IRC. Declaração de Rendimentos MODELO 22. Manual de instruções de preenchimento. actualizado em Março de 2007

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1 IRC Declaração de Rendimentos MODELO 22 Manual de instruções de preenchimento actualizado em Março de

2 Declaração Periódica de Rendimentos de (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas), modelo 22 (DR. mod. 22) Modelo em vigor a partir de Janeiro de 2007 (Despacho SEAF n.º 9/2007-XVII, de 4 de Janeiro) INSTRUÇÕES DE PRENCHIMENTO Indicações gerais A declaração periódica de rendimentos modelo 22 (DR.mod.22) tem por objectivo o apuramento do lucro tributável e o cálculo do imposto a pagar ou a recuperar, incluindo as tributações autónomas, a derrama e os juros compensatórios (vd. artigo 112.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC)). Face a tal objectivo, não é nesta declaração, nem nos seus Anexos, evidenciada qualquer demonstração financeira da actividade do sujeito passivo. A informação de carácter contabilístico-fiscal é prestada à Administração Fiscal através da entrega da declaração de informação empresarial simplificada (IES), para efeitos de controlo inspectivo e estatístico (vd. artigo 113.º CIRC), sendo que outra documentação deve integrar o Dossier Fiscal (vd. artigo 121.º CIRC e Portaria n.º 359/2000, de 20 de Junho). A DR.mod.22 é composta por 12 quadros e por 3 anexos: - o Anexo A, respeitante ao apuramento da Derrama, nas situações em que haja obrigatoriedade de entrega deste Anexo; - o Anexo B, para o apuramento do lucro tributável dos sujeitos passivos aos quais seja aplicável o regime simplificado de tributação; - o Anexo C, com vista ao apuramento da colecta do IRC imputável às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; - 2 -

3 . Obrigatoriedade de entrega da DR.mod.22 (vd. artigo 109.º CIRC) Todos os sujeitos passivos estão obrigados à apresentação da DR.mod.22, EXCEPTO: - Entidades residentes que não exerçam a título principal uma actividade de natureza de comercial, industrial ou agrícola e que, não tendo rendimentos no período de tributação em causa, não estejam sujeitas a uma qualquer tributação autónoma; - Entidades residentes que não exerçam a título principal uma actividade de natureza de comercial, industrial ou agrícola que, obtendo rendimentos no período de tributação, beneficiem de isenção definitiva, ainda que esta isenção não inclua rendimentos de capitais, excepto quando estejam sujeitas a uma qualquer tributação autónoma; - Entidades residentes que não exerçam a título principal uma actividade de natureza de comercial, industrial ou agrícola, que aufiram apenas rendimentos de capitais cuja tributação por retenção na fonte, com natureza de pagamento por conta, seja igual a 20%, excepto quando estejam sujeitas a uma qualquer tributação autónoma; - As entidades que, embora exercendo, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, beneficiem de isenção definitiva e total, ainda que a mesma não inclua rendimentos que sejam sujeitos a tributação por retenção na fonte com carácter definitivo, excepto quando estejam sujeitas a uma qualquer tributação autónoma; - Entidades não residentes que obtenham em Portugal rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável aí situado, desde que relativamente aos mesmos haja tributação por retenção na fonte a título definitivo; - Entidades não residentes que obtenham em Portugal rendimentos de mais-valias mobiliárias não imputáveis a estabelecimento estável aí situado, que estejam isentos nos termos do artigo 26.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF)

4 As entidades sujeitas ao regime de transparência fiscal (vd. artigo 6.º CIRC) estão também obrigadas à apresentação da DR.mod.22. Porém, não apuram imposto no Quadro10, excepto quando tenham despesas ou encargos tributados autonomamente (vd. artigo 81.º CIRC), caso em que a respectiva tributação deve ser quantificada no campo 365 do Quadro 10, sendo responsável pelo valor a pagar a própria entidade sujeita ao regime de transparência fiscal. Não sendo as entidades transparentes tributadas em IRC, devem apresentar a IES, com o respectivo Anexo G, para além de outros a que estejam obrigadas, com vista à identificação dos respectivos sócios ou membros, com evidenciação das percentagens de participação para efeitos de imputação a cada um das eventuais deduções à colecta e retenções na fonte, bem como para imputação da matéria colectável, ou do lucro ou do prejuízo fiscal no caso dos Agrupamentos Complementares de Empresas e dos Agrupamentos Europeus de Interesse Económico.. Suporte da declaração modelo 22 (Portaria n.º 1339/2005, de 30-12) Todas as declarações apresentadas a partir de são obrigatoriamente enviadas por transmissão electrónica de dados (INTERNET), independentemente do ano/exercício a que se reportam. Note-se, ainda, que de acordo com aquela Portaria, a obrigatoriedade de envio por transmissão electrónica de dados estende-se também à declaração de informação empresarial simplificada (IES). No envio por transmissão electrónica de dados devem ser observadas, também, as instruções emitidas para o efeito e que podem ser consultadas na INTERNET em São recusadas as DR. mod.22 enviadas através da INTERNET cujos dados se mostrem desconformes com a Portaria n.º 1339/2005, de 30 de Dezembro.. Prova da apresentação da DR. mod.22 (vd. artigo 130.º CIRC) O respectivo documento comprovativo da recepção da DR mod. 22 é enviado pelos Serviços da Administração Fiscal por via postal, após a validação da declaração sem erros, para a morada do sujeito passivo constante do cadastro. Pode o sujeito passivo obter comprovativo do envio da DR. mod.22 através do seu próprio equipamento, utilizando a opção disponibilizada para o efeito. Porém, esta possibilidade deve ser complementada com o comprovativo a enviar pelos Serviços (, Ofício-circulado n.º 20034, de )

