DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

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1 DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO Este dossier inclui: 1. o Regulamento de Direitos de Propriedade Industrial e Programas de Computador ; 2. algumas indicações genéricas sobre a propriedade intelectual/industrial; 3. algumas indicações destinadas aos docentes/investigadores da Universidade de Aveiro que pretendam a protecção jurídica de uma invenção ou criação industrial à luz do Regulamento; 4. um modelo de Acordo de Confidencialidade, a celebrar sempre que o inventor, antes da apresentação de um pedido de patente, faculte elementos da invenção a outra pessoa ou entidade; 5. um formulário intitulado Comunicação Prévia de Patente ; 6. um formulário intitulado Proposta de Registo de Patente, de preenchimento obrigatório. 1

2 REGULAMENTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR Considerando que 1. A Universidade de Aveiro reconhece a importância efectiva e crescente da actividade de investigação e a repercussão académica, social e económica dos respectivos resultados; 2. A Universidade de Aveiro está consciente da necessidade de protecção dos resultados da actividade de investigação e desenvolvimento efectuada pelos seus colaboradores; 3. A protecção dos referidos resultados deverá ter lugar através de uma adequada utilização dos direitos de propriedade industrial, a qual deverá obedecer a um conjunto de normas assentes em princípios de sólida e sã cooperação entre a Universidade e os seus colaboradores; 4. A supracitada cooperação deverá abranger não apenas a protecção dos direitos relativos à invenção ou outra criação, mas também a intervenção dos criadores no processo de valorização dos resultados da investigação; 5. A protecção dos direitos decorrentes da actividade inventiva, bem como a valorização económica dos resultados da investigação, se revelam de enorme dificuldade quando são efectuadas apenas pelo inventor, sem o apoio da entidade em que a sua actividade se integra; A Universidade de Aveiro, tendo em conta o que antecede, adopta o seguinte Regulamento de Propriedade Industrial: PARTE I PRINCÍPIOS GERAIS 1.1. A Universidade consagra como princípio básico o seu direito à titularidade dos direitos de propriedade industrial relativos às invenções ou outras criações industriais concebidas e realizadas pelos docentes no âmbito ou como resultado das suas funções de docência ou de investigação na Universidade Sem prejuízo de quaisquer disposições legais que imponham regime diverso, pertence também à Universidade a titularidade das invenções ou outras criações realizadas por outras pessoas não especificadas no número anterior, 2

3 REGULAMENTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR que ocorram no âmbito ou como resultado do exercício das respectivas funções na Universidade ou que tenham implicado a utilização de meios e recursos desta Os direitos atribuídos à Universidade não prejudicam o direito do inventor de ser designado como tal no pedido de protecção da invenção ou da criação industrial Os direitos de propriedade industrial mencionados no presente Regulamento referem-se a patentes de invenção, informação técnica não patenteada, modelos de utilidade, modelos e desenhos industriais, obtenções vegetais e topografias dos produtos semicondutores, sendo os seus princípios também aplicáveis aos programas de computadores O disposto no presente regulamento será igualmente aplicável a novos objectos de direitos de propriedade industrial que eventualmente venham a ser juridicamente tutelados. PARTE II PROCEDIMENTOS 2. Das competências da Universidade Competirá à Universidade: a) A implementação dos princípios estipulados pelo presente Regulamento. b) A definição de normas, regras de conduta e de procedimentos complementares e necessários à correcta execução do Regulamento. c) A definição de regras e de princípios relativos ao relacionamento profícuo da Universidade com o meio Empresarial ou Industrial, no âmbito da investigação e desenvolvimento e da transferência de tecnologia. d) A decisão acerca da protecção jurídica relativa aos resultados da investigação. e) A administração dos direitos de propriedade industrial que pertençam à Universidade. 3

4 REGULAMENTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR f) A celebração de contratos relativos à exploração e à valorização dos direitos de propriedade industrial pertencentes à Universidade As tarefas identificadas nas alíneas e) e f) do número anterior, bem como a elaboração de propostas relativas à exploração e à valorização dos direitos de propriedade industrial poderão ser realizadas pelas entidades referida no ponto 3- Da colaboração com outras entidades. 3. Da colaboração com outras entidades 3.1. Com o objectivo de desenvolver correcta e eficazmente as disposições contidas no presente regulamento, a Universidade poderá delegar noutras entidades a execução de tarefas determinadas, bem como das decisões definidas pela Universidade, no respeito das exigências legais e das regras referentes à confidencialidade, não só das invenções e criações, mas também das informações e dos respectivos procedimentos A colaboração estabelecida entre a Universidade e as entidades terceiras referidas no ponto anterior não poderá dificultar o cumprimento das obrigações legais exigíveis na obtenção da protecção jurídica relativa aos resultados obtidos As entidades referidas nos números anteriores poderão designadamente ser mandatadas pela Universidade para executar os actos necessários à administração e à exploração dos direitos de propriedade industrial de que esta seja titular As tarefas referidas no ponto anterior compreendem, nomeadamente: a) O requerimento de pedidos de registos nos termos devidamente definidos bem como a prática de actos necessários à sua manutenção; e b) A prática de actos que conduzam à exploração e à rentabilização dos direitos de propriedade industrial, incluindo o estabelecimento de propostas contratuais com entidades terceiras. 4

