Márcia Nascimento Pinto * Taywana Pedrina de Souza Monteiro ** Renato Abreu Lima ***

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1 LEVANTAMENTO DE PTERIDÓFITAS EM MATA CILIAR NUMA TRILHA ECOLÓGICA NO ALTO SOLIMÕES NA AMAZÔNIA CEN- RESUMO TRAL Márcia Nascimento Pinto * Taywana Pedrina de Souza Monteiro ** Renato Abreu Lima *** Memórias Cientfcas Originais Este estudo contribuiu para a compreensão da distribuição geográfica das pteridófitas na Amazônia, servindo como registro de ocorrência de espécies em mata ciliar do Instituto de Natureza e Cultura, município de Benjamin Constant-AM. As coletas foram realizadas em trilha ecológica de 1300 metros. O material coletado foi herborizado e depositado no laboratório de Botânica do INC/UFAM. A identificação foi realizada através de literaturas específica. Foram registrados a ocorrência de 13 espécies distribuídas em 08 famílias e 12 gêneros. A família Dryopteridaceae apresentou (04) espécies, seguida da Pteridaceae, Polypodiaceae (02) e Lomariopsidaceae, Lycopodiaceae, Thelypterideceae, Cyatheaceae, Vittariaceae (01). Os resultados desta pesquisa contribuíram para a formação de recurso humano local, motivando o estudo da flora de pteridófitas, colaborando com os futuros trabalhos científicos na região do Alto Solimões, contribuindo para o conhecimento da composição florística no norte do Brasil. Palavras-chave: Dryopteridaceae; Norte do Brasil; Pteridaceae; Polypodiaceae; Samambaias. * Docente do Curso de Ciências: Biologia e Química, Instituto de Natureza e Cultura, Universidade Federal do Amazonas (INC/UFAM). ** Discente do Curso de Ciências: Biologia e Química, INC/UFAM. *** Possui graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) pelo Centro Universitário São Lucas ( ); Especialista em Gestão Ambiental pela mesma instituição ( ); Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR ( ) e Doutor em Biodiversidade e Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM ( ). 1 INTRODUÇÃO A Mesorregião do Alto Solimões está localizada no Norte do Brasil no estado do Amazonas, sendo composta por nove municípios: Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Fonte Boa, São Paulo de Olivença, Amaturá, Jutaí, Santo Antônio do Iça e Tonantis, com uma área de ,24 em km² (IBGE, 2010). Apesar de sua grande dimensão territorial, são poucos os estu- Doi: / C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

2 Levantamento de pteridófitas em mata ciliar numa trilha ecológica no Alto Solimões na Amazônia Central dos botânicos desenvolvidos na área. As samambaias em particular chamam atenção pela sua abundância e diversidade. Este é um trabalho pioneiro nos estudos das pteridófitas na região. Historicamente, o interesse do homem pelas pteridófitas é bem antigo, em primeiro lugar destacou-se a necessidade pela busca de alimento, por parte do homem primitivo. Em segundo lugar, a relação com sua aplicação para a cura de enfermidades, utilizava-se para afecções, e em terceiro lugar pelo seu valor ornamental (BLANCH et al., 2010). As pteridófitas também são conhecidas como licófitas e samambaias, elas representam as primeiras plantas que conquistaram o ambiente terrestre, assim considerado por possuírem feixes de vasos, o grupo é muito antigo e se formou antes das gimnospermas e angiospermas (RAVEN; EICHORN, 2007). Segundo os mesmos autores citam que o aparecimento de um sistema condutor de fluidos eficientes, constituído de xilema e floema solucionou o problema do transporte de água e dos alimentos na planta, levando a propagação por vários tipos de ambientes. As espécies de pteridófitas são encontradas principalmente em áreas tropicais, subtropicais e até em regiões temperadas, ocorrendo com frequência em ambientes relativamente úmidos, pois ainda necessita de água para sua fecundação (WINDISCH, 1992). O ciclo de vida das pteridófitas é constituído por duas etapas, sendo o esporófito e o gametófito, sendo a fase esporófito a mais longa, pois nela ocorre a meiose e a produção dos esporos haplóides, que quando maduros são liberados para o ambiente. A fase gametófita é muito pequena e sua passagem é muito rápida nesse período, a planta se parece com musgo, também ocorre à mitose e a produção de dois tipos de gametas, feminino e masculino (ZU- QUIM et al., 2012). Esse grupo de plantas tem importância econômica com potencial medicinal, ornamental e alimentício. Suas folhas são comercializadas a nível mundial para utilização em arranjos de flores, conforme afirma Ribas e Miguel (2003). Além disso, Blanch et al. (2010) mencionam que as pteridófitas contém substâncias como ácido silícico, uma propriedade cicatrizante e indicado para tratamento de anemia. Embora a flora de pteridófitas seja bastante diversificada no município de Benjamin Constant, um dos nove municípios do Alto Solimões, ainda não foram encontrados registros referentes a este assunto. Na Amazônia C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

