II EFEITO DO REPRESAMENTO NA QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RIO IMPACTADO POR ESGOTOS RIO BODOCONGÓ, CAMPINA GRANDE, PB

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1 II EFEITO DO REPRESAMENTO NA QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RIO IMPACTADO POR ESGOTOS RIO BODOCONGÓ, CAMPINA GRANDE, PB Beatriz Susana Ovruski de Ceballos (1) Dr a. em Microbiologia Ambiental (USP SP). Mestre em Microbiologia (EPM SP). Bioquímica (Univ. Nacional de Tucumán Argentina). Prof a Adjunta (DEC/CCT/UFPB). Vice-Coordenadora da Área de Saneamento Ambiental (AESA). Chefe do Laboratório de Saneamento (AESA/DEC/CCT). Annemarie König Dr a. em Botânica (Universidade de Liverpool UK). Graduada em Biologia (UFSCar). Prof a. Adjunta (DEC/CCT/UFPB). Coordenadora da Área de Saneamento Ambiental (AESA/DEC/CCT). Hosineide de Oliveira Rolim Engenheira Agrícola (UFPB/CCT). Mestranda em Saneamento Ambiental PRODEMA UFPB/UEPB Marcílio Lira de Araújo Estudante do Curso de Engenharia Civil (DEC/CCT/UFPB). Bolsista PIBIC (UFPB/CNPq). Alysson Oliveira Guimarães Estudante do Curso de Engenharia Civil (DEC/CCT/UFPB). Bolsista IC/CNPq (Projeto Nordeste II). Endereço (1) : Rua Artur Monteiro Viana, 48 - Bodocongó - Campina Grande - PB - CEP: Brasil - Tel: +55(83) / bceballos@dec.ufpb.br RESUMO O Rio Bodocongó (PB) recebe ao longo do seu percurso de 75 km, descargas pontuais e difusas de esgotos domésticos e industriais, entretanto é utilizado para irrigação irrestrita, dessedentação de animais e recreação. Após aproximadamente 25 km de suas nascentes, o rio é represado formando uma lagoa, e recebe neste local os efluentes da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Campina Grande, que funciona em condições precárias. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência deste represamento na qualidade da água do rio após receber os efluentes da ETE. Para isso, foram escolhidos quatro pontos de amostragem dentro da lagoa (um dele representando a descarga da ETE LBd1), um ponto localizado à montante (MBd4) da lagoa e outro à jusante (BBd1). Foram realizados amostragens, com freqüência mensal, em dois períodos de: Março a Junho de 1999, com chuvas escassas e de Dezembro de 1999 a Março de 2000, com maior precipitação pluviométrica. Os dados foram armazenados em planilhas Excel e submetidos às análises de estatística descritiva, de variância, de GT2, de agrupamento e de correlação. Os resultados evidenciaram diferenças na qualidade da água entre os diversos pontos nos dois períodos e existência de grupos de pontos com qualidade (compartimentos horizontais) ao longo da lagoa, com melhoria de qualidade no sentido do fluxo hidráulico. Através dos valores da porcentagem de contribuição e redução dos principais parâmetros avaliados, fica evidente que embora a ETE contribua com 57% do aporte de DBO e de DQO e 48% do aporte de coliformes fecais, o efluente da lagoa (BBd1), tem qualidade semelhante ao ponto MBd4, indicando que a lagoa tem uma função importante na autodepuração do efluente da ETE, funcionando como um wetland natural. Caso não recebesse os impactos da ETE, a lagoa teria uma contribuição ainda mais significativa na melhoria da qualidade da água do Rio Bodocongó. PALAVRAS-CHAVE: Wetland Natural, Represamento, Qualidade da Água. INTRODUÇÃO A ocupação e os usos das bacias hidrográficas se refletem nos corpos aquáticos através das alterações na qualidade da água, seja por descargas difusas ou pontuais, que geram compartimentos de diferente qualidade na massa líquida, que são influenciados pelas condições climáticas e por impactos antropogênicos, dentre eles, os despejos de águas residuais (HAMMER, 1979; MARGALEF, 1986). ABES Trabalhos Técnicos 1