5 REGULAMENTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR 4. Do dever de informação 4.1. O inventor deve informar a Universidade da realização da invenção no prazo máximo de três meses a partir da data em que esta é considerada concluída Sem prejuízo do disposto do número anterior, no decurso da actividade de investigação e trabalhos de desenvolvimento, o inventor dará conhecimento à Universidade dos potenciais resultados, por forma a permitir que esta proceda a uma avaliação ponderada e atempada das eventuais implicações técnicas, económicas e jurídicas dos mesmos A informação referida no número 4.1. deverá ser transmitida pelo inventor ao Reitor da Universidade ou a uma entidade por este designada através de um formulário, preenchido e assinado pelo inventor, do qual constarão os elementos técnicos relativos ao conteúdo, alcance e previsíveis utilidade e rentabilidade da invenção ou criação As informações deverão, ainda, conter a menção "Confidencial" Durante todo o processo, as informações recebidas serão objecto da discrição e confidencialidade adequadas, por parte de todos os intervenientes, nomeadamente a Universidade, ou as entidades por ela designada, e o inventor, por forma a não prejudicar a possibilidade de protecção jurídica da invenção ou criação O inventor compromete-se a disponibilizar as informações relativas à invenção realizada consideradas pertinentes e necessárias ao processo de protecção jurídica que eventualmente venha a ser adoptado O disposto dos números anteriores é aplicável, com as devidas adaptações, aos outros tipos de criadores e resultados referidos nos pontos 1.4. e

6 REGULAMENTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR 5. Do processo de decisão por parte da Universidade 5.1. Após ter recebido a informação referida em 4.1., a Universidade ou a entidade em que esta tiver delegado - deverá elaborar, num prazo de sessenta dias, um parecer fundamentado sobre a oportunidade da apresentação de um pedido de patente de invenção ou outro título jurídico Caso a Universidade decida que não pretende solicitar a respectiva protecção jurídica, o inventor adquirirá a plenitude dos direitos relativos à invenção ou à criação realizada, incluindo os respectivos direitos de exploração, podendo requerer, em seu nome, e a expensas exclusivamente suas, a respectiva protecção Na situação referida no número anterior, a subsequente actividade de investigação ou de desenvolvimento no domínio técnico da invenção só poderá ser realizada na Universidade mediante prévia autorização desta A autorização referida no ponto anterior deverá ser antecedida pela regulamentação dos direitos que a Universidade deterá relativamente aos desenvolvimentos efectuados na invenção, cujos direitos pertencem ao inventor. 6. Do regime de protecção 6.1. Sem prejuízo do disposto no nº 5.2., incumbe à Universidade determinar o âmbito de protecção de quaisquer invenções ou criações Caberá também à Universidade o pagamento dos custos inerentes ao processo de solicitação da respectiva tutela jurídica, bem como da manutenção dos direitos outorgados O inventor não poderá obstar à solicitação e manutenção da protecção jurídica da invenção pretendida pela Universidade O disposto nos números anteriores é aplicável, com as devidas adaptações, aos outros tipos de direitos referidos nos nºs 1.4. e 1.5. do presente regulamento. 6

7 REGULAMENTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR 7. Do regime de exploração 7.1. Compete à Universidade, ou à entidade por esta designada, a exploração adequada dos direitos de propriedade industrial, bem como a execução dos actos a ela conducentes O inventor deverá participar no processo de valorização dos resultados da investigação, de acordo com as indicações da Universidade, que deverá ser sempre informada das acções desenvolvidas e dos resultados destas Todas as diligências referentes ao processo de exploração dos direitos de propriedade industrial efectuadas pela Universidade, ou pela entidade por ela designada, deverão ser comunicadas ao(s) inventor(es) O disposto nos números anteriores é aplicável, com as devidas adaptações, a todos os tipos de direitos referidos nos números 1.4. e 1.5. do presente regulamento. 8. Da repartição dos benefícios 8.1. O inventor ou criador participará nos benefícios financeiros resultantes da exploração dos resultados da investigação realizada, em percentagem a acordar com a Universidade Os benefícios a repartir reportam-se aos montantes obtidos depois de deduzidas as taxas ou impostos devidos e os custos inerentes à investigação realizada, bem como à valorização e comercialização dos resultados Os benefícios referidos nos números anteriores serão pagos anualmente e são relativos aos montantes obtidos no ano anterior Caso existam vários inventores ou criadores, os benefícios que lhes cabem serão objecto de repartição igualitária, salvo acordo celebrado entre eles que estipule diversamente. 7