3 Márcia Nascimento Pinto, Taywana Pedrina de Souza Monteiro, Renato Abreu Lima brasileira, há poucas informações sobre as Pteridófitas. Com objetivo de contribuir com estudos desses vegetais e compreender sua distribuição geográfica na Amazônia, neste estudo foi realizado um levantamento dessas espécies na trilha ecológica do Instituto de Natureza e Cultura da Universidade Federal do Amazonas (INC/UFAM). 2 MATERIAL E MÉTODOS A pesquisa buscou realizar um levantamento das Pteridófitas em mata ciliar numa trilha ecológica do INC, no município de Benjamin Constant-AM e especificamente, consistiu em: identificar as formas de vida da espécie (terrestre, epífitas, hemiepífitas e aquáticas); descrever morfologicamente as pteridófitas coletadas na trilha ecológica no INC e; elaborar chave de identificação para espécies de pteridófitas identificadas na trilha ecológica do INC. O INC/UFAM detém um fragmento de floresta ciliar cujas coletas foram realizadas no percurso de sua trilha ecológica. O material foi coletado em estádio fértil e herborizado segundo técnicas usuais para plantas vasculares e depositado no Laboratório de Botânica do próprio instituto. Os dados da área de coleta foram georreferenciados com GPS e os resultados foram esquematizados em forma de tabelas com lista de flora de pteridófitas local. Benjamin Constant está situado na mesorregião do Alto Solimões, distando da capital do estado em km em linha reta e km por via fluvial, sua temperatura oscila entre 25ºC e 40º C. Possui uma área territorial de km 2. O clima é tropical chuvoso e úmido. Suas coordenadas são: situa-se a 4º21`42`` de latitude sul e a 7º2`4``de longitude a oeste de Greenwich (IBGE, 2010). As coletas foram realizadas durante quatro caminhadas na trilha em perímetro da margem de 1 metro para a direita e 1 metro para a esquerda. A trilha possui 1300 metros de comprimento perfazendo assim uma área de metros. Nesta área foram coletadas todas as espécies diferentes a olho nu e classificadas as formas de vida em terrestres, epífitas, hemiepífitas e aquáticas (FREITAS; PRADO, 2005). O material coletado em estágio fértil foi herborizado segundo técnicas usuais para plantas vasculares (FER- REIRA; ANDRADE, 2006) e foi depositado no laboratório de Botânica do instituto. Foram registrados os dados da área de coleta com auxílio de GPS e os resultados foram apresentados em for- C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