2 Uma forma de minimizar o descarte de esgotos domésticos nos rios é sua reciclagem racional, mediante a análise de seu potencial de uso, em especial a reciclagem através de sua aplicação no solo visto que os esgotos podem ser fontes de matéria orgânica e de nutrientes (MENDONÇA, 2.000). Na região Nordeste do Brasil, a água é um dos elementos limitante ao desenvolvimento sócio-econômico. As precipitações irregulares, temporal e espacialmente, em conjunto com a alta taxa de evaporação conferem a esta região um balanço hídrico anual negativo (REBOUÇAS, BRAGA, TUNDISI, 1999). A essas perdas deve-se ainda adicionar a crescente demanda de água para abastecimento humano, animal e irrigação, (JACCON, 1982). O clima semi-árido propicia o regime temporário ou intermitente da maioria dos rios, como o rio Bodocongó, localizado na região do Agreste Paraibano (GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, 1985). Este rio é perenizado nas épocas de estiagem por esgotos domésticos e industriais, e suas águas são utilizadas pela população ribeirinha como única fonte para múltiplos. Um dos mais fortes impactos antropogênicos ocorre à jusante da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Municipal, que funciona em condições precárias, e despeja seu efluente (330L/s) no rio. No trecho de aproximadamente 11 km, atravessando a cidade de Campina Grande e que fica compreendido entre o açude de Bodocongó e a Estação de Tratamento de Esgotos Municipal, o rio percorre diversos bairros drenando a zona Oeste da cidade, e recebe contribuições de lixo e esgoto in natura, provenientes das ligações clandestinas na rede pluvial e de contribuições de esgotos domésticos oriundos de áreas não atendidas pelo sistema de esgotamento sanitário. Na zona Sudoeste, o rio conflui com o Córrego da Depuradora que drena a zona Leste da cidade, e recebe em seguida os efluentes da ETE. Um represamento existente à jusante da ETE modifica o regime hidráulico do rio, que passa de ambiente lótico para lêntico. Este represamento origina uma lagoa (sob estudo) que aparentemente auxilia, de forma natural, o autodepuramento do rio. Esta lagoa durante a maior parte do ano está coberta por macrófitas que utilizam os nutrientes da água, fazendo com que a lagoa atue como um wetland natural. Quando cheia, a lagoa inunda uma área de aproximadamente m 2 (320m X 50m). As macrófitas aparecem principalmente nos períodos de estiagem; e nos períodos de chuva são arrastadas pelo aumento de vazão, voltando o ambiente a se recuperar após dois ou três meses. O efluente da lagoa escoa por uma pequena cascata de pedras originando novamente o rio e denominada nesse trecho de Baixo Bodocongó. Estudos de autodepuração e qualidade das águas superficiais são de grande importância para o manejo dos recursos hídricos, orientando as tomadas de decisões para sua utilização e proteção adequadas (von SPERLING, 1996). O presente trabalho objetivou: (a) estudar o efeito do represamento do Rio Bodocongó (PB), no processo de autodepuração; (b) avaliar a qualidade física, química e microbiológica da água no local de represamento, à montante e à jusante deste, para verificar a eficiência deste sistema lêntico na melhoria da qualidade da água MATERIAIS E MÉTODOS A bacia do rio Bodocongó está localizada na região sudeste do Estado da Paraíba, com uma área de 981 km 2 e se constitui numa sub-bacia do rio Paraíba. O rio apresenta regime intermitente, sendo perenizado no trecho que corta a cidade de Campina Grande ( habitantes), após o açude de Bodocongó, pelo recebimento dos efluentes do sangradouro deste (no inverno) e de uma indústria de reciclagem de papel, entre outros. A Figura 1 apresenta o mapa da bacia do Rio Bodocongó, com destaque para a lagoa em estudo. 2 ABES Trabalhos Técnicos