8 REGULAMENTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROGRAMAS DE COMPUTADOR PARTE III CONTRATOS 9.1. Quaisquer contratos ou acordos celebrados entre a Universidade e outras Instituições ou Empresas cujo objecto principal ou actividade acessória inclua ou implique a actividade inventiva ou trabalho de desenvolvimento incluirão obrigatoriamente a regulamentação relativa à titularidade e aos direitos de exploração dos resultados obtidos Nos contratos referidos no ponto anterior incluem-se, nomeadamente, os que contemplam o financiamento da investigação ou do desenvolvimento a ser realizado pela Universidade Toda e qualquer participação, nomeadamente de docente, funcionário ou aluno, na execução dos contratos referidos no número 9.1., deverá ser acompanhada pela celebração de um acordo entre o participante e a Universidade, no qual este declare reconhecer que os direitos sobre os respectivos resultados pertencerão à Universidade ou à entidade designada no respectivo contrato Caso o contrato celebrado assim o determine, todos os participantes na actividade de investigação ou de desenvolvimento deverão também declarar por escrito que se comprometem a respeitar a confidencialidade das informações e conhecimentos a que tiverem acesso e que estejam directa ou indirectamente relacionados com a elaboração e execução do contrato Cabe ao docente ou investigador designado no contrato ou acordo como coordenador do projecto que dele é objecto responsabilizar-se pelo cumprimento do disposto nos números 9.3. e PARTE IV DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 10. O presente Regulamento entrará em vigor no dia seguinte ao da aprovação pelo Senado Universitário. 8

9 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL A Universidade de Aveiro, sensibilizada com a importância atribuída à actividade de I&D e a repercussão social, académica e económica dos respectivos resultados, adoptou um Regulamento de Direitos de Propriedade Industrial e Programas de Computador, que tem por objectivo essencial a valorização dos resultados de I&D e se destina a toda a comunidade académica. Para tal, é necessário conhecer o seu objectivo, o respectivo conteúdo bem como os princípios nele reflectidos. As presentes Indicações genéricas pretendem divulgar e tornar acessíveis os objectivos do regulamento referido, bem como os princípios que lhe estão subjacentes e as regras fundamentais que dele fazem parte. Para tal, a referência aos direitos de propriedade intelectual/industrial visa fornecer uma sistematização sobre a temática e facilitar o manuseamento e a aplicação do Regulamento citado. 9

10 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL Os Direitos de Propriedade Intelectual 1. Objecto dos direitos. Pode afirmar-se, duma forma genérica, que a propriedade intelectual protege os direitos inerentes às criações humanas enquanto formas de demonstração da inteligência e da sua criatividade. Os direitos de propriedade intelectual protegem as concepções intelectuais- as coisas incorpóreas tal como a invenção ou a obra- e não o bem corpóreo que materializa a invenção ou a obra. Vejamos dois exemplos ( retirados das patentes de invenção): 1- "Aparelho para uma prancha à vela": a invenção consiste, basicamente, num aparelho de prancha à vela (prancha de Windsurf) "com um mastro de material sintético reforçado com fibras no mastro pela sua orla de proa e cuja ponta inferior está fixada uma guarnição de popa de um betaló ou guia bifurcado que se estende transversalmente em relação ao mastro..." 1 Ou 2- Uma outra invenção, cujo titular é a Interlego AG, sociedade suíça, referente a "Blocos de construção para modelos de construção, especialmente blocos de construção de brinquedo", cuja invenção se refere, em resumo a "...blocos de construção de brinquedos com, pelo menos, duas fileiras paralelas de pinos de acoplamento e com elementos de contacto que se prolongam na direcção destas fileiras para o estabelecimento de circuitos eléctricos..." 2 O objecto de protecção das patentes referentes às invenções descritas não se identifica com cada Prancha de Windsurf ou com cada brinquedo da Interlego. As patentes de invenção protegem a solução técnica subjacente à realização da prancha de Windsurf ou do brinquedo: protegem o elemento incorpóreo, aquele que resulta da criatividade e da inteligência humana. 2. O Conteúdo dos direitos. Em que consistem os direitos de propriedade intelectual? 1 - Extracto de memória descritiva da patente de invenção para "Aparelho para uma prancha à vela". 2 - Extracto de memória descritiva da patente de invenção para "Blocos de construção para modelos de construção especialmente blocos de construção de brinquedo. 10

11 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL Tais direitos conferem ao respectivo titular e dentro dos limites legais: * o direito de exploração exclusivo, * num determinado território e * num limite temporal identificado. Quais as funções inerentes à propriedade intelectual? 1. A atribuição de um direito privativo: O princípio inerente à propriedade intelectual é simples e directo: quem cria tem o direito exclusivo relativo à sua obra que criou. Tais direitos têm, essencialmente, uma vertente proibitiva: visam impedir a cópia, a imitação ou a utilização não autorizada pelo respectivo titular. 2. A promoção de interesses de ordem pública: A propriedade intelectual prossegue, ainda, interesses de ordem pública: ao atribuir ao respectivo titular um direito exclusivo - ao proteger a criação -, a propriedade intelectual promove o desenvolvimento de novas tecnologias, de novos processos, de novas expressões culturais. 3. Os direitos de propriedade industrial e os direitos de autor. Os direitos de propriedade intelectual englobam dois institutos jurídicos distintos: os direitos de propriedade industrial e os direitos de autor. * Os direitos de propriedade industrial protegem as invenções, modelos de utilidade, modelos e desenhos industriais, os sinais distintivos do comércio, tais como a marca, o nome e insígnia de estabelecimento, os logotipos, e ainda as recompensas, as denominações de origem e as indicações. 3 * Os direitos de autor protegem as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico Os direitos de propriedade industrial - identificação genérica. A- Patente de invenção. 3 - Os direitos de propriedade industrial são essencialmente regulamentados pelo Código de Propriedade Industrial- Decreto- Lei nº16/95 de 24 de Janeiro. 4 - Os direitos de autor são protegidos pelo Código dos direitos de autor e direitos conexos: Decreto- Lei nº 65/85 de 28 de Dezembro, alterado pelas Leis nº 45/85 de 17 de Setembro, e 114/91 de 3 de Setembro, e pelos Decretos-Leis 332/97, 333/97, 334/97 de 27 de Novembro e pela Lei nº 62/98 de 1 de Setembro de

