PERCEPÇÃO DE MEDO NO ESTADO DE MINAS GERAIS. Relatório Final

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1 PERCEPÇÃO DE MEDO NO ESTADO DE MINAS GERAIS Relatório Final Março de 2010

2 EQUIPE: Coordenação Geral da Pesquisa: Cláudio Chaves Beato Filho Equipe de Pesquisadores: Danilo Brasil Soares Diogo Alves Caminhas Lívia de Souza Lima Luiz Felipe Zilli do Nascimento Mateus Rennó Santos Michael Abraão Soares Miranda Rodrigo Alisson Fernandes Vinicius Assis Couto Estatístico Responsável pela Amostragem: Emílio Suyama 1

3 Sumário 1. INTRODUÇÃO ASPECTOS METODOLÓGICOS A PERCEPÇÃO DE MEDO EM MINAS GERAIS - RESULTADOS CARACTERIZAÇÃO DOS PERFIS EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL AO RISCO VITIMIZAÇÃO VICÁRIA VITIMIZAÇÃO NA VIZINHANÇA ASSASSINATO OU TENTATIVA DE ASSASSINATO NA VIZINHANÇA VITIMIZAÇÃO Furto Roubo Agressão Física Invasão de Residência Tentativa de Homicídio Agressão Sexual Roubo de Veículo e Contato com a Polícia PERCEPÇÃO DE RISCO SENTIMENTO DE MEDO COMPARAÇÃO ENTRE MEDO E RISCO PERCEBIDO VIZINHANÇA ATUAÇÃO POLICIAL FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE CRIMINALIDADE CONFIANÇA NAS INSTITUIÇÕES MEDO COMPARADO: PRINCIPAIS RESULTADOS 2008 E VITIMIZAÇÃO VICÁRIA VITIMIZAÇÃO CRIMINAL PERCEPÇÃO DE SEGURANÇA FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE CRIMINALIDADE CONFIANÇA NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS O NÚMERO DO MEDO NO ESTADO DE MINAS GERAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

4 1. Introdução Nos últimos anos existe uma enorme proliferação de estudos testando modelos de explicação da criminalidade. Esses estudos, em geral, examinam a relação entre características dos indivíduos e características das comunidades onde residem na ocorrência de crimes. Porém, poucos estudos têm se preocupado com o impacto que o medo gera nas atividades cotidianas das pessoas. Alguns estudos se voltam para o impacto do medo na saúde coletiva dos indivíduos, outros por sua vez, se preocupam com o impacto em nível social e econômico que o medo pode gerar, por exemplo: processos de migração populacional, perda de recursos econômicos e financeiros e etc. A pesquisa na qual o presente relatório se baseia teve como objetivo produzir, coletar, organizar e analisar informações relativas à percepção de medo, em especial o impacto que a violência e criminalidade produz no sentimento de segurança da população dos municípios do Estado de Minas Gerais. Esta pesquisa ocorreu em duas etapas. Na primeira etapa, foram realizadas entrevistas entre os meses de abril e junho do ano de 2008, cujo relatório final encontra-se à disposição da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais. Num segundo momento, foi realizada uma nova enquete entre os meses de agosto a novembro do ano de 2009, com as mesmas pessoas entrevistadas no ano de Essa técnica tem como objetivo de mensurar uma variação na percepção de medo da população mineira. Pesquisas dessa natureza procuram conhecer detalhadamente a freqüência e a natureza da ocorrência de crimes e seus impactos na sensação de insegurança dos indivíduos. Seu objetivo central está em obter informações sobre as populações no que diz respeito aos elementos segurança e à vitimização, além de medir o impacto desses fatores sobre a sensação de insegurança dos cidadãos entrevistados. Permitem, ainda, avaliar a percepção do público a respeito da atuação do Estado numa área crucial para a consolidação de instituições democráticas: a da segurança pública. Assim, o tipo de investigação aqui apresentada permite um melhor dimensionamento da ocorrência do fenômeno a que se propõe conhecer do que exclusivamente o uso das taxas oficiais de ocorrências e especulações de senso comum. Essa pesquisa se destaca pelo seu caráter inovador no âmbito nacional. Além de mapear a percepção de medo dos cidadãos, permite conhecer as formas como os indivíduos mudam suas rotinas diárias ou evitam situações consideradas inseguras. Do 3

5 ponto de vista analítico, este projeto visa diagnosticar a percepção de insegurança e propor políticas públicas voltadas a minimizar os efeitos da vitimização vicária. Finalmente, são de grande importância para pesquisadores acadêmicos, na medida e que disponibilizam variáveis pertinentes para a construção de modelos explicativos para a construção da sensação de insegurança. 2. Aspectos Metodológicos Municípios Selecionados para a Pesquisa: Esta pesquisa se realizou nas cidades de: Belo Horizonte; RMBH: Betim, Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves e Santa Luzia; Cidades Pólo de Macrorregiões Administrativas: Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Poços de Caldas, Salinas ou Uberlândia; Cidades Pequenas: 16 municípios com população inferior a habitantes, com base no Censo de 2000: Rio Paranaíba, Estrela do Indaiá, Cachoeira de Pajé, Cristália, Jequitibá, Cel. Xavier Chaves, São João do Pacuí, Bonito de Minas, St. Maria do Suaçuí, Dom Cavati, São Pedro da União, Bocaina de Minas, Planura, Iraí de Minas, Volta Grande, Jequeri 4

6 Mapa 01 Municípios selecionados para a pesquisa Fonte: CRISP / UFMG Estratificação Foram considerados 21 estratos: Belo Horizonte, 5 cidades da região metropolitana de Belo Horizonte consideradas na população, os 7 pólos regionais, e as 8 macrorregiões com 2 municípios pequenos (população inferior à 10 mil habitantes) selecionados em cada macro. O sistema de referência O sistema de referência adotado varia em relação ao tamanho do município selecionado. Em Belo Horizontes, Betim, Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves ou Santa Luzia, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Poços de Caldas, Salinas ou Uberlândia foi utilizado a relação de setores censitários urbanos cadastrados no Censo de 2000 e fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Para os municípios com população inferior a 10 mil habitantes, foi utilizado como sistema de referência o número de domicílios particulares permanentes classificados e contados no Censo de 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 5

7 Alocação da amostra Decidiu-se alocar 1500 entrevistas na capital Belo Horizonte, 1000 em nas cidades da RMBH, 1150 em nos municípios pólos regionais das macrorregiões e 1550 no restante do estado de Minas Gerais, entre as cidades pequenas (com população menor que 10 mil habitantes). A probabilidade de seleção de uma pessoa numa cidade pequena é constante e igual a 1/1586, ou seja, uma pessoa é entrevistada a cada 1586 pessoas na população. A seleção do domicílio e do entrevistado em Belo Horizonte Depois de selecionado o setor censitário em cada uma das cidades, deve-se selecionar o domicílio dentro deste setor e, por fim, a pessoa a ser entrevistada. Para garantir estatisticamente que esta amostra será probabilística até o último estágio, isto é, até a seleção do indivíduo, o procedimento é o seguinte: A) - Procedimentos para localização do domicílio Em Belo Horizonte, cada entrevistador recebeu um mapa com seu setor de trabalho e uma listagem com os endereços de porta selecionados para a amostra. Esse sorteio foi realizado anteriormente pela equipe de estatísticos do CRISP. A lista geral de endereços de portas é proveniente de um cadastro municipal de contribuintes, cedido ao CRISP pela URBEL - Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte subordinada à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. B) Procedimentos para a seleção do entrevistado Nosso objetivo é coletar informações precisas através do uso de questionários e de outros instrumentos que estejam de acordo com as práticas de realização de uma entrevista. Para atingir este objetivo, é necessário conhecer os aspectos básicos sobre os instrumentos de survey e como utilizá-los. A seleção da entrevista é um instrumento importante para manter a representatividade da amostra aleatória. O método de sorteio do entrevistado no domicílio segue o modelo de amostra probabilística até o estágio final de seleção desses indivíduos. Conhecido como método de KISH para seleção de moradores, arrola-se em cada residência selecionada todos os moradores acima de 15 anos de idade em ordem decrescente de idade. Em seguida procede-se ao sorteio de apenas um indivíduo, com base no método de Kish. 6

8 A seleção do domicílio e do entrevistado nos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte e cidades pólos regionais das macrorregiões administrativas de MG Depois de selecionados e identificados os setores censitários a serem visitados, a escolha dos domicílios amostrados dentro de cada setor foi feita por amostragem sistemática. O intervalo de amostragem foi determinado com o auxílio dos dados sobre o número de domicílios da Contagem Populacional de 2000, sendo esse intervalo, portanto, variável de setor para setor. A seleção do domicílio e do entrevistado nos municípios com população inferior a 10 mil habitantes Para municípios com população inferior a 10 mil habitantes do IBGE não disponibiliza a divisão desses municípios em setores censitários. Diante dessa realidade a equipe de pesquisadores do CRISP, com auxilio de mapas municipais, dividiu essas cidades em grandes setores respeitando limites de bairros e regionais. Depois de classificar e identificar esses setores, a escolha dos domicílios amostrados dentro de cada grande setor foi feito por amostragem sistemática. O intervalo de amostragem foi fixo e seguiu uma metodologia adotada pelo IBGE na Contagem Populacional de Estipulou-se nesses grandes setores um intervalo de pulo de 5 domicílios. 7

9 3. A Percepção de Medo em Minas Gerais - Resultados Antes de começarmos a tratar das questões que se referem ao medo do crime e percepção de risco propriamente ditas, é importante apresentar alguns perfis sóciodemográficos dentro dos quais estes fenômenos se desenvolvem. Via de regra, os fenômenos de percepção criminal não seguem um padrão homogêneo de distribuição. Em muitos casos, eles podem variar quando pensados em termos de sexo, idade, faixa de renda, local onde vive, estado civil, escolaridade, dentre outros. Desta forma, tais informações adquirem grande importância, uma vez que fazem com que seja possível correlacionar os índices de medo do crime e percepção de risco medidos pela pesquisa, com as configurações sócio-econômicas, demográficas e estruturais dos diversos municípios e/ou regiões de Minas Gerais. Esse procedimento, portanto, é fundamental para a obtenção de uma compreensão mais ampla sobre o problema da insegurança no Estado. 3.1.Caracterização dos Perfis As tabelas a seguir apresentam a distribuição percentual do sexo dos entrevistados e do sexo por regiões contempladas pela pesquisa. Verifica-se que do número total de entrevistados 45,6% são do sexo masculino e 54,4% são do sexo feminino. Observa-se, também, que apenas a cidade de Salinas apresentou um percentual de homens entrevistados superior ao de mulheres. Nesta cidade o número de homens entrevistados foi aproximadamente 10% superior em relação às mulheres. Nas regiões onde o percentual de mulheres entrevistadas é superior destaca-se a cidade de Poços de Caldas, onde o número de homens entrevistados é aproximadamente 20% inferior. Já a cidade de Uberlândia apresenta a distribuição percentual do sexo mais equilibrada, com uma diferença inferior a 2% entre homens e mulheres. 8

10 Tabela 01: Distribuição dos entrevistados por Gênero Frequência Percentual Masculino ,6 Feminino ,4 Total ,0 Tabela 02: Distribuição dos Entrevistados por Gênero e Regiões Local de Origem Sexo Masculino Feminino BELO HORIZONTE 41,3% 58,7% RMBH 48,9% 51,1% GOVERNADOR VALADARES 44,8% 55,2% JUIZ DE FORA 48,7% 51,3% MONTES CLAROS 46,6% 53,4% PATOS DE MINAS 45,8% 54,2% POÇOS DE CALDAS 40,2% 59,8% SALINAS 55,6% 44,4% UBERLANDIA 49,1% 50,9% MUNICIPIOS INTERIOR 46,1% 53,9% Total 45,6% 54,4% A tabela a seguir apresenta a distribuição percentual do local de origem dos entrevistados por regiões contempladas pela pesquisa. Apenas na RMBH (Região Metropolitana de Belo Horizonte) e na cidade de Uberlândia o percentual de entrevistados que residem em seus locais de origem foi inferior em relação aqueles que não residem. Verifica-se que a RMBH (Região Metropolitana de Belo Horizonte) destaca-se como a região com o menor percentual de entrevistados que residem em seu local de origem. Apenas 23,5% responderam ter nascido na cidade onde moram. Em contrapartida, a cidade de Juiz de Fora se destaca como a cidade como o maior percentual de entrevistados que residem em seu local de origem. 9

11 Tabela 03: Distribuição dos entrevistados por local de origem Nasceu na cidade em que mora Local de Origem Sim Não BELO HORIZONTE 57,2% 42,8% RMBH 23,5% 76,5% GOVERNADOR VALADARES 58,7% 41,3% JUIZ DE FORA 63,9% 36,1% MONTES CLAROS 51,3% 48,7% PATOS DE MINAS 61,4% 38,6% POÇOS DE CALDAS 60,9% 39,1% SALINAS 61,1% 38,9% UBERLANDIA 39,2% 60,8% MUNICIPIOS INTERIOR 55,0% 45,0% Total 48,9% 51,1% As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos entrevistados por faixa etária e por faixa etária e região. É importante ressaltar que na presente pesquisa foram entrevistadas apenas pessoas cuja idade mínima é quinze anos. É possível observar na tabela xx que foram entrevistadas mais pessoas que possuem entre 23 e 32 anos. Mas verifica-se também que a faixa etária seguinte, com pessoas entre 33 e 42 anos, também obteve um alto percentual de entrevistados. De forma geral, a maioria das regiões apresenta um percentual maior de entrevistados na segunda e na terceira faixa etária. Belo Horizonte é a cidade como menor percentual de pessoas entrevistadas entre 15 e 22 anos. A cidade de Salinas não apresentou nenhum entrevistado entre 53 e 62 anos. Mas neste município o percentual de pessoas com mais de 63 anos é significativamente superior. Por fim verifica-se que em Salinas o percentual de pessoas entre 23 e 32 anos é muito inferior em relação às demais regiões. 10

12 Tabela 04: Distribuição dos entrevistados por Faixa Etária Frequência Percentual , , , , ,5 63 ou mais ,0 Total ,0 Tabela 05: Distribuição dos entrevistados por Faixa Etária e Regiões Faixa Etária ou mais Total Belo Horizonte 15,7% 21,8% 18,4% 17,4% 13,3% 13,3% 100,0% RMBH 20,1% 24,0% 20,9% 16,6% 10,6% 7,8% 100,0% Governador Valadares 25,2% 20,3% 23,8% 14,7% 7,7% 8,4% 100,0% Juiz de Fora 21,4% 21,0% 20,2% 16,8% 10,9% 9,7% 100,0% Montes Claros 18,7% 28,0% 18,1% 11,4% 11,9% 11,9% 100,0% Patos de Minas 19,3% 20,5% 24,1% 10,8% 10,8% 14,5% 100,0% Poços de Caldas 18,4% 23,0% 20,7% 11,5% 18,4% 8,0% 100,0% Salinas 22,2% 11,1% 16,7% 27,8% 22,2% 100,0% Uberlândia 18,7% 23,2% 22,9% 17,2% 9,9% 8,1% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 17,7% 23,2% 20,6% 15,5% 11,1% 11,9% 100,0% Total 18,2% 22,9% 20,3% 16,1% 11,5% 11,0% 100,0% As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos entrevistados por estado civil e por estado civil e região. Verifica-se, inicialmente, que cerca de metade dos entrevistados encontram-se casados ou amigados. Aqueles que apresentam o estado civil solteiro também representam um percentual alto dos entrevistados, somando 37,1%. A cidade de Salinas é aquela que possui o maior percentual de pessoas casadas, enquanto Juiz de Fora e Montes Claros apresentam um percentual aproximadamente 20% inferior de pessoas em este estado civil. 11

13 Destaca-se, por fim, que em Belo Horizonte a diferença percentual de pessoas que casadas e pessoas solteiras é muito pequena, sendo inferior a 2%. Tabela 06: Distribuição dos entrevistados por Estado Civil Frequência Percentual Solteiro ,1 Casado ,8 Amigado 498 9,9 Divorciado 184 3,7 Separado 103 2,1 Viúvo 275 5,5 Total ,0 Tabela 07: Distribuição dos entrevistados por Estado Civil e Regiões Estado Civil Solteiro Casado Amigado Divorciado Separado Viúvo Total Belo Horizonte 40,5% 42,3% 5,1% 4,1% 1,8% 6,2% 100,0% RMBH 36,8% 40,8% 11,4% 3,2% 2,4% 5,3% 100,0% Governador Valadares 42,0% 43,4% 4,9% 2,1% 2,1% 5,6% 100,0% Juiz de Fora 42,9% 35,7% 10,9% 5,0% 2,1% 3,4% 100,0% Montes Claros 36,8% 35,2% 15,0% 1,6% 2,6% 8,8% 100,0% Patos de Minas 34,9% 42,2% 9,6% 4,8% 4,8% 3,6% 100,0% Poços de Caldas 25,3% 44,8% 11,5% 9,2% 2,3% 6,9% 100,0% Salinas 33,3% 55,6% 5,6% 5,6% 100,0% Uberlândia 34,6% 41,0% 14,8% 4,2% 2,1% 3,3% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 34,2% 43,3% 12,0% 3,4% 1,8% 5,4% 100,0% Total 37,1% 41,8% 9,9% 3,7% 2,1% 5,5% 100,0% As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos entrevistados por cor/raça e por cor/raça e região. Para a classificação de cor/raça foram adotadas as mesmas categorias utilizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Verifica-se que a maioria dos entrevistados, 42,1%, responderam ser brancos, enquanto 12,6% afirmaram serem pretos, 39,4% pardos, 1,5% amarelos e 07% indígenas. 12

14 Segundo a distribuição de cor/raça por região observa-se que Branco, Preto e Pardo foram classificações encontradas em todas as cidades. Juiz de Fora apresenta o maior percentual de Brancos e Pretos, e o menor percentual de Pardos em relação às demais regiões. O maior percentual de pessoas pardas encontra-se em Salinas. Tabela 08: Distribuição dos entrevistados por Cor/Raça Frequência Percentual Branco ,9 Preto ,6 Pardo ,2 Amarelo 72 1,4 Indígena 33,7 Outro 187 3,7 Total ,5 NS 25,5 NR 0,0 Total 26,5 Total ,0 Tabela 09: Distribuição dos entrevistados por Cor/Raça e Regiões Cor/Raça Branco Preto Pardo Amarelo Indígena Outro Total Belo Horizonte 45,3% 13,5% 37,2% 1,5%,7% 1,8% 100,0% RMBH 33,6% 13,5% 49,9% 1,9%,5%,6% 100,0% Governador Valadares 19,6% 15,4% 56,6% 2,8% 2,8% 2,8% 100,0% Juiz de Fora 57,6% 18,5% 21,0% 2,9% 100,0% Montes Claros 32,6% 8,8% 54,4% 1,6% 2,6% 100,0% Patos de Minas 50,6% 7,2% 36,1% 1,2% 4,8% 100,0% Poços de Caldas 53,6% 10,7% 32,1% 1,2% 2,4% 100,0% Salinas 22,2% 5,6% 72,2% 100,0% Uberlândia 48,8% 11,6% 33,8% 2,1%,6% 3,0% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 43,2% 11,3% 35,4% 1,2%,8% 8,1% 100,0% Total 42,1% 12,6% 39,4% 1,4%,7% 3,8% 100,0% 13

15 As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos entrevistados por religião e por religião e região. Observa-se que mais da metade dos entrevistados, 60,6%, afirmou praticar a religião Católica Apostólica Romana. Cerca de um quarto dos entrevistados afirmou praticar alguma religião evangélica, e 10,6% afirmaram não praticar nenhuma religião. Quando se cruza a distribuição de religiões praticadas por regiões percebe-se que em todas as cidades a religião Católica é a mais praticada. Verifica-se que Poços de Caldas é a cidade com o menor percentual de pessoas que não praticam nenhuma religião. Já em Uberlândia 18,1% afirmam não praticar nenhuma religião. A cidade com o menor percentual de Evangélicos é Salinas, com apenas 11,1%. Tabela 10: Distribuição dos entrevistados por Religião Frequência Percentual Não tenho / pratico religião ,6 Católica Apostólica Romana ,6 Evangélicas ,5 Espírita 158 3,2 Umbanda e Candomblé 10,2 Religiões Orientais 13,3 Outra 31,6 NS 2,0 NR 1,0 Total ,0 Tabela 11: Distribuição dos entrevistados por Religião e Região Religião a qual pratica Não tenho / pratico religião Católica Apostólica Romana Evangélicas Espírita Umbanda e Candomblé Religiões Orientais Outra NS NR Total Belo Horizonte 13,2% 56,3% 23,9% 5,9% 0,0%,4%,3% 0,0% 0,0% 100,0% RMBH 9,1% 53,3% 34,8% 1,6% 0,0%,2%,9%,1% 0,0% 100,0% Governador Valadares 8,4% 44,1% 44,8% 1,4% 0,0%,7% 0,0%,7% 0,0% 100,0% Juiz de Fora 8,8% 65,5% 20,6% 3,4%,4%,4%,8% 0,0% 0,0% 100,0% Montes Claros 15,0% 57,0% 25,4%,5%,5% 0,0% 1,0% 0,0%,5% 100,0% 14

16 Patos de Minas 9,6% 73,5% 12,0% 3,6% 0,0% 0,0% 1,2% 0,0% 0,0% 100,0% Poços de Caldas 1,1% 62,1% 28,7% 5,7% 0,0% 0,0% 2,3% 0,0% 0,0% 100,0% Salinas 16,7% 72,2% 11,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% Uberlândia 18,1% 46,1% 24,1% 9,3%,6%,9%,9% 0,0% 0,0% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 8,2% 72,4% 17,7%,7%,4% 0,0%,5% 0,0% 0,0% 100,0% Total 10,6% 60,6% 24,5% 3,2%,2%,3%,6%,0%,0% 100,0% As tabelas seguintes apresentam a distribuição dos entrevistados por escolaridade e por escolaridade e região. Cerca de um quarto da população entrevistada, 25,6% possui o segundo grau completo. Em seguida, seguem aqueles que possuem entre a primeira e a quarta série, com 21%. Verifica-se ainda que os menores percentuais são de pessoas com pósgraduação. Os analfabetos apresentam também um baixo percentual, seguidos por aqueles possuem curso superior incompleto e completo. Relacionando a escolaridade dos entrevistados com a região onde residem verifica-se que em Poços de Caldas não foram encontradas pessoas analfabetas ou com pós-graduação. A cidade de Montes Claros e os municípios com até habitantes apresentaram os maiores percentuais de analfabetos. Tabela 12: Distribuição dos entrevistados por Escolaridade Frequência Percentual Analfabeto 257 5,1 1ª a 4ª série ,9 1º grau incompleto ,2 1º grau completo 449 9,0 2º grau incompleto ,5 2º grau completo ,5 Superior incompleto 264 5,3 Superior completo 301 6,0 Pós-graduação 111 2,2 Total ,8 NA 5,1 NS 2,0 NR 3,1 Total 10,2 Total ,0 15

17 Tabela 13: Distribuição dos entrevistados por Escolaridade e Região Escolaridade Analfabeto 1ª a 4ª série 1º grau incompleto 1º grau completo 2º grau incompleto 2º grau completo Superior incompleto Superior completo Pós-graduação Total Belo Horizonte 3,3% 14,7% 10,7% 7,3% 9,6% 29,9% 8,3% 11,8% 4,4% 100,0% RMBH 3,9% 22,9% 17,9% 10,1% 14,4% 25,4% 3,3% 1,3%,8% 100,0% Governador Valadares 4,9% 15,4% 24,5% 11,9% 14,7% 18,9% 7,0% 2,1%,7% 100,0% Juiz de Fora 1,3% 21,1% 21,6% 10,3% 11,2% 25,0% 2,2% 6,0% 1,3% 100,0% Montes Claros 8,3% 19,7% 10,4% 10,4% 9,8% 32,6% 4,7% 3,6%,5% 100,0% Patos de Minas 2,4% 22,9% 15,7% 10,8% 15,7% 16,9% 9,6% 3,6% 2,4% 100,0% Poços de Caldas 19,5% 14,9% 4,6% 17,2% 39,1% 1,1% 3,4% 100,0% Salinas 22,2% 5,6% 16,7% 33,3% 5,6% 5,6% 11,1% 100,0% Uberlândia 2,1% 15,4% 14,8% 12,7% 16,3% 23,6% 5,4% 5,7% 3,9% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 8,9% 27,2% 13,3% 8,4% 10,0% 21,7% 4,2% 4,9% 1,3% 100,0% Total 5,1% 21,0% 14,2% 9,0% 11,5% 25,6% 5,3% 6,0% 2,2% 100,0% 16

18 As tabelas seguintes apresentam a distribuição dos entrevistados segundo trabalho e trabalho por regiões. Segundo os entrevistados 58,8% possui algum tipo de trabalho, formal ou informal, enquanto 42,1% afirmou não possuir nenhum tipo de trabalho. Esta distribuição percentual apresenta variações muito pequenas quando analisada separadamente por região. Destaca-se apenas a cidade de Salinas, que possui um percentual mais elevado de pessoas que possuem algum tipo de trabalho remunerado. Tabela 14: Distribuição dos entrevistados segundo Trabalho Frequência Percentual Sim ,8 Não ,2 Total ,0 Tabela 15: Distribuição dos entrevistados segundo Trabalho e Região Possui algum trabalho remunerado (formal ou informal) Sim Não Total Belo Horizonte 60,3% 39,7% 100,0% RMBH 55,1% 44,9% 100,0% Governador Valadares 59,4% 40,6% 100,0% Juiz de Fora 52,5% 47,5% 100,0% Montes Claros 54,9% 45,1% 100,0% Patos de Minas 60,2% 39,8% 100,0% Poços de Caldas 57,5% 42,5% 100,0% Salinas 72,2% 27,8% 100,0% Uberlândia 67,5% 32,5% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 59,3% 40,7% 100,0% Total 58,8% 41,2% 100,0% A tabela a seguir apresenta a distribuição dos entrevistados segundo o motivo de não possuir nenhum tipo de atividade remunerada em cada região analisada. Para 31,1% dos entrevistados cuidar dos afazeres domésticos é o principal motivo de não possuir trabalho remunerado. Observa-se, em seguida, que para aproximadamente um 17

