OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXII. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXII. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE)"

Transcrição

1 Naturalia, São Paulo OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXII. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE) Helia E. M. SOARES * Benedicto A. M. SOARES " RESUMO: Parampheres Roewer, 1913, originalmenle descrito em Caelopyginae, éposto em Gonyleptinae, e são considerados seus sinônimos Cezarella Mello-Leitão, 1932 (reiirado da sinonimia de Ilhaia Roewer, 1913) e Pertyana Mello-Leilão, Passam para aquele gênero de Roewer a.s seguintes espécies: Pertyana roriae Mello-Leilão, 1927 = Parampheres ronae (Mello-Leitão, 1927), comb. n.; Cezarella bimaculata Mello-Leilão, 1932 = Parampheres bimaculatus (Mello-Leicão, 1932), comb. n.; e Penygorna lucida Mello-Leilão, 1940 = Parampheres lucidus (Mello-Leilão, 19401, comb. n. Parampheres nigrimanus Mello-Leilão, 1933, Penygorna bimaculata Mello-Leilão, 1937, Parampheres birnaculatus Roewer, 1933 e Ilhaia ringueleti Capocasale, 1973, são considerados sinônimos de Parampheres ronae (Mello-Leilão, 1927). São discuridos vurios caracleres usados na raxionoinia dor Gonylep~idae, de que resultaram novos conceitos das subfarnílias Gonylep~ina e Caelopyginae e a proposição de duas novas subfarnílias de Gonyleptidae, Sodreanrnae e Progonylep~oidellrnae. Sodreoninae, subfam. n., éproposta para os gênerossodreana Mello-Leitão, 1922, tipo, Zortalia Mello-Ler~üo, 1936, Gertia Soares & Soares, 1946 e Sphaerobunus Roewer, São estabelecidas as seguintes sinonimias: Theliospelta granulata Mello-Leilão, 1937 = Sodreana sodreana Mello-Leitão, 1922; Anampheres thimoteocostae H. Soares, 1979 = Zortalia bicalcarata Mello-Leilão, 1936; Theliospelta Mello-Leilão, 1937 = Sodreana Mello-Leilão, 1922; Anampheres H. Soares, 1979 = Zortalia Mello- Leitão, Progonyleptoidellinae, subfain. n., é criada para os géneros Progonyleptoidellur Piza, 1940, lipo, Iguapeia Mello-Leilão, 1935, Laneius Soares, 1942 (revalidado), Heliella Soares,, 1945, Cadeadoius Mello-Leitão, 1936, Moreiranula Roewer, 1930 (revalidado), Gonyleptoides Roewer, 1913, Opisthoplites Soerensen, 1884 e Stylopisthos Roewer, São feilas as seguintes srnonimrar: Angistripygus unicus (Soares, 1945) = Angistripygus patellaris Koewer, 1943 = Iguapeia rnelanocephala Mello-Leitão, 1935; Piraquara schubarti Piza, 1943 = Progonyleptoidellus androgynus Piza, 1940; Angistripygus Roewer, 1943 = Iguapeia Mello:~e,~lão, Removidaspara oulrosgéneros, foram feitas novas combinações para as seguintes espécies: :Metagony leptes mamillatus Soares, 1944 = Moreiranula mamillata (Soares, 1944), comb. n. e Metagonyleptes pictus H. Soares & B. Soares, 1982 = Moreiranula picta (H. Soares & B. Soares, 19821, coinb. n. Foram coinpleiaclas as descricões de 'Progonyleptoidellus Piza, 1940, Laneius Soares, 1942, Gonyleptoides Roewer, 1913 e Moreiranula Roewer, 1930, bem como das espécies Progonyleptoidellus androgynus Piza, 1940, Gonyleptoides acanthoscelis (Berlkau, 1880), Gonyleptoides ciirvifemur Soares, 1944, Gonyleptoidei marumbiensis Soares, 1945 e Moreiranula moreirae (Mello-Leilão, 1922). Feilos comentários sobre a subfai~iilra Slygnicranainae. ai foram rnantidas duas espécies do Brasil, Stygnobates barbiellinii Mello-Leilão, 1927, cuja descrição é completada com rnedidas e carac1ere.s arnda nüo referidos, e Si ygnobatei iiiscriptus (Mello-Leilão, 1936), con7b. n., originalmenle chainada Zortalia inscripta, Mello-Leilão, Zortalia Mello-Leilão, 1936, se acha agora na subfamilia Sodreaninae. Zortalia leprevosti Soares & Soares, 1946, é considerada sinônimo de Stygnobates inscriptus (Mello-Leilão, 1936). UNITERMOS: Gonyleptidae (Arachnrda, Opiliones, Gonyleptoinorphr, Gonylep~oidea), conceitos novos de subfamílias, novas subfarnílias. sinonirnias de géneros e espécies, ~ransferéncia de gêi7ero~ para oulros grupos, novas combinações, compleinentacão de descricões e novos registros para a fauiia brasileira. * Departamento de Zoologia - Iii\tituio Uaaico de Biologia Médica e Agrícola - UNESP I3oiiicatii - SI'.

2 SOARES, H.E M & SOARES, B A M - Opera oprlrologrca varra XX11. (Opiliones. Gonyleptidae) Naturalia, São Paulo, 10: ,1985. INTRODUÇÃO Mello-Leitão, 1936, na sinonímia de Ilhaia ~ntermed~a Mello-Leitão, Tratamos, nesta nota, mediante revi- RINGUELET (1955:288), ao estudar são de tipos, do estudo de material perten- uma série de exemplares que determinou cente ao Museu de Zoologia da Universi- acertadamente como Cezarella dade de São Paulo (MZUSP), ao Museu bimaculata Mello-Leitão, 1932; de que só Nacional, Rio de Janeiro (MNRJ), ao Ins- se conhecia o tipo, 1 fêmea, julgou tituto Butantã, São Paulo (IB), ao Institu- Cezarella e Cearinus Roewer, 1929, índisto Agronômico do Paraná (IAPAR), ao tinguíveis, argumentando que os machos Departamento de Zoologia da Escola Su- da espécie por ele examinados corresponperior de Agricultura "Luiz de Queiroz" diam ao gênero de Roewer e as fêmeas, ao (ESALQ), e a coleção H. Soares, Botuca- de Mello-Leitão. Assim, face a nova comtu, SP (HS). binação, admitiu em Cearinus uma espé- A bibliografia se refere a trabalhos in- cie com duas subespécies: Cearinus cornidispensáveis para levar o leitor a todas as ger corniger,roewer, 1929 e Cearinus citações que dizem respeito aos grupos es- corniger bimaculatus (Mello-Leitão, tudados. 1932). No comprimento do corpo de cada es- CAPOCASALE (1973) reestudou o pécie estudada são dadas duas medidas, assunto, trazendo novos conceitos. Retiambas a partir da borda anterior do cefa- rou Cezarella da sinonímia de Cearinus, lotórax, a primeira até o limbo posterior e fundamentado em que seria necessário o a segunda até a borda posterior do opér- conhecimento da espécie-tipo deste último culo anal. gênero através de fêmea e macho, para poder considerar Cearrnus igual a GONY LEPTIDAE Sundevall, 1833 Cezarella. Admitiu Cezarella como sino- G O N Y L E P T I N A E Sundeval, 1833 nimo de Ilhaia, com nova combinação pa- Purampheres Roewer ra a sua espécie-tipo: Ilhaia bimaculata Parampheres Roewer, 1913:307, 345; (Mello-Leitão, 1932). Para evitar ho- Soares Soares, 1948:577; Ringuelet, monímia, deu a Penygorna brmaculata 1959:395. Mello-Leitão, 1937, ou seja Ilhaia Perfyuna Mel10-Leitão, 1927: 18; Soares & bimacu/ata (Mello-Leitão, 1937) Soares & Soares, 1949b:208. Syn. n. Soares, 1946, o nome novo de Ilhuia Cezurella Mello-Leitão, 1932: 136, 214, rtngueleti Capocasale, Juntou exce- 476; Soares & Soares, 1954:242. Syn. fl. lente descrição desta espécie, com ótimas Espécie-tipo: P~r~m~here~ pectiflutus figuras, e fez ponderações que vêm muito Roewer, 1913, por monotipia. a propósito sobre a sua colocação em sub- / CAPOCASALE (1973: , Fig. família. 1, 3, 5) estudou duas espécies original- Cezarella bimaculata Mello-Leiião, mente denominadas Cezurella blmaculata 1932, descrita de uma fêmea do Rio Gran- Mello-Leitão, 1932 e PeflJ'gorfla de do Sul, Pedras Altas, foi designada, brmuculatu Mello-Leitão, por seu autor, espécie-tipo de Cezarella SOARES & SOARES (1946a:76) con- Mello-Leitão, 1932, na subfamília Pachyrideraram Penygornu bimaculu~u como linae. Ao examinar o tipo, observamos do gênero Ilhuia Roewer, 1923, e assim que não há 5 áreas bem diferenciadas no mantiveram e\se critério (1949b: 186). escudo dorsal; para ver vestígio de sulco Aliás, Penygornu se tornou sinônimo de qué separaria as áreas IV e V foi necessa- Ilhuia quando SOARES (1944~: 175) pôs a rio exame de material seco (esboço de sulsua espécie-tipo, Penygornu infuscufa co no meio) e levemente umedecido (esbo- 158

3 SOARES, H E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera Naiuralia, São Paulo, 10: , oprlrologrca varia YXII (Opiliones Gonyleptidae) ço de sulco de um lado e de outro). Tanto quanto podemos julgar, o escudo dorsal tem 4 áreas; a área I11 é longa e apresenta 2 pares de grânulos medianos maiores, um adiante e outro atrás, o que provavelmente levou o seu autor a admitir 5 áreas. Escudados em Soerensen, SOARES & SOARES (1984:303) já fizeram restrições sobre o valor do número de sulcos do escudo dorsal, 4 ou 5, para separar subfamílias de Gonyleptidae. Ainda na espécie em apreço, as garras dos tarsos 111 e IV são lisas, mas as suas superfícies são onduladas, o que dificulta o reconhecimento do caráter (garras lisas ou garras pectíneas) com precisão e segurança. RINGUELET (1955:288, Fig. 1) descreveu o macho e tornou a espécie bem conhecida, com o nome de Cearinus corniger birnaculatus (Mello-Leitão, 1932). CAPOCASALE (1973:439) confirmou que Ringuelet teve em mãos fêmeas e machos da espécie originalmente chamada Cezarella birnaculata, mas a situou em Ilhaia, Gonyleptinae, com 4 áreas no escudo dorsal, denominando-a Ilhara birnaculata (Mello-Leitão, 1932). Admitimos, com Capocasale, que não há elementos para considerar Cezarella sinônimo de Cearinus (Pachylinae), como estabeleceu RINGUELET (1955:288). Assim, aceitamos em parte o que aquele autor propõe, isto é, retirar Cezarella da sinonímia de Cearinus, mas Cezarella e Ilhaia são gêneros diferentes. As contribuições de Ringuelet e de Capocasale, excelentes, permitem-nos reconhecer duas espécies, sem dúvida-alguma do mesmo gênero, e, além disso, bastante afins. Capocasale deixa aberta a questão atinente a subfamília, embora tenha incluído as espécies em Ilhaia, cuja espécietipo, Ilhaia cusprdata- Roewer, 1913, é uma típica Gonyleptinae (4 áreas no escudo dorsal, área 111 curta, sem nenhum vestígio de um quinto sulco, garras dos tarsos 111 e IV absolutamente lisas). Por outro lado, notamos, face ao exa- me dos tipos, que Pertyana ronae Mello- Leitão, 1927, espécie-tipo de Perfyana Mello-Leitão, 1927 (Gonyleptinae) possui 4 áreas no escudo dorsal, como consta de sua descrição, e, além disso, esboço de um quinto sulco, muito bem percebido por Ringuelet e Capocasale nas espécies que estudaram (acima referidas) e garras dos tarsos I11 e IV pectíneas. Comparando os tipos de Pertyana ronae com os de Penygorna bimaculata, convencemo-nos de que se trata de única espécie, as garras dos tarsos antes pectíneas que lisas. Por confronto de tipos, não temos mais dúvida de que Parampheres nigrinarnus Mello-Leitão, 1933, descrita em Caelopyginae, é também sinônima de Pertyana ronae. Como vimos, Pertyana ronae havia sido descrita originalmente em Gonyleptinae e, após, duas vezes em Caelopyginae, com os nomes de Parampheres nigrimanus Mello-Leitão, 1933 e Pararnpheres bimaculatus Roewer, Ainda foi descrita em Pachylinae uma espécie, Cezarella bimaculara Mello-Leitão, 1932, tão afim que não poderá deixar de pertencer ao mesmo gênero. Assim, são sinônimos Cezarella, Pertyana e Parampheres, prevalecendo este último, removido agora para Gonyleptinae. Eis a sua descrição em novo conceito: Escudo dorsal com 4 sulcos com~letos e 1 quinto sulco incompleto, área I11 muito longa, garras dos tarsos 111 e IV pectíneas, rudimentarmente pectíneas ou lisas, artículos tarsais 6(3), 10(3), 7, 8, os basitarsos I do macho com artículos pouco mais espessos que os seguintes. Cômoro ocular dorsal, com 2 elevações rombas ou pontiagudas. Areas I e I1 do escudo dorsal com 2 pequeninas elevações medianas ou inermes, 111 com 2 elevayòes medianas, IV e tergitos livies com pequena elevação mediana ou inermes. Opérculo anal inerme. Palpos pouco mais longos que o corpo, de fêmures inermes. Pernas