4 Levantamento de pteridófitas em mata ciliar numa trilha ecológica no Alto Solimões na Amazônia Central ma de tabelas com lista de flora de pteridófitas local. O processo de identificação deuse com auxílio de lupa, microscópio, literaturas especifica se com a construção de chave de identificação. Posteriormente o material foi depositado no laboratório de Botânica do INC/UFAM. Foram apresentados dados da diversidade florística de pteridófitas em lista de espécies coletas com seus respectivos substratos. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados apontaram a ocorrência de 13 espécies de pteridófitas distribuídas em oito famílias e 12 gêneros. Pode-se afirmar que a diversidade da flora estudada é consideravelmente rica, visto que foi realizada em uma área de apenas metros de comprimento por 2 metros de largura na trilha do INC/UFAM. A família Dryopteridaceae foi a que apresentou maior número de espécies (04), seguida da Pteridaceae e Polypodiaceae (02) cada e Lomariopsidaceae, Lycopodiaceae, Thelypterideceae, Cyatheaceae, Vittariaceae (01), cada. As formas de vida encontradas na trilha do INC/UFAM foram ilustradas em forma de gráfico, a terrícola mostrou-se com maior abundância, 61 % das amostras encontradas e coletadas, 31 % são as epífitas e 8 % terrícolas e epífitas. A abundância de terrícola é justificada por ser uma área de frequente distúrbio por desmatamento levando a uma formação vegetal menos densa prevalecendo em trechos de primeiro estágio sucessional. A família Dryopteridaceae é uma família que possui cerca de 34 gêneros, sendo os gêneros mais comuns: Ctenitis, Dryopteris, Elaphoglossum, Polystichum. A classificação mais atualizada é de Garcia; Salino (2009). No INC foram encontrados quatro representantes desta família. Dryopteris carthusiana (Vill.) H.P Fuchs possui pecíolos longos e acastanhado, sua forma de vida é terrícola, decundente, medindo 40 cm de altura, suas frondes, com uma média de 46 cm são compostas por três folíolos e 27 folíolos, de forma pinada e alterna em forma de lança, sua margem é denteada, sua raiz é rizomatosa com várias ramificações. Quanto à parte fértil possui soros isosporados distribuídos de forma acrosticoidee, aos pares, sendo um de cada lado da nervura central. Elaphoglossum plumosum (Fee) Moore o espécime foi coletado estava a 15 cm na borda da trilha, sua forma de vida epífita. Cresce no sub-bosque em C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

5 Márcia Nascimento Pinto, Taywana Pedrina de Souza Monteiro, Renato Abreu Lima áreas sombreadas, sobre tronco em decomposição. Suas frondes são simples, lanceolada, base estreita, ápice mucronado, com pecíolo curto, margem inteira, venação peninérvea, verticilada nervura central saliente de cor avermelhada de 30cm em média. Não foi encontrado no período fértil. Diplazium pycnocarpon (Spreng.) Broun, cresce no sub-bosque de florestas densas, em áreas iluminadas, o espécime coletado estava a 30 cm na borda da trilha. Sua forma de vida é terrícola, decundente, medindo 3,15 cm de altura, suas frondes são compostas lâmina oblongo-lanceolada finas e delgadas, contém soros isosporado dispostos possuem esporângios na face abaxial dos folíolos distribuídos de forma regular próximo as margens dos folíolulos como fila indiana. Sua raiz é composta por várias ramificações. A planta apresentou pecíolos longos e acastanhados, e a base do pecíolo é preta e coberta com escamas curtas. É conhecida como samambaia de metro foi encontrada na forma terrícola e epífita, muito abundante no INC onde ocupa uma área aproximada de 110 m 2. Diplazium esculentum (Retz.) Sw., cresce no sub-bosque de florestas densas, em áreas iluminadas, foi encontrada ao longo de toda a trilha. O espécime coletado estava a 10 cm na borda da trilha. Sua forma de vida é terrícola, decundente, medindo 30 cm de altura, suas frondes são compostas por três folíolos e 21folíolos, de forma bipinada e alternas em forma de lança, sua margem é crenada, com presença de pelos na nervura das folhas na face abaxial, contém soros isosporado dispostos na margem central dos folíolos. A raiz é composta por várias ramificações, à planta contém pecíolos longos e acastanhados com a medição de seis centímetros e a base do pecíolo é preta e coberta com escamas curtas. Presença de esporângios reunidos em soros. Os esporos podem ser bem visualizados. Presença de tricomas tectores na raque (nervura principal). Da família Pteridaceae constatou-se a ocorrência de dois representantes. A primeira espécie foi Adiantum obliqua (L.) que estava em área de sub-bosque de sombreadas, foi encontrada ao longo de toda a trilha. O espécime coletado estava a 70 cm na borda da trilha. Sua forma de vida é terrícola, decundente, medindo 30 cm de altura, suas frondes são compostas por cinco folíolos e 25 folíolulos, de forma assimétrica, bipinadas, sua margem é inteira, contém soros isosporado dispostos na margem superior e nas late- C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

