V SEMINÁRIO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFRB TRADIÇÃO E MODERNIDADE: IDENTIDADES, DESIGUALDADES E DESENVOLVIMENTOS

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1 1 V SEMINÁRIO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFRB TRADIÇÃO E MODERNIDADE: IDENTIDADES, DESIGUALDADES E DESENVOLVIMENTOS GT 05: RAÇA, GÊNERO E SUBALTERNIDADES POLÍTICAS PÚBLICAS COMO UM DIREITO: A MULHER ROMPENDO O SILÊNCIO NO ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DENISE FARIAS DA TRINDADE CENTRO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO CEPEX DH/UNIBAHIA. Salvador-BA 2015

2 2 POLÍTICAS PÚBLICAS COMO UM DIREITO: A MULHER ROMPENDO O SILÊNCIO NO ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Denise Farias da Trindade 1 (CEPEX DH/UNIBAHIA) RESUMO Este estudo tem como propósito apresentar a trajetória de mulheres no enfrentamento a violência doméstica com a finalidade de romper com o silêncio dos tipos de violência vivenciadas por mulheres da periferia de Salvador Bahia. Optou-se por um estudo bibliográfico e observação empírica de mulheres, em famílias populares urbanas. As relações de opressão/subordinação feminina, estão voltadas para a história da mulher na contemporaneidade, suas relações afetivo-sexuais, as relações de gênero, etc. Assim, apresentamos a necessidade de implementação de políticas públicas voltadas para questões de gênero visando coibir a violência doméstica, esta, reconhecida como violação dos direitos humanos. Palavras-chave: Gênero; Violência Doméstica; Políticas Públicas. INTRODUÇÃO O objetivo desse estudo é apresentar a trajetória de mulheres no enfrentamento a violência doméstica com a finalidade de romper com o silêncio de diversos tipos de violências vivenciadas por mulheres da periferia do município de Salvador-BA. As Trabalho apresentado no V Seminário da Pós Graduação em Ciências Sociais: Cultura, Desigualdade e Desenvolvimento realizado entre os dias 02, 03 e 04 de dezembro de 2015, em Cachoeira, BA, Brasil. 1 Assistente Social pela Faculdade Dom Pedro II; Pós-Graduanda em Direitos Humanos, Cidadania e Políticas Públicas pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão e Desenvolvimento Humano CEPEX DH/UNIBAHIA; Integrante do Grupo de Pesquisa: Violência, Território e Direitos Humanos, monitorado pela Universidade Federal do Sul da Bahia UFSB/CNPq. Atuou, em 2014, como Assistente Social da Unidade Móvel de Acolhimento à Mulher do Programa Federal Mulher, viver sem violência. as.denitrindade@gmail.com.

3 3 mulheres vêm sofrendo ao longo do tempo na sociedade brasileira, desprovida de seus direitos, elas vão à luta de implementação de políticas públicas através das lentes dos movimentos sociais desconstruindo fronteiras que as impediam de ter um espaço na sociedade, saindo desse contexto de invisibilidade social. Ao mesmo tempo, elas buscam romper com os diversos tipos de violência domésticas vivenciadas em sociedade. A divisão sexual do trabalho, e, os múltiplos contextos de violência 2 são fatores agravantes apontados pela Lei /06 lei Maria da Penha, que é uma Lei de Gênero que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Esta Lei foi criada para reparar anos de violência vivenciada e silenciada por muitas mulheres na sociedade. Na reflexão de Santos (2001), em seu estudo sobre Lutas Feministas e Políticas Públicas sobre Violência contra Mulheres no Brasil, a Lei /06 (Lei Maria da Penha ) é mais uma conquista da mulher através das manifestações, greves e movimentos feministas que buscaram focar nas demandas contra a violência doméstica, destacando também a Lei /15 - Feminicídio (2015), assim, essas conquistas são atuais e recentes do século XXI, porém ainda há uma forte necessidade de buscar outras alternativas para combater a violência doméstica, já que a sociedade ainda se encontra impregnada na cultura patriarcal. POLÍTICAS PÚBLICAS: UMA VISÃO DE GÊNERO A conjuntura da política pública em atenção à mulher, o patriarcado e a relação sexogênero, são fatores importantes que contribuem para um olhar diferenciado na busca de enfrentamento a todo e qualquer tipo de violência contra a mulher. Na perspectiva de Ana Alice A. Costa (1999), a meta do movimento feminista era a conquista da igualdade jurídica entre homens e mulheres, porém a mudança nas leis não tem sido o suficiente para estimular uma transformação de orientação no comportamento da sociedade, que exclui mulheres, negros e crianças que por sua vez fazem parte dessa estrutura patriarcal. Com o avanço das conquistas das mulheres se fez necessário a defesa e criação de políticas públicas que estimulem uma garantia a 2 A Lei /06 (Lei Maria da Penha) classifica a violência em: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

