Ministério da Juventude e Desportos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ministério da Juventude e Desportos"

Transcrição

1 Ministério da Juventude e Desportos Decreto Lei nº 7/97 Aprova o estatuto orgânico do Ministério da Juventude e Desportos e revoga toda a legislação que contrarie o presente decreto lei. Tornando se necessário reajustar a estrutura orgânica do Ministério da Juventude e Desportos, de forma a melhor cumprir com as atribuições que lhe foram acometidas por força da Lei nº 3/89; Considerando que a experiência e a actual conjuntura sócio política e institucional aconselham a alterar alguns preceitos do Decreto Lei nº 56/89, de 22 de Setembro e a própria filosofia funcional e consequentemente estrutural do Ministério da Juventude e Desportos, dotando o de uma estrutura mais capaz e objectivada ao cabal cumprimento das suas actividades. Nos termos das disposições combinadas da alínea h) do artigo 110.º e do artigo 113.º ambos da Lei Constitucional o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º É aprovado o estatuto orgânico do Ministério da Juventude e Desportos e respectivo organigrama, anexo ao presente decreto lei e que dele é parte integrante. Artigo 2º As dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente diploma serão resolvidas por despacho do Ministério da Juventude e Desportos. Artigo 3º É revogada toda a legislação que contrarie o presente decreto lei. Artigo 4º O presente decreto lei entra em vigor na data da sua publicação.

2 ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DA JUVENTUDE E DESPORTOS CAPÍTULO I Natureza e Atribuições Artigo 1.º (Natureza) O Ministério da Juventude e Desportos é o órgão da Administração Pública encarregue de assegurar a materialização da política juvenil e desportiva do Estado. Artigo 2.º (Atribuições) 1. São atribuições do Ministério da Juventude e Desportos no domínio da Juventude: a) Auxiliar o conselho de Ministros na elaboração e execução da política juvenil do Estado. b) Elaborar e definir a estratégia para a juventude; c) Assegurar a coordenação interministerial, a execução dos planos, programas e iniciativas no domínio da juventude e apoiar a materialização dos que, por natureza, não sejam da competência de nenhum organismo da Administração Central do Estado; d) Estudar e propor políticas sectoriais, projectos, programas e outras iniciativas, nos domínios socio económico e cultural, visando a solução dos grandes problemas, anseios e perspectivas da Juventude; e) Propor ao Conselho de Ministros a elaboração de novas leis, a revisão da legislação que se mostre inadequada e a adopção de medidas visando a promoção e valorização dos direitos e deveres da Juventude; f) Promover a cooperação e intercâmbio sobre questões da Juventude, com outros países e assegurar a participação angolana nas actividades das instituições internacionais estrangeiras, incluindo as não governamentais; g) Promover e dinamizar o desenvolvimento do associativismo juvenil como forma de assegurar a melhor participação e integração da Juventude na sociedade, visando garantir a sua formação integral e a ocupação salutar dos seus tempos livres;

3 2. São atribuições do Ministério da Juventude e Desportos no domínio do Desporto: a) Auxiliar o Conselho de Ministros na elaboração e execução da política desportiva nacional; b) Elaborar e definir a estratégia para o desenvolvimento do desporto angolano; c) Orientar e coordenar a actividade desportiva nacional nas suas vertentes e rendimento e de recreação, promover o seu desenvolvimento quantitativo e qualitativo; d) Assegurar uma participação ampla e eficaz do desporto angolano nas competições internacionais, criando as condições necessárias para a preparação dos atletas de alto rendimento; e) Estimular, Dinamizar e apoiar o reforço do desenvolvimento do associativismo desportivo e criar condições que assegurem a sua autonomia funcional; f) Promover uma efectiva descentralização das responsabilidades de direcção e organização da prática desportiva, a favor dos organismos públicos vocacionados para o desporto, Associações Desportivas, poder local e outras instituições interessadas; g) Apoiar o funcionamento do sistema de formação, superação e especialização dos técnicos desportivos; h) Promover o desenvolvimento da medicina do desporto, e estimular a investigação aplicada a esta área; i) Promover a cooperação e o intercâmbio desportivo com outros países e assegurar a participação angolana na actividade das instâncias e organizações internacionais ligadas ao desporto; j) Promover o desenvolvimento do documentalismo e da informação desportiva, visando divulgar e fomentar junto da população em geral e especial nos jovens, o interesse pela prática do desporto e dos seus valores éticos; k) Planificar a beneficiação da rede instalacional desportiva, assegurar o acompanhamento e fiscalização das respectivas obras e propor normas e métodos para a administração e gestão do património desportivo.

