As observáveis. Fonseca e Souza, 2003

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1 GEODÉSIA ESPACIAL

2 As observáveis As observáveis básicas do GPS são as pseudodistâncias e as fases de ondas portadoras. É através das observáveis que os receptores GPS convertem em posicionamento, velocidade e tempo estes sinais eletromagnéticos oriundos dos satélites. Fonseca e Souza, 2003

3 Ondas Eletromagnéticas

4 SINAIS GPS Essas ondas portadoras são moduladas a partir de códigos PRN (Pseudo-Random Noise), técnica que, a partir da medida do tempo de propagação da modulação, faz medidas de distâncias. Lembrando que o GPS transmite três ondas portadoras: L1 = 1575,42 MHz e λ =~ 19cm; L2 = 1227,60 MHz e λ=~ 24cm; L5 = 1176,45 MHz e λ=~ 25,5cm.

5 SINAIS GLONASS Diferente do GPS, no GLONASS cada satélite tem sua própria frequência, utilizando-se da técnica FDMA (Frequency Division Multiple Access Access - Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência).

6 SINAIS GALILEO O Galileo utiliza da técnica CDMA (Code Division Multiple Access - Acesso Múltiplo por Divisão de Código), e suas portadoras E1 e E5A, têm as mesmas frequências da L1 e L5 do GPS, respectivamente. Mas portadoras E5B e E6 são diferentes das portadoras L2 do GPS.

7 PSEUDODISTÂNCIA Pseudodistância é distância medida entre o satélite e a antena do receptor obtida por meio de um código modulado sobre uma onda portadora. Calculada através multiplicação do tempo de propagação do sinal pela velocidade da luz no vácuo (d = v t), onde o modelo teórico é aproximado, pois desconsidera os diversos erros envolvidos.

8 PSEUDODISTÂNCIA

9 PSEUDODISTÂNCIA

10 FASE DA ONDA PORTADORA As distâncias entre o satélite e o receptor podem ser obtidas diretamente a partir das próprias ondas portadoras. Esse tipo de observação, dada em ciclos de onda, é chamado de fase da onda portadora, fundamental para posicionamento de alta precisão.

11 FASE DA ONDA PORTADORA Ambiguidade da fase da onda portadora na primeira época de observação.

12 FASE DA ONDA PORTADORA

13 Erros sistemáticos envolvidos nas observáveis FONTES DE ERRO SATÉLITE PROPAGAÇÃO DO SINAL RECEPTOR/ANTENA ESTAÇÃO ERROS Erro da órbita, Erro do relógio, Relatividade, Atraso entre as duas portadoras no hardware do satélite, Centro de fase da antena do satélite, e Fase wind-up. Refração troposférica (ou neutrosférica), Refração ionosférica, Perdas de ciclo, Multicaminhamento ou sinais refletidos, e Rotação da Terra. Erro do relógio, Erro entre os canais, Centro de fase da antena, Atraso entre as duas portadoras no hardware do receptor, e Fase wind-up. Erro nas coordenadas, Multicaminhamento ou sinais refletidos, Marés terrestres, Movimento do Pólo, Carga dos oceanos, e Carga da atmosfera.

14 SATÉLITE - Erro da órbita Erro orbital é o erro devido à diferença entre a órbita prevista e a efetivamente realizada pelo satélite. As informações orbitais são as efemérides transmitidas pelos satélites, as efemérides precisas (IGS, IGR) e as efemérides preditas (IGU).

15 SATÉLITE - Erro da órbita E os erros nas coordenadas do satélite se propagam para a posição do usuário. No posicionamento por ponto, os erros serão propagados quase que diretamente para a posição do usuário, sendo que no Posicionamento Por Ponto Preciso, o erro orbital é reduzido significativamente. No posicionamento relativo, os erros orbitais são praticamente eliminados. Os erros remanescentes degradam a acurácia das componentes da linha base, na medida em que essa se torna mais longa.

