Revista Brasileira de Geografia Física

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista Brasileira de Geografia Física"

Transcrição

1 Revista Brasileira de Geografia Física, vol.08, n.04 (2015) Revista Brasileira de Geografia Física ISSN: Homepage: Análise da assembléia fitolítica em solo superficial e serrapilheira em dois fragmentos de cerrado em área urbana de Campo Mourão Paraná Mayara dos Reis Monteiro 1 ; Mauro Parolin 2 ; Marcelo Galeazzi Caxambu 3 1 Pós-graduação em Geografia Universidade Estadual de Maringá, autor correspondente: mayarareismonteiro@gmail.comn 2 Universidade Estadual do Paraná campus Campo Mourão, mauroparolin@gmail.com 3 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Campo Mourão, mgcaxambu@yahoo.com Artigo recebido em 04/09/2015 e aceito em 29/12/2015. R E S U M O Fitólitos são corpos micrométricos de opala que se acumulam entre os tecidos das plantas. Originados por processos de biomineralização são a forma que os vegetais encontraram para retirar do sistema a Sílica, a qual pode ser nociva à eles. Esses pequenos corpos são utilizados como ferramentas paleoambientais, o que ajuda a criar um demonstrativo climático e vegetacional das eras pretéritas. As áreas selecionadas para o presente estudo estão localizadas no limite austral do Cerrado brasileiro, que se encontra no município de Campo Mourão, Paraná. As duas áreas se diferem no nível de proteção aos efeitos antrópicos, sendo que uma é a Estação Ecológica do Cerrado e a outra o lote 7H. O lote 7H apresenta maior concentração de fitólitos, composto em sua grande parte por Arecaeae e Poaceae. Na Estação Ecológica do Cerrado, caracterizada como Cerradão, a concentração de fitólitos é mais baixa e apresenta menor concentração de fitólitos típicos de Poaceae. A análise de ph apresenta valores mais ácidos na Estação e menores no 7H. É possível observar a compatibilidade dos fitólitos preservados no solo e a vegetação de cobertura atual e através desses dados, pode-se distinguir o Cerrado (7H - short cell) do Cerradão (Estação - Tree e Block). Palavras-chave: Alteração Antrópica, Unidade de conservação, Estação Ecológica do Cerrado, Fitólito, Poaceae, Arecaceae. Analysis of phytoliths assembly in topsoil and litter in two Cerrado fragments in urban area of Campo Mourão - Paraná A B S T R A C T Phytoliths are micrometric opal that accumulate between tissues of plants. Originated for biomineralization processes in vegetables, the phitoliths are form to remove the silica system, because it can harmful. These small bodies are used as paleoenvironmental tools, that helps for create a climate and vegetation demonstrative of past eras. The areas selected for this study are located in the southern limit of the Brazilian Cerrado, which is no municipality of Campo Mourao, Parana. The two areas differ in the level of protection to anthropogenic effects, the being is an Ecological Station of Cerrado and another, Lote 7H. The Lote 7H presents greater concentration phytoliths with largely Arecaeae and Poaceae. The Cerrado Ecological Station, characterized Cerradão your phytoliths and concentration the lower and has less phytoliths concentration typical of Poaceae. The ph analysis shows values more acids in the station and minor not 7H. It is possible to observe one of phytoliths compatibility preserved not ea ground cover vegetation and current use these data through may distinguish the Cerrado (7H - short cell) of Cerradão (Station - Tree Block). Key-words: Antropogenic change, Protected area, Estação Ecológica do Cerrado, Phitolith, Poaceae, Arecaceae. 1256

2 Introdução A gênese da presença de vegetação de Cerrado no estado do Paraná é palco de discussões. O professor Reinhard Maack ( ) cogitava a hipótese de que a presença de enclaves de campos nas floretas do Brasil seriam consequência de climas mais secos e frios que vigoraram no Quaternário. As áreas de Cerrado no Estado do Paraná indicadas por Maack (1968) correspondem aos municípios de Campo Mourão, Sabáudia, Sengés e Jaguariaíva. No caso de Campo Mourão, Maack calculou uma área aproximada de 102 km 2. Desde os estudos desse pesquisador até o presente momento, o Cerrado de Campo Mourão foi brutalmente alterado, primeiramente pela pressão da colonização e posteriormente pela pressão imobiliária (Stevaux e Parolin, 2010). Da área estimada originalmente, restaram apenas 0,7% concentrados em pequenas manchas no entorno e interior do sítio urbano, dessas manchas, há apenas uma área declarada de utilidade pública em meados da década de 1980 com m 2 e legalmente preservada pelo Decreto Municipal nº. 596/93 (Estação Ecológica do Cerrado de Campo Mourão administrada pela Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão - EECCM). Ressalte-se a existência de outra área de tamanho equivalente próxima à Estação Ecológica do Cerrado que foi declarada de preservação permanente em 2003 (Lei 1769/03), denominada de Lote 7H, porém ainda não desapropriada. Considerando que o entendimento das mudanças ambientais pretéritas é importante para o estabelecimento de modelos ambientais de caráter preditivo, e, considerando as dificuldades em se estabelecer indicadores (proxy) que possam responder satisfatoriamente às mudanças ambientais pelas quais a região de Campo Mourão certamente passou. O presente estudo mostra um ensaio realizado com fitólitos (biomineralizações de opala), extraídos da serapilheira e solo superficial (5 e 10 cm), na EECCM e Lote 7H. Enfoca-se que a análise fitolítica embasada no atual conhecimento, não permite a identificação dos vegetais em nível específico, se fazendo necessária a averiguação e compreensão dos fitólitos como um grupo (assembleia fitolítica), por vezes auxiliado pela identificação de famílias e subfamílias, e.g. Arecaceae e Poaceae, famílias com presença marcante na tipologia analisada. Vale informar que as publicações sobre o emprego dos fitólitos em estudos paleoambientais tem aumentado muito nas últimas décadas (Luz et al., 2015). Diante de resultados positivos usando esse bioindicador, o presente ensaio mostra a viabilidade de seu uso para futuros estudos em solo com presença de vegetação de Cerrado, trazendo os primeiros esboços de uma calibração, entre vegetação de Cerrado e preservação de fitólitos. Fitólitos Piperno (2006) conceitua fitólitos como corpos micrométricos de opala precipitados nos tecidos ao longo da vida de um vegetal. Segundo Madella e Alexandre et al. (1997), ao retirar água e nutrientes do solo as plantas absorvem o ácido silícico Si(OH4). Os íons de Si são então induzidos a precipitar e cristalizar em células moldes criadas pelo organismo vegetal. Esse processo é conhecido por Osterrieth (2008) como biomineralização e pode ocorrer em diversas partes das plantas. Tal fato ocorre, pois os fitólitos podem desempenhar diferentes funções dentro do organismo vegetal, como: a) dar suporte mecânico às células; b) conferir força aos órgãos e estruturas das plantas, proteção contra herbívoros e parasitas; c) neutralizar ânions e cátions prejudiciais (Coe, 2009). Sendo assim, cada espécie vegetal e cada estrutura da planta produz uma forma diferenciada de silicofitólito, seu fitólito característico, podendo por vezes ocorrer o que Madella e Alexandre et al. (1997) denominam de multiplicidade (quando uma mesma espécie produz mais que uma morfologia) e redundância (quando uma mesma morfologia é produzida por mais de uma espécie) evidenciando a importância da análise fitolítica ser feita considerando-se à assembleia. Os fitólitos têm sido referenciados como um dos registros fósseis terrestres mais duráveis, uma importante ferramenta de interpretação nos estudos paleoambientais e arqueológicos. Salienta-se, no entanto, que a maioria dos estudos fitolíticos não procuram estabelecer a presença pontual das espécies botânicas, mas se houve mudança na conjuntura dos morfotipos representativos encontrados em sedimento. Desta maneira entende-se que um único fitólito não permite caracterizar um táxon, mas uma assembléia fitolítica permite caracterizar uma formação vegetal. Para Bremond et al. (2005) uma assembléia fitolítica é função da biomassa, da produção de fitólitos e de sua dissolução seletiva na serrapilheira e no solo, tafonomia. Muitos trabalhos se desenvolveram tendo em vista as características favoráveis dos fitólitos para aplicação em reconstruções paleoambientais. Palmer et al. (1976) enfatizam a importância do uso de fitólitos e cutículas para complementar 1257

3 os estudos polínicos, visto a durabilidade de tais registros (p.ex. Bremond et al, 2008); Barboni e Bremond, 2009; Cordova, 2013). Tal qual dito por Palmer et al. (1976), o continente africano é berço de vários trabalhos com fitólitos, onde por exemplo, teve origem os índices de adaptação à aridez (Iph) e índice climático (Ic), discutidos nesse trabalho. Ressaltase ainda a ampla bibliografia para o continente africano quanto à reconstruções paleoambientais a partir da análise fitolítica. No Brasil, ainda são poucos os estudos paleoambientais subsidiados pela análise fitolítica como demonstrado por Luz et al (2015). Salienta-se, no entanto, que alguns destes trabalhos, não obstante das análises paeloambientais, mas servindo de apoio para estas, visam à caracterização da assembleia fitolítica em distintas tipologias vegetais e diferentes solos (um dos objetivos do presente estudo) nestes destacam-se os levantamentos em áreas de Cerrado e Cerradões realizado por Lepsch e Andrade Paula (2006) que descreveram e quantificaram os fitólitos em latossolos e gleissolos sob vegetação de Cerrado. Incrementando os estudos de assembleia fitolítica moderna Costa et al (2010) identificaram a ocorrência de corpos silicosos em horizontes superficiais de solos oriundos de diferentes ecossistemas. Os autores evidenciaram que em latossolos não há diferença quanto à quantidade de fitólitos em relação aos biomas (Cerrado, Mata Atlantica e Caatinga), mas há quanto ao material de origem do solo, sendo que em solos oriundo do quartzito a abundancia de fitólitos é maior. Posteriormente, nesta mesma linha de pensamento, visando ampliar as coleções de referencia de fitólitos, bem como analisar a produção deste proxy em duas fitofisionomias distintas (Campo e Floresta Ombrófila Mista), Raitz (2012) observou diferenças quanto a composição e preservação de fitólitos capazes de discernir os dois tipos vegetacionais. Material e métodos Caracterização da área de coleta Os locais de coleta encontram-se no município de Campo Mourão Paraná (Figura 1), conhecido por se tratar de um ecótono, caracterizado pelas por três tipologias vegetacionais: Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semi-Decidual e Cerrado. As duas áreas remanescentes de Cerrado estudadas, Lote 7h e Estação Ecológica do Cerrado, estão localizadas na porção leste da cidade de Campo Mourão (Figura 1). Figura 1. Localização da área estudada e imagem de satélite com destaque para o Lote 7H e Estação Ecológica do Cerrado em meio ao sítio urbano de Campo Mourão/Paraná. Fonte da imagem de satélite: Google Earth. Lote 7H O Ponto 1 Lote 7H (Figuras 2 e 3), com área aproximada de m 2, caracteriza-se pela vegetação de Cerrado (composição florística Tabela 1), formada pelo predomínio de gramíneas, com raras espécies arbustivas e arbóreas, dentre as quais se destacam as 1258

