De Euros terá que pagar de multa ao fisco espanhol o técnico José Mourinho, em processo por fraude no tempo de Real Madrid.

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO TERÇA-FEIRA, 04 / AGOSTO / mi De Euros terá que pagar de multa ao fisco espanhol o técnico José Mourinho, em processo por fraude no tempo de Real Madrid. Ronaldo oficializa compra de Valladolid POR REDAÇÃO Os boatos da última semana se confirmaram de maneira oficial: Ronaldo é o novo dono do Valladolid, da Espanha. O ex-atacante foi apresentado nesta segunda-feira (3) e assumirá o cargo de presidente do conselho do clube após comprar 51% das ações da equipe. Assim como a Máquina do Esporte havia divulgado, o atual presidente do Valladolid, Carlos Suarez, permanecerá no cargo e cuidará do dia a dia do clube, que, após cinco anos de ausência, conseguiu o acesso à LaLiga e disputa a principal divisão do futebol espanhol na atual temporada. Em seu primeiro pronunciamento como novo dono, Ronaldo pediu o apoio de todos para o fortalecimento do clube espanhol e ainda citou algumas vezes a im- 1

2 portância do trabalho em equipe daqui em diante. Quero que todos façam parte deste clube e convido os torcedores a participarem desse projeto. Dando ideias, opiniões, críticas e esperanças. Quero que façam parte do presente e do futuro do Valladolid. Contem com a gente para fazer o Valladolid se consolidar na primeira divisão e seguir construindo sonhos. Com a união de todos, tenho certeza que será muito difícil ganhar da gente, afirmou o ex-atacante na segunda-feira (4). De acordo com a imprensa espanhola, o Fenômeno desembolsou cerca de 30 milhões de euros (cerca de R$ 142 milhões) na compra das ações que lhe deram o controle majoritário do clube. Ronaldo não pagará o valor de forma integral, pois preferiu dividir o valor da aquisição em vários anos. Vale lembrar que o brasileiro já teve uma participação no já extinto Fort Lauderdale Strikers, time que disputou a North American Soccer League (NASL), e chegou a afirmar, em janeiro, que gostaria de comprar um time na segunda divisão da Espanha ou Inglaterra e fazer algo inovador. À época, o Valladolid ainda era da segunda divisão espanhola. Com a chegada à elite, o Fenômeno viu a possibilidade de um negócio ainda melhor para suas pretensões. Nesta temporada, a equipe ainda não conseguiu vitória na LaLiga; já foram disputadas três rodadas do torneio. Além da participação com o time espanhol, Ronaldo segue com outras frentes de negócios no mundo esportivo. Atualmente, o ex-jogador mantém o controle acionário da operação da agência Octagon no Brasil. CALÓI FAZ EDIÇÃO LIMITADA DE BICICLETA ADIDAS FECHA COM APLICATIVO DE FUTEBOL A Caloi está comemorando 120 anos neste segundo semestre de 2018 e, para celebrar, decidiu produzir 120 modelos da Caloi 10, bicicleta clássica lançada nos anos 1970, em uma edição especial exclusiva e numerada. O modelo será vendido em todo o Brasil ao preço sugerido de R$ 5.499,00. O modelo especial traz diversos itens que remetem à antiga Caloi 10, como componentes Campanholo (pedivela, trocadores de câmbio e rodas), quadro cachimbado com detalhes em dourado. A Adidas acertou um patrocínio pouco usual no futebol: um aplicativo que ajuda a jogadores amadores a marcarem partidas, as famosas peladas. Trata-se do Appito, app com mais de 150 mil pessoas registradas. Na condição de patrocinadora do aplicativo, a Adidas participará de premiações mensais aos jogadores, ações promocionais e exposição dentro do programa para celulares. Além disso, a empresa será a fornecedora de material nos eventos da companhia. A principal ativação da marca será o Jogo Oficial da Adidas, uma partida que irá reunir mensalmente os maiores usuários do aplicativo.

3 OPINIÃO Museu mostra falta de visão no Brasil POR DUDA LOPES diretor de novos negócios da Máquina do Esporte Uma frase ali, um dado aqui e pronto: o culpado pelo incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro virou o povo brasileiro. A ideia de que o espaço ruiu porque era pouco frequentado passou por jornalistas e algumas autoridades. "A elite brasileira só se interessa por museu na Europa", chegou a declarar um pesquisador da UFRJ, faculdade que administra o local. O caso lembra bastante o modo como parte do esporte enxerga a si mesmo: como se estivesse às margens da indústria do entretenimento. O público passa então a ter uma certa obrigação de contornar as dificuldades para fazer com que o negócio seja sustentável, nunca o contrário. Algo que não faz nenhum sentido. Evidentemente, o Museu Nacional do Rio de Janeiro não era só isso. Além de um espaço de exposição, ele era um centro de pesquisa. Por isso mesmo, é absolutamente inadmissível que o repasse federal tenha caído ao ponto de tornar a manutenção básica algo menos importante. Mas do ponto de vistas de um centro turístico, a culpa da pouca visita ao Museu é total responsabilidade da gestão, jamais em um suposto desinteresse do público. No esporte, a lógica invertida é usada constantemente: é o time de futebol que fecha os olhos para a violência policial nas partidas e depois reclama do baixo público. É o time que não consegue criar canais básicos de relacionamento com o mercado e depois reclama que uma marca nacional preferiu fechar um contrato de patrocínio com o Barcelona. A paixão pelo futebol não é combustível o suficiente para fazer a roda andar, rigorosamente da mesma maneira que interesse histórico não é o bastante para fazer com que formem filas ao redor dos grandes museus do Brasil. É preciso ir além, é preciso transferir a lógica de negócio do entretenimento para esses segmentos. Simplesmente porque eles são formas de entretenimento. Não há demérito algum nisso. Os grandes centros globais já entenderam isso bem. O Louvre, em Paris, abre suas portas para eventos que vão de gravações comerciais a festas privadas, mesma estratégia do Metropolitan, em Nova York. A National Gallery, de Londres, vende eventos como jantares entre as principais obras do espaço. São soluções para aumentar a renda, melhorar a promoção e fazer do negócio menos dependente de verbas públicas. Algo que serve para qualquer entretenimento Em todos os casos, culpar o consumidor final é no mínimo covardia. Gestão do entretenimento tem que gerar interesse do público; passividade não combina com bons negócios