4 4 integração feminina na estrutura dominante e no mundo da política formal, assim como o homem que exerce o poder, a mulher também deve estar inserida nesse contexto. No Brasil, desde a década de 1980, com as lutas dos movimentos sociais, vem ocorrendo um avanço na incorporação das questões que dizem respeito as desigualdades de gênero na agenda dos governos locais que a partir da Constituição 1988 passou a ter um olhar mais atuante dos governos municipais (FARAH, 2004). Desse modo, ao compreender a aplicabilidade das políticas públicas é preciso entender as ações governamentais atreladas às questões de gênero. O foco dessa ação governamental atrelada às questões de gênero resume-se na redução das desigualdades de gênero, ou seja, das diversidades e diferenças entre homens e mulheres. O enfrentamento das desigualdades de gênero não está relacionado a negação da diversidade de gênero, mas ao reconhecimento dessa diversidade e diferença entre homens e mulheres. No entanto, é preciso ressaltar que a história dos movimentos é também a luta da constituição dessas mulheres enquanto sujeitos de cidadania que podem viver em coletivo ao deixar a família, o mundo privado, passando a atuar numa esfera pública. As mulheres, em suas mobilizações lutavam por questões ligadas a condições específicas da mulher como a desigualdade de salários entre homens e mulheres, saúde da mulher, o direito a creches para que seus filhos pudessem ficar enquanto trabalhavam, a sexualidade e métodos contraceptivos e a violência contra a mulher. Ainda na perspectiva de Farah (2004), o movimento feminista passou também a defender às políticas públicas de combate à pobreza, pois tinha as mulheres como foco principal desse contexto. A proposta dessa política esteve presente na Conferência Mundial sobre as Mulheres de Beijing em 1995, tendo como base uma pesquisa de que as mulheres dos países que estão em desenvolvimento são as que mais sofreram a intensificação da pobreza da década de 80. Dessa forma, no Brasil, diante dessa realidade de intensificação da pobreza, movimentos e grupos de mulheres lutam por programas de combate à pobreza que dê prioridade no atendimento às mulheres. Porém, é importante desmistificar que a violência doméstica está diretamente ligada à pobreza, sendo que ocorre em todos os espaços, sendo na classe alta, média ou baixa, porém nas classes média ou altas, por vezes não é espalhado publicamente por motivos de medo e honra na família. Assim, procuram resolver essas questões através de advogados e terapias. Também é importante desmitificar a ligação da violência com a baixa condição econômica e outros

