Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

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1 Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

2 1. Introdução

3 A demonstração dos fluxos de caixa tem o objetivo de apresentar aos usuários das demonstrações financeiras as modificações ocorridas no CAIXA de uma entidade durante umexercício social. O conceito de CAIXA na DFC é amplo, uma vez que este representa o saldo da conta Caixa, somado, aos saldos da conta Banco e das contas de Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata, isto é, aplicações feitas para resgate emmenos de 90 dias. A DFC também tem que demonstrar as origens das mudanças no saldo do Caixa. O usuário da informação precisa entender se o Caixa alterou em função da atividade (operacional), se a alteração foi em função da venda de um imóvel (investimento) ou, ainda, se o Caixa melhorou porque foi feito umempréstimo (financiamento).

4 A finalidade das informações dispostas na DFC é auxiliarna tomada de decisões. Portanto, essas informações, conjuntamente com aquelas apresentadas nas demais demonstrações, permitem a avaliação: a)da capacidade da empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa (porque demonstra quais tipos de operação geram caixa e quais a consomem); b) da capacidade da empresa honrar seus compromissos; c) daliquidez, solvência e flexibilidade financeiradaempresa; d) da taxa de conversão de lucro emcaixa; e) da performance operacional de diferentes empresas (eliminando o efeitos dos distintos tratamentos contábeis dados a transações semelhantes); f) do grau de precisão das estimativa passadas de fluxos de caixa; g) Os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, as transações de investimento e financiamento.

5 Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e dograu de certeza de sua geração.

6 2. Base Legal - Lei n 6.404/76

7 Art Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: [...] IV demonstração dosfluxosde caixa; e [...] 6 A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dosfluxosde caixa.

8 Art As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: I demonstração dos fluxos de caixa as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: a) das operações; b) dos financiamentos; e c) dos investimentos;

9 Atividades Operacionais DFC Atividades de Financiamento Atividades de Investimento

10 3. CPC n 03

11 3.1. Utilidade da DFC

12 Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e dograu de certeza de sua geração. Como equivalentes de caixa devemos entender a conta bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata, etc.

13 3.2. Alcance

14 3. Os usuários das demonstrações contábeis de uma entidade estão interessados em saber como a entidade gera e utiliza caixa e equivalentes de caixa. Esse é o ponto, independentemente da natureza das atividades da entidade, e ainda que o caixa seja considerado como produto da entidade, como pode ser o caso de instituição financeira. As entidades necessitam de caixa essencialmente pelas mesmas razões, por mais diferentes que sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam de caixa para levar a efeito suas operações, pagar suas obrigações e proporcionar um retorno para seus investidores. Assim sendo, este Pronunciamento Técnico requer que todas as entidades apresentemdemonstração dosfluxosde caixa.

15 3.3. Benefícios das Informações dos Fluxos de Caixa

16 4. A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais demonstrações contábeis, proporciona informações que permitem que os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades. A demonstração dos fluxos de caixa também concorre para o incremento da comparabilidade na apresentação do desempenho operacional por diferentes entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis para as mesmas transações e eventos.

17 5. Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente utilizadas como indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passadas dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o impacto das mudanças de preços.

18 3.4. Definições

19 6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico, com os significados abaixo especificados: Caixa: compreende numerário emespécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Fluxos de caixa: são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

20 Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídosnos equivalentes de caixa. Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

21 !! ATENÇÃO!! Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuamde devedor para credor.

22 (TRASNPETRO/Técnico Jr Administração e Controle/CESGRANRIO/2018) - A Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC objetiva, basicamente, evidenciar a movimentação financeira da empresa, no decorrer de um exercício social. Nesse contexto, a expressão as principais atividades geradoras de receita da entidade pelas transações que envolvem a consecução de seu objeto social corresponde à definição técnica de a) atividades de financiamento b) atividades de investimento c) atividades operacionais d) equivalentes de caixa e) fluxos de caixa Gabarito = C