19 quarto dos entrevistados, 24,5%, o motivo é estar aposentado. Estar desempregado apareceu como o terceiro motivo mais freqüente e ser estudante foi o quarto. Observa-se também que a Região Metropolitana de Belo Horizonte e a cidade de Governador Valadares apresentaram os maiores percentuais de pessoas que afirmaram estar desempregadas (mais de um quarto dos entrevistados). Em Uberlândia foi verificado o maior percentual de pessoas que se dedicam aos afazeres domésticos, enquanto em Salinas foi verificado o maior percentual de pessoas aposentadas. Tabela 16: Distribuição dos entrevistados segundo motivo por não possuir Desempre gado trabalho remunerado e região Motivo porque não possui trabalho remunerado (formal ou informal) Afastado por motivos de saúde Afastado por outro motivo Aposenta do Pensionis ta Estudante Cuida de afazeres doméstic os Belo Horizonte 15,8% 2,2% 1,7% 29,5% 5,0% 17,1% 26,5% 2,2% 100,0% RMBH 25,9% 2,3% 1,4% 16,6% 3,6% 15,2% 33,1% 2,0% 100,0% Governador Valadares 25,9% 3,4% 13,8% 5,2% 22,4% 25,9% 3,4% 100,0% Juiz de Fora 19,4% 6,5% 1,9% 24,1% 1,9% 20,4% 24,1% 1,9% 100,0% Montes Claros 20,7% 2,3% 26,4% 8,0% 17,2% 24,1% 1,1% 100,0% Patos de Minas 6,1% 3,0% 33,3% 9,1% 21,2% 27,3% 100,0% Poços de Caldas 5,4% 21,6% 10,8% 18,9% 43,2% 100,0% Salinas 20,0% 40,0% 20,0% 20,0% 100,0% Uberlândia 10,4% 2,8%,9% 19,8% 2,8% 20,8% 41,5%,9% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 18,6% 2,8%,5% 27,1% 5,8% 9,6% 34,2% 1,5% 100,0% Total 18,9% 2,7% 1,1% 24,5% 5,0% 15,0% 31,1% 1,8% 100,0% Outro Total A tabela a seguir apresenta a distribuição dos entrevistados segundo a renda familiar mensal e a região onde residem. De forma geral, verifica-se que aproximadamente um terço dos entrevistados, 33,3%, afirmou ter uma renda familiar mensal entre um e dois salários mínimos. Aproximadamente 28% afirmou ter uma renda entre dois e quatro salários mínimos, e 17,4% afirmou receber até um salário. Assim, verifica-se que quase 80% dos entrevistados recebe até quatro salários mínimos. Os que afirmaram receber mais de 25 salários não representaram 1% da população entrevistada. 18

20 Quando analisadas as regiões separadamente, destaca-se Belo Horizonte como a cidade com o menor percentual de pessoas que recebem até um salário e com o maior percentual de pessoas que recebem mais de 25 salários mínimos. Até 01 salário mínimo Tabela 17: Distribuição dos entrevistados segundo Renda Familiar Mensal e Mais de 01 até 02 salários Mais de 02 até 04 salários Região Renda familiar mensal Mais de 04 até 07 salários Mais de 07 até 11 salários Mais de 11 até 16 salários Mais de 16 até 25 salários Mais de 25 até 40 salários Mais de 40 salários Belo Horizonte 6,7% 22,1% 32,9% 20,5% 7,8% 4,4% 3,3% 1,7%,6% 100,0% RMBH 16,5% 39,7% 29,1% 10,4% 2,9% 1,2%,2% 100,0% Governador Valadares 20,3% 29,4% 32,2% 9,8% 4,2% 2,8%,7%,7% 100,0% Juiz de Fora 9,9% 34,8% 32,6% 14,2% 5,2% 1,3% 1,3%,4%,4% 100,0% Montes Claros 20,3% 47,4% 20,8% 10,4%,5%,5% 100,0% Patos de Minas 11,0% 39,0% 29,3% 17,1% 1,2% 1,2% 1,2% 100,0% Poços de Caldas 8,1% 27,9% 46,5% 15,1% 1,2% 1,2% 100,0% Salinas 11,1% 22,2% 22,2% 33,3% 5,6% 5,6% 100,0% Uberlândia 7,1% 30,2% 40,0% 15,7% 3,7% 1,8% 1,2%,3% 100,0% Municípios do interior (com até 30,9% 38,0% 19,4% 8,2% 2,5%,7%,3%,1% 100,0% 10 mil hab.) Total 17,4% 33,3% 28,1% 13,3% 4,2% 2,0% 1,2%,5%,2% 100,0% Total 3.2. Exposição Individual ao Risco A possibilidade que o indivíduo seja vitima de um crime ou de outra fatalidade violenta qualquer não se deve estritamente ao acaso. Na verdade, por traz do fenômeno de vitimização, há toda uma complexidade de predisposições que podem ser geográficas, físicas e/ou comportamentais. Neste módulo, trataremos de algumas atitudes que, possivelmente, expõem as pessoas a maiores riscos individuais. Um bom exemplo é a tabela abaixo que ilustra a freqüência com a qual os entrevistados saíram à noite, em finais de semana, por motivos de lazer nos últimos 3 meses. A média geral aponta que 14% dos entrevistados saíram muitas vezes, 17,2% saíram algumas vezes, 26,8% saíram poucas vezes e, finalmente, 42% não saiu, o que demonstra que a maioria dos entrevistados não costuma sair à noite nos finais de semana. As localidades com o menor percentual de pessoas que não saíram sequer uma vez à noite nos finais de semana nos últimos três meses são Uberlândia (31,8%) e Belo Horizonte (34,7%). 19

21 Nesse item, a maioria dos municípios apresentou um percentual acima da média geral, sendo que na maioria dos casos esse valor aproximou-se da média. As maiores discrepâncias foram mesmo os valores encontrados em Belo Horizonte e Uberlândia. No outro extremo, entre as pessoas que saem muitas vezes, observa-se que esse grupo constitui-se a minoria da população entrevistada. A distribuição das localidades em relação à média se deu de forma equânime: metade acima e metade abaixo da média. O menor valor foi Poços de Caldas (9,2%) e o maior foi Governador Valadares (17%) Local de Origem Tabela 18 Distribuição dos entrevistados a partir da Frequência com que nos ultimos 3 meses saiu a noite, em finais de semana, por motivos de lazer Frequência com que nos ultimos 3 meses saiu a noite, em finais de semana, por motivos de lazer Muitas vezes Algumas vezes Poucas vezes Não Belo Horizonte 16,6% 21,2% 27,5% 34,7% RMBH 14,5% 15,5% 20,6% 49,4% Governador Valadares 17,0% 16,3% 19,1% 47,5% Juiz de Fora 13,1% 14,3% 29,5% 43,0% Montes Claros 8,3% 19,8% 28,1% 43,8% Patos de Minas 15,7% 19,3% 24,1% 41,0% Poços de Caldas 9,2% 18,4% 27,6% 44,8% Salinas 16,7% 16,7% 27,8% 38,9% Uberlândia 13,6% 21,8% 32,7% 31,8% Municípios do interior 12,1% 13,6% 29,2% 45,1% Total 14,0% 17,2% 26,8% 42,0% A tabela a seguir fala da distribuição dos entrevistados a partir da freqüência de consumo de bebidas alcoólicas. A esse respeito, 13% de todos os entrevistados afirmaram que consumiram muitas vezes, 21,5% consumiram algumas vezes, 29,4% consumiram poucas vezes e 36,1% não consumiu. Observa-se que há uma relação entre sair à noite e consumir bebidas alcoólicas, pois a distribuição das freqüências em ambos os casos apresentou uma distribuição semelhante. É interessante perceber o caso de Uberlândia, que apresentou o menor valor para pessoas que não consumiram bebidas alcoólicas (7,2%), um percentual muito abaixo da média geral. No item anterior, Uberlândia também apresentou a menor taxa de pessoas que não saíram à noite nos finais de semana nos últimos três meses. Ainda sobre o valor de Uberlândia, ele influencia consideravelmente na média geral, pois a maioria das localidades 20

22 apresentou um valor acima da média. Num outro extremo, entre os que afirmaram que consumiram muitas vezes bebidas alcoólicas nos últimos três meses, os maiores valores são de Governador Valadares (19,7%) e Uberlândia (19,2%). Nesse item, metade das localidades tiveram valor acima da média e metade, abaixo. Tabela 19 Distribuição dos entrevistados a partir da Frequência com que nos ultimos 3 meses consumiu bebidas alcoolicas socialmente, em bares ou festas Local de Origem Frequência com que nos ultimos 3 meses consumiu bebidas alcoolicas socialmente, em bares ou festas Muitas vezes Algumas vezes Poucas vezes Não Belo Horizonte 14,6% 19,1% 23,8% 42,4% RMBH 14,3% 21,2% 30,3% 34,2% Governador Valadares 19,7% 19,7% 32,8% 27,9% Juiz de Fora 10,8% 17,8% 29,9% 41,4% Montes Claros 8,0% 24,0% 28,8% 39,2% Patos de Minas 6,5% 27,4% 16,1% 50,0% Poços de Caldas 2,3% 4,6% 13,8% 79,3% Salinas,0% 11,1% 38,9% 50,0% Uberlândia 19,2% 32,8% 40,8% 7,2% Municípios do interior 11,7% 24,9% 36,2% 27,1% Total 13,0% 21,5% 29,4% 36,1% 21

23 Ainda nas questões que tratam da exposição ao risco, os entrevistados foram questionados se dirigiram após consumir bebidas alcoólicas nos últimos três meses. A esse respeito, a grande maioria dos entrevistados afirmou não ter tomado essa atitude (82,8%), o que significa que 17,2% dirigiu alcoolizado pelo menos uma vez nos últimos três meses, sendo que 2,8% afirmaram ter tomado essa atitude várias vezes, 6,7% afirmaram algumas vezes e 7,7% poucas vezes. Tabela 20 Distribuição dos entrevistados a partir da Frequência com que nos ultimos 3 meses dirigiu após consumir bebidas alcoolicas Local de Origem Frequência com que nos ultimos 3 meses dirigiu após consumir bebidas alcoolicas Várias vezes Algumas vezes Poucas vezes Não Belo Horizonte 3,2% 6,1% 5,5% 85,1% RMBH 2,6% 6,7% 5,8% 84,9% Governador Valadares 6,8% 6,8% 4,5% 81,8% Juiz de Fora 2,2% 4,3% 5,4% 88,0% Montes Claros 1,3% 10,5% 10,5% 77,6% Patos de Minas 3,2% 9,7% 12,9% 74,2% Poços de Caldas,0%,0% 5,6% 94,4% Salinas 11,1% 11,1% 33,3% 44,4% Uberlândia 3,5% 7,9% 14,0% 74,6% Municípios do interior 2,3% 7,0% 9,3% 81,4% Total 2,8% 6,7% 7,7% 82,8% 22

24 Seguindo na relação entre álcool e volante, ao serem questionados se pegaram carona com alguém que havia consumido bebidas alcoólicas nos últimos três meses, os percentuais gerais se aproximam dos descritos na tabela anterior, onde temos 2,8% afirmando que tomou essa atitude várias vezes, 5,5% tomou essa atitude algumas vezes, 8,1% tomou essa atitude poucas vezes e 83,6% não tomou essa atitude. Tabela 21 Distribuição dos entrevistados a partir da Frequência com que nos ultimos 3 meses pegou carona com alguém que havia consumido bebidas alcoolicas Local de Origem Frequência com que nos ultimos 3 meses pegou carona com alguém que havia consumido bebidas alcoólicas Várias vezes Algumas vezes Poucas vezes Não Belo Horizonte 3,1% 5,5% 7,8% 83,5% RMBH 2,4% 5,1% 8,0% 84,5% Governador Valadares 2,1% 2,8% 3,5% 91,6% Juiz de Fora 1,7% 5,9% 5,0% 87,4% Montes Claros 1,6% 4,1% 7,3% 87,0% Patos de Minas 6,0% 9,6% 14,5% 69,9% Poços de Caldas 3,4%,0% 4,6% 92,0% Salinas,0% 11,1% 22,2% 66,7% Uberlândia 2,7% 4,5% 12,0% 80,7% Municípios do interior 2,9% 6,4% 8,1% 82,6% Total 2,8% 5,5% 8,1% 83,6% Uma última bateria de perguntas comportamentais quis saber dos entrevistados se eles possuem algum amigo que fez uso de droga ilícita e também a freqüência com que eles fizeram uso de droga ilícita alguma vez na vida. Dentre os que admitiram possuir amigos que fazem uso de drogas ilícitas, destacaram-se Governador Valadares (45,8%) e Juiz de Fora (43,3%), percentuais bem acima da média geral que é de 31%. O percentual de pessoas que admitiram que fazem ou já fizeram uso de drogas ilícitas é muito baixo (6,2%), o que pode indicar uma sub-enumeração se compararmos essa informação com o resultado da tabela anterior, onde 31% afirmaram possuir algum amigo que faz uso 23

25 Tabela 22 Distribuição dos entrevistados que possuem algum amigo que faz uso de drogas ilícitas Local de Origem Possui algum amigo que faz uso de drogas ilícitas Sim Não Belo Horizonte 31,7% 68,3% RMBH 34,8% 65,2% Governador Valadares 45,8% 54,2% Juiz de Fora 43,3% 56,7% Montes Claros 25,5% 74,5% Patos de Minas 38,6% 61,4% Poços de Caldas 37,2% 62,8% Salinas 11,1% 88,9% Uberlândia 26,4% 73,6% Municípios do interior 25,7% 74,3% Total 31,0% 69,0% Tabela 23 Distribuição dos entrevistados que Fazem ou já fizeram uso de drogas ilícitas alguma vez na vida Local de Origem Faz ou já fez uso de drogas ilícitas alguma vez na vida Faz uso Já fez uso Nunca fez uso Belo Horizonte,9% 6,4% 92,7% RMBH,9% 5,2% 93,9% Governador Valadares,7% 6,3% 93,0% Juiz de Fora,8% 5,9% 93,3% Montes Claros,0% 5,2% 94,8% Patos de Minas,0% 9,6% 90,4% Poços de Caldas,0% 11,5% 88,5% Salinas,0%,0% 100,0% Uberlândia,0% 7,5% 92,5% Municípios do interior,9% 3,8% 95,3% Total,8% 5,5% 93,8% 24

26 3.3. Vitimização Vicária Vitimização vicária é o conceito pelo qual se descrevem eventos de vitimização que ocorrem não com o agente em si, mas com alguém que ele conheça. A relevância de se apresentar tal módulo em uma pesquisa sobre medo parte da hipótese de que experiências ocorridas com terceiros, mas que tenham sido levadas ao conhecimento de algum indivíduo, podem sim afetar a percepção desse último acerca de sua realidade. É exatamente a incidência da vitimização vicária, e o efeito que ela pode ter sobre a percepção de medo, o objetivo de se incluir tal conceito nessa pesquisa. A seguir, será apresentada a descrição das variáveis utilizadas na mensuração da incidência desse fenômeno em Minas Gerais. As três tabelas a seguir apresentam a distribuição dos entrevistados segundo a ocorrência ou não de vitimização vicária nos últimos cinco anos, em cada local de origem contemplado pela pesquisa. São três os tipos de vitimização contemplados: invasão à residência, assalto à pessoa física e roubo de veículos. Analisando os resultados, pode-se verificar que nos três tipos de vitimização a proporção de entrevistados que respondeu conhecer alguém vítima de alguns dos eventos consultados permaneceu constante em torno dos 50%. No entanto, é possível observar uma freqüência superior para os roubos e assaltos à pessoa física (56,1%) e inferior para os roubos e arrombamentos de veículos (46,1%). A distribuição por localidades também explicita resultados relevantes, mas que variam muito de acordo com cada tipo de vitimização vicária. Como padrão, constatase que em cidades pequenas ter algum conhecido que foi vítima de algum dos crimes mensurados é algo significativamente mais raro do que nas outras localidades pesquisadas, sobretudo para os roubos de veículos (34,1%). Por outro lado, Belo Horizonte apresenta-se com uma freqüência relativamente maior nos eventos de vitimização vicária e tende a atrair a média do estado para cima. Esse efeito tende a ser especialmente forte para os eventos de roubo e assalto à pessoa. Em toda a amostra do município, quase três em cada quatro entrevistados declarou ter conhecido ao menos uma pessoa vítima nos últimos cinco anos - proporção essa mais de duas vezes superior a dos municípios do interior, apresentados anteriormente. 25

27 Tabela 24 Distribuição dos Entrevistados por Afirmativa de Conhecer Vítimas de Invasão a Residência nos Últimos 05 Anos Local de Origem Conhece alguém que teve sua residência invadida nos últimos cinco anos Sim Não Belo Horizonte 51,0% 49,0% RMBH 42,1% 57,9% Governador Valadares 60,1% 39,9% Juiz de Fora 43,7% 56,3% Montes Claros 53,9% 46,1% Patos de Minas 69,9% 30,1% Poços de Caldas 51,7% 48,3% Salinas 72,2% 27,8% Uberlândia 65,4% 34,6% Municípios do interior 49,1% 50,9% Total 50,0% 50,0% Tabela 25 Distribuição dos Entrevistados por Afirmativa de Conhecer Vítimas Local de Origem assalto nos Últimos 05 Anos Conhece alguém que foi roubado ou assaltado nos últimos cinco anos Sim Não Belo Horizonte 73,2% 26,5% RMBH 54,1% 45,9% Governador Valadares 69,9% 30,1% Juiz de Fora 55,0% 45,0% Montes Claros 63,7% 36,3% Patos de Minas 63,9% 36,1% Poços de Caldas 40,2% 59,8% Salinas 61,1% 38,9% Uberlândia 64,2% 35,8% Municípios do interior 38,6% 61,2% Total 56,1% 43,8% 26

28 Tabela 26 Distribuição dos Entrevistados por Afirmativa de Conhecer Vítimas de Roubo ou Arrombamento de Veículos nos Últimos 05 Anos Local de Origem Conhece alguém que foi vítima de roubos ou arrombamento de veículos nos últimos cinco anos Sim Não Belo Horizonte 62,7% 37,3% RMBH 43,0% 57,0% Governador Valadares 37,8% 62,2% Juiz de Fora 39,5% 60,5% Montes Claros 41,5% 58,5% Patos de Minas 43,4% 56,6% Poços de Caldas 43,7% 56,3% Salinas 61,1% 38,9% Uberlândia 52,1% 47,9% Municípios do interior 34,6% 65,4% Total 46,1% 53,9% Há de se chamar a atenção para o fato de que os resultados descritos nesse capítulo não necessariamente apontam para uma maior ou menor incidência de eventos de vitimização - tal incidência será apresenta no capítulo 6 desse relatório. Longe disso, os resultados indicam o quanto os indivíduos tomaram conhecimento da vitimização de alguém do seu círculo pessoal. Assim, não tanto como um medidor da vitimização em si, a vitimização vicária é um medidor bem mais eficiente da percepção que as pessoas tem da criminalidade, uma vez que é uma variável demasiadamente contaminada pela tendência das pessoas a compartilhar com seus conhecidos a ocorrência de eventos dessa natureza Vitimização na Vizinhança Distinta da vitimização vicária, a vitimização na vizinhança nãos e remete a eventos que tenham ocorrido com pessoas conhecidas, mas sim àqueles nas proximidades de onde determinado indivíduo mora. Trata-se, então, não de uma delimitação de ordem social, ou seja, da rede de pessoas próximas, mas sim de uma demarcação geográfica. 27

29 Para a vitimização na vizinhança, se decidiu perguntar aos entrevistados sobre roubos e assaltos a comércios. Assim como para a vitimização vicária, também partese da hipótese de que a percepção de medo da criminalidade engloba não apenas os eventos ocorridos com o próprio indivíduo, mas também aqueles que acontecem social ou geograficamente próximo a ele. Também com a vitimização na vizinhança, constata-se que para todo o estado aproximadamente metade dos entrevistados declararam ter tido, nos últimos cinco anos, conhecimento de roubos ou assaltos a comércios nas proximidades de casa. No entanto, distinto da vitimização vicária, para esta variável em específico se observou uma variação bem menor na proporção dessas ocorrências entre as várias regiões pesquisadas. Enquanto em Patos de Minas 66,3% dos entrevistados tiveram conhecimento de roubou ou assaltos à comércios ma vizinhança, nos municípios do interior novamente apresentando uma menor presença da criminalidade na vida de seus moradores - essa proporção cai para 43,9%, o que corresponde a uma diferença de 22,4%. Tabela 27 Distribuição dos Entrevistados por Afirmativa de Conhecer Comércios Vítimas de Roubo ou Assaltos, na sua vizinhança, nos Últimos 05 Anos Local de Origem Tem conhecimento da ocorrência de roubos ou assaltos a comércios nas proximidades de casa nos últimos cinco anos Sim Não Belo Horizonte 61,2% 38,8% RMBH 53,5% 46,5% Governador Valadares 49,7% 50,3% Juiz de Fora 57,1% 42,9% Montes Claros 63,7% 36,3% Patos de Minas 66,3% 33,7% Poços de Caldas 47,1% 52,9% Salinas 50,0% 50,0% Uberlândia 66,0% 34,0% Municípios do interior 43,9% 56,1% Total 54,0% 46,0% Foi também perguntado aos entrevistados se a ultima ocorrência desse roubo ou assalto a comércio que ele ouviu falar tinha acontecido dentro dos últimos 12 meses. Os resultados dessa outra variável, apresentados a seguir, mostram que para quase 28

30 todos os municípios, mais de três quartos das ocorrências lembradas dentro do período de um ano. As exceções a essa regra são os municípios do interior e Patos de Minas. O resultado dessa ultima cidade chama ainda mais atenção se analisado junto ao dá tabela anterior, onde foi visto que é lá onde as pessoas mais se lembram de roubos e assaltos a comércios nos últimos cinco anos. Tabela 28 Distribuição dos Entrevistados por Afirmativa de Conhecer Comércios Vítimas de Roubo ou Assaltos, na sua vizinhança, nos Últimos 12 Meses Local de Origem Ultima ocorrência foi nos ultimos 12 meses? (roubo ou assalto a comércio) Sim Não Belo Horizonte 86,3% 13,7% RMBH 88,1% 11,9% Governador Valadares 91,5% 8,5% Juiz de Fora 89,7% 10,3% Montes Claros 91,7% 8,3% Patos de Minas 75,9% 24,1% Poços de Caldas 64,1% 35,9% Salinas 88,9% 11,1% Uberlândia 93,9% 6,1% Municípios do interior 74,8% 25,2% Total 84,4% 15,6% 3.5. Assassinato ou Tentativa de Assassinato na Vizinhança Dentre os eventos de criminalidade, os homicídios são talvez um dos que mais chocam as pessoas que de alguma forma estão ligados a eles. Além disso, distinto de outros crimes, os homicídios são ocorrências relativamente difíceis de esconder, o que resulta que ele seja conhecido por mais pessoas e, dessa forma, acabe interferindo na vida de mais indivíduos do que apenas aqueles que se tornaram vítimas. Na Pesquisa de Medo 2009, observou-se que são muitas as cidades e regiões do estado de Minas Gerais em que mais da metade das pessoas teve conhecimento de algum evento de assassinato ou de tentativa de assassinato nas proximidades de casa. Belo Horizonte, sua região metropolitana, Montes Claros, Governador Valadares e Patos de Minas, todos tiveram menos da metade dos respondentes que declararam não ter tido cognição de tal ocorrência. 29

31 Apesar de ter sido constatado que, de forma geral, um pouco menos da metade (49,1%) dos entrevistados não teve contato com homicídios que ocorreram próximos a sua residência, discrepâncias nesse padrão médio foram relativamente freqüentes. Chama atenção dentre os resultados, por exemplo, o caso de Governador Valadares, já que lá apenas 27,3%, quase um quarto da amostra consultada, que não teve conhecimento de assassinato ou tentativa na vizinhança. Todo restante dos entrevistados respondeu ou ter tido conhecimento de assassinato (35,7%), ou de tentativa (9,1%) ou dos dois (28,0%). No outro extremo, Salinas foi o local consultado em que menos pessoas tiveram algum contato com assassinatos, resposta essa encontrada em 83,3% das pessoas consultadas. Outro fator relevante encontrado na tabela a seguir é a grande proximidade dos resultados de Belo Horizonte e das cidades do interior. Não tanto com um indicador de que essas duas unidades geográficas tenham a mesma quantidade, ou mesmo taxa de homicídios, o que a pesquisa procurou avaliar foi, por outro lado, o quanto as pessoas tiveram conhecimento desses eventos na vizinhança. Dessa forma, é possível que mesmo que ajam menos homicídios nos municípios do interior do que em Belo Horizonte, mais pessoas fiquem sabendo deles, e a percepção de proximidade da residência (o que não necessariamente significa um bairro, ou uma rua), também seja distinta. Tabela 29 Distribuição dos Entrevistados por ter Conhecimento de Assassinato ou Tentativa de Assassinato nas Proximidades de Casa, nos Últimos 05 Anos Local de Origem Tem conhecimento de assassinato ou tentativa de assassinato nas proximidades de casa Sim, tentativa de Sim, assassinato e Sim, assassinato assassinato tentativa de assassinato Não Belo Horizonte 40,7% 4,5% 7,3% 47,4% RMBH 45,6% 4,8% 5,2% 44,3% Governador Valadares 35,7% 9,1% 28,0% 27,3% Juiz de Fora 29,8% 3,4% 4,6% 62,2% Montes Claros 32,1% 9,3% 11,4% 47,2% Patos de Minas 39,8% 13,3% 7,2% 39,8% Poços de Caldas 28,7% 1,1% 3,4% 66,7% Salinas 11,1% 5,6% 0,0% 83,3% Uberlândia 40,6% 2,4% 3,9% 53,0% Municípios do interior 35,6% 3,5% 8,8% 52,1% Total 38,8% 4,5% 7,7% 49,1% 30