4 Honda e Mercedes acertam acordos na Fórmula 1 POR REDAÇÃO MONACO ASSINA ACORDO COM FABRICANTE DE PNEUS Após a japonesa Falken ter fechado um acordo com quatro clubes espanhóis e chegado a 21 parceiros no Velho Continente, foi a vez da sulcoreana Hankook se mexer e acertar com o Monaco, da França. Pelo contrato, a marca terá presença garantida por todo o estádio Louis II, a casa do Monaco, pelas próximas duas temporadas. O acordo é parecido com o que a Hankook já possui com o Real Madrid e também com a Liga Europa, competição da Uefa. O anúncio do calendário de 2019 da Fórmula 1 feito na última sexta-feira (31) trouxe a confirmação de que as mesmas 21 provas do calendário deste ano serão mantidas. Há, porém, duas novidades importantes em duas das corridas mais tradicionais do circuito da categoria mais importante do automobilismo mundial. A primeira é que o GP do Japão renovou seu contrato com a F1 e permanecerá no calendário pelo menos até Além disso, a prova continua no circuito de Suzuka. Haverá, no entanto, uma mudança em relação ao GP do Japão. A montadora Honda passa a ser dona dos naming rights da prova. A marca japonesa segue uma tendência que já vem ocorrendo na categoria há alguns anos. Estamos entusiasmados com o futuro e esperamos que o circuito de Suzuka continue a ser o favorito dos fãs em todo o mundo, continuando a contribuir positivamente para a prosperidade dos esportes a motor no Japão, afirmou Susumu Yamashita, presidente da empresa promotora do GP japonês, a MobilityLand. A segunda novidade é que o GP da Alemanha será mantido no calendário, após muitas especulações de que sairia. A principal responsável por isso é a Mercedes, que adquiriu os naming rights e será patrocinadora principal da prova. Vale lembrar que a corrida alemã não foi realizada em 2015 e 2017, por uma questão de problemas financeiros do circuito de Nurburgring, COM 'VENOM', ROMA COMEÇA PARCERIA COM WARNER BROS A Roma anunciou na última sexta-feira (31) uma parceria com a produtora e distribuidora americana Warner Bros. De acordo com o clube italiano, o acordo será de colaboração de alto nível durante toda a temporada 2018/2019. A estreia da parceria já está nas redes sociais da Roma. A Warner Bros produziu um trailer de Venom, estrelado por Tom Hardy e que estreia nos cinemas do Brasil no próximo dia 4 de outubro, para promover o filme. No vídeo, que se passa dentro de um vestiário, há a participação de quatro jogadores do atual elenco do time italiano (De Rossi, Manolas, Mirante e Kluivert).

5 Fluminense tem novo parceiro para franquias POR POR ERICH REDAÇÃO BETING A Meltex não é mais a parceira do Fluminense na administração de franquias das lojas oficiais do time. Os cariocas não renovaram o acordo com a companhia e agora administrarão as unidades já existentes. Para a expansão do projeto, há um acordo com uma nova companhia. A diretoria do Fluminense acertou com a MFPlai para a consultoria e sociedade das franquias das próximas lojas. A empresa é especialista na área e criou um braço focado na assistência ao clube carioca, a 4 Flu. A companhia já havia assumido o varejo online da equipe, e agora também ficará com as lojas. Hoje, são três lojas físicas do Fluminense: Nova Iguaçu, Brasília e Laranjeiras. As três passarão a ser comandadas pelo próprio clube, em um movimento parecido com que fez o Corinthians recentemente; os paulistas romperam com a SPR na gestão das unidades oficiais do time. A 4Flu entrará para dar consultoria ao time na gestão das lojas e para vender novas franquias; ampliar o número de lojas é um dos principais objetivos da parceria recém-fechada. A Meltex, por outro lado, não será descartada; a empresa permanecerá com o fornecimento de camisas casuais ao clube. "Nosso intuito é trazer ao clube uma estratégia de expansão e fazer das lojas licenciadas um negócio estruturado, utilizando nossa retaguarda formada por bons profissionais, que hoje tem uma carteira de aproximadamente 100 lojas físicas e 2 online, além do nosso bom relacionamento com shoppings e aeroportos", avaliou a gerente de Expansão da MFPlai, Priscila Schmidt, em nota. 5