Modo de ação do medicamento homeopático
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- Kléber Martini Gorjão
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1 Modo de ação do medicamento homeopático Prof. Dr. Romeu Carillo Junior Associação Brasileira de Reciclagem e Assistência em Homeopatia
2 Diferentes concepções de doença Visão Materialista Mal Morbo Enfermidade Entidade patológica Algo escondido no organismo que deve ser combatido ou removido Visão não Materialista Movimento para restabelecer o estado de saúde (Vis Naturae Medicatrix Hipócrates) Desequilíbrio da Força Vital (Hahnemann)
3 Diferentes concepções sobre a terapêutica Visão Materialista Combater o Mal ou Enfermidade Remover o Morbo, a Entidade Patológica ou algo escondido no organismo representante da doença Visão não Materialista Auxiliar a doença movimento para restabelecer a saúde Restabelecer o equilíbrio da Força Vital harmonia das sensações e funções do organismo
4 Exemplos de condutas terapêuticas baseadas nas diversas concepções de doença Visão Materialista Antipiréticos substâncias que combatem o mal da febre Antibióticos substâncias que combatem algo escondido dentro do organismo - bactérias Visão não Materialista China officinalis substância que provoca no organismo sadio sintomas semelhantes aos da febre intermitente e, por isso, auxilia no movimento de restabelecimento da saúde
5 Fundamentos das condutas terapêuticas baseadas nas diversas concepções de doença Visão Materialista Ação e reação a doença atua num sentido e o medicamento no oposto base Newtoniana Visão não Materialista Ação do medicamento no mesmo sentido da doença base fisiológica pura não Newtoniana Doença Medicamento Doença Medicamento
6 China officinalis Matéria Médica de Cullen Interpretação materialista de Cullen Propriedades adstringentes e amargas da China provocam a liberação de substância antitérmica visão de oposição, linear e Newtoniana Interpretação não materialista de Hahnemann A China cura a febre por produzir sintomas semelhantes a ela visão de não oposição, circular, centro periférica e fisiológica
7 Modo Interpretação homeopática vigente A ação primária do medicamento provoca o efeito secundário (cura pelo oposto) por parte do organismo - visão de oposição, linear e Newtoniana Interpretação do autor A ação primária do medicamento, semelhante ao da doença, auxilia no processo de restabelecimento da saúde - visão de não oposição, circular, centro periférica e fisiológica
8 Reflexo condicionado Existem vias não ativadas É possível ativar tais vias O método consiste basicamente em: Descobrir o estímulo associativo Repetir o estímulo
9 Objetivo do experimento Demonstrar a existência e a possibilidade de ativar vias normalmente desativadas Via escolhida A que utiliza a audição como desencadeante de secreções digestórias Receptores de associação Visuais e auditivos (utilização de via ativada como base associativa)
10 Resultados do experimento Negação da hipótese nula Os resultados nem sempre foram reprodutíveis Audição Visão Secreções
11 Causas das falhas na reprodução dos resultados Aferência situacional Aferência dominante Memória Tomada de decisão
12 Arquitetura Universal do Sistema Funcional de P. K. Anokhin Memória Aferência Situacional Aferência Detonadora Tomada Tomada de de Decisão Decisão Aparelho Aparelhoreceptor receptor do do resultado resultado da da Ação Ação Programa Programa de de Ação Ação Parâmetros Parâmetros Resultado Ação Ação
13 Fundamentos para compreensão sobre o modo Sistema Funcional no Estado de Saúde Detonador Aferidor Todas as vias aferentes e eferentes funcionantes Efetores Receptor Resultado
14 Sistema Funcional no Estado de Doença Detonador Aferidor Algumas vias aferentes e eferentes não funcionantes Efetores Receptor Resultado
15 Pressão arterial (exemplo de sistema) Receptor Baro receptor (crossa da aorta) Aferidor e Detonador Tronco cerebral Órgãos alvo Rim / Glândulas sudoríparas / Capilares arteriais / Viscosidade do sangue Vias aferentes e eferentes Sistema nervoso e Sistema glandular
16 Causas de doença Desativação primária e ou secundária das vias aferentes e ou eferentes Desativação primária Disfunção da própria via Desativação secundária Disfunção da via provocada por desarranjo ou lesão de órgão alvo, bloqueio emunctorial ou por participação de sistemas frágeis da própria síndrome
17 Local de atuação dos medicamentos alopático e homeopático (Simillimum) - (desativação primária) Detonador Alopatia Aferidor Estado de Doença Efetores Homeopatia Receptor Resultado
18 Chegada do estímulo adequado em órgãos alvo equalizados (paciente funcional) Estímulo Efetor 1 Efetor 2 Efetor 3 Efetor 4 Resultado adequado
19 Chegada do estímulo adequado em órgãos alvo não equalizados (Equalizador de órgão efetor) - (desativação secundária) Estímulo Efetor 1 Efetor 2 Efetor 3 Efetor 4 Resultado inadequado
20 Desativação secundária por estase a montante - Bloqueio emunctorial (Equalizador de emunctórios) Destino dos catabólitos Emunctórios principais Emunctórios secundários
21 Desativação secundária por grande intoxicação orgânica Órgãos com grande nível de toxinas Via de drenagem Emunctórios Drenador
22 Desativação secundária por participação de sistemas frágeis da própria síndrome Medicamento da Diátese Dominante Frágeis Simillimum
23 Atuação dos diversos tipos de medicamentos quanto ao local e modo de ação Desativação primária de vias aferentes e eferentes Simillimum receptor do resultado de ação do sistema Desativação secundária de vias aferentes e eferentes Equalizador receptor orgânico específico Por disparidade funcional dos órgãos alvo Por disfunção emunctorial Drenador receptor específico para a substância a ser drenada Por grande intoxicação orgânica Diatésico receptores do resultado de ação de diversos sistemas sindrômicos Por participação de sistemas frágeis da própria síndrome
24 Nosódios Diatésicos Imunidade geral da diátese Específicos e autonosódios Imunidade específica Cuidados especiais para o uso de nosódios específicos Nas infecções crônicas Nas crianças
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