3 Figura 1: Mapa da bacia do Rio Bodocongó (PB) com detalhe da lagoa. Os pontos de amostragem selecionados (6 em total) correspondem a 4 locais na lagoa formada pelo represamento do rio Bodocongó (LBd1, LBd2, LBd3 e LBd4) logo após receber o efluente da ETE, um ponto à montante (MBd4) e outro à jusante (BBd1) deste sistema. Todos os pontos foram georeferenciados e escolhidos de forma que pudessem ser representativos do corpo aquático, observando seu fluxo hidráulico através da utilização de traçador (uranina). Este, quando lançado na água, produz uma coloração verde intensa que facilita a visualização do fluxo hidráulico preferencial. A Figura 2 apresenta a distribuição espacial dos pontos de amostragem na lagoa. Figura 2: Posição geométrica dos pontos de amostragem da lagoa. As coletas com freqüência mensal foram realizadas em dois períodos: o primeiro de Março a Junho de 1999 correspondeu a uma época de chuvas escassas; o segundo de Dezembro de 1999 a Março de 2000 correspondeu a um período de chuvas abundantes. Os parâmetros analisados entre outros foram: ph, Temperatura, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 ) e coliformes fecais. As técnicas utilizadas seguiram ABES Trabalhos Técnicos 3

4 APHA Os resultados foram armazenados em planilhas do software Excel e submetidos à análise de estatística descritiva, análise de correlação, análise de variância e GT2 e análise de agrupamento (este último através do software SPSS for Windows). DISCUSSÃO DOS RESULTADOS As Figuras 3 e 4 apresentam a precipitação pluviométrica ocorrida no 1º e no 2º período, respectivamente, em alguns postos de coleta que fazem parte da Bacia do Bodocongó. Os valores de precipitação pluviométrica tiveram acentuada diferença mensal nos postos da cidade de Campina Grande, Barra de Santana e Caturité, para os dois períodos de estudo. Houve variações entre 13,8 mm em Abril de 1999 e maior que 220mm em Março de Precipitação (mm) 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 mar/99 abr/99 mai/99 jun/99 Meses Barra de Santana Campina Grande/Açúde de Dentro Campina Grande/EMBRAPA Campina Grande/ São José da Mata Caturité/Campo de Emas, Fz. Figura 3: Precipitação pluviométrica em postos ao longo da Bacia do Bodocongó (PB) para o 1º período de pesquisa. Precipitação (mm) 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 dez/99 jan/00 fev/00 mar/00 Meses Barra de Santana Campina Grande/Açúde de Dentro Campina Grande/EMBRAPA Campina Grande/São José da Mata Caturité/Campo de Emas, Fz. Figura 4: Precipitação pluviométrica em postos ao longo da Bacia do Bodocongó (PB) para o 2º período de pesquisa. A Figura 5 apresenta a variação dos valores médios de ph e temperatura das amostras para o 1º e o 2º período ao longo da lagoa. O ph flutuou entre 7,20 e 7,81 no 1º período e entre 7,16 e 8,19 no 2º. Esse aumento relaciona-se com o processo fotossintético das macrófitas que surgiram naquela época, através do consumo de CO 2. A temperatura, sempre em torno de 27ºC, favoreceu o aumento das taxas metabólicas de decomposição e 4 ABES Trabalhos Técnicos