5 5 fatores que podem estimular a violência como o alcoolismo e o desemprego que acabam e minimizando o autocontrole, porém estes fatores não podem ser vistos como causa da violência doméstica. O INÍCIO DA AGENDA DE GÊNERO NO BRASIL Desde os anos 1980, vem ocorrendo no Brasil, um processo de incorporação das questões das desigualdades de gênero na agenda do Governo, resultado das lutas de movimentos feministas e de movimentos de mulheres. A redução das desigualdades de gênero passou também a fazer parte da agenda local a partir da Constituição e 1988, com a grande atenção dos governos municipais (FARAH, 2004). Diante desse contexto, foi criada uma agenda de políticas públicas voltadas a mulheres vítimas de violência doméstica. Um aspecto bastante visível das desigualdades de gênero diz respeito à persistência da violência de gênero, em especial a violência contra a mulher, que ainda se apresenta como um tipo de violência mais presentes e aceitas na sociedade. Pesquisas referentes à violência de gênero no Brasil, mostram que no final da década de 1980, o índice de mulheres vítimas de violência doméstica é maior que a violência sofrida pelo homem na rua. Nesse contexto, a violência contra a mulher constitui uma das prioridades da agenda elaborada e especificamente construída por movimentos feministas e por entidades de mulheres no Brasil, fazendo parte de um conjunto de propostas formuladas com foco na implementação de políticas públicas de gênero desde a década de 80. Vale ressaltar que a criação de Delegacias da Mulher está acontecendo em todo país, desde 1985 com a iniciativa do Governo do Estado de São Paulo. No entanto, as propostas formuladas nesta área incluem a implantação de abrigos como a Casa da Mulher, onde estas possam ser atendidas integralmente, protegendo-se de novas questões de violência, principalmente no caso de violência doméstica (SAFFIOTI, 1994). Dessa forma, a violência doméstica é uma questão que está especificamente ligado ao sexo feminino, estando diretamente relacionada às diferenças entre homens e mulheres e também às ideologias de gênero, expostas através dos comportamentos machistas, na construção desigual dos direitos dos homens e das mulheres, na diferença do processo de educação, no modo como as mulheres são tratadas como objeto de violência do

6 6 parceiro, passando a ser um problema ainda mais complexo entre a sociedade e o Estado, reafirmando uma maior atenção do Estado na criação e execução de políticas públicas voltadas às mulheres. É possível abordar a educação, como uma outra diretriz no contexto das políticas públicas, o qual trabalha na perspectiva da garantia de acesso à educação com a reformulação de livros didáticos e de programas, com o objetivo de eliminar referência discriminatória à mulher e a aumentar a consciência no que diz respeito aos direitos das mulheres (FARAH, 2004). Entende-se nesse contexto, que a educação formal das escolas acaba contribuindo para a possível diferenciação sexual de papéis, onde a maioria dos professores primários são constituídos por mulheres que encontram-se na classe popular e estão num contexto de vulnerabilidade social. Estas mulheres vistas nas escolas como uma extensão das atividades domésticas e os livros didáticos, a mídia e comerciais reforçam esses estereótipos (SARDENERG E MACEDO, 2007). Desse modo, os meninos e meninas chegam à fase adulta com o pensamento de que homens e mulheres são diferentes e desenvolve essas diferenças através dos comportamentos onde são observadas a diferença de papéis entre os sexos. Nesse contexto, é possível compreender que o modelo dominante de família patriarcal ainda é predominante no que tange o processo de diferenciação sexual entre homens e mulheres. TRAJETÓRIAS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DAS MULHERES As mulheres lutaram e buscaram construir novas relações em sociedade, adquirindo assim, novas formas para a luta coletiva, devido a sua inserção nos movimentos sociais de mulheres negras e movimentos negros, buscando a transformação das pessoas enquanto sujeitos sociais. Na perspectiva de Suely Carneiro (2003), os movimentos de mulheres negras contribuíram para a reeducação da sociedade, no que diz respeito à raça e ao gênero. No entanto, o movimento negro buscou unir sua luta às reivindicações feministas, tentando assim, contribuir para a redução da desigualdade de raça e de gênero. Com as reivindicações dos grupos de mulheres, dos movimentos feministas, movimentos negros e movimentos de mulheres negras, as mulheres se inseriram enquanto sujeitos de