4 CAPÍTULO III Da organização em geral Artigo 3.º (Direcção) 1. O Ministério da Juventude e Desportos é dirigido pelo respectivo Ministro. 2. No exercício das suas funções, o Ministro da Juventude e Desportos é coadjuvado por Vice Ministros, que coordenam directamente as áreas que lhes forem delegadas pelo Ministro, nomeadamente: a) A supervisão do trabalho realizado pelos órgãos da sua área de actividade com base na planificação do trabalho adoptado pelo Ministério; b) A coordenação das acções de concepção e elaboração da política juvenil e desportiva do Estado; c) A coordenação interministerial e intersectorial das questões atinentes à materialização dos programas para a Juventude e do Desporto. Artigo 4.º (Estrutura orgânica) 1. A estrutura orgânica do Ministério da Juventude e Desporto compreende os seguintes serviços: a) Serviços de apoio consultivo; b) Serviços de apoio técnico; c) Serviços de apoio instrumental; d) Serviços executivos centrais; e) Serviços executivos locais; f) Unidades orgânicas. 2. São serviços de apoio consultivo: a) O Conselho de Direcção; b) O Conselho Consultivo Alargado; c) O Conselho Superior da Juventude; d) O Conselho Superior do Desporto.

5 3. São serviços de apoio técnico: a) O Gabinete Jurídico; b) O Gabinete de Inspecção; c) A Secretaria Geral; d) O Gabinete de Estudos Planeamento e Estatística. 4. São serviços de apoio instrumental: a) O Gabinete de Relações Internacionais; b) O Gabinete do Ministro e Vice Ministros; c) O Centro nacional de Documentação e Informação. 5. Serviços executivos centrais: a) A Direcção Nacional da Juventude; b) A Direcção Nacional do Desporto. 6. Serviços executivos locais: a) As direcções Provinciais; b) As Direcções Municipais. 7. São Unidades orgânicas a) O Centro Nacional de Medicina do Desporto; b) O Complexo da Cidadela Desportiva; c) A Piscina de Alvalade; d) A Casa do Desportista de Luanda. CAPÍTULO III Da Organização em Especial SECÇÃO I Serviços de Apoio Consultivo Artigo 5.º (Conselho Consultivo Alargado) 1. O Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Juventude e Desportos é o órgão de assessoria e consulta do Ministro, cabendo lhe emitir parecer sobre todos os assuntos do foro interno do Ministério para atenção dos quais for solicitado.

6 2. O Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Juventude e Desportos tem a seguinte composição: a) O Ministro que preside José Marcos Barrica; b) Os Vice Ministros; c) Os Directores Nacionais; d) O Secretário Geral; e) Os Directores de Gabinete; f) Os Chefes de Departamento Nacional; g) Os Directores Provinciais; h) Os Directores das Unidades Orgânicas. 3. Poderão participar nas reuniões do Conselho Consultivo Alargado pessoas e entidades especializadas, a convite expresso do Ministério da Juventude e Desportos. 4. O Conselho Consultivo Alargado reger se á por um regulamento interno a aprovar pelo Ministro da Juventude e Desportos. Artigo 6.º (Conselho de Direcção) 1. O Conselho de Direcção do Ministério da Juventude e Desportos tem a seguinte composição: a) O Ministro que preside; b) Os Vice Ministros; c) Os directores Nacionais; d) O Secretário Geral; e) Os Directores dos Gabinetes do Ministro e dos Vice Ministros. 2. Poderão participar nas reuniões do Conselho de Direcção outros responsáveis e técnicos do Ministério a convite expresso do Ministro da Juventude e Desportos. 3. O Conselho de Direcção reger se á por um regulamento interno a aprovar pelo Ministro da Juventude e Desportos.

