Anais do XXX Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte

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1 Anais do XXX Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte Arte > Obra > Fluxos Local: Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Museu Imperial, Petrópolis, RJ Data: 19 a 23 de outubro de 2010 Organização: Roberto Conduru Vera Beatriz Siqueira texto extraído de Sobre posições: objetos em fluxo, espaços em refluxo

2 No lugar certo: o Museu Universitário da UFSC e a obra de Franklin Joaquim Cascaes Aline Carmes Krüger Mestrando/ UDESC Sandra Makowiecky UDESC/ CBHA Resumo O presente texto tem por objetivo identificar e analisar na obra de Franklin Joaquim Cascaes as interfaces com o campo da museologia e a partir daí verificar a intenção do artista em manter seu acervo em um museu e como se inserem neste discurso alguns temas como: imaginário popular, preservação e destruição, memória e esquecimento. Neste texto pretendemos discutir a relação mútua entre obra/objeto e espaço, tratando da expectativa do pertencimento da obra a um espaço determinado. Palavras-chave Cascaes, museu, coleção Abstract this paper presents a proposal analyze the work of Franklin Joaquim Cascaes interfaces with the field of museology and to check the artist s intention to maintain its collection in a museum and how to fit in this discourse a few themes as: the popular imagination, preservation and destruction, memory and forgetting. In this paper we want to discuss the mutual relationship between work / object and space, dealing with the expectation of the work belonging to a particular place. Key words Cascaes, museum, collection 756

3 I Falando de Museu lugares privilegiados de construção de memórias. A origem dos museus de acordo com a mitologia grega é bem conhecida, mas vale recordar. Na mitologia grega, Zeus, chamado de pai dos deuses e dos homens, é casado com Hera, a então rainha dos deuses. Zeus e He ra tiveram filhos, uma diversidade de divindades. Mas Zeus também teve filhos com outras deusas. As Musas, filhas de Zeus e Mnémosis, a deusa da memória, eram em número de nove, cada uma tinha seu encargo, ou no ramo da literatura ou das artes. Mas Hera, a esposa de Zeus não aceitava suas amantes, e geralmente dava-lhes um castigo. Como vingança, Hera mandou construir uma casa onde ficariam aprisionadas as Musas. Esta nova morada passou-se a chamar Museu, a casa das filhas da Memória. As musas foram geradas a partir da união mítica celebrada entre Zeus (o poder e a vontade) e Mnémosine (a memória). Assim os museus são a um só tempo: lugares de memória e de poder. Estes dois conceitos estão permanentemente articulados em toda e qualquer instituição museológica. 1 Mas o museu não é donatário da memória, não cabe ao museu dar ou implantar memória. A memória é uma relação contextualizada entre o ambiente cultural, o homem e o objeto. O papel do museu é ser um intermediário nesta relação, servindo de meio para proporcionar condições na relação homem/objeto. De acordo com o Conselho Internacional de Museus (ICOM) 2, o museu: É uma instituição sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberta ao público e que faz pesquisas referentes aos testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente, adquirindo-os, conservando-os e, principalmente, expondo-os com a finalidade de estudo, educação ou deleite. 3 Mais do que um espaço de exposição, de contemplação e de inclusão social, o museu é responsável pelo acondicionamento e guarda do seu do seu acervo. No que diz respeito a ações educativas e sociais, percebemos nos museus outras interlocuções com o público, como nos diz Cavalcanti: pontos afetivos do habitante, os museus passaram a desempenhar importante papel estratégico de inclusão social, criação de cidadania e perspectiva de melhoria do ambiente. 4 Observamos que os museus ofereceram às obras de arte um espaço de exposição, criando um ambiente mítico e sacralizado, dando às obras a noção de imutabilidade e posteridade. Segundo Mario Chagas, pode também ser um espaço de conflito e contradição, construindo memória e idealizando tradições 5. O museu é então arena, espaço de conflito, campo de tradição e contradição, aberto para novos diálogos, interlocuções e contextualizações. 1 CHAGAS, Mario. Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário de Andrade. Chapecó: Argos, p O Conselho Internacional de Museus (ICOM) é uma organização internacional de museus e profissionais de museus, a quem está confiada a conservação, a preservação e a difusão do patrimônio mundial cultural e natural, presente e futuro, material e imaterial para a sociedade. VER: 3 MUSEOLOGIA SOCIAL. Porto Alegre. EU/Secretaria Municipal da Cultura, p CAVALCANTI, Lauro. O quarteto antropofágico: da redescoberta ao moderno e ao contemporâneo. IN: CHAGAS, Mario (org). Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Museus: Antropofagia da memória e do patrimônio. Brasilia, nº 31, p.58-73, p CHAGAS, op.cit. p