5 . Local e prazos de apresentação da DR. mod.22 (vd. artigo 112.º CIRC) O prazo para apresentação da DR.mod.22 relativa a sujeitos passivos cujo exercício económico coincida com o ano civil (período normal de tributação) termina no último dia útil do mês de Maio. Relativamente a sujeitos passivos que, nos termos da lei (vd. artigo 8.º CIRC), adoptem um período especial de tributação, isto é, cujo exercício económico não corresponda ao ano civil, o prazo para a apresentação da DR.mod.22 termina no último dia útil do 5.º mês posterior à data do termo do período de tributação. Também será de observar este prazo, do último dia do 5.º mês posterior à data do termo do período de tributação, no ano de transição do período normal de tributação para o período especial de tributação, ou seja, no exercício que decorre entre 1 de Janeiro e o dia anterior ao do início do período especial de tributação. No caso de cessação de actividade, o prazo para a apresentação da DR.mod.22 é de 30 dias (até ao último dia deste prazo) a contar da data da cessação, quer para o exercício de cessação, quer para o exercício imediatamente anterior se ainda não tiver decorrido o prazo normal para a apresentação da respectiva DR.mod.22. No que respeita às entidades não residentes que em Portugal obtenham rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável aqui situado e que, relativamente aos mesmos, não sejam tributadas por retenção na fonte a título definitivo, o prazo para apresentação da DR.mod.22 é: - No caso de rendimentos derivados de imóveis, exceptuados os ganhos resultantes da sua transmissão onerosa, e, a partir de , também no caso de ganhos resultantes da alienação onerosa de valores mobiliários a que se refere a alínea b) do n.º 3 do artigo 4.º do Código do IRC e, bem assim, no caso de rendimentos provenientes de operações relativas a instrumentos financeiros derivados a que se refere o n.º 8 da alínea c) do n.º 3 daquele artigo 4.º, até ao último dia útil do mês de Maio do ano seguinte ao da obtenção dos rendimentos, ou até ao último dia útil do prazo de 30 dias no caso de cessação da obtenção destes rendimentos; - No caso de ganhos resultantes da transmissão onerosa de imóveis, até ao último dia útil do prazo de 30 dias contados da data da transmissão; - Relativamente a incrementos patrimoniais derivados de aquisições a título gratuito, até ao último dia do prazo de 30 dias a contar da data da aquisição

6 . Conteúdo da DR.mod.22 Os elementos constantes da DR.mod.22 devem concordar com os obtidos na contabilidade ou nos registos de escrituração, consoante o caso, devendo os valores negativos ser inscritos com a indicação do respectivo sinal. As instruções que acompanham a DR.mod.22 devem ser rigorosamente observadas, por forma a eliminar deficiências de preenchimento que, frequentemente, originam liquidações erradas. A DR.mod.22 deve ser enviada pelo Técnico Oficial de Contas (TOC) responsável, quando respeitante a sujeito passivo de IRC que possua ou deva possuir contabilidade organizada ( vd. Circular n.º 9/98,, de ). É recusada pelos Serviços da Administração Fiscal a DR.mod.22 que não se mostre em conformidade com as regras estabelecidas na Portaria n.º 1339/2005, de 30 de Dezembro e instruções específicas de preenchimento. Os sujeitos passivos devem manter actualizada a morada e restantes elementos constantes do cadastro da, devendo apresentar a respectiva declaração de alterações no prazo de 15 dias contados da data da ocorrência das mesmas, de que são exemplos a alteração da firma ou denominação social do sujeito passivo, a mudança da localização da sede, da direcção efectiva ou do estabelecimento estável onde estiver centralizada a contabilidade

7 Quadro 01 Período de tributação e exercício Campo 1: O período de tributação deve coincidir com o período económico e, em regra, coincide com o ano civil, devendo o mesmo ser identificado no Campo 1, no formato ano-mês-dia, v.g a O período de tributação não coincide com o ano civil apenas nos casos em que os sujeitos passivos de IRC tenham adoptado ou estejam autorizados a praticar um período especial de tributação, o qual deve ser mantido, pelo menos, durante 5 exercícios, nos termos dos n.ºs 2 e 3 do artigo 8.º do Código do IRC, a saber: - Entidades não residentes com estabelecimento estável sito em território português, bastando para o efeito a indicação da respectiva opção na declaração de inscrição no registo ou na declaração de alterações; - As pessoas colectivas com sede ou direcção efectiva em território português que, nos termos da legislação aplicável, estejam obrigadas à consolidação de contas, bastando para o efeito a indicação da respectiva opção na declaração de inscrição no registo ou na declaração de alterações; - Entidades residentes quando razões de interesse económico o justifiquem, nos termos fixados em despacho ministerial, e a requerimento dos interessados, não se reflectindo automaticamente no âmbito do IRC a adopção de exercício anual diferente do ano civil nos termos do artigo 9.º do Código das Sociedades Comerciais. Para efeitos do apuramento do resultado fiscal do período especial de tributação, que é autónomo relativamente ao processo de prestação de contas social, deve proceder-se às operações equivalentes às de elaboração de contas anuais para efeitos da lei comercial. Em caso de período especial de tributação, deve sempre ser assinalado no Quadro 04.4 o Campo adequado: - Campo 4 relativamente à primeira DR.mod.22 do exercício em que tenha sido adoptado o período especial de tributação e correspondente ao - 7 -

8 período inferior a um ano (vd. alínea d) do n.º 4 do artigo 8.º CIRC), v.g a ; - Campo 5 nas DR.mod.22 dos períodos seguintes, v.g a O período de tributação poderá, ainda, ser inferior ou superior a um ano. Como excepção ao princípio da anualidade, temos (vd. n.ºs 4 e 6 do artigo 8.º CIRC) as seguintes situações, devendo em qualquer delas ser sempre assinalado o Campo adequado do Quadro 04.4: - No exercício do início de tributação Campo 7 - No exercício da cessação da actividade Campos 3 e 6 - No exercício da adopção de período de tributação diferente do ano civil Campo 4 - Relativamente a sociedades e outras entidades em processo de liquidação, quando o respectivo período seja inferior a três anos (vd. artigo 73.º CIRC) Campo 2 Campo 2: Quando o período de tributação for coincidente com o ano civil, o exercício a assinalar no Campo 2 é o correspondente ao período em causa. Em caso de período especial de tributação, o exercício a assinalar no Campo 2 é o que corresponde ao ano em que se integre o primeiro dia do período de tributação, v.g. : a ; Exercício 2006; Campo 4, Quadro a ; Exercício 2006; Campo 5, Quadro 04.4 Em caso de sociedades em liquidação, quando o respectivo período de liquidação for inferior a três anos, o exercício a assinalar no Campo 2 é o que corresponde ao ano em que se integre o último dia do período de tributação, ou seja, quando ocorreu o encerramento da liquidação, vg: (dissolução) a ; Exercício 2006; Campo 2, Quadro 04.4 Quadro 02 - Área da sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável Este campo é preenchido automaticamente em função dos elementos constantes do cadastro do sujeito passivo