5 biossínteses. A condutividade elétrica manteve-se em torno de 2400 µmho/cm em ambos os períodos, indicando concentrações elevadas de sais, provavelmente pela contribuição dos esgotos que alimentam o rio além das características dos solos cristalinos da região. 27,5 1º período 2º período 8,2 TEMPERATURA(º) 27 26, , ,8 7,6 7,4 7,2 ph 24,5 PONTOS Figura 5: Variação espacial dos valores médios de temperatura e ph para o 1º e o 2º período de pesquisa (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). A Figura 6 apresenta a variação espacial dos valores médios de DBO e DQO para os dois períodos de estudo. Os altos valores DBO 5 (máximo de 140 mg/l no local de lançamento do efluente da ETE ponto LBd1) e DQO (máximo de 787 mg/l no LBd3) estimularam o crescimento de bactérias heterótrofas que passaram a consumir o oxigênio dissolvido na água na degradação da matéria orgânica, transformando a lagoa num ambiente anaeróbio (valores de OD iguais a zero em todos os pontos). Alto valor de DBO 5 no ponto LBd1, indica a alta carga orgânica aportada ao sistema por esse afluente, evidenciando o funcionamento precário da ETE. O valor de 36 mg/l no efluente da lagoa (ponto LBd4) indicou uma redução de 63,6 % desde o ponto de descarga. Os valores de DQO no efluente da ETE sempre foram maiores que os provenientes do Médio Rio Bodocongó (ponto MBd4) montante desta. Entretanto, o valor de 55 mg/l no ponto LBd4, indicou uma eficiência de remoção de 92,9 % para este parâmetro, comprovando o efeito positivo do represamento. 7 temp ph º período 2º período DBO (mg/l) DQO (mg/l) 0 PONTOS 0 DBO DQO Figura 6: Variação espacial dos valores médios de DBO 5 e DQO para o 1º e o 2º período de pesquisa (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). ABES Trabalhos Técnicos 5

6 O maior valor de nitrogênio amoniacal ocorreu em LBd1 em Maio de 2000 (45,7 mg/l), evidenciando a degradação e a transformação do nitrogênio orgânico dos esgotos em amônia, através da decomposição bacteriana (amonificação) (SAWYER et al., 1994). Os valores médios de nitrogênio nítrico variaram entre 0,0 e 2,4 mg/l para o 1º período; o ponto BBd1 apresentou uma concentração bastante elevada de nitrogênio nítrico durante o 2º período de estudo, atingindo um valor máximo de 44,9 mg/l, que elevou a média nesse ponto. Essa alta concentração é proveniente, provavelmente de fertilizantes, visto que próximo a este local há culturas diversas e criação de animais, e a chuva causa o arraste desses fertilizantes para dentro do rio. A Figura 7 apresenta o comportamento dos valores médios de nitrogênio nítrico e nitrogênio amoniacal ao longo da lagoa nos dois períodos estudados. 45 1º período 2º período 12,5 NITROGÊN. AMÔNIACAL (mgnh3-n/l) ,5 5 2,5 NITROGÊNIO NÍTRICO (mg/l) 20 PONTOS MBd4 LBd1LBd2 LBd3 LBd4 BBd1 0 AMÔNIA NITRATO Figura 7: Variação espacial dos valores médios de nitrogênio amoniacal e nitrogênio nítrico para o 1º e o 2º período de pesquisa (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). Os valores de fósforo total, entre 5 e 13 mg/l, evidenciaram alto nível de trofia ( lagoa hiper-eutrófica). Os maiores valores ocorreram no 2º período, associados com a precipitação pluviométrica e o escoamento superficial. Os comportamentos dos valores médios de fósforo total e de ortofosfato solúvel estão apresentados na Figura º período 2º período FÓSFORO TOTAL (mgp/l) ORTOFOSFATO SOLÚVEL (mgp/l) 0 PONTOS 0 fósforo orto Figura 8: Variação espacial dos valores médios de fósforo total e ortofosfato solúvel para o 1º e o 2º período de pesquisa (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). 6 ABES Trabalhos Técnicos