23 (TRASNPETRO/Técnico Jr Administração e Controle/CESGRANRIO/2018) - Ao final de um exercício, uma companhia apresentou os seguintes dados resumidos da Demonstração dos Fluxos de Caixa, elaborada pelo método indireto: Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais R$ ,00 Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento -R$ ,00 Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento -R$ ,00 Se a companhia iniciou o exercício com um saldo de caixa e equivalentes de caixa de R$ ,00, é correto afirmar que a) a variação no caixa foi de R$ ,00. b) o caixa líquido ao final do exercício foi de R$ ,00. c) o caixa total consumido nas atividades foi de R$ ,00. d) houve incremento nas disponibilidades financeiras ao final do exercício. e) as atividades de investimento e de financiamento não afetaram as disponibilidades financeiras. Gabarito = B

24 3.5. Apresentação da DFC

25 10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados poratividades operacionais, de investimento e de financiamento. 11. A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas atividades. 12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.

26 Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento Atividades de Investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa Atividades de Financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade

27 3.6. Atividades Operacionais

28 O montante dos fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais é um indicador de como a operação da empresa tem gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. Envolvem todas as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de investimento e financiamento. Normalmente, relacionam-se com as transações que aparecem na Demonstração de Resultados.

29 13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxosfuturosde caixa operacionais.

30 14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são: (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços ; (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; (e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

31 Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos sãotambém fluxos de caixa das atividades operacionais.

32 15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação imediata ou futura (dealing or trading purposes), os quais, no caso, são semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda. Dessa forma, os fluxos de caixa advindos da compra e venda desses títulos são classificados como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como atividades operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades.

33 Exemplos de entradas: (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços à vista; recebimento de contas a receber, no caso de vendas a prazo; recebimentos pelo desconto de duplicatas; (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (c) recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras emoutras entidades, bemcomo o recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio pela participação no patrimônio de outras entidades; (d) outros recebimentos não classificados como atividades de investimento ou financiamento, tais como o recebimento de prêmios de sinistros, indenizações (salvo as relacionadas àsatividades de financiamentoou investimento).

34 Exemplos de saídas: (a) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (b) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; (c) pagamentos de tributos aosgovernos federal, estadual e municipal; (d) pagamentos de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos. A amortização do empréstimo (do valor principal) é considerado como atividade de financiamento.

35 3.7. Atividades de Investimento

36 Relacionam-se normalmente com o aumento e a diminuição dos ativos de longo prazo (não circulantes) que a empresa utiliza para produzir bens e serviços. Incluem a concessão e o recebimento de empréstimos, a aquisição e a venda de instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e de participações societárias classificadas como investimentos. Mas incluem também todas as aplicações financeiras, inclusive as de curto prazo (exceto as que geram ativos classificáveis como equivalentes de caixa), destinadas a dar remuneração a recursos temporariamente ociosos ou a especulação.

37 16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxosde caixa advindosdas atividades de investimento são: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizadosde construção própria;

38 (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aquelesmantidos para negociação imediataou futura); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aquelesmantidos para negociação imediataou futura);

39 (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

40 (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

41 (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

42 !! ATENÇÃO!! De acordo com o CPC 03, algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais. Exemplo: a empresa adquire 10 automóveis à vista que serão mantidos para aluguel e ao final de 1 ano decide vendê-los. O valor pago na aquisição dos automóveis, as receitas recebidas pelo aluguel e pela venda posterior dos ativos serão classificados como Fluxos Operacionais e não de Investimentos.

43 (EBSERH/Analista Administrativo Contabilidade/CESPE/2018) - Julgue o itemseguinte, a respeito da elaboração das demonstrações contábeis segundo os pronunciamentos do CPC e a legislação vigente. O valor pago na aquisição de um imóvel destinado a locação a terceiro é exemplo de fluxo de caixa decorrente de atividades de investimentos. ( ) Certo ( ) Errado Gabarito = E

44 (EBSERH/Analista Gestão Hospitalar/CESPE/2018) - Acerca da função da administração financeirahospitalar, julgue o próximo item. As entradas e saídas de caixa devido à compra e venda de ativos imobilizados e participações não societárias correspondem ao fluxo de investimento. ( ) Certo ( ) Errado Gabarito = C

45 3.8. Atividades de Financiamento

46 Os fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento são úteis para prever as exigências sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade, bem como da capacidade que a empresa tem, utilizando recursos externos, para financiar as atividades operacionais e de financiamento. Relacionam-se com os empréstimos de credores e investidores da entidade. Incluem a obtenção de recursos dos proprietários e o pagamento a estes de retornos sobre seus investimentos ou do próprio reembolso do investimento; incluem também a obtenção de empréstimos junto a credores e a amortização ou liquidação destes, bem como a obtenção e pagamento de recursos de/a credores via créditos de longoprazo.