16 SATÉLITE - Erro da órbita Regra que expressa o erro na linha base como função do erro na posição do satélite, onde: Δb = b Δr r Δb é o erro resultante na linha base; b é o comprimento da linha base (km); Δr é o erro na posição do satélite; r é a distância do satélite ao receptor ( km).

17 SATÉLITE - Erro da órbita Tabela: efeito dos erros orbitais nas linhas-base Efemérides Erro orbital Δr (m) Comprimento de base b (km) Erro na base Δb (cm) Acurácia relativa Δb/b(ppm) Transmitidas 1 Transmitidas 2 Preditas(IGU) 1 Precisas(IGS) 0,1 10 0, , , , , , , , ,5 0,05 0,1 0,05 0,005 Fonte: Monico (2008).

18 SATÉLITE - Erro do relógio Erro do relógio é o que ocorre devido ao relógio existente no satélite, que possui relógio atômico. Apesar de altamente preciso, estes relógios a bordo dos satélites não acompanham o sistema de tempo a eles associados (tempo do satélite GPS x tempo GPS). A diferença pode chegar, para o caso do GPS, a 1 milissegundo (tempo que a luz percorre 300 km). Os erros dos relógios dos satélites podem ser obtidos através das efemérides precisas e preditas: IGS, IGR ou IGU; e por mensagens de navegação na forma de coeficientes de um polinômio.

19 SATÉLITE - Erro do relógio dt s t = a 0 + a 1 t sv t oc + a 2 t sv t oc 2 + t R dt s t é o erro do relógio no instante t; t sv é o instante de referência do satélite; t oc é o instante de referência do relógio (clock); a 0 é o estado do relógio no instante de referência; a 1 é a marcha linear do relógio; a 2 é a variação da marcha do relógio; t R = - 2*x*xi / c² é uma pequena correção devido aos efeitos relativísticos no relógio (são a posição e a velocidade do satélite e c a velocidade da luz).

20 SATÉLITE - Relatividade Os relógios dos receptores situados na Terra e nos satélites estão em campos gravitacionais diferentes, além de se deslocarem com velocidades diferentes. Os efeitos da relatividade, não são restritos aos satélites (órbitas e relógios), mas também à propagação do sinal e aos relógios dos receptores. Tais efeitos provocam uma aparente alteração na frequência dos relógios de bordo com relação aos terrestres. No GPS, os efeitos são compensados antes do lançamento do satélite, e mesmo com esses cuidados, alguns efeitos não são eliminados. E no posicionamento relativo esses efeitos acabam sendo desprezíveis.

21 SATÉLITE - Atraso entre as duas portadoras no hardware do satélite Esse atraso decorre da diferença entre os caminhos percorridos pelas portadoras L1 e L2, através do hardware do satélite ou receptor. Nos Satélites a magnitude do atraso é determinada e introduzida como parte das mensagens de navegação (TGD - Timing Group Delay), que é distinto para cada satélite e atualizados constantemente.

22 SATÉLITE - Centro de fase da antena do satélite O centro de fase da antena do satélite onde está o ponto de referência da emissão dos sinais, é diferente do centro de massa do mesmo que é o ponto de referência para as coordenadas, assim centro de fase eletrônico é também difere do centro mecânico da antena. Fazendo necessária a correta localização do centro de fase em relação ao centro de massa para a definição das órbitas com alta precisão. O IGS disponibiliza os cálculos de deslocamentos do centro de fase e suas variações.

23 SATÉLITE - Fase wind-up No GPS, os sinais eletromagnéticos são polarizados circularmente à direita. A observável fase de batimento da onda portadora depende da orientação recíproca das antenas do satélite e receptor. A medida que rotacionam (uma ou duas) antenas, a mudança se acumula na observação da fase, sendo este efeito é chamado de fase wind-up.