6 Levantamento de pteridófitas em mata ciliar numa trilha ecológica no Alto Solimões na Amazônia Central rais do folíolulos, o formato do indúsio é como o de grão de feijão, formando uma linha continua na margem também chamada margem revoluta. Observa-se que os soros estão apenas compostos na parte em que os foliólulos estão mais maduros e os mais novos não contem soros. A segunda espécie desta família foi a Pityrogramma calomelanos (L.) que sua forma de vida é terrícola, mede 85 cm de altura, sua folha é composta por 17 folíolos e 27 folíolulos, de forma alternas, sua margem é serrilhada, a fronde tem uma medida de 45 centímetros de comprimento, os soros heterosporados estão distribuídos na região central dos folíolos na margem inferior podendo ser observado esporos avermelhados e marrons, na parte abaxial dos folíolos presença de cera de coloração esbranquiçada. Observou-se presença do báculo pouco desenvolvido e caule com escamas. A família Polypodiaceae apresentou dois representantes. Phlebodium decumano (Will) J. Sm, sua forma de vida é epífita, mede 3,6 cm de altura, possui nervura lisa de cor marrom, com soros de cor amarelo distribuídos por todo limbo, é uma folha composta, com folíolos alternos e raque avermelhada, possui caule grosso revestido por escamas de aproximadamente 1 cm de comprimento. Tufo de pelos presentes na base do pecíolo. Foi encontrada no caule de uma Arecaceae. Microgramma percussa (Cav.) De la Sota, possui frondes pequenas forma de elipse alongada, base estreita, ápice acuminado, com pecíolo curto, comprimento da folha é de 21 cm de altura, caule e rizomas reptante, raiz com crescimento horizontal, que vão se apoiando no substrato. A família Lomariopsidaceae foi representada por uma única espécie. Nephrolepis exaltada (L.) Schott, onde o espécime coletado estava a três cm na borda da trilha. Sua forma de vida é terrícola, decundente, medindo 1,10 m de altura, suas frondes são composta com raque cor de vinho, folíolos oblongo-lanceolado, contém soros heterosporados, 17 cm de altura, eretas dispostas em semicírculo com margem inteira. A família Lycopodiaceae é constituída por cerca de 200 a mais de 500 espécies. Lycopodiella cernua (L.) Pic Serm., foi a espécie encontrada na trilha em área de clareira, bastante antropofizada que recebe luminosidade intensa. O espécime coletado estava a 70 cm na borda da trilha. Sua forma de vida é terrícola, decundente, medindo C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

7 Márcia Nascimento Pinto, Taywana Pedrina de Souza Monteiro, Renato Abreu Lima 30 cm de altura, suas frondes são simples, apresenta raízes fasciculadas e presença de estróbilos numerosos sésseis no ápice dos râmulos terminais. A família Thelypterideceae foi representada por Thelypteris poiteana (Bory), sua forma de vida é terrícola, mede 1,20 cm de altura, sua fronde é composta por cinco folíolos e 33 folíolulos, de forma pinada e alternas, em média mede de três metros e 27centímetros, contém soros cor verde cana e pretos na face abaxial. A família Cyatheaceae apresentou apenas uma espécie Cyathea lasiosora (Huhn) Domin, cresce em região de subbosque, o espécime coletado estava a 18 cm da borda, mas pode ser encontrado ao longo de toda trilha. Sua forma de vida é terrícola, decundente, medindo três metros de altura, suas frondes com uma média de 46 cm são tripinada e alternas em forma de lança, sua margem é denteada, contém tricomas tectores da nervura central. Destaca-se como características morfológicas que difere das demais, onde a presença de báculo é bastante desenvolvido. Os soros isosporados contêm um formato redondo, o indúsio é redondoreniforme ou pelpado, estão distribuídos alternamente ao lado da nervura central na margem inferior do folíolulos. A família Vittariaceae teve apenas um representante, Vittaria lineata (L) Sm. O espécime coletado estava a 10 cm na borda da trilha. Sua forma de vida é epífita, sua medição é de 94 cm de comprimento, com frontes simples, dísticas, adensadas e finas, extremamente lineares caule curto e reptantes. Dentre as famílias relacionadas Tryon; Tryon (1982), afirmam que as Dryopteridaceae é uma família ampla e diversificada, com cerca de 50 gêneros, onde 30 são americanos. No Pará, a família está representada aproximadamente por 39 espécies, distribuídas em 12 gêneros. No entanto, esta família foi encontrada no INC, mas diferem nas espécies. Os mesmos autores comentam que nesta família estão incluídas plantas terrestres, epífitas, hemiepífitas ou rupícolas, sendo estas, caracterizadas principalmente pelo caule reptante, ascendente ou ereto, algumas vezes escandente ou trepador (MACIEL; PIE- TROBOM, 2010). Diplazium esculentum é utilizada na culinária da Malásia e também por seu poder curativo. A planta é altamente valorizada na medicina tradicional no tratamento de várias doenças. Mas até agora não há farmacognóstico encontrados na literatura (AMIT et al. 2011). Estudo realizado por Blanch (2010) C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

