Conversas fim de tarde Profissionais de Saúde no Século XXI: novos Papéis, novas Competências

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1 Conversas fim de tarde Profissionais de Saúde no Século XXI: novos Papéis, novas Competências Sessão: Horizonte dos Recursos Humanos da Saúde e Potencial Humano e Desenvolvimento Hospitalar Perspectiva sócio-demográfica da sustentabilidade Luís A. Carvalho Rodrigues 6 de Março de 2009 Luís.acr@sapo.pt...do Plano Nacional de Saúde Qualidade indefinida da informação (...) resulta ser claro que é tarefa árdua a definição rigorosa do nível de qualidade da informação existente para gerir o SNS. (...) As estatísticas de mortalidade continuam a ter uma fraca qualidade, cujas causas estão identificadas. (...) A Informação sobre a prestação de cuidados a nível de cada unidade de saúde e até ao nível de cada profissional individualmente (seja informação de natureza clínica, qualitativa e quantitativa) é igualmente importante. A recolha de dados é hoje feita de forma manual em muitas circunstâncias (...) 1

2 A sustentabilidade Sustentabilidade refere a continuidade dos aspectos económicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Porém não podemos privilegiar a noção homeostática (do sistema estático, que se autoregula) antes a perspectiva homeorética, a do sistema que evolui por aprendizagem (J. Piaget) Na Gestão dos RH a sustentabilidade afere-se a: Desenvolvimento através da formação, educação permanente, planeamento de carreira Condições para mais motivação, flexibilidade, responsabilidade Liderança: consistência, habilidades sociais, gestão por objectivos Retenção de quadros, incentivos Mobilização do capital social (um stock de normas e das redes sociais que as comunidades podem aproveitar para resolver problemas comuns. As redes cívicas tais como associações da vizinhança ou e cooperativas, são uma fonte do capital social) Alguns dados sobre Portugal 2006 Fonte: OMS População total: Rendimento per capita: 19,960 US$ Esperança de vida: 75/82 Probabilidade de morte antes dos 5 anos: (per nascimentos: 4 Gastos em saúde per capita: 2,080 US$ Gastos totais em saúde em % do PIB: 6,9% podendo evoluir para o dobro em

3 Despesa com a saúde Despesa com a saúde Em Portugal a proporção dos gastos públicos no total cresceu desde 1980 até 2004, 6,4%, numa tendência inversa à da média UE15 (dcerescimo de 1,3%). Isto deve-se: ao crescimento económico (associado à elasticidade positiva das despesas com a saúde face ao PIB) à velocidade da inovação e desenvolvimento tecnológicos dos domínios do diagnóstico e da terapêutica (com custos totais crescentes ) ao envelhecimento da população (sobretudo pelos custos no período anterior à morte) à intensividade em trabalho da prestação de cuidados de saúde (e o facto de o investimento em capital, em saúde, não substituir trabalho, antes o exigindo mais qualificado) Fonte: FERREIRA, A. ; HARFOUCHE, A. CAMPOS, A. C.; RAMOS, F. Políticas de controlo dos gastos públicos com a saúde 3

4 Futuros: factores de incremento de cuidados de saúde A longevidade geral e a da população activa A obesidade HIV Outras doenças da civilização O sentido cultural do cuidado com a saúde Mais exigências sociais, fruto do progresso Condições demográficas nacionais Distribuição etária Entre 1987 e 2006 duplicou a importância relativa da população com 80 ou mais anos de idade O aumento da população idosa (com 65 ou mais anos de idade) em percentagem da população total é particularmente evidente na população mais idosa (com 80 ou mais anos de idade), verificando-se que a proporção de pessoas com 80 ou mais anos de idade duplicou, passando de 2%, em 1987, para 4%, em (idade) Homens Mulheres 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 (em percentagem do total da população) Entre 1987 e 2006, subiu de 19 para 26 o número de pessoas com 65 ou mais anos de idade por cada 100 pessoas em idade activa 4

5 Distribuição da população idosa Menos jovens, mais idosos Nos próximos 25 anos o número de idosos poderá ultrapassar o dobro do número de jovens 5

6 Rácios de dependência e suas projecções (para 2025) na zona Euro Fonte: Eurostat citado em ECB Monthly Bulletin July 2000) EU: = +- 10% Rácios de dependência Zona Euro projecções para 2040 Os rácios de dependência duplicarão na zona Euro de 23% para 48%, entre 1995 e 2040 (Eurostat) 6