7 7 direitos na sociedade, lutando por programas sociais que garantam os seus direitos enquanto cidadãs e por melhores condições de vida. A geração de emprego e renda e combate à pobreza constitui também uma política pública incluída na agenda, o qual está diretamente ligado ao apoio a projetos produtivos voltados à capacitação e organização das mulheres, à criação de empregos permanentes para o segmento feminino da população e ao incremento da renda familiar (FARAH, 2004). Dessa forma, os programas de geração e emprego e renda está relacionada a uma outra vertente de incorporação das questões de gênero através das políticas públicas locais. Existem programas que se constituem como programas de crédito e capacitação, com o foco na construção de pequenos negócios, apoiando assim os trabalhadores que desenvolvem atividades autônomas, bem como as cooperativas de trabalhadores, visando também a montagem de pequenas unidades de produção. Contudo alguns programas, estimulam a implementação de políticas públicas voltadas a oportunidades de emprego e renda para essas mulheres que se encontram fora do mercado de trabalho, tendo a capacitação e o acesso ao crédito como condições básicas de sua inserção de forma informal no ambiente profissional. Este aspecto, no entanto, é priorizado na agenda na vertente que identifica a mulher com um agente multiplicador, bem como na vertente prioriza a perspectiva de direitos. Nesse contexto, Sardemberg e Macedo (2007), afirmam que [...]As mulheres brasileiras vêm conquistando novos espaços de atuação, avançando também na luta pelo direito à cidadania plena. No entanto, ainda são muito poucas as mulheres que atuam nesses novos espaços e que desfrutam das conquistas obtidas, ou mesmo que delas tenham conhecimento ( p.4). As mulheres por estarem inseridas num contexto ainda patriarcal são foco das desigualdades sociais e de gênero, pois esta separação e diferença de classe são observadas a partir das diferentes condições de trabalho e de vida de uma grande parte da população, principalmente das mulheres das camadas populares, consideras comunidade periféricas e mais pobres. O tema Trabalho fez parte da agenda de gênero na perspectiva da garantia de direitos trabalhistas combate à discriminação. Reconhecimento do valor do trabalho e minimização de sua carga sobre a mulher (FARAH, 2004). A mulher no contexto atual

8 8 vem conquistando um espaço no mundo do trabalho, porém esta também tem uma sobrecarga, pois as atribuições consideradas femininas, sendo estas definidas por desigual divisão sexual de trabalho, acabam trazendo impactos negativos no contexto da família, (SARDEMBERG & MACEDO, 2007). Assim, a mulher, se divide entre o mundo do trabalho e seus afazeres domésticos, se colocando como o fenômeno da dupla jornada de trabalho, contudo, apesar dessa conquista, ainda é predominante os padrões tradicionais e patriarcais da divisão sexual de trabalho no âmbito familiar. Um grande número de famílias hoje, é chefiada por mulheres que além de manterem o sustento da casa, cuidam de seus filhos, entre outras atividades, porém o homem ainda detém o poder por conta desses padrões tradicionais da divisão de poder que o legitimam como autoridade. Já as mulheres são pouco reconhecidas na execução do seu poder e de sua autonomia na família e na esfera doméstica. Diante desse contexto, é visível a desigualdade nas relações de gênero, cabendo um olhar diferenciado e mais atencioso do Estado para a criação e execução de políticas públicas que venham a mudar esse contexto de divisão sexual de trabalho, oportunizando às mulheres à atuação no mercado de trabalho de uma forma mais justa e igualitária, contribuindo assim, para a redução da desigualdade entre homens e mulheres. Ademais, é possível ressaltar a predominância do patriarcado na sociedade, onde as mulheres acabam sofrendo os impactos desse contexto, onde o homem exerce o poder, reforçando a dominação/exploração sobre essas mulheres. De acordo com vários estudos desenvolvidos na década de 1980, a forte presença do patriarcalismo, se apresenta em especial na divisão sexual do trabalho e nas relações de gênero, essa constituição se dá no processo da história da sociedade. Diante desse contexto, Scott (1995), traz uma compreensão de gênero enquanto elemento essencial na construção das relações sociais em relação à diferença entre os sexos, sendo possível identificar a questão do poder e dominação masculina sobre a mulher. É visível nesse contexto, a forte atuação das mulheres na conquista da inserção no mundo do trabalho, buscando espaços profissionais que venham garantir a sua sobrevivência e a de seus filhos, enquanto chefes de famílias, por serem principais mantenedoras no sustento da família e educação de seus filhos.