12 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL O que é uma patente de invenção? A invenção consiste numa solução nova para um determinado problema técnico. A patente de invenção é um titulo jurídico que atribui ao respectivo titular o direito de exploração exclusivo da sua invenção - tem de ser, para tal, devidamente solicitado à entidade administrativa competente. Em Portugal, a patente de invenção é conferida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). No pedido de patente, o inventor tem de identificar descrever - a sua invenção; o resumo do pedido é objecto de publicação, podendo qualquer pessoa interessada solicitar cópia das reivindicações, descrição e desenhos que constituem o pedido de patente. A revelação da invenção O inventor, na elaboração do pedido de patente de invenção, tem de revelar - descrever- o conteúdo da sua invenção. 5 A lógica do sistema legal instituído é, pois, a seguinte: - O inventor realiza uma invenção, consistindo num produto ou num processo novo; - Contribui, desta forma, para o desenvolvimento técnico da sociedade; - Após a concessão de patente de invenção, terá o privilegio de dispor de um direito exclusivo de exploração; - mas terá de revelar o conteúdo técnico da sua invenção. Esta revelação constitui a contrapartida que o sistema legal instituído exige para a concessão de um monopólio de exploração ao titular da invenção. Os requisitos de concessão de patente de invenção Só podem ser objecto de patente as invenções que respeitem os seguintes requisitos legais 6 : 1. Novidade. 2. Actividade inventiva 3. Aplicabilidade industrial. 1. É nova a invenção que não se encontra compreendida no "estado da técnica". O estado da técnica é composto pelo conjunto de todas as informações que, dentro ou fora do País, foram tornados acessíveis ao público antes da data do pedido da patente por descrição, utilização ou qualquer outro meio, de modo a poder ser conhecido e explorado (art. 51º do CPI). O estado da técnica define-se pelo que já é conhecido- nova será a invenção que ainda não é conhecida. 5 - "O objecto da invenção tem de ser descrito de forma a permitir a execução por qualquer pessoa competente na matéria" art. 69º nº 1 alínea c). 6 - Os requisitos legais citados são intitulados requisitos positivos : a patente será concedida à invenção que responder, ainda, aos denominados requisitos negativos, previstos no art. 48º e 49º do CPI. 12

13 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL Assim, o investigador que resolveu um problema técnico de forma inovadora, terá de a "guardar"- terá de não a revelar antes de solicitar o respectivo pedido de patente. 2. Para além de ser nova, a invenção tem que conter actividade inventiva. Uma invenção implica actividade inventiva se não resulta de forma evidente do estado da técnica, para um perito da especialidade.(art. 50º do CPI) O critério de apreciação dos requisitos da novidade e da actividade inventiva é elevado: a análise será realizada por peritos na especialidade. 3. A invenção deverá ainda ter aplicabilidade industrial. Este requisito resulta da própria função dos direitos de propriedade industrial: assegurar que o objecto da invenção poderá ser fabricado ou utilizado em qualquer género de industria ou na agricultura. Prazo de duração da patente: O prazo de duração da patente é de 20 anos, contados a partir da data do respectivo pedido. B- Modelos de utilidade. O que são modelos de utilidade? São protegidas como modelos de utilidade pequenas invenções que consistam em dar a um objecto uma configuração, estrutura, mecanismo ou disposição de que resulte o aumento da sua utilidade ou a melhoria do seu aproveitamento.(art. 122º do CPI) A titulo de exemplo, refiram-se... utensílios, instrumentos, ferramentas, aparelhos, dispositivos ou parte dos mesmos, vasilhame e demais objectos, desde que satisfaçam as exigências legais aplicáveis. Os requisitos para a sua concessão são idênticos aos da patente de invenção. O prazo de duração do modelo de utilidade é de 15 anos, contados a partir da data do respectivo pedido. C- Modelos e desenhos industriais. Os modelos e os desenhos industriais conferem protecção - e uma dinâmica própria - ao mundo da estética, da aparência, da apresentação atraente de um determinado produto: ao design. Modelo Industrial (art. 139º do CPI): 13