4 Em alemão, a expressão museal tem uma coloração desagradável. Designa objetos com os quais o visitante não se relaciona mais de maneira viva e que estão eles mesmos condenados a morrer por si. São conservados mais por consideração histórica do que por necessidade atual. 6 Diante de uma obra estamos diante do que nos procedeu e nos sucede. Podemos entender memória como um processo mais ligado ao esquecimento do que a História, mas também, ligado à vida social. A memória em Cascaes é formada por sensações e lembranças, mas também é um elemento constituído de um arquivo, com nomes, datas e fatos. II Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral UFSC (Universidade do Estado de Santa Catarina) As galerias são casas ou corredores que não têm o lado de fora assim como os sonhos. 7 A trajetória do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral 8 deve ser vista como a trajetória de uma instituição responsável pela produção do conhecimento da Antropologia e da Arqueologia na Universidade Federal de Santa Catarina. Disseminado junto à comunidade acadêmica, pode-se investigar no acervo da instituição referências para pesquisadores interessados nas manifestações culturais, antropológicas e arqueológicas. A inexistência de um pavilhão de exposição impossibilitando ao publico um conhecimento de seu acervo, fez com que o Museu Universitário se aprofundasse nas atividades de conservação e preservação de suas coleções. Tostes, ao nos falar dos problemas das reservas técnicas, no diz que se as musas romanticamente inspiraram o local museal de memória, a capacidade humana de modificar o meio ambiente estabeleceu que este é o universo voltado à guarda e à disseminação de tudo aquilo que produz, e que, portanto, pode ser denominado cultura material ou imaterial 9. Há no Museu Universitário um processo de guarda dos chamados testemunhos culturais. A obra de Franklin Cascaes está sob a responsabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina e é de respeitável importância e obrigação do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral a correta conservação desta coleção. Adaptando-se à realidade das verbas, e conhecendo conscientemente e tecnicamente os problemas dos materiais e do espaço no Museu Universitário, é que museólogos, pesquisadores, restauradores, educadores e técnicos, assumem 6 ADORNO, Theodor W. Museu Valéry-Proust. IN: CHAGAS, Mario (org). Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Museus: Antropofagia da memória e do patrimônio. Brasilia, nº 31, p , 2005.p BENJAMIN, Walter. Espaços que suscitam sonhos, museu, pavilhões de fontes hidrominerais. IN: CHAGAS, Mario (org). Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Museus: Antropofagia da memória e do patrimônio. Brasilia, nº 31, p , 2005.p Historiador catarinense, sua bibliografia se concentra em assuntos da história, antropologia e medicina. Criou o Instituto de Antropologia, onde hoje é o Museu Universitário. 9 TOSTES, Vera Lúcia Bottrel. O problema das reservas técnicas: como enfrentar o apego devorador? IN: CHAGAS, Mario (org). Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Museus: Antropofagia da memória e do patrimônio. Brasilia, nº 31, p.74-81, 2005.p