9 Quadro 03 Identificação e caracterização do sujeito passivo Quadro 03.1 e 2: Nome e NIF Estes campos são preenchidos automaticamente após o processo de autenticação. Quadro 03.3: Tipo de sujeito passivo Deve assinalar-se o campo correspondente ao tipo de sujeito passivo, isto é, se se trata de entidade residente que exerce, ou não, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, ou antes de entidade não residente, com ou sem estabelecimento estável em território português. Note-se que, dada a natureza da informação solicitada, só é possível o preenchimento de apenas um campo. O campo assinalado tem de estar em consonância com a situação cadastral do sujeito passivo. Para a delimitação do conceito de estabelecimento estável veja-se o artigo 5.º do Código do IRC e para o de residência o n.º 3 do artigo 2.º do mesmo Código. Quadro 03.4: Regimes de tributação dos rendimentos Este Quadro destina-se à identificação dos regimes de tributação dos rendimentos obtidos pelo sujeito passivo, devendo assinalar-se o Campo ou Campos respectivos, pois pode haver sujeição a mais do que um regime de tributação. Assim, se toda ou parte da actividade está sujeita a tributação em IRC à taxa prevista no n.º 1 do artigo 80.º do CIRC e, apenas nesta circunstância, deve assinalar-se o Campo

10 Deve indicar-se também o respectivo campo se, paralelamente, houver sujeição a alguma especificidade ou excepção, como seja a sujeição ao regime de transparência fiscal (Campo 7), ou ao regime especial de tributação de grupos de sociedades (Campo 8), ou beneficie de uma redução de taxa em IRC (Campo 5) ou mesmo de isenção temporária (Campo 4) ou definitiva (Campo 3). As entidades tributadas pelo regime especial de tributação de grupos de sociedades devem também preencher o campo 9, indicando no mesmo o NIF da sociedade dominante. Note-se que apenas as entidades residentes que exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e as entidades não residentes com estabelecimento estável em território português são tributadas à taxa geral do IRC As entidades que não exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e as entidades não residentes sem estabelecimento estável em Portugal, estão, em regra, sujeitas a IRC à taxa de 20% e de 25% ou 15%, respectivamente, devendo por isso assinalar apenas o Campo 5 relativo à redução de taxa. Os sujeitos passivos com regimes específicos de redução de taxa devem preencher também o Quadro 08 - Regimes de Taxa - para identificação da mesma e do respectivo enquadramento tributário. Atente-se, porém, que os sujeitos passivos residentes nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, que também devem preencher o Quadro 08, bem como o Anexo C, enquadram-se no Regime Geral do IRC pelo que devem assinalar no Quadro 03.4 apenas o Campo 1 e não, também, o Campo 5. No caso de tributação pelo regime simplificado deve assinalar-se no Quadro 03.4 apenas o Campo 6 e, no caso de o sujeito passivo beneficiar de incentivos à interioridade traduzidos numa redução de taxa, assinala-se, cumulativamente com o Campo 6, o Campo 5. No caso de sociedades de profissionais sujeitas ao regime de transparência fiscal e abrangidas por aquele regime, deve também assinalar-se o Campo 6 para além do Campo 7. Apresentam-se, de seguida, alguns exemplos de situações possíveis: - Cooperativa com rendimentos isentos de IRC definitivamente (artigo 7.º do Estatuto Fiscal Cooperativo - Lei 85/98, de 16/12), com outros rendimentos sujeitos à taxa geral de IRC e com outros rendimentos sujeitos à taxa de 20% (Campos 1, 3 e 5 do Quadro 03.4) - Cooperativa com rendimentos sujeitos à taxa de 20% (Campo 5 do Quadro 03.4) - Estabelecimentos de ensino particular integrados no sistema educativo (artigo 54.º EBF) (Campo 5 do Quadro 03.4) - Sociedade de simples administração de bens sujeita ao regime de transparência fiscal (Campos 1 e 7 do Quadro 03.4) - Sociedade de profissionais, sujeita ao regime de transparência fiscal e

11 enquadrada no regime simplificado (Campos 6 e 7 do Quadro 03.4) Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado de determinação do lucro tributável devem preencher, também, o Anexo B. As sociedades e entidades sujeitas ao regime de transparência fiscal devem, na declaração anual, Anexo G, identificar a que tipo de sujeito passivo pertencem (Quadro 031) bem como os respectivos sócios para efeitos da imputação dos rendimentos. Os sujeitos passivos que beneficiem de alguma isenção devem preencher o Anexo F da Declaração Anual (IES) para identificação da mesma. Quadro 04 - Características da Declaração Quadro 04.1: Tipo de declaração Também de preenchimento obrigatório, este Quadro destina-se a identificar o tipo da DR. mod.22, ou seja, se for a 1ª declaração de rendimentos relativa àquele exercício, deve assinalar-se o Campo 1; se corresponder a uma declaração de substituição, deve assinalar-se o campo 2, campo 3 ou campo 4, conforme o caso. Esta informação também deve constar da declaração anual, Quadro 07. Nos termos do artigo 114.º do Código do IRC é admissível a apresentação de DR.mod.22 de substituição: - Ainda que fora do prazo legal, quando tenha sido liquidado imposto inferior ao devido ou declarado prejuízo fiscal superior ao efectivo;