7 Artigo 7.º (Conselho Superior Da Juventude) 1. O Conselho Superior da Juventude é o órgão de apoio e assessoria para as tarefas de concepção e elaboração da estratégia e da política do Estado para a Juventude e de coordenação de projectos e programas interdisciplinares que envolvam diferentes organismos estatais e organizações sociais. 2. O Conselho Superior da Juventude será presidido pelo Vice Ministro a quem o Ministro delegar a coordenação da área da juventude e tem a seguinte composição: a) O Vice Ministro que preside; b) O Director Nacional da Juventude; c) O Inspector Geral do Ministro; d) O Director do gabinete Jurídico; e) O Director do Gabinete de Estudos Planeamento e Estatística; f) O Secretário Geral; g) O Director do Gabinete de Relações Internacionais; h) O Director do Centro Nacional de Documentação e Informação; i) Os Chefes de Departamento da área da Juventude; j) Os representantes dos organismos estatais ligados aos problemas da juventude; k) Os representantes de organizações juvenis e associações de estudantes; l) Os chefes dos Departamentos Provinciais da Juventude. 3. Poderão participar, a convite do Ministro e sob proposta do Presidente do Conselho pessoas individuais ou colectivas, especializadas em questões da Juventude. 4. O Conselho Superior da Juventude reger se á por um regulamento interno, a aprovar pelo Ministro da Juventude e Desportos. Artigo 8.º (Conselho Superior do Desporto) 1. O Conselho Superior do Desporto é um órgão de consulta que tem por incumbência pronunciar se, estudar e emitir pareceres sobre as linhas orientadoras da política desportiva.

8 2. O Conselho Superior do Desporto será presidido pelo Vice Ministro a quem o Ministro delegar a coordenação da área do Desporto e tem a seguinte composição: a) O Vice Ministro que preside; b) O Director Nacional do Desporto; c) Inspector Geral; d) O Director do Gabinete Jurídico; e) O Director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística; f) O Secretário Geral; g) O Director do Gabinete de Relações Internacionais; h) O Director do Centro Nacional de Documentação e Informação; i) Ao Chefes de Departamento da área do Desporto; j) Os Chefes dos Departamentos Provinciais da área do Desporto; k) O Representante do Ministério da Educação para o Desporto Escolar; l) O Presidente do Comité Olímpico Angolano; m) O Presidente da Federação Angolana de Futebol; n) Os Representantes das Federações por grupos de modalidades; o) O Representante do Desporto nas Forças Armadas; p) O Representante do Desporto no Trabalho; q) O Representante do Órgão Director do desporto na Universidade; r) O Director do Instituto Normal de Educação Física; s) O Representante da Associação de Clubes; t) O Representante da Associação de Treinadores; u) O Representante do Desporto para Deficientes. 3. Poderão participar, a convite do Ministro e proposta do Presidente do Conselho, pessoas individuais e colectivas especializadas em questões desportivas. 4. O Conselho Superior do Desporto reger se á por um regulamento interno, a aprovar pelo Ministro da Juventude e Desporto. SECÇÃO II Serviços de Apoio Técnico Artigo 9.º (Gabinete Jurídico) 1. O Gabinete Jurídico é o órgão de apoio técnico ao qual cabe superintender toda a actividade técnica de estudo de problemas e de casos jurídicos do Ministério.

9 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências: a) Estudar e dar forma jurídica aos diplomas e demais documentos de natureza jurídica relativos às actividades do Ministério; b) Investigar e proceder à estudos de direito comparado com vista a elaboração ou aperfeiçoamento da legislação do sector; c) Coligir, anotar e divulgar a legislação em vigor, relacionada com a actividade do Ministério e velar pela sua correcta aplicação; d) Emitir pareceres técnicos da sua especialidade sobre contratos, protocolos, acordos, convénios e outros documentos de natureza contratual de âmbito nacional ou internacional, bem como participar nos trabalhos preparatórios de discussão e elaboração de tais documentos; e) Prestar o necessário apoio técnico jurídico aos órgãos do Ministério no exercício das suas competências; f) Representar o Ministério o Ministério nos actos jurídicos e exercer outras funções que forem especialmente designadas pelo Ministro; 3. O Gabinete Jurídico estrutura se em: a) Departamento Técnico Jurídico; b) Departamento de Estudos e Tratamento Legislativo; 4. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director com a categoria de Director Nacional; Artigo 10.º (Gabinete de Inspecção) 1. O Gabinete de Inspecção é o órgão de apoio técnico que tem como função principal inspeccionar e fiscalizar a organização e o funcionamento dos serviços em geral e em especial, salvaguardar a legalidade dos actos, utilizado os meios e as formas de correcção para a melhoria da actividade do Ministério. 2. São competências do Gabinete de Inspecção: a) Apoiar o processo de estruturação orgânica e o desenvolvimento da actividade corrente dos órgãos responsáveis pelas áreas da Juventude e Desportos; b) Colaborar estreitamente com todos os órgão centrais do Ministério de forma a harmonizar as funções de inspecção e fiscalização; c) Inspeccionar e fiscalizar a execução dos programas, projectos e iniciativas, subsidiadas pelo Ministério, por parte das Associações Juvenis e Desportivas;