4 palmeiras. Butia paraguayensis (Barb. Rodr.) L. H. Bailey, Setaria vulpiseta (Lam.) Roem. & Schult, Urochloa brizantha (Hochst ex A. Rich) Stapf, e Cocholospermum regium (Mart. Ex Schrank) Pilg., são as espécies predominantes na composição florística da área. A vegetação no Ponto 2 Lote 7H é composta em sua maioria por espécies arbóreas e arbustivas entremeadas por gramíneas, tipo Cerradão. As espécies dominantes na área são Caryocar brasiliense Cambess, Vochysia tucanorum Mart., Duguetia furfuracea (A.St.- Hil.) Saff., Jacaranda decurrens Chamisso. Figura 2. Imagem de satélite com destaque para o Lote 7H em Campo Mourão, Paraná. Fonte: Google Earth. Figura 3. Vista parcial do Lote 7H em Campo Mourão, Paraná. Tabela 1. Espécies coletadas na Estação Ecológica do Cerrado pela Equipe do Herbário HCF e catalogadas no mesmo. Data da coleta Família Espécie Autor Nº de Tombo 08/III/2006 Amaranthaceae Froelichia procera (Seub.) T.M. Pedersen /IV/2005 Anacardiaceae Schinus weinmannifolius Engl /VII/2003 Annonaceae Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) Saff /III/2006 Apiaceae Eryngium eurycephalum Malme /XI/2004 Apocynaceae Mandevilla pohliana (Stadelm.) A.H.Gentry /IX/2004 Asteraceae Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze /IV/2005 Asteraceae Austroeupatorium (Kunth.) R.M. King & H inulaefolium Robinson 08/III/2006 Asteraceae Baccharis sessiliflora Vahl /III/2006 Asteraceae Chromolaena pedunculosa (Hook. & Arn.) R.M. King 3576 & H. Robinson 11/IV/2005 Asteraceae Chrysolaena platensis (Spreng.) H.Rob /V/2006 Asteraceae Hieracium urvillei Sch. Bip /X/2004 Asteraceae Ichthyothere rufa Gardner /III/2006 Asteraceae Lessingianthus niederleinii (Hieron.) H. Rob /IX/2004 Asteraceae Mikania hirsutissima DC /III/2006 Asteraceae Orthopappus angustifolius (Sw.) Gleason /IV/2005 Asteraceae Pterocaulon rugosum (Vahl) Malme /III/2006 Asteraceae Verbesina sordescens DC

5 08/III/2006 Asteraceae Vernonanthura oligolepis (Sch. Bip. ex Baker) H Robinson 06/XI/2004 Bignoniaceae Fridericia samydoides (Cham.) L.G.Lohmann /X/2004 Bignoniaceae Jacaranda mutabilis Hassl /IX/2004 Bixaceae Cochlospermum regium (Mart. ex Schrank) Pilg /IX/2004 Bromeliaceae Dyckia tuberosa (Vell.) Beer /X/2004 Convolvulaceae Ipomoea delphinioides Choisy /X/2004 Convolvulaceae Merremia hassleriana (Chodat & Hassl.) Hassl /IX/2011 Cucurbitaceae Cayaponia espelina (Silva Manso) Cogn /X/2006 Cucurbitaceae Ceratosanthes hilariana Cogn /IX/2011 Euphorbiaceae Astraea cincta (Müll.Arg.) Caruzo & 9716 Cordeiro 17/III/2006 Euphorbiaceae Croton aberrans Müll. Arg /III/2006 Euphorbiaceae Croton serratifolius Baill /XI/2004 Euphorbiaceae Dalechampia trichophila Pax. & K. Hoffmann /XI/2005 Euphorbiaceae Euphorbia papillosa A.St.-Hil /XI/2004 Euphorbiaceae Microstachys hispida (Mart.) Govaerts /III/2006 Fabaceae Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip /IV/2005 Fabaceae Crotalaria balansae Micheli /VI/2005 Fabaceae Desmanthus tatuhyensis Hoehne /III/2006 Fabaceae Eriosema campestre Benth /III/2006 Fabaceae Eriosema longifolium Benth /IX/2011 Fabaceae Indigofera bongardiana (Kuntze) Burkart /VIII/2011 Fabaceae Indigofera campestris Bong. ex Benth /II/2005 Fabaceae Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd /III/2006 Fabaceae Mimosa xanthocentra Mart /VI/2005 Fabaceae Rhynchosia melanocarpa Grear /VI/2005 Fabaceae Senna rugosa (G.Don) H.S.Irwin & 2564 Barneby 08/III/2006 Fabaceae Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw /III/2006 Fabaceae Stylosanthes montevidensis Vogel /III/2006 Fabaceae Zornia reticulata Smith /IX/2004 Flacourtiaceae Casearia sylvestris Sw /X/2004 Gesneriaceae Sinningia lutea Buzatto & R.Singer /X/2004 Hypericaceae Hypericum brasiliense Choisy /IX/2011 Iridaceae Trimezia spathata (Klatt) Baker /XI/2004 Malpighiaceae Byrsonima intermedia A.Juss /III/2006 Malpighiaceae Galphimia australis Chodat /IV/2005 Malpighiaceae Janusia guaranitica (A.St.-Hil.) A.Juss /III/2005 Malpighiaceae Peixotoa reticulata Griseb /IV/2005 Malpighiaceae Peixotoa reticulata Griseb /IX/2011 Malpighiaceae Tetrapterys salicifolia (A.Juss.) Nied /X/2004 Malvaceae Waltheria communis A.St.-Hil /XI/2004 Melastomataceae Leandra lacunosa Cogn /X/2004 Menispermaceae Cissampelos ovalifolia DC /III/2006 Moraceae Dorstenia brasiliensis Lam /X/2006 Myrtaceae Campomanesia (Cambess.) O. Berg adamantium 06/XI/2004 Myrtaceae Campomanesia sessiliflora (O.Berg.) Mattos /XI/2004 Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC /II/2005 Myrtaceae Psidium grandifolium Mart. & DC /IX/2011 Oxalidaceae Oxalis conorrhiza Jacq /III/2006 Poaceae Andropogon bicornis L /III/2006 Poaceae Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi /III/2006 Poaceae Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich) Stapf /III/2006 Poaceae Ichnanthus pallens (Sw.) Munro ex Benth /X/2011 Poaceae Leptocoryphium lanatum (Kunth) Nees /III/2006 Poaceae Panicum olyroides Kunth /III/2006 Poaceae Panicum sellowii Nees

6 08/III/2006 Poaceae Setaria vulpiseta (Lam.) Roem. & Schult /III/2006 Polypodiaceae Serpocaulon latipes (Longsd. & Fisch.) A.R Sm. 21/III/2005 Rosaceae Rubus brasiliensis Mart /III/2006 Rubiaceae Declieuxia dusenii Standl /XI/2004 Rubiaceae Manettia cordifolia Mart /VI/2005 Sapotaceae Pouteria torta (Mart.) Radlk /IX/2004 Solanaceae Petunia variabilis R. E. Fries /III/2005 Verbenaceae Lippia origanoides Kunth /IX/2004 Verbenaceae Verbena thymoides Cham /IX/2004 Vochysiaceae Vochysia tucanorum Mart Estação Ecológica do Cerrado (E.E.C.) A Estação Ecológica do Cerrado (Figura 4) trata-se de uma quadra de vegetação (composição florística Tabela 2) preservada em meio à área urbana do município de Campo Mourão, por esse motivo está sujeita a ação antrópica. Pela ausência da queima, elemento fundamental para manutenção da vegetação no bioma Cerrado, fato discutido por Parolin et al. (2013), a área encontra-se em processo de sucessão vegetal, apresentando inúmeros elementos da Floresta Estacional Semi-decidual. Figura 4. Imagem de satélite da Estação Ecológica do Cerrado, em Campo Mourão, Paraná.Fonte: Google Earth. No Ponto 1 E.E.C. (Figura 5) há predominância das espécies Tabernaemontana catharinensis A.DC., Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, Campomanesia xanthocarpa (Mart.) O.Berg, e Qualea grandiflora Mart., evidenciando transição entre Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado. Situação semelhante é apresentada no Ponto 3 E.E.C., local em que as espécies que mais se destacam na composição florísticas são Vochsyia tucanorum Mart., Passiflora alata Curtis, Leandra lacunosa Cogn., Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, e tomentosum Mart. Aspidosperma Figura 5. Local de coleta P1 Estação Ecológica do Cerrado em Campo Mourão, Paraná. Nele pode ser observada em primeiro plano tronco de Anadenanthara falcata (Benth.) Speg., bem como, a presença de lianas, indicativo de alteração/sucessão na área em questão. O Ponto 2 E.E.C. (Figura 6) é caracterizado pela presença de gramíneas e palmeiras, formando uma clareira na Estação Ecológica do Cerrado. As duas espécies predominantes na área são Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze, Setaria vulpiseta (Lam.) Roem. & Schult. Figura 6. Local de coleta Ponto 2-Estação Ecológica do Cerrado, em Campo Mourão, Paraná. 1261

7 Tabela 2. Espécies coletadas na Estação Ecológica do Cerrado pela Equipe do Herbário HCF e catalogadas no mesmo. Data da coleta Família Espécie Autor Nº de Tombo 12/IX/2005 Amaryllidaceae Hippeastrum glaucescens (Mart.) Herb /IX/2007 Anacardiaceae Anacardium humile A.St. Hil /IX/2003 Anacardiaceae Lithrea molleoides (Vell.) Engl /XII/2004 Annonaceae Annona coriacea Mart /XII/2003 Annonaceae Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) Saff /X/2004 Apocynaceae Aspidosperma Mart tomentosum 12/X/2004 Apocynaceae Forsteronia glabrescens Mull. Arg /V/2005 Apocynaceae Oxypetalum Mart appendiculatum 19/IX/2004 Apocynaceae Tabernaemontana A.DC catharinensis 15/XII/2004 Arecaceae Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze /VI/2004 Asteraceae Baccharis vulneraria Baker /III/2005 Asteraceae Grazielia serrata (Spreng) R.M King & H. Robinson 18/VI/2004 Asteraceae Lepidaploa chamissonis (Less.) H Robinson 15/III/2005 Asteraceae Lessingianthus niederleinii (Hieron.) H. Rob /III/2005 Asteraceae Lessingianthus pumillus (Vell.) H. Rob /III/2005 Asteraceae Lessingianthus /VIII/2004 Asteraceae Mikania hirsutissima DC /VI/2004 Asteraceae Moquiniastrum (Less.) G. Sancho 1148 paniculatum 24/VIII/2004 Asteraceae Moquiniastrum (Less.) G. Sancho 1368 paniculatum 18/VI/2004 Asteraceae Tilesia baccata (L.f.) Pruski /IX/2004 Bignoniaceae Cuspidaria convoluta (Vell.) A.H. Gentry /VII/2004 Bignoniaceae Jacaranda mutabilis Hassl /IX/2004 Bignoniaceae Jacaranda puberula Cham /IV/2005 Bignoniaceae Pyrostegia venusta (Ker Grawl) Miers /IX/2003 Celastraceae Peritassa campestris (Cambess.) A. C. 351 Sm. 29/V/2005 Convolvulaceae Ipomoea cairica (L.) Sweet /X/2004 Cucurbitaceae Cayaponia espelina (Silva Manso) 1461 Cogn. 02/X/2004 Cucurbitaceae Ceratosanthes hilariana Cogn /V/2004 Cyperaceae Rhynchospora exaltata Kunth /X/2004 Erythroxylaceae Erythroxylum cuneifolium (Mart.) O.E. Shulz /IX/2003 Erythroxylaceae Erythroxylum deciduum A.St.-Hil /V/2005 Erythroxylaceae Erythroxylum suberosum A.St.-Hil /X/2004 Euphorbiaceae Croton didrichsenii G.L. Webster /IX/2004 Euphorbiaceae Croton serratifolius Baill /III/2005 Euphorbiaceae Dalechampia micromeria Baillon /XI/2004 Euphorbiaceae Dalechampia trichophila Pax. & K Hoffmann 12/X/2004 Euphorbiaceae Manihot pruinosa Pohl /IX/2003 Fabaceae Anadenanthera peregrina (L.) Speg /X/2004 Fabaceae Andira humilis Mart. ex Benth

