Investigação. Recebido em: 04/02/11 Recebido revisado em: 14/03/11 Aceito em: 28/03/11 Disponível on-line em: 02/05/11

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1 Investigação. 2011;11:13-17 Investigação ISSN (on-line) Artigo de Revisão Manchamento de compósitos por alimentos Staining of composites by food Gizela Faleiros Dias Costa *, Luciana Assirati Casemiro, Viviane Rodrigues Villela, Soraia Marangoni Universidade de Franca, Franca, São Paulo, Brasil. Recebido em: 04/02/11 Recebido revisado em: 14/03/11 Aceito em: 28/03/11 Disponível on-line em: 02/05/11 r e s u m o A procura do aprimoramento da estética dental pela população tem impulsionado o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos materiais dentários e suas respectivas técnicas de aplicação. As características físicas dos materiais atuais têm como objetivo principal simular as propriedades ópticas dos tecidos dentais, principalmente no que se refere à cor. Diante disso, este trabalho apresentou informações sobre os efeitos de alimentos na estabilidade de cor de compósitos odontológicos, bem como as alternativas para prevenir ou minimizar esse efeito indesejável. Palavras-chave: Resinas compostas; Cor; Estética; Propriedades de superfície. a b s t r a c t The demand for the improvement of dental aesthetic by the population has driven the development and improvement of dental materials and their application techniques. The physical characteristics of the current materials are mainly targeted at simulating the optical properties of dental tissues, especially with regard to the color. Thus, this study aimed to present the most frequent causes that lead to staining of aesthetic composite restorations, as well as alternatives to prevent or minimize this undesirable effect. Keywords: Composite resins; Color; Aesthetic; Surface properties. Introdução A procura pela estética tem sido, cada dia mais, uma realidade na clínica odontológica (McLean, 1991). A busca pela perfeição torna-se o desafio do momento, tanto para os pacientes quanto para os profissionais e fabricantes de materiais dentários. Estes, idealmente, deveriam possuir as seguintes propriedades: ser insolúvel, biocompatível, resistente à corrosão e ao desgaste, possuir adesividade à estrutura dental e mimetizar perfeitamente suas características estéticas (Griffith; Cannon, 1973). A contínua busca por materiais restauradores que resistam a desafios mecânicos e químicos que a cavidade bucal lhes impõe, que tenham estabilidade e longevidade foi relatada também por Oilo (1992). Nesse contexto, aprimorar as características físicas dos materiais estéticos é o escopo de vários pesquisadores, cuja principal expectativa é a simulação das propriedades ópticas dos tecidos dentais, tanto na cor como na translucidez, por esses materiais (Campos et al., 1999). O material mais amplamente utilizado com essa finalidade é o compósito, cuja aceitação constitui-se em um dos mais significativos avanços para a Odontologia (Baratieri, 1992). Porém, apesar de serem materiais de primeira escolha quando o requisito primordial é a estética, os compósitos possuem limitações que impedem sua classificação como um material ideal, como o manchamento superficial que decorre de suas próprias características. Para Domingues et al. (2001), uma das principais propriedades que interferem na estabilidade de cor dos compósitos é sua porosidade, que possibilita a penetração de corantes de alimentos e resíduos do hábito de fumar na superfície do material, diminuindo a longevidade do tratamento estético. *Autor correspondente Endereço: Avenida Dr. Armando Salles Oliveira, 201, , Parque Universitário, Franca, São Paulo, Brasil Telefone: (16) / Fax: (16) gizafaleiros@uol.com.br

2 13 Costa GFD et al Investigação. 