24 SATÉLITE - Fase wind-up Posicionamento Relativo para linhas de base curtas, a correção da fase wind up, normalmente, é negligenciada com aplicação das duplas diferenças. Assim os softwares comerciais não realizam essa correção. No Posicionamento por Ponto os efeitos são significativos podendo alcançar metade de um comprimento de onda, negligenciando essa correção podem ocorrer erros da ordem de decímetros no posicionamento. E no Posicionamento por Ponto Preciso (mm), os erros devem ser modelados.

25 PROPAGAÇÃO DO SINAL Na propagação dos sinais, dos satélites até os receptores, ao atravessarem a atmosfera terrestre com diversas camadas podem sofrer diferentes influências. Isso pode provocar variações na direção e velocidade de propagação, como também alteram a polarização e a potência do sinal. As principais camadas onde ocorrem essas influencias no posicionamento GNSS são: Troposfera e Ionosfera; com características muito distintas.

26 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Troposférica Entre os efeitos causados pela troposfera pode-se citar: Atenuação Atmosférica é a diminuição da potência da onda eletromagnética, exercida pelos elementos que constituem a atmosfera. Cintilação Troposférica é a oscilação na amplitude da onda eletromagnética, causada por irregularidades e turbulência no índice de refratividade troposférica. Atraso Troposférico é gerado pela influência da atmosfera hidrostática (seca) e úmida, sendo os maiores erros relacionados à Troposfera.

27 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Troposférica A influência do atraso troposférico nas medidas GNSS é expressa em duas componentes: Componente Úmida: depende da quantidade de vapor d água na atmosfera (difícil de modelar), sendo responsável por apenas 10% do atraso troposférico total. Os erros dessa componente no zênite podem alcançar 0,35 m Componente Seca ou Hidrostática: varia com a temperatura e pressão atmosférica. É descrita por modelos com precisão. Os erros dessa componente no zênite podem alcançar 2,3 m.

28 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Troposférica Comportamento da refração troposférica em função do ângulo de elevação Fonte: MONICO, 2008

29 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Troposférica Atraso Troposférico ( T r s ) Com a soma dos efeitos das componentes hidrostática e úmida, o atraso troposférico pode ser aproximado. T r s = [T ZH. mh E + T ZW. mw(e)] T ZH representa o atraso zenital da componente hidrostática; T ZW representa o atraso zenital da componente úmida; mh(e) e mw(e) são as funções de mapeamento que relacionam o atraso das componentes hidrostática e úmida com o ângulo de elevação (E), respectivamente. T ZH e T ZW são obtidos com modelos troposféricos.

30 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Troposférica Modelos troposféricos: Um dos modelos empíricos mais conhecidos é o de Hopfield.

31 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Troposférica Previsão Numérica do Tempo PNT Segundo Gouveia (2013) a Previsão Numérica de Tempo é uma técnica utilizada pelas ciências atmosféricas para prever o tempo por meio de processos computacionais com aplicação de equações matemáticas que descrevem o comportamento da atmosfera com base em leis físicas em relação ao tempo.

32 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Troposférica Funções de Mapeamento Várias funções de mapeamento têm sido desenvolvidas nos últimos 20 anos. A função de mapeamento mais simples é dada por 1/sen(E), usada para ângulos próximo do zênite (com E próximo a 90º), mas essa aproximação não é adequada para ângulos com elevação menores. Como exemplos: Marini, Chao, Davis e Herring são funções de acurácia limitada devido à dependência da temperatura da superfície terrestre. Niell é uma função que requer apenas informações do dia do ano e as coordenadas da estação. IMF e VMF são funções que empregam a previsão numérica do tempo. GMF para essa função os coeficientes são obtidos de uma expansão dos parâmetros da VMF1 em harmônicos esféricos em uma grade global.