8 07/III/2005 Fabaceae Bauhinia holophylla (Bong.) Steud /XI/2004 Fabaceae Crotalaria balansae Micheli /IX/2003 Fabaceae Galactia boavista (Vell.) Burkart /X/2004 Fabaceae Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit /III/2005 Fabaceae Machaerium opacum Vogel /V/2005 Fabaceae Rhynchosia melanocarpa Grear /IV/2005 Fabaceae Senna rugosa (G.Don) H.S.Irwin 2030 & Barneby 15/XII/2004 Fabaceae Stryphnodendron (Mart.) Coville 1683 adstringens 24/VIII/2004 Flacourtiaceae Casearia sylvestris Sw /XI/2004 Gesneriaceae Sinningia lutea Buzatto & 1782 R.Singer 20/XI/2004 Hypericaceae Hypericum brasiliense Choisy /VIII/2004 Lacistemataceae Lacistema hasslerianum Chodat /IX/2004 Lamiaceae Aegiphila verticillata Vell /X/2004 Lamiaceae Salvia aliciae E.P.Santos /VI/2004 Lauraceae Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez /V/2005 Lauraceae Ocotea lancifolia (Schott) Mez /V/2005 Lauraceae Ocotea silvestris Vattimo-Gil /VI/2004 Loganiaceae Strychnos rubiginosa A.DC /V/2005 Malpighiaceae Banisteriopsis cf. malifolia (Nees & Mart.) 2251 B.Gates 20/XI/2004 Malpighiaceae Byrsonima intermedia A.Juss /VI/2004 Malpighiaceae Peixotoa reticulata Griseb /VIII/2004 Malvaceae Luehea candicans Mart. & Zucc /XI/2004 Malvaceae Peltaea polymorpha (A.St.-Hil.) 2016 Krapov. & Cristóbal 04/VII/2003 Melastomataceae Leandra lacunosa Cogn /IX/2004 Melastomataceae Miconia cinerascens Miq /X/2004 Moraceae Brosimum gaudichaudii Trécul /VIII/2004 Myrtaceae Campomanesia (Cambess.) O adamantium Berg. 11/IX/2004 Myrtaceae Campomanesia (Mart.) O.Berg xanthocarpa 25/IX/2004 Myrtaceae Eugenia myrcianthes Nied /IX/2004 Myrtaceae Eugenia pitanga (O.Berg) Nied /X/2004 Myrtaceae Myrcia guianensis (Aubl.) DC /V/2005 Passifloraceae Passiflora alata Curtis /VIII/2004 Passifloraceae Passiflora miersii Mast /V/2005 Poaceae Setaria vulpiseta (Lam.) Roem. & 2246 Schult. 11/IX/2004 Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb /IX/2004 Rosaceae Rubus brasiliensis Mart /VI/2004 Rubiaceae Coccocypselum (Ruiz & Pav.) Pers lanceolatum 02/X/2004 Rubiaceae Galium hypocarpicum (L.) Endl. ex 1445 Griseb. 18/VI/2004 Rubiaceae Manettia cordifolia Mart /IX/2003 Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk /V/2005 Sapindaceae Serjania laruotteana Cambess /VI/2004 Sapotaceae Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk

9 02/X/2004 Smilacaceae Smilax campestris Griseb /VI/2004 Symplocaceae Symplocos tetrandra Mart. ex Miq /XI/2004 Verbenaceae Lantana camara L /IX/2003 Verbenaceae Lippia lupulina Cham /XII/2004 Vochysiaceae Qualea grandiflora Mart /III/2005 Vochysiaceae Vochysia tucanorum Mart Protocolos laboratoriais A coleta dos dados foi realizada retirando-se o material em parcelas de 50x50cm (gabarito em madeira), em três etapas: a) coleta da serapilheira; b) solo superficial 1, localizado abaixo da serapilheira, 0-5cm; c) solo superficial 2, localizado abaixo do solo superficial 1, 5-10cm (Figura 7). Figura 7. Método de coleta de serapilheira e solos superficiais. A. fixação do gabarito em madeira (50x50 cm) para coleta da serapilheira e solo; B. Coleta de 5cm do solo (solo superficial 1); C. Coleta de solo entre 5-10 cm (solo superficial 2). A extração dos fitólitos deu-se por tratamento químico segundo adaptação da metodologia de Santos (2011): a) secou-se as amostras em estufa (40ºC/12h); b) peneirou-se o material em peneiras de 0,25mm; c) separou-se 10g do material peneirado em um cadinho de porcelana, deixando-se o material em mufla a 500ºC/5h para a remoção da matéria orgânica; d) com o material em um Becker adicionou-se 100ml de ácido clorídrico (HCl) deixando em chapa aquecedora 50ºC/20min; e) lavou- se o material com água destilada a cada 5min para eliminação da argila e neutralização do ph; f) secou-se o material em estufa à 110ºC; g) adicionou-se cloreto de zinco (densidade 2,5g/cm 3 ) ao material seco e agitou-se com bastão de vidro; h) centrifugou- se o material por 3min recuperando o sobrenadante; i) lavou-se o material sobrenadante com água destilada e centrifugação até que as amostras não estejam mais oleosas; j) prepararou-se lâminas fixas com 50µl da amostra, sendo fechadas com Entellan. Foram separadas 20g do material coletado para análise de dimensões de partículas através de seis peneiras (2mm, 1mm, 0,5mm, 0,250mm, 0,125mm, 0,075mm) e 5g para análise de ph realizada pelo Laboratório de Agroquímica e Meio-Ambiente da Universidade Estadual de Maringá. A identificação botânica na área de estudo foi operada pelo Herbário HCF da Universidade Tecnológica Federal do Paraná/Campus de Campo Mourão. A contagem dos fitólitos foi feita contando-se três transectos em três laminas (x400), a identificação teve como base a coleção de referência do Lepafe e trabalhos sobre fitólitos 1264

10 atuais (Piperno, 2006; Madella et al., 2010; Raitz et al., 2012; Rasbold et al., 2010; Monteiro et al., 2012; Pereira et al., 2013), e a separação das formas segundo as subfamílias de Poaceae (Piperno, 2006). Procurou-se seguir as orientações sobre nomenclatura elencadas no Código Internacional de Fitólitos (Madella et al 2010) nesse sentido, para evitar problemas de tradução todos os morfotipos tiveram sua grafia em inglês. Os dados obtidos foram tabelados e utilizados para composição do gráfico de morfologias e calculo da matriz de correlação através do software BioEstat. Resultados e discussão Lote 7H A concentração fitolítica foi de: a) ponto fitólitos em solo superficial 1, 645 em solo superficial 2 e 1314 em serapilheira; b) ponto em solo superficial 1, 211 em solo superficial 2, e 76 em serapilheira (Figura 8). Embora os dois pontos analisados estejam próximos são distintos quanto à cobertura vegetal e assembleia fitolítica. O ponto 1, área aberta com predomínio de vegetação graminóide, apresenta alta diversidade e densidade de fitólitos short cell como Bilobate, Saddle, Rondel, bem como Elongate (Figura 10). Com exceção da morfologia Block, a qual não aparece na serapilheira, as assembleias dos três estratos analisados (serapilheira, solo 1 e solo 2) apresentam similaridade. A assembleia da serapilheira do ponto 1 demarca uma vegetação C4 caracterizada pela presença dos fitólitos tipo Cross (99 grãos) e Bilobate Panicoideae (747 grãos) produzidos pelas subfamília de Poaceae, Panicoideae (Piperno, 2006). O ponto 2 Lote 7H, área atualmente ocupada por vegetação tipo Cerradão, apresenta uma discrepância entre a assembleia fitolítica presente em serapilheira e solos 1 e 2. Na serapilheira há um predomínio da morfologia de fitólito Tree (Piperno, 2006) que representa 31% da assembleia com 24 fitólitos. A menor densidade de fitólitos em serapilheira comparada à solo 1 e solo 2, aliada ao predomínio do morfotipo tree corroboram estudos realizados por Webb e Longstaffe (2000) que indicam espécies arbóreas e arbustivas como baixas produtoras de fitólitos. Estação Ecológica Do Cerrado Os resultados indicaram uma grande diversidade fitolítica como pode ser observado na figura 24. As quantidades de fitólitos visualizados para cada ponto foi de: a) ponto fitólitos em solo superficial 1, 111 em solo superficial 2 e 98 em serapilheira; b) ponto em solo superficial 1, 163 em solo superficial 2, e 92 em serapilheira; c) ponto 3 87 em solo superficial 1, 66 em solo superficial 2, e 90 em serapilheira (Figura 9). Tais concentrações sugerem uma maior produção/ deposição de fitólitos no ponto dois, corroborando a ideia de que Poaceae e Arecaceae são as maiores produtoras de fitólitos, tendo de 1-5% de seu peso seco constituído por essas estruturas (Webb e Longstaffe, 2000). As quantidades de fitólitos e morfologias foram correspondentes entre solo superficial e serapilheira, está última, entretanto, apresenta nos 3 pontos analisados maior diversidade fitolítica. No ponto 1 foram encontrados, em serapilheira e solo superficial 1, maiores proporções da morfologia Bilobado Bambusoideae, o que aliado a alta diversidade de Long cell (Bulliform, Elongate,Trapeziform, Cilindric) sugerem uma vegetação fechada com predomínio de plantas arbóreas, e Poaceae da subfamília Bambusoideae (Figura 30). Para Schmidt (2008) plantas da subfamília Bambusoideae (Poaceae) são comumente encontradas em interior de florestas, onde tem-se a existência de clareiras ou alteração da vegetação original, são plantas megatérmicas de ambiente úmido. Em contraposição a assembleia fitolítica encontrada em serapilheira e em solo superficial 1, no solo superficial 2 houve predomínio da morfologia Bilobate (35%), característica da subfamília Panicoideae (Twiss et al, 1969). Panicoideae são Poaceae com ciclo fotossintético C4, características de regiões quentes e de vegetação aberta, sugerindo que a assembleia fitolítica encontrada no solo superficial 2 seja representativa de uma paleovegetação existente no local(twiss et al, 1969). O ponto 2 apresentou predominância da morfologia Globular echinate, característica da família Arecaceae. Rasbold et al. (2011), apresenta este morfotipo como característico de Butia paraguayensis (Barb. Rodr.) C.H.Bailey, espécie típica do Cerrado de Campo Mourão. A baixa diversidade de Long cell no solo superficial 2 e seu aparecimento no solo superficial 1 e serapilheira indica, ainda, que a vegetação da área, embora com predomínio da família Arecaceae, outrora fora composta por uma menor quantidade de espécies arbustivas. No ponto 3 as morfologias encontradas apresentam-se semelhantes ao ponto 1. Passando de uma área mais aberta no solo superficial 2, com predomínio de Bulliform cuneiform e Elongate tais formas não apresentam valores 1265

11 taxonômicos em subfamília, mas são característicos de gramíneas (Barboni, 1999), para áreas mais florestais no ponto superficial 1 e serapilheira, caracterizados pela diversidade de Long cell. Figura 8. Morfologia de fitólitos encontrados no lote 7H em Campo Mourão. Figura 9. Morfologia de fitólitos encontrados na Estação Ecológica do Cerrado em Campo Mourão. Figura 10. Morfologias fitolíticas encontradas em serapilheira, solo superficial 1 e 2 no Lote 7H: B- Bilobate; Bc- Bilobate Chusqueia; C- Cross; S- Saddle; R- Rondel; Cs- Cone shape; T-Tree; Ee- Elongate echinate; Tp- Trapeziform polylobate. Escala gráfica: 12,5µm. 1266

