NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085
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- Pedro Henrique Teixeira Moreira
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1 NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085 FUNÇÕES ECOLÓGICAS DO SOLO 1
2 conteúdo 1. O solo no globo terrestre 2. Formação do solo 3. Necessidades do vegetais 4. Funções ecológicas do solo 5. Leis ecológicas 2
3 1. O solo no globo terrestre (LEPSCH, 2002, pg15) 3
4 1. O solo no globo terrestre Limite superior biosfera e atmosfera Lateralmente, pode passar por: Corpos d agua Rocha desnuda Gelo Areia de praias costeiras ou de dunas movediças Limite inferior Passa progressivamente para rocha dura ou material inconsolidado (LEPSCH, 2002, pg10) 4
5 1. O solo no globo terrestre Visão do pedólogo Como o pedólogo vê o solo? Como um objeto completo de estudos básico-aplicados, usando métodos científicos de induções e deduções sucessivas. Como uma coleção de corpos naturais dinâmicos, onde: Contém matéria viva O solo é resultante da ação do clima, e da biosfera sobre a rocha A transformação em solo se realiza durante certo tempo e é influenciado pelo tipo de relevo (LEPSCH, 2002, pg. 9) 5
6 2. Formação do solo O processo 6
7 2. Formação do solo Tempo de formação do solo 7
8 3. Necessidades dos vegetais Fatores do crescimento dos vegetais Quais fatores exercem influência sobre o crescimento de vegetais superiores? 1. Luz 2. Calor 3. Ar 4. Água 5. Fixação mecânica 6. Nutrientes Fornecidos pelo solo Obs: considera-se ausência de doenças e pragas (BRADY, 1979, pg. 20) 8
9 3. Necessidades dos vegetais O que é fornecido pelo solo? Água Macronutrientes Micronutrientes Macronutrientes Micronutrientes FONTE: Adaptado de 9
10 4. Funções ecológicas do solo A pedosfera (solo) funciona como as fundações ou alicerces da vida em ecossistemas terrestres Solo proporciona suporte para manter caules das plantas fixos e eretos através da penetração das raízes. O solo funciona como mediador dos fluxos de água entre: a hidrosfera; litosfera; biosfera e a atmosfera (LEPSCH, 2002, pg10) 10
11 4. Funções ecológicas do solo O solo + substrato rochoso influenciam a qualidade da água que usamos Solo influencia a qualidade do ar pela poeira que é levada para atmosfera. Solo armazena e processa dejetos como o lixo urbano e rural. (LEPSCH, 2002, pg10) 11
12 4. Funções ecológicas do solo Fator ecológico mais estudado: Nutrientes vegetais. Devido a sua importância como meio para sustentar as plantas Devido ao fato de representar a diferença entre sobrevivência X extinção da maior parte da vida terrestre. (LEPSCH, 2002, pg10) 12
13 4. Funções ecológicas do solo Elementos ou nutrientes essenciais Após uma análise completa de uma planta constata-se a presença de dezenas de elementos químicos. A maior parte não são importantes ou essenciais à vida do vegetal. Portanto, Nem todos os elementos ou nutrientes presentes nas plantas são essenciais, mas todos os elementos essenciais devem estar presentes nas plantas obrigatoriamente. 13
14 4. Funções ecológicas do solo Elementos de nutrição essenciais e suas fontes Elementos usados em grandes quantidades Ar e água Sólidos do solo Macronutrientes Carbono Nitrogênio Ferro Elementos usados em pequenas quantidades Sólidos do solo Micronutrientes Hidrogênio Fósforo Manganês Oxigênio Potássio Boro (BRADY, 1979, pg. 22) Cálcio Magnésio Enxofre Molibdênio Cobre Zinco Cloro Cobalto 14
15 4. Funções ecológicas do solo Nutrientes e crescimento dos vegetais Para um adequado crescimento dos vegetais, todos os elementos têm de estar presentes no solo em: Quantidades adequadas, De forma balanceada Formas adequadas Disponíveis para os vegetais Ambientes adequados Temperatura, umidade e aeração. Quando isso ocorre diz-se que o solo é fértil ou quimicamente rico (LEPSCH, 2002, pg11) 15
16 4. Funções ecológicas do solo Solo fértil Qual o conceito de solo fértil? Contêm todos os nutrientes em quantidades suficientes e balanceadas e sob formas assimiláveis Não contém materiais tóxicos Possui bons atributos físicos 16
17 4. Funções ecológicas do solo Solo produtivo Qual o conceito de solo produtivo? É aquele que, sendo fértil, está situado em zona climática favorável ao desenvolvimento das plantas 17
18 (LEPSCH, 2002, pg11) 5. Leis ecológicas Lei do Mínimo ou Lei de Liebig Justus von Liebig (1840) O máximo de produção depende do fator de crescimento que se encontra à disposição da planta em menor quantidade No barril ao lado a aduela mais baixa impede a elevação da altura da água, da mesma forma que uma deficiência de Potássio no solo impediria o aumento de produção de uma lavoura. 18
19 5. Leis ecológicas Importância da Lei do Mínimo ou Lei de Liebig Qual a importância desta lei ecológica? Pesquisas e aplicações práticas relacionadas ao uso de adubos e fertilizantes na agricultura Capacidade ou habilidade de um solo suprir nutrientes ou reagir à adição de fertilizantes. (LEPSCH, 2002, pg11) 19
20 5. Leis ecológicas Lei da restituição Lei da restituição (1860 aprox.): A fertilidade de um solo só poderá ser conservada quando lhe são restituídos os nutrientes removidos pelas colheitas Lei bastante didática e ECOLÓGICA, especialmente se for considerada a data de sua enunciação. Inconveniente:existem outras formas de perdas de nutrientes, além das colheitas. 20
21 5. Leis ecológicas Lei de Mitscherlich Lei de Mitscherlich ou dos acréscimos decrescentes : Os aumentos de produção de uma cultura obtidos pela adição de quantidades crescentes de um nutriente, são decrescentes Inconveniente: fornece uma curva assintótica com o eixo X, quando na verdade a produção quase sempre sofre efeitos depressivos do nutriente nas doses altas. Alternativas: polinômios de 2 grau (desvantagem de produzir curva simétrica em torno do máximo), função raiz quadrada. Função exponencial etc. 21
22 5. Leis ecológicas Aplicação de Equação de Mitscherlich 22
23 5. Leis ecológicas Produtividade Máxima e Econômica Relação entre a eficiência das adubações e a Produtividade Máxima Econômica (PME). PM = Produtividade Máxima. PME = Produtividade Máxima Econômica. Fonte: Alcarde et al (1998) 23
24 Bibliografia BRADY, N.C. Natureza e propriedades dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, p Páginas 20 a 24 LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. São Paulo: Oficina de Textos, p. ISBN Páginas 8 a 12 24
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