33 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Divisão das camadas da atmosfera na Geodésia de acordo com a quantidade de elétrons presentes. Fonte: Gouveia, 2013

34 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica O efeito ionosférico é proporcional ao TEC (Total Electron Contents Conteúdo Total de Elétrons), sendo número de elétrons presentes ao longo do caminho percorrido pelo sinal entre o satélite e o receptor. A região brasileira é um dos locais que apresentam os maiores valores e variações espaciais do TEC. O TEC sofre diversas variações como a Variação diurna, a Variação sazonal, a Localização Geográfica, o Ciclo solar, e Anomalias e Irregularidades conhecidas como anomalia equatorial, bolhas de plasma, erupções solares, cintilação ionosférica, entre outras.

35 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica As Variações Diurnas são causadas por mudanças que ocorrem em algumas regiões da ionosfera, que desaparecem à noite. Ocorrem principalmente devido à radiação solar. No Brasil, seu valor máximo ocorre por volta das 14h local e ao pôr do sol. Variação Diurna do VTEC da estação PRU1 (Presidente Prudente - SP)

36 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica A Variação Sazonal são as influências das estações do ano na variação da densidade de elétrons. Com ocorrência de mudança do ângulo zenital do Sol e da intensidade do fluxo de ionização. Tendo seus maiores valores em março, abril, setembro e outubro, no equinócio, e seus menores valores em junho, julho no solstício de inverno. Variação Sazonal do TEC (a) o VTEC referente à Julho e (b) VTEC de Outubro para estação PRU1 (Presidente Prudente SP)

37 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica A Localização Geográfica tem forte influência na variação da densidade de elétrons na ionosfera. Em altas latitudes a ionosfera é extremamente instável, na região equatorial há um alto nível de densidade de elétrons. Em latitudes médias são quase nulas as anomalias ionosféricas. Regiões Geográficas da Ionosfera

38 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica O Ciclo Solar é de aproximadamente 11 anos. E está ligado às ocorrências de manchas solares, que nada mais é do que, regiões mais frias e escuras que aparecem na superfície do sol. O aumento de ionização é proporcional ao número de manchas solares. E seu período de duração é variável.

39 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Campo Geomagnético ou campo magnético terrestre, pode ser aproximado a um dipolo não coincidente com o eixo de rotação da Terra, quando próximo à superfície da Terra. Este campo controla o movimento das partículas ionizadas. O campo magnético da Terra exerce grande influência na variação da densidade de elétrons. Qualquer perturbação no campo geomagnético resultará em modificações nas condições de transporte do meio ionizado.

40 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Anomalia Equatorial é causada pelo chamado Efeito Fonte que é movimento de elevação do plasma na região equatorial e posterior descida ao longo das linhas do campo geomagnético. A distribuição latitudinal de ionização é chamada de anomalia equatorial, onde picos de ionização são formados nas regiões subtropicais ao norte e ao sul do equador geomagnético, entre 10º e 20º de latitude.

41 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Bolhas ionosféricas ou bolhas de plasma são regiões de densidade de plasma muito baixas, quando comparadas com o plasma em suas vizinhanças. E ocorrem após o pôr do sol e podem apresentar dimensões de centenas de quilômetros. Fonseca e Souza, 2003

42 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Erupções Solares são explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético.

43 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Cintilação Ionosférica são rápidas flutuações da amplitude ou fase de uma onda de rádio, consequência da sua propagação através de uma região onde existem irregularidades na densidade de elétrons. A cintilação causa atenuação no sinal recebido pelos receptores GNSS, fazendo com que ocorra a perda do sinal.

44 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Efeito da ionosfera que causa o atraso de propagação em diferentes frequências: Efeito sistemático máximo devido à ionosfera na direção da vertical Monico, 2008

45 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Atenuação dos efeitos da Ionosfera Observável Ion Free (L0) é uma combinação matemática que emprega dados de dupla ou tripla frequência. Essa atenuação dos efeitos é a maior vantagem para quem utiliza receptores GNSS de dupla frequência em levantamento de bases longas (maiores que 20 km). Mas os efeitos residuais ainda permanecem na combinação linear resultante, pois simplificações são realizadas nos modelos. Para usuários de simples frequência a ionosfera é a maior fonte de erros. No posicionamento relativo, em distâncias curtas (até aprox. 20 km), a maioria dos erros é reduzida. Para linhas de base maiores que 20Km, existe a necessidade de empregar modelos da ionosfera.