5 uma postura ética e prática, procurando auxilio de ações não governamentais e da iniciativa privada. Cascaes era obcecado por questões relativas ao tempo e as transformações decorrentes dele. Desejava ser compreendido, por isso seu desejo de ter um museu onde pudesse preservar sua memória através do seu acervo, o que eu viso é organizar um museu aqui em Florianópolis 10. O professor Silvio Coelho dos Santos me fez uma visita, e conversando eu falei para ele que doaria todo o acervo para a Universidade, se eles me dessem uma oportunidade de eu ficar trabalhando junto dele para continuar enriquecendo-os. Mas, também, acontece que o reitor até hoje não se decidiu em aceitá-lo, embora lá na Antropologia exista um prédio que foi construído para guardar o meu acervo. 11 Neste museu pode-se partilhar um passado comum com diferentes registros de memória de Franklin Joaquim Cascaes expressos nos desenhos, esculturas e manuscritos. A união do seu acervo em uma Instituição permite perceber os fortes indícios da vontade de Cascaes na organização do material que seria deixado para a posteridade: Tenho muita esperança de que um dia eu possa ver todo o meu grande acervo recolhido definitivamente a um Museu, montado aqui nesta ilha que tanto venero 12. Segundo o professor Silvio Coelho dos Santos, diretor do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral / UFSC durante o período de 1970 a 1975, o professor Franklin Joaquim Cascaes foi atraído para o Museu por meio de um convênio com a Prefeitura de Florianópolis 13. Sendo pago neste convênio, permaneceu por três anos. Mais tarde, quando contratado pela Universidade, Cascaes trouxe para o Museu o seu acervo e o doou a Instituição em 1981, reunindo ali um espetáculo do teatro da memória dramatizado. Cascaes reuniu histórias e relações corporificadas em obras, pretendendo, com isso, chegar mais perto do Homem e do Mundo, da vida e do tempo 14. Por fim, compreende-se que o apego ao que é material e com o intuito de salvaguardar a memória fez com que Cascaes constituísse um vasto acervo doando a um Museu, onde neles são guardados, com especial cuidado, coleções que pela resolução de um pequeno grupo, devem sobreviver a tudo e a todos. 15 Entende-se na preservação do que é colecionado o apego a vida, apego à sua memória. 10 CASCAES, Franklin Joaquim. Manuscrito 101. Florianópolis: Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral / UFSC. Sem data a. Manuscrito. 11 CASCAES, Franklin Joaquim. Manuscrito 255. Florianópolis: Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral / UFSC. Sem data b. Manuscrito. 12 CASCAES, Franklin Joaquim. Manuscrito 251. Florianópolis: Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral / UFSC SANTOS, Silvio Coelho dos. Depoimentos. Revista Museu 30 anos: Museu Universitário UFSC. Florianópolis. p.15-18, s/d, p CHAGAS, Mario. op.cit. p TOSTES, op.cit. p

6 III A coleção professora Elisabeth Pavan Cascaes o ciclo da vida baseado no princípio e no fim de tudo é uma das fortes razões para explicar a intenção e a compreensão de que guardar objetos possa significar a perenidade do que é temporário 16 A coleção a ser tratada neste trabalho é a Coleção Professora Elizabeth Pavan Cascaes, obra do artista Franklin Joaquim Cascaes. Esta coleção foi incorporada ao seu acervo do Museu Universitário em junho de 1981, por doação em vida do artista, oficializando sua prática no Museu que ocorreu desde o inicio da década de De acordo com Mario Chagas sendo o museu um lugar privilegiado de construção de memória, não seria também um baluarte da tradição? Em que sentido um museu pode ser ruptura? Como são tratadas as idéias de coleção e museu pelo artista? 17. Estes são questionamentos importantes para pensarmos o Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral inserido no universo da produção do conhecimento e a importância da reunião de um acervo num só lugar buscando-se demonstrar a possibilidade de participação do museu e do objeto museal na produção do conhecimento histórico, artístico e da cultura de Florianópolis. Franklin Joaquim Cascaes desenvolveu uma ampla capacidade para absorver, captar e interpretar o que lhe passava diante dos olhos e o que lhe chegava aos ouvidos. Cascaes lutou para conscientizar, conservar e divulgar o patrimônio histórico e cultural ilhéu constituído pelas crenças, pelos costumes, através das esculturas, das narrativas e dos desenhos. Reuni-las numa instituição como o Museu, que neste caso, parece que se configura como a confirmação de uma expectativa do pertencimento da obra a um espaço, carrega uma dimensão muito local, apesar de se constituir em uma obra universal. A Coleção Professora Elizabeth Pavan Cascaes, nome dado em homenagem a esposa de Franklin Joaquim Cascaes, ao acervo das obras do artista, é composta de esculturas em argila crua e gesso, desenhos a bico de pena e grafite e manuscritos. Esta coleção encontra-se em Reserva Técnica 18. É rara sua apreciação em virtude da ausência do espaço expositivo na Instituição. De 10 de julho a 29 de agosto de 2010, por ocasião de comemoração tardia do centenário de nascimento do artista, promoveu-se a exposição Franklin Cascaes: desenhos e esculturas, no Museu Histórico de Santa Catarina. Após alguns anos, o público teve à disposição uma mostra com obras originais de Franklin Cascaes. A exposição apresentou 29 desenhos e quatro conjuntos de esculturas, todas pertencentes ao acervo do Museu Universitário. A proposta da curadoria, assinada por Fernando Lindote, foi de fazer com que a obra de Cascaes se sustente por ela mesma, por 16 TOSTES, ibidem.p CHAGAS, op.cit. p A Reserva técnica do Museu Universtário é o local de guarda do seu acervo. Ali as coleções encontram-se acondicionadas e armazenadas em mobiliário adequado, não sendo sua visitação aberta ao público. 760