2011;11:13-17 Um e Ruyter (1991) definiram que o manchamento superficial é causado por fatores intrínsecos, como a descoloração do próprio material devido à alteração da matriz resinosa, ou por fatores extrínsecos, como o manchamento determinado pela absorção de corantes da alimentação e de nicotina. Afirmaram também que a melhor maneira de evitar esse manchamento é através de uma boa higiene oral. Em relação aos fatores extrínsecos responsáveis pelo manchamento dos compósitos, Nolasco (2007) ressaltou o papel primordial da dieta, que é a fonte mais comum de ácidos que promovem a degradação superficial de materiais restauradores. Com isso, há penetração de corantes e o subsequente manchamento, com falha estética do tratamento. Esse autor afirmou ainda que os ácidos mais consumidos são aqueles presentes nos refrigerantes e nos sucos de frutas cítricas, amplamente consumidos nos tempos modernos. Durante a confecção de restaurações de compósito, a seleção de cor do material restaurador é um passo fundamental para obter a estética desejada, porém a sua manutenção por um longo período de tempo é o que configura o sucesso do tratamento (Kroetz et al., 1990; Campos et al., 1999). Diante disso, este trabalho apresentou informações sobre os efeitos de alimentos na estabilidade de cor de compósitos odontológicos. Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico em bases de dados da área médica (PubMed e Bireme), com as palavras-chave e as respectivas keywords: Odontopediatria e Pediatric Dentistry; Resinas Compostas e Composite Resins; Cor e Color; Estética e Esthetics; Propriedades de Superfície e Surface Properties. Revisão de Literatura O problema da alteração de cor das resinas compostas é notório e por isso tem despertado o interesse de inúmeros pesquisadores. Hörsted-Bindslev e Mjör (1988) classificaram essas alterações segundo a etiologia em: 1) causada pela presença de biofilme; 2) decorrente da penetração de corantes na camada superficial da resina; e 3) devido a reações físico-químicas em porções mais profundas da restauração. Com o intuito de avaliar o efeito da imersão de três diferentes materiais odontológicos em água destilada a 60º C por quatro semanas, Inokoshi et al. (1996) realizaram um experimento no qual constataram que a resina composta fotopolimerizável teve (nessas condições) alteração de cor e opacidade desprezíveis, dificilmente detectadas clinicamente. Já cimentos ionômero de vidro apresentaram abrupta alteração de cor e perda de opacidade. Chan et al. (1980) avaliaram o manchamento de duas resinas compostas (Adaptic/Johnson & Johnson e Concise/3M) quando em contato com café, Coca-Cola, chá e molho de soja. Foram usados dentes extraídos e restaurados com as resinas citadas, que receberam acabamento com brocas multilaminadas e discos de lixa. Obtiveram como resultado uma maior alteração de cor frente ao café, seguido pelo molho de soja, o chá e o refrigerante à base de cola, que apresentaram pouca alteração de cor. Concluíram também que o tempo de exposição é um fator preponderante, ou seja, quanto maior o tempo de exposição, mais intenso o manchamento. Minelli et al. (1988) avaliaram o efeito de café, chá e vinho tinto na alteração de cor de resinas compostas e concluíram que o vinho tinto determinou as maiores alterações de cor, seguido pelo café e chá. Segundo os autores, esse manchamento mais significativo causado pelo vinho deve-se possivelmente à sua coloração e seu efeito fermentativo, que resulta na produção de ácidos capazes de alterar a resistência da resina, aumentando a possibilidade da penetração de corantes. Busato et al. (1996) realizaram um experimento in vivo utilizando três materiais restauradores (Herculite/Kerr, P30/3M e Estilux Posterior/Kulzer) e analisando-os quanto às suas estabilidades de cor. Foram realizadas cavidades em pacientes, que foram restauradas e avaliadas após dois, quatro e cinco anos. Nas duas primeiras avaliações não foram observadas alterações de cor. Após cinco anos os autores notaram que 16,2% das restaurações apresentavam alteração, principalmente em pacientes que ingeriam bebidas com corantes em grande quantidade. Campos et al. (1999) avaliaram a influência de vários tipos de líquidos (café, vinho tinto, refrigerantes e antissépticos) na translucidez de compósitos (Charisma e Durafill, ambas na cor A2). Verificou-se que o vinho causou o maior manchamento (que resultou em uma menor translucidez) seguido pelo café e pela Coca-Cola. O enxaguatório bucal Listerine determinou o menor manchamento dos materiais restauradores. Os autores concluíram também que a translucidez tem sua alteração altamente influenciada pelo tempo de exposição às soluções testadas. Pereira et al. (2003) analisaram três marcas comerciais de resinas compostas (Charisma, Durafill e Fill Magic condensável, todas de cor B2) quando submersas em vinho tinto, chá preto, Coca-Cola e água destilada. Foi observado um elevado manchamento das resinas Durafill e Charisma, sendo que a resina Fill Magic apresentou pouca