7 Em síntese: De acordo com os resultados do cenário base das Projecções de População Residente em Portugal ( ) onde se considera: a possibilidade de recuperação do índice sintético de fecundidade para valores que venham a situar, em média, em 1,7 crianças por mulher um aumento da esperança de vida para valores próximos dos 79 anos para os homens e dos 85 anos para as mulheres; fluxos migratórios positivos e moderados poderá ocorrer um decréscimo populacional a partir de 2010 e até 2050, a par com um continuado envelhecimento populacional, com um aumento do índice de dependência de idosos para valores próximos dos 58 idosos por cada 100 pessoas em idade activa (mais do dobro dos actuais 26) Desafios segundo Plano Nacional de Saúde Envelhecer em Saúde Calcula-se que cerca de 300 mil idosos vivam isolados. Incapacidades, doenças crónicas, solidão e exclusão tendem a retirar vida aos anos de vida aumentados. É necessário intervir: Promovendo a criação de serviços comunitários de proximidade (SCP), sob a forma de parcerias entre centros, extensões de saúde e instituições de apoio social; Articulando centros de saúde, hospitais, cuidados continuados e instituições de apoio social; Desenvolvendo nos hospitais capacidade para reabilitação imediata do paciente crónico e idoso logo após o episódio agudo e sua reinserção na família, através dos SCP; Planeando correctamente os equipamentos de cuidados continuados, a fim de prevenir lacunas e redundâncias e incentivando o desenvolvimento de cuidados paliativos; Reactivando os cuidados de saúde no domicílio, em articulação com os SCP; Reforçando o apoio à família através de internamento temporário, apoio domiciliário de saúde e recurso ao centro de contacto (contact center). 7

8 Rendimento per capita em paridade de poder de compra, 2007, UE27 = 100 Luxembourg 276 Malte 77 Irlande 146 Portugal 75 Pays-Bas 131 Estonie 72 Autriche 128 Slovaquie 69 Suède 126 Hongrie 63 Danemark 123 Lituanie 60 Belgique 118 Lettonie 58 Finlande 116 Pologne 54 Royaume-Uni 116 Roumanie 41 Allemagne 113 Bulgarie 38 France 111 Croatie 55 Espagne 107 Turquie 6 42 Italie 101 Antiga République yougoslave e Macédoine UE Norvège 184 Grèce 98 Suisse 137 Chypre 93 Islande 129 Slovénie 89 Serbie 35 République Tchèque Albanie 22 O Rendimento Nacional corresponde à totalidade dos rendimentos provenientes da remuneração dos factores produtivos, nomeadamente da remuneração do trabalho (salários) e da remuneração do capital (rendas, juros e lucros distribuídos pelas empresas aos seus proprietários). Uma forma alternativa de calcular o Rendimento Nacional é deduzir ao PIB as amortizações e os impostos directos (impostos que incidem directamente sobre os rendimentos provenientes do trabalho e do capital). Evolução dos efectivos do SNS (centros de saúde e hospitais) entre 2002 e δ Total do Continente ,01 I - Prestadores directos ,56 de cuidados de saúde II- Outros profissionais ,55 8

9 Evolução dos efectivos do SNS (centros de saúde e hospitais) entre 2002 e δ Total do Continente ,01 Centros de saúde ,19 Hospitais ,55 Prestadores directos de cuidados de saúde por região entre 2002 e prestadores directos de cuidados por hab Norte Centro LVT Alentejo Algarve 9

10 Médicos por região entre 2002 e Evolução do nº médicos por região Norte Centro LVT Alentejo Algarve Enfermeiros por região entre 2002 e enfermeiros por hab Norte Centro LVT Alentejo Algarve 10

11 Enfermeiros por 1000 habitantes 1.The Netherlands reports all nurses entitled to practise rather than those practising only. 2.Luxembourg includes nursing aids. 3. Austria reports only nurses employed in hospitals. 4. The calculation of average annual growth rate for Japan and Italy is based on a slightly different time period to avoid break in series resulting from methodological changes. Fonte: OCDE, 2007 Médicos por 1000 habitantes 1. Data for Spain include dentists and stomatologists. 2. Ireland, the Netherlands, New Zealand and Portugal provide the number of all physicians entitled to practise rather than only those practising. Fonte: OCDE,

12 O Índice de Desenvolvimento Humano (2006) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. Este índice é uma forma de avaliar o bem estar de uma determinada população e os valores do IDH variam de 0 a 1. Quais os 10 países com melhor classificação? Como variou o IDH de Portugal 1990? Noruega Islândia Austrália Canadá Irlanda Suécia Suíça Japão Países Baixos França Portugal Profissionais de saúde e IDH nos países da OCDE Médicos corr IDH = - 0,4371 Enfermeiros corr IDH = - 0,6858 Forte correlação entre o nº de profissionais/ 1000 hab e o IDH. Países mais bem posicionados (nºs de ordem mais baixos) tem mais profissionais por 1000 hab. 12