12 - No ano posterior ao termo do prazo legal para autoliquidação, quando desta tenha resultado imposto superior ao devido ou prejuízo fiscal inferior ao efectivo. A DR. mod.22 de substituição deve ser preenchida na íntegra e acompanhada do(s) respectivo(s) Anexo(s), sendo caso disso. Pode ainda haver lugar à entrega de uma declaração de substituição nos termos previstos no n.º 4 do artigo 58.º- A do Código do IRC devendo, neste caso, ser assinalado o campo 3. Exemplo: A sociedade Vendeimovel, Lda alienou, em Setembro de 2005, um apartamento pelo valor de ,00. O valor patrimonial tributário definitivo foi-lhe notificado em Julho de 2006, sendo o mesmo de ,00. Em Janeiro de 2007 deve apresentar declaração modelo 22 de substituição, nos termos do n.º 4 do artigo 58.º- A, na qual vai acrescer o valor de 5.000,00 no campo 257 do Quadro 07. O Campo 4 é assinalado nas situações em que há lugar à apresentação de uma declaração de substituição, nos termos dos n.º 5, 8 e 9 do artigo 112,.º do Código do IRC Nos termos do n.º 8 do artigo 112.º, a correcção a que se refere o n.º 9 do artigo 46.º deve ser efectuada através de entrega ou envio da declaração de substituição, no prazo de 60 dias a contar da data da verificação do facto que a determinou, relativa a cada um dos exercícios em que já tenha decorrido o prazo de apresentação ou envio da declaração periódica de rendimentos. Por seu lado, o n.º 9 da mesma disposição legal, estabelece que sempre que não se verifique o requisito temporal estabelecido na parte final do n.º 11 do artigo 81.º, para efeitos da tributação autónoma aí prevista, o sujeito passivo deve entregar a declaração de rendimentos no prazo de 60 dias a contar da data da verificação do facto que a determinou. Em qualquer das situações deve ser preenchido o Campo 418 do Quadro 11. Quadro 04.3: Resultado da liquidação Havendo imposto a recuperar, o respectivo reembolso pode ser efectuado por meio de cheque ou por transferência bancária, devendo o sujeito passivo indicar a respectiva opção no Campo 3 (cheque) ou Campo 4 (transferência bancária). Neste último caso, a transferência bancária efectua-se para a conta bancária respeitante ao NIB (número de identificação bancária) constante do Cadastro da, cuja alteração deve ser efectuada mediante declaração verbal de alterações (vd. artigos 110.º e 111.º CIRC)

13 Quadro 04.4: Declarações Especiais De preenchimento obrigatório apenas para as situações aí referidas. Na Declaração de Informação Empresarial Simplificada (IES) devem ser preenchidos os campos correspondentes no Quadro 06. Campo 1 Relativo às situações de tributação no regime especial de grupos de sociedades, este Campo, porém, só deve ser assinalado relativamente à DR.mod.22 respeitante a todo o grupo. No Quadro 03.4 deve também ser assinalado o Campo 8, para além do Campo 1, para identificação do regime de tributação. Cada uma das sociedades integrantes do grupo deve enviar a sua DR como se não estivessem sujeitas àquele regime especial, pelo que nestas DR não deve ser assinalado este Campo 1, mas deve igualmente constar a indicação do regime de tributação no Quadro 03.4, assinalando os Campos 1 e 8 e inscrevendo o NIF da sociedade dominante no campo 9. Campos 2, 3 e 6 : Relativamente às entidades residentes, para efeitos do Código do IRC, a cessação da actividade ocorre (vd. n.º 5 do artigo 8.º CIRC): - na data do encerramento da liquidação (data do pedido do registo); - na data da fusão ou cisão, quanto às sociedades extintas; - na data em que deixem de ser consideradas residentes (com sede e direcção efectiva em território português); - na data da aceitação da herança jacente ou da declaração de que se encontra vaga para o Estado; - na data em que se deixe de verificar as condições de sujeição a imposto. Quanto às entidades não residentes, a cessação da actividade ocorre na data em que cessarem o exercício da sua actividade através de estabelecimento estável sito em Portugal ou na data em que deixarem de obter rendimentos neste território. Assim, havendo cessação da actividade, a DR.mod.22 do respectivo exercício deve ser apresentada no prazo de 30 dias a contar da data da cessação nos termos n.º 3 do artigo 112.º do Código do IRC, devendo nesta DR. ser assinalado o Campo 3 do Quadro 04.4 e indicada a respectiva data da cessação no Campo 6 do mesmo Quadro. Quando a cessação da actividade ocorrer na data do encerramento da liquidação, entendendo-se esta como a data do pedido do respectivo registo comercial (vd. Ofício-Circulado n.º 20063, de ), a dissolução da sociedade pode coincidir ou não com a data da liquidação. Se não coincidir, a dissolução pode, ainda, ocorrer : - no mesmo exercício do encerramento da liquidação;

14 - em exercício diferente. Assim,. Se a dissolução ocorrer na data do encerramento da liquidação, deve ser assinalado o Campo 3 do Quadro 04.4, indicando que se trata de uma DR.mod.22 relativa ao período de cessação. No Campo 6 do mesmo Quadro deve indicar-se a respectiva data.. Se a dissolução ocorrer em data anterior mas no mesmo exercício da liquidação, deve assinalar-se, igualmente, o Campo 3 do Quadro 04.4 e no campo 6 a data do encerramento da liquidação, sendo esta, pois, considerada a data de cessação.. Se a dissolução ocorrer em exercício diferente do da liquidação: - No ano da dissolução: devem ser apurados resultados à data da dissolução e à data do termo do período de tributação; deve ser apresentada, no prazo normal, a DR.mod.22 com referência a todo o período de tributação, não assinalando qualquer campo no Quadro Nos eventuais exercícios seguintes (entre o ano da dissolução e o da liquidação): deve ser apresentada, no prazo normal, a DR.mod.22 referente ao período de tributação em causa, não assinalando qualquer Campo no Quadro Se o período de liquidação não exceder três anos, as liquidações correspondentes a estas DR. poderão ser corrigidas através da DR.mod.22 referente a todo o período de liquidação, a apresentar após a data do encerramento da liquidação. Se este período de liquidação exceder três anos, estas liquidações são definitivas, não sendo necessário entregar a DR.mod.22 referente a todo o período de liquidação, mas tão só a DR.mod.22 correspondente ao exercício em que ocorreu o encerramento da liquidação. - No exercício do encerramento da liquidação: devem ser apresentadas, no prazo de 30 dias, as seguintes declarações:. DR.mod.22, de cessação, referente ao período entre o início do exercício em causa e o encerramento da liquidação, assinalando no Quadro 04.4 o Campo 3, dado tratar-se de declaração referente ao período de cessação, e indicando no campo 6 a data do encerramento da liquidação;. DR.mod.22, de liquidação, referente a todo o período de liquidação, ou seja, desde a data da dissolução até à data do encerramento da liquidação, assinalando o Campo 2 do Quadro 04.4, dado tratar-se de declaração referente ao período de liquidação. Com esta DR. mod.22 são corrigidas todas as outras liquidações de natureza provisória. Este período de tributação é superior a um ano (vd. n.º 8 do artigo 8.º e artigo 73.º CIRC), e esta DR.mod.22 corresponde ao exercício do ano em que se integra o último dia do período de liquidação, devendo indicar-se o mesmo no Campo 2 do Quadro 01. Trata-se de uma declaração de entrega facultativa