pigmentação. Dentre as soluções o café se destacou como maior causador de manchamentos, seguido pelo vinho tinto. O menor grau de pigmentação foi determinado pela Coca-Cola. Figueiredo et al. (2006) avaliaram a estabilidade de cor de três resinas restauradoras na cor A1 (Esthet X/Dentsply; Herculite XRV/Kerr; Durafill/Heraus Kulzer) que foram imersas em soluções de saliva (controle), café, Coca-Cola e café seguido por Coca-Cola. Foi observado que apenas a solução que continha café puro (ph 5,01) promoveu um acentuado manchamento da superfície, em especial das resinas Durafill e Esthet X, sendo essa alteração justificada pelo aumento da rugosidade superficial. Neste mesmo ano, Souza et al. (2006) avaliaram o vinho tinto e o café quanto a sua capacidade de alterar a cor de resinas compostas diretas. Os compósitos testados foram o Z100 e o Herculite XRV. Os corpos de prova foram preparados e não receberam nenhum tipo de polimento ou acabamento, procedimentos clínicos que notoriamente favorecem a lisura superficial e, consequentemente, reduzem o manchamento. Notou-se que o café causou significativa alteração de cor nos dois compósitos, sendo justificado esse evento pelo grau de polaridade da bebida. Segundo os autores, as bebidas polares são mais fáceis de penetrar no material restaurador e se associar à matriz de polímeros. Além disso, a sua temperatura mais elevada acelera esse processo, favorecendo ainda mais o manchamento. Ainda nesse ano, Langer (2006) avaliou a alteração de cor de uma resina composta (Herculite XRV/Kerr, cores A2 e A3)

3 Costa GFD et al Investigação. 2011;11: quando em contato com Coca-Cola, chá preto e pasta de beterraba. As amostram foram confeccionadas em resina composta e polidas com disco de Soft lex. Após a imersão por 14 dias nas soluções corantes foram feitas as análises espectrofotométricas e concluiu-se que a solução de chá preto promoveu uma maior pigmentação, seguida pela Coca-Cola e, por fim, pela pasta de beterraba. A maior pigmentação foi observada nos primeiros 10 dias de tratamento. Ertas et al. (2006) tiveram como proposta de seus estudos avaliarem a alteração de cor de duas resinas micro-híbridas, duas nano-híbridas e outra para dentes posteriores quando exposta em diferentes soluções: chá, Coca-Cola, café, vinho tinto e água. Utilizou-se um colorímetro baseado no CIE Lab System e foi feita a análise estatística dos resultados (ANOVA). Notaram-se alterações significativas de cor na seguinte ordem crescente: água, Coca-Cola, chá, café e vinho tinto. Ao comparar os materiais restauradores, as resinas Filtek P60 e Z250 apresentaram menor alteração de cor que as nano-híbridas. Nolasco (2007) avaliou o efeito de cinco líquidos (água destilada, ácido lático, ácido cítrico, Coca-Cola e álcool) na estabilidade de cor de diferentes materiais restauradores (Filtek Z250, Esthet- -X, Filtek Flow, Dyract AP e Vitremer), por meio da imersão de corpos de prova confeccionados com esses materiais nas bebidas indicadas por até seis meses. Concluíram que houve aumento significativo da rugosidade superficial da Esthet-X imersa em Coca-Cola e ácido cítrico (após um e três meses) e da Dyract AP mantida em água destilada por seis meses. Manabe et al. (2009) investigaram o efeito do café e do chá na coloração de duas resinas compostas, uma comercial (White Coat) e outra experimental. Obtiveram como resultado um manchamento acentuado das duas resinas testadas quando a imersão foi feita em café, comparativamente ao chá. Al Shalan (2009) avaliou a estabilidade de cor de três resinas compostas de nanopartículas (Filtek Supreme, Tetric Evo Ceram, Premise) e de uma resina micro-híbrida (Filtek Z250) quando imersas em Coca-Cola. As mensurações foram realizadas em espectrofotômetro, nos tempos de 24h, 48h, 7d e 14d de imersão. A resina micro-híbrida apresentou alteração de cor, porém em magnitude clinicamente aceitável. Já as resinas de micropartículas apresentaram uma alteração significativa de cor, em especial após duas semanas de imersão. Os autores relacionaram a composição do compósito com a sua tendência ao manchamento. Costa e Silva et al. (2009), em seu estudo in vitro, estudaram a estabilidade de cor de quatro resinas cor A3 (Natural look, Z350, 4Seasons e Opallis) após imersão em bebidas comumente consumidas na Amazônia: o café, o açaí e o guaraná energético, sendo também utilizada a água destilada como controle. O