47 17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindosdas atividades de financiamento são: (a) caixa recebido pela emissãode ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirirou resgatar ações da entidade; (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.

48 !! Atenção!! Apesar de ser atividade relacionada à ativo imobilizado (arrendamento mercantil financeiro), o pagamento em caixa para redução de passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro é fluxo de caixa de financiamento.

49 (MPE AL/Contador/FGV/2018) - Uma entidade emitiu uma debênture, em 2014, no valor de R$ , com juros de 8% ao ano. O valor recebido foi utilizado para a compra de máquinas, que foram utilizadas no negócio da entidade. Em 2017, a entidade liquidou integralmente o passivo. Assinale a opção que indica a classificação do resgate da debênture na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método direto) da entidade, em 31/12/2017. a) Fluxo de caixa consumido pela atividade operacional. b) Fluxo de caixa consumido pela atividade de investimento. c) Fluxo de caixa consumido pela atividade de financiamento. d) Fluxo de caixa gerado pela atividade de investimento. e) Fluxo de caixa gerado pela atividade de financiamento. Gabarito = C

50 3.9. Apresentação do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

51 18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente: (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

52 20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de: (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento. Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente e as variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar.

53 20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de: (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento. Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente e as variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar.

54 20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquidoou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquidodas atividades operacionais.

55 Para divulgar o fluxo de caixa oriundo das atividades operacionais, pode ser utilizado o método direto ou indireto. O FASB e o IASB recomendam que as empresas utilizem o método direto, mas é facultada a elaboração do fluxo das operações pelo método indireto, ou método da conciliação. O Pronunciamento Técnico CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa faculta a utilização tanto do método direto, quanto do indireto. No entanto, assim como o FASB, exige para a empresa que utilize o método direto a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que use o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxode caixa líquidodas atividades operacionais.

56 3.10. Juros e Dividendos

57 31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de maneira consistente, de período a período, como decorrentes de atividades operacionais, de investimentoou de financiamento. 32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na demonstração do resultado, quer tenha sido capitalizado, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 20 Custos de Empréstimos.

58 33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos.

59 34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamentoporque são custos da obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais. 34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.

60 Juros recebidos Juros pagos Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos RESUMINDO Classificação Principal Atividades OPERACIONAIS Atividades OPERACIONAIS Atividades OPERACIONAIS Atividades de FINANCIAMENTO Classificação Alternativa Atividades de INVESTIMENTO Atividades de FINANCIAMENTO Atividades de INVESTIMENTO Atividades OPERACIONAIS

61 (CEMIG/Analista Gestão Contábil Jr/FUMARC/2018) - Acerca da Demonstração dos Fluxos de Caixa de uma Sociedade Comercial, está CORRETO o que se afirma em: a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é apresentada simultaneamente como caixa consumido na atividade de investimento e caixa gerado na atividade de financiamento. b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode ser classificado como atividade operacional ou de financiamento, mas o principal da dívida deve ser classificado como atividade de financiamento. c) O lucro líquido é apresentado como componente da atividade operacional quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborada pelo método direto. d) O pagamento de parcela de arrendamento mercantil financeiro, realizado pelo arrendatário, deve ser classificado na atividade operacional. Gabarito = B

62 (EMAP/Analista Portuário II Financeira e Auditoria Interna/CESPE/2018) - Com relação à elaboração das principais demonstrações contábeis previstas na normatização vigente, julgue o item seguinte. O pagamento de um empréstimo que inclua juros e amortização do principal pode ser classificado como transação que afeta o fluxo de caixa de atividades operacionais e de atividades definanciamento, simultaneamente. ( ) Certo ( ) Errado Gabarito = C

63 3.11. Duplicatas Descontadas

64 O FASB não faz referência às transações de desconto de duplicatas para fins da demonstração de fluxos de caixa. Mas o IASB e o Pronunciamento Técnico CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa tocam, mesmo que indiretamente, nas transações relativas ao desconto de duplicatas ao indicar que as antecipações de caixa feitas junto a instituições financeiras sejam classificadas nas atividades operacionais, quando estas derivarem de outras transações que envolvam o negócio principal da empresa.

