciplina Governança de

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais