Achatina fulical porque a necessidade de controle?

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1 Achatina fulical porque a necessidade de controle? Roberta Fernanda Ribeiro Aragão1, Beatriz dos Anjos Jeneroso2 Viviane Mallmann 3, Lucas Wagner Ribeiro Aragão 4, 1,2 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul / Unidade de Mundo Novo, 3, 4 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade de Dourados, 4 Universidade Federal da Grande Dourados. 1,2Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul / Unidade de Mundo Novo, BR 163 Km 20.2, CEP: , roberta.f.aragao@gmail.com; anjosbia-1998@hotmail.com, 5 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade de Dourados, Caixa Postal CEP , Rodovia Dourados -Itaum KM 12 Dourados MS, Brasil; mallmann.mn@gmail.com; lucas.waragao@gmail.com. 1-Resumo O trabalho investiga as percepções de alunos do Ensino Médio, dos três períodos letivos da Escola Municipal Carlos Chagas sobre a espécie Achatina fulica (caramujo africano) e os riscos que esse molusco oferece para a população, envolvendo assim o conhecimento a respeito do assunto em diferentes status de idades. A pesquisa envolveu a aplicação de questionários nas diferentes turmas e observações de exemplares do molusco em dias com diferentes temperaturas climáticas. O trabalho objetivou analisar o conhecimento dos alunos a respeito do molusco e as possíveis doenças causadas pelo mesmo, além de averiguar o período de maior ocorrência do animal. Foi evidenciado que os alunos têm uma percepção negativa em relação ao caramujo, porém desconhecem as causas e doenças que podem ser transmitidas pelo vetor, e desconhecem ainda maneiras adequadas de controle, fazendo assim de forma errônea e arriscada. Verificou-se também que a maior ocorrência dos caramujos acontece nos dias chuvosos. Com base nas contribuições do estudo, das percepções, da teoria e das análises feitas, foram propostas orientações para o planejamento de estratégias de ensino em contexto escolar para a obtenção de conhecimentos gerais sobre o molusco e estratégias adequadas para o seu controle. 1-Resumen El trabajo investiga las percepciones de alumnos de la Enseñanza media, de los tres períodos lectivos de la Escuela Municipal Carlos Chagas sobre la especie Achatina fulica (caracol africano) y los riesgos que ese molusco ofrece para la población, involucrando así el 1

2 conocimiento sobre el asunto en diferentes estado de edades. La investigación involucró la aplicación de cuestionarios en las diferentes clases y observaciones de ejemplares del molusco en días con diferentes temperaturas climáticas. El trabajo se objetivó a analizar el conocimiento de los alumnos acerca del molusco y las posibles enfermedades causadas por el mismo, además de averiguar el período de mayor ocurrencia del animal. Se evidenció que los alumnos tienen una percepción negativa en relación al caracol, pero desconocen las causas y enfermedades que pueden ser transmitidas por el vector, y desconocen aún maneras adecuadas de control, haciendo así de forma errónea y arriesgada. Se verificó también la mayor ocurrencia de los caracoles en días lluviosos. Con base en las contribuciones del estudio, de las percepciones, de la teoría y de los análisis hechos, se propusieron orientaciones para la planificación de estrategias de enseñanza en contexto escolar para mayor obtención de conocimientos generales sobre el molusco y estrategias adecuadas para su control. 2-Palavras-chave Caramujos Africanos; Percepções dos alunos; controle de zoonoses. 3-Introdução A contenção populacional de animais (domésticos, de estimação ou sinantrópicos) e de doenças que são transmitidas por eles, é uma ação que reflete as atividades antrópicas e o seu grau de desenvolvimento. Todas as sociedades encaram esse assunto como um desafio e o mesmo depende de uma atuação direta de órgão governamentais, entidades públicas e privadas e essencialmente dos proprietários destes animais...quem falou isso?referência. A função de controle e prevenção desses organismos é responsabilidade do Centro de Zoonoses (CCZ), porém algumas práticas se alastraram devido ao transporte, já que o homem sempre transportou espécies de um local para outro, sem se importar com a consequência desse ato, e com isso essa prática teve um desenvolvimento rápido e agressivo...quem falou isso?referência. 2

3 O caramujo gigante africano está presente em pelo menos 24 dos 24 estados brasileiros, (exceto RS e AC), além do Distrito Federal, sendo que o mesmo pode ser encontrado não só nas cidades, mas também em florestas, caatinga e brejos. Essa espécie é originária do leste da África e foi introduzida no Brasil em 1988, no estado do Paraná, para fins alimentares (TELES e FONTES, 2002). Entretanto, a carne desse molusco não foi bem aceita, pela questão cultural ou pela falta de controle de qualidade e fiscalização (FISCHER e COLLEY, 2004). Em virtude da baixa demanda do mercado consumidor, os criadores desativaram seus plantéis, gerando fuga ou liberação intencional de exemplares (VASCONCELLOS e PILE, 2001). O alto potencial biótico, aliado à falta de patógenos e predadores naturais específicos, contribuíram para a ampla distribuição dessa espécie no país (VASCONCELLOS e PILLE, 2001; FISHER e COLLEY, 2004; THIENGO et al., 2007). O Achatina fulica tem desenvolvimento rápido, devido a sua resistência à seca e ao frio, assim não necessitando de um ambiente especifico para seu crescimento e a sua velocidade em reproduzir-se, sua capacidade de postura é de cerca de 300 à 600 ovos por ano. Podendo transmitir zoonoses, causar danos ao meio ambiente e prejuízos econômicos. Esses danos são geralmente elevados devido ao comportamento gregário e frequentes explosões populacionais da espécie (MEAD, 1961). Além dos prejuízos econômicos e ao ambiente, as densas populações de A. fulica em vida livre, têm importância para a saúde pública por se tratar de uma espécie envolvida na transmissão de duas zoonoses: angiostrongilose abdominal, causada pelo nematódeo Angiostrongylus costaricensis, provocando dores extremas no abdome, febre, perda do apetite e vômitos (MORERA e CESPEDES, 1971), e a meningoencefalite eosinofílica, causada pelo Angiostrongylus cantonensis. Esse organismo se instala no sistema nervoso central do indivíduo, provocando inflamação nas meninges, e se não tratada com cautela pode ocasionar a morte do paciente (CHEN, 1935; THIENGO e FERNANDEZ, 2010). A. fulica pode ainda atuar como praga agrícola ou levar a perda da biodiversidade local (COWIE e ROBINSON 2003), em razão do seu potencial competitivo, predatório (e.g., MEYER et al., 20080). 3

4 Essa espécie afeta diretamente o desenvolvimento de outras espécies já que a mesma não possui predadores, assim seu índice populacional aumenta, e como eles apresentam uma cadeia alimentar vasta, restringem o alimento para outros organismos, já que a busca por nutrientes deverá ser acirrada. As disputas serão mais intensas, podendo assim gerar queda na riqueza das outras populações de organismos, acarretando a possível extinção dessas espécies na região. O movimento desses indivíduos varia ao longo do ciclo de vida (TOMIYAMA e NAKANE, 1993) e estações do ano (RAUT e BARKER, 2002). Exemplares jovens em geral são dispersores mais eficientes que os adultos (TOMIYAMA e NAKANE, 1993). O estabelecimento e a proliferação ocorrem de forma mais eficiente em ambientes com entulhos de obras, entulhos domésticos e alimentação (restos de lixo, plantas ornamentais) abundantes (FISCHER e COLLEY, 2005). Os terrenos baldios, utilizados como depósito, constituem obstáculos para o controle da espécie em áreas urbanas, pois servem de abrigo e refúgio para os caramujos (BARBOSA et al., 2002). Os danos, incômodos e dúvidas da população, gerados pela infestação desse caramujo, podem ser comprovados na literatura, bem como pela crescente demanda de informações de várias partes do país que chegam ao Laboratório de Referência Nacional em Malacologia Médica, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro (THIENGO et al., 2008; informação pessoal, 2009). No país, os relatos de maiores agravos relacionados ao caramujo referem-se aos danos causados ao ambiente devido à competição com a fauna nativa e a destruição da vegetação, causando alteração de ambientes naturais e a destruição de hortas e jardins (ESTON et al., 2006). Assim, é necessário investigar o conhecimento da população afetada sobre a proliferação do molusco e as estratégias de controles utilizadas (SOUZA et al.,2007). Muito embora pesquisas apontem uma rejeição ao molusco por parte da população devido à possibilidade de transmissão de doenças, em geral os entrevistados não têm conhecimento sobre o ciclo de tais doenças e sequer o preparo para eliminar de forma correta o caramujo (PEREIRA, 2010). Este 4