9 9 RUPTURA DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO O critério de dominação era visível nesse contexto histórico, os homens eram escravizados e explorados enquanto trabalhadores, já as mulheres, além de terem sua força de trabalho explorada, eram exploradas sexualmente e pela sua capacidade de reprodução. De acordo com os dados estatísticos da DEAM Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, localizado no Bairro de Brotas Salvador-Bahia, do Serviço de Atenção à Pessoa em Situação e Violência Sexual VIVER, que são políticas públicas voltadas à mulher, no Brasil 75% dos crimes contra a mulher são provocadas no seu ambiente familiar, sendo os agressores homens, estes, maridos ou companheiros. Para a Organização Mundial de Saúde OMS, a violência se caracteriza como um problema de saúde pública, pois atinge constantemente a saúde das mulheres. A violência causa impactos nos direitos da família atingindo todo o grupo social. Ocorre silenciosamente nas residências brasileiras, reforçando o sistema patriarcal que ainda predomina na sociedade. Diante desse contexto, Saffioti (2004, p.17) explica que [...] o atendimento popular da violência apoia-se num conceito, durante muito tempo ainda hoje, aceito como verdadeiro e único. Trata-se da violência como ruptura de qualquer forma de integridade da vítima, integridade física, integridade sexual e integridade psíquica. Existem vários tipos de violência, dentre elas as mais visíveis nesse contexto é a violência moral, física e sexual, o qual maior parte das mulheres são vítimas por conta do contexto patriarcal que legitima o homem como detentor do poder. Dessa forma, a violência doméstica acaba afetando o grupo social, ou seja, todos que estão ao redor sofrem os impactos desse contexto. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher DEAM é uma instituição que surge no bojo dos movimentos sociais, tendo como política pública a Lei Maria da Penha implementada para o enfrentamento da violência contra a mulher, seja esta física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral. A Lei Maria da Penha Lei nº , de 7 de agosto de 2006, aprovada pelo Governo, é o resultado da luta e união entre o movimento das mulheres, da luta do Poder Legislativo, Executivo e Judiciário e também das ONGS Organizações nãogovernamentais. No entanto, esta lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência

10 10 doméstica e familiar contra a mulher, dispondo sobre a criação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher, dentre outros critérios. A Secretaria de Políticas para as Mulheres SPM teve como importante iniciativa a criação de algumas alternativas para o enfrentamento da violência doméstica inaugurando o Centro de Referência Loreta Valadares CRLV no ano de 2005 em Salvador, sendo este Centro o pioneiro na Bahia que realiza atendimentos psicológicos, sociais e jurídicos voltados à mulheres em situação de violência doméstica. Contudo, neste cenário de lutas e conquistas, Sobreira e Trindade (2015, p.224) trazem em sua reflexão que [...] a atuação de um segmento do movimento de mulheres criado no século XIX, no Brasil. Trata-se da Marcha das Margaridas MM, movimento protagonizado pelas mulheres rurais leva esse nome em homenagem a Margarida Alves, líder sindical paraibana que objetiva dar visibilidade ao sofrimento da mulher do campo e sua criação[...]. A partir da visibilidade da mulher na sociedade, esta vêm tentando romper com a violência doméstica que sempre existiu, mas fora silenciado ao longo da história. Foi lançado no Governo do Estado o Pacto Nacional que tem seu trabalho voltado ao enfrentamento da violência contra a mulher, a fim de prevenir e enfrentar todos os tipos de violência contra as mulheres. Diante da implementação do Pacto Nacional, a Secretaria de Políticas para as Mulheres SPM entre os anos de 2008 e 2011 passou a coordenar o conjunto das ações das políticas públicas que foram implantadas a partir do Pacto Nacional. É necessário ressaltar que as mulheres têm seus direitos sociais violados no que diz respeito ao aumento da taxa de mortalidade materna, o qual de acordo com a Organização Mundial de Saúde OMS acontece durante o período da gestação, ou após o período de 42 dias depois da gestação, independente do tempo ou medidas que a prejudique. É possível compreender que o fenômeno da mortalidade materna está relacionado ao contexto vulnerabilidade e complicações vivenciadas por essas mulheres no período da gestação. No entanto, se a essas mulheres fossem garantidos o acesso a informações, aos métodos contraceptivos, incluindo os métodos de emergência e o acesso a um pré-natal de qualidade, haveria uma considerável redução taxa e mortalidade materna. Em 2007, a Secretaria de políticas para as Mulheres SPM lançou o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, tendo como objetivo a criação de ações bem articuladas