46 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Refração Ionosférica Modelagem ionosférica Vários modelos têm sido desenvolvidos para estimar a densidade de elétrons. Mas, é difícil encontrar um que estime o TEC com precisão adequada aos levantamentos geodésicos. Modelo de Klobuchar, que são coeficientes do modelo, transmitidos nas mensagens de navegação dos satélites, pode remover algo em torno de 50% do erro da ionosfera. Mapas Globais da Ionosfera são disponíveis os valores de TEC na forma de uma grade para se calcular o atraso ionosférico, sendo fornecidos em formato IONEX (IONosphere Map EXchange) pelo IGS. Modelos Regionais da Ionosfera obtêm os valores de TEC a partir de dados GNSS de redes e estações de referência. Exemplo: Camargo (1999) desenvolveu o MOD-ION. Excelente alternativa, pois, proporcionou resultados altamente para dados pós-processados.

47 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Perdas de ciclo A perda de ciclo (cycle slip) ocorre se o receptor perde o sinal do satélite que está sendo rastreado, afetando a estimativa e solução das ambiguidades da fase da onda portadora. As perdas de ciclo devem ser corrigidas introduzindo uma nova ambiguidade como incógnita no ajustamento dos dados, quando ocorrerem poucas perdas de ciclo. A obstrução do sinal GNSS é a principal causa de perda de ciclo, que ocorre pela presença de prédios, árvores e montanhas próximas a estação que está sendo rastreada.

48 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Perdas de ciclo As perdas de ciclo podem também ser causadas por outros fatores como: Ruído do sinal, ocasionado por multicaminho ou cintilação ionosférica; Sinais fracos, ocasionados por interferência do sinal ou ângulo de elevação baixo; Falha no software do receptor, causando um processamento incorreto do sinal. Assim a detecção e a correção de perdas de ciclo estão intimamente ligadas com o problema de solução das ambiguidades

49 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Multicaminhamento Multicaminhamento é quando sinais refletidos em superfícies vizinhas ao receptor chegam até sua antena. Essas superfícies podem ser: Construções, carros, árvores, massa d água, cercas, e no próprio satélite, mas menos frequência. E as reflexões podem ocorrer de três formas: Reflexão especular: vinda da reflexão em uma superfície lisa; Difração: vinda de reflexões nas bordas e nos cantos dos objetos refletores; Reflexão difusa: vinda da reflexão em superfícies rugosas, semelhante a reflexões especulares.

50 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Multicaminhamento O impacto nas medidas de fase da onda portadora é o erro máximo de aproximadamente de 4,8 cm para a portadora L1. E quanto maior a frequência, menor o erro máximo. Para pseudodistância, o comportamento é parecido com a fase, mas o tamanho do erro é várias vezes maior. Existem alguns fatores para que haja o multicaminho, como: o ângulo de elevação do satélite; a refratividade do meio onde se posiciona a antena; as características da antena; o objeto refletor; as técnicas utilizadas nos receptores para reduzir os sinais refletidos; o local.

51 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Multicaminhamento Mas existem técnicas para atenuação como a seleção de antenas construídas com base na polarização do sinal GNSS, o qual é polarizado circularmente à direita, quando o sinal refletido uma única vez, dependendo do ângulo de incidência, será polarizado à esquerda, e teoricamente, todos sinais polarizados à esquerda seriam rejeitados pela antena, mas, isso não ocorre na prática. Apenas parte dos sinais polarizados à esquerda é atenuada.