32 3.6. Vitimização As análises que veremos neste módulo discorrem sobre se o entrevistado já foi vítima ou não de crimes como furto, roubo, agressão física, residência invadida, tentativa de homicídio e agressão sexual e há quanto tempo o crime ocorreu. Além disso, será esboçado alguns indicativos de como cada tipo de crime se distribui entre a cidade de Belo Horizonte e nas demais regiões de Minas Gerais Furto De forma geral, os dados indicam que aproximadamente um quarto da população mineira foi, ao menos uma vez, vítima de furto, ou seja, foi levado algo dele sem que ele tenha, no momento do ato, percebido a vitimização. A distribuição dos dados por Local de Origem auxilia no maior detalhamento dessas dados, indicando assim que são nas cidades do interior onde os habitantes são menos vitimizados (17,8%). Quanto as cidades pólo consultadas, apesar de possuírem, na média, menor proporção de entrevistados vítimas de furtos do que em Belo Horizonte (32,1%), existem sim alguns municípios que se destacaram por terem tido uma taxa de ocorrências desse tipo de crime superior ao da capital, como Governador Valadares (35,7%), Juiz de Fora (33,6%) e Salinas (33,3%), todas elas com pelo menos um terço da população furtada nos últimos cinco anos. Tabela 30 Proporção dos Entrevistados Vitimas de Furto nos Últimos 05 Anos Local de Origem Vítima de furto Sim Não Belo Horizonte 32,1% 67,9% RMBH 20,8% 79,2% Governador Valadares 35,7% 64,3% Juiz de Fora 33,6% 66,4% Montes Claros 23,4% 76,6% Patos de Minas 31,3% 68,7% Poços de Caldas 24,1% 75,9% Salinas 33,3% 66,7% Uberlândia 24,4% 75,6% Municípios do interior 17,8% 82,2% Total 24,6% 75,4% 31

33 Na tabela a seguir, algo relevante a ser observado é que as Cidades do Interior apresentam um percentual relativamente baixo de casos de furto alguma vez na vida, no entanto, esse percentual torna-se expressivo quando se leva em consideração a proporção dentre essas ocorrências ocorridas nos últimos doze meses. Caso semelhante também ocorre com as Cidades Pólo que, embora não apresentarem os maiores percentuais de respondentes vítimas de furto, são as que compõem o maior proporção média de ocorrências nos últimos doze meses. É curioso então que, apesar de ser uma das cidades com maior proporção de entrevistados vitimados, é em Belo Horizonte que a proporção desses casos que ocorreram no último ano é menor. Tabela 31 Distribuição dos Entrevistados vítimas de Furtos em Relação há quantidade Local de Origem de tempo desde a última ocorrência FOI VITIMA HÁ QUANTO TEMPO Há mais de 12 meses 12 meses Belo Horizonte 37,2% 62,8% RMBH 40,2% 59,8% Governador Valadares 51,0% 49,0% Juiz de Fora 47,5% 52,5% Montes Claros 50,0% 50,0% Patos de Minas 38,5% 61,5% Poços de Caldas 33,3% 66,7% Salinas 50,0% 50,0% Uberlândia 45,7% 54,3% Municípios do interior 45,1% 54,9% Total 41,8% 58,2% Roubo Define-se como roubo toda ação com fins de usurpação de propriedade alheia na qual se faz uso real ou presumido de força. É, dessa forma, algo distinto e um crime com um potencial ofensivo bastante superior ao do furto, esse ultimo facilitado e mais comum, dado a sua natureza oculta. Os dados coletados reforçam que são os roubos crimes mais raros em ocorrência do que os furtos, com apenas 14,7% de vitimas nos últimos cinco anos, para todas as regiões consultas. Novamente, no entanto, explicita-se uma distribuição muito assimétrica dentre a incidência deste tipo de vitimização nas várias regiões do estado. 32

34 Belo Horizonte, que havia sido identificada com uma das maiores taxas de furto, tem com os roubos uma liderança relativamente isolada, com 23,4% da amostra vítima ao menos uma vez. Seguido da capital do estado, e a única outra cidade a possuir mais de um quinto da população vítima de furos, é Uberlândia, com 20,8% de respostas afirmativas a questão posta na pesquisa. Novamente também é constata uma menos vitimização nos municípios do interior (6,1%), mas que é superada por Poços de Caldas e Salinas, com 5,7% e 5,8% da população vítima de roubo, respectivamente. Tabela 32 Proporção dos Entrevistados Vitimas de Roubo nos Últimos 05 Anos Local de Origem Vítima de Roubo Sim Não Belo Horizonte 23,4% 76,6% RMBH 15,8% 84,2% Governador Valadares 18,9% 81,1% Juiz de Fora 11,8% 88,2% Montes Claros 11,4% 88,6% Patos de Minas 12,0% 88,0% Poços de Caldas 5,7% 94,3% Salinas 5,6% 94,4% Uberlândia 20,8% 79,2% Municípios do interior 6,1% 93,9% Total 14,7% 85,3% Quando perguntados sobre a proximidade cronológica das ocorrências de roubos sofridas, mais de um quarto (27,9%) da população de entrevistados afirmou ter ela ocorrido a menos de 12 meses. Não é assim uma proporção tão grande, em específico se for levado em conta que, dentre as ocorrências de roubos ocorridas nos últimos cinco anos, cada um desses anos seriam homogêneos em termos de ocorrências de roubos se todos tivessem registrado exatamente 20% das ocorrências. 27,9% é um valor relativamente superior a 20%, mas se consideradas questões relativas a memória humana, pode-se inferir, com um alto grau de imprecisão, que não foi o ano anterior à pesquisa àquele em que mais roubos aconteceram, o que pode assinalar à um decrescimento no número de ocorrências. Casos determinantemente incompatíveis a essa dedução seriam o de algumas das cidades pólo consultadas, como Montes Claros, Patos de Minas e Poços de 33

35 Caldas, todas com mais de 40% da população vítima de roubo a qual a última ocorrência foi nos últimos 12 meses. Por outro lado, chama atenção o caso de Salinos, onde nem mesmo um dos entrevistados declarou ter sido vítima nos últimos doze meses, sendo todas as ocorrências demonstradas na tabela anterior - que já eram poucos, com apenas 5,6% da população vitimada - ocorridas nos outros anos da última metade de década. Tabela 33 Distribuição dos Entrevistados vítimas de Roubo em Relação há quantidade Local de Origem de tempo desde a última ocorrência FOI VITIMA HÁ QUANTO TEMPO Há mais de 12 meses 12 meses Belo Horizonte 28,2% 71,8% RMBH 29,0% 71,0% Governador Valadares 37,0% 63,0% Juiz de Fora 28,6% 71,4% Montes Claros 40,9% 59,1% Patos de Minas 50,0% 50,0% Poços de Caldas 40,0% 60,0% Salinas 0,0% 100,0% Uberlândia 26,1% 73,9% Municípios do interior 17,9% 82,1% Total 27,9% 72,1% Agressão Física De forma geral, a pesquisa realizada mostra que são raras, - sobretudo comparada aos outros tipos de vitimização - as ocorrências de agressão física. Menos de 10% da população já foi, alguma vez nos últimos cinco anos, vítima desse tipo de ocorrência. Também distinta das outras vitimizações vistas até agora, a variação, em termos absolutos, entre as distintas regiões do estado não foi diagnosticada como demasiada grande, haja visto que a diferença entre a cidade com a maior proporção de vitimados (Belo Horizonte, com 11,2%) e a menor (Patos de Minas, com 6,0%) é de apenas 5,2 pontos percentuais. No entanto, tal conclusão a respeito da pequena diferença não pode ser expandida para termos relativos, já que essa distancia, de 34

36 apenas 5,2%, corresponde a uma diferença de quase 2 vezes entre um município e outro. Também é observado um comportamento nos dados que contraria aqueles vistos nos roubos e furtos. Salinas, cidade com a menor proporção de roubos, é a segunda maior taxa de agressão física. Essa e outras discrepâncias podem ser talvez explicadas pela distinta motivação entre esses dois tipos de crimes. Enquanto roubos e furtos estão entre os chamados "crimes contra o patrimônio", ou seja, de motivação estritamente material, a agressão física seria um crime contra a pessoa, de cunho mais emocional e voltado ao dano "gratuito" (no sentido de não haver ganho em termos financeiros) de outro. Para as cidades pequenas, novamente essas se colocam dentre as mais seguras também para essa vitimização, com 6,7% da população fisicamente agredida, valor esse pouco maior do que Patos de Minas. Tabela 34 Proporção dos Entrevistados Vitimas de Agressão Física nos Últimos 05 Local de Origem Anos Vítima de agressão física Sim Não Belo Horizonte 11,2% 88,8% RMBH 7,6% 92,4% Governador Valadares 7,7% 92,3% Juiz de Fora 7,1% 92,9% Montes Claros 6,7% 93,3% Patos de Minas 6,0% 94,0% Poços de Caldas 9,2% 90,8% Salinas 11,1% 88,9% Uberlândia 7,8% 92,2% Municípios do interior 6,7% 93,3% Total 8,3% 91,7% Grande parte das ocorrências de agressão física ocorreram nós ultimo doze meses (34,3%), como mostra a tabela a seguir. Quase todos os municípios pesquisados, quando analisados de forma discriminado, se mantiveram próximos a marca média do estado. No entanto, talvez fujam a essa afirmativa os dois municípios localizados nos extremos dessa estatística. Montes Claros, com 46,2% (12,1% acima 35

37 da média) e, do outro lado, Salinas, com 0.0% (34,3% abaixo da média). É realçado, dentre os resultados, que nenhuma das agressões físicas constatadas em Salinas ocorreu nos últimos doze meses, sendo essas oriundas de outras datas mais antigas. Tabela 35 Distribuição dos Entrevistados vítimas de Agressão Física em Relação há Local de Origem quantidade de tempo desde a última ocorrência FOI VITIMA HÁ QUANTO TEMPO Há mais de meses meses Belo Horizonte 35,7% 64,3% RMBH 33,3% 66,7% Governador Valadares 36,4% 63,6% Juiz de Fora 29,4% 70,6% Montes Claros 46,2% 53,8% Patos de Minas 40,0% 60,0% Poços de Caldas 25,0% 75,0% Salinas 0,0% 100,0% Uberlândia 15,4% 84,6% Municípios do interior 37,9% 62,1% Total 34,3% 65,7% Invasão de Residência Analisados de forma agregada, os dados sugerem que 13,5% das residências do estado invadidas ou arrombadas nos últimos cinco anos. Discriminados pelas regiões do estado, esses mesmo dados revelam grandes descrepâncias e comportamento distinto desse fenômeno a partir do espaço geográfico analisado. Enquanto em Patos de Minas o município com maior proporção de vítimas desse evento - são 31,3% as residências invadidas ou arrombadas, nos municípios do interior esse percentual cai quase quatro vezes (para 8,2%), alcançando a menor marca dentre todas as localidades pesquisadas. Belo Horizonte, apesar de se apresentar superior a média de todas as regiões, com invasões e arrombamentos em 17,3% das residências, não chega a ter uma taxa dessa criminalidade tão alta quanto outras cidades pólo, como Uberlândia (23,2%) e Patos de Minas, já vista anteriormente. 36

38 Chama atenção também o caso da Região Metropolitana do estado, com o segundo menor percentual (10,8%), menor do que todas as cidades pólo e superior apenas à média dos municípios do interior. Tabela 36 Proporção dos Entrevistados Vitimas de Invasão ou arrombamento de Local de Origem residência nos Últimos 05 Anos Vítima de invasão ou arrombamento de residência Sim Não Belo Horizonte 17,3% 82,7% RMBH 10,8% 89,2% Governador Valadares 16,1% 83,9% Juiz de Fora 14,7% 85,3% Montes Claros 15,5% 84,5% Patos de Minas 31,3% 68,7% Poços de Caldas 14,9% 85,1% Salinas 11,1% 88,9% Uberlândia 23,2% 76,8% Municípios do interior 8,2% 91,8% Total 13,5% 86,5% Dentre as ocorrências exibidas na tabela anterior, 33,0% ocorreram nos últimos doze meses, o que corresponde, em termos proporcionais, a uma em cada três invasões e arrombamentos. Novamente, no que diz respeito a distribuição cronológica dessa ocorrência entre as regiões do estado, observa-se grande discrepância. Enquanto que nos municípios de Montes Claros e Salinas mais da metade dos entrevistados sofreu essa invasão ou arrombamento à residência nos últimos 12 meses, em outros locais como Governador Valadares, Poços de Caldas e Uberlândia essa proporção é pelo menos duas vezes menor, ou seja, inferior a 25,0%. Além disso, destaca-se as Cidades do Interior que apresenta um baixo percentual de entrevistados que tiveram a residência invadida, porém uma elevada taxa de ocorrências nos últimos doze meses (45,2%). 37

39 Tabela 37 Distribuição dos Entrevistados vítimas de Invasão a Residência em Relação há quantidade de tempo desde a última ocorrência FOI VITIMA HÁ QUANTO TEMPO Local de Origem Há mais de 12 meses 12 meses Belo Horizonte 29,3% 70,7% RMBH 27,6% 72,4% Governador Valadares 21,7% 78,3% Juiz de Fora 42,9% 57,1% Montes Claros 50,0% 50,0% Patos de Minas 30,8% 69,2% Poços de Caldas 23,1% 76,9% Salinas 100,0% 0,0% Uberlândia 24,7% 75,3% Municípios do interior 45,2% 54,8% Total 33,0% 67,0% Tentativa de Homicídio Na metodologia de survey, enquanto um instrumento de consulta a uma determinada população com fins descritivos e inferências, a mensuração de homicídios é algo que fica prejudicado. Isso porque não é, pela própria natureza do ocorrido, se consultar alguém que foi assassinado para perguntá-lo se esse foi ou não vítima desse crime. Por bem que seus parentes e conhecidos provavelmente tiveram notícia do ocorrido, seriam então eles passíveis de serem consultados. Ocorre, no entanto, que essa consulta teria um risco muito alto de causar uma dupla contagem, de um mesmo homicídio, caso dois entrevistados em separado declarassem ter sabido de uma mesma vítima. Logo, para o fim de mensuração da incidência de homicídios outras fontes são mais recomendadas, com os dados da polícia ou os bancos de dados de morbidade por causas externas da saúde. As tentativas de homicídio, no entanto, se comportam de forma distinta, já que sua vítima permanece viva, e, dessa forma, pode ser normalmente consulta. Os dados coletados estão na tabela a seguir. 38

40 Ela nos mostra que, dentre todas as vitimizações analisadas até agora, as tentativas de homicídio são, de longe, as mais incomuns, com apenas 2,0% dos entrevistados que declararam ter sido vítimas Salinas foi o município que mais se destacou dentre as regiões analisadas, com 5,6% da população consultada vítima de tentativa de homicídio, proporção essa muito alta, em especial se comparada com a de Belo Horizonte, de apenas 2,6%, coma da RMBH, de 1,9% e com a média de todo o estado, já apresentada anteriormente. O comportamento da distribuição das tentativas de homicídios nas cidades polo variou muito, não havendo assim um padrão dentre elas. Enaquanto municípios como Montes Claros, Poços de Caldas e Patos de Minas, tiveram todos mais de 3% da sua população vítima de tentativa de homicídio, outros como Uberlândia e Juiz de fora não ultrapassaram a marco de 1,2%, chegando esse último a não ter nenhum caso registrado. Tabela 38 Proporção dos Entrevistados Vitimas de Tentativa de Homicídio nos Últimos Local de Origem 05 Anos Vítima de tentativa de homicídio Sim Não Belo Horizonte 2,6% 97,4% RMBH 1,9% 98,1% Governador Valadares 2,8% 97,2% Juiz de Fora 0,0% 100,0% Montes Claros 3,1% 96,9% Patos de Minas 3,6% 96,4% Poços de Caldas 3,4% 96,6% Salinas 5,6% 94,4% Uberlândia 1,2% 98,8% Municípios do interior 1,6% 98,4% Total 2,0% 98,0% De forma geral, 38,4% dos entrevistados que declararam ter sido vítima de tentativa de homicídio assinalaram que a ultima ocorrência sofrida foi em tempo inferior a doze meses. Montes Claros e Salinas se destacam nesse contexto, ambos com menos de 17% das ocorrências no último ano, o que leva a conclusão de que as tentativas de homicídios mensurados na tabela anterior ocorreram a mais tempo. No outro extremo, Patos de Minas, Governador Valadares e Poços de Caldas tiveram mais 39

41 da metade das ultimas tentativas de homicídios registradas ocorridos a menos de 12 meses, o que indica que esse é ainda um problema bastante atual nessas regiões Tabela 39 Distribuição dos Entrevistados vítimas de Tentativa de Homicídio em Relação há quantidade de tempo desde a última ocorrência Local de Origem FOI VITIMA HÁ QUANTO TEMPO Há mais de 12 meses 12 meses Belo Horizonte 37,1% 62,9% RMBH 31,6% 68,4% Governador Valadares 50,0% 50,0% Montes Claros 16,7% 83,3% Patos de Minas 66,7% 33,3% Poços de Caldas 66,7% 33,3% Salinas,0% 100,0% Uberlândia 25,0% 75,0% Municípios do interior 45,8% 54,2% Total 38,4% 61,6% Agressão Sexual Ao observar a tabela a seguir, pode-se chegar a conclusão de que a agressão sexual e um crime muito raro, com apenas 0,9% das entrevistados vitimizados em todo estado. No entanto, tendo em vista as características desse tipo de crime, essa pode ser uma conclusão demasiado precipitada. Ocorre que, por se tratar de um crime com altíssimo potencial de constrangimento à vítima, as pessoas acabam por não o reportar a polícia e, mesmo que o survey vise amenizar essa chamada cifra negra, para crimes que, como a agressão sexual, causam enorme constrangimento, mesmo essa metodologia pode não ser tão eficaz nesse sentido. Logo, apesar de quase todos os municípios terem entre 0,0% e 1,5% da população vítima de agressão sexual, nos últimos 5 anos, esses dados carecem de confiabilidade suficiente para serem tratados enquanto um diagnóstico. Menos do que isso, seriam eles apenas um patamar mínimo, referência para um problema bem maior do que evidenciado por suas vítimas. 40

42 Tabela 40 Proporção dos Entrevistados Vitimas de Agressão Sexual nos Últimos 05 Anos Local de Origem Vítima de agressão sexual Sim Não Belo Horizonte 0,9% 99,1% RMBH 0,7% 99,3% Governador Valadares 0,7% 99,3% Juiz de Fora 0,8% 99,2% Montes Claros 0,0% 100,0% Patos de Minas 1,2% 98,8% Poços de Caldas 1,1% 98,9% Salinas 0,0% 100,0% Uberlândia 1,5% 98,5% Municípios do interior 1,1% 98,9% Total,9% 99,1% Como um todo em quase todos os municípios as ocorrências de agressão sexual ocorreram a mais de doze meses, com apenas Belo Horizonte, a RMBH e os municípios do interior que fugiram a esse padrão, mesmo que de forma não tão acentuada. Tabela 41 Distribuição dos Entrevistados vítimas de Agressão Sexual em Relação há quantidade de tempo desde a última ocorrência Local de Origem FOI VITIMA HÁ QUANTO TEMPO Há mais de meses meses Belo Horizonte 30,0% 70,0% RMBH 14,3% 85,7% Governador Valadares 0,0% 100,0% Juiz de Fora 0,0% 100,0% Patos de Minas 0,0% 100,0% Poços de Caldas 0,0% 100,0% Uberlândia 0,0% 100,0% Municípios do interior 18,8% 81,3% Total 16,3% 83,7% 41

43 Roubo de Veículo e Contato com a Polícia Por questões relativas à seguros, e ao alto valor do próprio objeto, os roubos de veículos estão entre as vitimizações com maior proporção de notificação à polícia, sendo essa uma modalidade com uma relativa baixa cifra negra. Tendo em vista esse fator da natureza do roubo de veículos, se decidiu usá-lo como um instrumento de mensuração do contato com a polícia das vítimas, a fim de fazer um diagnóstico mais detalhado dessa relação. Logo, bem mais do que apenas tabelas relativas a vitimização, a seguir também serão apresentadas informações sobre o policiamento e sua atuação nessas ocorrências. O roubo de veículos está entre os tipos de vitimização menos comuns dentre os pesquisados. De forma agregada no estado, constatou-se que apenas 2,6% dos entrevistados form vítimas de roubo dessa natureza. Entre as regiões, Uberlândia e Belo Horizonte são as que se destacam por uma proporção bastante superior a todas as outras localidades 6,3% e 4,7% respectivamente - sendo essa ultima quase duas vezes superior ao segundo colocada, Governador Valadares (2,8%). Dentre os com menor proporção de vitimidos, se destacam Poços de Caldas e Salinas, ambos com nenhum caso de roubo de veículo declarado pelos pesquisados. Tabela 42 Proporção dos Entrevistados Vitimas de Roubo de Veículos nos Últimos 05 Local de Origem Anos FOI VITIMA DE ROUBO DE VEÍCULOS Sim Não Belo Horizonte 4,7% 95,3% RMBH 2,2% 97,8% Governador Valadares 2,8% 97,2% Juiz de Fora,8% 99,2% Montes Claros 1,0% 99,0% Patos de Minas 1,2% 98,8% Poços de Caldas 0,0% 100,0% Salinas 0,0% 100,0% Uberlândia 6,3% 93,7% Municípios do interior,9% 99,1% Total 2,6% 97,4% As tentativas de roubo de veículos, como mostra a tabela seguinte, se mostraram significativamente superiores a dos eventos que foram realmente efetivados, com 3,2% 42

44 de entrevistados que sofreram tentativas contra 2,6% que foram roubados. Belo Horizonte, assim como visto para os roubos efetivados, permanece na liderança, com 6,3% da população vitimada. Poços de Caldas e Salinas, que antes não tinham nenhum entrevistado vitimado, agora já apresentam proporções significativas, com 2,3% e 5,6% respectivamente, sendo essa ultima região a que tem a segunda maior proporção de vitimas do estado. Para as tentativas, então, se destacam os municípios do interior, que tiveram menos de 1,0% da população vitima de tentativa de roubo de veículo, a menor entre todas as regiões pesquisadas. Tabela 43 Proporção dos Entrevistados Vitimas de Roubo de Veículos nos Últimos 05 Local de Origem Anos Foi vítima de tentativa de roubo de veículo Sim Não Belo Horizonte 6,3% 93,7% RMBH 2,7% 97,3% Governador Valadares 1,4% 98,6% Juiz de Fora 2,9% 97,1% Montes Claros 1,0% 99,0% Patos de Minas 1,2% 98,8% Poços de Caldas 2,3% 97,7% Salinas 5,6% 94,4% Uberlândia 5,4% 94,6% Municípios do interior,8% 99,2% Total 3,2% 96,8% Quando perguntados sobre qual das polícias foi chamada no evento de roubo, ou tentativa de roubo de veículos, os entrevistados tenderam a se distribuir entre nenhuma delas (34,1%), e A Polícia Militar (57,6%), ficando a Polícia Civil (7,3%) e a Guarda Municipal (1,0%), com uma participação expressivamente baixa, se não nula, como foi o caso da Guarda Municipal em todos os municípios à exceção de Governador Valadares. Dessa forma, tende-se a constatar que são quase todos aquelas regiões que, quando se sofre roubo de veículos, tende-se a chamar a Polícia Militar, chegando até mesmo Salinas a ter todas as ocorrências comunicadas à PM. 43

45 No outro sentido, em Montes Claros e em Poços de Caldas nenhum dos entrevistados declarou ter comunicado à polícia quando foi vítima de roubo de veículo, proporção essa muito alta a de todos os outros municípios, que não ultrapassaram a marca de 50% da amostra que escolheu essa opção de resposta. Local de Origem Tabela 44 Distribuição dos Entrevistados Segundo qual das Policias foi procurada no evento de Roubo ou Tentativa de Roubo de Veículo Qual das polícias foi procurado na ocorrência de roubo ou tentativa de roubo de veículo A Polícia Civil Nenhuma A Polícia Militar (Delegacia de polícia) A Guarda Municipal Belo Horizonte 28,4% 63,3% 8,3% 0,0% RMBH 43,8% 50,0% 6,3% 0,0% Governador Valadares 0,0% 50,0% 0,0% 50,0% Juiz de Fora 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% Montes Claros 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% Patos de Minas 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% Poços de Caldas 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% Salinas 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% Uberlândia 42,4% 51,5% 6,1% 0,0% Municípios do 26,7% 60,0% 13,3% 0,0% interior Total 34,1% 57,6% 7,3% 1,0% 44

46 A tabela a seguir mostra a distribuição do tempo de demora dos policiais, desde a notificação do roubo de veículo, até o atendimento propriamente dito da vitima. Constata-se que, apesar de haver uma demora superior a 10 minutos em 73,3% das ocorrências, são relativamente raras aquelas notificações que demoram mais de uma hora para serem atendidas, sendo essas restritas a 19,1% das vitimizações diagnosticadas. Em 61,1% das ocorrências, a polícia demora menos de 30 minutos para iniciar seu atendimento. Essa proporção é muito semelhante ao da capital, com 57,2% de atendimentos nesse tempo, da mesma forma que a Região Metropolitana, com 51,3%. Local de Origem Tabela 45 Distribuição dos Entrevistados Segundo tempo de demora para o atendimento no evento de Roubo ou Tentativa de Roubo de Veículo Quanto tempo levou o atendimento da polícia na ocorrência de roubo/ tentativa de roubo do veículo Menos de 10 minutos Entre 11 e 30 minutos Entre 31 e uma hora Entre uma e 12 horas Entre 12 e 24 horas Mais de 24 horas Belo Horizonte 29,9% 27,3% 20,8% 18,2% 3,9% 0,0% RMBH 31,3% 25,0% 25,0% 18,8% 0,0% 0,0% Governador Valadares 0,0% 25,0% 50,0% 25,0% 0,0% 0,0% Juiz de Fora 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Patos de Minas 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% Salinas 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Uberlândia 31,6% 52,6% 10,5% 5,3% 0,0% 0,0% Municípios do 0,0% 63,6% 18,2% 9,1% 0,0% 9,1% interior Total 26,7% 34,4% 19,8% 16,0% 2,3%,8% Em 87,2% das ocorrências de roubo de veículo, para todo o estado, os entrevistados declararam, pela própria a percepção ter tido ciência de que os polícias registraram devidamente a ocorrência. Ocorre, no entanto, que para 12,8% desses eventos não houve registro qualquer, sendo esse não uma fato isolado, que ocorre esporadicamente, mas um problema sistemático em mais de um em cada dez roubos de veículos, inclusive em Belo Horizonte (11,1%). A razão específica para esta falta de registro não foi constatada, mas cabe colocar que ela varia muito de acordo com qual região é analisada. Governador Valares 45