7 O maior valor de coliformes fecais ocorreu no ponto LBd3 no 2º período (2,0 x 10 7 UFC/100mL), e o menor em BBd1 no 1º período (1,6 x 10 5 UFC/100mL), evidenciando eficiência de remoção na lagoa, desde o ponto LBd3 ao BBd1, embora o efluente ainda apresente concentrações elevadas. Para estreptococos fecais, o maior valor ocorreu em BBd1 (1 x 10 7 UFC/100mL), e o menor no LBd1 (7,9 x 10 UFC/100mL), ambos no 1º período. A contribuição média de estreptococos e coliformes proveniente da ETE foi sempre menor do que a contribuição proveniente do Médio Rio Bodocongó, refletindo uma alta contaminação fecal neste último (que contribui com 53 % do aporte total). Em geral, os valores de estreptococos fecais e coliformes fecais foram maiores no segundo período, devido ao arraste, pelas chuvas, de material fecal da bacia para a lagoa. A Figura 9 apresenta o comportamento dos valores médios de coliformes fecais e estreptococos fecais (em logaritmos) para ambos os períodos. 7,5 7 6,5 6 5,5 5 4,5 1º período 2º período 8 7,5 7 6,5 6 5,5 5 4 PONTOS 4,5 estrep. colif. Figura 9: Variação espacial dos valores médios logaritmos de coliformes fecais e estreptococos fecais para o 1º e o 2º período de pesquisa (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). A análise de variância ANOVA não mostrou diferença significativa entre as médias dos parâmetros para cada ponto. Entretanto, quando aplicada aos valores médios de todos os pontos em cada data de coleta, alguns parâmetros apresentaram diferença entre a média amostral e a populacional. Para estes, aplicou-se a análise de GT2 (método gráfico comparativo), observando-se variações significativas entre os dois períodos. Um dos parâmetros que mais apresentou variação entre datas foi o nitrogênio amoniacal. Esta variação pode é observada no gráfico de GT2 (Figura 10). A imagem de fundo é a visualização do ponto de coleta LBd4, destacando a muralha que represa a lagoa e origina o ecossistema Baixo Rio Bodocongó. ABES Trabalhos Técnicos 7

8 60,0 Limite Inferior Média Limite Superior Nitrogênio Amoniacal (mgnh 3 -N/L) 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 mar/99 abr/99 mai/99 jun/99 dez/99 jan/00 fev/00 mar/00 Meses Figura 10: Método gráfico GT2 aplicado aos valores médios de nitrogênio amoniacal para o conjunto geral de dados (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). Aplicou-se análise de agrupamento para os valores de todos os parâmetros de todos os pontos no 1º período, no 2º, e para o conjunto geral de dados. Foram obtidos conjuntos de pontos de qualidade semelhante, que destacam a posição dos pontos amostrais entre si e sua localização no corpo aquático. No primeiro período houve semelhança entre os pontos LBd3, LBd4, MBd4 e BBd1, indicando que o ponto de descarga do efluente da ETE (LBd1) e o mais próximo a ele (LBd2) são diferentes dos demais, constituindo, cada um, um grupo separado. Essa distribuição é explicada pelos altos valores da maioria dos parâmetros no LBd1 e por ser o LBd2 um local de mistura entre o efluente da ETE e a água que chega do Médio Rio Bodocongó. Os dados obtidos para o 2º período evidenciaram semelhanças entre os pontos LBd2, LBd4, LBd3 e BBd1, enquanto que os pontos LBd1 e MBd4 constituíram, cada um, um