65 3.12. Transações Que Não Envolve Caixa ou Equivalentes de Caixa

66 43. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa devem ser excluídas da demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas atividades de investimento e de financiamento.

67 44. Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto direto sobre os fluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de capital e de ativos da entidade. A exclusão de transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa é consistente com o objetivo de referida demonstração, visto que tais itens não envolvem fluxos de caixa no período corrente. Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa são: (a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por meio de arrendamento financeiro; (b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e (c) a conversão de dívida eminstrumentos patrimoniais.

68 (SEDF/AGE Contabilidade/CESPE/2017) - Com referência à elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item seguinte à luz da legislação societária, dos princípios fundamentaisda contabilidade e dos pronunciamentos contábeis do CPC. A conversão de dívida da entidade em instrumentos patrimoniais dessa mesma entidade tem de ser representada, na demonstração dos fluxos de caixa, como um fluxo de caixa relacionado com as atividades de financiamento. ( ) Certo ( ) Errado Gabarito = E

69 4. Métodos de Apresentação da DFC

70 Existemdois métodos de elaboração da DFC: 1. Método Direto; 2. Método Indireto. De acordo com o CPC 03 (R2), é facultado a empresa utilizar qualquer dos dois métodos para elaboração dadfc. A principal diferença entre os dois métodos limita-se a apresentação dos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são demonstrados de forma igualnosdois métodos.

71 4.1. Método Direto

72 O método direto apresenta todas as entradas e saídas de caixa, ou seja, todas as operações de recebimentos brutos de dinheiro e de pagamentos brutos de dinheiro demonstradas emtrês atividades distintas: operacionais, financiamento e investimento.

73 Demonstração do Fluxo de Caixa Método Direto 1. Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais + Recebimentos de clientes + Recebimentos de juros e dividendos + Outros recebimentos provenientes das operações (-) Pagamentos a fornecedores (-) Pagamentos de salários e encargos sociais dos empregados (-) Pagamentos de despesas operacionais e de despesas antecipadas (-) Pagamentos de impostos, taxas e contribuições (-) Outros pagamentos decorrentes de operações = Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades operacionais

74 2. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento + Recebimento do principal de empréstimos e financiamentos concedidos + Recebimentos da alienação de ativos imobilizado e intangível + Recebimentos da alienação de investimentos permanentes (-) Desembolsos de empréstimos e financiamento concedidos (-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de investimentos permanentes (-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de ativos imobilizado e intangível = Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de investimento

75 3. Fluxo das Atividades de Financiamento + Recebimentos por integralização de capital pelos sócios (em dinheiro) + Recebimentos de empréstimos e financiamentos obtidos + Outros recebimentos de financiamentos (-) Pagamento do principal de empréstimos e financiamentos obtidos (-) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamento = Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de financiamento 4. Variação Líquida de Caixa ( ) 5. Saldo inicial de Caixa mais Equivalente de Caixa 6. Saldo Final de Caixa mais Equivalente de Caixa (4 + 5)

76 Para determinarmos os recebimentos e pagamentos decorrentes da relação da entidade, quando este valor não for fornecido diretamente, precisamos analisar cada conta. Com base no saldo inicial e no saldo final da conta, bem como nos valores das vendas (ou compras) relacionadas, conseguimos determinar os fluxos de recebimento (por exemplo: de clientes) e de pagamento (por exemplo: a fornecedores) gerados pela entidade. Saldo Inicial + Entradas Saídas = Saldo Final da Conta Os saldos iniciais e finais das contas (por exemplo, Fornecedores e Clientes) são obtidos no Balanço Patrimonial, e as entradas e saídas na DRE.

77 4.2. Método Indireto

78 De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucrolíquidoou prejuízo quanto aos efeitos de: (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.