47 foi a que mais apontou ausência de registro, que aconteceu em metade dos casos. Juiz de Fora, a Região Metropolitana e as cidades do interior (vistas de forma agregada) também se destacaram nesse sentido, com 33,3%, 18,8% e 18,2 cada uma. Explicita-se então que, bem mais do que um erro de percepção da vítima, que não viu, ou não ficou sabendo se o crime foi ou não registrados, existem distintas polícias, em diferentes localidades que incorporaram em seu cotidiano de trabalho o habito de registrar ou não as ocorrências as quais eles compareceram. Tabela 46 Distribuição dos Entrevistados Segundo Registro ou não da Polícia do Local de Origem evento de Roubo ou Tentativa de Roubo de Veículo A polícia registrou a ocorrência de roubou/ tentativa de roubo do veículo Sim Não Belo Horizonte 88,9% 11,1% RMBH 81,3% 18,8% Governador Valadares 50,0% 50,0% Juiz de Fora 66,7% 33,3% Patos de Minas 100,0% 0,0% Salinas 100,0% 0,0% Uberlândia 94,7% 5,3% Municípios do interior 81,8% 18,2% Total 87,2% 12,8% 46

48 3.7. Percepção de Risco A percepção de risco geralmente acontece quando o indivíduo está em um ambiente estranho e desorientador, longe de seu território, dos objetos e figuras conhecidas que lhe dão apoio. Em outras palavras, a percepção de risco é a tentativa de transformar incertezas em estimativas de probabilidades que algo negativo ocorra, mesmo que não haja nenhum indício objetivo de que alguma coisa iria ocorrer. Em uma tentativa de mensurar essa percepção, foram colocadas os entrevistados diferentes situações clássicas, a saber: como você se sente ao andar sozinho durante o dia em sua vizinhança e como você se sente ao caminhar sozinho à noite em sua vizinhança, além de questões que envolvem estas percepções comparado-as aos últimos doze meses, por exemplo, comparando hoje com os últimos doze meses, como você se sente quando caminha sozinho pela sua vizinhança a noite. Quando perguntados a respeito da percepção de segurança ao caminhar, sozinho, durante o dia, 62% de todos os entrevistados do estado declarou se sentir seguros, mas apenas 14,5% responderam se sentir muito seguros. Os pouco seguros corresponderam 16% da amostra, ao passo que os inseguros, ou seja, aqueles entrevistados que escolheram a menor de todas as opções de resposta, chegaram a 7,4%. No entanto, a discriminação dos dados da tabela a seguir pelas diversas localidades do estado apresenta discrepâncias muito significativas. Belo Horizonte e a RMBH, apesar de não serem o mesmo espaço geográfico, apresentaram resultados muito semelhantes, com variações inferiores a 1% entre as opções de resposta. Quase todos os outros municípios, com exceção de Uberlândia, tiveram uma maior proporção de pessoas muito seguras maior do que o da capital. Chamam atenção nesse aspecto os municípios do interior, que tiveram a maior percepção de segurança, com mais de um quarto da população segura para caminhar sozinho durante o dia. Outro município que mostra possuir essa percepção com um comportamento distinto é Governador Valadares. Apesar de possuir uma proporção de pessoas muito seguras semelhante a média do estado (14,0%), é lá que existe a maior quantidade relativa de pessoas que optaram por responder serem inseguros para sair sozinhos, mesmo que durante o dia. Foi em Governador Valadares o único município que ultrapassou os 20% nessa opção de resposta, o que corresponde a um quinto da 47

49 população. A título de comparação, vale colocar que o segundo município com maior proporção de pessoas inseguras Montes Claros, com 12,4% - tem essa proporção quase duas vezes menor que a de Governador Valadares. Tabela 47 Distribuição dos Entrevistados Segundo Percepção de Segurança ao Caminhar Sozinho durante o DIA Percepção de segurança ao caminhar sozinho durante o DIA Local de Origem Muito Seguro Seguro Pouco Seguro Inseguro Belo Horizonte 8,3% 63,0% 19,4% 9,1% RMBH 7,5% 63,1% 20,2% 9,1% Governador Valadares 14,0% 48,3% 16,8% 21,0% Juiz de Fora 17,6% 58,0% 18,1% 6,3% Montes Claros 8,8% 56,5% 22,3% 12,4% Patos de Minas 12,0% 51,8% 25,3% 10,8% Poços de Caldas 12,6% 69,0% 12,6% 5,7% Salinas 16,7% 72,2% 11,1% 0,0% Uberlândia 7,5% 64,2% 20,2% 8,1% Municípios do interior 26,4% 62,5% 7,9% 2,9% Total 14,5% 62,0% 16,0% 7,4% Quando perguntados a respeito dos mesmos fatores da questão anterior, com a diferença apenas que ao invés de se tratar de caminhar sozinho de dia, se mensurou essa mesma ação no período da noite, constatou-se, como era esperado, uma queda drástica na segurança percebida dos entrevistados. Apesar de ser ainda a maior, a proporção de pessoas que declararam se sentir seguras caiu para quase a metade, de 62% para 34,9%, quando é levado em conta os dados para todo o estado. Enquanto isso as percepções de pouca segurança e, mais ainda, a de insegurança, aumentaram muito, alcançando as marcas de 26,5% e 30,5% respectivamente. Somadas, a quantidade de pessoas que optaram por essas duas opções de resposta correspondem a mais da metade de todos os consultados mais exatamente, 57% deles. Curiosamente, as discrepâncias regionais encontradas na tabela anterior apresentaram basicamente o mesmo comportamento, ou seja, os locais em que havia maior número de pessoas inseguras permaneceram nessa colocação, da mesma forma que aqueles com maior proporção de entrevistados seguros. Belo Horizonte e a Região Metropolitana permaneceram com proporções semelhantes, tendendo a ser um pouco 48

50 mais inseguras do que a média estadual. Além disso, Governados Valadares, apesar de já não ser tão isolado nessa posição, ainda se mostra com a maior quantidade relativa de inseguros (44,1%), enquanto são os municípios do interior, dessa vez junto também à Salinas, aqueles em que as pessoas mostraram se sentir mais seguros para andar sozinhos durante a noite do que em qualquer outra localidade do estado consultada. Local de Origem Tabela 47 Distribuição dos Entrevistados Segundo Percepção de Segurança ao Caminhar Sozinho durante a NOITE Percepção de segurança ao caminhar sozinho durante a NOITE Muito Seguro Seguro Pouco Seguro Inseguro Belo Horizonte 2,2% 26,7% 29,9% 40,1% RMBH 3,6% 32,1% 26,4% 36,8% Governador Valadares 7,0% 27,3% 21,0% 44,1% Juiz de Fora 7,6% 32,4% 30,3% 29,4% Montes Claros 3,6% 27,5% 28,5% 39,9% Patos de Minas 7,2% 20,5% 28,9% 43,4% Poços de Caldas 4,6% 39,1% 18,4% 37,9% Salinas 16,7% 27,8% 38,9% 16,7% Uberlândia 1,5% 28,3% 30,1% 38,6% Municípios do interior 15,0% 48,1% 22,6% 13,1% Total 7,0% 34,9% 26,5% 30,5% Quando perguntados a respeito da variação da percepção de segurança para caminhar durante o dia, entre a data da pesquisa e os doze meses anteriores a ela, aproximadamente metade dos entrevistados declarou ter essa não se alterado de forma significativa. Ao mesmo tempo, dentre aqueles que perceberam alguma variação na sua segurança, houveram mais aqueles que se vêem menos seguros (33,0%), do que com maior segurança (14,8%), o que indica uma tendência média no sentido de reduzir essa percepção e segurança. Apesar de ser observada diferenças entre as diversas regiões pesquisada, essa parece ser, de forma geral, demasiado pequena. Todos os municípios, independente se foram colocados com maior ou menos percepção de segurança nas tabelas anteriores, tiveram uma proporção maior de entrevistados que declaravam se sentir menos seguros do que mais seguros em relação aos últimos doze meses. 49

51 A capital se destaca pela maior quantidade de entrevistados que se responderam se sentir mais seguras agora do que anteriormente (19,0%). No outro extremo, foi em Patos de Minas o local em que a maior proporção da amostra se sente menos segura do que nos últimos meses, com mais da metade das respostas nesse sentido (55,3%). Local de Origem Tabela 48 Distribuição dos Entrevistados Segundo Percepção de Segurança ao Caminhar Sozinho durante o DIA, em comparação aos ÚLTIMOS 12 MESES Percepção de segurança ao caminhar pela vizinhança durante o DIA hoje, em comparação com os últimos 12 meses Tão seguro quanto Mais Seguro antes Menos Seguro Belo Horizonte 19,0% 45,4% 35,5% RMBH 15,0% 54,4% 30,3% Governador Valadares 14,7% 34,3% 51,0% Juiz de Fora 15,1% 49,6% 35,3% Montes Claros 9,8% 44,0% 45,6% Patos de Minas 12,0% 32,5% 55,4% Poços de Caldas 17,2% 60,9% 21,8% Salinas 5,6% 55,6% 38,9% Uberlândia 13,3% 51,8% 34,9% Municípios do interior 12,1% 59,6% 27,8% Total 14,8% 51,9% 33,0% Sobre essa mesma percepção comparada, mas com relação ao período da noite, foi observada, na média, maior piora na sensação de segurança do que a constatada no período do dia (48,8% para noite contra 33,0% para o dia declararam se sentir agora menos seguros do que a doze meses atrás. Essa informação não necessariamente se remete ao fato de serem as noites menos seguras, mas que eles perceberam uma piora efetiva nessa segurança com o tempo, e que essa foi superior a constata para os dias. Na tabela a seguir, bem como na anterior, as proporções entre as categorias de respostas para os vários municípios permaneceu quase sempre a mesmas, com pequenas variações percentuais entre uma e outra. Exceções a essa regra seria as regiões de Salinas e Patos de Minas, que tenderam a ter uma percepção de piora na sensação de segurança se comparado aos outros município. 50

52 Tabela 49 Distribuição dos Entrevistados Segundo Percepção de Segurança ao Caminhar Sozinho durante a NOITE, em comparação aos ÚLTIMOS 12 MESES Local de Origem Percepção de segurança ao caminhar pela vizinhança durante a noite hoje, em comparação com os últimos 12 meses Tão seguro quanto Mais Seguro antes Menos Seguro Belo Horizonte 13,2% 36,9% 48,6% RMBH 10,6% 37,0% 51,2% Governador Valadares 7,7% 33,6% 58,7% Juiz de Fora 7,1% 40,8% 51,7% Montes Claros 5,7% 25,4% 65,8% Patos de Minas 7,2% 19,3% 73,5% Poços de Caldas 13,8% 42,5% 41,4% Salinas 0,0% 50,0% 50,0% Uberlândia 8,7% 31,0% 58,1% Municípios do interior 9,6% 48,2% 40,9% Total 10,4% 39,5% 48,8% A tabela abaixo explicita que, além de terem percebido piora na sua sensação particular de segurança se comparado aos últimos doze meses, 52,9% dos entrevistados observaram que a violência, na cidade onde eles moram, aumentou nesse mesmo período. O resto dos respondentes se distribui entre aqueles que acreditam que a violência permaneceu a mesma (31,8%) e o resto, aproximadamente 15% da amostra, percebeu uma diminuição na violência em sua cidade. O crédulo predominante então, tendo em vista essa e as duas tabelas anteriores, é de que a situação criminal em cada município da pesquisa teve piora expressiva, o que acarretou numa maior percepção de risco geral. Essa, no entanto, não foi uma opinião hegemônica, havendo quase sempre um grupo expressivo dentro os entrevistados que percebeu uma constância nas condições de segurança e mesmo aqueles que acreditam que ela diminui, apesar de esse segundo grupo ter sido menos numeroso. Analisando os dados por município, constata-se novamente que, apesar de haver variações percentuais entre eles, em todos bem mais entrevistados declararam ter a violência aumentado do que diminuído. Do agregado de regiões, duas se destacam, mas por razões opostas. De um lado, em Patos de Minas são 95,2% dos entrevistados que percebeu aumento na violência em seus municípios, opinião essa quase que consensual nesse local. Oposto a Patos de Minas, os municípios do interior 51

53 são os únicos, dentre todos os outros, em que mais entrevistados acreditaram ter a violência em suas cidades permanecido a mesma (43,5%) do que se comparado ao grupo da amostra que acredita que ela aumentou (40,5%). Tabela 50 Distribuição dos Entrevistados Segundo de percepção da Violência na cidade hoje, em comparação aos últimos 12 meses. Percepção da Violência na cidade hoje, em comparação com os últimos 12 meses Local de Origem Diminuiu Permaneceu a mesma Aumentou Belo Horizonte 14,0% 28,1% 58,0% RMBH 22,9% 31,9% 45,2% Governador Valadares 12,6% 16,1% 71,3% Juiz de Fora 6,4% 22,8% 70,7% Montes Claros 7,6% 20,0% 72,4% Patos de Minas 3,6% 1,2% 95,2% Poços de Caldas 11,9% 30,3% 57,9% Salinas 0,0% 38,9% 61,1% Uberlândia 11,7% 20,5% 67,8% Municípios do interior 16,0% 43,5% 40,5% Total 15,3% 31,8% 52,9% 3.8. Sentimento de Medo A primeira tabela a ser analisada apresenta a percepção dos indivíduos sobre a freqüência com que estes deixam de sair de casa a noite, por medo da violência, a qual foi descrita percentualmente de acordo com as regiões contempladas pela pesquisa. Como se abstrai da tabela abaixo anexada, a Região Metropolitana de Belo Horizonte e Patos de Minas representaram as localidades onde se observou a maior freqüência da alternativa sempre como resposta dos entrevistados à questão em tela, respectivamente, 29,3% e 28,9%. Em sentido oposto, Salinas e Juiz de Fora se destacaram como as de menor constância da utilização do sempre como resposta para essa questão, atingindo os percentuais de 5,6% e 13,9%, respectivamente, como se observa ainda na tabela supra colacionada. 52

54 No que tange a variável freqüentemente as regiões de Belo Horizonte (13, 9%) e Montes Claros (11,9%) tiveram os índices mais elevados nesse padrão, enquanto Patos de Minas (1,2%) e Poços de Caldas (2,3%) foram as que menos recorreram a esta constante como resposta ao medo de sair de casa a noite. Frente ainda à análise da tabela, a variável às vezes apareceu com grande freqüência nas regiões de Montes Claros e Juiz de Fora, onde se observou os percentuais de 30,6% e 24,4%, respectivamente. Já em Salinas, apenas 16,7% dos respondentes recorreram a esta variável, seguida dos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) onde o percentual atingido foi de 14,3%. A variável raramente apresentou seu pico nas regiões de Belo Horizonte (16,1%) e Uberlândia (13,3%), sendo pouco utilizada como resposta em Poços de Caldas (1,1%) e Governador Valadares (7,0%). A alternativa nunca apareceu sistematicamente como resposta em Salinas e nos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes), onde se observou o percentual de 61,1% em ambas as regiões. Em análise ainda a tabela, percebe-se que a única região que não teve como maior freqüência de respostas a variável nunca foi Montes Claros, apresentado majoritariamente como resposta a alternativa às vezes (30,6%). Passando agora a uma análise sobre os padrões de cada localidade, Belo Horizonte, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Governador Valadares, Patos de Minas, Uberlândia e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentaram o mesmo padrão de resposta, vez que estabelecem como majoritária a variável nunca, e minoritária a freqüentemente. Já em Juiz de Fora e Poços de Caldas, a variável nunca foi a principal escolha dos entrevistados, seguindo o padrão da maioria das regiões. Contudo, no que tange à minoritária, observou-se a predominância de raramente em ambas as regiões. Em Montes Claros a opção de maior freqüência empregada pelos entrevistados foi às vezes, enquanto freqüentemente foi a menos utilizada como padrão de resposta. Por fim, em Salinas, as alternativas menos utilizadas pelos respondentes foram sempre e freqüentemente, em iguais percentuais, enquanto a mais utilizada foi o nunca. Em padrões gerais, as alternativas nunca (40,8%) e sempre (20,1%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de às vezes (19,3%) e 53

55 raramente (10,9%). Sendo a alternativa freqüentemente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 8,9%. Tabela 51 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, evita sair de casa à noite Frequencia com que, por medo da violência, evita sair de casa à noite Local de Origem Belo Horizonte Sempre Frequente mente Às vezes Raramente Nunca Total 21,0% 13,9% 22,7% 16,1% 26,2% 100,0% RMBH 29,3% 9,8% 17,8% 10,1% 32,9% 100,0% Governador Valadares 23,8% 2,8% 20,3% 7,0% 46,2% 100,0% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 13,9% 10,9% 24,4% 10,1% 40,8% 100,0% 19,2% 11,9% 30,6% 13,0% 25,4% 100,0% 28,9% 1,2% 21,7% 7,2% 41,0% 100,0% 20,7% 2,3% 21,8% 1,1% 54,0% 100,0% Salinas 5,6% 5,6% 16,7% 11,1% 61,1% 100,0% Uberlândia 24,4% 8,1% 20,8% 13,3% 33,4% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 12,8% 4,6% 14,3% 7,2% 61,1% 100,0% Total 20,1% 8,9% 19,3% 10,9% 40,8% 100,0% A segunda tabela aqui analisada aborda com que freqüência os entrevistados evitam conversar ou atender pessoas estranhas por medo de violência. Novamente apresentado como variáveis as respostas sempre, freqüentemente, às vezes, raramente e nunca. As respostas foram percentualmente transcritas na tabela de acordo com as regiões contempladas pela pesquisa. Como se observa na tabela apartada, em análise à variável sempre, Patos de Minas e Poços de Caldas foram as responsáveis pelos maiores percentuais dessa alternativa, alcançado os patamares de 33,7% e 31,0% respectivamente, enquanto Salinas (5,6%) e Montes Claros (17,6%) apresentaram os menores índices. 54

56 A variável freqüentemente apareceu com mais assiduidade nas regiões de Governador Valadares e Belo Horizonte, representadas, nessa ordem, pelos percentuais de 17,5% e 17,2%. Poços de Caldas teve o menor percentual, apenas 2,3% dos entrevistados recorreram a esta variável, seguida de Patos de Minas que obteve 2,4%. No que tange à utilização da resposta às vezes, as regiões de Salinas e Montes Claros foram as responsáveis pelos maiores percentuais desta respostas, alcançando respectivamente, 55,6% e 37,8%. Em sentido oposto, Poços de Caldas (10,3%) e Governador Valadares (23,1%) apresentaram os menores índices de utilização dessa variável como resposta. A alternativa raramente apareceu majoritariamente em Salinas (16,7%) e Montes Claros (15,0%), e minimamente em Patos de Minas e Poços de Caldas, onde os percentuais atingidos foram, nesta ordem, de 2,4% e 5,7%. Quanto à opção nunca, a região de Poços de Caldas foi a responsável por abrigar o maior percentual desta variável, alcançando o índice de 50,6%, seguida dos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes), cujo percentual foi de 35,1% dos respondentes. Analisando agora região a região, em Belo Horizonte observou-se que a alternativa às vezes foi predominante, sendo responsável por 27,1% das respostas, enquanto raramente obteve os menores índices, com apenas 13,3%. A Região Metropolitana de Belo Horizonte recorreu à opção sempre como a resposta mais utilizada, enquanto raramente representou aquela cujo percentual foi menor, apenas 8,5% dos entrevistados. Em Governador Valadares a maioria dos entrevistados respondeu que nunca evitam conversar ou atender pessoas estranhas por medo de violência (28,0%), enquanto somente 11,2% responderam que raramente deixam de fazê-lo per receio de violência. Em Juiz de Fora o que se observou é que 28,6% dos entrevistados recorreram à variável às vezes como padrão de resposta, enquanto 8,8%, menor percentual nesta região, recorreu a raramente como alternativa. Igualmente se percebe que em Montes Claros a opção às vezes foi utilizada majoritariamente pelos respondentes (37,8%), enquanto freqüentemente abrangeu o menor número de respostas na região (13,5%). 55

57 Em Patos de Minas a variável sempre foi a predominante com 33,7%, enquanto freqüentemente e raramente atingiram os menores índices de resposta, com iguais 2,4%. Em Poços de Caldas a opção nunca foi a responsável por 50,6%, maioria dos entrevistados, enquanto freqüentemente teve o menor padrão de resposta, sendo apresentada por apenas 2,3%. Em Salinas 55,6% dos entrevistados optaram por às vezes como resposta principal, enquanto sempre e freqüentemente alcançaram os menores índices (5,6%). Na região de Uberlândia, assim como em Salinas, a variável às vezes foi a mais utilizada (39,4%), e raramente foi a menos empregada pelos entrevistados (8,4%). Por último, os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) responderam majoritariamente que a freqüência com que evitam conversar ou atender pessoas estranhas é nunca (35,1%), sendo apenas 9,7% que escolheram raramente, resposta menos utilizada na região. Em padrões gerais, as alternativas às vezes (26,6%) e nunca (25,5%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de sempre (24,6%) e freqüentemente (12,9%). Sendo a alternativa raramente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 10,4%. 56

58 Tabela 52 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, evita conversar ou atender pessoas estranhas Local de Origem Belo Horizonte Frequencia com que, por medo da violência, evita conversar ou atender pessoas estranhas Sempre Frequent emente Às vezes Raramente Nunca Total 25,5% 17,2% 27,1% 13,3% 16,9% 100,0% RMBH 28,5% 16,8% 23,2% 8,5% 23,1% 100,0% Governador Valadares 20,3% 17,5% 23,1% 11,2% 28,0% 100,0% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 24,4% 12,6% 28,6% 8,8% 25,6% 100,0% 17,6% 13,5% 37,8% 15,0% 16,1% 100,0% 33,7% 2,4% 32,5% 2,4% 28,9% 100,0% 31,0% 2,3% 10,3% 5,7% 50,6% 100,0% Salinas 5,6% 5,6% 55,6% 16,7% 16,7% 100,0% Uberlândia Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 28,0% 12,7% 30,4% 8,4% 20,5% 100,0% 21,2% 7,5% 26,5% 9,7% 35,1% 100,0% Total 24,6% 12,9% 26,6% 10,4% 25,5% 100,0% A terceira tabela aqui analisada aborda com que freqüência os entrevistados evitam ir a locais da cidade que gostariam ou precisariam ir por medo da violência. Novamente apresentado como variáveis as respostas sempre, freqüentemente, às vezes, raramente e nunca. Sendo os percentuais apresentados referentes às regiões contempladas pela pesquisa. A primeira variável a ser apresentada corresponde à opção sempre. Observando a tabela colacionada, percebeu-se que Uberlândia representa a região onde a alternativa obteve maior incidência (13,0%), acompanhada de Governador Valadares e Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde o percentual foi de 12,6% em ambas as localidades. Salinas e Poços de Caldas representaram respectivamente as localidades com menor incidência, 0,0% e 6,9%. 57

59 Em seqüência, freqüentemente apareceu majoritariamente em Belo Horizonte (10,7%) e Montes Claros (9,3%), enquanto Salinas (0,0%) e Patos de Minas (1,2%) representaram as regiões onde os entrevistados menos utilizaram desta alternativa. Às vezes, terceira alternativa destacada na tabela supra colacionada, apresentou maior incidência nas regiões de Patos de Minas (28,9%) e Salinas (27,8%), enquanto foi minimamente utilizada como opção principal em Poços de Caldas (8,0%) e nos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes), registrando apenas 13,9%. A variável raramente apareceu sobretudo nas regiões de Belo Horizonte e Montes Claros, representadas, nessa ordem, pelos percentuais de 16,0% e 13,5%. Salinas e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) tiveram os menores percentuais, apenas 5,6% dos entrevistados. A variável nunca, que de maneira geral obteve o maior percentual de respostas, teve o seu ápice em Poços de Caldas com 72,4%, seguida dos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) 67,6%. As localidades onde se observou menor aplicação desta variável foram Belo Horizonte (38,5%) e Montes Claros (41,5%) Passando agora para uma análise sobre os padrões de cada região, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Poços de Caldas, Uberlândia e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentaram o mesmo padrão de resposta, vez que apresentaram como majoritária a variável nunca, e minoritária a freqüentemente. Já a Região Metropolitana de Belo Horizonte e Governador Valadares igualmente seguram o padrão da variável nunca como a principal escolha dos entrevistados. Contudo, no que tangia à minoritária, raramente foi apresentada como a menos escolhida nas regiões. Por fim, tal como se aparta da tabela anexada com os destaques, em Salinas a maioria dos entrevistados responderam nunca à pergunta em questão, enquanto a minoria dividiu-se entre as alternativas sempre e freqüentemente em iguais proporções (0,0%). Em padrões gerais, as alternativas nunca (52,2%) e às vezes (19,8%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de sempre (10,7%) e raramente (9,8%). Sendo a alternativa freqüentemente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 7,4%. 58

60 Tabela 53 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, deixa de ir a locais da cidade que gostaria ou precisaria ir Freqüência com que, por medo da violência, deixa de ir a locais da cidade que gostaria ou precisaria ir Local de Origem Belo Horizonte RMBH Sempre Frequent emente Às vezes Rarame nte Nunca Total 11,3% 10,7% 23,4% 16,0% 38,5% 100,0% 12,6% 9,1% 20,6% 8,6% 49,1% 100,0% Governador Valadares Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas Salinas Uberlândia 12,6% 8,4% 22,4% 7,7% 49,0% 100,0% 11,3% 3,8% 22,7% 10,9% 51,3% 100,0% 10,4% 9,3% 25,4% 13,5% 41,5% 100,0% 9,6% 1,2% 28,9% 6,0% 54,2% 100,0% 6,9% 5,7% 8,0% 6,9% 72,4% 100,0% 27,8% 5,6% 66,7% 100,0% 13,0% 6,9% 24,1% 7,2% 48,8% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 8,6% 4,2% 13,9% 5,6% 67,6% 100,0% Total 10,7% 7,4% 19,8% 9,8% 52,2% 100,0% A quarta tabela observada versa sobre a freqüência com que os entrevistados evitam usar o transporte coletivo que gostariam ou precisariam utilizar por medo da violência. Novamente apresentado como variáveis as respostas sempre, freqüentemente, às vezes, raramente e nunca. Sendo os percentuais apresentados referentes às regiões contempladas pela pesquisa. Em destaque a tabela a ser analisada. A variável sempre apresentou maior incidência nas regiões de Governador Valadares (9,8%) e Região Metropolitana de Belo Horizonte (6,4%). As localidades com menor incidência desta opção como resposta foram Salinas (0,0%) e Juiz de Fora (1,3%). 59