5 fato é preocupante uma vez que a compreensão de doenças como a angiostrongilíase é muito importante, uma vez que podem estar sendo sub-diagnosticadas (GRAEFFTEIXEIRA, 2007). Atualmente o controle de A. fulica realizado no Brasil baseia-se nas Instruções Normativas do Ibama n o 73, de 18 de agosto de 2005 (BRASIL, 2005) e n o 109, de 3 de agosto de 2006 (BRASIL, 2006). Segundo estas instruções, o procedimento de controle do molusco consiste primeiramente na identificação da espécie em suspeita, evitando o extermínio de moluscos nativos. Após a identificação deve-se realizar o controle através da coleta manual do animal e de seus ovos, utilizando luvas e recipientes plásticos. Os moluscos devem ser incinerados. Orienta-se a não utilização do conhecimento popular para o extermínio de Achatina fulica, tais como o uso do sal, moluscicidas ou outros produtos tóxicos a outros animais. O descarte junto ao lixo doméstico e em recursos hídricos traz grande preocupação, podendo colaborar para dispersão do animal (SIMIÃO e FISHER, 2004; FISHER, 2009). Ainda não existem métodos eficazes para o controle do molusco no Brasil, merecendo grande atenção das autoridades competentes (JUNIOR e NUNES, 2009). Segundo Colley e Fisher (2009), as ações de controle e manejo de A. fulica no país não têm contribuído para a diminuição de suas populações. O controle manual está baseado praticamente na catação e posterior eliminação do animal, porém sua eficiência depende da combinação de várias outras medidas (COLLEY, 2010). Segundo Oliveira et al. (2010), são necessárias ações de conscientização e educação ambiental. Há uma grande necessidade no controle de A. fulica, cuja situação no país foi de uma explosão populacional descontrolada cerca de dez anos após sua introdução, podendo acarretar no aumento das doenças que tenham essa espécie como transmissor (GRAEFF- TEIXEIRA, 2007) Devido a todos esses fatos devemos ficar atentos à presença desse animal em qualquer local, já que ele transmite doenças que pode ocasionar óbito e também ao seu alto índice populacional, que irá desequilibrar as espécies competidoras. 5

6 4-Objetivos 4.1-Objetivo Geral Desenvolver ações sobre a importância da vigilância ambiental e o controle de zoonoses. 4.2-Objetivos Específicos Investigar as percepções de alunos do Ensino Médio, dos três períodos letivos da Escola Municipal Carlos Chagas sobre a espécie Achatina fulica (caramujo africano) e os riscos que esse molusco oferece para a população; Realizar ações, atividades e estratégias de conscientização para orientação os alunos sobre os riscos que o caramujo oferece; Realizar ações, atividades e estratégias de prevenção, de forma sistemática para o controle do molusco; Realizar ações, atividades e estratégias de controle, quando pertinente e necessário para contenção de subpopulação do molusco; 5-Metodologia O estudo ocorreu na escola Municipal Carlos Chagas que fica localizada no bairro Fleck, na cidade de Mundo Novo-MS. A comunidade escolar foi investigada sobre o conhecimento da espécie Achatina fulica, o perigo de contaminação através do vetor e a ocorrência do animal em dias com diferentes temperaturas climáticas. Todas as turmas da Instituição foram investigadas, desde o primeiro ao nono ano. Inicialmente foi aplicado um questionário para a sociedade escolar e em seguida para os alunos, a fim de analisar o conhecimento prévio que eles têm sobre o assunto abordado. Após a aplicação dos questionários foi realizado o levantamento das respostas com o intuito de saber quais respostas foram mais usadas e com isso ter uma base sobre como apresentar o tema Achatina fulica: porque a necessidade de controle. 6

7 As visitas foram mensais na escola, em cada visita especificamos um período e um tópico relacionado ao tema para não ocorrer nenhum erro com as turmas, pois a diferença de idade entre as turmas demandou uma forma de ensino diferente entre elas, para melhor entendimento dos alunos. Os questionários apresentaram perguntas dissertativas e alternativas, o tema foi desmembrado, assim cada aula abordou um assunto específico sobre o tema principal. O método de ensino foi teórico e prático, utilizando data-show e vídeos. Em todas as aulas aplicadas houve a presença de um professor, ao final de cada questionário foi perguntado o que eles aprenderam naquela aula, o que mais e menos gostaram. No final do trabalho foi realizado uma palestra para os alunos para dar ênfase na importância de um manejo adequado para o controle desse animal. 6-Resultado No decorrer do processo percebeu-se os avanços dos alunos, essencialmente sobre métodos de prevenção contra as infestações do molusco, como recolher e dar um destino final para o animal, como o reconhecê-lo entre outros. Notou-se também que os alunos gostaram do conhecimento adquirido e que a partir do mesmo buscarão dar mais atenção a questão do perigo de contaminação por zoonoses. 7-Referências BARBOSA, A.; SALGADO; N.C., COELHO A.C.S.; MONTEIRO, J.C. Achatina fulica Bowdich, 1822, o Caramujo Gigante Africano : história, biologia e controle de uma praga em expansão no Brasil (Mollusca, Gastropoda, Achatinoidea). O Biológico, v.64, n.1, p.115, BRASIL. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Parecer Técnico no 006/03- GGFAU- Brasília. Brasília: IBAMA, p. 7