79 O método indireto faz a conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações, por isso é também chamado de método da conciliação. Para tanto, é necessário: a) remover do lucro líquido os diferimentos de transações que foram caixa no passado, como gastos antecipados, crédito tributário etc. e todas as alocações no resultado de eventos que podem ser caixa no futuro, como as alterações nos saldos das contas a receber e a pagar doperíodo; b) remover do lucro líquido as alocações ao período do consumo de ativos não circulante e aqueles itens cujos efeitos no caixa sejam classificados como atividades de investimento ou financiamento: depreciação, amortização de intangível e ganhos e perdas na venda de imobilizado e/ou em operações em descontinuidade (atividades de investimento); e ganhos e perdas na baixa de empréstimos (atividades de financiamento); e

80 c) adicionar ao lucro líquido todos os fluxos de caixa ocorridos no período mas que já tenham sido alocados ao lucro líquido em períodos passados (como recebimentos de vendas a prazo ou pagamentos de despesas a prazo) ou que ainda serão alocados ao lucro líquido em períodos futuros (como recebimentos de adiantamentos de clientes ou pagamentos de despesas antecipadas).

81 Demonstração do Fluxo de Caixa Método Indireto 1. Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo Líquido) 1º Ajuste (Receitas e Despesas que não tem efeito no caixa e que não pertencem as Atividades Operacionais) + Depreciação, Amortização e Exaustão (+/-) Perda de Equivalência Patrimonial/Ganho de Equivalência Patrimonial (+/-) Prejuízo/Lucro na venda de bens ou direitos do ativo não circulante 2º Ajuste (Variação dos ativos e passivos ligados as Atividades Operacionais) + Diminuição das contas do Ativo Circulante e do AÑC RLP, exceto Disponível (-) Aumento das contas do Ativo Circulante e do AÑC RLP, exceto Disponível + Aumento das contas do Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante (-) Diminuição das contas Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante = Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades operacionais

82 2. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento + Recebimento do principal de empréstimos e financiamentos concedidos + Recebimentos da alienação de ativos imobilizado e intangível + Recebimentos da alienação de investimentos permanentes (-) Desembolsos de empréstimos e financiamento concedidos (-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de investimentos permanentes (-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de ativos imobilizado e intangível = Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de investimento

83 3. Fluxo das Atividades de Financiamento + Recebimentos por integralização de capital pelos sócios (em dinheiro) + Recebimentos de empréstimos e financiamentos obtidos + Outros recebimentos de financiamentos (-) Pagamento do principal de empréstimos e financiamentos obtidos (-) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamento = Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de financiamento 4. Variação Líquida de Caixa ( ) 5. Saldo Inicial de Caixa mais Equivalente de Caixa 6. Saldo Final de Caixa mais Equivalente de Caixa (4 + 5)

84 O lucro ou prejuízo líquido está sujeito a dois tipos de ajustes: 1º Ajuste: Os decorrentes de Receitas e Despesas que não tem efeito no caixa e que não pertencem as Atividades Operacionais. Exemplos: a) Despesas de depreciação reduzem o lucro, mas não reduzem o caixa. Portanto, devem ser revertidas (somadas) aolucrolíquido. b) O resultado positivo de equivalência patrimonial (ganho), por outro lado, aumenta o lucro, mas não aumenta o caixa. Por isso, deve ser subtraído o lucro líquido. Ao contrário, o resultado negativo de equivalência patrimonial (perda) deve ser somado aolucrolíquido. c) O ganho na venda à vista de ativos não circulantes aumenta o lucro da entidade e o Caixa. Porém, como não pertencem às atividades operacionais, devem ser subtraídos do lucro líquido.

85 2º Ajuste: Os decorrentes da variação dos ativos e passivos ligados as Atividades Operacionais. a) Somar as reduções nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo vinculadas às operações, exceto disponível. Exemplo: A redução do saldo da conta clientes indica que os recebimentos do período (créditos) superaram as vendas a prazo. Em outras palavras, a redução do saldo da conta clientes, de um ano para o outro, mostra que a empresa recebeu mais do que o valor das vendas computadas no período. Assim, a redução na conta clientes (e outros ativos circulantes e realizável a longo prazo) deve ser somada ao lucro líquido.