61 A alternativa freqüentemente apresentou também uma baixa taxa de escolha, tendo maior ênfase nas Regiões Metropolitana de Belo Horizonte (3,9%) e em Belo Horizonte (3,4%). Dentre as localidades que os entrevistados menos optaram pela mesma, encontram-se Salinas (0,0%) e Poços de Caldas (1,1%). Como se observou ainda em análise a tabela acima colacionada, a opção às vezes teve picos em Belo Horizonte e Uberlândia, com percentuais de 13,2% e 12,7%, respectivamente. Já Salinas e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentaram a menor incidência dessa alternativa, com 0,0% e 5,0%. No que tange à variável raramente, percebeu-se ainda uma restrita gama de entrevistados que optaram por este padrão de resposta, onde se destacaram as regiões de Belo Horizonte (18,1%) e Montes Claros (10,9%), e, em sentido oposto, Salinas (0,0%) e Poços de Caldas (3,4%). A variável nunca, que em termos gerais obteve maior percentual, apareceu principalmente em Salinas (100%) e em Poços de Caldas (86,2%), com menor expressão em Belo Horizonte (60,6%) e Montes Claros (68,8%). Observando agora os padrões de resposta por regiões, percebeu-se que em Belo Horizonte, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Governador Valadares, Montes Claros, Poços de Caldas, Uberlândia e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentavam o mesmo padrão de resposta, vez que estabeleciam como majoritária a variável nunca, e minoritária a freqüentemente. Já o padrão observado em Juiz de Fora foi o de estabelecer como menor percentual a variável sempre, enquanto em Patos de Minas as variáveis sempre e freqüentemente foram igualmente apontadas como minoritárias. Seguindo o padrão das demais regiões, a opção nunca foi majoritariamente também apontada nessas regiões. Em Salinas observou-se que 100% dos entrevistados responderam utilizando à alternativa nunca. Por fim, em termos gerais, as alternativas nunca (74,0%) e às vezes (9,5%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de raramente (9,1%) e sempre (4,5%). Sendo a alternativa freqüentemente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 2,9%. 60

62 Tabela 54 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, evita usar algum transporte coletivo que gostaria ou precisaria usar Local de Origem Belo Horizonte Freqüência com que, por medo da violência, evita usar algum transporte coletivo que gostaria ou precisaria usar Sempre Frequen temente Às vezes Raramente Nunca Total 4,7% 3,4% 13,2% 18,1% 60,6% 100,0% RMBH 6,4% 3,9% 10,5% 6,6% 72,6% 100,0% Governador Valadares 9,8% 2,8% 8,4% 3,5% 75,5% 100,0% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 1,3% 3,4% 8,0% 6,3% 81,1% 100,0% 4,7% 2,6% 12,0% 10,9% 69,8% 100,0% 2,5% 2,5% 9,9% 4,9% 80,2% 100,0% 2,3% 1,1% 6,9% 3,4% 86,2% 100,0% Salinas 100,0% 100,0% Uberlândia Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 5,7% 1,5% 12,7% 5,1% 75,0% 100,0% 3,0% 2,1% 5,0% 4,8% 85,1% 100,0% Total 4,5% 2,9% 9,5% 9,1% 74,0% 100,0% A quinta tabela a ser analisa apresenta a percepção dos indivíduos sobre a freqüência com que estes mudam o caminho entre a casa e o tralho e/ou escola e/ou lazer, por medo da violência. Sendo os percentuais apresentados referentes às regiões contempladas pela pesquisa. Conforme se aparta da tabela acima anexada, as regiões de Governador Valadares, Montes Claros e Uberlândia foram destaque na utilização da variável sempre, apresentando os percentuais de 13,3% na primeira localidade e 11,4% nas duas seguintes. Com os menores índices referentes a este padrão de resposta, encontram-se os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes), cujo percentual foi de 4,5%, Juiz de Fora e Poços de Caldas, que igualmente foram representados por 4,6%. 61

63 Ainda em análise a tabela, a variável freqüentemente teve maior incidência em Uberlândia (6,9%) e em Belo Horizonte (6,0%), e menor em Salinas (0,0%) e Patos de Minas, aonde alcançou o índice de 2,4%. No que tange à utilização da opção às vezes, Patos de Minas e Belo Horizonte foram os responsáveis por apresentar a maior utilização desse padrão de resposta, com os percentuais de 24,1% e 17,8%. Já os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) e a região de Salinas apresentaram os menores índices, com 8,6% e 11,1%, respectivamente. Raramente foi observada com maior freqüência em Belo Horizonte (15,3%) e em Montes Claros (9,3%), sendo ainda pouco utilizada como resposta nas regiões de Poços de Caldas (0,0%) e Patos de Minas (1,2%). A variável nunca apareceu principalmente nos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) com percentual de 79,9%, seguidos de Salinas (77,8%). Belo Horizonte (50,8%) e Patos de Minas (57,8%) foram as regiões com menor incidência dessa resposta. Passando agora para uma análise sobre os padrões de cada região, Belo Horizonte, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Salinas e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentaram o mesmo padrão de resposta, vez que estabeleceram como majoritária a variável nunca, e minoritária a freqüentemente. Já Governador Valadares, Patos de Minas, Uberlândia e Poços de Caldas, igualmente seguiram o padrão da variável nunca como a principal escolha dos entrevistados. Contudo, no que tange à minoritária, raramente foi apresentada como a menos escolhida nas regiões. Em padrões gerais, as alternativas nunca (66,0%) e às vezes (13,7%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de sempre (8,2%) e raramente (7,4%). Sendo a alternativa freqüentemente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 4,6%. 62

64 Tabela 55 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, muda o caminho entre a casa e o trabalho e/ou escola e/ou lazer Local de Origem Belo Horizonte Frequencia com que, por medo da violência, muda o caminho entre a casa e o trabalho e/ou escola e/ou lazer Sempre Frequentemente Às vezes Raramente Nunca Total 10,1% 6,0% 17,8% 15,3% 50,8% 100,0% RMBH 9,7% 5,1% 14,1% 5,6% 65,6% 100,0% Governador Valadares 13,3% 5,6% 16,1% 2,8% 62,2% 100,0% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 4,6% 3,4% 12,2% 4,6% 75,2% 100,0% 11,4% 3,6% 12,4% 9,3% 63,2% 100,0% 14,5% 2,4% 24,1% 1,2% 57,8% 100,0% 4,6% 3,4% 18,4% 73,6% 100,0% Salinas 5,6% 11,1% 5,6% 77,8% 100,0% Uberlândia Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 11,4% 6,9% 16,0% 3,0% 62,7% 100,0% 4,5% 3,0% 8,6% 4,0% 79,9% 100,0% Total 8,2% 4,6% 13,7% 7,4% 66,0% 100,0% A próxima tabela a ser analisada apresenta a percepção dos indivíduos sobre a freqüência com que estes evitam sair de casa portando muito dinheiro ou objetos de valor por medo da violência.sendo os percentuais apresentados referentes às regiões contempladas pela pesquisa. Como se abstrai da tabela a seguir, Patos de Minas e Belo Horizonte foram as regiões onde se observou a maior freqüência da variável sempre, com os percentuais de 62,7% e 28,9%. Em sentido oposto, os Municípios de Interior (com até 10 mil habitantes) e Montes Claros se destacaram como os de menor freqüência da utilização do sempre como resposta para essa questão, atingindo os percentuais de 22,8% e 34,0%, como se observa ainda na tabela supra colacionado. 63

65 No que tange a variável freqüentemente, esta teve maior incidência em Montes Claros (22,0%) e na região Metropolitana de Belo Horizonte (20,3%), e menor em Poços de Caldas, com apenas 1,1% e em Patos de Minas, aonde alcançou o índice de 4,8%. Como se observa ainda em análise a tabela a opção às vezes teve picos em Governador Valadares e Juiz de Fora, com percentuais de 19,6% e 18,9%, respectivamente, enquanto Poços de Caldas (8,0%) e Belo Horizonte (8,4%) obtiveram os menores resultados frente a esta alternativa de resposta. A variável raramente foi observada com maior freqüência em Montes Claros (9,9%) e em Governador Valadares (8,4%), sendo ainda pouco utilizada como resposta nas regiões de Salinas (0%) e Poços de Caldas (2,3%). A alternativa nunca apareceu como resposta principalmente nos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) e em Salinas, onde se observou o percentual de 46,3% e 44,4%. Já Belo Horizonte (9,3%) e Uberlândia (13,0%) tiveram os menores percentuais dessa alternativa. Passando agora a uma análise sobre os padrões de cada região, Belo Horizonte, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros e Patos de Minas apresentaram o mesmo padrão de resposta, vez que estabeleceram como majoritária a variável sempre, e minoritária a raramente. A região de Poços de Caldas apresentou maior incidência da variável sempre enquanto em Salinas se observou o apogeu da opção nunca. Na primeira região freqüentemente foi utilizada minimamente pelos respondentes, enquanto na segunda raramente obteve os menores índices. Uberlândia seguiu o padrão da maioria das regiões, apresentando o sempre como a variável mais utilizada pelos entrevistados, enquanto nos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) a alternativa nunca foi a de maior destaque. No que tange a menos utilizada nessas regiões, a variável raramente obteve os menores índices. Em padrões gerais, as alternativas sempre (43,4%) e nunca (23,8%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de freqüentemente (14,3%) e às vezes (12,5%). Sendo a alternativa raramente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 6,0%. Tabela 56 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, evita sair de casa portando muito dinheiro e objetos de valor 64

66 Local de Origem Frequencia com que, por medo da violência, evita sair de casa portando muito dinheiro e objetos de valor Às Sempre Frequentemente vezes Raramente Nunca Total Belo Horizonte 57,2% 18,6% 8,4% 6,5% 9,3% 100,0% RMBH 52,6% 20,3% 10,9% 3,8% 12,2% 100,0% Governador Valadares 35,7% 11,2% 19,6% 8,4% 25,2% 100,0% Juiz de Fora 44,5% 10,9% 18,9% 2,9% 22,7% 100,0% Montes Claros 34,0% 22,0% 14,1% 9,9% 19,9% 100,0% Patos de Minas 62,7% 4,8% 12,0% 2,4% 18,1% 100,0% Poços de Caldas 48,3% 1,1% 8,0% 2,3% 40,2% 100,0% Salinas 38,9% 5,6% 11,1% 44,4% 100,0% Uberlândia Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 56,0% 13,0% 12,0% 6,0% 13,0% 100,0% 22,8% 8,1% 15,8% 7,0% 46,3% 100,0% Total 43,4% 14,3% 12,5% 6,0% 23,8% 100,0% A sétima tabela em análise apresenta a percepção dos indivíduos sobre a freqüência com que estes, por medo da violência, evitam freqüentar locais e eventos com grande concentração de pessoas. Sendo os percentuais apresentados referentes às regiões contempladas pela pesquisa. Nas regiões de Patos de Minas e Região Metropolitana de Belo Horizonte, a opção sempre foi escolhida por grande parte dos entrevistados, 38,6% e 35,6%, enquanto em Salinas e nos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) foram alcançados os patamares, de 5,6% e 20,8%, representando estes os menores percentuais para esta categoria de resposta. A variável freqüentemente foi utilizada principalmente em Montes Claros (19,5%) e Uberlândia (18,1%), e menos empregada em Patos de Minas (3,6%) e Salinas (5,6%). Às vezes obteve maior freqüência em Montes Claros, onde a porcentagem foi de 22,6% dos entrevistados, e Belo Horizonte, com 20,6%. Em sentido oposto, Poços 65

67 de Caldas e Salinas representaram a menor utilização dessa variável, com, respectivamente 10,3% e 11,1%. No que tange à alternativa raramente, o seu pico foi em Salinas, com 11.1%, seguida de Belo Horizonte com 10,6%. Seus menores percentuais foram em Poços de Caldas (2,3%) e em Patos de Minas (2,4%). A opção nunca, que foi utilizada amplamente em algumas regiões, tal como se observa em análise à tabela colacionada, alcançando a maior freqüência em Salinas e Poços de Caldas, cujos índices foram de 66,7% e 51,7%. Montes Claros e Belo Horizonte foram as regiões onde se percebeu a menor utilização desse padrão de respostas, com apenas 22,6% e 23,6%. Passando agora a uma análise sobre os padrões de cada região, Belo Horizonte, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes Claros apresentaram o mesmo padrão de resposta, vez que estabeleceram como majoritária a variável sempre, e minoritária a raramente. As regiões de Governador Valadares, Poços de Caldas, Uberlândia e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentaram maior incidência da variável nunca, enquanto raramente foi igualmente utilizada minimamente pelos respondentes. Em Patos de Minas as variável sempre e nunca foram as mais utilizadas pelos entrevistados. No que tange a menos empregada, a variável raramente obteve os menores índices, assim como na maioria das demais regiões. Em Salinas, a opção nunca foi a de maior incidência, enquanto sempre e freqüentemente foram igualmente menos utilizadas na região. 66

68 Em padrões gerais, as alternativas nunca (33,4%) e sempre (28,8%) representaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de às vezes (17,4%) e freqüentemente (12,8%). Sendo a alternativa raramente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 7,6%. Tabela 57 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, evita frequentar locais e eventos com grande concentração de pessoas Local de Origem Frequencia com que, por medo da violência, evita frequentar locais e eventos com grande concentração de pessoas Às Sempre Frequentemente vezes Raramente Nunca Total Belo Horizonte 32,4% 12,8% 20,6% 10,6% 23,6% 100,0% RMBH 35,6% 17,4% 13,7% 6,5% 26,8% 100,0% Governador Valadares 27,5% 16,2% 19,0% 4,2% 33,1% 100,0% Juiz de Fora 34,9% 10,1% 19,3% 3,4% 32,4% 100,0% Montes Claros 25,3% 19,5% 22,6% 10,0% 22,6% 100,0% Patos de Minas 38,6% 3,6% 16,9% 2,4% 38,6% 100,0% Poços de Caldas 27,6% 8,0% 10,3% 2,3% 51,7% 100,0% Salinas 5,6% 5,6% 11,1% 11,1% 66,7% 100,0% Uberlândia Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 28,6% 18,1% 14,2% 10,2% 28,9% 100,0% 20,8% 8,8% 17,1% 6,1% 47,3% 100,0% Total 28,8% 12,8% 17,4% 7,6% 33,4% 100,0% A próxima tabela em análise apresenta a percepção dos indivíduos sobre a freqüência com que estes, por medo da violência, evitam sair e voltar sozinhos para casa. Sendo os percentuais apresentados referentes às regiões contempladas pela pesquisa. 67

69 Conforme se aparta da tabela colacionada, as regiões de Poços de Caldas e Patos de Minas foram destaques na utilização da variável sempre, apresentando os percentuais de 35,6% na primeira localidade e 34,9% na seguinte. Com os menores índices referentes a este padrão de resposta, observou-se a região de Salinas, cujo percentual foi de 5,6%, seguida dos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes), que foram representados por 4,6%. A alternativa de resposta freqüentemente teve seu apogeu em Governador Valadares com 14,0%, seguida da Região Metropolitana de Belo Horizonte e Uberlândia que igualmente foram representadas com 12,0%. Com os menores percentuais, destacaram-se Salinas (0,0%) e Poços de Caldas (3,4%). Às vezes apareceu assiduamente em Montes Claros (24,9%) e em Salinas (22,2%). E, em menor freqüência, nas regiões de Governador Valadares (10,5%) e Poços de Caldas (11,5%). Quanto à alternativa raramente, o seu pico foi em Belo Horizonte, com 15,2%, seguida de Montes Claros com 9,8%. Seus menores percentuais foram em Salinas (0,0%) e Poços de Caldas (1,1%). A variável nunca apareceu principalmente em Salinas com percentual de 72,2%, seguida dos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) (57,0%). Belo Horizonte (28,5%) e Patos de Minas (36,1%) foram as regiões com menor incidência dessa resposta. Passando agora a uma análise sobre os padrões de cada localidade, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Poços de Caldas e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentaram o mesmo padrão de resposta, vez que estabeleceram como majoritária a variável nunca, e minoritária a raramente. Já em Belo Horizonte e Uberlândia, a variável sempre foi a principal escolha dos entrevistados. Contudo, no que tange à minoritária, na primeira região observou-se a predominância de frequentemente, enquanto a segunda seguiu o padrão da maioria das regiões com a opção raramente. Em Patos de Minas observou-se que a alternativa menos utilizada pelos respondentes, assim como em Belo Horizonte, foi a freqüentemente, enquanto a mais utilizada foi o nunca. Por fim, em Salinas, a alternativa predominante foi o nunca, e aquelas menos empregadas pelos entrevistados foram freqüentemente e raramente, que igualmente atingiram 0,0%. 68

70 Em padrões gerais, as alternativas nunca (41,0%) e sempre (25,7%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de às vezes (15,2%) e freqüentemente (9,4%). Sendo a alternativa raramente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 8,7%. Tabela 58 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, evita sair e voltar sozinho para casa Local de Origem Frequencia com que, por medo da violência, evita sair e voltar sozinho para casa Sempre Frequentemente Às vezes Raramente Nunca Total Belo Horizonte 29,0% 10,7% 16,7% 15,2% 28,5% 100,0% RMBH 30,6% 12,0% 12,9% 7,4% 37,0% 100,0% Governador Valadares 30,1% 14,0% 10,5% 7,0% 38,5% 100,0% Juiz de Fora 24,4% 8,4% 21,4% 4,2% 41,6% 100,0% Montes Claros 18,7% 10,4% 24,9% 9,8% 36,3% 100,0% Patos de Minas 34,9% 6,0% 15,7% 7,2% 36,1% 100,0% Poços de Caldas 35,6% 3,4% 11,5% 1,1% 48,3% 100,0% Salinas 5,6% 22,2% 72,2% 100,0% Uberlândia 31,9% 12,0% 15,4% 8,7% 31,9% 100,0% Municípios do interior (com até 18,1% 6,3% 13,7% 5,0% 57,0% 100,0% 10 mil hab.) Total 25,7% 9,4% 15,2% 8,7% 41,0% 100,0% 69

71 A nona tabela em análise apresenta a percepção dos indivíduos sobre a freqüência com que estes, por medo da violência, evitam conviver com vizinhos. Sendo os percentuais apresentados referentes às regiões contempladas pela pesquisa. Em resposta a este questionamento, a alternativa sempre foi a mais empregada nas regiões de Patos de Minas (12,0%) e Governador Valadares (7,7%), sendo, contudo menos utilizada pelos entrevistados de Salinas (0%) e Poços de Caldas (1,1%). No que tange a variável freqüentemente, esta teve maior incidência na região Metropolitana de Belo Horizonte (5,1%) e em Governador Valadares (3,5%), e menor em Salinas com 0,0% e em Poços de Caldas, com apenas 1,1%. Às vezes obteve maior freqüência em Governador Valadares, onde a porcentagem foi de 15,4% dos entrevistados, e em Uberlândia, com 11,7%. Em sentido oposto, Poços de Caldas e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) representaram a menor utilização dessa variável, com, respectivamente, 3,4% e 5,9%. No que tange à alternativa raramente, o seu pico foi em Belo Horizonte, com 14,9%, seguida de Montes Claros com 13,5%. Seus menores percentuais foram em Salinas (0,0%) e em Poços de Caldas (1,1%). A variável nunca apareceu principalmente em Poços de Caldas com percentual de 93,1%, seguida dos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) com 87,1%. Montes Claros (67,7%) e Belo Horizonte (69,9%) foram as regiões com menor incidência dessa resposta. Passando agora a uma análise sobre os padrões de cada localidade, Belo Horizonte, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Uberlândia e os Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentaram o mesmo padrão de resposta, vez que estabeleceram como majoritária a variável nunca, e minoritária a freqüentemente. Já em Governador Valadares, a variável nunca foi a principal escolha dos entrevistados, assim como em Salinas, seguindo o padrão da maioria das regiões. Contudo, no que tange à minoritária, observou-se a predominância de raramente na primeira região e sempre, freqüentemente e raramente na segunda, em iguais proporções. 70

72 Por fim, em Poços de Caldas observou-se que as alternativas menos utilizadas pelos respondentes foram sempre, freqüentemente e raramente, em iguais percentuais, enquanto a mais utilizada foi o nunca. Em padrões gerais, as alternativas nunca (76,8%) e às vezes (8,7%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de raramente (7,7%) e sempre (4,0%). Sendo a alternativa freqüentemente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 2,7%. Tabela 59 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, evita conviver com vizinhos Local de Origem Frequencia com que, por medo da violência, evita conviver com vizinhos Sempre Frequentemente Às vezes Raramente Nunca Total Belo Horizonte 3,4% 2,3% 9,5% 14,9% 69,9% 100,0% RMBH 5,6% 5,1% 10,4% 8,0% 70,9% 100,0% Governador Valadares 7,7% 3,5% 15,4% 2,1% 71,3% 100,0% Juiz de Fora 2,5% 2,1% 6,3% 6,7% 82,4% 100,0% Montes Claros 4,2% 3,1% 11,5% 13,5% 67,7% 100,0% Patos de Minas 12,0% 2,4% 8,4% 3,6% 73,5% 100,0% Poços de Caldas 1,1% 1,1% 3,4% 1,1% 93,1% 100,0% Salinas 11,1% 88,9% 100,0% Uberlândia 4,2% 2,4% 11,7% 6,6% 75,0% 100,0% Municípios do interior (com até 3,2% 1,8% 5,9% 2,0% 87,1% 100,0% 10 mil hab.) Total 4,0% 2,7% 8,7% 7,7% 76,8% 100,0% A última tabela dessa seção apresenta a percepção dos indivíduos sobre a freqüência com que estes, por medo da violência, procuram informar suas atividades e itinerários para amigos e parentes. Sendo os percentuais apresentados referentes às regiões contempladas pela pesquisa. 71

73 Como se abstrai da tabela a seguir, as regiões de Poços de Caldas e Patos de Minas foram aquelas aonde se observou a maior freqüência da alternativa sempre, com respectivamente 29,3% e 28,9% dos entrevistados a responderem que sempre informam suas atividades e itinerários a amigos e parentes por medo da violência. Em sentido oposto, Salinas e Juiz de Fora se destacam como as de menor freqüência da utilização do sempre como resposta para esse padrão, atingindo os percentuais de 22,2% e 34,0%, respectivamente, como se observa ainda na tabela supra colacionada. No que tange a variável freqüentemente a região Metropolitana de Belo Horizonte (14,0%) e Juiz de Fora (13,0%) tiveram os índices mais elevados nesse padrão, enquanto Patos de Minas (2,4%) e Poços de Caldas (4,6%) foram as que menos recorreram a esta constante. A variável às vezes apareceu com grande freqüência em Montes Claros e nos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes), aonde se observou os percentuais de 22,8% e 13,7%, respectivamente. Já em Salinas notou-se que apenas 5,6% dos respondentes recorreram a esta variável, seguida de Poços de Caldas, aonde o percentual atingido foi de 5,7%. A variável raramente apresentou seus picos em Salinas (16,7%) e Belo Horizonte (13,5%), sendo pouco utilizada como resposta, principalmente, em Patos de Minas (0,0%) e Juiz de Fora (2,9%). A alternativa nunca apareceu como resposta principal em Salinas e Juiz de Fora, onde se observou o percentual de 50,0% e 38,2%, enquanto Poços de Caldas (12,6%) e Montes Claros (17,1%) apresentaram a menor incidência dessa resposta, tal como se aparta da tabela acima apresentada. Passando agora a uma análise sobre os padrões de cada localidade, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, Governador Valadares, Montes Claros, Poços de caldas, Uberlândia e nos Municípios do Interior (com até 10 mil habitantes) apresentaram o mesmo padrão de resposta, vez que estabeleceram como majoritária a variável sempre, e minoritária a raramente. Já em Belo Horizonte e Patos de Minas, a variável sempre foi a principal escolha dos entrevistados, enquanto freqüentemente foi a opção minoritária. Por fim, em Juiz de Fora e Salinas observou-se a predominância da opção nunca, divergindo, contudo, no que tange à minoritária, já que a primeira região teve menor incidência da variável raramente, enquanto na segunda freqüentemente e às vezes foi menos utilizada pelos entrevistados. 72

74 Em padrões gerais, as alternativas sempre (43,3%) e nunca (27,1%) apresentaram os maiores percentuais de respostas, seguidas de às vezes (11,9%) e freqüentemente (10,2%). Sendo a alternativa raramente a resposta menos utilizada pelos respondentes, com percentual de 7,5%. Tabela 60 Distribuição dos Entrevistados de acordo com a freqüência com que por medo da violência, procura informar suas atividades e itinerários para amigos e parentes Local de Origem Frequencia com que, por medo da violência, procura informar suas atividades e itinerários para amigos e parentes Sempre Frequentemente Às vezes Raramente Nunca Total Belo Horizonte 45,7% 7,9% 9,4% 13,5% 23,5% 100,0% RMBH 45,3% 14,0% 11,1% 6,6% 23,0% 100,0% Governador Valadares 45,5% 9,8% 9,1% 3,5% 32,2% 100,0% Juiz de Fora 34,0% 13,0% 11,8% 2,9% 38,2% 100,0% Montes Claros 37,3% 12,4% 22,8% 10,4% 17,1% 100,0% Patos de Minas 69,5% 2,4% 9,8% 18,3% 100,0% Poços de Caldas 73,6% 4,6% 5,7% 3,4% 12,6% 100,0% Salinas 22,2% 5,6% 5,6% 16,7% 50,0% 100,0% Uberlândia 49,1% 12,3% 13,3% 5,7% 19,6% 100,0% Municípios do interior (com até 37,9% 9,5% 13,7% 4,2% 34,7% 100,0% 10 mil hab.) Total 43,3% 10,2% 11,9% 7,5% 27,1% 100,0% 3.9. Comparação entre Medo e Risco Percebido As tabelas a seguir, apresentam o percentual médio de respondentes que afirmaram sentir medo de se tornarem vítima de determinados crimes e o percentual médio de entrevistados que relataram ter algum risco se sofrer essas vitimizações. Ou seja, considera que medo e percepção de risco, embora logicamente relacionados, são 73