12 Figura 11. Morfologias fitolíticas encontradas em serapilheira, solo superficial 1 e 2 na Estação Ecológicado Cerrado: B- Bilobate; S- Saddle; Ge- Globular echinate; Cst- Cilindric sulcate tracheid; T- Tree; Cs- Cone shape; Ee- Elongate echinate. Escala gráfica: 12,5µm. Considerações entre Lote 7H e Estação Ecológica do Cerrado. As distinções entre a vegetação Cerrado e Cerradão apresentadas na vegetação atual das áreas analisadas pode ser evidenciada pela concentração de fitólitos e a porcentagem de fitólitos de Poaceae em cada ponto (Figura 12). A maior concentração de fitólitos é encontrada nos pontos do lote 7H, no qual o levantamento florístico e caracterização da composição vegetacional marca uma área de Cerrado stricto sensu, composta em sua maioria por Arecaceae e Poaceae. Com exceção do Ponto 2 Serrapilheira, mais de 50% da assembleia dos pontos analisados no Lote 7H é representativa de espécies da família Poaceae, alta produtora de fitólitos, tal fato reflete na quantidade de fitólitos encontrados por estrato amostrado. Ao contrário do Lote 7h, nos pontos amostrados na Estação Ecológica do Cerrado, onde a vegetação consiste em um Cerradão, a concentração de fitólitos é mais baixa (< 200 fitólitos) e com ela a porcentagem de fitólitos de Poaceae, a qual ultrapassa os 50% apenas em três estratos, Ponto 1 Solo 1, Ponto 2 Serrapilheira, Ponto 2 Solo

13 Figura 12. Concentração de fitólitos e porcentagem de fitólitos de Poaceae e de outras famílias botânicas nos pontos amostrados no Lote 7H e Estação Ecológica do Cerrado. Não houveram correlações entre fitólitos de (R 2 0,0003) e Estação Ecológica do Cerrado Poaceae e Outras Família Botânicas no Lote 7h (0,1253). Figura 13. Correlação entre fitólitos de Poaceae e Outra Famílias Botânicas no Lote 7H. 1268

14 Figura 14. Correlação entre fitólitos de Poaceae e Outra Famílias Botânicas na Estação Ecológica do Cerrado. superficiais 1 e serapilheira. Entretanto, não foi possível evidenciar correlação entre fitólitos de Poaceae e Outras Famílias, inferindo que nem sempre quando se aumenta a densidade arbórea à concentração de gramínea diminui. Quanto às morfologias representativas das Análises físico-químicas As análises de ph nos solos estudados (Tabela 1) evidenciam a preservação dos fitólitos mesmo em meios ácidos. Segundo Lepsh et al. (2006) a solubilidade da opala biogênica é função principalmente da sua superfície específica (aumentando grandemente a partir de 30 m/g, e esta solubilidade é cerca de 10 vezes maior do que a sílica gel), independente do ph (quando o mesmo é menor que 6.0). A menor concentração de partículas encontra-se retidas nas peneiras 1 e 2 e 3 (2mm, 1mm 2 e 0,5mm) correspondentes à areia média. A maior concentração, por sua vez, está disposta nas peneiras 4 (0,250mm) na Estação Ecológica do Cerrado Solo 1 e 2 Ponto 1 e no Lote 7h Ponto 1 Solo 1 e Ponto 2 Solo 1 e 2; e 5 (0,125mm) no Lote 7h Ponto 1 Solo 1 e Estação Ecológica do Cerrado Ponto 2 Solo 1 e 2 e Ponto 3 Solo 1 e 2. Conclusão A análise dos pontos superficiais amostrados demonstram a preservação fitólítica em solo e sua compatibilidade com a vegetação atual, neste prisma a porcentagem de fitólitos de Poaceae e de Outras Famílias Botânicas evidenciam a densidade de cobertura arbórea na área estudada, permitido a distinção, por exemplo, entre Cerrado e Cerradão, evidenciando também, que em um mesmo local como os pontos 2 e 3 da Estação Ecologica do Cerrado, a vegetação passou de mais aberta no solo superficial 2 para mais densa e arbórea nos solos formações vegetacionais, pode-se inferir que tipologias dominadas por vegetação graminoide, tal qual o Cerrado, apresentará um predomíneo de fitólitos short cell, enquanto tipos vegetacionais com maior representatividade de espécies herbáceo-arbustivas (Cerradão) terão uma assembleia fitolítica dominada pelos morfotipos Tree e Block. A análise de ph apresenta valores mais ácidos na Estação que no 7H, o que não influenciou a concentração de fitólitos, os quais é possível observar a compatibilidade daqueles preservados no solo com a vegetação de cobertura atual, e através desses dados, pode-se distinguir o Cerrado (7H - short cell) do Cerradão (Estação - Tree e Block). Agradecimentos Os autores agradecem ao CNPq processo nº / pelo auxílio financeiro, o primeiro autor agradece ao CNPq pela bolsa de mestrado, o segundo autor agradece a Fundação Araucária do Paraná pela Bolsa de Produtividade. 1269

15 Tabela 3 - Distribuição das partículas de solo por dimensões e ph. Local Ponto Solo Peneiras Peneira 1 Peneira 2 Peneira 3 Peneira 4 Peneira 5 Peneira 6 Peneira 7 2 mm 1 mm 0,5 mm 0,250 mm 0,125 mm 0,075 mm Fundo Estação Ecoloógica do Cerrado P1 Solo ,83 3,48 Estação Ecoloógica do Cerrado P1 Solo ,59 3,69 Estação Ecoloógica do Cerrado P2 Solo ,43 3,69 Estação Ecoloógica do Cerrado P2 Solo ,52 3,60 Estação Ecoloógica do Cerrado P3 Solo ,89 3,64 Estação Ecoloógica do Cerrado P3 Solo ,34 3,61 Lote 7H P1 Solo ,69 5,46 Lote 7H P1 Solo ,52 5,35 Lote 7H P2 Solo ,51 5,01 Lote 7H P2 Solo ,32 4,33 H2O ph CaCl2 1270

16 Referências Barboni, D.; Bremond, L Review of Palaeobotany and Palynology Phytoliths of East African grasses: An assessment of their environmental and taxonomic signi fi cance based on fl oristic data. Review of Palaeobotany and Palynology 158, Bremond, L.; Alexandre, A.; Wooller, M. J.; Hély, C.; Williamson, D.; Schäfer, P. A.; Majule, A.; Guiot, J Phytolith indices as proxies of grass subfamilies on East African tropical mountains. Global and Planetary Change 61, Coe, H. H.G Fitólitos como indicadores de mudanças na vegetação xeromórfica da região de Búzios/Cabo frio, RJ, durante o quaternário. 340 f. Tese (Doutorado em Geologia e Geofísica Marinha) Universidade Federal Fluminense UFF, Niterói RJ. Costa, L.M.; Santos, R.F.; Schaefer, C.E.G.R.; Moreau, A.M.S. Moreau, M.S Ocorrência de corpos silicosos em horizontes superficiais de solos de diferentes ecossistemas. Revista Brasileira de Ciência do Solo 34, Cordova, C. E C 3 Poaceae and Restionaceae phytoliths as potential proxies for reconstructing winter rainfall in South Africa. Quaternary International 287, Lepsch, I.F.; Andrade Paula, L.M Fitólitos em solos sob cerradões do Triângulo Mineiro: relações com atributos e silício adsorvido. Caminhos de Geografia 6, 185. Luz, L.D. ; Kalinovski, E. C. Z. ; Parolin, M. ; Souza Filho, E. E O Estágio Atual do Conhecimento sobre Fitólitos no Brasil. Revista Terrae Didatica 11, 52-64, Maack, R., Notas preliminares sobre clima, solos e vegetação do Estado do Paraná Arquivos de Biologia e Tecnologia III, Mofatto, M., Estudo multi/interdisciplinar de reconstrução da vegetação e clima do Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Curucutu, São Paulo, SP no Quaternário tardio. Dissertação (Mestrado). Piracicaba, Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Universidade de São Paulo, Piracicaba. Monteiro, M. R.; Pereira, J. S. R.; Rasbold, G. G.; Parolin, M.; Caxambu, M. G., Morfologia de fitólitos característicos de duas espécies de Arecaceae do Bioma Mata Atlântica: Bactris setosa Mart. e Geonoma schottiana Mart. Rev. Biol. Neotrop. 9, Osterrieth, M., Rol e importancia del estudio de las biomineralizaciones en Biología, Geología y Arqueología. Curso ministrado no 7th Interantional Meeting on Phytolith Research, Mar del Plata. Osterrieth, M.; Madella, M.; Zurro, D.; Alvarez, M.F., Taphonomical aspects of silica phytoliths in the loess sediments of the Argentinean Pampas. Quaternary International 193, Parolin, M.; Caxambu, M.G.; Cardoso, O., A espera do fogo: a lenta agonia do Cerrado de Campo Mourão PR. I Simpósio Nacional De Métodos e Técnicas da Geografia e XXII Semana de Geografia da Uem, pp Pereira, J.S.R.; Parolin, M.; Monteiro, M.R.; Caxambu, M.G.; Rasbold, G.G., Caracterização morfológicas dos fitólitos de Butia microspadix Burret (Arecaceae). Revista de Ciências Ambientais 7, Pereira, J.S.R.; Monteiro, M.R.; Parolin, M.; Caxambu, M.G., Characterization of Phytoliths in Eight Species of Arecaceae in the State of Paraná, Brazil. In: (Coe, H.H.G.; Osterrieth, M.), Synthesis of Some Phytolith Studies in South America (Brazil and Argentina). Nova Science Publishers, New York, pp Piperno, D. R., Phytoliths: a comprehensive guide for archaeologists and paleoecologists. Oxford, AltaMira Press, pp.238. Raitz, E., Coleção de referência de Silicofitólitos da flora do Sudoeste do Paraná: Subsídios para estudos paleoambientais. Dissertação (Mestrado). Francisco Beltrão, Pós- Graduação em Geografia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Rasbold, G. G.; Parolin, M.; Caxambu, M. G., Avaliação das formas de fitólitos presentes em Cyperus giganteus Vahl (Cyperaceae). V Encontro de Produção Científica e Tecnológica EPCT. Rasbold, G. G.; Monteiro, M. R; Parolin, M ; Caxambu, M. G.; Pessenda, L. C. R., Caracterização dos tipos morfológicos de fitólitos presentes em Butia paraguayensis (Barb. Rodr.) L. H. Bailey (Arecaceae). Iheringia Série Botânica 66, Roderjan, C.V.; Galvão, F.; Kuniyoshi, Y.S.; Hatschbach, G.G.; As unidades fitogeográficas do Estado do Paraná. Ciência e Ambiente 24, Stevaux, J.C.; Parolin, M., Síntese do Período Quaternário do Estado do Paraná. In: (Parolin, M; Volkmer-Ribeiro; Leandrine, J.A.), Abordagem ambiental interdisciplinar em bacias hidrográficas no Estado do Paraná. Editora da Fecilcam, Campo Mourão 1, Suguio, K.; Absy, M.L.; Flexor, J.M.; Ledru, M.P; Martin, L.; Sifeddine, A.; Soubiès, F.; Turcq, 1271

17 B.; Ybert, J.P., The evolution of the continental and coastal environments during the last climatic cicle in Brazil (120 Ky. B.P.to Present). Boletim IG-USP Série Científica 24, Twiss, P.C.; Suess, E.; Smith, R.M., Morphological Classification of Grass Phytoliths. Soil Science Society of America Proceedings 33, Webb, E. A.; Longstaffe, F. J., The oxygen isotopic compositions of silica phytoliths and plant water in grasses: implications for the study of paleoclimate. Geochimica et Cosmochimica Acta 64, Zucol, A. F.; Brea, M.; Scopel, A., First record of fossil wood and phyolith assemblages of the Late Pleistocene in El Palmar National Park (Argentina). Journal of South American Earth Sciences 20,

Assembléia fitolítica em dois intervalos de solos em área de floresta ombrófila mista em Mato Rico, Paraná

Assembléia fitolítica em dois intervalos de solos em área de floresta ombrófila mista em Mato Rico, Paraná Assembléia fitolítica em dois intervalos de solos em área de floresta ombrófila mista em Mato Rico, Paraná Mayara Dos Reis MONTEIRO 1 ; Mauro PAROLIN 1 ; Marcelo Galeazzi CAXAMBU 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DOS FITÓLITOS DE Butia microspadix Burret (ARECACEAE)

CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DOS FITÓLITOS DE Butia microspadix Burret (ARECACEAE) CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DOS FITÓLITOS DE Butia microspadix Burret (ARECACEAE) Janaina Silva Rossi Pereira 1 Mauro Parolin 2 Mayara dos Reis Monteiro 3 Marcelo Galeazzi Caxambu 1 Giliane Géssica Rasbold

Leia mais

Janaína de Franco Mello - Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Janaína de Franco Mello - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Levantamento florístico da Estação Ecológica do Cerrado de Campo Mourão -PR *Eloisa Maieski Antunes Universidade Tecnológica Federal do Paraná. elo.ambiental@gmail.com Anniele Maieski - Universidade Tecnológica

Leia mais

PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS FITÓLITOS DE Cyperus luzulae (L.) Retz., Cyperus virens Michx. e Carex bonariensis desf. Ex Poir.

PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS FITÓLITOS DE Cyperus luzulae (L.) Retz., Cyperus virens Michx. e Carex bonariensis desf. Ex Poir. Paleo PR/SC Resumos expandidos, v.1, 2013 PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS FITÓLITOS DE Cyperus luzulae (L.) Retz., Cyperus virens Michx. e Carex bonariensis desf. Ex Poir. (CYPERACEAE) DAIANY GOLOVATI

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA MESTRADO EM GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA MESTRADO EM GEOGRAFIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA MESTRADO EM GEOGRAFIA DAIANNE PATRÍCIA PULCINELLI TAVARES LADCHUK RECUPERAÇÃO DE PALINOMORFOS

Leia mais

A ESPERA DO FOGO: A LENTA AGONIA DO CERRADO DE CAMPO MOURÃO - PR

A ESPERA DO FOGO: A LENTA AGONIA DO CERRADO DE CAMPO MOURÃO - PR XXII Semana de Geografia p. 1059 A ESPERA DO FOGO: A LENTA AGONIA DO CERRADO DE CAMPO MOURÃO - PR Mauro Parolin Departamento de Geografia da Universidade Estadual do Paraná/Campus da Fecilcam, mauroparolin@gmail.com

Leia mais

Análise fitolítica e palinologia: vegetação e clima na costa norte do Espírito Santo, Brasil

Análise fitolítica e palinologia: vegetação e clima na costa norte do Espírito Santo, Brasil Análise fitolítica e palinologia: vegetação e clima na costa norte do Espírito Santo, Brasil Antonio Alvaro Buso Junior (1),MárciaReginaCalegari (2),LuizCarlosRuiz Pessenda (1), Flávio Lima Lorente (1),

Leia mais

ESTUDO SOBRE OS MORFOTIPOS DE FITÓLITOS DE DOIS GÊNEROS DE CYPERACEAE. Mayra Stevanato¹, Mauro Parolin², Marcelo Galeazzi Caxambu³

ESTUDO SOBRE OS MORFOTIPOS DE FITÓLITOS DE DOIS GÊNEROS DE CYPERACEAE. Mayra Stevanato¹, Mauro Parolin², Marcelo Galeazzi Caxambu³ ESTUDO SOBRE OS MORFOTIPOS DE FITÓLITOS DE DOIS GÊNEROS DE CYPERACEAE Mayra Stevanato¹, Mauro Parolin², Marcelo Galeazzi Caxambu³ RESUMO: Os fitólitos são corpos micrométricos de opala, depositados entre

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS FITÓLITOS ENCONTRADOS NA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO DO CERRADO DE CAMPO MOURÃO-PR

CARACTERIZAÇÃO DOS FITÓLITOS ENCONTRADOS NA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO DO CERRADO DE CAMPO MOURÃO-PR CARACTERIZAÇÃO DOS FITÓLITOS ENCONTRADOS NA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO DO CERRADO DE CAMPO MOURÃO-PR Bruno Augusto Candelari, (UNESPAR/FECILCAM), xbruno@hotmail.com Mauro Parolin, (UNESPAR/FECILCAM), mauroparolin@gmail.com

Leia mais

M orfologia de fitólitos característicos de duas espécies de Arecaceae do bioma Mata Atlântica: Bactris setosa Mart. e Geonoma schottiana Mart.

M orfologia de fitólitos característicos de duas espécies de Arecaceae do bioma Mata Atlântica: Bactris setosa Mart. e Geonoma schottiana Mart. Botânica / Botany Rev. Biol. Neotrop. 9(1): 10-18. 2012 M orfologia de fitólitos característicos de duas espécies de Arecaceae do bioma Mata Atlântica: Bactris setosa Mart. e Geonoma schottiana Mart. Mayara

Leia mais

INVENTÁRIO DE FITÓLITOS DE SÍLICA DE UM SOLO SOB FLORESTA EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR

INVENTÁRIO DE FITÓLITOS DE SÍLICA DE UM SOLO SOB FLORESTA EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR INVENTÁRIO DE FITÓLITOS DE SÍLICA DE UM SOLO SOB FLORESTA EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR Sabrina Matias Granja Bolsista PIBIC-PRPPG-UNIOESTE- Curso de Geografia UNIOESTE - MCR sabrinamatias@hotmail.com

Leia mais

COMPONENTE ARBÓREO E ARBUSTIVO DE UM REMANESCENTE DE CERRADÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

COMPONENTE ARBÓREO E ARBUSTIVO DE UM REMANESCENTE DE CERRADÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL COMPONENTE ARBÓREO E ARBUSTIVO DE UM REMANESCENTE DE CERRADÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL Elidiene Priscila Seleme 1, Ângela Lúcia Bagnatori Sartori 2 ( 1 Programa de Pós-Graduação em Biologia

Leia mais

A COLEÇÃO DE FRUTOS (CARPOTECA) DO HERBÁRIO HUPG

A COLEÇÃO DE FRUTOS (CARPOTECA) DO HERBÁRIO HUPG 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( X) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO

Leia mais

Termos para indexação: fitossociologia; Melastomataceae; Rubiaceae; solos do Cerrado; Vochysiaceae

Termos para indexação: fitossociologia; Melastomataceae; Rubiaceae; solos do Cerrado; Vochysiaceae ESPÉCIES ACUMULADORAS DE Al EM DOIS CERRADÕES, EM DIFERENTES SOLOS NO TRIÂNGULO MINEIRO Glein Monteiro de Araújo 1 ; Renata Ferreira Rodrigues 1, André Eduardo Gusson 1 ( 1 Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

REGISTRO FITOLÍTICO EM UM SOLO DA ZONA DE CAMPO NO SUL DO BRASIL: CASO DE SÃO JOAQUIM E BOM JARDIM DA SERRA-SC

REGISTRO FITOLÍTICO EM UM SOLO DA ZONA DE CAMPO NO SUL DO BRASIL: CASO DE SÃO JOAQUIM E BOM JARDIM DA SERRA-SC REGISTRO FITOLÍTICO EM UM SOLO DA ZONA DE CAMPO NO SUL DO BRASIL: CASO DE SÃO JOAQUIM E BOM JARDIM DA SERRA-SC Caroline Patricia Menegazzi - Bolsista PIBIC - Fundação Araucária Curso de Geografia UNIOESTE-

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO CERRADO: EM CAMPO MOURÃO E JAGUARIAÍVA, PARANÁ CHARACTERIZATION OF THE CERRADO: IN CAMPO MOURÃO AND JAGUARIAÍVA, PARANÁ

CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO CERRADO: EM CAMPO MOURÃO E JAGUARIAÍVA, PARANÁ CHARACTERIZATION OF THE CERRADO: IN CAMPO MOURÃO AND JAGUARIAÍVA, PARANÁ CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO CERRADO: EM CAMPO MOURÃO E JAGUARIAÍVA, PARANÁ VILLWOCK, Fernando Henrique¹; MONTEIRO, Mayara dos Reis²; PAROLIN, Mauro³; COLAVITE, Ana Paula⁴; CAXAMBU, Marcelo Galeazzi⁵ RESUMO:

Leia mais

Espécies vegetais com potencial antimicrobiano em área de cerrado em Prudente de Morais (MG)

Espécies vegetais com potencial antimicrobiano em área de cerrado em Prudente de Morais (MG) Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 10., 2013. Belo Horizonte Espécies vegetais com potencial antimicrobiano em área de cerrado em Prudente de Morais (MG) Mayara Magalhães Enoque (1), Andréia

Leia mais

45 mm COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO SW DO PARANÁ: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO

45 mm COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO SW DO PARANÁ: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO SW DO PARANÁ: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO Marcia Regina Calegari 1,2 ; Edenilson Raitz 1,4 ; Júlio Cesar Paissani, 1,5 marciareg_calegari@hotmail.com

Leia mais

PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES PALEOAMBIENTAIS COM ANÁLISE DE FITÓLITOS EM SEDIMENTOS TURFOSOS NOS CAMPOS GERAIS DO ESTADO DO PARANÁ

PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES PALEOAMBIENTAIS COM ANÁLISE DE FITÓLITOS EM SEDIMENTOS TURFOSOS NOS CAMPOS GERAIS DO ESTADO DO PARANÁ PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES PALEOAMBIENTAIS COM ANÁLISE DE FITÓLITOS EM SEDIMENTOS TURFOSOS NOS CAMPOS GERAIS DO ESTADO DO PARANÁ Mayara Reis Monteiro¹,2,5 ; Mauro Parolin¹; Renato Lada Guerreiro¹; José Cândido

Leia mais

Trilhas Interpretativas Ecológicas: conhecimento e lazer

Trilhas Interpretativas Ecológicas: conhecimento e lazer Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 10., 2013, Belo Horizonte Trilhas Interpretativas Ecológicas: conhecimento e lazer Daniela Esteves Ferreira dos Reis Costa (1), Andréia Fonseca Silva (2),

Leia mais

RECONSTITUIÇÃO PALEOAMBIENTAL UTILIZANDO ISÓTOPOS ESTÁVEIS DO C E N E FITÓLITOS EM TURFEIRA NA REGIÃO DE CAMPO MOURÃO/PR BRASIL

RECONSTITUIÇÃO PALEOAMBIENTAL UTILIZANDO ISÓTOPOS ESTÁVEIS DO C E N E FITÓLITOS EM TURFEIRA NA REGIÃO DE CAMPO MOURÃO/PR BRASIL RECONSTITUIÇÃO PALEOAMBIENTAL UTILIZANDO ISÓTOPOS ESTÁVEIS DO C E N E FITÓLITOS EM TURFEIRA NA REGIÃO DE CAMPO MOURÃO/PR BRASIL Mauro Parolin 1 ; Giliane Gessica Rasbold 1 ; Luiz Carlos Ruiz Pessenda 2

Leia mais

COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DE EUDICOTIDEONEAS DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA: SUBSÍDIOS PARA RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL

COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DE EUDICOTIDEONEAS DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA: SUBSÍDIOS PARA RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DE EUDICOTIDEONEAS DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA: SUBSÍDIOS PARA RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL Lucas Tagliari Brustolin Bolsista PIBIC- Fundação Araucária Curso de Geografia

Leia mais

O ganho de florestas no estado do Rio de Janeiro e a perda de diversidade. Richieri A. Sartori. PUC-Rio

O ganho de florestas no estado do Rio de Janeiro e a perda de diversidade. Richieri A. Sartori. PUC-Rio O ganho de florestas no estado do Rio de Janeiro e a perda de diversidade. Richieri A. Sartori PUC-Rio richierisartori@puc-rio.br Rio de Janeiro 43700 km²; 17 milhões de residentes; Uma crecente preocupacão

Leia mais

Plano de Ensino JULIANA ROSA DO PARÁ MARQUES DE OLIVEIRA. Carga Horária DPV Histologia e Anatomia Semestral:60H

Plano de Ensino JULIANA ROSA DO PARÁ MARQUES DE OLIVEIRA. Carga Horária DPV Histologia e Anatomia Semestral:60H Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Alegre Curso: Bacharelado em Zootecnia Departamento Responsável: Biologia Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: JULIANA ROSA

Leia mais

Termos para indexação: Campos Naturais, Flora pantanal, BIOPAN

Termos para indexação: Campos Naturais, Flora pantanal, BIOPAN FLORÍSTICA DE CAMPO SUJO COM VOCHYSIA DIVERGENS POHL (VOCHYSIACEAE), NO NORTE DO PANTANAL Orleans Soares Nasser¹, Cátia Nunes da Cunha¹, Cândida Pereira da Costa¹. (1Universidade Federal de Mato Grosso,

Leia mais

Olhai as árvores do campus! Bruno Bravos Cidrão*; Renata Giassi Udulutsch

Olhai as árvores do campus! Bruno Bravos Cidrão*; Renata Giassi Udulutsch 1 Olhai as árvores do campus! Bruno Bravos Cidrão*; Renata Giassi Udulutsch Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências e Letras. Universidade Estadual Paulista. UNESP- Campus de Assis.