86 b) subtrair os acréscimos nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo prazo vinculadas às operações, exceto disponível. Exemplo: O aumento dos saldos das contas a receber, de um ano para o outro, evidencia que apenas parte das receitas de vendas foram, de fato, recebidas pela empresa. A outra parte foi vendida a prazo, não aumentando o Caixa. Observação: O Caixa e os Equivalentes de Caixa não integram as variações das contas do Ativo Circulante.

87 c) somar os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo vinculados às operações; Exemplo: Os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Exigível, em contas vinculadas às operações, significam que os pagamentos em dinheiro foram menores que as despesas efetivamente incorridas pela entidade. Por isso, estes acréscimossão somados ao Lucro. d) subtrair as reduções nos saldos das contas dopassivo circulante e Exigívela LongoPrazo vinculadas às operações. Exemplo: Aqui, o raciocínio é inverso o do item c. As reduções nos saldos das contas de Passivo Exigível dão a entender que os desembolsos financeiros realizados pela entidade foram maiores que as despesas efetivamente incorridas no período e, por isso, tais valores devemser subtraídos dolucrolíquido.

88 (SEGEP MA/Analista executivo Contador/FCC/2018) - A Cia. Sem Caixa apresentou a seguinte Demonstração do Resultado referente ao ano de 2017:

89 Com base nos valores apresentados acima, para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Indireto, o valor do Lucro Líquido Ajustado para determinação do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais, sem considerar os efeitos das variações do capital circulante, é, em reais, a) ,00. b) ,00. c) ,00. d) ,00. e) ,00. Gabarito = C

90 5. Conciliação lucro líquido versus caixa das operações

91 Caso seja utilizado o método direto para apurar o fluxo líquido de caixa gerado pelas operações, exige-se a evidenciação em Notas Explicativas da conciliação deste com o lucro líquido do período. Essa conciliação deve refletir, de forma segregada, as principais classes dos itens a conciliar. É obrigatório evidenciar separadamente as variações nos saldos das contas Clientes, Fornecedores e Estoques. Se for utilizado o método indireto, é exigida a evidenciação em Notas Explicativas dos montantes de juros pagos (exceto as parcelas capitalizadas), juros, dividendos e juros sobre capital próprio recebidos e valores do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucrolíquidopagos durante o período.

92 (ABIN/OTI Área 1/CESPE/2018) - De acordo com as normas contidas nas legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações contábeis, julgue o itemque se segue. Na elaboração da demonstração de fluxo de caixa (DFC) pelo método direto, é facultado à entidade fornecer a conciliação entre lucro líquido e fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. ( ) Certo ( ) Errado Gabarito = E

93 6. Resumos

94 Juros Recebidos Juros pagos Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos RESUMO DOS JUROS, DIVIDENDOS E JCP Classificação Principal Atividades OPERACIONAIS Atividades OPERACIONAIS Atividades OPERACIONAIS Atividades de FINANCIAMENTO Classificação Alternativa Atividades de INVESTIMENTO Atividades de FINANCIAMENTO Atividades de INVESTIMENTO Atividades OPERACIONAIS

95 RESUMO EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS TIPO SAÍDA RECEBIMENTO CONCEDIDOS Atividades de INVESTIMENTO PRINCIPAL Atividades de INVESTIMENTO JUROS Atividades OPERACIONAIS TIPO ENTRADA PAGAMENTO TOMADOS Atividades de FINANCIAMENTO PRINCIPAL Atividades de FINANCIAMENTO JUROS Atividades OPERACIONAIS

96 Fluxos RESUMO DOS FLUXOS DE CAIXA Impacto no Ativo Não Circulante Impacto no Passivo Não Circulante Operacional NÃO NÃO Financiamento NÃO SIM Investimento SIM NÃO

97 RESUMO DO IMPACTO DO AUMENTO ou DIMINUIÇÃO DO ATIVO e PASSIVO na DFC Grupo Patrimonial Aumento ou Diminuição Impacto na DFC ATIVO AUMENTO DIMINUI ATIVO DIMINUI AUMENTO PASSIVO AUMENTO AUMENTO PASSIVO DIMINUI DIMINUI