15 Campos 4 e 5: Sempre que o sujeito passivo tenha um período especial de tributação, nos termos dos n.ºs 2 e 3 do artigo 8.º do Código do IRC, deve assinalar o Campo 4 ou 5 deste Quadro Assim, deve assinalar o Campo 4 quando a DR.mod.22 se reporte ao período inferior a um ano referente ao exercício em que tenha sido adoptado o período especial de tributação (vd. alínea d) do n.º 4 do artigo 8.º CIRC); deve assinalar o Campo 5 relativamente às DR. dos períodos de tributação seguintes. Campo 7: Este Campo deve ser assinalado apenas quando se trate da primeira DR.mod22 apresentada pelo sujeito passivo após o início de actividade. Relativamente à declaração de inscrição no registo e respectivo prazo de apresentação, vd. Ofício-Circulado n.º 20040, de Tratando-se de sujeito passivo não residente que tenha optado por período especial de tributação, conforme previsto no n.º 2 do artigo 8.º do CIRC, devem ser assinalados os campos 4 e 7 deste Quadro, em simultâneo. Quadro 04.5: Anexos A DR.mod.22 dispõe apenas de três Anexos, A, B e C, referentes, respectivamente: - Ao cálculo da Derrama, quando o mesmo seja necessário; - Ao apuramento do lucro tributável pelo regime simplificado; - À repartição do volume anual de negócios pelas Regiões Autónomas e cálculo da colecta imputável a cada região, sendo caso disso. Deve assinalar-se os campos respectivos deste Quadro 04.5, no caso de entrega de qualquer destes Anexos

16 Quadro 05 Identificação do representante legal e do TOC Todos os sujeitos passivos de IRC são obrigados a apresentar a DR.mod.22 assinada por um Técnico Oficial de Contas (TOC), com excepção: - das entidades que não exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, quando não estejam obrigadas a possuir contabilidade organizada; - das entidades não residentes sem estabelecimento estável. Este Quadro 05 destina-se à identificação quer do representante legal responsável pelo envio da declaração, quer do respectivo TOC, existindo Quadro análogo na Declaração Anual. A não observância das instruções emitidas para o efeito no que respeita à forma de validação das assinaturas e da qualidade de TOC, constituem fundamento para a recusa de recepção da declaração (vd. n.º 4 do artigo 109.º CIRC). Os administradores de uma sociedade, sendo os respectivos representantes legais, devem, ainda que se trate de pessoas não residentes neste território e que aqui não obtenham rendimentos, possuir número de identificação fiscal, por força do disposto no art.º 9.º do Decreto-Lei n.º 463/79, de 30 de Novembro, e assinar, naquela qualidade, a declaração de rendimentos da sociedade, em conformidade com o disposto no n.º 4 do artigo 109.º do Código do IRC

17 Quadro 07 Apuramento do lucro tributável Quem deve preencher o Quadro 07:

18 - As entidades residentes que exercem a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola; - Os sujeitos passivos não residentes com estabelecimento estável. com exclusão de: - Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado; - A sociedade dominante, na declaração do grupo; Campo 201 Resultado líquido do exercício O valor a inscrever neste campo será o Resultado líquido do exercício apurado na contabilidade, o qual deve reflectir todos os custos e perdas, bem como os proveitos e ganhos do exercício, para além do valor do imposto (IRC) imputável ao exercício. Nos termos do artigo 17.º do Código do IRC, o lucro tributável das entidades que exercem a título principal actividades de natureza comercial, industrial ou agrícola é constituído pela soma algébrica do resultado líquido do exercício e das variações patrimoniais positivas e negativas verificadas no período e não reflectidas naquele resultado, determinados com base na contabilidade e eventualmente corrigidos nos termos do referido Código. Campo Variações patrimoniais positivas não reflectidas no resultado líquido do exercício (art. 21.º) Neste campo devem figurar as variações patrimoniais positivas que não se encontrem reflectidas nas várias rubricas que compõem o resultado líquido do exercício, excepto: i. As entradas de capital, incluindo prémios de emissão de acções, bem como as coberturas de prejuízos, a qualquer título, feitas pelos titulares do capital; ii. As mais-valias potenciais ou latentes, ainda que expressas na contabilidade, incluindo as reservas de reavaliação legalmente autorizadas; iii. As contribuições, incluindo a participação nas perdas, do associado ao associante, no âmbito da associação em participação e da associação à quota. Constituem exemplos de algumas variações patrimoniais positivas a inscrever neste campo: 1) um ganho derivado de uma regularização de grande significado imputável a exercícios anteriores, contabilizado na conta 59 Resultados transitados (a expressão regularizações não frequentes e de grande significado encontrase clarificada na Directriz Contabilística n.º 8/92); 2) um subsídio não destinado à exploração ou a investimentos amortizáveis, contabilizado em conta de reservas (conta 575 Subsídios), nomeadamente

19 os subsídios destinados a incentivar a criação de postos de trabalho e os destinados a incentivar o emprego de deficientes e reformados; 3) um acréscimo patrimonial resultante da aquisição de bens do imobilizado na sequência de sorteio, contabilizado na conta Doações. Campo 203 Variações patrimoniais negativas não reflectidas no resultado líquido do exercício (art. 24.º) Devem ser mencionadas neste campo todas as variações patrimoniais negativas, não excepcionadas no artigo 24.º do CIRC, que não se encontrem reflectidas nas várias rubricas que compõem o Resultado líquido do exercício e concorram para a formação do lucro tributável. As variações patrimoniais negativas mais comuns são as gratificações e outras remunerações do trabalho de membros de órgãos sociais e trabalhadores da empresa, a título de participação nos resultados, desde que tais importâncias sejam pagas ou colocadas à disposição dos beneficiários até ao fim do exercício seguinte (n.º 2 do artigo 24.º do CIRC). Não ocorrendo o pagamento ou a colocação à disposição no prazo referido, deve ser adicionado o IRC que deixou de ser liquidado no exercício respectivo, utilizando para o efeito o campo 363 do Quadro 10 e os respectivos juros compensatórios a indicar no campo 366 do mesmo Quadro. Porém, de acordo com o n.º 3 do art. 24.º do CIRC, ficam excluídas do conceito de gratificação, para serem assimiladas a lucros distribuídos, as retribuições efectuadas a titulares do capital da sociedade que satisfaçam, cumulativamente, as seguintes condições: a) sejam membros do órgão de administração; b) possuam, directa ou indirectamente, uma participação no capital social igual ou superior a 1% (para o efeito, consideram-se participações indirectas as detidas pelo cônjuge, respectivos ascendentes ou descendentes até ao 2.º grau, aplicando-se, igualmente, com as necessárias adaptações, as regras sobre a equiparação da titularidade estabelecidas no Código das Sociedades Comerciais); c) as importâncias recebidas ultrapassem o dobro da remuneração mensal auferida no exercício a que respeita o resultado. Assim, estas retribuições são assimiladas a remuneração do capital e como tal tributadas, para efeitos de IRS, na categoria E, sendo tratadas como lucros, com todas as consequências daí decorrentes, designadamente a da utilização dos mecanismos para eliminação/atenuação da dupla tributação económica por parte dos beneficiários. O conceito de remuneração mensal foi clarificado através da circular n.º 8/2000, de 11 de Maio, da, e deve entender-se como a remuneração mensal média do exercício, ou seja, o valor das retribuições totais anuais dividido por doze, por forma a imputar a cada um dos meses o total da remuneração auferida no exercício. No conceito de remuneração, devem ser