Leia mais

CONHECER PARA CONSERVAR: UMA PARCERIA ENTRE A UNIVERSIDADE E A SOCIEDADE

CONHECER PARA CONSERVAR: UMA PARCERIA ENTRE A UNIVERSIDADE E A SOCIEDADE 14. CONEX Apresentação Oral 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA CONHECER PARA

Leia mais

COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE DISPERSÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS TURFOSOS PARA ANÁLISES GRANULOMÉTRICAS.

COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE DISPERSÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS TURFOSOS PARA ANÁLISES GRANULOMÉTRICAS. COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE DISPERSÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM Turollo, D. 1 ; Oliveira, M. 2 ; Lima, G. 3 ; 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Email:dsturollo@hotmail.com; 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE

Leia mais

1 Instituto de Biologia UNICAMP Campinas - SP. 2 Instituto de Geociências UNICAMP Campinas - SP

1 Instituto de Biologia UNICAMP Campinas - SP. 2 Instituto de Geociências UNICAMP Campinas - SP 183 Regeneração de espécies lenhosas do cerrado em plantios de Pinus sp e Eucaliptus sp no município de Itirapina, Estado de São Paulo. ALMEIDA, A. C. A 1. CHABES, M.L. 1 KUNIYOSHI, T.M. 1 RODRIGUES, P.E.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE FITÓLITOS Calathea aemula Körn e Saranthe composita (Link) K. Schum (MARANTACEAE)

CARACTERIZAÇÃO DE FITÓLITOS Calathea aemula Körn e Saranthe composita (Link) K. Schum (MARANTACEAE) Paleo PR/SC Resumos expandidos, v.1, 2013 CARACTERIZAÇÃO DE FITÓLITOS Calathea aemula Körn e Saranthe composita (Link) K. Schum (MARANTACEAE) GILIANE GESSICA RASBOLD 1* ; MAYARA DOS REIS MONTEIRO 2 ; MAURO

Leia mais

ESPÍCULAS DE ESPONJAS E FITÓLITOS NO PLEISTOCENO TARDIO INDICAM PRESENÇA E ABANDONO DE CANAL FLUVIAL RIO IVAÍ PARANÁ

ESPÍCULAS DE ESPONJAS E FITÓLITOS NO PLEISTOCENO TARDIO INDICAM PRESENÇA E ABANDONO DE CANAL FLUVIAL RIO IVAÍ PARANÁ ESPÍCULAS DE ESPONJAS E FITÓLITOS NO PLEISTOCENO TARDIO INDICAM PRESENÇA E ABANDONO DE CANAL FLUVIAL RIO IVAÍ PARANÁ Tais Cristina Berbet Marcotti 1 ; Mauro Parolin 2 ; Manoel Luiz dos Santos 1 taisbermar@gmail.com

Leia mais

Aluna: Maria Daniela Martins Guimarães Orientadora: Profª. Drª. Blandina Felipe Viana Co-orientadora: Msc. Camila Magalhães Pigozzo

Aluna: Maria Daniela Martins Guimarães Orientadora: Profª. Drª. Blandina Felipe Viana Co-orientadora: Msc. Camila Magalhães Pigozzo Caracterização das potenciais fontes de recursos tróficos para abelhas do gênero ylocopa e Apis mellifera nas áreas de entorno do distrito de Maniçoba (Juazeiro BA) Aluna: Maria Daniela Martins Guimarães

Leia mais

ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica Simone Vieira NEPAM/UNICAMP

ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica Simone Vieira NEPAM/UNICAMP ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica Simone Vieira NEPAM/UNICAMP i) Impactos das alterações humanas sobre o funcionamento

Leia mais

Vegetação de Restinga

Vegetação de Restinga Vegetação de Restinga Regiões Fitogeográficas Áreas de Tensão Ecológica Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Semidecidual Floresta Ombrófila Densa Formações Pioneiras Região da Estepe Região

Leia mais

Perspectivas da Restauração Ecológica no Corredor de Biodiversidade do NE

Perspectivas da Restauração Ecológica no Corredor de Biodiversidade do NE Perspectivas da Restauração Ecológica no Corredor de Biodiversidade do NE Dr. Severino Rodrigo Ribeiro Pinto 21/03/2013 Conservation value of the landscape Objetivos da Restauração Ecológica Disturbance

Leia mais

BIOMA CERRADO Resolução SMA 64/2009. Ilustração: José Felipe Ribeiro

BIOMA CERRADO Resolução SMA 64/2009. Ilustração: José Felipe Ribeiro BIOMA CERRADO Resolução SMA 64/2009 Ilustração: José Felipe Ribeiro CONCEITOS RESOLUÇÃO SMA 64/09 Artigo 2º Estágios sucessionais de regeneração do cerrado: Níveis de complexidade da vegetação do cerrado,

Leia mais

45 mm PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ

45 mm PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ Mauro B. de Toledo; Lais C. Lago; Alex S. Freitas; Cintia F. Barreto; Oliver P. R. Bazely mtoledo@paetro.org - mtoledo@igeo.uff.br Grupo de Paleoecologia

Leia mais

IMPACTO DO FOGO NA VEGETAÇÃO EM BEIRA DE RODOVIAS

IMPACTO DO FOGO NA VEGETAÇÃO EM BEIRA DE RODOVIAS RESUMO IMPACTO DO FOGO NA VEGETAÇÃO EM BEIRA DE RODOVIAS Jovan Martins Rios¹*, Lilian C. da Silva Santos¹, Ismael P. Martins², Vagner S. do Vale³ e-mail: Jovan_jmr@hotmail.com ¹(PG) do Curso de Pós-Graduação

Leia mais

COMPARAÇÃO DE DOIS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DE FITÓLITOS EM SEDIMENTOS TURFOSOS

COMPARAÇÃO DE DOIS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DE FITÓLITOS EM SEDIMENTOS TURFOSOS Paleo PR/SC Resumos expandidos, v.1, 2013 COMPARAÇÃO DE DOIS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DE FITÓLITOS EM SEDIMENTOS TURFOSOS MAURO PAROLIN 1 ; MAYARA DOS REIS MONTEIRO 2 ; MAYRA STEVANATO 1 *mparolin@gmail.com

Leia mais

COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO HERBÁCEO- ARBUSTIVA DA RESTINGA DA VILA BARRA DO UNA, PERUÍBE, SP.

COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO HERBÁCEO- ARBUSTIVA DA RESTINGA DA VILA BARRA DO UNA, PERUÍBE, SP. COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO HERBÁCEO- ARBUSTIVA DA RESTINGA DA VILA BARRA DO UNA, PERUÍBE, SP. Talita Cristina Caetano Camargo*, Luana Lucena de Novaes*, Mara Angelina Galvão Magenta**, Cláudio de Moura***,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA ANEXO I: Modelo de Programa de Disciplina (elaborar em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso) PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMESTRE Taxonomia de Fanerógamas CCBIO BIOL0039 2016.1

Leia mais

Apresentação do Programa de Adequação Ambiental (LERF)

Apresentação do Programa de Adequação Ambiental (LERF) Apresentação do Programa de Adequação Ambiental (LERF) www.lerf.esalq.usp.br Coordenação Gerência Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues Prof. Dr. Sérgius Gandolfi Eng. Agr. Dr. André Gustavo Nave Equipe

Leia mais

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO DE UM REMANESCENTE DE MATA CILIAR NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL (dados preliminares)

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO DE UM REMANESCENTE DE MATA CILIAR NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL (dados preliminares) V Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica 26 a 29 de outubro de 2010 LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO DE UM REMANESCENTE DE MATA CILIAR NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL

Leia mais

Flora do Cerrado sensu stricto Parque Estadual de Terra Ronca, Goiás, BRASIL

Flora do Cerrado sensu stricto Parque Estadual de Terra Ronca, Goiás, BRASIL 1 1 Anacardium occidentale ANACARDIACEAE 2 Anacardium occidentale ANACARDIACEAE 3 Annona coriacea 4 Annona coriacea 5 Annona coriacea 6 Annona crassiflora 7 Annona crassiflora 8 Annona crassiflora 9 Annona

Leia mais

FITOSSOCIOLOGIA EM UMA ÁREA DE CERRADO EM REGENERAÇÃO DO PARQUE FLORESTAL DE PATROCÍNIO, MG CAXUANA S/A

FITOSSOCIOLOGIA EM UMA ÁREA DE CERRADO EM REGENERAÇÃO DO PARQUE FLORESTAL DE PATROCÍNIO, MG CAXUANA S/A FITOSSOCIOLOGIA EM UMA ÁREA DE CERRADO EM REGENERAÇÃO DO PARQUE FLORESTAL DE PATROCÍNIO, MG CAXUANA S/A Sebastião Ferreira de Lima 1 ; Ana Paula Leite de Lima 2 ; Rosângela de Oliveira Araujo 3 ; Poliana

Leia mais

FORMAÇÃO DE CANAIS POR COALESCÊNCIA DE LAGOAS: UMA HIPÓTESE PARA A REDE DE DRENAGEM DA REGIÃO DE QUERÊNCIA DO NORTE, PR

FORMAÇÃO DE CANAIS POR COALESCÊNCIA DE LAGOAS: UMA HIPÓTESE PARA A REDE DE DRENAGEM DA REGIÃO DE QUERÊNCIA DO NORTE, PR FORMAÇÃO DE CANAIS POR COALESCÊNCIA DE LAGOAS: UMA HIPÓTESE PARA A REDE DE DRENAGEM DA REGIÃO DE QUERÊNCIA DO NORTE, PR Renato Lada Guerreiro 1,2 ; Mauro Parolin 2 ; Mario Luis Assine 3 ; José Cândido

Leia mais

A PAISAGEM NA GENÉTICA NA PAISAGEM. Kelly Souza Ms. Ecologia e Evolução-UFG

A PAISAGEM NA GENÉTICA NA PAISAGEM. Kelly Souza Ms. Ecologia e Evolução-UFG A PAISAGEM NA GENÉTICA NA PAISAGEM Kelly Souza Ms. Ecologia e Evolução-UFG G x L Ecologia de Paisagem (1938) Paisagem + Ecossistema Geógrafo alemão, foi o primeiro a usar o termo Landscape ecology três

Leia mais

Revista do Departamento de Geografia Universidade de São Paulo Volume Especial XVII SBGFA / I CNGF (2017)

Revista do Departamento de Geografia Universidade de São Paulo  Volume Especial XVII SBGFA / I CNGF (2017) ISSN 2236-2878 Revista do Departamento de Geografia Universidade de São Paulo www.revistas.usp.br/rdg Volume Especial XVII SBGFA / I CNGF (2017) Considerações Paleoambientais do Holoceno Médio por Meio

Leia mais

ESTRUTURA ESPACIAL E SÍNDROME DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE UM CERRADÃO EM ARAGUARI, MG

ESTRUTURA ESPACIAL E SÍNDROME DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE UM CERRADÃO EM ARAGUARI, MG ESTRUTURA ESPACIAL E SÍNDROME DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE UM CERRADÃO EM ARAGUARI, MG André Eduardo Gusson (1) ; Glein Monteiro de Araújo (1) e Renata Ferreira Rodrigues (1) ( 1 Universidade Federal

Leia mais

IIº SEMINÁRIO NACIONAL ESPAÇOS COSTEIROS 03 a 06 de junho de 2013

IIº SEMINÁRIO NACIONAL ESPAÇOS COSTEIROS 03 a 06 de junho de 2013 CARACTERIZAÇÃO DAS COMUNIDADES VEGETAIS DA RESTINGA DA APA DE MARICÁ, RJ, ATRAVÉS DE ESTUDOS DE FITÓLITOS: RESULTADOS PRELIMINARES Prof.ª Drª Heloisa Helena Gomes Coe Dep. Geografia da Faculdade de Formação

Leia mais

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS.