13 Evolução de recursos humanos versus produção nos centros de saúde δ Recursos humanos ,2 Consultas (X1000) ,5 Atendimentos SAP (X1000) ,4 Internamentos ,6 Evolução de recursos humanos versus produção nos hospitais δ Recursos humanos ,5 Consultas (X1000) ,0 Internamentos (milhares) ,9 Urgências (milhares) ,4 13

14 Equidade de distribuição de recursos- médicos coeficiente de Gini = 0, Porto Médicos Coimbra Setúbal Aveiro Braga População Equidade de distribuição de recursos- enfermeiros coeficiente de Gini = 0, Porto enfermeiros Coimbra Viana do Castelo Braga Setúbal População 14

15 Evolução da distribuição de recursos medidos pelo coeficiente de Gini Médicos 0,33 0,27 0,26 Enfermeiros 0,09 0,09 0,19 O Quociente de Gini encontra-se associado à Curva de Lorenz. A Curva de Lorenz é construída por uma sequência de pontos que são pares de valores dados pelas frequências relativas acumuladas de duas variáveis, razão pela qual as escalas de ambos os eixos assumem valores de 0 a 1. Quando o atributo que se pretende analisar tem uma distribuição igual, assume o aspecto de uma recta, chamada recta de igual distribuição (segmento AB). Quanto maior for a desigualdade da distribuição ou concentração, maior será o seio da curva e, portanto, a área contida entre o segmento AB e a própria curva. O Quociente de Gini é a expressão numérica dessa área e varia também entre 0 e Igualdade De distribuição Desigualdade Máxima de distribuição Ganhos em saúde Indicador δ Esperança de vida à nascença 77,1 78,7 2,1 Taxa de mortalidade infantil/1000 nados vivos 4,8 3,4 (2006) -29,2 Taxa de mortalidade fetal/1000 nados vivos 5,7 3,6-36,8 Taxa de mortalidade peri-natal/1000 nados vivos 5,4 4,3-20,4 Taxa de mortalidade neonatal/ nados vivos 2,8 2-28,6 Taxa de mortalidade por doença isquémica cardiaca antes 65 anos/ hab 16,1 10,9 (2006) -32,3 Taxa de mortalidade por AVC antes dos 65 anos/ 100 hab 17,9 10,4-41,9 Tempo de espera > 12 meses para cirurgia (2005) ,0 Tempo de espera > 2 meses para cirurgia prioritária 68% 47% -21,0 Lista de espera > 2 meses para cirurgia a neoplasia maligna 48% (2006) 38% -10,0 15

16 Alguns instrumentos de sustentabilidade na Gestão de RH em Sáude: Recrutamento exigente Desenvolvimento: incentivando a educação permanente, planeamento de carreira, promovendo a responsabilidade individual e a participação Imagem positiva Retenção: sofisticados sistemas de incentivo Gestão & Liderança: estilos de gestão participativa Lugar à participação dos reformados Lugar à intervenção do capital social Alguns dos muitos indicadores necessários para uma extensiva análise (Balanço Social do SNS) Taxa de nomeação = Total de efectivos do quadro / Total de efectivos 2. Taxa de pessoal além-quadro = Total de efectivos além-quadro / Total de efectivos 3. Taxa de tecnicidade (sentido lato) = Total de técnicos superiores, técnicos e técnico-profissionais ou equiparados / Total de efectivos 4. Taxa de tecnicidade (sentido restrito) = Total de técnicos superiores / Total de efectivos 5. Taxa de trabalhadores estrangeiros = Total de trabalhadores estrangeiros/total de efectivos 6. Médio da antiguidade na FP = Soma das antiguidades / Total de efectivos 7. Média da antiguidade no organismo = Soma das antiguidades na Unidade de Saúde/ Total de efectivos, 8. Efectivo anual médio = Soma dos totais de efectivos mensais / 12, Média de idades = Soma das idades dos efectivos / Total de efectivos Leque de antiguidade = Antiguidade máxima / Antiguidade mínima Leque etário = Idade máxima / Idade mínima Taxa de rejuvenescimento = Total de efectivos com menos de 25 anos / Total de efectivos com mais de 55 anos, Taxa de admissões = Total de efectivos admitidos / Total de efectivos Custo médio de horas de FP = Total de encargos com acções de FP/Total de horas de FP Taxa de investimento em acções de FP = Total de encargos com acções de formação profissional / Massa salarial (ou Total de despesas correntes) 16

17 Muito obrigado 17

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