7 sua originalidade e estética: o personagem do Franklin é muito espesso e público, fazendo com que seja mais conhecido como pessoa do que com seu trabalho no desenho e na escultura. Nossa intenção é fazer o público olhar Cascaes de novo e de um ângulo diferente 19. Neste momento, percebe-se a carência do público em termos de informações e contatos ao deparar-se com a obra de Cascaes, pois expor a obra de arte num museu é torná-la pública, é possibilitar a comunicação a receptores de diferentes realidades 20. Franklin Joaquim Cascaes sempre deixou clara sua intenção em ter um museu onde todos pudessem conhecer o seu trabalho, e sua ida para a Universidade tinha este objetivo. A amplitude do seu legado nos chega hoje, através do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral. Os primeiros registros sobre atividade artística de Franklin Joaquim Cascaes são de 1946, Comecei a fazer este trabalho em 1946, quando tinha 38 anos. Comecei com dificuldade, porque era professor 21. Cascaes interessa-se pelos homens e pelos grupos sociais nos quais se identifica, fazendo uma história do cotidiano, uma história cultural. É a arte como registro de um acontecimento que se preservada, fica gravada na história. O ato de colecionar, ao lado do desejo de expor a coleção, marca o surgimento do museu. E o artista, ao elaborar sua coleção, objetivava ter um museu onde pudesse legar o seu acervo. O meu trabalho todo eu vou doar para a Universidade. Não é propriamente porque eu tenho um cargo, não é? Mas, acontece o seguinte: nós temos muitos parentes, mas não é questão de deixar, simplesmente. É de ser dividido e depois subdividido, então vai perder todo aquele valor de conjunto. Então, quando comecei a fazer estes trabalhos pensei em reuni-los um dia numa casa, num museu, num lugar qualquer que pudesse servir a comunidade, de modo geral, e nao para ser propriamente de um e de outro. Por isso eu não vendi nada, para ser colocado numa sala trancada, para ser propriedade de um e de outro, e que não se pode visitar. Por isso eu acho interessante que estejam num lugar acessível a todas as pessoas, de qualquer espécie de cultura, ou até de línguas, porque o meu trabalho fala várias linguas 22 As representações das histórias narradas por Cascaes pertencem ao senso comum, elaboradas a partir de imagens, crenças, mitos e ideologias são na sua maioria, cotidianos hoje ausentes na nossa história local. A coleção escultórica é dividida em 42 conjuntos temáticos. São esculturas de pequeno porte representando figuras antropomorfas e zoomorfas. Aos conjuntos estão associadas cenografias, é interessante observar que os recursos cenográficos criam para o 19 Release da exposição distribuído para a imprensa. Disponível em < exposicao-franklin-cascaes.html>. Acesso em 23 jul GOLÇALVES, Lisbeth Rebollo. Entre Cenografias: O Museu e a Exposição de Arte no século XX. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/FAPESP, p CASCAES, Franklin Joaquim. Vida e arte e a colonização açoriana. Entrevistas concedidas e textos organizados por Raimundo C. Caruso. Florianópolis: Editora da UFSC, p CASCAES, 1981, p