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS. LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS. Mauro do Nascimento¹; Msc. Claudia Universal Neves Batista Deinzer Duarte² ¹ Estudante do Curso de Ciências Biológicas

Leia mais

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia Biomas do Brasil Ciências Humanas e suas Tecnologias Professor Alexson Costa Geografia Biomas Biomas: conjunto de diversos ecossistemas. Ecossistemas: conjunto de vida biológico. Biomassa: é quantidade

Leia mais

Atividades de Extensão no Herbário SORO (UFSCar - Campus Sorocaba): a coleção a serviço da comunidade

Atividades de Extensão no Herbário SORO (UFSCar - Campus Sorocaba): a coleção a serviço da comunidade Atividades de Extensão no Herbário SORO (UFSCar - Campus Sorocaba): a coleção a serviço da comunidade Fiorella Fernanda Mazine 1, Nicolli Bruna Cabello de Almeida 2, Taís Marcondes de Oliveira Fernandes

Leia mais

Composição Florística e Síndromes de Dispersão no Morro Coração de Mãe, em. Piraputanga, MS, Brasil. Wellington Matsumoto Ramos

Composição Florística e Síndromes de Dispersão no Morro Coração de Mãe, em. Piraputanga, MS, Brasil. Wellington Matsumoto Ramos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL Composição Florística e Síndromes de Dispersão

Leia mais

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA CACHOEIRA RONCADEIRA TAQUARUÇU-TO

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA CACHOEIRA RONCADEIRA TAQUARUÇU-TO 26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA CACHOEIRA RONCADEIRA TAQUARUÇU-TO THEMITALHA OLIVEIRA DOS SANTOS 1 ; RODNEY HAULIEN OLIVEIRA VIANA 2 1 Aluna do Curso de Ciências Biológicas;

Leia mais

DADOS PALINOLÓGICOS CARACTERIZAM PALEOAMBIENTE TROPICAL NOS CAMPOS GERAIS NO HOLOCENO TARDIO

DADOS PALINOLÓGICOS CARACTERIZAM PALEOAMBIENTE TROPICAL NOS CAMPOS GERAIS NO HOLOCENO TARDIO DADOS PALINOLÓGICOS CARACTERIZAM PALEOAMBIENTE TROPICAL NOS CAMPOS GERAIS NO HOLOCENO TARDIO Renato Lada Guerreiro 1,2 ; Mauro Parolin 2 ; Nelson Vicente Lovatto Gasparetto 1 ; José Cândido Stevaux 2 renatolguerreiro@hotmail.com

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP Rodrigo Custódio Urban 1 ; Alexandre Marco da Silva 1 ; Luiz Augusto Manfré 1 1 UNESP Campus Sorocaba. Av. Três de

Leia mais

Portaria CBRN 01/2015

Portaria CBRN 01/2015 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE COORDENADORIA DE BIODIVERSIDADE E RECURSOS NATURAIS Portaria CBRN 01/2015 Estabelece o Protocolo de Monitoramento de Projetos de Restauração Ecológica O Coordenador de Biodiversidade

Leia mais

Relatório de Atividades. Estágio no Royal Botanical Garden of Edinburgh RBGE e Visita ao Kew Gardens Londres/Inglaterra

Relatório de Atividades. Estágio no Royal Botanical Garden of Edinburgh RBGE e Visita ao Kew Gardens Londres/Inglaterra Relatório de Atividades Estágio no Royal Botanical Garden of Edinburgh RBGE e Visita ao Kew Gardens Londres/Inglaterra Atividades desenvolvidas: 14 de Janeiro a 01 de Março de 2002. Marinez Ferreira de

Leia mais

FITOSSOCIOLOGIA DA COMUNIDADE ARBÓREO-ARBUSTIVA DE CERRADÃO NO TRIÂNGULO MINEIRO, MG

FITOSSOCIOLOGIA DA COMUNIDADE ARBÓREO-ARBUSTIVA DE CERRADÃO NO TRIÂNGULO MINEIRO, MG FITOSSOCIOLOGIA DA COMUNIDADE ARBÓREO-ARBUSTIVA DE CERRADÃO NO TRIÂNGULO MINEIRO, MG Ana Paula de Oliveira 1, Sérgio de Faria Lopes 1, Vagner Santiago do Vale 1, Olavo Custódio Dias Neto 1, André Eduardo

Leia mais

CRESCIMENTO DIAMÉTRICO MÉDIO E ACELERADO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

CRESCIMENTO DIAMÉTRICO MÉDIO E ACELERADO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA CRESCIMENTO DIAMÉTRICO MÉDIO E ACELERADO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA Mailson Roik 1*, Afonso Figueiredo Filho² [orientador], Gustavo Sartori Pottker 1, Rodrigo Otávio

Leia mais

18/10 a 09/11 de 2016 Câmpus de Araguaína, Araguaína e Palmas

18/10 a 09/11 de 2016 Câmpus de Araguaína, Araguaína e Palmas ANÁLISE DA SERAPILHIERA DE UMA ÁREA DE CERRADO SENSU STRICTO (S.S.) GURUPI, TO Yuri Fontes Alves 1 ; Maurilio Antônio Varavallo 2 ; Priscila Bezerra de Souza 3 1 Aluno do Curso de Engenharia Florestal;

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 USO DE DELINEAMENTOS AMOSTRAIS NA ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA SEMIDECÍDUA EMANUEL JOSÉ GOMES DE ARAÚJO 1 ; ROSSI ALLAN SILVA 2 ; REGIANE APARECIDA VILAS BOAS FARIA 3 ; LUCIANA

Leia mais

Necessidade de Conservação de Alelos em Matrizes Florestais para atividades de restauração florestal. 2 FUNDAÇÃO RENOVA fundacaorenova.

Necessidade de Conservação de Alelos em Matrizes Florestais para atividades de restauração florestal. 2 FUNDAÇÃO RENOVA fundacaorenova. Necessidade de Conservação de Alelos em Matrizes Florestais para atividades de restauração florestal. 2 FUNDAÇÃO RENOVA fundacaorenova.org 40 mil Hectares de APP recuperados em 10 anos 5 mil Nascentes

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Autor principal: Flavia Pacheco Alves de Souza Orientadora: Audrey Marques Silva Paiva Nome da Instituição: Instituto de Educação,

Leia mais

CAPÍTULO IX TRAJETÓRIAS DE CRESCIMENTO DE ESPÉCIES DO CERRADO

CAPÍTULO IX TRAJETÓRIAS DE CRESCIMENTO DE ESPÉCIES DO CERRADO CAPÍTULO IX TRAJETÓRIAS DE CRESCIMENTO DE ESPÉCIES DO CERRADO José Roberto Scolforo Antônio Carlos Ferraz Filho Charles Plínio de Castro Silva Claudio Roberto Thiersch Maria Zélia Ferreira Com o objetivo

Leia mais

POLINIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO BIOMA CERRADO. Marcelo Kuhlmann Professor da Universidade de Brasília

POLINIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO BIOMA CERRADO. Marcelo Kuhlmann Professor da Universidade de Brasília POLINIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO BIOMA CERRADO Marcelo Kuhlmann Professor da Universidade de Brasília O pior tipo de extinção é a extinção das interações ecológicas Daniel H. Janzen O QUE É POLINIZAÇÃO?

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO CERRADO SENSU STRICTO NO PANTANAL, MATO GROSSO, BRASIL

DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO CERRADO SENSU STRICTO NO PANTANAL, MATO GROSSO, BRASIL DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO CERRADO SENSU STRICTO NO PANTANAL, MATO GROSSO, BRASIL Gilmar Alves Lima Júnior, Natasha Brianez Rodrigues, Débora Soares Barreto, Letícia Borges Pinto,

Leia mais

COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA (LINHARES, ES): SUBSÍDIOS PARA RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL

COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA (LINHARES, ES): SUBSÍDIOS PARA RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DE FITÓLITOS DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA (LINHARES, ES): SUBSÍDIOS PARA RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL Reference collection of phytoliths from Ombrophilous Dense Forest (Linhares, ES):

Leia mais

Plantas da Serra da Pedra Branca 1

Plantas da Serra da Pedra Branca 1 Plantas da Serra da Pedra Branca 1 1 Alstroemeria variegata ALSTROEMERIACEAE 2 Asclepias curassavia 3 Mandevilla cf. hirsuta 4 Mandevilla venulosa 5 Orthosia scoparia 6 Aristolochia burchellii ARISTOLOCHIACEAE

Leia mais

Plano de Ensino. Qualificação/link para o Currículo Lattes:

Plano de Ensino. Qualificação/link para o Currículo Lattes: Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Alegre Curso: Agronomia e Engenharia Florestal Departamento Responsável: Biologia Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: Gláucio

Leia mais

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência e Natura ISSN: 0100-8307 cienciaenaturarevista@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria Brasil Serres Luiz, Rothieri; da Silva Alves, Fabiano Caracterização florística da mata ciliar do Arroio

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS FORMAS DE FITÓLITOS PRESENTES EM Cyperus giganteus Vahl (Cyperaceae)

AVALIAÇÃO DAS FORMAS DE FITÓLITOS PRESENTES EM Cyperus giganteus Vahl (Cyperaceae) AVALIAÇÃO DAS FORMAS DE FITÓLITOS PRESENTES EM Cyperus giganteus Vahl (Cyperaceae) RASBOLD, Giliane Gessica, ITI-A /CNPq, Fecilcam, Engenharia Ambiental, UTFPR, gily_giliane@hotmail.com PAROLIN, Mauro

Leia mais

Espécies lenhosas em uma área de contato entre a floresta ombrófila mista e a floresta estacional semidecidual no município de Cantagalo PR

Espécies lenhosas em uma área de contato entre a floresta ombrófila mista e a floresta estacional semidecidual no município de Cantagalo PR 15654 - Espécies lenhosas em uma área de contato entre a floresta ombrófila mista e a floresta estacional semidecidual no município de Cantagalo PR Woody species in an area of contact between the forest

Leia mais

Oecologia Australis 22(4) 2018 REDE DE VISITAÇÃO FLORAL VERSUS REDE DE TRANSPORTE DE PÓLEN ENTRE

Oecologia Australis 22(4) 2018 REDE DE VISITAÇÃO FLORAL VERSUS REDE DE TRANSPORTE DE PÓLEN ENTRE Oecologia Australis 22(4) 2018 REDE DE VISITAÇÃO FLORAL VERSUS REDE DE TRANSPORTE DE PÓLEN ENTRE ABELHAS E PLANTAS NA FLORESTA ATLÂNTICA DO SUL DO BRASIL Caroline Ribeiro 1 *, Jana Magaly Tesserolli de

Leia mais

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe Biomas do Brasil Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não

Leia mais

45 mm EVIDÊNCIAS PALINOLÓGICAS DAS VARIAÇÕES PRETÉRITAS DA VEGETAÇÃO E DO CLIMA NA SERRA DO ESPINHAÇO MERIDIONAL, MINAS GERAIS, BRASIL

45 mm EVIDÊNCIAS PALINOLÓGICAS DAS VARIAÇÕES PRETÉRITAS DA VEGETAÇÃO E DO CLIMA NA SERRA DO ESPINHAÇO MERIDIONAL, MINAS GERAIS, BRASIL EVIDÊNCIAS PALINOLÓGICAS DAS VARIAÇÕES PRETÉRITAS DA VEGETAÇÃO E DO CLIMA NA SERRA DO ESPINHAÇO MERIDIONAL, MINAS GERAIS, BRASIL Ingrid Horák 1 ; Cynthia Fernandes Pinto da Luz 2 ; Pablo Vidal-Torrado

Leia mais

Fitólitos como subsídio para estudos de reconstrução da vegetação e indicador de mudanças hidrológicas em solos tropicais (1).