4 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varra. XXII. (Opiliones: Conyleptidae). Naluralia, São Paulo, 10: , longas e esbeltas, as posteriores no macho com dentes e espinhos. Espécies geralmente um tanto claras e com duas manchas claras no cefalotórax, semelhantes no colorido as Caelopyginae. O mais sério problema na Sistemática dos Gonyleptidae S o que diz respeito a questão genérica. Ainda não temos elementos para dar solução definitiva ao assunto, a não ser procurar, através de revisões das espécies (pela comparação e estudo de tipos) e do exame de séries de exemplares da mesma espécie, eliminar aos poucos e cautelosamente, o que há de errado no conceito roeweriano de gêneros. Para Roewer, gêneros seriam grupos distintos formados por toda combinação possivel entre o tipo de armadura do cômoro ocular, das áreas do escudo dorsal, dos tergitos livres e do opérculo anal, o número de artículos tarsais e a presença ou ausência de espinho apical interno nos fêmures dos palpos. As combinações de tais caracteres nem sempre existem na natureza e o seu uso tem levado a número excessivo de gêneros com a agravante de que as armaduras do cômoro ocular, e particularmente do limbo posterior e dos tergitos livres, são milito variáveis dentro da própria espécie. A remoção de Parampheres para Gonyleptinae torna difícil separá-lo de Metagonyleptes Roewer, 1913, cuja espécie-tipo, por designação original do seu autor (1913:207, 208), é Mefagonylepfes carinatus (Soerensen, 1884), que o próprio Roewer não conhecia e por isto se baseou na descriqão, minuciosa, mas sem ilustrações, de Soerensen. Parece-nos, no entanto, que as espé cies de Parampheres constituem um agrupamento natural, diferente dos verdadeiros Metagonyleptes face ao seguinte:'a - presença de vestígio de um quinto sulco no escudo dorsal, o que torna a área I11 mais longa; b - as garras dos tarsos I11 e IV são inermes em alguns exemplares e com pequeninos dentes em outros, todos coespecíficos; c - o colorido geral é mais claro, tendente ao tipo das Caelopyginae, quase sempre com mancha clara de um lado e de outro do cefalotórax; d - as pernas posteriores são longas e esbeltas. Parampheres ronae (Mello-Leitão, 1927), comb. n. (Figs. 1, 2,) Pertyana ronae Mello-Leitão, 1927: 18; Soares & Soares, 1949b:208. Parampheres nigrimaculatus Mello- Leitão, 1933:147, Fig. 17; Soares & Soares, 1948: 578. Syn. n. Parampheres bimaculatus Roewer, 1943:56, pl. 7 (Fig. 67). Svn. n. Arleius bimaculatus; Soares, 1945b:232. Ilhaia bimacu1ata;soares & Soares, 1949b: 186. Ilhaia ringueleti Capocasale, 1973: 441, Figs. 1,5. Syn. n. Material. BRASIL. Rio Grande do Sul: 1 fêmea, n.' , holótipo de Parampheres nigrrmanus (MNRJ); Ca- ' xias, 3 machos e 4 fêmeas, n." 1.385, tipos de Pertyana ronae, 1 macho, ora designado lectótipo, os demais exemplares, para lectótipos (MNRJ); Colônia, 1 fêmea, n." 71, holótipo de Penygorna brmaculata (IB); Jaguarão, 1 macho e I fêmea (MNRJ); Pelotas, 1 macho e 1 fêmea, n.' 726 (HS); Porto Alegre, Vila Oliva, 1 macho (MNRJ); São Francisco de Paula, 1 macho e 2 fêmeas, n." , Penygorna guasca, in schedula (MNRJ); Sobradinho, 4 machos e 5 fêmeas, Eopachylus brmaculatus, in schedula (MNRJ). Santa Catarina: Nova Teutônia, m, 13 machos e 11 fêmeas (HS). O holótipo de P. nlgrrmanus corresponde a descrição e figura originais, mas é fêmea e não macho, como consta. Os fêmures dos palpos são antes inermes que armados, existe apenas rudimento de espinho apical interno. Artículos tarsais: 6, -, 7, 8. Cômoro ocular alto, com 2 altas elevações pontiagudas. Areas I a 111 com

5 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae) Naturalia, São Paulo, 10: , baixas elevações arredondadas, IV e tergitos livres com forte elevações pontiaguda, a da área IV maior. baixas elevações arredondadas, IV e tergitos livres com forte elevação pontiaguda, a da área IV maior. Os tipos de Pertyana ronnae. Lectótipo macho: artículos tarsais 6, 10, 7, 8, garras dos tarsos 111 e IV rudimentarmente pectíneas, fêmures dos palpos inermes, cômoro ocular alto, com 2 elevações pontiagudas, apenas pouco maiores que os demais grânulos, área IV com grossa elevação arredondada, tergitos livres I a I11 com pequenina elevação mediana. 4 fêmeas: 2 altas elevações pontiagudas no cômoro ocular, 1 elevação mediana pontiaguda nos tergitos livres, garras dos tarsos 111 e IV com finos dentes, artículos tarsais 6, 9/10, 7, 8. 1 macho: pequena elevação mediana nos tergitos livres e na área IV, garras dos tarsos I11 e IV maior, igual a dos tergitos. Apófise apical externa das ancas IV sem ramo inferior, caráter este que poderia, sem melhor conhecimento, levar o observador a engano; a partir do exame dos tipos de Pertyana ronnae, acima citados, notamos que os machos, de acordo com o tamanho, apresentavam variações nessa apófise, o ramo inferior maior nos exemplares menores e progressivamente menor nos indivíduos progressivamente maiores, de modo que a ausência de ramo inferior em espécirne bastante grande poderia ser esperada. Exemplares de São Francisco de Pau- Ia. l macho e 2 fêmeas: garras dos tarsos 111 e 1V rudimentarmente pectíneas, fêmures dos palpos inermes, tarsos de 6, 10, 8, 9 artículos. 1 macho: cômoro oculai alto, com 2 altas elevações pontiagudas, área IV e tergitos livres com baixo tubérculo mediano arredondado. 2 fêmeas: cômoro ocular com 2 baixas elevações arre- pectíneas. 1 macho: área IV e tergitos li- dondadas, área e 1V (adiante) com 2 vres 1 e I1 com pequena elevação mediana, baixas elevações arredondadas, tergitos litergito livre 111 com 1 grânulo mediano. I vres com elevação mediana pontiaguda. macho: tergitos livres com I grânulo me- Exemplares de Sobradinho. Machos e diano muito pouco maior que os demais, fêmeas: artículos tarsais 6, 9/1 1, 7, 8, tarde modo que, se o espécime fosse tomado sos 111 e IV de garras pectíneas, fêniures isoladamente, poderiam os tergitos ter si- dos palpos inermes, cômoro ocular alto, do considerados inermes. A genitália de com 2 elevações pontiagudas, áreas um dos machos deste lote foi retirada pa- com 2 baixas elevações arredondadas. ra preparação. Machos: área 1V adiante com 1 par de O holótipo de Penygorna brmaculata é baixas elevações arredondadas e atrás uma fêmea. Artículos tarsais 6, -, 7, 8. com nítida elevação mediana pontiaguda, Cômoro ocular com 2 elevações pontiagu- tergitos livres com pequena elevação medas. Garras dos tarsos 111 e IV rudimen- diana pontiaguda. Fêmeas: área IV adiantarmente pectíneas. te com I par de baixas elevações arredon- O macho e a fêmea de Jaguarão têm as dadas, atrás com elevação mediana pongarras dos tarsos I11 e IV lisas. tiaguda, tergitos livres com elevação me- Um macho coligido em Porto Alegre, diana pontiaguda. Em ambos os sexos há Vila Oliva, é exemplar muito grande. indivíduos totgilmente enegrecidos e ou- Artículos tarsais 6, 11, 8, 9. Cômoro ocu- tros mais claros, mas todos com inancha lar com 2 elevações arredondadas no ápi- clara de iim lado e de outro do cefalotórax ce. Garras dos tarsos 111 e IV lisas. Fêmu- e com as ancas dos palpos amarelo-claras. res dos palpos inermes. Areas I e I11 com Parampheres birriacula/us (Mello- 2 baixas elevações, as da área 111 maiores, Leitão, 1932), comb. n. (Figs. 3-6) área IV adiante com 2 elevações muito Cezarella bimaculata Mello-Leitão, 1932: baixas e pequenas, atrás com 1 elevação 214, 376; Soares & Soares, 1954: 243.

6 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Naturalia, São Paulo, 10: , " Parampheres ronae (Mello-Leitão, 1927), comb. n., macho, paralectótipo, I, pênis, vista dorsal; 2, pênis, vista lateral. Parampheres bimaculatus(me1lo-leitão, 1932), comb. n.: 3, macho, vista dorsal; 4, macho, palpo direito; 5, macho, anca, trocânter e fêmur IV direitos, vista dorsal; 6, fêmea, vista dorsal. Parampheres lucidus(mel10-leitão, 1940), comb. n.: 7, pênis, vista dorsal; 8, pênis, vista lateral.

7 ' SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opilrologica varia. XXII. (Opilioiies: Gonyleptidae). Naturalia, São Paulo, 10: , Sodreana sodreana Mello-Leilão, 1922: 9, macho, holótipo, pênis, vi,la dorsal; 10. pênis, glantle aumeiitada, vista dorsal; I I, pênis, vista lateral; 12, pênis, glande aumentada. vista lateral. Gerria hulschbachisoares & Soarer, 1946: 13, macho, holbtipo, pênis, vista dor~al; 14, pênis, glaiidc auilientada, vista dorsal; 15, pêiiis, vista lateral; 16, pênis, glande aumentada. vista lateral.

8 SOARES, H.E.M. & SOARES. B.A.M. - Opera opilioíogrca varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Natiiralia, São Paulo, 10: , Progonylep~c~rdellur androgynur Pua, , macho, vista dorral, 18, macho, cômoro ocular, vi5ia fron tal, 19, macho, apofiscs dorrais, rub basai\. do fêmur IV, vista lateral intcrria, 20, fêniea, virta dor sal, 21. fêniea, cômoro ocular, vi\ta frontal, 22. fêmea, e\pinho\ da area IV, vista lateral, 23, fêmea, holotipo, fêmur IV esquerdo, vi\la dorsal, 24, macho, tdrso I esquerdo, 25. macho, quelicera erquer da, 26, maclio, palpo e\querdo, 27, macho, pêiiir, vista dorral, 28, niacho, pênis, viqia lateral

9 .i SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varra. XXII. (Opilioiies: Coiiyleptidae). Naturalia, São Paulo, 10: , Laneius/uscopiclusSoares, 1942: 29, parátipo maclio, vista dorsal; 30, riiacho, palpo direito; 31, iiiaclio, i'?- rnur IV esquerdo; 32, fêmea, holótipo, victa dorsal; 33, fêmea, fêniiir IV esquerdo; 34. pêiiib. vi\iii dorsal; 35, pênis, vista lateral.

10 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera oprliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Naturalia, São Paulo, 10: , D Gonyleptoides acan(hosce1is (Bertkau, 1880): 36, macho, vista dorsal; 37, macho, cômoro ocular, vista posterior; 38, macho, espinhos da área IV, vista lateral externa; 39, macho, apófise apical externa da anca IV, vista lateral externa; 40, pênis, vista dorsal; 41, pênis, vista lateral. Gonyleproides curvrfemur Soares, 1944: 42, macho, holótipo, vista dorsal; 43, macho, fêmur 1V esquerdo; victa dorsal; 44 e 45, apófises dorsais do fèmur IV esquerdo, vista lateral externa; 46, macho, cômoro ocular, vista frontal; 47, macho, tubérculos da área 111, vista frontal; 48, macho, apófise apical externa da anca IV esquerda, vista lateral externa; 49, macho, palpo; 50, fêmea, perna IV (anca, trocânter e fêmur esquerdos), vista dorsal; 51, fêmea, tubérculos da área 111, vista frontal; 52, pênis, vista dorsal; 53, pênis, vista lateral.