8 receptor as estratégias que funcionam como chaves da exposição, pelas quais são possíveis a experiência estética e a apreensão de conteúdos. 23. Ao elaborar sua coleção escultórica, Cascaes buscou modelos de homens que exprimissem a realidade a qual estava retratando. Segundo Cascaes, na elaboração de suas esculturas teve que deformar o barroco porque foi a única forma de dar graça, aquela beleza rústica à figura do colono açoriano. Tive que recriar o barroco para poder representar as pessoas do interior da Ilha 24. As tradições populares têm sua diversidade em termos e expressões da literatura oral, e nos manuscritos do Cascaes muito está preservado, como histórias, lendas, contos, provérbios, adivinhações, cantos, danças de roda, cantigas de ninar, trovas, orações. O contato com seus manuscritos noticia além de informações da tradição local, leva-nos às experiências pessoais do artista, suas memórias. E com ênfase fala do seu desejo de organizar um museu em Florianópolis. Os manuscritos produzidos por Franklin Joaquim Cascaes compõem-se de 124 cadernos escolares pequenos, 22 cadernos grandes e 476 manuscritos em folhas avulsas e/ou agrupadas numa quantidade máxima de 15 páginas, escritos à caneta esferográfica, caneta tinteiro e grafite. A produção de desenhos é composta por 1179 desenhos tombados em 944 suportes em papel. São trabalhos sobre a pesca, cultivos da mandioca, festas profanas e religiosas, arquitetura, bruxaria, boitatás, lobisomens, cotidiano, vendedores, mitologia marinha, processos políticos, especulação imobiliária. O estudo interpretativo de sua obra levará à diversidade que a população local tinha de construir suas vidas e de vivê-las. Franklin Joaquim Cascaes tentou expressar da melhor forma possível o que viu e o que sentiu enquanto trabalhava. Percebeu as transformações ameaçando o cotidiano e o conhecimento popular dos habitantes da ilha, que corriam o risco de não serem lembradas pelas futuras gerações. Através da utilização dos acervos preservados e contextualizados, objetiva-se a integração do individuo com o mesmo. Apesar de ser compreensível a vida perene da matéria, a conservação tem por objetivo o prolongamento da sua vida útil, em função do caráter insubstituível dos objetos culturais. Em virtude disso, o trabalho de preservação da Coleção Professora Elizabeth Pavan Cascaes é executado, por sua vulnerabilidade cultural e para que se possa conservar o saber, através do objeto, que foi construído e anotado pelo artista. Foi possível através do estudo sobre a Coleção Professora Elizabeth Pavan Cascaes, visualizar o processo de formação do artista. Acompanhando as mudanças na sua Desterro, como costuma assinar em seus trabalhos. Testemunhando a história, com a imaginação produtiva e criadora, Franklin Joaquim Cascaes buscou retratar os sentimentos que um povo tem pela 23 GONÇALVES, op.cit. p.36 e CASCAES, p

9 vida e os segmentos dessas vidas em sua obra, por isso a preservação do seu legado nos possibilitará uma excursão na produção do conhecimento histórico e artístico. A questão da conservação do acervo é de fundamental importância não apenas pela manutenção do objeto, mas pela potencialidade desse. A Coleção Professora Elizabeth Pavan Cascaes narra-nos uma história que se deu num presente e foi interrompida. Estas histórias apagar-se-ão da memória oral, por isso a importância de sua preservação. Sua obra é um universo, como diria o próprio artista, que permite um vasto campo de pesquisa. De acordo com Chagas, o bem cultural preservado pode ser empregado e aludido à memória: O uso social do bem cultural preservado pode ser compreendido como a possibilidade do mesmo ser utilizado como referência de memória por determinados segmentos sociais, ou ainda como recurso de educação, conhecimento e de lazer para uma determinada coletividade. 25 Estes momentos de paralisação do tempo dão ao artista o sentimento de salvaguarda da memória, da sua memória. Daí dizermos: No lugar certo: O museu Universitário da UFSC e a obra de Joaquim Franklin Cascaes, um museu que se configura como a confirmação de uma expectativa do pertencimento da obra a um espaço, carrega uma dimensão muito local, apesar de se constituir em uma obra universal. 25 CHAGAS, op.cit. p

10 Franklin Joaquim Cascaes 1982 Acervo do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral UFSC 764

11 Peixe Gato para a Mitologia Catarinense 1980 Grafite sobre papel 47,7 x 77,8 cm Acervo do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral UFSC 765

12 Exposição Franklin Cascaes DESENHOS E ESCULTURAS Palácio Cruz e Sousa De 10 de julho a 29 de agosto de 2010 Foto: Aline Carmes Krüger 766

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