20 incluídas todas as importâncias a que, nos termos do contrato, das normas que o regem ou dos usos, o membro do órgão de administração tem direito como contrapartida do seu trabalho, sendo esse o caso das remunerações variáveis que preencham aqueles requisitos. Veja-se um exemplo: A é administrador e sócio da sociedade X, onde aufere uma remuneração mensal média de 2.500,00. A Assembleia Geral que aprovou o resultado do exercício de 2006, decidiu atribuir-lhe uma gratificação de 7.500,00. Nesta situação, o valor limite a considerar será de 5.000,00 (2 x 2.500,00), pelo que a dedução a indicar no campo 203 do Quadro 07 da declaração modelo 22 do exercício de 2006 será deste valor. Por sua vez, o administrador será tributado em IRS, em 2007, pelos mesmos 5.000,00, na categoria A e por 2.500,00 na categoria E. Campo 205 Matéria colectável/lucro tributável imputado por sociedades transparentes, ACE ou AEIE (art. 6.º) Nos termos do artigo 6.º do Código do IRC, as sociedades transparentes devem imputar aos respectivos sócios a matéria colectável ou o lucro tributável/prejuízo fiscal, que lhes corresponder, determinado nos termos do Código do IRC Aos sócios das sociedades mencionadas no n.º 1 do artigo 6.º do Código do IRC, deve imputar-se a matéria colectável, enquanto que aos membros dos Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE) será imputado o lucro tributável/prejuízo fiscal, conforme n.º 2 do artigo 6.º do Código do IRC Assim, as entidades sujeitas a transparência fiscal não são tributadas em IRC (excepto no que respeita às tributações autónomas), embora continuem obrigadas ao cumprimento de todas as restantes obrigações fiscais, nomeadamente à apresentação da declaração de rendimentos modelo 22 e da Declaração de Informação Empresarial Simplificada (IES) com os anexos respectivos. A imputação aos sócios deve ser efectuada no exercício a que a matéria colectável/lucro tributável respeite, pelo que estes devem solicitar, atempadamente, às respectivas entidades, os elementos considerados indispensáveis para a concretização dessa imputação quer a nível de matéria colectável/lucro tributável, quer relativamente às deduções à colecta que proporcionalmente lhes corresponder. Nos exercícios em que as entidades abrangidas pelo regime de transparência fiscal procederem à distribuição de lucros, os sócios (sociedades) devem deduzir num dos campos livres do Quadro 07 os lucros distribuídos, desde que os mesmos se encontrem incluídos no resultado líquido (conta 78 do POC), de forma a evitar a dupla tributação

21 Veja-se um exemplo: A sociedade Maltês, S A é membro de um ACE, do qual recebeu no exercício de 2006, 1 000,00 a título de participação nos lucros, os quais foram contabilizados numa subconta de Proveitos e Ganhos Financeiros. Nesse mesmo exercício, o referido ACE, que é constituído por 20 membros, teve um lucro tributável de ,00. Correcções no Quadro 07 : Campo 205 Acréscimo de 750,00 ( ,00 / 20) Campo 237 Dedução de 1 000,00 (como forma de evitar a dupla tributação dos lucros referentes a 2005 e distribuídos em 2006) Campo 227 Prejuízo fiscal imputado por ACE ou AEIE (art. 6.º) Neste campo devem figurar os prejuízos fiscais imputados aos respectivos membros por ACE ou AEIE (n.º 2 do artigo 6.º do CIRC). Neste campo não figuram as sociedades transparentes contempladas no n.º 1 do artigo 6.º do CIRC porque os respectivos prejuízos são deduzidos unicamente aos lucros tributáveis dessas mesmas sociedades (n.º 7 do art. 47.º do CIRC). Veja-se um exemplo: A Sociedade Inglês, S A é membro de um ACE e recebeu uma comunicação informando-a que, no exercício de 2006, o referido agrupamento, formado por 20 membros, teve um prejuízo fiscal de ,00. Correcções no Quadro 07: Campo 227 Dedução de 625,00 ( ,00 / 20) Campo 206 Prémios de seguro e contribuições (art.º 23.º, n.º 4) Nos termos do n.º 4 do artigo 23.º do Código do IRC, não são encargos dedutíveis: a) prémios de seguros de doença e de acidentes pessoais; b) seguros e operações do ramo vida ; c) contribuições para fundos de pensões; d) contribuições para regimes complementares de segurança social. Exceptuam-se os abrangidos pelo artigo 40.º do Código do IRC e aqueles que sejam considerados rendimentos de trabalho dependente, nos termos da primeira parte do n.º 3) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS (direitos adquiridos e individualizados)