14 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL Podem ser protegidos através de modelos industriais os moldes, formas, padrões, relevos, matrizes e demais objectos que sirvam de tipo na fabricação de um produto industrial, definindo-lhe a forma, as dimensões, a estrutura ou a ornamentação. Nestes modelos apenas é protegida a forma sob o ponto de vista geométrico ou ornamental. Desenho industrial (art. 140º do CPI) Podem ser protegidas as figuras, pinturas, fotografias, gravuras ou qualquer combinação de linhas ou cores, aplicadas a um produto por qualquer processo manual, mecânico ou químico. Requisitos de concessão: Exige-se que os modelos ou os desenhos industriais sejam novos ou que realizem uma combinação nova de elementos conhecidos ou disposição de elementos já usados, que configurem aos respectivos objectos um aspecto geral distinto. Os modelos ou os desenhos têm de ser susceptíveis de serem industrializados. Prazo de duração: A duração do registo é de 25 anos contados da data do respectivo pedido. D- Marcas. A marca pode ser constituída: - Por um sinal ou conjunto de sinais susceptíveis de representação gráfica, nomeadamente, palavras, nomes de pessoas, desenhos, letras, sons, a forma de produto ou da respectiva embalagem que sejam adequados a distinguir os produtos ou serviços de uma empresa dos de outra empresa; ou - Por frases publicitárias para produtos ou serviços a que respeitem, independentemente do direito de autor, desde que possuam carácter distintivo. (art. 165º CPI) Requisitos de concessão: Os requisitos de concessão exigidos estão directamente relacionados com a função da marca: esta é um sinal distintivo de um produto ou de um serviço que seja adequado a distinguir os produtos ou serviços das outras empresas. O carácter distintivo e a novidade são os elementos determinantes para a concessão do respectivo registo: o "sinal" terá que se "distanciar" suficientemente do bem assinalado bem como das demais marcas registadas para os mesmos produtos ou serviços para que possa ser obtido o registo da marca. Assim, nesta última hipótese, não será concedido o registo de marca quando, após um exame comparativo entre o sinal e a marca registada exista: " tal semelhança gráfica figurativa ou fonética que induza facilmente o consumidor em erro ou confusão, ou que compreenda um risco de associação com a 14

15 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL marca anteriormente registada de forma que a que o consumidor não possa distinguir as duas marcas senão depois de exame atento ou confronto." (art. 193º CPI) A marca não pode, ainda, conter elementos contrários à verdade e que possam sugerir falsas indicações relativas ao produto ou ao serviço que se destina: a marca deve ser verdadeira. A marca tem de ser lícita: o respeito por interesses públicos ou privados legalmente tutelados é exigido. Prazo de concessão: a duração do registo de marca é de 10 anos, indefinidamente renovável por iguais períodos de tempo. E- Outros direitos de propriedade industrial. Refiram-se ainda: Nome e insígnia de estabelecimento ( art. 228º do CPI) São sinais que individualizam o estabelecimento comercial: o nome comercial pode ser composto por denominações de fantasia, por nomes históricos, o nome, firma ou denominação social, alcunha ou pseudónimo do dono. a insígnia pode ser composta por figuras ou desenhos, podendo ser combinada com os nomes ou as denominações que constituem o nome do estabelecimento, com palavras ou com divisas. Logotipo (art. 246º) Consiste em composições constituídas por letras associadas ou não a desenhos, desde que o conjunto seja distintivo e adequado a referenciar qualquer entidade que preste serviços ou ofereça produtos. Denominações de origem e indicações geográficas (art. 249º) Denominação de origem: Consiste no nome de uma região ou de um local determinado ( que em situações excepcionais pode ser um país) que serve para designar um produto originário dessa região cuja qualidade ou características se devem essencial ou exclusivamente ao meio geográfico Indicação geográfica: Consiste num nome de uma região, ou de um local determinado (que em situações excepcionais pode ser um país) que serve para designar um produto originário dessa região e cuja reputação, determinada qualidade ou outra característica podem ser atribuídas a essa origem geográfica e cuja produção ou transformação ocorre na área geográfica determinada. Recompensas (art. 217º CPI) 15

16 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL Consistem em condecorações de mérito, medalhas, diplomas e prémios oficiais ou oficialmente reconhecidos, atestados de louvor emitidos por organismos do estado ou habilitados por este. NOTA: Todos os direitos de propriedade industrial citados têm se ser devidamente requeridos ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. A obtenção do registo bem como a manutenção do mesmo implicam, nomeadamente, o pagamento de taxas previstas na lei Os direitos de autor. Os direitos de autor constituem a outra componente dos direitos de propriedade intelectual. O que protegem? Os direitos de autor protegem a obra. O que é uma obra? É uma criação intelectual do domínio literário, científico ou artístico por qualquer modo exteriorizada e que compreende, nomeadamente: * livros, revistas, lições, conferências, obras dramáticas, coreográficas, televisivas, fonográficas, fotográficas, desenho, tapeçaria, arquitectura, etc. Normalmente, entende-se que a protecção dos direitos de autor não abrange as ideias mas a forma por que estas são reveladas; as ideias constituem um património cultural mundial insusceptível de ser apropriado através de um direito privativo. A exteriorização: É um elemento integrante do conceito de obra protegida: para que esta seja protegida através dos direitos de autor, basta que seja manifestada através de qualquer forma sensível, ou seja, susceptível de ser apercebida por um terceiro. 7 Mas a exteriorização não requer um elemento corpóreo: é considerada obra protegida pelos direitos de autor a conferência oral que o docente apresenta num Congresso. 7 - O conceito de exteriorização é diferente da divulgação: constitui obra protegida pelos direitos de autor a escultura que o escultor realizou mas ainda não a mostrou a ninguém. 16