grupo. O terceiro agrupamento evidenciou um grupo formado pelos pontos LBd2, LBd4, LBd3 e MBd4, um outro formado pelo ponto BBd1 e outro pelo LBd1, sendo este último bastante diferentes dos demais. A Figura 11 apresenta o resultado de agrupamento obtido para o conjunto geral de dados (3 caso). H I E R A R C H I C A L C L U S T E R A N A L Y S I S Dendrogram using Average Linkage (Between Groups) Rescaled Distance Cluster Combine CASE Label Num LBd LBd LBd MBd BBd LBd Figura 11: Dendrograma obtido para o conjunto geral de dados de qualidade de água através do SPSS for Windows Agrupamento (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). 8 ABES Trabalhos Técnicos

9 Para cada grupo do caso 3, aplicou-se a análise de correlação múltipla de Pearson (bicaudal), que evidenciou algumas interdependências entre as diversas variáveis de cada grupo. A Tabela 1 mostra os resultados das análises de correlação para o grupo formado pelos pontos LBd2, LBd4, LBd3 e MBd4. TEMP PH CE DBO DQO N. AMONIACAL N. NÍTRICO FÓSFORO ORTO FOSFATO EF CF TEMP 1,000 PH -0,894 1,000 CE -0,283-0,044 1,000 DBO 0,055-0,043-0,197 1,000 DQO 0,122-0,258 0,229 0,475 1,000 N. AMONIACAL -0,656 0,373 0,804 0,110 0,444 1,000 N. NÍTRICO 0,371 0,033-0,815 0,137-0,384-0,815 1,000 FÓSFORO -0,666 0,699 0,280 0,082-0,221 0,450-0,250 1,000 ORTO FOSFATO -0,591 0,393 0,821-0,048 0,394 0,884-0,805 0,462 1,000 EF 0,111 0,169-0,882 0,036-0,222-0,651 0,592-0,403-0,537 1,000 CF 0,077 0,260-0,561-0,264 0,085-0,312 0,612-0,416-0,373 0,767 1,000 CORRELAÇÃO SIGNIFICATIVA NO NÍVEL 0,01 (BICAUDAL) CORRELAÇÃO SIGNIFICATIVA NO NÍVEL 0,05 (BICAUDAL) Tabela 1: Valores da correlação de Pearson (variável à variável e bicaudal) para o conjunto formado pelos pontos LBd2, LBd4, LBd3 e MBd4, evidenciado na análise de agrupamento para todo os dados dos dois períodos de pesquisa (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). Uma correlação que chamou a atenção foi entre a condutividade elétrica e os coliformes fecais e estreptococos fecais. Entre este último e a condutividade houve correlação negativa significativa no nível (α=0,05; r= -0,882), evidenciando que uma concentração elevada de sais inibe o desenvolvimento das bactérias, entretanto não houve correlação significativa entre CF e condutividade elétrica, embora sabe-se que CF são mais sensíveis a CE que EF. As demais correlações estiveram dentro dos padrões esperados. A porcentagem de redução dos nutrientes e dos coliformes fecais e estreptococos fecais provenientes do Médio Bodocongó (ponto MBd4) e da ETE (ponto LBd1), ao longo de seu percurso pela lagoa, até BBd1, assim como a porcentagem de contribuição proveniente de cada ponto (MBd4 e LBd1) estão apresentados na Tabela 2. No geral, os coliformes fecais tiveram os menores valores de remoção (de 3,1 % entre MBd4 e BBd1) e DQO teve maior decréscimo (de 57,2 % entre LBd1 e BBd1). A maior contribuição de nutrientes foi proveniente da ETE, enquanto que o Médio Bodocongó contribuiu mais com coliformes fecais e estreptococos. Porcentagem de redução do MBd4 ao BBd1 Porcentagem de redução do LBd1 ao BBd1 Porcentagem de contribuição proveniente do MBd4 e do Lbd1 MBd4 BBd1 %REDUÇÃO LBd1 BBd1 %REDUÇÃO %MBd4 %LBd1 DBO* , ,7 43,5 56,5 DQO* , ,2 43,1 56,9 n. amoniacal* 24,9 23 7,6 35, , n. nítrico* 0,4 6,2-0,7 6,2-36,4 63,6 fósforo* 5,4 5,3 1,9 7,3 5,3 27,4 42,6 57,4 orto* 3,5 3,2 8,6 1,9 3,2-64,8 35,2 EF** 5,3 7,2-4,4 7,2-54,6 45,4 CF** 6,4 6,2 3,1 5,9 6, * em mg/l ** em log de UFC/100mL Tabela 2: Eficiência de remoção da lagoa para os principais parâmetros e contribuição proveniente dos pontos Mbd4 e LBd1 (Lagoa de Bodocongó Campina Grande/PB). ABES Trabalhos Técnicos 9