22 Veja-se um exemplo: Os prémios pagos por uma sociedade com a constituição de um PPR a favor de um sócio-gerente, encontrando-se abrangidos pelo disposto na parte final do n.º 3 da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do CIRS, devem constituir rendimento do trabalho dependente do sócio gerente, sendo o custo dedutível para efeitos fiscais (n.º 4 do art. 23.º do CIRC). Campo 207 Reintegrações e amortizações não aceites como custos (art.º 33.º, n.º 1) Não são aceites como custo fiscal, nos termos do n.º 1 do artigo 33.º do CIRC, as reintegrações e amortizações: a) De elementos do activo não sujeitos a deperecimento; b) De imóveis na parte correspondente ao valor dos terrenos ou na não sujeita a deperecimento. No caso de desconhecimento do valor do terreno, deve ser-lhe atribuído 25% do valor global, nos termos do n.º 3 do artigo 11.º do Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12-01, a não ser que o contribuinte estime outro valor com base em cálculos devidamente fundamentados e aceites pela, e terá como limite mínimo 25% do valor patrimonial tributário constante da matriz, conforme n.º s 3 e 4 do artigo 11.º e alínea d) do artigo 23.º do mesmo diploma legal; c) Que resultem da utilização de taxas de amortização superiores às previstas; d) Relativas a amortizações praticadas para além do período máximo de vida útil do bem; e) Das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na parte correspondente ao valor de aquisição ou de reavaliação excedente a $00 ( ,87), bem como dos barcos de recreio e aviões de turismo e todos os encargos com estes relacionados, desde que tais bens não estejam afectos à exploração de serviço público de transportes ou não se destinem a ser alugados no exercício da actividade normal da empresa sua proprietária; f) Relativas à parte correspondente à dedução da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas até ao exercício de 2000, inclusive, que lhe for imputada nos termos do n.º 6 do artigo 44.º do CIRC (redacção anterior à Lei n.º 30-G/2000, de 29/12). Esta remissão para o artigo 44.º deve agora considerar-se efectuada para a anterior redacção do artigo 45.º em vigor até e que, em parte, continua a ter aplicação nos exercícios de 2001 e seguintes, por força dos regimes transitórios estabelecidos

23 Veja-se um exemplo: A empresa Beta, Lda reintegrou, em 2003, tendo utilizado as taxas máximas previstas no DR n.º 2/90, os seguintes bens do seu imobilizado corpóreo: Ano Aquis. V. Aquis. Am. Exerc. Am. Acumul. Máq. Fotoc. (tx 20%) a) , , ,00 Mobiliário (tx 12,5%) b) , , ,00 Viat. Lig. Pas.(tx 25%) c) , , ,00 Edifício Comercial (2%) d) , , ,00 a) Foi adquirida em resultado de reinvestimento nos termos do anterior artigo 44.º do CIRC (Mais- valia não tributada no valor de 3 000,00); b) Foi utilizado o método das quotas degressivas; c) Bem adquirido em locação financeira; d) Valor do terreno desconhecido. Correcções no Quadro 07: a) 3 000,00 x 20% = 600,00 (parte correspondente à dedução da mais-valia realizada até 2000, inclusive, no âmbito do artigo 44.º n.º 6, antes da Reforma Fiscal pela Lei n.º 30-G/2000,de 29/12) b) (13 750,00 x 31,25%) (20 000,00 x 12,5%) = 4 297, ,00 = 1 797,00 (relativamente ao Mobiliário não pode ser utilizado o método das quotas degressivas, mas tão somente o método das quotas constantes artigo 29.º n.º 2 alínea b) CIRC e artigo 4.º n.º 2 alínea c) do DR n.º 2/90) c) (40 000,00 x 25%) (29 927,87 x 25%) = , ,97 = 2 518,03 (artigo 33.º, n.º 1 alínea e) do CIRC) d) ( ,00 x 2%) [75% x ( ,00 x 2%)] = 5 000, ,00 = 1 250,00 (valor do terreno desconhecido, logo recorre-se a 25% do valor global n.º 3 do artigo 11.º do DR n.º 2/90) Campo 207 Acréscimo de 6 165,03 (600, , , ,00)

24 Campo 208 Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais (art.º s 34.º, 37.º e 38.º) Face às alterações do Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de Novembro, que aprovou o Plano Oficial de Contabilidade (POC), introduzidas pelo Decreto- Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, este campo destina-se, apenas, a inscrever as provisões propriamente ditas, ou seja, aquelas que «têm por objecto reconhecer as responsabilidades cuja natureza esteja claramente definida e que à data do balanço sejam de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor ou data de ocorrência» (cfr. n.º 2.9 do capítulo 2 do POC, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005). Inscrevem-se, portanto, neste campo, as provisões contabilisticamente registáveis na conta Provisões do POC que não tenham enquadramento no artigo 34.º do CIRC, ou seja: Conta Pensões Conta Impostos Conta Acidentes de trabalho e doenças profissionais Conta Garantias a clientes.. Conta Outras provisões.. Este campo destina-se, ainda, a registar a parte não dedutível das provisões (de acordo com o novo conceito) que, embora se enquadrem no artigo 34.º, excedem os limites legais previstos nos artigos 37.º e 38.º. Nos exercícios de 2001 e 2002 é aceite como custo fiscal o montante correspondente a 50% do valor das variações positivas das provisões para os riscos gerais de crédito que não ultrapassem o montante imposto genérica e abstractamente pelo Banco de Portugal para as instituições que se encontrem sujeitas à sua supervisão. Se a variação for negativa, nada há a acrescer. Campo 209 Realizações de utilidade social não dedutíveis (art. 40.º) São acrescidos neste campo os encargos com realizações de utilidade social não previstos ou fora dos limites previstos no artigo 40.º do CIRC Nos termos do n.º 1 do referido artigo são considerados custos ou perdas do exercício os gastos suportados com a manutenção facultativa de creches,