10 d) Emitir parecer sobre questões que lhe sejam submetidas pelo Ministro; e) Colaborar com os restantes órgão do Ministério no tratamento de dados e outras informações por aqueles solicitados; f) Realizar inquéritos, sindicâncias e instruir processos disciplinares por determinação expressa do Ministro; g) Desenvolver outras funções que lhe forem superiormente determinadas. 3. O Gabinete de Inspecção estrutura se em: a) Departamento de Inspecção para a Juventude; b) Departamento de Inspecção para o Desporto. 4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector Geral com a categoria de Director Nacional. Artigo 11.º (Secretaria Geral) 1. A Secretaria Geral é o órgão de apoio do Ministério, ao qual compete programar, coordenar, controlar e aplicar de modo permanente e sistemático o aperfeiçoamento da organização administrativa, as actividades relativas a gestão financeira, á gestão de pessoal, registo e encaminhamento do expediente e assegurar a melhoria dos serviços necessários ao funcionamento do organismo. 2. São competências da Secretaria Geral: a) Dirigir, coordenar e apoiar as actividades administrativas e financeiras dos órgãos centrais do Ministério; b) Elaborar o projecto do orçamento e executá lo; c) Elaborar o relatório e a conta anual de gerência a submeter a apreciação das entidades competentes; d) Controlar e zelar pelos bens patrimoniais do Ministério; e) Assegurar a aquisição e manutenção dos bens e equipamentos necessários ao funcionamento do Ministério e que constituam seu património; f) Estudar e propor normas, circuitos e modelos de funcionamento administrativo e contabilístico de uso geral dos órgãos do Ministério; g) Apoiar, fiscalizar controlar as associações juvenis e desportivas nos planos administrativo, contabilístico e financeiro de acordo com o determinado na legislação vigente; h) Executar a política de recrutamento, classificação de serviço e mobilidade do pessoal do Ministério, visando o pleno aproveitamento dos recursos humanos, a sua dignificação e estímulo profissional;

11 i) Assegurar e controlar o cumprimento da política sobre protecção, segurança e higiene no trabalho; j) Realizar estudos, elaborar projectos e assegurar a aplicação de medidas de desenvolvimento organizacional e de modernização administrativa; k) Manter actualizados os registos dos dirigentes, responsáveis e dos quadros técnicos nacionais e estrangeiros do Ministério, bem como os técnicos desportivos em prestação de serviço temporário em associações desportivas. Artigo 12.º (Do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística) 1. O Gabinete de Estudos é o órgão de carácter interdisciplinar de assessoria geral e especial do Ministério, que tem como função a preparação e elaboração de políticas estratégias no domínio da Juventude e área dos Desportos. 2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem seguintes competências: a) Realizar estudos, diagnósticos e elaborar projectos sobre o enquadramento da política juvenil na estratégia do desenvolvimento sócio económico do País; b) Estudar e analisar o processo de desenvolvimento global da área da Juventude seus projectos e grau de participação da Juventude na sua aplicação; c) Estudar e analisar o processo de desenvolvimento global e sectorial do sistema desportivo nacional, emitir pareceres sobre o mesmo e propor soluções alternativas ou medidas complementares com vista a sua melhoria; d) Estudar e propor os objectivos a prazo e as grandes linhas de participação do desporto angolano no sistema desportivo internacional; e) Elaborar estudos e propostas sobre a organização estrutural do Ministério da Juventude e Desportos e outras instituições com responsabilidades no campo juvenil e desportivo, bem como propor metodologias, sistemas, normas e processos, visando aumentar o seu bom funcionamento; f) Definir normas e métodos para administração e gestão do património desportivo, reserva de espaços e de construção de instalações desportivas e para a Juventude, assegurando o acompanhamento e fiscalização das respectivas obras; g) Organizar e apreciar tecnicamente os processos de concurso para adjudicação das obras realizadas ou comparticipadas pelo Ministério da Juventude e Desportos, bem como acompanhar a sua execução;