11 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleplidae). Naturalia, São Paulo, 10: , Gonyleploides marumbiensissoares, 1945: 54, macho, pênis, vista dorsal; 55, pênis, glande aumenlada, vista dorsal; 56, pênis, visla lateral. Moreiranula moreirae(mel10-leitão, 1922): 57, macho, vista dorsal; 58, macho, cômoro ocular, vitla porlerior; 59, macho, tubérculos das áreas I1 e 111, vista posterior; 60, macho, palpo esquerdo, vista retrolateral; 61, fêmea, perna 1V esquerda (anca, trocânter e fêmur), visia dorsal; 62, fêmca, còmoro oc~ilar; 63, pênis, vista dorsal; 64, pênis, vista latcral;

12 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera oprltolog~ca varra XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Naturalia, São Paulo, 10: , , pênis, glande aumentada, vista dorso-lateral. Moreiranulu mamilla/a(soares, 1944). comb. n.: 66, macho, pênis, vista dorsal; 67, pênis, vista lateral; 68, pênis, glande aumentada, vista lateral. Heliella singularissoares, 1945: 69, macho, holótipo, pênis, vista dorsal; 70, pênis, glande aumentpda, vista dorsal: 7 1, pênis, vista lateral; 72, pênis, glande aumentada, vista lateral.

13 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Naturalia, São Paulo, 10: , I I Cadeadoius niger(mello-leitão, 1935): 73, pênis, vista dorsal; 74. pênis. glande auiiientada, vista dorsal; 75, pênis, vista lateral; 76, pênis, glande aumentada, vista lateral. Iguapeia melnnocephala Mello-Leitão, 1935: 77, pênis, vista dorsal; 78, pênis, glaiide aiiiiieiitada, vista dorsal; 49, pênis, vista lateral; 80, pênis, glande aumeiitada. vista lateral.

14 SOARES, H.E.M. 81 SOARES, B.A.M. - Opera opiliologrca varra. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae) Naiuralia, São Paulo, lo: , Srygnobates barbiellinii Mello-Leitão, 1927: 81, macho, vista dorsal; 82, macho, palpo; 83, pênis, vista dorsal; 84, pênis, glande aumentada, vista dorsal; 85, pênis, vista lateral; 86, pênis, glande aunieiitada, vista lateral. Siygnobaies inscriptu.r(mello-leitão, 1939), cornb. n.: 87, pênis, vista dorsal; 88, pênis, vista lateral. Cearinu~ corniger bimaculafus; Ringuelet, 1955: 288, Fig. 1; Ringuelet, 1963: 42. Ilhaia bimaculata; Capocasale, 1973: 439. Material. BR-ASIL. Rio Grande do Sul: Pedras Altas, 1 fêmea, holótipo de Cezarella bimaculata (MNRJ); Pelotas, norte do km 167, BR--116, entrada para Jaguarão, I macho e 1 fêmea, n." 726 (HS). O tipo de Cezarella birnaculata, 1 fêmea, tem cômoro ocular alto, com 2 pequenas elevações. As garras dos tarsos 111 e IV, embora lisas, exibem aspecto ondulado. Área IV com baixa elevação mediana pontiaguda. Tergitos livres inermes. Escudo dorsal pouco granuloso. P. ronnae e P. bitrzaculafus são espécies afins.

15 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Nuliiralia, São Paulo. 10: , Parampheres lucidus (Mello-Leitão, 1940), comb. n. (Figs. 7 e 8) Penygorna lucida Mello-Leitão, 1940: 22. Fig. 24. Arlerus lucidus; Soares, 1944c: 177. Ilhara lucida; Soares & Soares, 1949b; 187. Material. BRASIL. Rio Grande do Sul: Sao Francisco de Paula, 960 m, 21 machos e41 fêmeas (MNRJ)., Não encontramos os tipos, que, segundo o autor, teriam como holótipo um macho, n." , do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (MNRJ). Na descrição original há referência a fêmea apenas em termos de comparação. Conseguimos determinar a espécie face a figura que acompanha a descrição, que, embora realce alguns caracteres distintivos, é omissa ou não corresponde a realidade em certos aspectos. As tíbias das pernas 111 do macho são inconfundíveis, de forma bizarra, espessas e muito curvas, lembrando um arco de flecha, possuem forte espinho no ápice. As patelas IV têm I par de espinhos inferiores e as tíbias que se Ihes seguem são armadas de forte apófise espiniforme na porção mais basilar e de 2 fortes espinhos apicais. Note-se que na descrição original esse espinho basilar foi considerado como fazendo parte da patela. Outra minúcia interessante é o fato de a apófise basilar das tíbias 1V poder ser simples ou longa, com ou sem 2 grânulos apicais, ou mais curta e bífida. Pararnpheres pect~nafus Roewer Parampheres pectinafus Roewer, 1913:345, Fig. 136; Roewer, 1923:534, Fig. 667; Mello-Leitão, 1923: 177, 194; Mello-Leitão, 1932:336, Fig. 248; Soares, 1945d:349; Soares & Soares, 1948:578; Ringuelet, 1953:162; Ringuelet, 1957:8, 17; Ringuelet, 1959:396, pl. 5 (Figs. 1, 2). Roewer, ao descrever, assinalou a espécie no Brasil: Santa Cruz; Rio de Janeiro, Serra dos Orgãos; São Paulo. Posteriormente registrou-a no Rio Grande do Sul (Taquara do Novo Mundo), em Minas Gerais (São João d'el Rey) e na Bahia. Ringuelet a encontrou em várias localidades da Argentina. Pelos dados colhidos Darece muito comum no Brasil e na Argentina. Parampheres tibialis Roewer Parampheres tibialis Roewer, 1916:144, Fig. 37; Roewer, 1923:534, Fig. 668; Roewer, : 136; Mello-Leitão, 1932:386, 387, Fig. 249; Soares & Soares, 1948:578. Roewer a assinala em São Paulo (Santos), no Rio de Janeiro (Nova Friburgo) e no Rio Grande do Sul. Parampheres parece gênero predomi- 'nante no Sul do Brasil e países limítrofes, se bem que, entre estes últimos, só na Argentina foi registrado. As sinonímias de gêneros e espécies que acabamos de estabelecer, envolvendo subfamílias de Gonyleptidae, levaram-nos a pesquisar caracteres que pudessem me- Ihor definir esses grupos, motivo por que dedicamos especial atenção ao número de artículos dos tarsos das pernas, a forma dos palpos, as garras dos tarsos 111 e 1V (lisas e pectineas), a presença ou ausência de escópula nos tarsos 111 e IV, as ancas IV com relação ao escudo dorsal e a genitália do macho. Ao cogitar da caracterização das Gonyleptinae e das Caelopyginae, tomemos as espécies arroladas por ROEWER (1923: , ; 1930: ; : ). Em Gonyleptinae assinalou, retirando-se as que foram posteriormente incluídas por MELLO-LEITÃO (1 935b: 109) em Goniosominae, 79 espécies, e, em Caelopyginae, 31. Daremos nos quadros seguintes as percentagens de espécies com determinados números de artículos tarsais de interesse no assunto a que nos propomos discutir. Ao cotejar as duas subfamílias, notamos, de início, que o número de artículos dos tarsos das pernas é, comparativamente, pequeno nas Gonyleptinae e grande nas Caelopyginae.

16 SOARES, H E M & SOARES, B A M - Opera oprlrologrca varra XXII (Opiliones Gonyleptidae) Uaiuralia, São Paulo, , 1985 Gonyleptinae N.Ode especies N.O de articulas Tarsoa 111 com o Tarsos 111 com pelo dos tarsos l mesmo menos mais 2 articuloc n.' ou com 1 que os tarsos I articulo a mais nos tarsos I 6 ou menos ,6% O 6,3% 83,5% l2,6% 1 2 3,7% Caelopyginae N O de especies N de articulas dos tarsos l N.' de articules a mais noi tdrsos lll que no5 tariosl 3 1 To + de ,4% 22,5% Os quadros acima indicam que as Gonyleptinae possuem geralmente 6, as vezes 5, articulos nos tarsos I (93,6%), raramente 7 (6,30701, e que os tarsos I11 geralmente exibem 1 artículo a mais que os tarsos I, as vezes o mesmo número, (83,5%), rarissimamente mais de 2 (12,6%), ao passo que nas Caelopyginae, ao contrário, predominam espécies com mais de 6 artículos nos tarsos I (77,4%), as vezes com 6 e, apenas num caso, 5 (22,5%), e o número de articulos dos tar. sos 111 é, pelo menos, de 5 articulos a mais que os tarsos I (83,5070) (geralmente nos tarsos 111 há o dobro ou mais do dobro de articulos que nos tarsos I), rarissimamente menos de 5 artículos de diferença entre esses dois tarsos. No que tange a segmentação tarsal, ao 6 5 Pelo menos 2 a + 1 a + 5a ,8% 16,1% confrontar Pertyana e Parampheres, concluímos que ROEWER (1913:345) não situou bem o seu gênero em Caelopyginae, grupo criado por SOERENSEN (1884:580, 6181, que o chamou de "Coelopygoidae" para espécies de Laniatores com 4 sulcos no escudo dorsal e com os fêmures e patelas dos palpos retos, cilíndricos e completamente inermes. Diferenciou-os dos "Gonyleptoidae", atuais Gonyleptinae, por terem estas últimas os fêmures e patelas dos palpos comprimidos e levemente curvos. Não atribuiu as garras dos tarsos I11 e IV, lisas ou pectíneas, nenhum valor para a separação desses dois grupos. Também não mencionou, para o mesmo fim, o número de artículos dos tarsos. Mas incluiu em Caelopyginae, agrupamento muito natural que acabava de fazer, apenas espécies cu-

17 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Naturalia, São Paulo, 10: , jos tarsos I11 e 1V possuiam pelo menos o dobro de artículos dos tarsos 1, a saber: Caelopygus laetabundus Soerensen, 1884 (artículos tarsais 8, cerca de 15, 16/18), (18/20) e Ampheres splnipes (Perty, 1833) (artículos tarsais 7, 16, 13/14, 15/16). Do pequeno esboço estatístico do número de artículos dos tarsos das pernas aas Gonyleptinae e das Caelopynae, podemos concluir que esse número é aitamente significativo para separá-las. Mas apenas até certo ponto conseguimos diferenciar Caelopyginae de Gonyleptinae pela forma dos palpos, válida só nos casos extremos, muito bem descritos por SOERENSEN (1884:600, 618); há vários tipos intermediários, o que torna o uso desse caráter inseguro e pouco preciso. As referências que passaremos a fazer a maneira de como os especialistas vêm usando os palpos para separar grupos de Gonyleptidae virão esclarecer que, na maioria das vezes, utilizaram-se da forma desses apêndices como subsidiária. É sumamente importante e válida a informação de HENRIKSEN (1932:279), de que, num manuscrito de Soerensen, um dos motivos que invocou a favor da reunião dos "Coelopygidae" e "Gonyleptidae" foi o seguinte: "The chelate shape of the palps, characterizing the Coelopygids, in other families (Biantidae and Stygnidae) occurs in some genera but not in others, and cannot therefore be considered a family character". ROEWER (1913:9), em chave dicotomica para separar as subfamílias de Gonyleptidae, considera os palpos de Gony!eptinae, Mitobatinae e Caelopyginae do mesmo tipo: "Todos os segmentos dos palpos da mesma espessura, palpos tão longos ou apenas pouco mais longos que o corpo, no macho e na fêmea sempre iguais, e os fêmures sem séries láteroexternas de denticulos ou grânulos". Diferenciou Gonyleptinae e Mitabatinae de Caelopyginae por terem estas últimas "duas garras pectíneas nos tarsos 111 e IV". Ao tratar de Gonyleptinae (p. 167) disse o seguinte: "Palpos robustos, mais curtos ou apenas pouco mais longos que o corpo, todos os artículos da mesma espessura e iguais em ambos os sexos". Assim os descreveu para as Caelopyginae (p. 306): "Palpos tão longos ou pouco mais longos que o corpo, fêmures geralmente esbeltos e inermes (raramente armados)". ROEWER (1923:394) repetiu a chave dicotômica de Descreveu (p. 5 18) os palpos de Caelopyginae como "tão longos ou pouco mais longos que o corpo; fêmures muito esbeltos e ventralmente em geral inermes; patelas clavadas e inermes", e os de Gonyleptinae (p. 463) como "robustos, iguais no macho e na fêmea, todos os artículos da mesma espessura; fêmures cilíndricos, sem fila lateral longitudinal de pequeninos grânulos, geralmente levemente curvos". MELLO-LEITÃO (1932: 102) apresentou chave dicotômica para subfâmílias de Gonyleptidae e, sem falar em palpos, separou assim as duas subfamílias: "unhas dos tarsos 111 e IV lisas - Gonyleptinas; unhas dos tarsos 111 e 1V pectíneas - Caelopyginas". Na mesma monografia (p. 231 e 355) tratou dos palpos desses grupos: Gonyleptinae com "Palpos robustos, menores ou pouco mais longos que o corpo; todos os segmentos de igual espessura" e Caelopyginae com "Palpos iguais ou pouco maiores que o corpo". ROEWER (1943: 15) descreveu os palpos de Gonyleptinae e de Caelopyginae como "de comprimento normal e mais espessos que os fêmures 1". Distinguiu-as apenas pelas garras dos ta. sos 111 e IV, lisas em Gonyleptinae e denteadas em Caelopyginae. SOARES & SOARES (1948:564) repetiram o que disse Mello-Leitão em 1932 sobre os palpos de Caelopyginae e se referiram (1 949b: 154) as Gonyleptinae como tendo "todos os segmentos dos palpos de igual espessura".