75 eventos distintos, que não necessariamente se distribuem conforme as mesmas causas. A percepção de risco geralmente acontece quando o indivíduo está em um ambiente estranho e desorientador, longe de seu território, dos objetos e figuras conhecidas que lhe dão apoio. Em outras palavras, a percepção de risco é a tentativa de tornar incertezas em possibilidades, é um pressentimento de perigo quando nada existe nas proximidades que justifique o medo. Com relação ao medo e o risco de ter sua residência invadida ou arrombada, 77,6% disseram ter algum medo de ter sua residência invadida (29,4% disseram ter pouco medo, enquanto 48,2% disseram ter muito medo). Em relação ao risco, 53,4% afirmaram ter risco de ter sua residência invadida ou arrombada. De forma geral, observa-se que os entrevistados sentem mais medo de terem a residência invadida do que risco. As localidades que apresentaram a maior discrepância entre o medo e o risco de terem sua residência invadida foram os Municípios do Interior, Uberlândia e Governador Valadares, onde a diferença de percentuais entre os que não tem medo e os que não tem risco foi de 31,5%, 27,7% e 25,9% respectivamente. Já as localidades que apresentaram a menor diferença entre o medo e o risco foram Patos de Minas, Poços de Caldas e Belo Horizonte, com 12%, 15% e 18,2% respectivamente. Tabela 61 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de terem sua residência invadida ou arrombada Local de Origem Belo Horizonte Medo de ter sua residência invadida ou arrombada Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ter sua residência invadida ou arrombada Não Sim Não 30,9% 47,5% 21,6% 60,2% 39,8% RMBH 23,2% 51,3% 25,6% 52,4% 47,6% Governador Valadares 27,3% 49,0% 23,8% 50,3% 49,7% Juiz de Fora 31,1% 49,2% 19,7% 59,7% 40,3% Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 28,5% 58,0% 19,7% 59,1% 40,9% 45,8% 34,9% 19,3% 68,7% 31,3% 26,4% 44,8% 28,7% 56,3% 43,7% Salinas 38,9% 44,4% 16,7% 61,1% 38,9% Uberlândia 22,9% 58,4% 18,7% 53,6% 46,4% 74

76 Municípios do 32,6% 44,3% 23,1% 45,4% 54,6% interior Total 29,4% 48,2% 22,4% 53,4% 46,6% Com relação ao medo e ao risco de terem seus objetos pessoais roubados, 76,2% dos entrevistados demonstraram sentir algum medo, ao passo que 57,9% admitiram sentir algum risco. Nesse caso, assim como no anterior, as pessoas tem mais medo de serem vitimadas do que efetivamente acreditam que estão correndo risco disso. As localidades que apresentam as maiores diferenças entre o medo e o risco são os Municípios do Interior (29,1%), Governador Valadares (21,7%) e Uberlândia (23,5%). Por outro lado, as localidades com menor diferença entre as taxas de risco e medo são Patos de Minas (1,1%), Salinas (5,6%) e Belo Horizonte (9%). Numa comparação com o item anterior, percebe-se que boa parte das localidades se comportam da mesma forma quando questionadas sobre o risco/medo de serem roubadas e de terem suas residências invadidas. Tabela 62 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de terem seus objetos pessoais roubados Local de Origem Belo Horizonte Medo de ter seus objetos pessoais roubados Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ter seus objetos pessoais roubados Não Sim Não 27,6% 52,2% 20,2% 70,8% 29,2% RMBH 18,7% 57,5% 23,8% 59,8% 40,2% Governador Valadares 28,7% 47,6% 23,8% 54,5% 45,5% Juiz de Fora 21,4% 52,9% 25,6% 64,7% 35,3% Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 19,2% 64,2% 16,6% 64,2% 35,8% 32,5% 38,6% 28,9% 72,2% 27,8% 14,9% 57,5% 27,6% 58,0% 42,0% Salinas 22,2% 50,0% 27,8% 66,7% 33,3% Uberlândia 20,2% 62,3% 17,5% 59,0% 41,0% Municípios do interior 27,3% 44,1% 28,5% 42,4% 57,6% Total 24,5% 51,7% 23,8% 57,9% 42,1% 75

77 Ainda com relação ao medo e risco percebidos pela população, os entrevistados foram questionados a respeito de furto ou roubo de carros. Nesse caso, há uma pequena diferenciação entre as questões anteriores no que tange ao risco, uma vez que nem toda população possui carro, logo, não poderia sentir o risco. Dito isso, a análise comparativa nos mostra que Salinas e Uberlândia são as localidades onde percebe-se o menor percentual de pessoas que não tem medo de terem seus carros roubados ou furtados, com aproximadamente 50% das respostas nessas localidades. Num outro extremo, Governador Valadares (73,4%), os Municípios do Interior (73,9%) e Montes Claros (73,6%) são as localidades com o maior percentual de pessoas que não tem medo de serem roubados. Com relação ao risco, as populações que mais destacaram-se foram Salinas (44,4%) e Uberlândia (33,7%), com os maiores percentuais de risco Tabela 63 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de terem seu carro roubado ou furtado Local de Origem Belo Horizonte Medo de ter seu carro roubados ou furtado Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ter seu carro roubados ou furtado Não Sim Não Não se Aplica 11,8% 23,4% 64,9% 32,7% 30,3% 36,9% RMBH 5,6% 22,2% 72,2% 21,8% 21,6% 56,5% Governador Valadares 7,0% 19,6% 73,4% 21,7% 20,3% 58,0% Juiz de Fora 10,1% 22,7% 67,2% 27,3% 10,9% 61,8% Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 5,2% 21,2% 73,6% 22,3% 10,4% 67,4% 10,8% 19,3% 69,9% 22,9% 13,3% 63,9% 5,7% 28,7% 65,5% 28,7% 20,7% 50,6% Salinas 33,3% 16,7% 50,0% 44,4% 22,2% 33,3% Uberlândia 12,0% 37,3% 50,6% 33,7% 38,6% 27,7% Municípios do interior 8,8% 17,3% 73,9% 19,0% 23,9% 57,2% Total 9,1% 22,0% 68,9% 25,2% 24,7% 50,1% 76

78 A tabela a seguir trata do medo ou risco que os entrevistados sentem de serem vítimas de agressão física. De forma geral, 18,9% dos entrevistados disseram ter pouco medo de ser vítima de agressão física, enquanto 36,3% disseram ter muito medo e 44,9% disseram não ter medo. Com relação ao risco, 36,2% acreditam que correm esse risco enquanto 63,8% acham que não. Belo Horizonte e Patos de Minas apresentam os maiores percentuais para pessoas que não tem medo de serem vítimas de agressão física, sendo 69,9% e 54,8%. Por outro lado, Montes Claros (33,2%) e Juiz de Fora (37%) tem os menores percentuais nesse quesito. Com relação ao risco, as localidades que tem os maiores percentuais de pessoas que acreditam que correm risco de serem vítimas de agressão física são a RMBH (41,7%) e Governador Valadares (40,9%), ao passo que Patos de Minas (12,9%) e os Municípios do Interior (30,3%) tiveram os menores percentuais. Ao relacionar medo e risco, percebe-se que Belo Horizonte é a localidade que apresenta a menor diferença entre as pessoas que tem algum medo de ser vítima de agressão física e aquelas que acreditam que correm risco, ao passo que Montes Claros é a localidade que apresenta a maior discrepância entre esses dois valores. Tabela 64 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de serem vítimas de agressão física Local de Origem Belo Horizonte Medo de ser vítima de agressão física Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ser vítima de agressão física Não Sim Não 17,6% 27,7% 54,8% 40,0% 60,0% RMBH 17,4% 42,6% 40,0% 41,7% 58,3% Governador Valadares 17,5% 40,6% 42,0% 40,9% 59,1% Juiz de Fora 16,8% 46,2% 37,0% 40,3% 59,7% Montes Claros 22,8% 44,0% 33,2% 38,3% 61,7% Patos de Minas 21,7% 8,4% 69,9% 12,9% 87,1% Poços de Caldas 23,0% 34,5% 42,5% 37,9% 62,1% Salinas 38,9% 16,7% 44,4% 33,3% 66,7% Uberlândia 24,1% 31,3% 44,6% 35,5% 64,5% Municípios do interior 19,2% 39,9% 40,9% 30,3% 69,7% Total 18,9% 36,3% 44,9% 36,2% 63,8% 77

79 A próxima tabela diz respeito à opinião dos entrevistados sobre o risco e o medo deles serem vítimas de assassinato. De forma geral, 14,6% dos entrevistados disseram ter pouco medo de ser assassinado, 53,9% tem muito medo e 31,4% não tem medo. Com relação ao risco, 42,1% dos entrevistados acreditam ter algum risco e 57,7% acham que não. Patos de Minas é a localidade com o maior percentual de pessoas que não tem medo de serem assassinadas, com 50,6%, ao passo que Montes Claros é a localidade com o menor, 18,1%. Com relação ao risco, Belo Horizonte é o local onde há o maior percentual de pessoas que acham que tem risco de serem assassinadas, enquanto Salinas apresenta o menor percentual, 27,8%. Ao compararmos a diferença entre o medo e o risco, Patos de Minas tem a menor diferença enquanto Salinas tem a maior. Tabela 65 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de serem vítimas de assassinato Local de Origem Belo Horizonte Medo de ser assassinado Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ser assassinado Não Sim Não 17,6% 47,4% 35,0% 49,6% 50,4% RMBH 12,8% 58,7% 28,4% 49,4% 50,6% Governador Valadares 11,2% 61,5% 27,3% 47,6% 52,4% Juiz de Fora 12,6% 57,6% 29,8% 44,1% 55,9% Montes Claros 11,9% 69,9% 18,1% 37,8% 62,2% Patos de Minas 21,7% 27,7% 50,6% 43,4% 56,6% Poços de Caldas 10,3% 49,4% 40,2% 40,2% 59,8% Salinas 27,8% 38,9% 33,3% 27,8% 72,2% Uberlândia 14,2% 53,3% 32,5% 39,2% 60,8% Municípios do interior 14,0% 55,3% 30,7% 32,0% 68,0% Total 14,6% 53,9% 31,4% 42,1% 57,7% A tabela seguinte diz respeito à opinião dos entrevistados sobre o risco e o medo deles serem vítimas de seqüestro ou seqüestro relâmpago. De forma geral, 14,7% dos 78

80 entrevistados disseram ter pouco medo de ser sequestrado, 46,2% tem muito medo e 39,1% não tem medo. Com relação ao risco, 38,8% dos entrevistados acreditam ter algum risco e 61,2% acham que não. Patos de Minas é a localidade com o maior percentual de pessoas que não tem medo de serem assassinadas, com 61,4%, ao passo que Juiz de Fora é a localidade com o menor, 32,8%. Com relação ao risco, Belo Horizonte (52,8%) é o local onde há o maior percentual de pessoas que acham que tem risco de serem assassinadas, enquanto Salinas apresenta o menor percentual, 11,1%. Ao compararmos a diferença entre o medo e o risco, Patos de Minas tem a menor diferença enquanto Salinas tem a maior. Tabela 66 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de serem vítimas de seqüestro ou seqüestro relâmpago Local de Origem Belo Horizonte Medo de ser vítima de sequestro ou sequestro relâmpago Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ser vítima de sequestro ou sequestro relâmpago Não Sim Não 18,2% 45,9% 35,9% 52,8% 47,2% RMBH 12,3% 50,1% 37,6% 43,8% 56,2% Governador Valadares 13,3% 42,7% 44,1% 38,5% 61,5% Juiz de Fora 18,1% 49,2% 32,8% 41,6% 58,4% Montes Claros 16,1% 48,2% 35,8% 21,8% 78,2% Patos de Minas 18,1% 20,5% 61,4% 28,9% 71,1% Poços de Caldas 8,0% 48,3% 43,7% 33,3% 66,7% Salinas 16,7% 33,3% 50,0% 11,1% 88,9% Uberlândia 14,5% 44,6% 41,0% 36,4% 63,6% Municípios do interior 12,8% 45,4% 41,9% 26,5% 73,5% Total 14,7% 46,2% 39,1% 38,8% 61,2% A partir da tabela a seguir, se constata haver mais pessoas que tem algum medo de ser vítima de agressão sexual do que aqueles que acreditam ter algum rico de sofrer esse crime. É 11,5% da amostra que declarou ter medo, mas pouco, de ser agredido sexualmente e 45,6% com muito medo, o que soma 57,1% da amostra. Com relação a 79

81 acreditar ou não que existe algum risco dessa vitimização ocorrer, essa foi observada em 33,4% dos entrevistados, valor esse 23,7% inferior ao daqueles que tem algum medo, o que indica uma certa discrepância entre esses dois dados. Ao menos teoricamente, seria apenas plausível a existência de medo de algo que se acredita poder ocorrer, ou seja, que tenha algum risco. Em linhas gerais, todas as regiões apresentaram comportamento semelhante no que diz respeito a essas estatísticas. Com exceção de Patos de Minas, em todas as outras regiões mais de 50% da população tem algum medo de ser vítima de agressão sexual, especialmente o município de Juiz de Fora, em que 66% da população declarou ter esse receio. Também para o risco presumido de ser vitimado, são todos os municípios em que mais pessoas acreditam que esse não exista do que aquelas que acham que a agressão sexual possa efetivamente vir a ocorrer. Municípios que se destacaram para essa questão foram Salinas, em que quase todos os entrevistados (88,9%) acreditam não ter risco de serem agredidos, e novamente Juiz de Fora, que até de forma coerente com a proporção do medo, possui a maior quantidade relativa, dentre todos os outros municípios, de cidadãos que acreditam ter risco de serem vitimizados por agressão sexual (42,4%). Tabela 67 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de serem vítimas de agressão sexual Local de Origem Medo de ser vítima de agressão sexual Sim Risco de ser vítima de agressão sexual Não Sim Não Pouco Muito Medo Medo Belo Horizonte 12,8% 42,9% 44,3% 38,8% 61,2% RMBH 9,9% 49,6% 40,4% 40,2% 59,8% Governador Valadares 7,7% 52,4% 39,9% 41,3% 58,7% Juiz de Fora 12,6% 53,4% 34,0% 42,4% 57,6% Montes Claros 13,5% 49,7% 36,8% 26,9% 73,1% Patos de Minas 8,4% 31,3% 60,2% 33,1% 66,9% Poços de Caldas 5,7% 50,6% 43,7% 29,9% 70,1% Salinas 16,7% 38,9% 44,4% 11,1% 88,9% Uberlândia 14,2% 44,6% 41,3% 30,1% 69,9% Municípios do interior 11,3% 43,9% 44,8% 24,1% 75,9% Total 11,5% 45,6% 42,8% 33,4% 66,6% 80

82 Condizente com os dados da agressão sexual, também para as fraudes financeiras a proporção de entrevistados com algum medo que ela ocorra (65,3%) é significativamente superior àqueles que acreditam existir algum risco para isso (44,2%). A distribuição do medo por município é consideravelmente heterogênea. A título de exemplo, Patos de Minas, com menos d 50% dos indivíduos com algum medo de ser vítima de fraude financeira, tem essa proporção quase duas vezes menor do que a de Salinas, em que 88,9% dos entrevistados declararam ter esse receio Quanto ao risco, as estatísticas mostram grande igualdade na proporção de entrevistados que acreditam poder a fraude financeira ocorrer com eles, ficando quase sempre em torno dos 45%. No entanto, Juiz de Fora seria uma exceção a essa regra, já que é o único dos municípios em que mais da metade dos respondentes declarou acreditar ter esse risco. No outro extremo, são os municípios do interior os únicos que tiveram menos de 40% da população com essa percepção de risco, a menor dentre todas as regiões pesquisadas. Tabela 68 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de serem vítimas de fraude financeira Local de Origem Belo Horizonte Medo de ser vítima de fraude financeira Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ser vítima de fraude financeira Não Sim Não 22,2% 39,6% 38,2% 49,8% 50,2% RMBH 17,2% 47,7% 35,1% 46,3% 53,7% Governador Valadares 14,0% 51,0% 35,0% 46,9% 53,1% Juiz de Fora 18,9% 56,7% 24,4% 55,5% 44,5% Montes Claros 23,8% 48,7% 27,5% 40,9% 59,1% Patos de Minas 19,3% 28,9% 51,8% 41,0% 59,0% Poços de Caldas 20,7% 41,4% 37,9% 46,0% 54,0% Salinas 55,6% 33,3% 11,1% 38,9% 61,1% Uberlândia 18,4% 49,4% 32,2% 45,2% 54,8% Municípios do interior 20,3% 46,3% 33,4% 36,2% 63,8% Total 20,1% 45,2% 34,7% 44,2% 55,8% 81

83 A próxima tabela diz respeito à opinião dos entrevistados sobre o risco e o medo deles receber ligações de bandidos pedindo dinheiro. De forma geral, 17,1% dos entrevistados disseram ter pouco medo de serem extorquidos por telefone, 45,9% tem muito medo e 37% não tem medo. Com relação ao risco, 47,3% dos entrevistados acreditam ter algum risco e 52,7% acham que não. Patos de Minas é a localidade com o maior percentual de pessoas que não tem medo de serem extorquidas por telefone, com 57,8%, ao passo que Montes Claros é a localidade com o menor, 28%. Com relação ao risco, Juiz de Fora (55%) é o local onde há o maior percentual de pessoas que acham que tem risco de serem assassinadas, enquanto Salinas apresenta o menor percentual, 33,3%. Tabela 69 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de receberem ligações de bandidos pedindo dinheiro Local de Origem Belo Horizonte Medo de receber ligações de bandidos pedindo dinheiro Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de receber ligações de bandidos pedindo dinheiro Não Sim Não 18,1% 38,6% 43,3% 54,8% 45,2% RMBH 14,5% 47,8% 37,7% 49,1% 50,9% Governador Valadares 15,4% 48,3% 36,4% 46,9% 53,1% Juiz de Fora 16,0% 52,1% 31,9% 55,0% 45,0% Montes Claros 19,7% 52,3% 28,0% 43,5% 56,5% Patos de Minas 14,5% 27,7% 57,8% 42,2% 57,8% Poços de Caldas 13,8% 33,3% 52,9% 46,0% 54,0% Salinas 44,4% 22,2% 33,3% 33,3% 66,7% Uberlândia 17,5% 52,4% 30,1% 49,1% 50,9% Municípios do interior 17,7% 49,9% 32,4% 38,9% 61,1% Total 17,1% 45,9% 37,0% 47,3% 52,7% 82

84 A tabela a seguir trata do medo e do risco que os entrevistados sentem de serem vítimas de violência praticada por Policiais Militares. De forma geral, verifica-se que 43,1% dos entrevistados afirmaram não ter medo de ser vítima deste tipo de violência, enquanto 19,3% disseram ter pouco medo e 37,5% disseram ter muito medo. Por outro lado, 61,1% afirmaram não sentir risco de sofrer violência praticada por policiais militares, enquanto 38,9% disseram estarem sujeitos a este tipo de risco. Quando analisadas as regiões separadamente é possível observar que as cidades de Patos de Minas e Salinas apresentam os maiores percentuais para aqueles que não sentem medo de sofrer este tipo de violência. Entretanto, verifica-se que Patos de Minas as pessoas sentem mais risco de sofrer esta violência do que em cidades como Montes Claros e Municípios do Interior. A RMBH (Região metropolitana de Belo Horizonte) e a cidade de Juiz de Fora se destacam por apresentar os maiores percentuais de pessoas que sentem tanto medo quanto risco de serem vítimas de policiais civis. Ao relacionar medo e risco, observa-se ainda que Belo Horizonte é a localidade que apresenta a menor diferença entre as pessoas que tem algum medo de ser vítima deste tipo de violência e aquelas que acreditam que correm risco, ao passo que Montes Claros é a localidade que apresenta a maior discrepância entre estes dois valores. Tabela 70 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de serem vítimas de Local de Origem Belo Horizonte violência praticada por policial militar Medo de ser vítima de violência praticada por policial militar Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ser vítima de violência praticada por policial militar Não Sim Não 20,7% 34,9% 44,4% 46,3% 53,7% RMBH 17,8% 46,3% 35,9% 47,9% 52,1% Governador Valadares 16,1% 42,0% 42,0% 37,1% 62,9% Juiz de Fora 25,2% 40,8% 34,0% 46,6% 53,4% Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 18,7% 37,3% 44,0% 28,0% 72,0% 25,3% 19,3% 55,4% 33,7% 66,3% 23,0% 36,8% 40,2% 39,1% 60,9% Salinas 16,7% 27,8% 55,6% 22,2% 77,8% Uberlândia 20,5% 40,1% 39,5% 39,8% 60,2% 83

85 Municípios do interior 17,9% 34,0% 48,2% 27,1% 72,9% Total 19,3% 37,5% 43,1% 38,9% 61,1% A tabela a seguir trata do medo e do risco que os entrevistados sentem de serem vítimas de violência praticada por Policiais Civis. De forma geral, verifica-se que 46% dos entrevistados afirmaram não ter medo de ser vítima deste tipo de violência, enquanto 18,1% disseram ter pouco medo e 35,9% disseram ter muito medo. Por outro lado, 62,7% afirmaram não sentir risco de sofrer violência praticada por policiais civis, enquanto 37,3% disseram estarem sujeitos a este tipo de risco. Quando analisadas as regiões separadamente é possível observar que a cidade de Patos de Minas apresenta o maior percentual para aqueles que não sentem medo de sofrer este tipo de violência. Entretanto, verifica-se que são nos municípios do interior, na cidade de Salinas e em Montes Claros que os entrevistados sentem menos risco de serem vítimas de policiais civis. A RMBH (Região metropolitana de Belo Horizonte) se destaca por apresentar o maior percentual de pessoas que sentem tanto medo quanto risco de serem vítimas de policiais civis. Ao relacionar medo e risco, observa-se ainda que Patos de Minas é a localidade que apresenta a menor diferença entre as pessoas que tem algum medo de ser vítima deste tipo de violência e aquelas que acreditam que correm risco, ao passo que Montes Claros e os Municípios do Interior são as localidades que apresentam a maior discrepância entre estes dois valores. 84

86 Tabela 71 Distribuição dos entrevistados quanto ao medo e risco de ser vítima de Local de Origem Belo Horizonte violência policial praticada por policial civil Medo de ser vítima de violência praticada por policial civil Pouco Medo Sim Muito Medo Risco de ser vítima de violência praticada por policial civil Não Sim Não 20,0% 33,7% 46,3% 44,7% 55,3% RMBH 16,1% 45,1% 38,8% 46,3% 53,7% Governador Valadares 15,4% 35,7% 49,0% 34,3% 65,7% Juiz de Fora 23,1% 38,7% 38,2% 44,1% 55,9% Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 17,6% 33,7% 48,7% 27,5% 72,5% 22,9% 14,5% 62,7% 32,5% 67,5% 19,5% 35,6% 44,8% 36,8% 63,2% Salinas 16,7% 27,8% 55,6% 22,2% 77,8% Uberlândia 19,3% 39,2% 41,6% 39,5% 60,5% Municípios do interior 16,6% 32,5% 50,9% 25,5% 74,5% Total 18,1% 35,9% 46,0% 37,3% 62,7% Vizinhança Alguns estudos e administradores públicos acreditam que a existência de espaços que apresentam desordem ou abandono tanto físico (existência de espaços abandonados na vizinhança, existência de lixo e entulho na vizinhança e existência de lotes vagos com lixo e entulho na vizinhança), quanto social (presença de trafico e consumo de drogas, prostituição, pessoas ofendendo outras, etc.) contribui para o aumento do crime e, sobretudo, do medo nestes determinados locais. Neste módulo foi perguntado aos entrevistados se em sua vizinhança existia ou não tipos de desordem física (se, caso existisse, se existia muito(s) ou pouco) e social (se sim, se já viu ou ouviu falar) descritas acima. A tabela a seguir ilustra as respostas dadas pelos entrevistados quando perguntados se, em sua vizinhança, existem prédios, casas ou galpões abandonados. A RMBH e Governador Valadares apresentaram o maior percentual para a existência 85

87 de muitos desses espaços, com 4,3% das respostas em ambos. O mesmo percentual para Belo Horizonte foi de 2,1%. O local com o maior percentual de inexistência desses espaços foi Patos de Minas, com 94%, ao passo que Governador Valadares (73%), Salinas (77,8%) e a RMBH (77,9%) tiveram os menores percentuais. Nesse caso, Belo Horizonte apresentou um percentual de 82,6%. Tabela 72 Distribuição dos Entrevistados por Conhecimento da Existência, na vizinhança, de prédios, casas ou galpões abandonados Local de Origem Belo Horizonte Existência, na vizinhança, de prédios, casas ou galpões abandonados Muitos Poucos Não 2,1% 15,2% 82,6% RMBH 4,3% 17,8% 77,9% Governador Valadares 4,3% 22,7% 73,0% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 2,1% 19,9% 78,0% 2,6% 17,8% 79,6% 1,2% 4,8% 94,0% 2,3% 18,4% 79,3% Salinas 0,0% 22,2% 77,8% Uberlândia 3,0% 16,1% 80,9% Municípios do interior 2,6% 17,5% 79,9% Total 2,8% 16,9% 80,2% A próxima tabela ilustra as respostas dadas pelos entrevistados quando perguntados se, em sua vizinhança, existem lixo ou entulho nas ruas e passeios públicos Nesse item, A RMBH se destacou dos demais, onde 25,7% dos entrevistados afirmaram que existem muitos desses espaços. Além da RMBH, Montes Claros (18,7%) e Governador Valadares (17,5%) foram outros locais que se destacaram nesse quesito. Para Belo Horizonte o percentual dessa resposta foi de 13,3%. Por outro lado, o local com o maior percentual de inexistência desses espaços foi Poços de Caldas, com 79,3%, ao passo que 4 localidades tiveram um percentual menor que 60%, sendo 86