8 Levantamento de pteridófitas em mata ciliar numa trilha ecológica no Alto Solimões na Amazônia Central menciomam que as espécies D. esculentum, é bastante consumido por hemípteros, devido ao seu elevado conteúdo de carboidratos e proteínas. A família Pteridaceae é composta por aproximadamente 950 espécies em 50 gêneros cosmopolitas, com maior diversidade nas regiões tropicais e áridas (SMITH et al. 2006). Segundo Prado (2005) é difícil à caracterização morfológica, pois a família agrupa desde gêneros que possuem soros recobertos pela margem revoluta até gêneros com soros acrosticóides. Era considerado o alimento favorito dos aborígenes que são os habitantes originais do continente australiano na Nova Zelândia (BLANGH et al. 2010). A família Polypodiaceae possui distribuição nos trópicos e poucos representantes nas regiões temperadas, seus representantes são em grande parte plantas epífitas, com raras exceções, terrestres e alguns indivíduos de hábito rupícola (SMITH et al. 2006). A espécie Phlebodium decumanum da família é originaria das florestas hondurenhas mas também pode ser encontrado em todos os trópicos sul-americanos e em partes da América Latina e do Caribe. No Brasil, o nome comum é samambaia; no México e outros países tropicais de língua espanhola, é conhecida como calaguala (SILVA; SCHWARTSBURD, 2003). Tanto a família Polypodiaceae e Pteridaceae tem representantes na flora de pteridófitas no sudeste no estado de São Paulo e Minas Gerais. As chaves elaboradas na pesquisa de Prado (2004) e Arantes et al. (2010) serviram de base para identificação das coletas do INC. Há registro de ocorrência de M. percussa como epífita de Licania tomentosa no município de Itacoatiara próximo a Manaus (PEREIRA; SILVA, 2013). As espécies que apresentaram apenas uma espécie neste trabalho foram registradas também na Reserva Biológica do Uatumã localizada ao norte da cidade de Manaus (ZUQUIM et al. 2012) demostrando sua ampla distribuição na região Norte do Brasil. Os estudos referentes à ocorrência de Pteridófitas no Estado do Amazonas se restringem a alguns trabalhos, como de Tryon; Conant (1975), que publicaram uma lista de 279 espécies coletadas em todos os estados que compõem a Região Norte do Brasil, citando para o Amazonas 195 espécies e 45 gêneros. Castellanni; Freitas (1992) investigaram a ocorrência e distribuição do gênero Selaginella na Reserva Florestal Ducke e acrescenta- C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