18 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Uaiuralia, São Paulo, 10: , ' Como vemos, diante do exposto, os autores associaram dois caracteres para distinguir Caelopyginae de Gonyleptinae, palpos e garras dos tarsos 111 e IV, e as descrições que fizeram dos palpos são de pouca valia para essa distinção, a não ser em casos extremos, como os usou Soerensen. MELLO-LEITÃO (1949) assim abordou os palpos de Caelopyginae; a p. 4 "Prefiro, por isso, conservar em Caelopyginae os gêneros de unhas lisas, mas com palpos, colorido aspecto geral e ecologia de Caelopyginae"; a p. 11 "Os palpos podem ter fêmur robusto e curto, muito mais robusto que o fêmur dos três primeiros pares de patas; ou ser muito delgados, muito mais delgados que a tíbia e o tarso; e a patela, em vez de ser giniculada, apresenta-se direita, dilatando-se para o ápice (como em Stygnidae). A meu ver, é este o melhor caráter para separar Caelopyginae e Gonyleptinae" e a p. 13 "Fêmures dos palpos delgados, semelhantes aos fêmures anteriores e muito mais fracos que os dois segmentos distais". O autor insistiu, pois, r,a morfologia dos palpos como fornecedora de caracteres que bem definem as Caelopyginae, mas não lhe deu esse ênfase em trabalhos anteriores. Antes de opinarmos sobre este assunto em particular, examinemos um caráter que se lhe acha estreitamente ligado: as garras dos tarsos 111 e IV. Na distinção entre Caelopyginae e Gonyleptinae, MELLO-LEITÃO (1949) assim se pronunciou: a p. 4 "A simples presença ou ausência de unhas denteadas nos tarsos 111 e IV não devem servir para levar um gênero de uma para outra subfamília, se os demais caracteres não justificam essa transferência" e a p. 11 "As unhas dos tarsos 111 e IV podem ser lisas ou denteadas. Parece-me, todavia, que se exagerou o valor de tal caráter, conforme ponderei acima". Tanto quanto podemos julgar, das espécies que Mello-Leitão se referiu como pertencentes a "gêneros de unhas lisas, mas com palpos, aspecto geral e ecologia de Caelopyginae", nenhuma era conhecida até 1949 nessas condições, pois não haviam sido feitos estudos com tal enfoque. Ao rever espécies descritas em Caelopyginae, encontramos Sodreana sodreana Mello-Leitão, 1922, tipo de Sodreana Mello-Leitão, 1922, de garras dos tarsos I11 e IV absolutamente lisas, mas com palpos pelo menos duas vezes mais longo que o corpo e de fêmures e patelas cilíndricas, muito longos e inermes, e com segmentação tarsal comparitivamente pequena, os tarsos I11 com apenas 1 segmento a mais que os tarsos I. Para ela e outras, de outros gêneros, que giram em torno de Sodreana, postas indiscriminadamente em Caelopyginae, Gonyleptinae e Stygnicranainae, proporemos adiante nova subfamília. Apesar de não haver justiticativa para a permanência de Sodreana em Caelopyginae, MELLO-LEITÃO (op. cit.: 4, I 1) abordou com muita propriedade o valor taxionômico das garras dos tarsos I11 e IV (lisas cu denteadas) nos Conyleptidae. RINGUELET (1959:182) chamou a atenção para a debilidade dos caracteres tirados das garras dos tarsos I11 e 1V na sistemática dos Cosmetidae, assim dizendo: "Las unas tarsales tienen en ocasiones 10s dientes tan minúsculos que se puede dudar entre 'liso' y 'denteado'." Acrescentamos que vimos a mesma coisa em espécies de Parampheres (Gonyleptidae). Chegamos a examinar exemplares coespecíficos, da mesma procedência, exibindo garras dos tarsos 111 e IV denteadas, rudimentarmente denteadas e lisas. Não obstante, garras denteadas ocorrem quase sempre em todas as Caelopyginae, e lisas, na grande maioria das Gonyleptinae. Dos caracteres até aqui analisados para separar as subfarnílias Gonyleptinae e

19 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera Naturalia, São Paulo, 10: , opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae) Caelopyginae, concluímos que a segmentação dos tarsos das pernas é caráter primordial e bastante significativo, mas não há dúvida que existem outros caracteres que devem ser levados em conta, como as garras dos tarsos 111 e IV (lisas ou pectíneas), 2 fisionomia, o colorido e a própria ecologia. Já observapos que a forma dos palpos, tão longos quanto ou pouco mais longos que o corpo, é caráter apenas até certo ponto utilizável na distinção entre Gonyleptinae e Caelopyginae. Mas palpos 'pelo menos duas vezes mais longos que o corpo, de fêmures e patelas cilíndricas, muito longos e inermes, encontrados em Sodreana, não correspondem a nenhum desses dois grupos, não obstante esse gênero, descrito em Caelopyginae, estivesse em Gonyleptinae (SOARES & SOA- RES, 1949b:212). Apliquemos agora o resultado de nossos estudos sobre o número de artículos dos tarsos das pernas ás Caelopyginae arroladas por Roewer até Parampheres pectinatus Roewer, (artículos tarsais 5, 10, 7, 8) e Pararnpheres tibialis Roewer, (artículos tarsais 6, 11, 7, 8) são Gonyleptinae, como já discutimos atrás. Metampheres albimarginatus Roewer, 1913 (artículos tarsais 6, 14, 8, 9) ficará em Caelopyginae, mesmo com o número de artículos dos tarsos um tanto atenuado, face as garras dos tarsos 111 e IV pectíneas, a forma dos palpos e ao colorido claro. Calampheres boliviensis Roewer, 1931 (artículos tarsais 6, 11, 8, 9) deverá passar para Gonyleptinae, não só pela segmentação dos tarsos das pernas como pela distribuição geográfica, haja vista que as Caelopyginae até agora conhecidas são do Brasil, especialmente do sul e da Argentina; é pouco provável que se estendam até a Bolívia. Sphaerobunus rhinoceros Roewer, 1916 (artículos tarsais 5, 11, 7, 8) não pode ficar em Caelopygi- nae; dois fortes caracteres dela o afastam: segmentação dos tarsos das pernas e tipo especial de palpos, iguais aos de Sodreana. No que toca aos tarsos 111 e IV, escopulados ou não, lembremos que ROE- WER (1913; 1923; 1943) separa subfamílias de Gonyleptidae pela presença ou ausência de escópulas nesses tarsos, critério aceito com reservas por MELLO- LEITÃO (1949:5, 11) e criticado por HENRIKSEN (1932:280). Tanto quanto podemos julgar, a figura de CAPOCA- SALE (1973, Fig. 5e) é de uma escópula, se bem que não corresponda ao conceito que Roewer tinha dessa estrutura, sempre muito densa e longa, como a que representou para Manaosbia scopulata Roewer, 1943 (pl. 17, Fig. 66b). Além disso, ainda não foram assinaladas no sul do Brasil espécies providas deste último tipo de escópula. Entretanto, temos observado, em subfamílias tidas como destituídas de escópula, espécies que a exibem um tanto desenvolvida, particularmente em Caelopyginae, &mo a que assinalou PI- ZA (1940b) e a que figurou CAPOCASA- LE (1973, Fig. Se). Note-se que Soerensen deixou escrito, em suas notas póstumas, o que HENRIKSEN (1932:279) transcreveu nos seguintes termos: "In his posthmous notes on the group he admits 3 families viz. Hernandariidae, Stygnidae and Gonyleptidae, as he includes the Coelopygidae in Gonyleptidae, and now (in contradistinction to his former view p. 580) considers Stygnidae to be a well outlined family". "The other families are separated according to the presence or absence of a scopula (present in Stygnidae, absent in Gonyleptidae)". No estágio atual de nossos conhecimentos, parecenos que a escópula apenas quando bem desenvolvida tem sido tomada para separar subfamílias, mas é assunto ainda em aberto que está a exigir estudo minucioso e preciso. É de notar-se que Soerensen, com a sua incontestável autoridade, não

20 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae). Naturalia, São Paulo, 10: , teve em mãos a representação desejável de todos os grupos. Caráter a que tem sido atribuído valor muito grande para separar grupos de subfamílias de Gonyleptidae é o fornecido pelas ancas IV com relação ao escudo dorsal, quando o animal é visto por cima, com dois dilemas: a) ancas IV excedendo o escudo dorsal em toda a sua extensão; b) ancas IV excedendo o escudo dorsal apenas pelo seu bordo apical externo, de modo que o contorno do corpo é mais ou menos ovalar. Se bèm que os especialistas tenham atribuído grande valor ao caráter que acabamos de citar, são um tanto frequentes animais que, vistos pelo dorso, exibem fisionomia toda particular, intermediária entre a forma ovalar, em que o abdômen é muito pouco mais longo que o cefalotórax, e o aspecto oposto, em que o abdômen é muito mais largo que o cefalotórax, sendo as ancas IV vistas em toda a sua extensão. É mister que nos reportemos a ROE- WER (1913:3) que, ao propor o caráter para separar subfamílias, julgou necessária, em certos casos, a procura de outros caracteres que justifiquem a colocação num desses grandes grupos, assim se expressando: "naturlich kommen hier auch noch andere Merkmale hinzu". As genitalias dos machos (pênis) fornecem bons caracteres específicos, mas se mostram um tanto uniformes, de modo que nem sempre exibem caracteres que pudessem ser utilizados na separação de gêneros. Estudos mais aprofundados das genitálias das espécies de Gonyleptidae ainda se acham por fazer, conforme sugeriu RINGUELET (1959: 185). Face ao que se expôs, temos elementos para redescrever, com novos conceitos, Gonyleptinae e Caelopyginae, e a descrever duas novas subfamílias de Gonyleptidae. GONY LEPTINAE Sundevall Ancas IV (quando o animal é visto por cima) excedendo o escudo dorsal em toda a sua extensão. Escudo dorsal com 4 sul-- cos transversos, excepcional e raramente com um sulco incompleto ou completo e vestigial (linha) entre as áreas I11 e IV, caso em que a área 111 é mais longa. Palpos tão longos quanto o corpo ou pouco mais longos, os fêmures e as patelas em geral comprimidos e levemente curvos, os fêmures com espinho apical interno ou inermes. Tarsos 111 e IV com pseudoníquio, com 2 garras lisas (excepcional e rarissimamente um tanto pectíneas), sem escopula ou com escópula rudimentar. Porcão terminal dos tarsos I e 11 de 3 artículos. Tarsos das pernas com número pequeno de artículos. se com~arados com os das ~aelopygináe, os tarios 1 com 6 segmentos (rarissimamente com 7), os tarsos I11 com o mesmo número ou com 1, rarissimamente 2, segmentos a mais que os tarsos I. Espécies em geral de colorido castanho, claro 'ou escuro, excepcionalmente com manchas ornamentais claras e bem definidas. CAELOPYGINAE Soerensen Ancas IV (quando o animal é visto por cima) excedendo o escudo abdominal dorsal em toda a sua extensão. Escudo dorsal com 4 sulcos transversais. Palpos tão longos quanto o corpo ou pouco mais longos, os fêmures e as patelas em geral retos, cilíndricos e inermes, por vezes os fêmures com espinho apical interno. Tarsos 111 e IV com pseudoniquio, com 2 garras pectineas (rarissimamente lisas), sem escópula ou com escópula rudimentar (geralmente mais desenvolvida que nas Gonyleptinae). Porção terminal dos tarsos I de 3 artículos, dos tarsos I1 de 4 (excepcionalmente de 3). Tarsos das pernas com número grande de artículos, se comparados com os das Gonyleptinae, os tarsos 111 com pelo menos 5 artículos a mais que os tarsos I (geralmente com cerca do dobro). Espécies de colorido claro, predominando o amarelo, com ou sem manchas ornamentais brancas.