12 h) Propor legislação normativa ou regulamentadora dos diferentes aspectos da vida do Ministério; i) Coordenar a elaboração dos planos anuais de actividade do Ministério da Juventude e Desportos e proceder à avaliação global do seu cumprimento; j) Organizar e manter actualizado o Atlas Desportivo Nacional; Desempenhar outras funções que lhe sejam superiormente determinadas. 3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, estrutura se em: a) Departamento de Estudos; b) Departamento de Análise Documental e Estatística; c) Departamento de Planeamento. 4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, é dirigido por um Director com categoria equiparada a de Director Nacional. SECÇÃO III Dos Serviços de Apoio Instrumental Artigo 13.º (Gabinete do Ministro e Vice Ministros) Os Gabinetes do Ministro e dos Vice Ministros têm a constituição, atribuições e competências, definidas pelo Decreto nº 26/97, de 4 de Abril. Artigo 14.º (Gabinete de Relações Internacionais) 1. O Gabinete de Relações Internacionais é o órgão de apoio ao Ministro na definição dos objectivos e da materialização do relacionamento do Ministério, com as instâncias internacionais juvenis e desportivas. 2. O Gabinete de Relações Internacionais tem as seguintes competências: a) Desenvolver relações de intercâmbio com organizações estrangeiras e internacionais especializadas, ligadas a actividade do Ministério, mantendo os contactos necessários e os laços de cooperação; b) Elaborar propostas com vista a assegurar a participação da República de Angola na actividade dos organismos internacionais nos domínios da Juventude e do Desporto;

13 c) Participar nas negociações para a celebração de acordos ou protocolos de cooperação e assegurar a sua execução e acompanhamento; d) Estudar e analisar as matérias a serem discutidas no âmbito das comissões mistas, assistir às reuniões desta e veicular os pontos de vista e interesse do Ministério; e) Acompanhar e promover estudos sobre assuntos formulados pelos organismos internacionais que sejam considerados de interesse do Ministério; f) Desempenhar as demais funções que lhe sejam superiormente determinadas. 3. O Gabinete de Relações Internacionais estrutura se em: a) Departamento de Cooperação para a Juventude; b) Departamento de Cooperação para o Desporto. 4. O Gabinete de Relações Internacionais é dirigido por um Director de Gabinete com a categoria de Director Nacional. Artigo 15.º (Centro Nacional de Documentação e Informação) 1. O Centro Nacional de Documentação e Informação é o órgão do Ministério que tem como função principal a recolha documental e a difusão informativa, nos, planos científico e técnico, de temas e questões de interesse para a Juventude e para o Desporto. 2. São competências do Centro Nacional de Documentação e Informação as seguintes: a) Assegurar a ligação entre as estruturas do Ministério com os órgãos de comunicação social, através da divulgação de informação relacionada com as áreas da Juventude e do Desporto; b) Recolher informação de interesse para o Ministério, promovendo a sua difusão a partir de textos originais ou produzidos, sob a forma de livros, monografias, revistas, boletins e outros documentos, garantindo o seu arquivo de forma organizada; c) Promover e orientar a criação de bibliotecas, hemerotecas, filmotecas e videotecas especializadas, nas direcções provinciais; d) Orientar é coordenar as campanhas que visem a promoção de iniciativas ou programas de actividades do Ministério; e) Apoiar o Ministério na feitura gráfica de documentação informativa, publicitária e fotográfica;