98 7. Exemplo

99 Balanço Patrimonial em 31/12/20X1 e 31/12/20X2 ATIVO 31/12/X1 31/12/X2 PASSIVO 31/12/X1 31/12/X2 Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa Fornecedores Bancos Salários a Pagar Duplicatas a Receber Estoques Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Investimentos Empréstimos Participações em empresas Patrimônio Líquido Imobilizado Capital Social Equipamentos Reservas de Lucros (-) Depreciação Acumulada (6.000) (7.000) Intangível Patentes Total do Ativo Total do Passivo

100 Demonstração do Resultado Período de 01/01/20X2 a 31/12/20X2 Receita de Vendas (-) Custo das Mercadorias das Vendidas (28.000) = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais Vendas (6.000) Salários (10.500) Depreciação (1.000) Financeiras (2.000) = Lucro Operacional Líquido Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial = Lucro Antes do Imposto de Renda (-) Imposto de Renda (3.500) = Lucro Líquido do Exercício 1.000

101 Informações adicionais: 1) Aumento de Empréstimos de Longo Prazo: R$ refere-se a juros (despesas financeiras) que não foram pagas no ano; R$ refere-se a novos empréstimos. 2) O aumentodocapital Social foi integralizado pelos sócios emdinheiro. Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa método direto, usamos sempre a fórmula: Saldo Inicial + Entradas Saídas = Saldo Final da Conta Geralmente, os saldos iniciais e finais vêm do Balanço Patrimonial; as entradas vêm da DRE.

102 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 1) Recebimento de Clientes (duplicatas a receber) Saldo Inicial da conta duplicatas a receber = (+) Entradas (vendas) = (-) Saídas (recebimentos) =??? (=) Saldo Final da conta duplicatas a receber = Recebimentos de Clientes = = R$ ,00.

103 2) Pagamentos a fornecedores: neste caso, precisamos primeiro calcular as compras de mercadorias, e depois os pagamentos a fornecedores Comprade mercadorias Saldo Inicial Estoques = (+) Entradas (compras) =????? (-) Saídas (CMV) = (=) Saldo Final Estoque = Compras de mercadorias = = R$ ,00.

104 2.2. Fornecedores Saldo Inicial da conta fornecedores = (+) Entradas (compras) = (-) Saídas (pagamentos) =????? (=) Saldo Final da conta fornecedores = Pagamentos a fornecedores = = R$ ,00.

105 3) Pagamento de salários (salários a pagar) Saldo Inicial da conta salários a pagar = (+) Entradas (despesa de salários) = (-) Saída (pagamentos) =???? (=) Saldo Final da conta salários a pagar = Pagamento de salários = = R$ ,00

106 4) Pagamento de Impostos (Impostos a recolher) Como não existe saldo na conta imposto a recolher no balanço patrimonial, subtende-se que todo o imposto devido no ano foi efetivamente pago. Assim, o pagamento de impostos coincide com a despesa de impostos no ano. Pagamento de impostos = R$ 3.500,00. 5) Quanto às despesas de vendas, devemos considerar que foram integralmente pagas no período.

107 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos 6) O valor da compra de participações societárias em empresa é igual ao saldo final de 20X2 menos o saldo final de 20X1 e menos o valor do Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial. Este valor aumenta o saldo da conta de investimentos, mas não aumenta o caixa. 1) Compra de Participações Societárias = = 6.000,00. 2) Compra de Equipamentos = = R$ 7.200,00.

108 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Como o valor de R$ 2.000,00 das despesas financeiras não foram pagas, este valor foi contabilizado no Passivo Não Circulante como Empréstimos. Assim, o valor da contratação de empréstimos em 20X2 é igual ao saldo da conta de empréstimos em 20X2 menos o saldo dessa conta em 2011 e menos as despesas financeirasnão pagas. 1) Contratação de novos empréstimos = = 8.000,00. 2) Integralização do Capital Social = = R$ 5.000,00.