21 SOARES, H.E.M. & SOARES, B.A.M. - Opera opiliologica varia. XXII. (Opiliones: Gonyleptidae) Naturalia, São Paulo, 10: , SODREANINAE, subfam. n. Ancas IV (quando o animal é visto por cima) excedendo o escudo dorsal em toda a sua extensão. Escudo dorsal com 4 sulcos transversais. Queliceras normais nos dois sexos. Palpos pelo menos 2 vezes mais longos que o corpo, de fêmures e patelas cilíndricos, muito longos e inermes. Tarsos I11 e IV com pseudoníquio, 2 garras lisas e sem escópula. Tarsos das pernas com pequeno número de artículos, como em Gonyleptinae, os tarsos I com 5 ou 6 artículos, 111 com apenas um artículo a mais que os tarsos I. Distitarsos I e I1 de 3 artículos. Pernas IV do macho um tanto armadas. Gênero-tipo: Sodreana Mello-Leitão, Passarão para esta subfamília também os gêneros Zortalia Mello-Leitão, 1936, Gertia Soares & Soares, 1946 e Sphaerobunus Roewer, 191 h. Sodreana Mello-Leitão Sodreana Méllo-Leitão, 1922:347; Mello- Leitão, 1923: 175; Roewer, 1931:136; Mello-Leitão, 1932: 355, 360; Soares, 1943: 12: Soares & Soares. 1949b:212. Thel~ospelta Mello-Leitão, 1937:282; Soares & Soares, 1949b3214. Syn. n. Em Theliospelta as áreas I e I1 do escudo dorsal foram consideradas inermes, e, em Sodreana, armadas de 2 tubérculos, que, em alguns exemplares, são do tamanho dos demais grânulos dessas áreas. Theliospelta foi descrito em Gonyleptinae, Sodreana o foi em Caelopyginae e posteriormente levado por SOARES (1943:12) para Gonyleptinae, onde o mantiveram SOARES & SOARES (1949b3212). Sodreana sodreana Mello-Leitão (Figs. 9-12) Sodreana sodreana Mello-Leitão, 1922:348; Mello-Leitão, , Fig. 134; Roewer, 1931:137, Fig. 14; Mello- Leitão, 1932:360, Fig. 225; Soares, 1943:12, Figs. 1, 2; Soares & Soares, 1949b:212. Theliospelta granulata Mello-Leitão, 1937:283, Fig. 5; Soares & Soares, 1949b:214. Syn. n. Por comparação de tipos, concluimos que T. granulata é sinônimo de S. sodreana. Tratando-se de gêneros monotipicos, Theliospelta passa a sinônimo de Sodreana. O calcâneo dos metatarsos de todas as Espécie-tipo: Sodreana sodreana Pernas é curtissimo. Mello-Leitão, 1922, por designação o.igi- Seguem-se as medidas, em mm, do honal. lótipo macho e de uma fêmea. Macho. Comprimento do corpo 6,75 e 7,50. Cefalotórax: largura 4,OO; comprimento 3,OO. Largura do abdomên 7,OO. Perna\ tr te pa ti rnt t total I I 1,O0 4,25 1,50 3,OO I 5,OO 2,OO 16,75 I I 1,2O 8,OO I,80 6,75 I I 8,50 5,OO 3 1,25 I11 1,4O 6,40 2,OO 4,50 6,90 3,50 24,70 IV 1,55 8,OO 2,50 6,OO I v' 1 1,O0 4,75 33,80-2,50 14,15 1 Palpo 1,25 5,00 3,OO 2,40 Quelicera: segmento 1 1,65; segmento 11 2,OO. Artículos tarsais: 6(3), 11 (3), 7, 8.

22 SOARES, H E M & SOARES, B A M - Opera op,lrologrca varra XXII (Opiliones Go~yleptidae) e Raturalia, São Paulo, , 1985 Fêmea. Comprimento do corpo 8,00 e 8,50. Cefalotórax: largura 4,95; comprimento 3,50. Largura do abdomên 3,OO. Pernas tr f e pa t I rn t t total I 1,O0 5,20 1,95 3, ,25 30,05 I1 1,50 11,15 2,35 8,50 11,25 5,OO 39,75 III 1,50 8,30 2,50 5,50 9,OO 3,75 30,55 IV 1,60 11,50 2,80 7,50 14,OO 4,40 41,90 Palpo 1,50 7,OO 4,50!,O0-3,SO 19,50 Quelícera: segmento I2,25; segmento 11 2,50. Artículos tarsais: 6(3), 10(3), 7, 8. Material. BRASIL. Rio de Janeiro: Petrópolis, 1 macho, n." 482, holótipo de S. sodreana(mzusp). São Paulo: Amparo, 1 macho, n." DZ 568 (MZUSP), Amparo, Ibiti, Fazenda Monte Alto, 1 macho, n." (MZUSP), Amparo, Monte Alegre, 1 macho, n." (MZUSP); Inhaíba, I macho, n." 67, ho- Iótipo de T. granulata (IB); São Paulo, 1 macho, n." DZ 310 (MZUSP); Serra de Paranapiacaba, 1 macho, n." DZ (MZUSP); Serra de Paranapiacaba, Alto da Serra, I macho e 1 fêmea, n." DZ 1.925, homeótipo e alótipo de S. sodreana (MZUSP), I macho e 1 fêmea, n." 416 (MZUSP), 1 fêmea, n." DZ (MZUSP); Salesópolis, Boracéia, 1 fêmea, n." DZ (MZUSP). Zortalia Mello-Leitão Zo~.talia Mello-Leitão, 1936 : 12; Mello- Leitão, 1939 :350. Anarnpheres H. Soares, 1979 :43. Syn. n. Espécie-tipo: Zortalia bicalcarata Mello-Leitão, 1936, por designação original. Zortalia foi descrito em Gonyleptinae e posteriormente levado pelo seu autor para Stygnicranainae; Anarnpheres o foi Caelopyginae. Zortalia bicalcurata Mello-Leitão Zortalia bicalcarata Mello-Leitão, 1936: 12, Fig. 9. Anarnpheres thrrnoteocostae H. Soares, 1979 : 43, Fig Syn. n. Artículos tarsais dos tipos de Z. brcalcarata: 6(3), 11(3), 7, 8 (macho); 5(3), 12(3), 7, 8 (fêmea). A sinonímia foi estabelecida por confronto de tipos. Material. BRASIL. Paraná: Cachoeira, 1 macho e I fêmea, n." , tipos de Z. brcalcarata (MNRJ). Rio de Janeiro: Serra da Carioca, 1 macho e 2 fêmeas, tipos de A. thlrnoteocostae (MNRJ). Gertra Soares & Soares Gertra Soares & Soares, 1946b: 108. Espécie-tipo: Gertia hatschbachi Soares & Soares, 1946, por designação original. O gênero foi descrito em Stygnicranainae. Gertra hatschbachr Soares & Soares (Fig ) Gertra hatschbachi Soares & Soares, 1946b: 108, Fig Artículos tarsais: 6(3), 10/1 1 (3), 7, 8. Material. BRASIL. Paraná: Banhado, Piraquara, macho e fêmea, Iiolótipo e parátipo (IAPAR), fêmea, parátipo (IA- PAR), macho e 2 fêmeas, paratipos (MZUSP). Sphaerobunus Roewer Sphaerobunus Roewer, : 142, Roe-

GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE

GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE Rev. bras. Ent. 22í2): 99-104 11.1X.1978 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XV. GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE Helia E.M. Soares Guatubesia clarae, n. gen., n. sp. (Opiliones, Gonyleptidae, Gonyleptinae),

Leia mais

Revta bras. Ent. 32(2): OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) ABSTRACT

Revta bras. Ent. 32(2): OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) ABSTRACT Revta bras. Ent. 32(2):233-237. 26.09.1988 8 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) Helia E.M.Soares1 Benedicto A.M. Soares* ABSTRACT Stefanesia avramae, gen. n., sp.n., described from

Leia mais

UM NOVO GÊNERO E DOIS ALÓTIPOS DE "GONY- LEPTIDAE" (OPILIONES) 1

UM NOVO GÊNERO E DOIS ALÓTIPOS DE GONY- LEPTIDAE (OPILIONES) 1 Rev. Brasil. Biol., 5(3) :339-34 3 Setembro, 19-15 Rio de Janeiro, D. F. UM NOVO GÊNERO E DOIS ALÓTIPOS DE "GONY- LEPTIDAE" (OPILIONES) 1 B. A. M, SOARES e HÉLIA ELLER MONTEIRO SOARE S Departamento de

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VII (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) '

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VII (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) ' Rev. Brasil. BioL, 37(4) : 893-89 8 Novembro, 1977 Rio de Janeiro, RJ OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VII (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) ' HELIA E. M. SOARE S Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu,

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VIII. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) 1

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VIII. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) 1 Rev. Brasil. Biol., 38(1) :73-8 0 Fevereiro, 1978 Rio de Janeiro, RJ OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VIII. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) 1 HÉLIA E. M. SOARE S Instituto Básico de Biologia Médica e Agrícola (IBBMA),

Leia mais

DEIPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. DOIS NOVOS CiÊNEROS E TRÊS NOVAS ESPÉCIES DE OPILIOES BRASILEIROS (*) POR INTRODUÇÁO

DEIPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. DOIS NOVOS CiÊNEROS E TRÊS NOVAS ESPÉCIES DE OPILIOES BRASILEIROS (*) POR INTRODUÇÁO Vol. V, N." 26 - pp. 243-250 PAPÉIS AVULSOS DO DEIPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL DOIS NOVOS CiÊNEROS E TRÊS NOVAS ESPÉCIES DE OPILIOES BRASILEIROS (*) POR INTRODUÇÁO

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVL NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE E PRESENÇA DE TRIAENONYCHIDA E NO BRASIL (OPILIONES).

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVL NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE E PRESENÇA DE TRIAENONYCHIDA E NO BRASIL (OPILIONES). Rev. bras. Ent. 23(3) : 169-173. 31.X.197 9 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVL NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE E PRESENÇA DE TRIAENONYCHIDA E NO BRASIL (OPILIONES). Helia E. M. Soare s Benedicto A. M. Soares ABSTRACT

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XII (OPILIONES, GONY LEPTIDAE, PACHYLINAE)

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XII (OPILIONES, GONY LEPTIDAE, PACHYLINAE) Rev. Brasil Biol., 39(2): 393-399 Maio, 1979 - Rio de Janeiro, RJ OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XII (OPILIONES, GONY LEPTIDAE, PACHYLINAE) HELIA E. M. SOARES e BENEDICTO A. M. SOARES Instituto Básico de Biologia

Leia mais

Papéis Avulsos de Zoologia

Papéis Avulsos de Zoologia Papéis Avulsos de Zoologia PAP~IS AVULSOS ZOOL. S. PAULO, VOL. 21, ART. 14: 137-142 5.111.1968 DOIS NOVOS OPILIÕES DO BRASIL (OPILIONES: GONYLEPTIDAE) Two new genera and species of Gonyleptidae (Opiliones)

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVII. (OPIL!ONES, GONYLEPT!DXE) ABSTRACT

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVII. (OPIL!ONES, GONYLEPT!DXE) ABSTRACT Rev. bras. Ent. 23(4) : 257-261. OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVII. (OPIL!ONES, GONYLEPT!DXE) 28.XII.1979 /y \!, Helia E. M. soares1 Benedicto A. M. soaresi ABSTRACT The male of Iguassuoides lucidus (Soares,

Leia mais

bois GÉNEROS E QUATRO ESPÉCIES DE PACHYLINA E

bois GÉNEROS E QUATRO ESPÉCIES DE PACHYLINA E bois GÉNEROS E QUATRO ESPÉCIES DE PACHYLINA E MELLO-LEITÃ O Gênero PROSAMPYCUS g. n. Comoro ocular com espinho mediano. Areas I a III do escud o dorsal com dois tuberculos, arcas IV e V e tergitos livres

Leia mais

ALGUNS LANIATORES NOVOS DA REPUBLIC A ARGENTIN A MELLO-LEITÃ O

ALGUNS LANIATORES NOVOS DA REPUBLIC A ARGENTIN A MELLO-LEITÃ O r ALGUNS LANIATORES NOVOS DA REPUBLIC A ARGENTIN A MELLO-LEITÃ O Familia Falangodida s Subf amua, #,Trio ommatinas Genero :iiaoigalupo g. n. Comoro ocular muito elevado, com dois espinhos e situad o quasi

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. DUAS NOVAS ESPÉCIES DiE OPILIÕES DO ESiTANDO DO ESPíRITO SANTO (*) POR INTRODUÇÁO

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. DUAS NOVAS ESPÉCIES DiE OPILIÕES DO ESiTANDO DO ESPíRITO SANTO (*) POR INTRODUÇÁO Vol. V, N." 30 - pp. 281-286 18-VI-1945 PAPÉI s AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL DUAS NOVAS ESPÉCIES DiE OPILIÕES DO ESiTANDO DO ESPíRITO SANTO (*) POR

Leia mais

PAPEIS AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA- S. PAULO - BRASIL POR

PAPEIS AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA- S. PAULO - BRASIL POR Vol,. V, N. 0 28 - pp. 271-276 18-VI-1945 PAPEIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA- S. PAULO - BRASIL OPILlõES DA CHÃCAHA "DR. L. J. LANE", EM SÃO PAULO (CAPITAL) (*) POR B.