25 lactários, jardins-de-infância, cantinas, bibliotecas e escolas, bem como outras realizações de utilidade social, reconhecidas pela, feitas em benefício do pessoal da empresa e seus familiares, desde que tenham carácter geral e não revistam a natureza de rendimentos do trabalho dependente ou, revestindo-o, sejam de difícil ou complexa individualização relativamente a cada um dos beneficiários. Nos termos do n.º 2, são também considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 15% das despesas com o pessoal escrituradas a título de remunerações, ordenados ou salários, respeitantes ao exercício, os suportados com contratos de seguro de doença e de acidentes pessoais, bem como seguros de vida, contribuições para fundos de pensões e equiparáveis ou para quaisquer regimes complementares de segurança social, que garantam, exclusivamente, o benefício de reforma, pré-reforma, complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência, a favor dos trabalhadores da empresa. A aceitação destes custos depende da verificação das condições enunciadas no n.º 4 do mesmo artigo. A majoração prevista no n.º 9 deste preceito será de mencionar no campo 236 do Quadro 07. Exemplo: A empresa Utilidades Sociais, Lda celebrou em 2004 um contrato de seguro de doença a favor da generalidade dos seus trabalhadores, no montante de 4.000,00. As despesas com o pessoal no exercício (remunerações) foram de ,00. Os trabalhadores têm direito a pensões da segurança social. O valor fiscalmente aceite é ,00 X 15% = 3.000,00 logo, acresce 1.000,00 no campo 209 do Quadro 07. Campo 210 Donativos não previstos ou além dos limites legais (Estatuto do Mecenato Decreto-Lei n.º 74/99, de 16 de Março) Neste campo, para além dos donativos não aceites, devem igualmente ser incluídos os donativos além dos limites legais, previstos no Estatuto do Mecenato e noutros diplomas legais. O Dec. Lei n.º 74/99, foi posteriormente alterado pelos seguintes diplomas: Lei n.º 160/99, de 14-09; Art. 13.º da Lei n.º 176-A/99, de 30/12; Art. 57.º da Lei n.º 3-B/2000, de 04/04; Art. 34.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29/12; Art. 10.º, n.º 7 da Lei n.º 30-G/2000, de 29/12; Art. 45.º, n.º 10 da Lei n.º 109-B/2001, de 27/12; Lei n.º 26/2004, de 8 de Julho (mecenato científico)

26 Encontra-se definido no Estatuto o regime de incentivos fiscais no âmbito do mecenato social, ambiental, cultural, científico ou tecnológico, desportivo, educacional, familiar e para sociedade de informação. Nos termos do diploma, apenas têm relevância fiscal os donativos, em dinheiro ou em espécie, concedidos sem contrapartidas que configurem obrigações de carácter pecuniário ou comercial às entidades públicas ou privadas nele previstas, cuja actividade consista predominantemente na realização de iniciativas nas áreas social, cultural, ambiental, científica ou tecnológica desportiva e educacional. Os benefícios fiscais previstos neste Estatuto dependem do reconhecimento a efectuar pelos Ministros das Finanças e da Tutela às entidades beneficiárias, com excepção dos concedidos ao Estado e outras entidades que beneficiem da isenção prevista no artigo 10.º do CIRC Todos os donativos sem enquadramento legal no Estatuto do Mecenato e legislação avulsa conexa devem ser acrescidos neste campo. Sempre que os donativos se encontrem sujeitos a limite, o valor do donativo será aceite como custo fiscal até ao limite, beneficiando o valor aceite da majoração prevista na Lei. A majoração será deduzida no campo 234 do Quadro 07 Benefícios Fiscais e deve ser incluída no Quadro 04 (campo F123) e no Quadro 07 do anexo F da declaração anual. Veja-se um exemplo: Volume de negócios ,00 Valor do donativo mecenato social: a) ,00 b) 7 000,00 Limite: 8/1000 X ,00 = 8 000,00 Majoração: 40% a) Acresce 4 000,00 no campo 210 do Quadro 07 e deduz 3 200,00 no campo 234 do Quadro 07, devendo fazer constar este valor no Quadro 04 (campo F123) e no Quadro 07 do Anexo F à declaração anual b) Deduz 2 800,00 no campo 234 do Quadro 07, devendo fazer constar este valor no Quadro 04 (campo F123) e no Quadro 07 do anexo F à declaração anual Campo 211 IRC e outros impostos incidentes directa ou indirectamente sobre os lucros [art.º 42.º, n.º 1, alínea a)] Deve ser acrescido neste campo o valor da estimativa para o IRC e da respectiva derrama quando devida, os quais, se não estiver a ser adoptada a Directriz contabilística n.º 28 Impostos sobre o rendimento, coincidem com o

27 valor inscrito no campo A123 do Quadro 03 do Anexo A da Declaração de Informação Empresarial Simplificada (IES). Quando a estimativa para impostos sobre lucros efectuada no ano anterior se mostrar insuficiente para fazer face aos impostos efectivamente pagos no exercício, a diferença para mais (registada na conta 6981 do POC) deve também ser acrescida neste campo. Se o sujeito passivo adoptar a Directriz contabilística n.º 28 na contabilização do imposto sobre o rendimento, o valor a inscrever neste campo será o do imposto corrente registado na respectiva conta 861, ou seja, o valor do imposto que se estima venha a ser liquidado, em sede de imposto sobre o rendimento, com referência à matéria colectável do período. O saldo da conta imposto diferido, isto é, o valor do imposto sobre o rendimento a pagar ou a recuperar em exercícios futuros, deve ser inscrito no campo 271 (se saldo devedor) ou no campo 273 (se saldo credor). Com a eliminação da alínea b) do n.º 1 do art.º 42.º do CIRC e a revogação do art.º 86.º do mesmo normativo pela Lei n.º 109-B/2001 (OE/2002), de 27/12, a contribuição autárquica dos prédios cujo rendimento seja incluído na matéria colectável deixou de ser dedutível à colecta, passando a constituir um encargo dedutível para efeitos de determinação do lucro tributável em IRC Campo 212 Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções [art. 42.º, n.º 1, alínea d)] Neste campo devem ser incluídas todas as penalidades aplicadas à empresa, excepto as que tenham origem contratual, incluindo os juros compensatórios, bem como os demais encargos suportados em consequência de infracções de qualquer natureza, nomeadamente, fiscais, de trânsito, de actividades económicas, laborais, etc. Uma dúvida frequentemente colocada prende-se com a aceitação ou não dos juros de mora como custo fiscal. Um Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de , proferido no Processo n.º , veio esclarecer esta questão, indicando claramente que os juros de mora devidos por atraso no pagamento de impostos não são custo fiscal. Campo 213 Indemnizações por eventos seguráveis [art. 42.º, n.º 1, alínea e)] Devem ser acrescidas neste campo as indemnizações pagas a terceiros pela verificação de eventos cujo risco seja segurável, não incluindo as indemnizações de natureza contratual pagas a terceiros que são consideradas custo fiscal. Nas situações de custos obrigatoriamente suportados pela empresa em virtude de o valor da franquia estabelecida no contrato de seguro ser superior ao da indemnização, são os mesmos aceites em termos fiscais, em conformidade com o artigo 23.º do CIRC

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