52 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Multicaminhamento Combinações lineares de observáveis permitem avaliar o nível de sinais refletidos. Essas combinações são: MP1 = PD L α 1 φ 2 L1 + ( α 1 ) φ L2 MP2 = PD L α α 1 φ L1 + ( 2α α 1 ) φ L2 MP1 e MP2 referem-se ao multicaminho em L1 e L2, respectivamente.

53 PROPAGAÇÃO DO SINAL - Rotação da Terra Em função da rotação da Terra, existe uma diferença entre o instante de transmissão do sinal pelo satélite e o instante de recepção no receptor. Para a correção, as coordenadas originais do satélite devem ser rotacionadas sobre o eixo Z de um ângulo α, definido como o produto do tempo de propagação pela velocidade de rotação da Terra, sendo X, Y e Z as coordenadas originais do satélite, e X, Y e Z as corrigidas. O valor de α é aproximadamente 1,25. X Y Z = 1 α 0 α X Y Z

54 RECEPTOR E ANTENA - Erro do relógio Os receptores GNSS são normalmente equipados com osciladores de quartzo, os quais possuem boa estabilidade interna e são de custo relativamente baixo. Cada receptor possui a sua própria escala de tempo, definida pelo seu oscilador interno, a qual difere da escala de tempo GNSS. Alguns receptores possuem osciladores altamente estáveis, podendo também aceitar padrões externos de tempo. São equipamentos de custo elevado, normalmente utilizados em redes de alta precisão. No posicionamento relativo, os erros dos relógios são praticamente eliminados. Já no posicionamento por ponto, os erros dos relógios dos receptores devem ser estimados em cada época.

55 Seção de rádio frequência (RF) Os sinais que entram no receptor são convertidos na divisão de RF para uma freqüência mais baixa, denominada freqüência intermediária (FI), a qual é mais fácil de ser tratada nas demais partes do receptor. É obtido pela combinação do sinal recebido pelo receptor com um sinal senoidal gerado pelo oscilador do receptor. O sinal Fl contém toda a modulação presente no sinal transmitido, mas a onda portadora se apresenta deslocada em freqüência, devido a diferença entre a freqüência recebida e a gerada pelo oscilador do receptor. O sinal FI é trabalhado nos rastreadores do sinal (signal trackers), ou seja,nos canais.

56 Canais O canal de um receptor é considerado a sua unidade eletrônica primordial, podendo possuir um ou mais canais. Os tipos de canais são divididos em multi-canais (canais dedicados), seqüencial e multiplexados. Nos receptores multi-canais: cada canal rastreia continuamente um dos satélite visíveis. Nos receptores seqüencial, o canal alterna de satélite dentro de intervalos regulares.

57 Canais Na técnica multiplex, seqüências são efetuadas entre satélites numa velocidade muito alta, e as vezes, nas duas freqüências. Uma vantagem da técnica multiplex sobre a de multi-canais é a não necessidade de considerar os efeitos sistemáticos entre canais. Um receptor usando a técnica multiplex necessita da ordem de 30 segundos para obter a primeira posição, tal como nos receptores com canais dedicados. Receptores com um único canal são de baixo custo. Receptores com canais dedicados são mais rápidos, embora apresentem efeitos sistemáticos entre canais (inter- channel biases), os quais são minimizados no processo de calibração realizado pelo microprocessador. A maioria dos receptores geodésicos têm de 6 a 12 canais dedicados (paralelos), com capacidade de rastrear todos os satélites visíveis.

58 RECEPTOR E ANTENA - Erro entre os canais Atualmente a maioria dos receptores geodésicos possui canais múltiplos, e cada um deles registra os dados de um satélite particular, resultando no erro entre os canais. Para corrigi-lo, o receptor dispõe de dispositivo que realiza uma calibração no início de cada levantamento. Cada canal rastreia ao mesmo tempo, um satélite em particular e determina os erros em relação a um canal tomado como padrão. Após a calibração, todas as medidas são corrigidas desse efeito.