Leia mais

SETE NOVOS LANIATORES COLHIDOS

SETE NOVOS LANIATORES COLHIDOS -L CAM DIDO DE MELLO-LEI'TI\

Leia mais

GONYASSAMIINAE, NOVA SUBFAMÍLIA DE GONYLEPTIDA E (OPILIONES, GONYLEPTOIDEA, GONYLEPTOMORPHI) DO BRASI L

GONYASSAMIINAE, NOVA SUBFAMÍLIA DE GONYLEPTIDA E (OPILIONES, GONYLEPTOIDEA, GONYLEPTOMORPHI) DO BRASI L Naturalia, São Paulo, 13 : 23-27, 1988. GONYASSAMIINAE, NOVA SUBFAMÍLIA DE GONYLEPTIDA E (OPILIONES, GONYLEPTOIDEA, GONYLEPTOMORPHI) DO BRASI L Hélia E. M. SOARES * Benedicto A. M. SOARES * * RESUMO: Face

Leia mais

OPILIÕES COLIGIDOS POR ANTENOR LEITÁO DE CARVALHO NO TAPIRAPÉS 1 CANDIDO DE MELLO-LEITAO

OPILIÕES COLIGIDOS POR ANTENOR LEITÁO DE CARVALHO NO TAPIRAPÉS 1 CANDIDO DE MELLO-LEITAO i ---.hy-,.--. -h.-..,.- I i Rev. Brasil. Biol., 1 (4): 435-442 Dezembro, 1941 - Rio de Janeiro, D. F. OPILIÕES COLIGIDOS POR ANTENOR LEITÁO DE CARVALHO NO TAPIRAPÉS 1 CANDIDO DE MELLO-LEITAO De sua proveitosa

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA ALGUNS OPILIÓES DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO (*) POR

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA ALGUNS OPILIÓES DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO (*) POR Vol. V, N." 24 - pp. 221-226 PAPÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL ALGUNS OPILIÓES DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO (*) POR Este trabalho resultou

Leia mais

p o r B. M. SOARE S Liogonyleptoides inermis (M. L., 1922).

p o r B. M. SOARE S Liogonyleptoides inermis (M. L., 1922). Vol. III, N. 11 --- pp. 193-198 PAPÉIS AVULSO S D O DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A 19-VI-194 3 SECRETARIA DA AGRICULTURA S. PAULO - BRASIL NOTAS OPILõES SOBR E p o r B. M. SOARE S I Liogonyleptoides inermis

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. I. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE)

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. I. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) I Rev. Brasil. Biol., 34 (3) 353-36:; 1974 - Rio de Janeiro, GB OPERA OPILIOLOGICA VARIA. I. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) HELlA E.M. SOAKES Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, SP CCom

Leia mais

PAPÉIS AVULSO S DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA NOVOS OPILIÕES DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A DA SECRETARIA DA. AGRICULTURA DO ESTAD O DE SÃO PAULO.

PAPÉIS AVULSO S DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA NOVOS OPILIÕES DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A DA SECRETARIA DA. AGRICULTURA DO ESTAD O DE SÃO PAULO. lev Vol. V, N. 27 -- pp. 2 5 1-270 18-VI-194 5 PAPÉIS AVULSO S D O DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA -- S. PAULO - BRASIL NOVOS OPILIÕES DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A DA SECRETARIA DA.

Leia mais

Generos novos de Gonyleptídeos

Generos novos de Gonyleptídeos i' ~~s~~~~~a~~aao~~~~~~~~~ ~~~~a~~s~~so~~mmas~d~~~zea~tar~~~s~~r~a~~al~ota'sn~~aasa~v a~asi~~~~~a~~u~~~~~~~ a r : : : r oa :a : : :s : : :r :r : : :avosaos :un :ea d a :s :r a s s s :a ::::as : : : : :

Leia mais

NOVOS OPILIOES DE BANHADO (ESTADO DO PARANÁ) (*) POR, INTRODUÇÁO

NOVOS OPILIOES DE BANHADO (ESTADO DO PARANÁ) (*) POR, INTRODUÇÁO Vol. VII, N." 8 - pp. 101-1 12 30-IV- 1946 PAPÉIS AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLO'GIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL NOVOS OPILIOES DE BANHADO (ESTADO DO PARANÁ) (*) POR, BENEDICTO A. M. SOARES

Leia mais

ALGUNS OPILIÕES NOVOS DA

ALGUNS OPILIÕES NOVOS DA CANDIDO DE MELLO-LEITAO -- ALGUNS OPILIÕES NOVOS DA Anais da Academia Brasilsira de Ciencias -Toao XIZl- N. 8-90 de 8etembro de 1941. -- Homenagem da Autor ALGUNS OPILIÕES NOVOS DA O Irmão Nicéforo Maria

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXVI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE ) ABSTRAC T

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXVI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE ) ABSTRAC T Revta bras. Ent. 30(1) : 87-100. 31.03.198 6 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXVI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE ) ABSTRAC T Helia E.M. Soares l Benedicto A.M. Soares l New synonyms establishecd Guascaia ypsilonota

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIII. ABSTRACT

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIII. ABSTRACT Revta bras. Ent. 26(1) 15-21 2.8.1982 * U / OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIII. ( OPILIONES: GONYLEPTIDAE, GONYLEPTINAE) ABSTRACT Helia E. M. Soar;sl Benedicto A. M. Soares1 Mr tagonyleptes pictus, new species

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS SALTICIDAE (ARANEAE) DO BRASIL. VII. Maria José Bauab Vianna Benedict» A. M. Soares

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS SALTICIDAE (ARANEAE) DO BRASIL. VII. Maria José Bauab Vianna Benedict» A. M. Soares Bolm. Zool., Univ. S. Paulo 6 : 47-51, 1983 CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS SALTICIDAE (ARANEAE) DO BRASIL. VII. Maria José Bauab Vianna Benedict» A. M. Soares Instituto Básico de Biologia Médica e Agrícola

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIV. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PACHYLINAE, GONYLEPTINAE )

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIV. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PACHYLINAE, GONYLEPTINAE ) Naturalia, Sito Paulo, 11/12 : 53-69, 1986/87. OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIV. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PACHYLINAE, GONYLEPTINAE ) Helia E. M. SOARES* Benedicto A. M. SOARES* RESUMO: Esta nota é contribuição

Leia mais

Papéis Avulsos de Zoologia

Papéis Avulsos de Zoologia Papéis Avulsos de Zoologia PAPfIIS AVULSOS ZOOL. S. PAULO, VOL. 21, ART. 27 : 259-272 30-IV-196 8 CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIÕES DO CHILE (OPI - LIONES: GONYLEPTIDAE, TRIAENONYCHIDAE ) HELIA E. M.

Leia mais

SECRETARIA+ DA AGRICULTURA

SECRETARIA+ DA AGRICULTURA 7 1 1 I t *,. ~ b VI, b N. 18 - pp. '203-201 8. 19-XII-1944 I d 'E. PAPÉ%IS AVULSOS - DO - DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA - S. PAULO - BRASIL SECRETARIA+ DA AGRICULTURA -.-.. -- NOVO GONILÉPTIDA DE CAMPOS DE

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. III. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) I

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. III. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) I Rev. Brasil. Biol., 34(4) : 477-48 6 1974 - Rio de Janeiro, R J OPERA OPILIOLOGICA VARIA. III. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) I HELIA E. M. SOARE S Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, SP

Leia mais

Vol. VII, N. 15 pp PAPÉIS AVULSO S E UM NOVO OPILIÃO DO ESTADO DO PARÁ (* ) PO R

Vol. VII, N. 15 pp PAPÉIS AVULSO S E UM NOVO OPILIÃO DO ESTADO DO PARÁ (* ) PO R Vol. VII, N. 15 pp. 195-212 3-X-1946 PAPÉIS AVULSO S D O DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A SECRETARIA DA AGRICULTURA -- S. PAULO - BRASI L NOVOS OPILIOES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E UM NOVO OPILIÃO DO ESTADO

Leia mais

OPILIÕES COLIGIDOS PELO DR. HENRY LEONARDO S NO xi NOÚ

OPILIÕES COLIGIDOS PELO DR. HENRY LEONARDO S NO xi NOÚ OPILIÕES COLIGIDOS PELO DR. HENRY LEONARDO S NO xi NOÚ Por C. DE MELLO-LEITÃO Com 14 figuras no text o De sua viagem ao Xingú, realizada em fins de 1938 trouxe o Dr. H e n r y L e o v a r d O s interessante

Leia mais

OITO NOVOS LANIA.TORES DO EQUADOR

OITO NOVOS LANIA.TORES DO EQUADOR ~ ~~ CANDIDO DE MELLO-LEITAO - - OITO NOVOS LANIA.TORES DO EQUADOR Anais da AeademSa Brasileira de Cimciac -Tonto XIV -N. 4-81 dc Dezcmb~o de 194%. Oito NOVOS LANIATORES 60 EQUADOR Recebi, por nimia gentileza

Leia mais

RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 1933 ANNAE S QUATRO NOVOS PALPATORES NEOTROPICO S MELLO - LEITÃ O SUEPAMILIA NEOPILIONINAE LAW R

RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 1933 ANNAE S QUATRO NOVOS PALPATORES NEOTROPICO S MELLO - LEITÃ O SUEPAMILIA NEOPILIONINAE LAW R TOMO V RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 1933 N. 3 ANNAE S D A ACADEMIA BRASILEIRA DE SCIENC!A S QUATRO NOVOS PALPATORES NEOTROPICO S MELLO - LEITÃ O SUEPAMILIA NEOPILIONINAE LAW R No Vol. III dos Animes

Leia mais

Fam. PHALAGIBIDAS Simoãa

Fam. PHALAGIBIDAS Simoãa Quatro novos Opi Na collecção de Opiliões do Museu Nacional, entre os especimens colhidos pelo Snr. E. May no Pará e em lhéos, encontrei quatro formas novas, que vão descriptas a seguir. Fam. PHALAGBDAS

Leia mais

Revista Brasileira de Biologia

Revista Brasileira de Biologia Revista Brasileira de Biologia VOLUME 30 SETEMBRO, 1970 NÚMERO 3 NOVAS ESPÉCIES DE OPILIÕES DA REGIÃO AMAZÔNICA (Opiliones: Cosmetidae, Gonyleptidae Phalangiidae, Stygnidae) 1 HELIA E. M. SOARES Faculdade

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA POR

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA POR Vol. VIII, N." 18 - pp. 209-230 13-IX-1947 PAPÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA ACrRICULTURA - S. PAULO - BRASIL OPILIÕES PERTENCENTES A COLEÇÃO GERT HATSCHBACH (OPILIONES - GONYLEPTIDAE,

Leia mais

CAVERNICOLA (OPILIONES: LANIATORES)

CAVERNICOLA (OPILIONES: LANIATORES) CDI: 595.20981 15 STENOSTYGNOIDES CALIGINOS US, SP. N., PRIMEIRO REGISTRO DE STYGNIDAE CAVERNICOLA (OPILIONES: LANIATORES) r Ricardo pinto-da-~ochal RESUMO - Stenostygnoides caliginosus, sp. n., e descrita

Leia mais

PAPÉIS AVULSOS OPILIÕES DA "COLEÇÃO GOFFERJÉ" (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE) 1

PAPÉIS AVULSOS OPILIÕES DA COLEÇÃO GOFFERJÉ (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE) 1 Vol. 18, art. 10 18. IV. 1966 PAPÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - SÃO PAULO - BRASIL OPILIÕES DA "COLEÇÃO GOFFERJÉ" (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE) 1 Continuando

Leia mais

AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIõES DA COLEGÃO "OTTO SCHUBART" (*) POR

AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIõES DA COLEGÃO OTTO SCHUBART (*) POR DO AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL - CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIõES DA COLEGÃO "OTTO SCHUBART" (*) POR Êste trabalho resultou do estudo de um lote destes

Leia mais

NOTAS SOBRE OPILIõES DO INSTITUTO BUTANTAN

NOTAS SOBRE OPILIõES DO INSTITUTO BUTANTAN MEMORIA S D O INSTITUTO BUTANTAN VOL. X 1935-1936 595.438 1 NOTAS SOBRE OPILIõES DO INSTITUTO BUTANTAN POR 4 C. DE MELLO LEITÃ O Recebeu o Instituto de Butantan opiliões de varias localidades dos Estados

Leia mais

AJóti pos de Paragonyleptes antiquus (Melo-

AJóti pos de Paragonyleptes antiquus (Melo- Separata da Revista d s Indústria Animal Julho-Outubro de 1944- Nova Série - Vol. 7 - N." 3-4 AJóti pos de Paragonyleptes antiquus (Melo- Leitão, 1934) e de Jacarepaguana pectint femur Piza, 1 943. (opiliones-gonyleptidae).