14 f) O Centro Nacional de Documentação e Informação é dirigido por um Director com a categoria de chefe de Departamento e terá a estrutura adequada ao cumprimento das suas funções. SECÇÃO IV Serviço Executivos Centrais Artigo 16.º (Direcção Nacional da Juventude) 1. A Direcção Nacional da Juventude é o órgão do Ministério da Juventude e Desportos encarregue pela materialização de política juvenil do Estado. 2. São competências da Direcção Nacional da Juventude, as seguintes: a) Fomentar a participação activa da Juventude no desenvolvimento socio económico do País e contribuir as para a sua formação integral; b) Realizar estudos e propor medidas, visando garantir à Juventude as melhores oportunidades em matéria de educação, formação profissional e emprego; c) Apoiar a aplicação de programas, projectos e outras iniciativas visando a solução dos grandes problemas sociais da Juventude; d) Elaborar e propor legislação adequada à realidade juvenil; e) Promover iniciativas da Juventude que preparem e contribuam para a sua educação e o cumprimento dos seus deveres cívicos; f) Elaborar e assegurar a execução de programas virados para o ocupação dos jovens licenciados do serviço militar obrigatório; g) Assegurar o levantamento, análise estatística, investigação dos problemas da juventude em colaboração estreita com o Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, com vista a solução mais adequada; h) Avaliar e apoiar projectos, programas e iniciativas da Juventude nos vários domínios da vida social, económica e cultural; i) Participar na organização e apreciação técnica e dos processos de concurso para adjudicação das obras realizadas ou comparticipadas pelo Ministério da Juventude e Desportos na área da Juventude, bem como acompanhar a sua execução; j) Promover e dinamizar o desenvolvimento do associativismo juvenil como forma de assegurar a melhor participação e integração da Juventude na sociedade; Elaborar e executar programas para a ocupação dos tempos livres da Juventude, promover e apoiar outras iniciativas afins; k) Promover o desenvolvimento do turismo e do excursionismo juvenil com objectivos formativos e de recreação;

15 l) Orientar o processo de formação de animadores especialistas para o trabalho com a Juventude; m) Elaborar e assegurar a difusão de programas informativos sobre a problemática da Juventude; n) Dinamizar e apoiar a cooperação e o intercâmbio associativo Juvenil com outros Países; o) Desempenhar as demais funções que lhe forem acometidas superiormente. 3. A Direcção Nacional da Juventude estrutura se em: a) Departamento de Associativismo e Tempos Livres da Juventude; b) Departamento de Formação Especializada para o Trabalho Juvenil; c) Departamento de Promoção e Protecção a Juventude. 4. A Direcção Nacional da Juventude é dirigida por um Director Nacional. Artigo 17.º (Direcção Nacional do Desporto) 1. A Direcção Nacional do Desporto é o órgão do Ministério da Juventude e Desportos encarregue pela materialização da política desportiva do Estado. 2. São competências da Direcção Nacional do Desporto as seguintes: a) Desenvolver e coordenar a actividade desportiva nacional nas suas vertentes de rendimento e de recreação e promover o seu desenvolvimento; b) Propor as formas de organização e de procedimento funcional mais adequadas para os grandes eventos desportivos nacionais nos campos do debate público ou especializado sobre questões doutrinárias e programáticas do desenvolvimento desportivo e das grandes competições internacionais; c) Participar e apoiar a elaboração de planos e programas interligados de desenvolvimento a prazo de uma modalidade ou grupo de modalidades desportivas ou de outros aspectos sectoriais da actividade desportiva; d) Promover o estudo e a sistematização dos jogos tradicionais e assegurar a sua divulgação; e) Acompanhar e coordenar as actividades das federações nacionais como órgãos executivos do desporto nacional e zelar pelo cumprimento dos respectivos programas desportivos; f) Promover a expansão de novas modalidades, dinamizando e apoiando a sua actividade competitiva e criando as condições Para a formação das respectivas Associações;