10 CONCLUSÕES O trabalho realizado possibilitou as seguintes conclusões: A carga poluidora que chega ao Rio Bodocongó com as descargas da ETE-CG, contribui, em relação àquela proveniente do Médio Rio Bodocongó, com 56,5% da DBO 5 do que entra na lagoa, 56,9% de DQO, 59,0% de nitrogênio amoniacal, 63,6% de nitrogênio nítrico e 57,4% de fósforo; Os altos valores de fósforo na lagoa indicaram um estágio avançado de eutrofização. Os valores de DBO 5 no efluente da lagoa (em média 55 mg/l) são altos, apesar da redução de 34,7% desde o efluente da ETE. Os valores elevados de coliformes fecais e estreptococos fecais sugerem fortemente a possibilidade da presença de enteropatógenos no Médio Bodocongó, no efluente da ETE e no efluente da lagoa (que origina o Baixo Rio Bodocongó). Isto é grave por ser este rio utilizado para irrigação irrestrita e lazer; A precipitação pluviométrica causou um aumento significativo nas concentrações dos parâmetros analisados no 2º período, principalmente nos nutrientes, através do aporte de material para a lagoa: o nitrogênio nítrico, no ponto localizado à jusante da lagoa, obteve um aumento de 1.770,8 %; A análise de agrupamento revelou compartimentos horizontais de diferentes qualidades na lagoa, melhorando no sentido do fluxo hidráulico. A análise de variância mostrou diferenças entres os valores médios para as datas de coleta, não evidenciando diferenças para as médias entre pontos; A lagoa mostrou-se eficiente na redução de nutrientes provenientes da ETE, de forma que seu efluente atingiu a mesma qualidade que a do Médio Bodocongó; A lagoa formada pelo represamento do rio funciona como um wetland natural vegetado, que teria uma contribuição ainda mais significativa no processo de autodepuração caso não recebesse os impactos do efluente da ETE. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. APHA-AWWA-WPCF (1998). Standard Methods for the examination of Water and Wastewater. American Public Health Association, 19 th edition, Washington, D.C., 953p. 2. ESTEVES, F.A. (1988). Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro, Interciência/FINEP, 575p. 3. GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA. (1985). Atlas Geográfico do Estado da Paraíba. João Pessoa PB, Secretaria do Estado da Paraíba/UFPB. 100p 4. HAMMER, M.J. (1979), Sistemas de Abastecimento de Àgua e Esgotos, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, Brasil. 5. JACCON, G. (1982). As precipitações anuais da região Paraibana. SUDENE/DRN, Recife, PE. 6. MARGALEF, R. (1986). Limnologia. Barcelona, Ed. Omega, 1030p. 7. MENDONÇA, S. R. (2.000). "Sistemas de lagunas de estabilización: como utilizar aguas residuales tratadas en sistemas de regadío Ed.. S. R. Mendonça, B.S.O. de Ceballos, A Konig e Luciana Coelho Mendonça. Mc Graw Hill - ACODAL,370pp. 8. REBOUÇAS, A.C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J.G. Águas Doces no Brasil. Instituto de Estudos Avançados/Ed. Escrituras, São Paulo, p 9. SAWYER, N.C.; McCARTY, P.L.; PARKIN, F.G. (1994). Chemistry for Environmental Engineering. 4 th edition. International Editions, McGraw-Hill, Book Co - Singapore. 658p. 10. von SPERLING, M. (1996). Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais, 240p. 10 ABES Trabalhos Técnicos

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