Leia mais

P.APÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

P.APÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Vol. 18, art. 11,,,,h, $1, / 18. IV. 1966 P.APÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - SÃO PAULO - BRASIL NOVOS OPILIÕES DA COLECÃO "OTTO SCHUBART" (OPILIONES : COSMETIDAE, GONYLEPTJDAE,

Leia mais

NOVAS GONYLEPTIDA E NAS COLLECÇÕES DO INSTITUTO BUTANTAN PO R PACHYLINA E

NOVAS GONYLEPTIDA E NAS COLLECÇÕES DO INSTITUTO BUTANTAN PO R PACHYLINA E 1 7 595. 4 NOVAS GONYLEPTIDA E NAS COLLECÇÕES DO INSTITUTO BUTANTAN PO R C. DE MELLO LEITÃO Estudando as collecções arachnol,ogicas do Instituto Butantan, nellas encontrei as segu'ntes formas novas, pertencentes

Leia mais

PAPÉIS AVULSO S DO ALTO DA SERR A OPILIOES B. M. SOARE S INTRODUÇA O SECRETARIA DA AGRICULTURA S. PAULO - BRASI L

PAPÉIS AVULSO S DO ALTO DA SERR A OPILIOES B. M. SOARE S INTRODUÇA O SECRETARIA DA AGRICULTURA S. PAULO - BRASI L Vol. IV, N. 18 pp. 277-302 31-VIII-194 4 PAPÉIS AVULSO S D O DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A SECRETARIA DA AGRICULTURA S. PAULO - BRASI L OPILIOES DO ALTO DA SERR A I I Po R B. M. SOARE S INTRODUÇA O Depois

Leia mais

NOTAS SOBRE OPILIÕES. Uropachylus ypiranga (Melo-Leitáo, 1922)

NOTAS SOBRE OPILIÕES. Uropachylus ypiranga (Melo-Leitáo, 1922) Vol. IIH, N. 15 - pp. 221-228 25-VI-1943 PAPEIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL NOTAS SOBRE OPILIÕES Uropachylus ypiranga (Melo-Leitáo, 1922) Ypiranga

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO S OPILIOES DO PERU

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO S OPILIOES DO PERU HELIA E. M. SOARES y MARIA JOSE BAUA B CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO S OPILIOES DO PERU (OPILIONES : GONYLEPTIDAE ) De ACTA ZOOLÓGICA LILLOANA, tomo XXIX, págs. 317-34 2 TUCUMAN REPÚBLICA ARGENTIN A 1972 CONTRIBUIC

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Vol. li, art. 25 PAPGIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - SÃO PAULO - BRASIL OPILIÕES DAS ILHAS DOS BÚZIOS E VITÓRIA (OPILIONES : GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE) HELIA E. M.

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOEOGHA. Divisão de Insecta. OpiPióes de Ubatuba B. M. SOARES -

DEPARTAMENTO DE ZOOEOGHA. Divisão de Insecta. OpiPióes de Ubatuba B. M. SOARES - Separata da Revista. de (ndústria Animal Janeiro-Abril de 1944 - Nova Série - VpL.7 - N." 1-2 N." 195 coligidos pelo Sr. Alfrèdo Zoppei B* M. SOARES Emprêsa Crbfica da?revista dos Tribunais" Ltda.,r

Leia mais

Ricardo Pinto-da-Rocha I Helia Eller Monteiro Soares 2

Ricardo Pinto-da-Rocha I Helia Eller Monteiro Soares 2 REVISÃO SISTEMÁTICA DE OGLOBLlNIA CANALS (OPILlONES. GONYLEPTIDAE. PACHYLlNAE) Ricardo Pinto-da-Rocha I Helia Eller Monteiro Soares 2 ABSTRACT. SYSTEMATlCS REVISION Of OGW8UNIA CANAU> (OPIUONES. GONYLEPTIDAE.

Leia mais

* BOLETIM DO MUSEU ',NÀc!oNAL,:,-. ' NOVA SERIE.i ' / J.. L. RIO DE JANEIRO - B'R'ASIL... PALPATORES PHALANGIIDAE

* BOLETIM DO MUSEU ',NÀc!oNAL,:,-. ' NOVA SERIE.i ' / J.. L. RIO DE JANEIRO - B'R'ASIL... PALPATORES PHALANGIIDAE ... MINISTÉRIO DA ÈDUCA~ÀO. ' _ E -SAÚDE,.*, -. * 9.. - - BOLETIM DO MUSEU ',NÀc!oNAL,:,-. i@ '. " '. * NOVA SERIE.i ' / J.. L. RIO DE JANEIRO - B'R'ASIL... ZOOLqGIA -- N. 94. - 25 de Outubro de 1949 b

Leia mais

Duas novas espécies de Mauesia (Cerambycidae, Lamiinae, Mauesini) e chave para identificação das espécies do gênero

Duas novas espécies de Mauesia (Cerambycidae, Lamiinae, Mauesini) e chave para identificação das espécies do gênero Volume 49(37):497 501, 2009 Duas novas espécies de Mauesia (Cerambycidae, Lamiinae, Mauesini) e chave para identificação das espécies do gênero Eleandro Moysés 1,2 Maria Helena M. Galileo 1,3 Abstract

Leia mais

Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões brasileiros

Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões brasileiros Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões brasileiros Adolpho Lutz Oswaldo de Mello Campos SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BENCHIMOL, JL., and SÁ,

Leia mais

DESCRIÇÃO DO GÊNERO PENSACOLOPS, G. N. E DE NOVA ESPÉCIE DE CHIRA PECKHAM, 1896 (ARANEAE, SALTICIDAE)

DESCRIÇÃO DO GÊNERO PENSACOLOPS, G. N. E DE NOVA ESPÉCIE DE CHIRA PECKHAM, 1896 (ARANEAE, SALTICIDAE) Bolm. loot. s Univ. S. Paulo 7: 1-6, 1982 DESCRIÇÃO DO GÊNERO PENSACOLOPS, G. N. E DE NOVA ESPÉCIE DE CHIRA PECKHAM, 1896 (ARANEAE, SALTICIDAE) MARIA JOSÉ BAUAB VIANNA Instituto Básico de Biologia Medica

Leia mais

SISTEMÁTICA DE Rhabdepyris KIEFFER (HYMENOPTERA, BETHYLIDAE) AMAZÔNICOS COM ANTENAS PECTINADAS

SISTEMÁTICA DE Rhabdepyris KIEFFER (HYMENOPTERA, BETHYLIDAE) AMAZÔNICOS COM ANTENAS PECTINADAS SISTEMÁTICA DE Rhabdepyris KIEFFER (HYMENOPTERA, BETHYLIDAE) AMAZÔNICOS COM ANTENAS PECTINADAS Adriano da S. MAGESKY 1, Celso Oliveira AZEVEDO 1 RESUMO - São descritas e ilustradas Rhabdepyris opistolatus

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVIII. NOTAS SINONI~~ICAS (OPILIONES, COSMETIDAE E GONYLEPTIDAE) ABSTRACT

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVIII. NOTAS SINONI~~ICAS (OPILIONES, COSMETIDAE E GONYLEPTIDAE) ABSTRACT Revta bras. Ent. 3 l(1): 1-1 1. 3 1.03.1987 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVIII. NOTAS SINONI~~ICAS (OPILIONES, COSMETIDAE E GONYLEPTIDAE) \ 3 ' Helia E.M. Soares1 Benedicto A.M. Soaresz ABSTRACT New synonyms

Leia mais

Notas sôbre opiliões

Notas sôbre opiliões ~-..... ltzniiiw CCS..,_A, Rio.ltfteQ. 21140... N.0 172 Notas sôbre opiliões 8. M. SOARES.Trebelho publicedo em Dezembro de. 1M3 1943 Emprêla &r,flc:. de "Reviste dos Trlbu..-.is" l.tde. SÃO PAULO DEPARTAMENTO

Leia mais

a~bu~vos CONTHcaBUH~AO AO ESTUDO DOS OIPHL1,IóEB DO ESTADO DO PARANA. \ DO MUSEU PAWANAENSE SEPARATA\ Vol. IV - Art..IX - Bgs. 207 à 230 Por / SOARES

a~bu~vos CONTHcaBUH~AO AO ESTUDO DOS OIPHL1,IóEB DO ESTADO DO PARANA. \ DO MUSEU PAWANAENSE SEPARATA\ Vol. IV - Art..IX - Bgs. 207 à 230 Por / SOARES - \ CONTHcaBUH~AO AO ESTUDO DOS OIPHL1,IóEB DO ESTADO DO PARANA. \ Por / I / H%ÉLIA ELLER ~~NTEIRO (I O, SOARES i a~bu~vos SEPARATA\ D O s DO MUSEU PAWANAENSE r I \ Vol. IV - Art..IX - Bgs. 207 à 230 i

Leia mais

Designação de lectótipos de algumas espécies sul-americanas de Anthidium Fabricius (Hymenoptera, Megachilidae) 1

Designação de lectótipos de algumas espécies sul-americanas de Anthidium Fabricius (Hymenoptera, Megachilidae) 1 Designação de lectótipos de algumas espécies sul-americanas de Anthidium Fabricius (Hymenoptera, Megachilidae) 1 Danúncia Urban 2 ABSTRACT. Designation of Lectotypes of some South American species of Anthidium

Leia mais

UN SOLlFUGO DA ARGENTINA E AL- GUNS OPILlOES DA COLOMBIA

UN SOLlFUGO DA ARGENTINA E AL- GUNS OPILlOES DA COLOMBIA C. DE MELLO-LEITAO -- UN SOLlFUGO DA ARGENTINA E AL- GUNS OPILlOES DA COLOMBIA Annaes da Academia Braeileira de Sciencias -Tomo XII - N. 4-31 de Dezentbro de 1940. - ----. _,_-. I -- A ----- ; i -. UN

Leia mais

Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1

Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1 Bandaromimus Linna-vuori (Homoptera, Cicadellidae, Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1 Keti Maria Rocha Zanol 2 ABSTRACT. 8andaromimus Linnavuori (Homoptera,

Leia mais

t Benedicto A. M. Soares- Regina de L. S. Jim 1.3

t Benedicto A. M. Soares- Regina de L. S. Jim 1.3 ~Revta bras. Ent. 36(1):1-14 31.03.1992f fi! MONOGRAFIA DOS GÊNEROS DE OPILIÕES NEOTRÓPICOS. '{ 1.2. IV. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE, PROSTYGNINAE) Helia E. M. Soares! t Benedicto A. M. Soares- Regina de

Leia mais

.-. - i- Benedicto A. Ma.' Soares. Vol. XX - N Separata da Revista de Agricultura. , H61188 E. M. Soares, I 1/45

.-. - i- Benedicto A. Ma.' Soares. Vol. XX - N Separata da Revista de Agricultura. , H61188 E. M. Soares, I 1/45 .-. - i-.- - Benedicto A. Ma.' Soares e, H61188 E. M. Soares, @ Separata da Revista de Agricultura Vol. XX - N. 9-10-11-12 I 1/45 MAIS OPI LIÕES PERTENCEN- TES AO MUSEU PARANAENSE (1) Benedicto A. M. Soares

Leia mais

Boethus catarinae sp. nov.

Boethus catarinae sp. nov. Acta Biol. Par., Curitiba, 31 (1, 2, 3, 4): 51-58. 2002 51 Boethus catarinae sp. nov. do Brasil (Hymenoptera, Ichneumonidae, Tryphoninae) 1 Boethus catarinae sp. nov. from Brazil (Hymenoptera, Ichneumonidae,

Leia mais

E VINTE E OITO ESPÉCIES DE GONYLEPTIDAE

E VINTE E OITO ESPÉCIES DE GONYLEPTIDAE SETE GÊNEROS E VINTE E OITO ESPÉCIES DE GONYLEPTIDAE ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO (TOMO XXIV DA REVISTA DO MUSEU PAULISTA) Vol. I - Artigo 1 - pp. 1 a 52. Dado à. publicidade em 15/4/1940

Leia mais

Espécies novas de Eucerinae Neotropicais e notas sobre Dasyhalonia phaeoptera Moure & Michener (Hymenoptera, Anthophoridae) 1

Espécies novas de Eucerinae Neotropicais e notas sobre Dasyhalonia phaeoptera Moure & Michener (Hymenoptera, Anthophoridae) 1 Espécies novas de Eucerinae Neotropicais e notas sobre Dasyhalonia phaeoptera Moure & Michener (Hymenoptera, Anthophoridae) 1 Danúncia Urban 2 ABSTRACT. New species of neotropical Eucerinae and notes on

Leia mais

MONOGRAFIA DOS GÉNEROS DE OPILIOES BENEDICTIO A. M. SIOARES ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SAO PAULO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA.

MONOGRAFIA DOS GÉNEROS DE OPILIOES BENEDICTIO A. M. SIOARES ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SAO PAULO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. MONOGRAFIA DOS GÉNEROS DE OPILIOES p o r BENEDICTIO A. M. SIOARES e ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SAO PAULO Vol. VI1 - Artigo I1 - pp 149 a 240 Dado à publicidade em 30-XII-1949 DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA.

Leia mais

Espécies novas de Blaptica do Rio Grande do Sul, Brasil (Blattaria, Blaberidae, Blaberinae)

Espécies novas de Blaptica do Rio Grande do Sul, Brasil (Blattaria, Blaberidae, Blaberinae) 93 Espécies novas de Blaptica do Rio Grande do Sul, Brasil (Blattaria, Blaberidae, Blaberinae) Sonia Maria Lopes 1 & Edivar Heeren de Oliveira 1 1. Depto de Entomologia, Museu Nacional, Universidade Federal

Leia mais

Galatheoidea Chirostylidae Uroptycbus uncifer (A. Milne Edwards, 1880)

Galatheoidea Chirostylidae Uroptycbus uncifer (A. Milne Edwards, 1880) Anomura Galatheoidea Chirostylidae -- Uroptycbus uncifer (A. Milne Edwards, 1880) Diagnose : Esta espécie se diferencia essencialmente de U. nitidus pelas dimensões de seus quelípodos que são mais largos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII. Prof.: Gustavo Martins Pires

ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII. Prof.: Gustavo Martins Pires ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII Prof.: Gustavo Martins Pires OSSOS DO MEMBRO INFERIOR OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Tem por principal função de locomoção e sustentação do peso. Os ossos do quadril, constituem

Leia mais

Munida pusilla Benedict, 1902

Munida pusilla Benedict, 1902 t~* Anomura Galatheoidea Galatheidae *- Munida pusilla Benedict, 1902 Diagnose : Espécie de tamanho pequeno. Carapaça com bordas arqueadas e pouco mais longa do que larga, convexa e com margem anterior

Leia mais

A) LANIATORES DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA COSMETIDAE ALGUNS OPILIÕES DA COLECÃO "OTTO SCHUBART" (") SECRETARIA DA AGRICULTURA - S.