8 BRASIL. Instrução Normativa no 73, de 18 de agosto de Disponível em: < AMA>. Acesso em: 21 set CHEN, H.T Un nouveau nematode pulmoaire: Pulmonema cantonensis n. g. n. sp., des rats de Canton. Ann. Parasit. Hum. Comp. 13: COLLEY, E. Medidas de controle de Achatina fulica. In: FISCHER, M. L.; COSTA, L. C. M. (Ed.). O caramujo gigante africano Achatina fulica no Brasil. Curitiba: Champagnat Editora PUCPR, p ESTON, M. R. et al. Espécie invasora em unidade de conservação: Achatina fulica (BOWDICH, 1822) no Parque Estadual Carlos Botelho, Sete Barras, SP, Brasil. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 18, n. único, p , dez FISCHER, M.L. e COLLEY, E Espécie invasora em reservas naturais: caracterização de população de Achatina fulica Bowdich, 1822 (Mollusca - Achatinidae) na Ilha Rasa, Guaraqueçaba, Paraná, Brasil. Biota Neotrop. 5(1): abstract? article+bn (último acesso em 15/01/2010. FISHER, M. e COLLEY, E. Diagnóstico da ocorrência do caramujo gigante africano Achatina fulica Bowdich, 1822 na APA de Quaraqueçaba, Paraná, Brasil. Estudos de Biologia, v. 26, n 54, p GRAEFF-TEIXEIRA, C Expansion of Achatina fulica in Brazil and potential increased risk for angiostrongyliasis. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. Hyg. 101: TOMIYAMA, K. e NAKANE, M Dispersal patterns of the Giant African Snail, Achatian fulica (Férussac) (Stylommatophora: Achatinidae), equipped with a radiotransmitter. J. Moll. Stud. 59:

9 GRAEFF-TEIXEIRA, C Expansion of Achatina fulica in Brazil and potential increased risk for angiostrongyliasis. Trans. Roy. Soc. Trop. Med. Hyg. 101: MEAD, A.R The giant African snail: a problem in economic malacology. The University of Chicago Press, Chicago. PEREIRA, Z. M. Estudo das percepções de estudantes da rede pública e da helmintofauna associada ao caramujo africano Achatina fulica Bowdich, 1822 (Mollusca, Gastropoda) em Barra do Piraí (RJ): subsídios para uma intervenção educativa f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Biociências e Saúde) Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro RAUT, S.K. e BARKER, G.M Achatina fulica Bowdich and other Achatinidae as pests in tropical agriculture. In Molluscs as crop pests (G.M. Barker, ed.). CABI Publishing, Wallingford, p SIMIÃO, M.S. e FISCHER, M.L Estimativa e inferências do método de controle do molusco exótico Achatina fulica Bowdich 1822 (Stilommatophora; Achatinidae) em Pontal do Paraná, Litoral do Estado do Paraná. Cad. Biodivers. 4(2): SOUZA, R. M., ALVES, A. G. C. e ALVEZ, M. Z. Conhecimento sobre o molusco gigante africano Achatina fulica entre estudantes de uma escola pública na Região Metropolitana de Recife. Biotemas, Florianópolis, v. 20, p , TELES, H.M.S. e FONTES, L.R Implicações da introducção e dispersão de Achatina fulica Bowdich, 1822 no Brasil. Bol. Inst. Adolfo Lutz 12:3-5. THIENGO, S.C., FERNANDEZ, M.A., TORRES, E.J.L., COELHO, P.M. e LANFREDI, R.M First record of a nematode Metastrongyloidea (Aelurostrongylus abstrusus larvae) in Achatina (Lissachatina) fulica (Mollusca, Achatinidae) in Brazil. J. Invertebr. Pathol. 98:

10 THIENGO, S.C., FARACO, F.A., SALGADO, N.C., COWIE, R.H. e FERNANDEZ, M.A Rapid spread of an invasive snail in South. TOMIYAMA, K. e NAKANE, M Dispersal patterns of the giant African snail, Achatina fulica (Férussac) (Stylommatophora: Achatinidae), equipped with a radiotransmitter. J. Moll. Stud. 59: VASCONCELLOS, M. C.; PILE E. Ocorrência de Achatina fulica no vale do Paraíba, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 35, n. 6, p , VEIGA, L. e GONDIM, S. M. G. A utilização de métodos qualitativos na ciência política e no marketing político. Opinião Pública, Campinas, v. 7, n. 1, p. 1-15, 2001 VASCONCELOS, M; PILE, E. Ocorrência de Achatina fulica no Vale do Paraíba, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 35, n.6, p ,

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