tempo de tratamento dos corpos de prova foi de 15 minutos diários, sendo as avaliações de cor realizadas após 7, 15 e 30 dias de imersão. A conclusão obtida foi de que todas as resinas não apresentaram estabilidade de cor, pois houve variação significativa das mesmas em relação à cor A3. Além disso, notou-se que o café altera em maiores proporções a cor das resinas do que as demais bebidas testadas, exceto o controle (água destilada). Nos primeiros 7 dias de avaliação, as alterações de cor foram mais significativas, tendo ocorrido na seguinte ordem decrescente de manchamento: Opallis, Z250, 4Seasons e Natural Look. Fontes et al. (2009) analisaram o comportamento óptico da resina de nanopartículas (Filtek Z350) quando imersa em café, erva-mate, suco de uva e água (controle). Para isso, foram confeccionados corpos de prova e estes foram polimerizados com LED. Por meio de espectrofotômetro digital foram obtidos os resultados da estabilidade de cor, que foram analisados pelos testes ANOVA e TUKEY. Concluiu-se que apenas o suco de uva apresentou alterações significativas e perceptíveis clinicamente. Topcu et al. (2009) avaliaram o efeito do manchamento de resinas de cor A2 (Filtek Z250/3M, Filtek Supreme/3M, Quadrant/Cavex, Charima /Heraeus-Kulzer) quando em contato com suco de limão, café sem açúcar, Coca-Cola, suco de cereja, suco de cenoura e vinho tinto. Foi concluído que a imersão desses materiais por 24h nas soluções avaliadas resultou em alterações de cor visíveis, tendo o vinho tinto determinado as maiores delas. Entre as resinas testadas, a Filtek Supreme apresentou a menor alteração de cor o que, segundo os autores, se deve provavelmente à sua composição nanoparticulada. Alguns cuidados podem aumentar ou minimizar o manchamento superficial de resinas compostas e vários pesquisadores ressaltam em seus trabalhos. Asmussen e Hanse (1986) correlacionaram o grau de higiene com a alteração de cor de compósitos e indicaram que restaurações executadas com resina composta em pacientes com deficiente higiene oral são mais susceptíveis ao manchamento. Isso também foi relatado por Baratieri (1992), que afirmou ser a higiene bucal fator primordial para que haja estabilidade de cor, pois as bactérias presentes na placa bacteriana promovem a degradação da matriz orgânica, facilitando sua pigmentação. Samra (2004) avaliou a estabilidade de cor de cinco materiais restauradores estéticos associando a profilaxia para remoção de biofilme com a imersão dos mesmos em café. A conclusão obtida pelos autores foi que as diferentes resinas testadas apresentaram alteração de cor em graus diferenciados, bem como, o tempo de exposição ao agente pigmentante influenciou nessa modificação. Outra conclusão foi que a profilaxia reduziu os valores de alteração de cor, sendo indicada como um meio eficaz para favorecer a estética da restauração. O acabamento e polimento do material restaurador também foram estudados como fatores determinantes de sua estabilidade de cor. Patel et al. (2004) avaliaram resinas quando em contato com café, refrigerante ou vinho tinto, após o uso de tira de poliéster, de disco de óxido de alumínio e de disco de diamante para acabamento. Foi observado que as restaurações realizadas apenas com tira de poliéster apresentaram as maiores alterações de cor; sendo, as menores restaurações observadas com o uso do disco de diamante no acabamento. Quanto às soluções testadas, o vinho determinou a maior alteração na cor. Ainda estudando a relação dos procedimentos de acabamento com a manutenção da cor dos compósitos, Vinha et al. (1987) afirmaram que as restaurações estéticas nas quais esses procedimentos são realizados com brocas multilaminadas e pontas diamantadas apresentam uma maior penetração de corantes, devido à possível desorganização superficial desses materiais. Conclusões Diante das informações obtidas na literatura e apresentadas