A) LANIATORES DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA COSMETIDAE ALGUNS OPILIÕES DA COLECÃO OTTO SCHUBART () SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. Vol. VI, N. 17 - pp. 193-202 18-XII-1944 DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL ALGUNS OPILIÕES DA COLECÃO "OTTO SCHUBART" (") INTRODUÇÃO Nesta pequcqa nota, dou a lista

Leia mais

Novos táxons de Desmiphorini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) da Costa Rica e do Brasil

Novos táxons de Desmiphorini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) da Costa Rica e do Brasil Volume 49(9):103 107, 2009 www.mz.usp.br/publicacoes www.revistasusp.sibi.usp.br www.scielo.br/paz Novos táxons de Desmiphorini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) da Costa Rica e do Brasil Maria Helena

Leia mais

Os membros inferiores são formados por cinco segmentos ósseos, que apresentamos a seguir. Todos os ossos desses segmentos são pares.

Os membros inferiores são formados por cinco segmentos ósseos, que apresentamos a seguir. Todos os ossos desses segmentos são pares. ESQUELETO APENDICULAR INFERIOR OSTEOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES Os membros inferiores são formados por cinco segmentos ósseos, que apresentamos a seguir. Todos os ossos desses segmentos são pares. Cintura

Leia mais

Sobre o gênero Vesicapalpus (Araneae, Linyphiidae) no sul do Brasil

Sobre o gênero Vesicapalpus (Araneae, Linyphiidae) no sul do Brasil Sobre o gênero Vesicapalpus (Araneae, Linyphiidae)... 407 Sobre o gênero Vesicapalpus (Araneae, Linyphiidae) no sul do Brasil Everton Nei Lopes Rodrigues & Ricardo Ott Museu de Ciências Naturais, Fundação

Leia mais

Kyra gen. nov. (Cicadellidae, Deltocephalinae) e descrições de duas novas espécies 1

Kyra gen. nov. (Cicadellidae, Deltocephalinae) e descrições de duas novas espécies 1 Acta Biol. Par., Curitiba, 40 (1-2): 1-8. 2011. 1 Kyra gen. nov. (Cicadellidae, Deltocephalinae) e descrições de duas novas espécies 1 Kyra gen. nov. (Cicadellidae, Deltocephalinae) and descriptions of

Leia mais

REVISÃO DO GÊNERO SATIPOELLA (COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE, LAMIINAE) INTRODUÇÃO

REVISÃO DO GÊNERO SATIPOELLA (COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE, LAMIINAE) INTRODUÇÃO Revisão do gênero Satipoella (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) 143 REVISÃO DO GÊNERO SATIPOELLA (COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE, LAMIINAE) ABSTRACT Carlos Eduardo de Alvarenga Julio 1, 2 REVISION OF THE GENUS

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Licenciatura em Ciências Exatas Biologia

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Licenciatura em Ciências Exatas Biologia Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Licenciatura em Ciências Exatas Biologia 2 2016 Aula Prática 7: ARTHROPODA UNIRAMIA: MYRIAPODA E INSECTA MYRIAPODA Os miriápodos possuem cabeça

Leia mais

VINALTO GRAF ALICE FUMI KUMAGAI 3

VINALTO GRAF ALICE FUMI KUMAGAI 3 Acta Biol. Par., Curitiba, 33 (1, 2, 3, 4): 21-25. 2004 21 Uma espécie nova de Epirhyssa Cresson (Ichneumonidae, Hymenoptera) do Brasil 1 A new species of Epirhyssa Cresson, 1865 (Ichneumonidae, Hymenoptera)

Leia mais

Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae).

Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae). REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zoo!., 6 ( 1 ) : 4 9 - S S ls/rv/1989 Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae). Vânia F. Goulart C. Pereira

Leia mais

GONYLEPTIDAS NOVOS OU POUCO CONHECIDOS D A REPUBLICA ARGENTINA, DA SUBFAMILIA PACHYLINA E

GONYLEPTIDAS NOVOS OU POUCO CONHECIDOS D A REPUBLICA ARGENTINA, DA SUBFAMILIA PACHYLINA E GONYLEPTIDAS NOVOS OU POUCO CONHECIDOS D A REPUBLICA ARGENTINA, DA SUBFAMILIA PACHYLINA E MELLO-LEITÃ O Recebi, enviados pelo "Museu Nacional de Historia Natura l Bernardino Rivadavia", de Buenos Ayres,

Leia mais

SEIS ESPÉCIES NOVAS DE CARIBLATTA HEBARD (BLATTARIA, BLATTELLIDAE) DO BRASIL 1

SEIS ESPÉCIES NOVAS DE CARIBLATTA HEBARD (BLATTARIA, BLATTELLIDAE) DO BRASIL 1 Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v.67, n.1-2, p.13-25, jan./jun.2009 ISSN 0365-4508 SEIS ESPÉCIES NOVAS DE CARIBLATTA HEBARD (BLATTARIA, BLATTELLIDAE) DO BRASIL 1 (Com 49 figuras) SONIA MARIA

Leia mais

SEIS ESPÉCIES NOVAS DO GÊNERO MYCOTRETUS CHEVROLAT, 1837, DA REGIÃO AMAZÔNICA. (COLEÓPTERA, EROTYLIDAE). Moacir Alvarenga ( *)

SEIS ESPÉCIES NOVAS DO GÊNERO MYCOTRETUS CHEVROLAT, 1837, DA REGIÃO AMAZÔNICA. (COLEÓPTERA, EROTYLIDAE). Moacir Alvarenga ( *) SEIS ESPÉCIES NOVAS DO GÊNERO CHEVROLAT, 1837, DA REGIÃO AMAZÔNICA. (COLEÓPTERA, EROTYLIDAE). Moacir Alvarenga ( *) Resumo Seis novas espécies de Mycotretus são descritas: M. bistrioculatus (Brasil, Amazonas,

Leia mais

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais Adolpho Lutz Oswaldo de Mello Campos SciELO Books / SciELO

Leia mais

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1932 uma nova espécie de Cyclorhamphus

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1932 uma nova espécie de Cyclorhamphus Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1932 uma nova espécie de Cyclorhamphus Adolpho Lutz SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BENCHIMOL, JL., and SÁ, MR., eds. and orgs. Adolpho

Leia mais

Arachnideos do Rio Grande do Su l

Arachnideos do Rio Grande do Su l Arachnideos do Rio Grande do Su l MELLO LEITÃ O Prof. de Zoologia do Museu Naciona l A fauna arachnologica do Rio Grande do Sul, esp ecialmente n o que se refere ás aranhas, é uma das mais bem estudadas

Leia mais

Descrição anatômica dos músculos da perna de Procyon cancrivorus (Cuvier 1798)

Descrição anatômica dos músculos da perna de Procyon cancrivorus (Cuvier 1798) Biotemas, 23 (3): 159-165, setembro de 2010 ISSN 0103 1643 159 Descrição anatômica dos músculos da perna de Procyon cancrivorus (Cuvier 1798) Firmino Cardoso Pereira* Vanessa Morais Lima Kleber Fernando

Leia mais

MACROCHELES NOVAODESSENSIS, SP.N. E MACROCHELES ROQUENSIS, SP.N. COLETADAS EM ESTERCO BOVINO NA REGIÃO NEOTROPICAL (ACARINA, MACROCHELlDAE)

MACROCHELES NOVAODESSENSIS, SP.N. E MACROCHELES ROQUENSIS, SP.N. COLETADAS EM ESTERCO BOVINO NA REGIÃO NEOTROPICAL (ACARINA, MACROCHELlDAE) MACROCHELES NOVAODESSENSIS, SP.N. E MACROCHELES ROQUENSIS, SP.N. COLETADAS EM ESTERCO BOVINO NA REGIÃO NEOTROPICAL (ACARINA, MACROCHELlDAE) Márcia C. Mendes 1 Nélida M. Lizaso 2 ABSTRACT. MACROCHELES NOVAODESSENSIS,

Leia mais

DESCRIÇÃO DE DUAS ESPÉCIES NOVAS DE OPOPAEA DO SUL DO BRASIL (OONOPIDAE, ARANEAE) INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DE DUAS ESPÉCIES NOVAS DE OPOPAEA DO SUL DO BRASIL (OONOPIDAE, ARANEAE) INTRODUÇÃO Descrição de duas espécies novas de Opopaea... 177 DESCRIÇÃO DE DUAS ESPÉCIES NOVAS DE OPOPAEA DO SUL DO BRASIL (OONOPIDAE, ARANEAE) ABSTRACT Ricardo Ott 1 DESCRIPTION OF TWO NEW SPECIES OF OPOPAEA FROM

Leia mais

Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões encontrados no Brasil

Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões encontrados no Brasil Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões encontrados no Brasil Adolpho Lutz Oswaldo de Mello Campos SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BENCHIMOL, JL.,

Leia mais

NOVOS GÊNEROS E ESPÉCIES DE HOPLOPHORIONINI (HEMIPTERA, MEMBRACIDAE, MEMBRACINAE)

NOVOS GÊNEROS E ESPÉCIES DE HOPLOPHORIONINI (HEMIPTERA, MEMBRACIDAE, MEMBRACINAE) NOVOS GÊNEROS E ESPÉCES DE HOPLOPHORONN (HEMPTERA, MEMBRACDAE, MEMBRACNAE) Antonio J. Creão-Duarle 1 ABSTRACT. NEW GENERA ANO NEW SPECES OF HOPLQPHORONlN (HEMPTERA, MEM BRACDAE, MEMBRACNAE). Two new genera

Leia mais

Três espécies novas do gênero Chorisoneura (Blattellidae, Chorisoneuriinae) coletadas em ninhos de Sphecidae (Hymenoptera) do Estado do Acre, Brasil

Três espécies novas do gênero Chorisoneura (Blattellidae, Chorisoneuriinae) coletadas em ninhos de Sphecidae (Hymenoptera) do Estado do Acre, Brasil Três espécies novas do gênero Chorisoneura (Blattellidae, Chorisoneuriinae)... 375 Três espécies novas do gênero Chorisoneura (Blattellidae, Chorisoneuriinae) coletadas em ninhos de Sphecidae (Hymenoptera)

Leia mais

Derophthalma vittinotata, sp.n. Figs 1-4

Derophthalma vittinotata, sp.n. Figs 1-4 MIRrOEOS NEOTROPICAIS. CCCXCVIII. G~NERO E ESPÉCIES NOVOS DO SUL DO BRASIL (HEMIPTERA). 1 2 José C.M. Carvalho ' Luiz A.A. Costa 1 ABSfRAcr. NEOTROPICAL MIRIDAE. CCCXCVIII. NEW GENUS ANO SPECIES FROM SOUTH

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO Membro inferior

ROTEIRO DE ESTUDO Membro inferior ROTEIRO DE ESTUDO Membro inferior OSSOS Os membros inferiores são mais estáveis, devido a fixação de duas fortes articulações, anteriormente, a sínfise púbica (é uma articulação cartilagínea) e posteriormente

Leia mais

(Hemiptera, Cicadellidae, Xestocephalinae) 1

(Hemiptera, Cicadellidae, Xestocephalinae) 1 Revista Brasileira de Entomologia 47(4): 547-558 547 31.XII.2003 (Hemiptera, Cicadellidae, Xestocephalinae) 1 Adenomar Neves de Carvalho 2,3 Rodney Ramiro Cavichioli 2. ABSTRACT. Portanus Ball: descriptions

Leia mais

ARACNÍDIO S ANEXO N. 1. Relatório da excursão científica do Instituto Oswaldo Cruz realizad a na zona da E. F. N. O. B., em outubro de 1938

ARACNÍDIO S ANEXO N. 1. Relatório da excursão científica do Instituto Oswaldo Cruz realizad a na zona da E. F. N. O. B., em outubro de 1938 MELLO-LEITÃO -- Aracnídeos 28 1 ARACNÍDIO S ANEXO N. 1 AO Relatório da excursão científica do Instituto Oswaldo Cruz realizad a na zona da E. F. N. O. B., em outubro de 1938 Por MELLO-LEITÃO Com 18 figuras

Leia mais

ARQUIVOS DO MUSEU BOCAGE

ARQUIVOS DO MUSEU BOCAGE Vol. VI 1976 ARQUIVOS DO MUSEU BOCAGE (2." Série) nofas e suplementos n. 27 SOBRE A PRESENÇA EM PORTUGAL DE MUNIDA IRIS RUTLLANTI ZARIQUIEY ALVAREZ, 1952 (DECAPODA, ANOMURA, GALATHEIDAE) ANA M. NEVES (*)

Leia mais