9 Márcia Nascimento Pinto, Taywana Pedrina de Souza Monteiro, Renato Abreu Lima ram duas novas espécies para esta área. Nee (1995) estudou a composição florística de alguns fragmentos preservados da mata de terra firme nas proximidades de Manaus e cita a ocorrência de 33 espécies distribuídas em 24 gêneros. Arévalo (1997) fez um trabalho mais específico, encontrando 17 gêneros, 24 espécies e quatro variedades em 2,2 ha do Campus da Universidade do Amazonas. Lima-Filho et al. (2002) verificaram que no estrato herbáceo de três hectares da floresta de terra firme, próxima ao Rio Urucu, a família Selaginellaceae é a que apresenta o maior número de indivíduos (3.935). Souza; Guillaumet; Aguiar (2003) ao realizar um levantamento na Reserva Florestal Walter Egler, localizada a 64 km de Manaus, no município de Rio Preto da Eva, foi investigada a ocorrência de Pteridófitas ao longo de uma toposseqüência. Sendo registrados 375 indivíduos, distribuídos em oito famílias, 10 gêneros e 17 espécies. Das 8 famílias, 4 ocorrem em todos os ambientes: Dennstaedtiaceae, Hymenophyllaceae, Dryopteridaceae e Lomariopsidaceae. e 12 gêneros, sendo a família Dryopteridaceae apresentando quatro espécies. Os resultados desta pesquisa contribuíram para a formação de recurso humano local, motivando o engajamento de outras pessoas no estudo da flora de pteridófitas, podendo colaborar com os futuros trabalhos científicos na região do Alto Solimões, deste modo contribuindo para o conhecimento da composição florística no norte do Brasil. 4 CONCLUSÃO Foram registrados a ocorrência de 13 espécies distribuídas em oito famílias C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

10 Levantamento de pteridófitas em mata ciliar numa trilha ecológica no Alto Solimões na Amazônia Central SURVEY OF PTERIDOPHYTES IN RIPARIAN FOREST ON AN ECOLOGICAL TRAIL IN ALTO SOLIMÕES, CENTRAL AMAZON ABSTRACT: This study contributed to the understanding of the geographic distribution of pteridophytes in the Amazon, serving as a record of occurrence of species in ciliary forest of the Institute of Nature and Culture, municipality of Benjamin Constant-AM. The collections were carried out on an ecological trail of 1300 meters. The collected material was herborized and deposited in the INC/UFAM botany laboratory. Identification was carried out through specific literatures. There were 13 species distributed in 08 families and 12 genera. The family Dryopteridaceae presented (04) species, followed by Pteridaceae, Polypodiaceae (02) and Lomariopsidaceae, Lycopodiaceae, Thelypterideceae, Cyatheaceae, Vittariaceae (01). The results of this research contributed to the formation of a local human resource, motivating the study of the pteridophyte flora, collaborating with the future scientific works in the region of Alto Solimões, contributing to the knowledge of the floristic composition in the north of Brazil. Keywords: Ferns; Dryopteridaceae; Northern Brazil; Pteridaceae; Polypodiaceae. Artigo recebido em 19/07/2018 e aceito para publicação em 20/08/2018 REFERÊNCIAS AMIT, S.; SUNIL, K.; BHATT, S.P.; AR- VIND, N. Antibacterial activity of Diplazium esculentum (Retz.) Sw. Pharmacognosy Journal, v.3, n.21, p.77-79, ARANTES, A.A.; PRADO, J.; RANAL, M.A. Polypodiaceae e Pteridaceae da Estação Ecológica do Panga, Uberlândia, Estado de Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, v.33, n.1, p , ARÉVALO, M.F. Caracterização florística e estrutural das pteridófitas em uma área de floresta do Campus da Universidade do Amazonas-Manaus (AM) f. Dissertação de Mestrado. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Fundação Universidade do Amazonas, Manaus, Amazonas. BLANCH, M.; SACRISTÁN, M.; SANTI- AGO, R.; VIVAS, M. Atividades biológicas das pteridófitas. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, CASTELLANNI, E.D.; FREITAS, C.A. Selagineláceas da Reserva Florestal Ducke (Manaus-AM). Acta Botânica Brasílica, v.6, n.1, p.41-48, FERREIRA, G.C.; ANDRADE, A.C.S. Diretrizes para coleta, herborização e identificação de material botânico nas parcelas permanentes florestas naturais da Amazônia Brasileira. Ministério do Meio Ambiente; Manaus AM, FREITAS, C.A.A.; PRADO, J. Lista anotada das pteridófitas de florestas inundáveis do alto Rio Negro, Município de Santa Isabel do Rio negro, AM, Brasil. Acta Botânica Brasilica, v.19, n.2, p , C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.11, n.3, p , set./dez

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