17 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL A originalidade: A obra protegida não necessita de ser nova: deve ser original ou seja, revelar uma actividade criativa pessoal do seu autor. A originalidade não se confunde com o mérito ou a qualidade da obra: os direitos de autor não protegem, apenas, as grandes criações culturais do espirito humano. Porque não implicam uma actividade criativa mas meramente descritiva, não são protegidos pelos direitos de autor: "as notícias do dia e os relatos de acontecimentos diversos com carácter de simples informações de qualquer modo divulgadas" (art. 7). Requisitos de protecção: * a obra é protegida independentemente de qualquer formalidade legal (art.12). 8 Conteúdo dos direitos de autor: O direito de autor abrange direitos de carácter patrimonial e direitos morais: * os primeiros traduzem-se na possibilidade de o autor explorar economicamente os direitos; * os segundos traduzem o reconhecimento do carácter eminentemente pessoal que os caracteriza. O autor tem o direito de exploração exclusivo relativamente aos direitos patrimoniais, que constituem, assim, um direito disponível. Os direitos morais são uma prerrogativa do autor que se mantêm independentemente da exploração dos direitos patrimoniais- são direitos indisponíveis. Assim, mesmo que o autor transmita os direitos de conteúdo patrimonial sobre a sua obra, mantém os direitos morais que se identificam com a faculdade de reivindicar a sua autoria e de assegurar a sua genuinidade e integridade. (art. 9) Duração: A duração do direito de autor caduca, regra geral, 70 anos após a morte do autor. 4. Outras situações: legislação complementar. O desenvolvimento acelerado das novas tecnologias e a sua expressão em termos económicos suscitaram novas questões ao ordenamento jurídico da propriedade intelectual. As novas realidades, que exprimem e são o resultado de novas criações, vinham exigindo uma protecção jurídica especifica que as tutelasse de forma adequada. 8 - A protecção adicional da obra pode ser realizada através da menção da clausula copyright... ou através de registo na Direcção Geral dos Espectáculos (?) ou Gabinete de direitos de autor? 17

18 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL Assim, a recente evolução legislativa teve origem no desenvolvimento tecnológico acelerado e na massificação das suas utilizações, traduzindo-se na adopção de diplomas legais avulsos que pretendem proporcionar uma protecção jurídica adaptada a estas novas realidades. 9 A título de exemplo e pela importância prática da sua utilização, referimo-nos à legislação aplicável aos programas de computadores, bem como à protecção jurídica das obtenções vegetais Os programas de computadores. 10 Por programa de computador deve entender-se qualquer tipo de programa, mesmo os que estão incorporados no equipamento, bem como os trabalhos de concepção preparatórios que conduziram à elaboração do programa de computador. O requisito de originalidade: O programa de computador será protegido se for original: ou seja se é o resultado de uma criação do autor. A apreciação da originalidade não poderá ser submetida a critérios qualitativos ou estéticos. Conteúdo dos direitos: O titular tem o direito exclusivo referente à: * reprodução ou * transformação do programa. * bem como ao direito de pôr em circulação originais ou cópias * direito de locação. A duração dos direitos: *caducam 70 anos após a morte do autor. 11 Tal como nos direitos de autor, não é exigido qualquer registo ou formalidade legal para a atribuição do respectivo direito: o registo não é, assim, obrigatório, sendo, no entanto, aconselhável Protecção das obtenções vegetais Ver, ainda, o Decreto- Lei 16/89 de 30 de Junho "Protecção jurídica das topografias dos produtos semi-condutores Regulamentados pela Directiva nº 91/250/CEE do Conselho de 14 de Maio e pelo Decreto-Lei nº 252/94 de 20 de Outubro Regulamentado pelo art. 36 do Código dos Direitos de Autor e Direitos Conexos com a redacção dada pelo Decreto-Lei nº 333/97 de 27 de Novembro, que altera o art. 4 do Decreto-Lei nº 252/94 de 20 de Outubro (protecção dos programas de computadores) Regulamentado pelo Decreto-Lei nº 213/90 de 28 de Junho e pelas Portarias nº 940/90 de 4 de Outubro e nº 527/96 de 1 de Outubro. O regulamento (CE) nº 2100/ 94 do Conselho de 27 de Julho de 1994 estabelece um regime comunitário de protecção das variedades vegetais. 18

19 INDICAÇÕES GENÉRICAS SOBRE A PROPRIEDADE INTELECTUAL/INDUSTRIAL O titular do direito de obtenção detêm um direito exclusivo referente à:. produção.. comercialização. Requisitos para atribuição do direito do obtentor: A variedade vegetal tem de ser:. distinta. homogénea.. estável. nova. Prazo: Os direitos do obtentor têm um prazo de 15 ou 20 anos, consoante se trate de plantas herbáceas ou de plantas lenhosas. O pedido de atribuição do direito do obtentor tem de ser requerido ao Centro Nacional de Registo de Variedades Protegidas (CENARVE). 19