4 15 Costa GFD et al Investigação. 2011;11:13-17 neste trabalho, pode-se concluir que a resina composta é um material susceptível a alteração de cor em função da alimentação, em maior ou menor magnitude dependendo do tipo de alimento e da frequência de ingestão. Sendo a estética um requisito das restaurações realizadas com compósitos, não apenas em adultos, mas também em pacientes da clínica odontopediátrica, esse trabalho contribuiu para despertar profissionais e pacientes sobre os fatores que favorecem a alteração de cor dos compósitos. Conflito de Interesses Não houve conflitos de interesses de qualquer natureza (econômicos, pessoais, científicos, assistenciais, educacionais, religiosos e sociais) que possam ter interferido na realização desse trabalho. Referências Al-Shalan TA. In vitro staining of nanocomposites exposed to a cola beverage. Pakistan Oral & Dental J. 2009;29: Asmussen E, Hansen EK. Surface discoloration of restorative resins in relation to surface softening and oral hygiene. Scand J Res. 1986;94: Baratieri LN et al. Restaurações com resinas compostas classe III e V. In: Baratieri LN et al. Dentística: procedimentos preventivos e restauradores. São Paulo: Santos, 1992, p Busato ALS, Baldisera RA, Bueno M. Avaliação clínica de 5 anos das resinas compostas em dentes posteriores. Rev Gau Odontol. 1996;44: Campos EA, Pizzocolo LN, Lutti RN, Porto Neto ST, Andrade MF. Influência de corantes sobre a translucidez de resinas compostas. Rev Cienc Odontol. 1999;2: Chan KC, Fuller JL, Hormati AA. The ability of foods to stain two composite resins. J Prosthet Dent. 1980;43: Costa-Silva D, Tiradentes SBSP, Parente RCP, Bandeira MFCL. Color change using HSB color system of dental resin composites immersed different common Amazon region beverages. Acta Amaz. 2009;39: Domingues LA, Sakamoto FFO, Toma MH, Pegoraro CN. Selantes superficiais influenciam no manchamento das resinas? Rev APCD. 2001;55: Ertas E, Guler AU, Yucel AC, Köprulu H, Guller E. Color Stability of resin composites after immersion in different drinks. Dent Mater J. 2006;25: Figueiredo CMS, Sampaio Filho HR, Paes PNG. Estudo in vitro da lisura superficial em resinas compostas, após imersão em café e Coca-Cola. Rev Ci Med Biol. 2006;5: Fontes ST et al. Color stability of a nanofill composite: effect of different immersion media. J Appl Oral Sci. 2009;17: Griffith JR, Cannon RW. The properties and clinical application of the modern composite resin. Aust Dent J. 1973;18: Hörsted-Bindslev P, Mjör IA. Esthetic restoration. In: Modern concepts in operative dentistry. Copenhagen: Munksgaard; p Inokoshi S et al. Opacity and color changes of tooth-colored restorative materials. Oper Dent. 1996;21: Kroetz EH et al. Prevalence and need for replacement of amalgam and composite restoration in Dutch adults. Dent Res. 1990;69: Langer PA. Alteração da cor de uma resina composta submetida à ação de corantes alimentares - estudo in vitro [trabalho de conclusão de curso]. Vale do Itajaí: Universidade do Vale do Itajaí; Graduação em Odontologia. Manabe A et al. Discoloration of coating resins exposed to staining solutions in vitro. Dental Mater J. 2009;28: McLean JW. The science and art of dental ceramics. Oper Dent. 1991;16: Minelli CJ, Chaves PHF, Silva EMC. Alterações da Cor de Resinas compostas. ParteI. Influência das soluções de café, chá, vinho. Rev Odontol Univ São Paulo. 1988;2: Nolasco GMC. Degradação de materiais restauradores resinosos e do esmalte decíduo e permanente em soluções simuladoras da dieta [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; Doutorado em Materiais Dentários. Oilo G. Biodegradation of dental composite/glass-ionomer cements. Adv Dent Res J. 1992;6:50-4. Patel SB, Gordan VV, Barreta AA, Shen C. The effect of surface finishing and storage solutions on the color stability of resin- -based composites. J Am Dent Assoc. 2004;135: Pereira SK, Muller AA, Boratto AC, Veiga PM. Avaliação da alteração de cor de resinas compostas em contato com soluções potencialmente corantes. Publ UEPG Ci Biol Saúde. 2003;9:13-9. Samra APB. Avaliação espectrofotométrica da estabilidade da cor de materiais restauradores estéticos. [dissertação]. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestrado em Clínica Integrada. Souza E, Espíndola M, Diegoli NM, Kuroshima KN. Avaliação da alteração de cor de diferentes compósitos restauradores: influência de corantes usados na cavidade oral. Rev Gau Odontol. 2006;54:43-6.

5 Costa GFD et al Investigação. 2011;11: Topcu FT, Sahinkesen G, Yamanel K, Erdemir U, Oktay EA, Ersahan S. Influence of different drinks on the colour stability of dental resin composites. Europ J Dent. 2009;3:50-6. Um CM, Ruyter IE. Staining of resin based veneering materials with coffee and tea. Berlin: Quint Int; p Vinha D, Santos A, Panzeri H. Resinas Compostas; acabamento superficial X penetração de corantes. Rev Gau Odontol. 1987;35:323-5.