Fitólitos como subsídio para estudos de reconstrução da vegetação e indicador de mudanças hidrológicas em solos tropicais (1). 1 Fitólitos como subsídio para estudos de reconstrução da vegetação e indicador de mudanças hidrológicas em solos tropicais (1). Rodrigo Santana Macedo (2) ; Marco Madella (3) ; Marcia Regina Calegari

Leia mais

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT Yhasmin Mendes de Moura, Lênio Soares Galvão, João Roberto dos Santos {yhasmin, lenio, jroberto}@dsr.inpe.br

Leia mais

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia 2017 Ecologia de Comunidades LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi Aula 2 Caracterização da Vegetação e Fitogeografia Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt (1769-1859) FITOGEOGRAFIA

Leia mais

CAPACIDADE REGENERATIVA DE UM REMANESCENTE FLORESTAL LOCALIZADO NA ÁREA URBANA DE CAMPO MOURÃO - PR. Janaina de Melo Franco 1

CAPACIDADE REGENERATIVA DE UM REMANESCENTE FLORESTAL LOCALIZADO NA ÁREA URBANA DE CAMPO MOURÃO - PR. Janaina de Melo Franco 1 CAPACIDADE REGENERATIVA DE UM REMANESCENTE FLORESTAL LOCALIZADO NA ÁREA URBANA DE CAMPO MOURÃO - PR Janaina de Melo Franco 1 Débora Cristina de Souza 2 Hugo Renan Bolzani 3 Marcos Rossi Ramos 4 Mirian

Leia mais

GÊNESE DE SOLOS E MUDANÇAS AMBIENTAIS NA BACIA DO RIO SÃO JOÃO, RJ, IDENTIFICADAS ATRAVÉS DO PROXY FITÓLITOS

GÊNESE DE SOLOS E MUDANÇAS AMBIENTAIS NA BACIA DO RIO SÃO JOÃO, RJ, IDENTIFICADAS ATRAVÉS DO PROXY FITÓLITOS GÊNESE DE SOLOS E MUDANÇAS AMBIENTAIS NA BACIA DO RIO SÃO JOÃO, RJ, IDENTIFICADAS ATRAVÉS DO PROXY FITÓLITOS Heloisa Helena Gomes Coe 1, Karina F. Chueng 1, Margarita Osterrieth 2, Antonio Soares dos Santos

Leia mais

Caracterização polínica e física de méis de Apis mellifera produzidos na área urbana e zona rural do município de Campo Mourão Paraná

Caracterização polínica e física de méis de Apis mellifera produzidos na área urbana e zona rural do município de Campo Mourão Paraná Caracterização polínica e física de méis de Apis mellifera produzidos na área urbana e zona rural do município de Campo Mourão Paraná Dandara Carlessi do Nascimento 1 (EPA, PIC, UNESPAR/FECILCAM) dandaa_ra@hotmail.com

Leia mais

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO EM CERRADO RUPESTRE E CERRADO TÍPICO CONTÍGUOS DO PARQUE DO BACABA.

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO EM CERRADO RUPESTRE E CERRADO TÍPICO CONTÍGUOS DO PARQUE DO BACABA. LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO EM CERRADO RUPESTRE E CERRADO TÍPICO CONTÍGUOS DO PARQUE DO BACABA. Michele Ribeiro 1, Carla Vitorino 1, Josenilton de Farias 1, Alexandre Portella e Emilia Braga.

Leia mais

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA Lucas Guimarães Pereira 1, Caio Felipe Almeida Rodrigues 2, Aryane Rafaela Monteiro Rodrigues 3, Ademir Roberto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MUDANÇAS NA VEGETAÇÃO DO LITORAL LESTE DA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO

Leia mais

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL Estação Ecológica de Itapeva Localização da Estação Ecológica de Itapeva no município e no Estado de São Paulo. Estação Ecológica de Itapeva - ambientes Área (ha) 106,77

Leia mais

Renato Vinícius Oliveira Castro

Renato Vinícius Oliveira Castro EFICIÊNCIA DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA ESTIMAÇÃO DE MORTALIDADE EM UMA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL Renato Vinícius Oliveira Castro Prof. Adjunto Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ)

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DE UMA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA MONTANA A 1500 METROS DE ALTITUDE NA SERRA DA MANTIQUEIRA, EM ITAMONTE, MG* PATRÍCIA VIEIRA POMPEU 1, MARCO AURÉLIO LEITE FONTES 2 ; PAULO OSWALDO

Leia mais

2. MATERIAL E MÉTODOS

2. MATERIAL E MÉTODOS REGISTRO PALINOLÓGICO DO PLEISTOCENO TARDIO E HOLOCENO DO TALUDE CONTINENTAL DA BACIA DE CAMPOS, RJ, BRASIL LATE PLEISTOCENE - HOLOCENE POLLEN RECORD FROM THE CONTINENTAL SLOPE (OFFSHORE) OF CAMPOS BASIN,

Leia mais

SANTAS CRUZES NO HOTSPOT MATA ATLÂNTICA. EXPRESSÃO CULTURAL DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL.

SANTAS CRUZES NO HOTSPOT MATA ATLÂNTICA. EXPRESSÃO CULTURAL DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL. SANTAS CRUZES NO HOTSPOT MATA ATLÂNTICA. EXPRESSÃO CULTURAL DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL. Ewerton da Silva Fernandes¹, Julierme de Siqueira Farias ¹, Paulo Sérgio de Sena ¹ ¹Centro Universitário Teresa D

Leia mais

ESTRUTURA E DIVERSIDADE ARBÓREA EM FRAGMENTO FLORESTAL NO SALTO DO RIO CHOPIM, SÃO JORGE D OESTE - PARANÁ, BRASIL

ESTRUTURA E DIVERSIDADE ARBÓREA EM FRAGMENTO FLORESTAL NO SALTO DO RIO CHOPIM, SÃO JORGE D OESTE - PARANÁ, BRASIL 1 I CONGRESSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UTFPR CÂMPUS DOIS VIZINHOS ESTRUTURA E DIVERSIDADE ARBÓREA EM FRAGMENTO FLORESTAL NO SALTO DO RIO CHOPIM, SÃO JORGE D OESTE - PARANÁ, BRASIL Daniela Aparecida Estevan

Leia mais

REGENERAÇÃO NATURAL DO COMPONENTE ARBÓREO DE UM FRAGMENTO DE VEGETAÇÃO DE ENCOSTA NA SERRA DE MARACAJU EM AQUIDAUANA, MS.

REGENERAÇÃO NATURAL DO COMPONENTE ARBÓREO DE UM FRAGMENTO DE VEGETAÇÃO DE ENCOSTA NA SERRA DE MARACAJU EM AQUIDAUANA, MS. REGENERAÇÃO NATURAL DO COMPONENTE ARBÓREO DE UM FRAGMENTO DE VEGETAÇÃO DE ENCOSTA NA SERRA DE MARACAJU EM AQUIDAUANA, MS. Minéia Moimáz Anselmo 1 ; Norton Hayd Rêgo 2 1 Estudante do Curso de Engenharia

Leia mais

EFEITO DO PASTOREIO CONTROLADO NA SOBREVIVÊNCIA de ESPÉCIES ARBÓREAS EM ÁREA DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, CERRADO, DF

EFEITO DO PASTOREIO CONTROLADO NA SOBREVIVÊNCIA de ESPÉCIES ARBÓREAS EM ÁREA DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, CERRADO, DF EFEITO DO PASTOREIO CONTROLADO NA SOBREVIVÊNCIA de ESPÉCIES ARBÓREAS EM ÁREA DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, CERRADO, DF Jussara Barbosa Leite Lidiamar Barbosa de Albuquerque, Willian Barros Gomes, Ana Clara

Leia mais

VOLUME DE MADEIRA DE UM HECTARE DE CERRADO SENSU STRICTO

VOLUME DE MADEIRA DE UM HECTARE DE CERRADO SENSU STRICTO VOLUME DE MADEIRA DE UM HECTARE DE CERRADO SENSU STRICTO EM PLANALTINA DE GOIÁS José Imaña-Encinas¹, Otacílio Antunes Santana¹, José Elias de Paula², Gustavo Silva Ribeiro¹ (¹Departamento de Engenharia

Leia mais

MUDANÇAS POSSIVELMENTE ANTRÓPICAS NA COBERTURA VAGETAL NA REGIÃO DE BÚZIOS, RIO DE JANEIRO, IDENTIFICADAS ATRAVÉS DE ANÁLISES DE FITÓLITOS

MUDANÇAS POSSIVELMENTE ANTRÓPICAS NA COBERTURA VAGETAL NA REGIÃO DE BÚZIOS, RIO DE JANEIRO, IDENTIFICADAS ATRAVÉS DE ANÁLISES DE FITÓLITOS MUDANÇAS POSSIVELMENTE ANTRÓPICAS NA COBERTURA VAGETAL NA REGIÃO DE BÚZIOS, RIO DE JANEIRO, IDENTIFICADAS ATRAVÉS DE ANÁLISES DE FITÓLITOS Possibly anthropogenic changes in vegetation cover in Búzios,

Leia mais

FITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE ARBÓREO DA CACHOEIRA RONCADEIRA, TAQUARUÇU-TO

FITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE ARBÓREO DA CACHOEIRA RONCADEIRA, TAQUARUÇU-TO FITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE ARBÓREO DA CACHOEIRA RONCADEIRA, TAQUARUÇU-TO Walternyzya Lima Costa 1 ; Rodney Haulien Oliveira Viana 2 1 Aluno do Curso de Ciências Biológicas; Campus de Porto Nacional;

Leia mais

Semana de Estudos da Engenharia Ambiental UNESP Rio Claro, SP. ISSN

Semana de Estudos da Engenharia Ambiental UNESP Rio Claro, SP. ISSN LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS INVASORAS NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS DO PARQUE ESTADUAL DO PAU FURADO, NO TRIÂNGULO MINEIRO. Helena Leandro Quartarola, Bethânia Rosa Defensor, Bruno Borges

Leia mais

FITOSSOCIOLOGIA DE FRAGMENTOS FLORESTAIS DE DIFERENTES IDADES EM DOIS VIZINHOS, PR, BRASIL

FITOSSOCIOLOGIA DE FRAGMENTOS FLORESTAIS DE DIFERENTES IDADES EM DOIS VIZINHOS, PR, BRASIL FITOSSOCIOLOGIA DE FRAGMENTOS FLORESTAIS DE DIFERENTES IDADES EM DOIS VIZINHOS, PR, BRASIL 1 Priscyla Vanessa Antonelli 1,2*, Daniela Aparecida Estevan 3 [orientadora], Marcielli Aparecida Borges dos Santos

Leia mais

Plants of Dense Ombrophilous Forest of Ceará, Brazil Plantas das Serras Úmidas do Ceará, BRASIL

Plants of Dense Ombrophilous Forest of Ceará, Brazil Plantas das Serras Úmidas do Ceará, BRASIL Rayane de Tasso Moreira Ribeiro, Valéria da Silva Sampaio 2, Elnatan Bezerra de Souza & Maria Iracema Bezerra Loiola 2 Universidade Estadual Vale do Acaraú, Herbário Professor Francisco José de Abreu Matos

Leia mais