88 elas: Salinas (44,4%), RMBH (49%), Governador Valadares (54,5%) e Montes Claros (54,9%) Nesse caso, Belo Horizonte apresentou um percentual de 67,6%. Tabela 73 Distribuição dos Entrevistados por Conhecimento da Existência, na vizinhança, de lixo ou entulho nas ruas e passeios públicos Local de Origem Belo Horizonte Existência, na vizinhança, de lixo ou entulho nas ruas e passeios públicos Muitos Poucos Não 13,3% 19,1% 67,6% RMBH 25,7% 25,4% 49,0% Governador Valadares 17,5% 28,0% 54,5% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 16,8% 20,2% 63,0% 18,7% 26,4% 54,9% 8,4% 21,7% 69,9% 10,3% 10,3% 79,3% Salinas 16,7% 38,9% 44,4% Uberlândia 13,6% 21,4% 65,1% Municípios do interior 11,8% 23,8% 64,4% Total 15,7% 22,5% 61,8% Ainda sobre a existência de espaços que apresentam desordem ou abandono físico, os entrevistados foram perguntados sobre a existência, na vizinhança, de lotes vagos com lixo, entulho ou mato alto. A esse respeito, a RMBH destacou-se como o local onde houve o maior percentual de entrevistados afirmando que há muitos desses espaços, com 24,7%. Outro local que obteve destaque nessa resposta foi Montes Claros, com 22,8%. Belo Horizonte teve uma das menores taxas, com 9,1% perdendo apenas para Patos de Minas, que teve 8,4%. Patos de Minas apresentou também a maior taxa de inexistência de lotes vagos com lixo, entulho ou mato alto, com 71,1%, seguido de Belo Horizonte, com 69,4%. Os locais onde esse percentual apresentou o valor mais baixo foram Salinas, com 33,3%, seguido de Governador Valadares, com 45,5% e a RMBH, com 46,1%. Ainda nessa categoria, Belo Horizonte apresentou uma taxa de 69,4% de respostas. 87

89 Tabela 74 Distribuição dos Entrevistados por Conhecimento da Existência, na vizinhança, de lotes vagos com lixo, entulho ou mato alto Local de Origem Belo Horizonte Existência, na vizinhança, de lotes vagos com lixo, entulho ou mato alto Muitos Poucos Não 9,1% 21,5% 69,4% RMBH 24,7% 29,1% 46,1% Governador Valadares 19,6% 35,0% 45,5% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 14,7% 26,9% 58,4% 22,8% 29,5% 47,7% 8,4% 20,5% 71,1% 17,2% 19,5% 63,2% Salinas 11,1% 55,6% 33,3% Uberlândia 16,0% 24,5% 59,5% Municípios do interior 15,7% 29,8% 54,5% Total 15,9% 26,8% 57,3% Com relação à percepção de desordem social na vizinhança, uma bateria de perguntas foi realizada numa tentativa de medir essa percepção por parte da população. Perguntados se ouviram falar, nos últimos 12 meses, de pessoas quebrando janelas, pichando muros ou fazendo arruaça na vizinhança, 28,7% dos entrevistados em Belo Horizonte disseram que já viram, 18,2% disseram que já ouviram falar e 53,1% disseram que não. Nesse item, a RMBH teve o maior percentual de pessoas que já viram ou ouviram falar (47,6%). Outros destaques são: Salinas que possui o menor percentual para as pessoas que já viram (5,6%) e o maior percentual de pessoas que ouviram falar (27,8%); os Municípios do Interior e Uberlândia, que apresentaram o maior percentual de pessoas que não viram nem ouviram falar (78,3% e 75,3%, respectivamente). 88

90 Tabela 75 Distribuição dos Entrevistados por Percepção na Vizinhança de pessoas quebrando janelas, pichando muros ou fazendo arruaça Viu ou ouviu falar, nos últimos 12 meses, de pessoas quebrando janelas, pichando muros ou fazendo arruaça na vizinhança Local de Origem Belo Horizonte Já viu Já ouviu falar Não 28,7% 18,2% 53,1% RMBH 29,6% 18,0% 52,4% Governador Valadares 14,0% 14,0% 72,0% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 18,5% 17,6% 63,9% 14,0% 15,0% 71,0% 12,0% 26,5% 61,4% 18,4% 11,5% 70,1% Salinas 5,6% 27,8% 66,7% Uberlândia 13,9% 10,8% 75,3% Municípios do interior 9,1% 12,6% 78,3% Total 19,8% 15,7% 64,4% 89

91 Outra pergunta procurava medir a percepção dos entrevistados sobre pessoas xingando, ofendendo ou insultando outras pessoas na vizinhança. A tabela a seguir ilustra essa situação, onde Governador Valadares apresentou o maior percentual de pessoas que já viram (43,4%), seguido de perto por Montes Claros (43%) e Juiz de Fora (42,9%). Os menores percentuais foram Salinas (0%), os Municípios do Interior (28%) e Patos de Minas (34,9%). Dentre os que disseram não ver nem ouvir falar na vizinhança, o maior percentual é de Salinas (77,8%), Uberlândia (57,4%) e os Municípios do Interior (57,3%). Nesse quesito, Belo Horizonte apresentou 54,6% de pessoas que já viram ou ouviram falar e 45,4% de pessoas que não viram nem ouviram falar. Tabela 76 Distribuição dos Entrevistados por Percepção na Vizinhança de pessoas xingando, ofendendo ou insultando outras pessoas Viu ou ouviu falar, nos últimos 12 meses, de pessoas xingando, ofendendo ou insultando outras pessoas na vizinhança Local de Origem Belo Horizonte Já viu Já ouviu falar Não 40,7% 14,0% 45,4% RMBH 39,9% 11,8% 48,3% Governador Valadares 43,4% 11,9% 44,8% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 42,9% 17,6% 39,5% 43,0% 10,9% 46,1% 34,9% 22,9% 42,2% 35,6% 11,5% 52,9% Salinas 0,0% 22,2% 77,8% Uberlândia 32,3% 10,3% 57,4% Municípios do interior 28,0% 14,7% 57,3% Total 36,0% 13,7% 50,4% A questão a seguir diz respeito à percepção dos entrevistados da presença de prostituição na vizinhança. A esse respeito, observa-se que os locais onde o percentual de pessoas que afirmaram ter visto pessoas se prostituindo em locais públicos na 90

92 vizinhança foi maior são Montes Claros (22,4%) e Governador Valadares (15,4%). Os locais que apresentaram o maior percentual de entrevistados que não viram nem ouviram falar são Poços de Caldas (86,2%), Uberlândia (81,3%) e a RMBH (80,8%). Em Belo Horizonte, observa-se que 20,1% já viram ou ouviram falar e 79,9% não. Tabela 77 Distribuição dos Entrevistados por Percepção na Vizinhança de pessoas se prostituindo em locais públicos na vizinhança Viu ou ouviu falar, nos últimos 12 meses, de pessoas se prostituindo em locais públicos na vizinhança Local de Origem Belo Horizonte Já viu Já ouviu falar Não 14,2% 5,9% 79,9% RMBH 12,5% 6,7% 80,8% Governador Valadares 15,4% 7,7% 76,9% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 13,9% 12,2% 73,9% 22,4% 8,9% 68,8% 12,0% 13,3% 74,7% 6,9% 6,9% 86,2% Salinas 5,6% 16,7% 77,8% Uberlândia 13,3% 5,4% 81,3% Municípios do interior 8,3% 12,0% 79,7% Total 12,1% 8,5% 79,3% A próxima questão diz respeito à percepção dos entrevistados da presença de consumo de drogas na vizinhança. Três localidades obtiveram percentual acima de 50% de entrevistados que afirmaram ver pessoas consumindo drogas na vizinhança: Uberlândia (53,5%), Patos de Minas (51,8%) e Juiz de Fora (50,2%). Nesse item, os menores percentuais foram de Salinas (5,6%), os Municípios do Interior (17,7%) e Governador Valadares (39,2%). Dentre os que não viram nem ouviram falar de consumo de drogas na vizinhança, os maiores percentuais foram dos Municípios do Interior (57,6%), Governador Valadares (50,3%) e Salinas (50%), ao passo que os menores foram em Patos de Minas (26,5%), Poços de Caldas (28,7%) e Juiz de Fora 91

93 (31,6%). Em Belo Horizonte, 64,1% dos entrevistados já viram ou ouviram falar de consumo de drogas na vizinhança, enquanto apenas 35,9% dos entrevistados não viram nem ouviram falar. Tabela 78 Distribuição dos Entrevistados por Percepção na Vizinhança de pessoas consumindo drogas ilegais na vizinhança Viu ou ouviu falar, nos últimos 12 meses, de pessoas consumindo drogas ilegais na vizinhança Local de Origem Belo Horizonte Já viu Já ouviu falar Não 45,3% 18,8% 35,9% RMBH 47,3% 16,4% 36,3% Governador Valadares 39,2% 10,5% 50,3% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 50,2% 18,1% 31,6% 44,0% 22,8% 33,2% 51,8% 21,7% 26,5% 44,8% 26,4% 28,7% Salinas 5,6% 44,4% 50,0% Uberlândia 53,5% 7,3% 39,2% Municípios do interior 17,7% 24,7% 57,6% Total 37,7% 19,6% 42,8% Ainda tratando-se da percepção de desordem social na vizinhança, foi perguntado aos entrevistados se eles viram ou ouviram falar, nos últimos doze meses, de pessoas vendendo drogas ilegais na vizinhança. Sobre esse questionamento, as localidades que obtiveram maior percentual de entrevistados que já viram pessoas vendendo drogas na região foram: Uberlândia (35,3%), Juiz de Fora (35,2%) e a RMBH (34,2%). Já as localidades que obtiveram os menores percentuais foram Salinas (5,6%), os Municípios do Interior (8,3%) e Poços de Caldas (23%). Dentre os que afirmaram que não viram nem ouviram falar de tráfico de drogas na vizinhança, os que se destacaram foram Salinas (77,8%) e os Municípios do Interior (71%). Em Belo Horizonte, 47,8% dos entrevistados viram ou ouviram falar, ao passo que 52,2% não. 92

94 Tabela 79 Distribuição dos Entrevistados por Percepção na Vizinhança de pessoas de pessoas vendendo drogas ilegais na vizinhança Viu ou ouviu falar, nos últimos 12 meses, de pessoas vendendo drogas ilegais na vizinhança Local de Origem Belo Horizonte Já viu Já ouviu falar Não 31,6% 16,2% 52,2% RMBH 34,2% 15,6% 50,2% Governador Valadares 31,7% 10,6% 57,7% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 35,2% 21,2% 43,6% 26,4% 23,8% 49,7% 24,1% 19,3% 56,6% 23,0% 32,2% 44,8% Salinas 5,6% 16,7% 77,8% Uberlândia 35,3% 8,3% 56,4% Municípios do interior 8,3% 20,7% 71,0% Total 24,7% 17,6% 57,6% E, finalmente, os entrevistados foram questionados a respeito da percepção da presença de criminosos ou bandidos circulando na vizinhança. As localidades que apresentaram os maiores percentuais de entrevistados que afirmaram terem visto criminosos ou bandidos circulando na vizinhança são: Governador Valadares (44,7%), Patos de Minas (34,9%) e a RMBH (33,4%). As localidades que apresentaram o menor percentual para essa situação foram: Salinas (5,6%), os Municípios do Interior (12,1%) e Poços de Caldas (19%). Dentre os que responderam que não viram nem ouviram falar, os maiores percentuais são de Salinas, com 83,3%, os Municípios do Interior, com 76,1% e Poços de Caldas (57,1%). Os que apresentaram o menor percentual foram Governador Valadares (44,7%), Juiz de Fora (45,1%) e Montes Claros (51,3%). 93

95 Tabela 80 Distribuição dos Entrevistados por Percepção na Vizinhança de pessoas de criminosos ou bandidos circulando na vizinhança Viu ou ouviu falar, nos últimos 12 meses, de criminosos ou bandidos circulando na vizinhança Local de Origem Belo Horizonte Já viu Já ouviu falar Não 31,1% 16,5% 52,3% RMBH 33,4% 13,0% 53,6% Governador Valadares 44,7% 10,6% 44,7% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 34,5% 20,4% 45,1% 29,6% 19,0% 51,3% 34,9% 9,6% 55,4% 19,0% 23,8% 57,1% Salinas 5,6% 11,1% 83,3% Uberlândia 32,1% 12,0% 55,9% Municípios do interior 12,1% 11,7% 76,1% Total 25,9% 14,2% 59,9% 94

96 3.11. Atuação Policial Neste módulo apresentaremos a freqüência de alguns tipos de contatos dos entrevistados com a Polícia como, por exemplo, procurar a polícia por ter sido vítima de crime, ser parado em uma Blitz policial, solicitar informações a um policial e ser revistado por um policial, nos últimos cinco anos além observações referentes a confiança na atuação da polícia na cidade do entrevistado. Um primeiro questionamento realizado foi se o entrevistado solicitou informações a um policial nos últimos 5 anos. Entre todas as localidades, a média foi de 25,5% de entrevistados que solicitaram informação e 74,5% não solicitaram. Patos de Minas (36,1%) e Belo Horizonte (32,4%) foram as localidades que apresentaram os maiores valores, enquanto a RMBH (24,1%) foi a localidade que mais se aproximou da média. Tabela 81 Distribuição dos Entrevistados que solicitaram informações a um policial nos últimos 5 anos Local de Origem Belo Horizonte Solicitou informações a um policial nos últimos 5 anos Sim Não 32,4% 67,6% RMBH 24,1% 75,9% Governador Valadares 23,1% 76,9% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 26,9% 73,1% 19,2% 80,8% 36,1% 63,9% 31,0% 69,0% Salinas 11,1% 88,9% Uberlândia 21,4% 78,6% Municípios do interior 21,2% 78,8% Total 25,5% 74,5% 95

97 A tabela a seguir ilustra a distribuição dos entrevistados a partir do questionamento se eles foram ou não revistados por policiais nos últimos 5 anos. A esse respeito as localidades com maior percentual foram a RMBH (18,8%) e Uberlândia (18,1%), bem acima da média das localidades que foi de 14,3%. Os Municípios do Interior apresentaram o menor percentual, sendo este de 8%. Tabela 82 Distribuição dos Entrevistados que Foram revistados por policiais nos últimos 5 anos Local de Origem Belo Horizonte Foi revistado nos últimos 5 anos Sim Não 17,6% 82,4% RMBH 18,8% 81,2% Governador Valadares 15,4% 84,6% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 11,8% 88,2% 14,5% 85,5% 16,9% 83,1% 11,5% 88,5% Salinas 11,1% 88,9% Uberlândia 18,1% 81,9% Municípios do interior 8,0% 92,0% Total 14,3% 85,7% 96

98 A próxima tabela diz respeito à distribuição dos entrevistados a partir do questionamento : procurou a polícia por ter sido vítima de crime nos últimos 5 anos?. Observa-se que a média geral aponta para 20,9% de pessoas afirmando terem procurado a polícia, aonde temos Belo Horizonte como a localidade que mais procurou a polícia (28,3%) e a RMBH (21,5%) e Montes Claros (21,2%) como as localidades em que o percentual mais se aproximou da média. Tabela 83 Distribuição dos Entrevistados que Procuraram a polícia por terem sido vítimas de um crime nos últimos 5 anos Local de Origem Belo Horizonte Procurou a polícia por ter sido vítima de um crime nos últimos 5 anos Sim Não 28,3% 71,7% RMBH 21,5% 78,5% Governador Valadares 18,2% 81,8% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 16,8% 83,2% 21,2% 78,8% 27,7% 72,3% 17,2% 82,8% Salinas 5,6% 94,4% Uberlândia 25,3% 74,7% Municípios do interior 13,8% 86,2% Total 20,9% 79,1% Ainda falando a respeito da relação entre a população e a polícia, os entrevistados foram questionados se tiveram contato com a polícia para resolver algum conflito entre vizinhos ou amigos nos últimos 5 anos. A média geral de entrevistados que admitiram esse contato foi de 10,8%. Belo Horizonte (10,5%), os Municípios do Interior (10,9%) e Uberlândia (10,2%) foram os municípios que mais se aproximaram dessa média. Para esse questionamento a variação entre os municípios foi muito baixa, existindo poucas 97

99 Tabela 84 Distribuição dos Entrevistados que tiveram contato com a polícia para resolver algum conflito entre vizinhos ou amigos nos últimos 5 anos Local de Origem Belo Horizonte Teve contato com a polícia para resolver algum conflito entre vizinhos ou amigos nos últimos 5 anos Sim Não 10,5% 89,5% RMBH 8,6% 91,4% Governador Valadares 14,7% 85,3% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 14,3% 85,7% 12,4% 87,6% 18,1% 81,9% 16,1% 83,9% Salinas 5,6% 94,4% Uberlândia 10,2% 89,8% Municípios do interior 10,9% 89,1% Total 10,8% 89,2% 98

100 Outro questionamento realizado foi se os entrevistados denunciaram um crime à polícia sem que fossem vítimas nos últimos 5 anos. A esse respeito, a média geral de entrevistados que denunciaram foi de 6,3%, sendo que esse valor não variou muito de localidade pra localidade. O menor percentual foi dos Municípios do Interior (4,9%) e o maior foi em Salinas, com 11,1%. Tabela 85 Distribuição dos Entrevistados que denunciaram um crime à polícia sem que fossem a vítima nos últimos 5 anos Local de Origem Belo Horizonte Foi denunciar um crime à polícia sem que você fosse a vítima nos últimos 5 anos Sim Não 8,1% 91,9% RMBH 5,1% 94,9% Governador Valadares 7,0% 93,0% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 6,3% 93,7% 10,4% 89,6% 7,2% 92,8% 8,0% 92,0% Salinas 11,1% 88,9% Uberlândia 5,1% 94,9% Municípios do interior 4,9% 95,1% Total 6,3% 93,7% Ao serem questionados se procuraram a polícia para ajudar alguma vítima de crime nos últimos 5 anos, observa-se que a média geral dos entrevistados que tomaram essa atitude foi de 6,5%. Esse percentual apresentou algumas variações significativas entre as localidades, onde a cidade de Patos de Minas apresentou um percentual que é quase o dobro da média, ao passo que em Juiz de Fora o valor é 3,4%, praticamente a metade da média. Em Belo Horizonte, o valor está acima da média, sendo este 8,3%. 99

101 Tabela 86 Distribuição dos Entrevistados que procuraram a polícia para ajudar alguma vítima de crime nos últimos 5 anos Local de Origem Belo Horizonte Procurou a polícia para ajudar alguma vítima de crime nos últimos 5 anos Sim Não 8,3% 91,7% RMBH 4,7% 95,3% Governador Valadares 9,1% 90,9% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 3,4% 96,6% 6,2% 93,8% 12,0% 88,0% 10,3% 89,7% Salinas 5,6% 94,4% Uberlândia 5,1% 94,9% Municípios do interior 6,0% 94,0% Total 6,5% 93,5% A partir da mensuração do contato da população com a polícia feito nas tabelas anteriores, é possível estabelecer uma relação entre esse contato e o grau de confiança da população na atuação das polícias. De forma geral, os entrevistados se distribuem da seguinte forma: 19,6% deles afirmaram confiar muito na atuação das polícias, 46,9% disseram confiar razoavelmente, 21% disseram confiar pouco e apenas 12,4% manifestaram uma total desconfiança na atuação da polícia. É interessante uma análise comparativa desses dados com as tabelas descritas anteriormente. Entre os que disseram confiar muito na atuação das polícias, destacaram-se os Municípios do Interior, com 24,6% das respostas. Entretanto, em quase todos os questionamentos feitos a respeito da relação da população com as polícias os Municípios do Interior apresentaram percentual inferior à média geral, exceção à Distribuição dos Entrevistados que tiveram contato com a polícia para resolver algum conflito entre vizinhos ou amigos nos últimos 5 anos, onde o valor apresentado foi 0,1% maior que a média. Ainda com relação aos que confiam muito na atuação das polícias, somente 100

102 três localidades apresentaram valores inferiores à média geral, sendo eles a RMBH (14,9%) e Belo Horizonte (16,5%). Num outro extremo, temos os entrevistados que afirmaram não confiar na polícia. Nesse item, destacou-se a RMBH, com 17,7% dos respondentes afirmando não confiarem na atuação das polícias. É interessante perceber que são justamente os entrevistados da RMBH que apresentaram o maior percentual de pessoas que foram revistados por policiais nos últimos 5 anos, conforme tabela explicitada anteriormente. Tabela 87 Distribuição dos entrevistados a partir do Grau de confiança na atuação das polícias na cidade Grau de confiança na atuação das polícias na cidade Confia muito Confia razoavelmente Confia pouco Não confia Local de Origem Belo Horizonte 16,5% 51,2% 21,2% 11,1% RMBH 14,9% 43,1% 24,3% 17,7% Governador Valadares 29,8% 40,4% 18,4% 11,3% Juiz de Fora 20,2% 51,3% 17,2% 11,3% Montes Claros 23,8% 51,3% 19,6% 5,3% Patos de Minas 20,5% 42,2% 21,7% 15,7% Poços de Caldas 20,9% 52,3% 18,6% 8,1% Salinas 22,2% 50,0% 16,7% 11,1% Uberlândia 16,0% 53,5% 19,0% 11,5% Municípios do interior 24,6% 43,3% 20,4% 11,6% Total 19,6% 46,9% 21,0% 12,4% Ao analisarmos a percepção da população na eficiência da polícia na resolução de problemas de violência na cidade, observa-se que 17% dos entrevistados, de forma geral, acredita que a polícia é muito eficiente, 50,3% acredita que a polícia é razoavelmente eficiente, 24,2% acredita que a polícia é pouco eficiente e 8,5% acredita que a polícia não é nada eficiente. Governador Valadares (26,4%) e Poços de Caldas (25,9%) são as localidades onde o percentual de pessoas que acreditam que a polícia 101

103 é muito eficiente foi mais alto. Os menores foram Salinas (11,8%), a RMBH (13,2%) e Belo Horizonte (14,3%). Dentre os que consideram nada eficiente, os maiores percentuais são de RMBH (13,3%) e Patos de Minas (13,4%). Tabela 88 Distribuição dos entrevistados a partir do Grau de confiança na atuação das polícias na cidade Grau de eficiência da polícia na resolução de problemas de violência na cidade Local de Origem Belo Horizonte Muito eficiente Razoavelmente eficiente Pouco eficiente Nada eficiente 14,3% 54,6% 24,4% 6,7% RMBH 13,2% 47,4% 26,0% 13,3% Governador Valadares 26,4% 46,4% 20,7% 6,4% Juiz de Fora Montes Claros Patos de Minas Poços de Caldas 20,6% 48,3% 24,4% 6,7% 19,0% 57,1% 20,7% 3,3% 19,5% 51,2% 15,9% 13,4% 25,9% 53,1% 19,8% 1,2% Salinas 11,8% 35,3% 41,2% 11,8% Uberlândia 16,6% 54,0% 25,2% 4,3% Municípios do interior 19,7% 47,2% 24,0% 9,1% Total 17,0% 50,3% 24,2% 8,5% Fonte de Informações sobre Criminalidade É muito comum nos estudos sobre medo do crime e percepção de risco, discussões acerca da influência da fonte de informação sobre criminalidade na construção dos mesmos. Uma grande parte dos trabalhos relacionados a este tema sugere que os meios de informação são um dos principais responsáveis pelo aumento do medo e da percepção de risco, muitas vezes tornando-os maiores que a própria possibilidade vitimização real do indivíduo. 102

104 Com objetivos mais modestos (mas não menos importantes), neste bloco apresentaremos brevemente quais são as fontes onde os entrevistados mais se informam sobre a criminalidade. É importante ressaltar que, nesta questão, o entrevistado poderia, se fosse o seu caso, indicar mais de uma opção. A tabela a seguir apresenta a distribuição percentual dos entrevistados que se informam, ou não, sobre criminalidade atreves da televisão. Quando perguntado se os entrevistados se informam sobre criminalidade através da televisão verifica-se que, em média, 64,7% responderam sim. Verifica-se ainda que nas cidades com mais de dez mil habitantes o percentual de pessoas que se informam sobre criminalidade por este meio é muito elevado quando comparado às cidades com menos de dez mil habitantes. Com exceção de Salinas todas, em todas as outras cidades este percentual foi superior a 80%. Já nas cidades com menos de dez mil habitantes apenas 14,4% dos entrevistados afirmaram se informar sobre criminalidade através da televisão. Tabela 89 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através da televisão Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através da televisão Sim Não Total Belo Horizonte 90,7% 9,3% 100,0% RMBH 82,2% 17,8% 100,0% Governador Valadares 91,6% 8,4% 100,0% Juiz de Fora 85,3% 14,7% 100,0% Montes Claros 85,0% 15,0% 100,0% Patos de Minas 84,3% 15,7% 100,0% Poços de Caldas 92,0% 8,0% 100,0% Salinas 5,6% 94,4% 100,0% Uberlândia 91,3% 8,7% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 14,4% 85,6% 100,0% Total 64,7% 35,3% 100,0% A tabela a seguir apresenta a distribuição percentual dos entrevistados que se informam, ou não, sobre criminalidade através de programas de rádio. 103

105 Quando perguntado se os entrevistados se informam sobre criminalidade através de programas de rádio verifica-se, de forma geral, que 72,5% dos entrevistados não se informam sobre criminalidade através do rádio. Destaca-se apenas a cidade de Patos de Minas, onde 57,8% afirmaram se informar sobre criminalidade através do rádio. Os municípios com menos de dez mil habitantes apresentaram o menor percentual de pessoas que se informam através deste meio de comunicação. Tabela 90 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de programas de rádio Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de programas de rádio Sim Não Total Belo Horizonte 36,2% 63,8% 100,0% RMBH 35,7% 64,3% 100,0% Governador Valadares 16,8% 83,2% 100,0% Juiz de Fora 23,9% 76,1% 100,0% Montes Claros 39,4% 60,6% 100,0% Patos de Minas 57,8% 42,2% 100,0% Poços de Caldas 25,3% 74,7% 100,0% Salinas 33,3% 66,7% 100,0% Uberlândia 18,4% 81,6% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 14,8% 85,2% 100,0% Total 27,5% 72,5% 100,0% A tabela a seguir apresenta a distribuição percentual dos entrevistados que se informam, ou não, sobre criminalidade através de jornais impressos. É importante destacar que apenas na cidade de Belo Horizonte e nos municípios que compõem sua região metropolitana (RMBH) o percentual de pessoas que informam sobre criminalidade através de jornais impressos foi superior a 60%. Analisando os entrevistados de todas as regiões verifica-se que, em média, apenas 38,2% afirmaram se informar através deste meio de comunicação. A cidade de Uberlândia e os municípios com população inferior a dez mil habitantes destacam-se como as localidades que possuem os menores percentuais. Em ambas as regiões menos de 10% afirmaram se informar sobre criminalidade através de jornais. 104