11 11 voltadas para o enfrentamento da violência contra mulheres vítimas da exploração sexual. No que diz respeito ao enfrentamento da violência de gênero, é possível elucidar o aborto como uma forma de violência, pois não é dada a mulher o direito de decidir sobre sua gestação, é o homem e o Estado que decidem sobre a capacidade de reprodução da mulher. É visível a dominação masculina de gênero, onde as mulheres são consideradas objetos sexuais dos homens, fazendo parte da opressão patriarcal (SAFFIOTI, 2004, p.17). No entanto, a mulher é oprimida pela sociedade patriarcal, sendo sempre impedida de decidir pela sua própria condição reprodutiva. Por conseguinte, é possível compreender que a implementação e execução de políticas públicas de qualidade não é uma prioridade para o Estado. No entanto, para que haja uma atenção do Estado na implementação de políticas públicas de qualidade voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher é necessário a atenção e contribuição dos três poderes civis, das esferas políticas e da sociedade civil. Na concepção de Teixeira; Ferreira (2011, p.263) uma política significativa nesse contexto, foi o Programa de Assistência Integral à Mulher PAISM, elaborada em 1993, representando assim, uma ruptura com outros programas de saúde voltados à mulher. O processo de ruptura se deu devido a exigência da visibilidade da mulher enquanto sujeito de direitos, incorporando como direito social, o direito da regulação da fertilidade, contribuindo no processo de educação, para que as mulheres sintam-se livres ao fazerem suas escolhas, principalmente no que se refere à sua capacidade de reprodução, saindo desse contexto de opressão. Os programas de saúde materno-infantil têm como objetivo diminuir a mortalidade infantil ou produzir módulos com foco em programas mais abrangentes com os Programas de saúde da família. Esses programas têm relação com as políticas sociais, pois as mulheres em período de gestação e seus filhos são considerados como grupo de risco. Dessa forma, as mulheres são estimuladas através desses programas se mobilizarem enquanto mãe na luta contra a desnutrição infantil. O Movimento feminista lutou pelo direito à saúde integral, enfatizando em temas como sexualidade, orientação sexual, aborto, violência, saúde materna, contracepção e morte materna dentre outros. (TEIXEIRA; FERREIRA, 2011, p. 264). Essas questões, devido as reivindicações dos movimentos feministas, passaram expostas como integrantes dos Direitos Humanos, sendo reconhecidos enquanto Direitos Sexuais e

12 12 Direitos Reprodutivos. Cabe ressaltar que, nesse atual contexto, os GLBT Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros, não tinham acesso ao direito à saúde, o que era contraditório aos princípios que fundamentam o Sistema Único de Saúde SUS, sendo esses, a Universalidade, integralidade e a equidade, os quais sustentam que o acesso à saúde é um direito de todos. Diante desse contexto, o Ministério da Saúde MS, dando enfoque aos estudos feministas, criou em 2004, a Política Nacional de Atenção Integral da Mulher voltada para as questões de gênero, como o objetivo de promover o reconhecimento dos direitos reprodutivos e sexuais de homens e mulheres. A assistência estabelece o atendimento de forma conjunta, priorizando as especificidades das mulheres, combatendo assim, a desigualdade de gênero. CAMINHOS METODOLÓGICOS A análise desse estudo foi realizada a partir de referencial bibliográfico e observação empírica da realidade de mulheres que são vítimas de violência doméstica em Salvador- BA. Será observado às condições socioeconômicas, de famílias monoparentais, das camadas populares. No entanto, este estudo tem como propósito apresentar a trajetória de mulheres no enfrentamento à violência doméstica. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas IBGE comprovam que até o segundo semestre de 2013, foram feitos registros de atendimentos na Central de Atendimento à Mulher. Durante todo o ano de 2012, foram registros, bem inferior aos de Porém, o tipo de registro que se apresenta em maior número é para relatar violência física contra a mulher que pode variar de lesão corporal leve, grave ou gravíssima, tentativa de homicídio e homicídio consumado. Ainda de acordo com o IBGE, foram em 2010, em 2011 e até julho de Esses dados são relacionados a violência contra à mulher no Brasil, a partir destes, cabe um olhar mais aprofundado ao analisar dados específicos de violência contra a mulher na periferia do município de Salvador-Bahia. CONSIDERAÇÕES FINAIS