109 DFC pelo Método Direto 1. Fluxo das Atividades Operacionais + Recebimentos de Clientes ,00 ( - ) Pagamentos a Fornecedores ,00 ( - ) Pagamentos de Salários ,00 ( - ) Pagamentos de Despesa de Vendas ,00 ( - ) Pagamentos de Impostos ,00 = Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais 1.000,00

110 DFC pelo Método Direto 2. Fluxo das Atividades de Investimentos ( - ) Pagamentos pela aquisição de participações em empresas ,00 ( - ) Pagamentos pela aquisição de equipamentos ,00 = Caixa Líquido gerado pelas atividades de Investimentos ,00 3. Fluxo das Atividades de Financiamento ( + ) Recebimentos pela integralização do Capital Social pelos sócios ,00 ( + ) Recebimentos de Empréstimos Obtidos ,00 = Caixa Líquido gerado pelas atividades de Financiamento ,00 4 = Variação Líquida de Caixa (1+2+3) 800,00 5 = Saldo Inicial das Disponibilidades (Caixa + Bancos) ,00 6 = Saldo Final das Disponibilidades (4=5) ,00

111 DFC pelo Método Indireto 1. Fluxo das Atividades Operacionais + Lucro Líquido do Exercício ,00 ( + ) Despesas com Depreciação ,00 ( + ) Despesas Financeiras (que não foram pagas) ,00 ( - ) Ganho da Equivalência Patrimonial ,00 ( = ) Lucro Líquido do Exercício Ajustado ,00 ( - ) Aumento de Duplicatas a Receber (15.000, ,00) ,00 ( + ) Diminuição do Saldo dos Estoques ,00 ( + ) Aumento de Fornecedores 7.000,00 ( - ) Diminuição de Salários a Pagar ,00 = Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais 1.000,00

112 DFC pelo Método Indireto 2. Fluxo das Atividades de Investimentos ( - ) Pagamentos pela aquisição de participações em empresas ,00 ( - ) Pagamentos pela aquisição de equipamentos ,00 = Caixa Líquido gerado pelas atividades de Investimentos ,00 3. Fluxo das Atividades de Financiamento ( + ) Recebimentos pela integralização do Capital Social pelos sócios ,00 ( + ) Recebimentos de Empréstimos Obtidos ,00 = Caixa Líquido gerado pelas atividades de Financiamento ,00 4 = Variação Líquida de Caixa (1+2+3) 800,00 5 = Saldo Inicial das Disponibilidades (Caixa + Bancos) ,00 6 = Saldo Final das Disponibilidades (4=5) ,00

113 (TCM BA/Auditor Estadual Controle Externo/CESPE/2018) - De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), na demonstração de fluxos de caixa, quando do pagamento de empréstimo bancário, a parcela relativa a juros e a parcela relativa a amortização do principal classificam-se como a) atividade operacional e atividade de investimento, respectivamente. b) atividade de investimentoe atividade de financiamento, respectivamente. c) atividade operacional e atividade de financiamento, respectivamente. d) atividade de financiamento, emambosos casos. e) atividade operacional, emambosos casos. Gabarito = C

114 (TCM BA/Auditor Estadual Controle Externo/CESPE/2018) - De acordo com o CPC, constitui exemplo de fluxo de caixa associado a atividades de investimento a) o pagamento a fornecedores de mercadorias e serviços. b) o recebimento de caixa decorrente de royalties. c) o recebimento de caixa por seguradora de prêmios e sinistros. d) o ganho ou a perda na alienação de imóveis. e) o pagamento a empregados ou por conta de empregados. Gabarito = D

115 (ALERS/Contador/FUNDATEC/2018) - Determinada sociedade empresária apresenta sua demonstração dosfluxosde caixa. Em relação à referida demonstração, assinale a alternativa correta. a) O método indireto requer conciliação entre o lucro líquido e o caixa das operações anexas ao fluxo de caixa. b) O método direto à conciliação entre o lucro líquido e o caixa das operações pode ser feito no próprio corpo da demonstração do fluxo de caixa. c) As atividades operacionais podem ser apresentadas pelo método direto ou pelo indireto. d) O lucro líquido é apresentado, quando da elaboração do fluxo de caixa, como componente da atividade operacional pelo método direto. e) O pagamento de dividendos deve ser classificado na atividade de investimento. Gabarito = C

116 (SEFAZ GO/Auditor/FCC/2018) - São apresentados a seguir os Balanços Patrimoniais em 31/12/2015 e 31/12/2016, e a Demonstração do Resultado do ano de 2016 da empresa Comércio de Produtos Populares S.A. (valores expressos emreais):

117

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