20 INDICAÇÕES DESTINADAS AOS DOCENTES/ INVESTIGADORES DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO Os Direitos de Propriedade Industrial e a Universidade de Aveiro 1. Objectivo Os princípios definidos pela Universidade. A Universidade adoptou um conjunto de princípios e um quadro de referência relativamente aos direitos de propriedade intelectual resultantes de trabalhos prosseguidos na Instituição, e cuja expressão formal surge no documento Regulamento de Direitos de Propriedade Industrial e Programas de Computador, aprovado no Plenário do Senado de 10 de Outubro de O presente documento esclarece alguns princípios e sugere procedimentos adequados ao cumprimento do Regulamento. 2. Regras básicas relativas ao Regulamento de Direitos de Propriedade Industrial Procedimentos a serem adoptados. A. Os registos laboratoriais. A manutenção de registos laboratoriais constitui uma prática aconselhada, uma vez que ajudam a determinar o inventor (ou inventores) e ajudam a determinar quando foi realizada a invenção. Estes registos, realizados no decorrer dos trabalhos, devem ser inscritos em livros de folhas cosidas e numeradas, e conter as diferentes etapas dos trabalhos, bem como a indicação de quem os realizou e quando. O objectivo é ajudar nas provas de autoria e de prioridade temporal. A manutenção destes registos não dispensa outros elementos que contribuam para atestar as autorias e as datas relevantes. B. A manutenção da confidencialidade. A concessão dos direitos de propriedade industrial (particularmente patentes) depende, em grande parte, do reconhecimento do critério de novidade. Isto impede a divulgação da invenção por parte do seu autor - a divulgação anula a novidade -, seja pela via de publicações, comunicações, apresentações ou mesmo discussões de âmbito privado. Atendendo à importância da manutenção da confidencialidade, neste dossier é disponibilizado um modelo de um acordo de confidencialidade que pode ser utilizado quando for necessário revelar a invenção a pessoas estranhas ao grupo de autores. C. A comunicação. 20

21 INDICAÇÕES DESTINADAS AOS DOCENTES/ INVESTIGADORES DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO A comunicação da possibilidade da invenção O inventor/autor deverá comunicar ao Reitor, utilizando o formulário Comunicação prévia de invenção, apresentado neste dossier, os resultados de trabalhos potencialmente patenteáveis. Não é necessário que o trabalho esteja concluído; o inventor comunica apenas a possibilidade. Esta comunicação visa a possibilidade da Universidade tomar antecipadamente algumas medidas de interesse para a exploração comercial/industrial da patente. A apresentação da proposta de registo da invenção O inventor- ou a equipa responsável- deverá garantir os requisitos legais (novidade, actividade inventiva, e aplicabilidade industrial) para que seja possível o registo da patente. O inventor- ou a equipa responsável- deverá comunicar a invenção patenteável ao Reitor ou a uma entidade por este designada, através do preenchimento do formulário Proposta de Registo de Patente, cujo modelo está neste dossier. Como devem ser processadas Todo o processo deve ser elaborado de forma estritamente confidencial tendo por objectivo não prejudicar a novidade da invenção. D. A decisão e os prazos. É estabelecido um prazo máximo para a Universidade decidir se pretende ou não solicitar a patente. Esse prazo é de 60 dias, contados a partir da data de entrega da comunicação da proposta de Registo de Invenção. A decisão da Universidade será comunicada ao inventor. Nesta fase do processo, é primordial a colaboração entre a Universidade e o inventor: só este detém a informação necessária para a realização da pesquisa prévia no Instituto Nacional da Propriedade Industrial e estabelecimento de um diagnóstico correcto sobre o potencial da invenção Os contratos. Os resultados da actividade de I&D podem resultar da execução de um contrato celebrado entre a Universidade e outra entidade. Neste domínio, foi aprovado no Plenário de Senado, de 25 de Junho de 2001, o Regulamento de Prestação de Serviços, de Investigação & Desenvolvimento por Contrato e de Transferência de Tecnologia e Conhecimento. Caberá aqui destacar os seguintes aspectos: 21

22 INDICAÇÕES DESTINADAS AOS DOCENTES/ INVESTIGADORES DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO A. A referência aos direitos de propriedade industrial Quaisquer contratos ou acordos celebrados entre a Universidade e outras Instituições ou Empresas que impliquem a actividade de investigação ou de desenvolvimento deverão contemplar a regulamentação dos direitos de propriedade industrial, bem como as regras estabelecidas. B. O sigilo Nos contratos celebrados entre a Universidade e uma outra entidade, é prudente- e por vezes necessário- acordar entre as partes as obrigações de sigilo. 22

23 ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE (modelo) No dia... de 2001, Entre Universidade de Aveiro, instituto público, com sede no Campus Universitário de Santiago, Aveiro, contribuinte n.º , adiante designada por UA ou por Primeiro Outorgante, aqui representada pelo(a) seu(ua) Reitor(a),... E...(segundo outorgante, que pode ser uma pessoa colectiva ou singular, podendo inclusivamente ser docente, bolseiro ou investigador da UA; indicar elementos de identificação correspondentes aos da UA), Considerando que - a UA é titular de informação confidencial em matéria de...; - o Segundo Outorgante pretende obter essa informação confidencial, que se destina a ser utilizada em...; - a UA está disposta a facultar a referida informação ao Segundo Outorgante, e este a recebê-la, nos termos e condições a seguir descritos; (ou, consoante os casos) - a UA é titular de informação confidencial em matéria de..., que pretende facultar ao Segundo Outorgante; - a referida informação confidencial destina-se a ser utilizada em...; - o Segundo Outorgante está disposto a recebê-la, nos termos e condições a seguir descritos; é celebrado o presente acordo, que se rege pelas seguintes cláusulas: 1. Pelo presente acordo, o Segundo Outorgante reconhece a natureza confidencial da informação que lhe seja transmitida, sob forma escrita, oral ou qualquer outra, pela UA e/ou de que tome conhecimento, também sob qualquer forma, em execução e no âmbito do acordo ( a seguir denominada Informação ), e compromete-se a: a) manter confidencial a Informação recebida, evitando por todos os meios que a mesma seja comunicada a terceiros, usando-a apenas para os fins supramencionados; b) permitir o acesso à Informação apenas aos seus funcionários ou agentes que necessitem absolutamente de a conhecer para os fins referidos, comunicandolhes antecipadamente as obrigações assumidas em matéria de confidencialidade e impondo-lhes o seu cumprimento; c) destruir ou devolver à UA, independentemente de solicitação desta, toda a Informação, sob qualquer forma que ela se encontre, bem como quaisquer cópias que eventualmente tenha em seu poder; 23