59 RECEPTOR E ANTENA - Centro de fase da antena O centro de fase eletrônico da antena (ponto virtual onde as medidas dos sinais são referenciadas) geralmente não coincide com o centro mecânico da antena. Não sendo possível acessar diretamente o centro de fase. Sendo também necessário conhecer a relação entre o centro de fase e um ponto de referência na antena que seja acessível às medidas. Ponto esse denominado ARP (Antenna Reference Point), e através dele relaciona-se a posição determinada com o GNSS e a marca de referência num monumento geodésico.

60 ESTAÇÃO - Erro nas coordenadas No posicionamento relativo um ponto deve ter suas coordenadas injuncionadas no processamento, com coordenadas conhecidas, e o erro nas coordenadas do ponto de partida irá ser propagado para as coordenadas dos pontos determinados a partir dele. Esses erros podem ser ocasionados por valores incorretos de coordenadas feitos na leitura, digitação, informação, origem, e/ou na transformação incorreta entre sistemas de referência.

61 ESTAÇÃO - Marés terrestres Ocorrência de deformação na crosta da Terra, devido às forças de maré, são chamadas de marés terrestres (Earth Body Tides). Tem um comportamento bastante suave ao longo da superfície terrestre. E para serem medidas precisam de observações de sistema de satélites ou gravímetros de alta sensibilidade. No Posicionamento Relativo, elas são, em geral, desprezadas, já no Posicionamento por Ponto Preciso (PPP), seus efeitos devem ser considerados. As marés terrestres, desloca-se quase 40 cm na superfície durante um período de 6 horas, quando elas ocorrem próximas ao equador.

62 ESTAÇÃO - Movimento do Pólo A rotação do pólo celeste verdadeiro (eixo de rotação instantâneo) em relação ao pólo de um sistema de referência convencional fixo a Terra, denomina-se Movimento do Pólo, causado por variações na distribuição de massa da Terra e de sua atmosfera. O movimento do pólo ocasiona uma variação das coordenadas das estações que deve ser considerada em posicionamento geodésico, pois pode atingir até 25 mm na posição da estação GNSS. Já no posicionamento relativo é praticamente eliminada.

63 ESTAÇÃO - Carga dos oceanos A carga que as marés oceânicas exercem sobre a crosta terrestre, produz deslocamentos periódicos sobre a superfície, chamada de OTL - Ocean Tide Loading. Seus deslocamentos podem alcançar cerca de 10 cm na componente vertical, mas em regiões afastadas da costa esse valor decresce, podendo alcançar cerca de 1 cm para uma distância oceano-estação da ordem de km.

64 ESTAÇÃO - Carga da atmosfera As variações da distribuição da massa atmosférica que induzem deformações sobre a crosta (são medidas empregando pressão atmosférica), sobretudo na direção vertical. Estudos teóricos, apontam para deslocamento vertical de até 25 mm. A maioria dos programas para processamento de dados GNSS ainda não apresenta modelos para correções desta natureza, mesmo os de natureza científica. Redes que requerem alta acurácia (grandes dimensões) empregam dados de pelo menos 15 dias para verificar a ocorrência da carga atmosférica nos dados GNSS.

65 Referências Bibliográficas CALDEIRA, Mayara Cobacho Ortega. Análise do impacto do efeito ionosférico e cintilação ionosférica no Posicionamento em Redes e Por Ponto - Presidente Prudente : [s.n.], f. GOUVEIA, Tayná Aparecida Ferreira. Modelagem neutrosférica sobre a América do Sul baseada em PNT e assimilação de dados locais e robusta avaliação utilizando observações GNSS - Presidente Prudente: [s.n], f. MONICO, João Francisco Galera. Posicionamento pelo gnss: Descrição, fundamentos e aplicações. 2 ed. São Paulo: UNESP, SILVA, Hérida Dos Reis. Notas de aula de geodésia espacial. Inconfidentes, 2017.

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