106 Tabela 91 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de jornais impressos Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de jornais impressos Sim Não Total Belo Horizonte 62,2% 37,8% 100,0% RMBH 67,0% 33,0% 100,0% Governador Valadares 35,0% 65,0% 100,0% Juiz de Fora 41,2% 58,8% 100,0% Montes Claros 33,2% 66,8% 100,0% Patos de Minas 14,5% 85,5% 100,0% Poços de Caldas 34,5% 65,5% 100,0% Salinas 16,7% 83,3% 100,0% Uberlândia 9,6% 90,4% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 6,7% 93,3% 100,0% Total 38,2% 61,8% 100,0% 105

107 A tabela a seguir apresenta a distribuição percentual dos entrevistados que se informam, ou não, sobre criminalidade através de jornais da vizinhança. Quando perguntado se os entrevistados se informam sobre criminalidade através de jornais da vizinhança verifica-se que, de forma geral, apenas 3,9% afirmaram utilizar esta fonte de informação para se informar sobre criminalidade. Com exceção de Governador Valadares, onde aproximadamente um quarto dos entrevistados se informa através de jornais da vizinhança, nas demais regiões o percentual não chegou a 10%. Em Patos de Minas, por exemplo, apenas 1,2% afirmaram ler jornais da vizinhança para se informar sobre criminalidade. Tabela 92 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de jornais da vizinhança Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de jornais da vizinhança Total Sim Não Belo Horizonte 4,1% 95,9% 100,0% RMBH 2,6% 97,4% 100,0% Governador Valadares 24,5% 75,5% 100,0% Juiz de Fora 3,4% 96,6% 100,0% Montes Claros 3,6% 96,4% 100,0% Patos de Minas 1,2% 98,8% 100,0% Poços de Caldas 9,2% 90,8% 100,0% Salinas 0,0% 100,0% 100,0% Uberlândia 2,1% 97,9% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 3,0% 97,0% 100,0% Total 3,9% 96,1% 100,0% A tabela a seguir apresenta a distribuição percentual dos entrevistados que se informam, ou não, sobre criminalidade através de conhecidos, parentes, amigos e vizinhos. Quando perguntado se os entrevistados se informam sobre criminalidade através de conhecidos, amigos, parentes ou vizinhos verifica-se que, em média, 66,9% afirma responderam sim. Observa-se, ainda, que os municípios com menos de dez mil habitantes apresentam um percentual muito elevado, 92,2%, de pessoas que se informam sobre criminalidade através destas pessoas. Entre as cidades com mais de dez mil habitantes Poços de Caldas, com 70,1%, é a cidade com o maior percentual de 106

108 pessoas que se informam através de pessoas conhecidas. Já em Governador Valadares, Salinas e Uberlândia este percentual não alcançou 50%. Tabela 93 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de conhecidos, parentes, amigos e vizinhos Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de conhecidos, parentes, amigos e vizinhos Total Sim Não Belo Horizonte 56,0% 44,0% 100,0% RMBH 54,0% 46,0% 100,0% Governador Valadares 46,9% 53,1% 100,0% Juiz de Fora 64,7% 35,3% 100,0% Montes Claros 56,5% 43,5% 100,0% Patos de Minas 65,1% 34,9% 100,0% Poços de Caldas 70,1% 29,9% 100,0% Salinas 44,4% 55,6% 100,0% Uberlândia 49,7% 50,3% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 92,2% 7,8% 100,0% Total 66,9% 33,1% 100,0% As tabelas a seguir apresentam a distribuição percentual dos entrevistados que se informam, ou não, sobre criminalidade através de encontros comunitários, policiais, informativos enviados pela polícia e através de organizações comunitárias. De forma geral verifica-se que o percentual de pessoas que se informam sobre criminalidade através destes meios de comunicação é muito pequeno. Em todas estas tabelas mais de 96% dos entrevistados afirmaram não se informar sobre criminalidade destes tipos de comunicação. 107

109 Tabela 94 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de encontros comunitários Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de encontros comunitários Sim Não Total Belo Horizonte 2,9% 97,1% 100,0% RMBH,8% 99,2% 100,0% Governador Valadares 0,0% 100,0% 100,0% Juiz de Fora 3,4% 96,6% 100,0% Montes Claros 7,3% 92,7% 100,0% Patos de Minas 1,2% 98,8% 100,0% Poços de Caldas 10,3% 89,7% 100,0% Salinas 100,0% 100,0% Uberlândia,6% 99,4% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 4,1% 95,9% 100,0% Total 2,9% 97,1% 100,0% Tabela 95 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de policiais Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de policiais Sim Não Total Belo Horizonte 2,9% 97,1% 100,0% RMBH 1,6% 98,4% 100,0% Governador Valadares 2,1% 97,9% 100,0% Juiz de Fora 2,1% 97,9% 100,0% Montes Claros 11,4% 88,6% 100,0% Patos de Minas 3,6% 96,4% 100,0% Poços de Caldas 2,3% 97,7% 100,0% Salinas 100,0% 100,0% Uberlândia 1,2% 98,8% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 4,7% 95,3% 100,0% Total 3,3% 96,7% 100,0% 108

110 Tabela 96 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de cartas e informativos enviados pela polícia Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de cartas e informativos enviados pela polícia Sim Não Total Belo Horizonte,4% 99,6% 100,0% RMBH,2% 99,8% 100,0% Governador Valadares 0,0% 100,0% 100,0% Juiz de Fora 0,0% 100,0% 100,0% Montes Claros 1,6% 98,4% 100,0% Patos de Minas 3,6% 96,4% 100,0% Poços de Caldas 0,0% 100,0% 100,0% Salinas 0,0% 100,0% 100,0% Uberlândia 0,0% 100,0% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.),6% 99,4% 100,0% Total,5% 99,5% 100,0% Tabela 97 Distribuição dos entrevistados a partir do questionamento: Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de grupos ou organizações comunitárias Informa-se sobre criminalidade e violência na cidade através de grupos ou organizações comunitárias Sim Não Total Belo Horizonte 1,0% 99,0% 100,0% RMBH,2% 99,8% 100,0% Governador Valadares 0,0% 100,0% 100,0% Juiz de Fora,4% 99,6% 100,0% Montes Claros 2,1% 97,9% 100,0% Patos de Minas 2,4% 97,6% 100,0% Poços de Caldas 5,7% 94,3% 100,0% Salinas 0,0% 100,0% 100,0% Uberlândia 0,0% 100,0% 100,0% Municípios do interior (com até 10 mil hab.) 1,2% 98,8% 100,0% Total,9% 99,1% 100,0% 109

111 3.14. Confiança nas Instituições Neste bloco trataremos da confiança dos entrevistados sobre as seguintes instituições: Poder Judiciário, Igreja, Imprensa, Polícia, Governo do Estado e Governo Federal. O grau de confiança nestas instituições foi medido através de uma escala de 0 a 10, onde o 0 significa Não confio nem um pouco e o 10 significa Confio Muito. Assim, o entrevistado deveria indicar o quanto confia em cada uma das instituições indicando um dos valores apresentados na escala. O gráfico a seguir indica que a confiança da populaçäo belorizontina segue um padrao quase constatne para todas as instituicoes pesquisadas. Dessa forma, constata-se uma alta concentraçao dos entrevistados dentro dos polos do gráficos, ou seja, nao confiar nem um pouco ou confiar muito em instituicoes como a policia, a igreja e orgaos do governo. Outro ponto de alta concetracao é o chamado ponto do meio do gráfico, colocado, nesse caso, como o número 5, que representaria algo como uma confianca nem tao alta e nem tao baixa nas instituicoes pesquisadas. Além disso, para o agregado de instituicoes também é possivel observar que a quantidade de individuos que confiam em determinada instituicao tende a ser maior do que aqueles que nao confiam, sendo as frequencias das respostas maiores do que cinco maiores do que as menores a esse valor. Dentre as instituicoes analizadas, sao as igrejas aquelas que apresentam maior confianca geral, seguia, com certa distancia, pela imprensa e pelo Governo Federal, mas abaixo. Dentre os que mais causam deconfianca, se destaca o Poder Judiciario, instituicao com maior proporcao de pessoas que nao confiam nem um pouco e menor proporcao de respondentes que confiam muito. 110

112 Figura 02 Confiança dos Entrevistados de Belo Horizonte quanto a Instituições Sociais Para os habitantes da região metropolitana, apesar de a distribuição das freqüências entre as notas, que variam entre 10 pontos, se aproximar muito da de Belo Horizonte, se observa uma tendencia de bem mais confianca do que aquela vista na tabela anterior, com uma alta concentracao de respostas no entorno de oito, do que vista até agora. Da mesma forma, é bem menor a quantidade de pesquisados que demonstraram pouca ou nenhuma confianca em qualquer uma das instituicoes vistas, com excecao talves para o Governo Municipal, que apresentou a menor confianca frente as outras istituicoes. Novamente, é a igreja instituicao em que se mais confia, e tambem para RMBH a imprensa e o Governo Federal vieram a seguir. O Governo Estadual, no entanto, já nao inspirou tanta confianca para a essa regiao do que para Belo Horizonte, tendendo a apresentar uma distribuicao de frequencia mais proximo ao ponto medio do grafico. No extremo inferior, ou seja, as instituicoes que mostraram o pior grau de confianca, se encontram novamente o Poder Judiciario, dessa vez seguido pelo Governo Municiapal, que tambem apresentou baixa credibilidade. 111

113 Figura 03 Confiança dos Entrevistados Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto a Instituições Sociais Para as cidades pólo permaneceu uma distribuição muito semelhante aquela vista em Belo Horizonte, mas especificamente parecida com a Região Metropolitana, ou seja, com um alto grau relativo de confiança nas instituições em geral. A maior diferença observada para o caso dessas cidades em relação as outras analisadas ate agora seria o isolamento que tem a igreja, do ponto de vista de alta credibilidade, em relação a outras localidade. É quase muito alta a quantidade relativa de pessoas que confiam muito nas igreja nas cidades pólo, sendo essa credibilidade pelo menos duas vezes mais comum do que a do segundo colocado, que seria o Governo Federal no caso desses municípios. Também para esta distribuição, disposta no gráfico a seguir, permanece muito baixa a confiança no poder judiciário, sendo essa apenas melhor que a dos respectivos governos municipais. 112

114 Figura 04 Confiança dos Entrevistados dos Municípios Sede das Macrorregiões de Minas Gerais quanto a Instituições Sociais Por melhor que tenha sido, em todos os gráficos anteriores, alta a credibilidade da igreja, em nenhuma outra amostra ela se apresentou tão alta quanto nos municípios do interior, onde ela atingiu um altíssimo patamar. Esse dado, junto ao encontrado na analise das cidades pólo, reforça que, quanto menor é o município, mais tende a ser a credibilidade oferecida por esse as instituições de cunho religioso. Também se destaca a alta confiança depositada na figura do Governo Federal que quase não apresenta pessoas que não confiam nem um pouco nele. Para o caso das cidades pequenas em especifico, é observável que a proporção das respostas, distribuídas nos vários graus de confiança, para todas as instituições que não a igreja e nem os governos federal e estadual, é praticamente a mesma, com a policia e o poder judiciário empatados como aqueles com menor grau de confiança e os respectivos governos municipais com a maior quantidade de respondentes que declaram não confiar nada nele s. 113

115 Figura 05 Confiança dos Entrevistados dos Municípios com População inferior a 10 mil Habitantes quanto a Instituições Sociais 4. Medo Comparado: Principais Resultados 2008 e 2009 Antes de começarmos a tratar das questões que se referem ao medo do crime e percepção de risco propriamente ditas, é importante apresentar alguns perfis sóciodemográficos dentro dos quais estes fenômenos se desenvolvem. Invariavelmente, os fenômenos de percepção criminal não seguem um padrão homogêneo de distribuição. Em muitos casos, eles variam em relação a diversos aspectos: sexo, idade, faixa de renda, local onde vive, estado civil, escolaridade, dentre outros. Desta forma, tais informações adquirem grande importância, uma vez que fazem com que seja possível correlacionar os índices de medo do crime e percepção de risco medidos pela pesquisa, com as configurações sócio-econômicas, demográficas e estruturais dos diversos municípios e/ou regiões de Minas Gerais. Esse procedimento, portanto, é fundamental para a obtenção de uma compreensão mais ampla sobre o problema da insegurança no Estado. 114

116 4.1. Vitimização Vicária Neste módulo da pesquisa, os entrevistados foram perguntados se conheciam alguém que já tivesse sido vítima de crimes, tais como ter a residência invadida, roubo ou arrombamento de veículos, roubos ou assaltos a estabelecimentos comerciais perto de sua vizinhança e assassinato ou tentativa de assassinato. Desta forma, tentamos medir o nível de vitimização vicária, e, em decorrência, a freqüência das trocas de informações interpessoais referentes à vitimização. Acredita-se, portanto, que a vitimização vicária tende a potencializar a percepção de risco e medo de crime (LAGRANGE; FERRARO; SUPANCIC, 1992). Assim, na análise que segue, procuramos apresentar estas questões levando em consideração a cidade de Belo Horizonte e as Demais Regiões do Estado em que residem os entrevistados. Acerca da vitimização vicária como um todo, a pesquisa mostrou que os percentuais diminuíram de 2008 para 2009, revelando um cenário mais positivo quanto a redução da criminalidade. Sobretudo em Belo Horizonte e nos municípios do interior com população até 10 mil habitantes. Tomemos como ilustração, o fato de conhecer pessoas que tiveram sua residência invadida. A enquete realizada no ano de 2008 mostrou um cenário muito ruim quanto ao conhecimento desse tipo de crime na vizinhança dos entrevistados. Observamos percentuais muito elevados nos municípios sede das macrorregiões e nas cidades do interior. A etapa da pesquisa realizada no ano de 2009, revela um cenário mais tranqüilo, porém com percentuais ainda muito elevados, perto da metade da população entrevistada. Tabela 98 Conhecimento de Vitimização Vicária na Vizinhança Conhece pessoa que teve residência invadida nos últimos 5 anos Conhece pessoa que foi vítima de roubo ou arrombamento de veículos nos últimos 5 anos Tem conhecimento de Assassinato na vizinhança nos últimos 5 anos Belo Horizonte 61,7 51,0 75,5 73,2 38,4 40,7 RMBH 51,9 42,1 54,8 54,1 45,3 45,6 Cidades Pólo Macro-regiões 71,5 57,3 50,1 60,9 30,2 34,6 Cidades do Interior (até 10 mil hab.) 70,4 49,1 44,6 38,6 44,6 35,6 Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e

117 Figura 05 - Vitimização Vicária: Conhece alguém que teve a residência arrombada nos últimos 5 anos 80,0 71,5 70,4 70,0 61,7 57,3 60,0 51,0 51,9 49,1 50,0 42,1 40,0 30,0 20,0 10,0,0 Belo Horizonte RMBH Cidades Pólo Macroregiões Cidades do Interior (até 10 mil hab.) Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e 2009 Figura 06 - Vitimização Vicária: Conhece alguém que teve o veiculo arrombado ou roubado nos últimos 5 anos 80,0 75,5 73,2 70,0 60,9 60,0 54,8 54,1 50,1 50,0 44,6 38,6 40,0 30,0 20,0 10,0,0 Belo Horizonte RMBH Cidades Pólo Macroregiões Cidades do Interior (até 10 mil hab.) Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e

118 Figura 07 - Vitimização Vicária: Tem conhecimento de homicídio na vizinhança nos últimos 5 anos 50,0 45,3 45,6 44,6 45,0 38,4 40,7 40,0 34,6 35,6 35,0 30,2 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0,0 Belo Horizonte RMBH Cidades Pólo Macroregiões Cidades do Interior (até 10 mil hab.) Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e Vitimização Criminal Este módulo do questionário buscou levantar informações acerca de crimes ou de situações de violência de que as pessoas possam ter sido vítimas nos últimos tempos. Procurou-se saber o nível de vitimização dos entrevistados, com respeito a diversos tipos de crimes e em que período da vida eles ocorreram. As análises que apresentamos a seguir discorrem sobre se o entrevistado já foi vítima ou não de crimes como furto, roubo, agressão física, residência invadida e tentativa de homicídio e há quanto tempo o crime ocorreu. Além disso, esboçaremos alguns indicativos de como alguns desses crime se distribuem entre a cidade de Belo Horizonte e nas demais regiões de Minas Gerais. Belo Horizonte apresenta um pequeno crescimento nos níveis de vitimização da sua população para alguns crimes, mas apresenta redução em crimes muito importantes na formação da percepção de medo dos belorizontinos, como roubo e invasão a residência. A Região Metropolitana de Belo Horizonte, segue o mesmo padrão observado para a capital mineira. 117

119 A situação nas cidades sede de macrorregiões é mais favorável, o cenário observado é outro. Podemos observar uma redução significativa nos percentuais de vitimização criminal experimentados pela população dessas localidades. Tabela 99 Vitimização Criminal nos últimos 12 meses Vítima de Furto nos últimos 12 meses Vítima de Roubo nos últimos 12 meses Vítima de Agressão Física nos últimos 12 meses Vítima de Residência Arrombada nos últimos 12 meses Vítima de T de Homicí últimos orizonte 9,7 11,9 9,0 6,6 3,2 4,0 6,6 5,0,5 8,0 8,3 8,1 4,6 3,0 2,5 3,4 2,9 1,0 s Pólo Macro-regiões 12,8 13,2 5,5 4,8 4,0 2,1 7,7 6,1 1,1 s do Interior (até 10 mil hab.) 5,2 8,0 1,1 1,1 2,4 2,5 2,8 3,7,9 Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e 2009 Figura 08 - Vitimização Criminal: Vítima de Roubo nos últimos 12 meses. Período: 2008 X 2009 % 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0,0 9,0 Vitimas de Roubo nos últimos 12 meses 6,6 8,1 5,5 4,6 4,8 Belo Horizonte RMBH Cidades Pólo Macroregiões ,1 1,1 Cidades do Interior (até 10 mil hab.) Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e

120 Figura 09 - Vitimização Criminal: Vítima de Roubo nos últimos 12 meses. Período: 2008 X 2009 % 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0,0 Vitimas de Arrombamento de Residencia nos últimos 12 meses 6,6 5,0 3,4 2,9 7,7 6,1 Belo Horizonte RMBH Cidades Pólo Macroregiões 2,8 3,7 Cidades do Interior (até 10 mil hab.) Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e Percepção de Segurança A percepção de risco, ou percepção de segurança, geralmente acontece quando o indivíduo está em um ambiente estranho e desorientador, longe de seu território, dos objetos e figuras conhecidas que lhe dão apoio. Em outras palavras, a percepção de risco é a tentativa de tornar incertezas em possibilidades, é um pressentimento de perigo quando nada existe nas proximidades que justifique a insegurança. As questões a seguir, apresentam diferentes situações clássicas para se medir percepção de risco, a saber: como você se sente ao andar sozinho durante o dia em sua vizinhança e como você se sente ao caminhar sozinho à noite em sua vizinhança, além de questões que envolvem estas percepções comparado-as aos últimos doze meses, por exemplo, comparando hoje com os últimos doze meses, como você percebe a segurança na sua cidade. Quanto à percepção de risco, é possível identificar dois cenários. O primeiro deles é composto pela capital Belo Horizonte e a sua Região Metropolitana, nestas localidades os entrevistados revelaram se sentir mais seguros ao caminhar em sua 119

121 vizinhança independente do horário, além de perceber a sua cidade mais segura que há 12 meses. Já no segundo cenário, composto pelas cidades sede de macrorregião e pelos municípios do interior de Minas Gerais, a situação é divergente da observada na capital mineira. Nestas regiões parece não haver uma melhora nos indicadores observados. Em alguns desses indicadores, por exemplo, percepção de segurança ao caminhar pela vizinhança durante a noite, é possível identificar uma sensação menos segura por parte da população residente nestas localidades. Tabela 100 Percepção de Segurança segundo a Distribuição dos Entrevistados por Percepção de segurança ao caminhar pela vizinhança durante o dia hoje, em comparação com os últimos 12 meses Muito Seguro Tão seguro quanto Menos Seguro Regiões Percepção de segurança ao caminhar pela vizinhança durante a noite hoje, em comparação com os últimos 12 meses Mais seguro Tão seguro quanto Menos seguro Percepção de segurança na cidade hoje, em comparação com os últimos 12 meses Aumentou Belo Horizonte 10,2% 19,0% 40,1% 45,5% 49,7% 35,5% 6,9% 13,4% 28,6% 37,4% 64,6% 49,3% 9,4% 13,8% 19,9% 28,0% 70,8% 58,2% RMBH 16,2% 15,0% 39,2% 54,6% 44,5% 30,4% 11,5% 10,7% 32,7% 37,5% 55,7% 51,8% 15,2% 22,7% 28,2% 31,9% 56,6% 45,4% Cidades Pólo Macro-regiões 12,1% 13,4% 45,4% 47,0% 42,5% 39,6% 8,8% 8,0% 36,9% 33,3% 54,3% 58,7% 7,9% 9,0% 19,2% 19,9% 73,0% 71,1% Cidades do Interior (até 10 mil hab.) 14,3% 12,2% 61,6% 59,9% 24,1% 28,0% 12,1% 9,8% 53,6% 48,8% 34,3% 41,4% 17,7% 15,8% 44,1% 43,7% 38,1% 40,6% Diminuiu Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e 2009 Permaneceu a mesma Figura 10 - Percepção de Segurança: Percepção de segurança na cidade hoje, em comparação com os últimos 12 meses 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0%,0% Diminuiu Permaneceu a mesma Aumentou Belo Horizonte Cidades Pólo Macro-regiões RMBH Cidades do Interior (até 10 mil hab.) Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e

122 4.4. Fontes de Informação sobre Criminalidade A compreensão de como se desenvolve a sensação de segurança ou de medo nas populações analisadas passa necessariamente pela identificação dos canais através dos quais as pessoas se informam sobre episódios e contextos de criminalidade e violência. Além de contribuir para uma maior compreensão dos processos a partir dos quais as populações formam suas percepções acerca das questões de segurança pública e vitimização, o conhecimento mais aprofundado sobre suas fontes de informação também constitui elemento fundamental para o planejamento de ações de diminuição da sensação de medo e insegurança. Nesse sentido, os dados coletados pela pesquisa indicam que existem dois perfis bastante diferenciados de uso de fontes de informação dentro do estado. De um lado, um bloco formado pela capital, Região Metropolitana e as cidades pólo; de outro, o bloco formado pelas cidades do interior. Enquanto no primeiro bloco a maioria dos moradores alega se informar sobre eventos de criminalidade por meio de veículos de imprensa como TV e jornais impressos, nas cidades do interior a grande maioria das pessoas se informa por meio de conversas com conhecidos. Esses dois perfis ficam bastante claros a partir da análise dos dados expostos na tabela e nos gráficos a seguir. Tabela 101 Principais Fontes de Informação sobre Criminalidade segundo a população de Minas Gerais FONTE DE INFORMÇÃO SOBRE CRIMINALIDADE Belo Horizonte RMBH Cidades Pólo Macro-regiões Cidades do Interior (até 10 mil hab.) Se informa sobre criminalidade através da televisão Se informa sobre criminalidade através de jornais impressos Se informa sobre criminalidade através de conhecidos, parentes, amigos e vizinhos Se informa sobre criminalidade através de programas de rádio Se informa sobre criminalidade através da internet Se informa sobre criminalidade através de jornais da vizinhança Se informa sobre criminalidade através de policiais Outras fontes(grupos comunitários, informativos da Policia, etc.) Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % ,9% ,4% ,9% ,9% ,5% ,3% ,7% 222 9,8% ,6% ,6% ,1% ,0% ,5% ,6% 109 4,7% 104 4,6% ,9% ,4% ,3% ,0% ,5% ,8% ,7% ,8% ,9% ,6% ,5% ,9% ,8% ,8% ,9% ,1% 332 8,8% ,3% 94 4,3% 111 4,4% 198 7,3% 170 6,8% 31 1,3% 54 2,4% 93 2,5% 57 1,4% 66 3,0% 26 1,0% 39 1,4% 66 2,7% 118 5,1% 47 2,1% 42 1,1% 40 1,0% 24 1,1% 16 0,6% 35 1,3% 39 1,6% 37 1,6% 72 3,2% 88 2,3% 89 2,2% 41 1,9% 31 1,2% 46 1,7% 59 2,4% 118 5,1% 114 5,0% Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2008 e 2009 Figura 11 - Fontes de Informação sobre Criminalidade: Principais fontes segundo a população de Belo Horizonte, no ano de

123 12,6% 1,4% 1,0% 2,2% 10,3% 31,4% 19,4% 21,6% Se informa sobre criminalidade através da televisão Se informa sobre criminalidade através de jornais impressos Se informa sobre criminalidade através de conhecidos, parentes, amigos e vizinhos Se informa sobre criminalidade através de programas de rádio Se informa sobre criminalidade através da internet Se informa sobre criminalidade através de jornais da vizinhança Se informa sobre criminalidade através de policiais Outras fontes(grupos comunitários, informativos da Policia, etc.) Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG, 2009 Figura 12 - Fontes de Informação sobre Criminalidade: Principais fontes segundo a população das Cidades do Interior, no ano de ,4% 2,1% 3,2% 5,0% 10,1% 9,8% 4,6% 62,8% Se informa sobre criminalidade através da televisão Se informa sobre criminalidade através de jornais impressos Se informa sobre criminalidade através de conhecidos, parentes, amigos e vizinhos Se informa sobre criminalidade através de programas de rádio Se informa sobre criminalidade através da internet Se informa sobre criminalidade através de jornais da vizinhança Se informa sobre criminalidade através de policiais Outras fontes(grupos comunitários, informativos da Policia, etc.) Fonte: CRISP - Pesquisa Percepção de Medo em MG,

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