13 13 O presente estudo busca apresentar a trajetória de mulheres no enfrentamento a violência doméstica na periferia do município de Salvador-Ba. Foram analisados os fatores socioculturais que mantêm as mulheres numa situação de subordinação e exploração à dominação masculina, tendo uma visão nas relações de gênero, no que diz respeito à diferença entre o homem e a mulher na sociedade. Esses fatores se apresentam como o silencio diante à violência vivenciada, a precariedade nas oportunidades de emprego, a preocupação em relação à educação dos seus filhos sem um vínculo empregatício formal e o processo de exploração sexual e reprodutiva. No entanto, é possível confirmar, através dos teóricos e da observação empírica de mulheres vítimas de violência doméstica, que as relações patriarcais, ainda é predominante na sociedade, o qual dar ao homem o direito de exercer o poder sobre a mulher, reforçando a diferença de gênero no contexto social. Bem como, o empoderamento das mulheres na busca de sua inserção e permanência no mundo do trabalho e a busca de uma sociedade mais justa e igualitária, onde a mulher também tenha voz na sociedade. As mulheres buscam romper com o silêncio da violência através de políticas públicas que visem o enfrentamento a violência doméstica e familiar. No entanto, é de grande importância a criação e execução de políticas públicas por parte do Estado, voltadas para as questões de violência de gênero, buscando promover a igualdade entre os homens e as mulheres, a inserção de mulheres no mundo de trabalho e a redução da pobreza. REFERÊNCIAS: BRASIL. Lei nº , de 7 de agosto de Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil. 7 de agosto de 2006; 185 da Independência e 118 da República. Brasília, DF. Disponível em: < Acessado em: 25/10/2015. CARNEIRO, Suely. Mulheres em Movimento ( Engreçar o feminismo ). Estudos avançados, V. 17, nº 49, 2003, p

14 14 COSTA, Ana. Alice A. Gênero, poder e empoderamento das mulheres. A química das mulheres. NEIM, Salvador, março FARAR, Marta Ferreira Santos. Gênero e políticas públicas. Ver. Estud. Fem. Jan/Abr. Vol. 12, Florianópolis, SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Ontogênese do Gênero: ordem patriarcal de gênero e a violência masculina contra mulheers. Série Estudos e Ensaios, Flacso-Brasil, SAFFOTI, Heleieth Iara Bongiovani. O conceito de gênero por Heleieth Saffioti: dos limites da categoria gênero SANTOS, C. M. Da delegacia da mulher à lei Maria da Penha: lutas feministas e políticas públicas sobre violência contra mulheres no Brasil. CES (Oficina N 301). Março de Disponível em: < >. Acessado em: SARDEMBERG, Cecília & MACEDO, Márcia S. Relações de Gênero: uma breve introdução ao tema. In.: COSTA, A.A.A; RODRIGUES, A. T; VANIN, I.M. Ensino e Gênero: perspectivas transversais. Salvador: NEIM, SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Educação e Realidade. Vol. 20, nº 2. Porto Alegre, TEIXEIRA, Simone Andrade & FERREIRA, Silvia Lúcia. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: teoria e práxis de feministas acadêmicas. BONNETI, Alinne e SOUZA, Ângela Maria Freire de Lima (org.). Gênero, mulheres e feminismos. Salvador: EDUFBA: NEIM, TRINDADE, D. F.; SOBREIRA, G. C. Classe, Raça e Gênero: O Retrato das Dificuldades Sociais Enfrentadas pelas Mulheres Solteiras e Separadas em Salvador BA. In: II Fórum Baiano de Educação em Direitos Humanos. 2. Salvador BA. Educação de Jovens e Adultos: Protagonismo Juvenil e Práticas Pedagógicas. Salvador BA, MPEJA/UNEB, DEDC-I/GREHI. Ed. Atual. V. 2, 2015, p. 279.

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