24 ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE (modelo) d) em caso de venda ou transferência, sob qualquer forma, da titularidade ou gestão da Segunda Outorgante para outra entidade, proceder antecipadamente ao disposto na alínea anterior, sem dependência de solicitação da UA. 2. Não se encontra abrangida pelo disposto na cláusula anterior a Informação que: a) o Segundo Outorgante já conhecia antes da divulgação pela UA e relativamente à qual não tinha qualquer obrigação de confidencialidade; b) tenha sido legalmente facultada ao Segundo Outorgante por um terceiro que não tenha imposto qualquer obrigação de confidencialidade; c) seja habitualmente divulgada pela UA a terceiros sem que lhes seja imposta qualquer obrigação de confidencialidade. 3. O Segundo Outorgante reconhece que toda a Informação a que tenha acesso no âmbito deste acordo é e permanece propriedade de UA e não pode ser reproduzida ou copiada por qualquer forma, sem o prévio consentimento desta. 4. A UA não se responsabiliza pela informação facultada no âmbito do presente acordo, nem por quaisquer danos ou prejuízos que advenham da sua utilização pelo Segundo Outorgante ou por terceiros a quem este a disponibilize. 5. A UA reserva-se o direito de ser indemnizada por danos, caso se verifique quebra pelo Segundo Outorgante do dever de sigilo e confidencialidade estabelecido no presente acordo. 6. a) O presente acordo entrará em vigor na data da sua assinatura e vigora enquanto o seu objecto o justificar; b) a obrigação de confidencialidade mantém-se mesmo após o termo da vigência do acordo, só cessando após autorização escrita da UA. Pela Universidade de Aveiro, Pela... (segunda outorgante), 24

25 FORMULÁRIO COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE INVENÇÃO Data: À Reitoria I. ELEMENTOS SOBRE A POSSÍVEL PATENTE: 1. Nome do(s) Inventor(es) da UA Departamento(s) ou Unidade(s) Envolvida(s) 2. Algum inventor (es) externo (s) à UA?: Sim Não (passar à questão 3.) 2.1. Nome do(s) Inventor(es) A que Instituição pertencem 2.2. Já foi realizado algum acordo de confidencialidade sobre os resultados do trabalho? Sim Não 3. Título provável da Patente: 4. Descrição Sintética: 5. Qual o tempo estimado para a conclusão da invenção? 6. Que medidas acha que a UA deve, desde já, tomar? 7. Notas: Reitoria

26 FORMULÁRIO PROPOSTA DE REGISTO DE PATENTE Data: À Reitoria I. ELEMENTOS SOBRE A PATENTE: 1. Título da Patente: 2. Breve Descrição: 3. Inventor (es) (Elementos necessários para o registo das patentes): Nome: B. Identidade: Nº Contribuinte: Morada: Código Postal: Extensão Interna: Nome: B. Identidade: Nº Contribuinte: Morada: Código Postal: Extensão Interna: Nome: B. Identidade: Nº Contribuinte: Morada: Código Postal: Extensão Interna: 4. Departamento (s) ou outra (s) Unidade (s) Orgânica (s) Envolvido (s): 5. Encontram-se, em anexo, os seguintes documentos: 6. Notas: 5.1. A descrição do invento? 5.2. As reivindicações? 5.3. Os desenhos técnicos? 5.4. A justificação do pedido de patente que permita avaliar o seu interesse técnico e económico? II. PARECER DA REITORIA: Registo da Patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual Data: A Reitoria Reitoria

27 FORMULÁRIO PROPOSTA DE REGISTO DE PATENTE ANEXOS 1. A descrição do invento Reitoria

28 FORMULÁRIO PROPOSTA DE REGISTO DE PATENTE ANEXOS 2. As reivindicações do que é considerado novo e que caracteriza o invento Reitoria

29 FORMULÁRIO PROPOSTA DE REGISTO DE PATENTE ANEXOS 3. Os desenhos (técnicos) necessários à perfeita compreensão da descrição Reitoria

30 FORMULÁRIO PROPOSTA DE REGISTO DE PATENTE ANEXOS 4. A justificação do pedido de patente que permita à UA avaliar o potencial técnico e económico da invenção, especificando os seguintes aspectos: a. O interesse do inventor (es) no registo da patente; b. A aplicabilidade da patente na indústria e as suas vantagens relativamente ao estado da técnica existente, bem como as referências tecnológicas em que se baseou; c. As eventuais parcerias que antevê para comercializar a patente; d. Lista de empresas potencialmente interessadas na patente em causa; e e. Lista de países onde o registo da patente tenha interesse pela sua imediata aplicabilidade industrial. Reitoria

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