16 g) Promover e apoiar o desenvolvimento da prática desportiva nas vertentes do rendimento e da recreação e em especial a alta competição como expoente máximo da prestação desportiva de rendimento; h) Dirigir projectos de detecção de Jovens particularmente dotados para a prática desportiva e orientar e dirigir técnica e pedagogicamente, a sua formação especializada; i) Promover a formação dos agentes que desenvolvam actividades especificamente desportivas e a das profissões associadas ao desporto e de formadores devidamente habilitado do ponto de vista científico, técnico e pedagógico; j) Participar na organização e apreciação técnica dos processos de concurso para adjudicação das obras realizadas ou com participadas pelo Ministério da Juventude e Desportos na área do desporto, bem como acompanhar a sua execução; k) Analisar e propor medidas conducentes a regulamentar a prevenção e irradiação da violência e outras atitudes socialmente negativas em todas as actividades desportivas; l) Apoiar as actividades desportivas dos órgãos directores do desporto na escola, na Universidade, no local de trabalho, nas Forças de Defesa e Ordem Interna e dos deficientes; m) Controlar e assegurar o cumprimento integral da lei de base do sistema desportivo por parte das associações desportivas. n) Desempenhar as demais funções que lhe forem acometidas superiormente. 3. A Direcção Nacional do Desporto estrutura se em: a) Departamento do Desporto de Rendimento; b) Departamento do Desporto de Recreação; c) Departamento de Formação de Quadros Desportivos; d) Conselho Nacional do Desporto Federado. 4. A Direcção Nacional do Desporto é dirigida por um Director Nacional. SECÇÃO V Serviços executivos Locais Artigo 18.º (Direcções Provinciais) 1. Em cada Província será criada uma Direcção Provincial da Juventude e Desportos, directamente subordinada ao Governo Provincial e dirigida por um Director Provincial.

17 2. As Direcções Provinciais estão sujeitas ao princípio da dupla subordinação: a) Por um lado dependem orgânica e hierarquicamente do Governo Provincial a quem prestam contas do cumprimento dos programas e planos da área na Província; b) Outrossim, são orientadas metodologicamente e dependem tecnicamente do órgão central do Estado, que atende a Juventude e Desportos. 3. As Direcções Provinciais terão a organização determinada nos respectivos regulamentos internos. 4. A ligação entre os órgãos provinciais e os órgãos, correspondentes a nível central, faz se através dos Directores Provinciais. Artigo 19.º (Direcções Municipais) É aplicada analogamente, às Direcções Municipais, o preceituado para as Direcções Provinciais com as devidas adaptações de âmbito local. SECÇÃO VI Unidades Orgânicas Artigo 20.º (Unidades orgânicas) 1. Unidades Orgânicas são órgãos sob tutela do Ministério da Juventude e Desportos dotadas de autonomia administrativa e financeira, nos limites a estabelecer em diploma próprio, aprovado pelo Ministro de tutela. 2. Para além das Unidades Orgânicas previstas no ponto 7 do artigo 4.º do presente estatuto, poderão ser criadas outras.

18 Artigo 21.º (Gestão) 1. O Ministério da Juventude e Desportos reserva se ao direito de decidir sobre a gestão directa das Unidades Orgânicas ou em alternativa e de acordo com os seus interesses, possibilitar a gestão a terceiros, através de uma cessão de exploração. 2. Sempre que entenda e observando as cláusulas contratuais, o Ministério da Juventude e Desportos, pode pôr fim a gestão de terceiros ao seu património, serviços e instalações. CAPÍTULO IV Pessoal Artigo 22.º (Quadro do pessoal) 1. O quadro do pessoal do Ministério é o constante do Anexo I do presente diploma, do qual é parte integrante. 2. Cada órgão do Ministério e Unidade Orgânica fará constar o seu quadro de pessoal nos respectivos regulamentos. 3. O quadro de pessoal das Unidades Orgânicas referidas no ponto anterior será definido por decreto executivo conjunto dos Ministros das Finanças, Administração Pública Emprego e Segurança Social e Juventude e Desportos. Artigo 23.º (Ingresso e acesso) 1. As condições de ingresso, progressão e acesso nas categorias e carreiras são regidas pelas disposições constantes do Decreto n.º 1 de 24/91, de 29 de Junho. 2. As figuras de mobilidade ou de permuta do pessoal tais como: comissão de serviços, destacamento e requisição, são regidas pelas disposições constantes do Decreto n.º 25/91, de 29 de Junho.

19 CAPITULO V Disposições Finais Artigo 24.º (Organigrama) O organigrama do, Ministério da Juventude e Desportos é o constante do Anexo II a este diploma do qual é parte integrante. Artigo 25.º (Regulamentos internos) Os serviços de apoio consultivo, técnicos, instrumentais executivos centrais, executivos locais e Unidades Orgânicas criados por este diploma, reger se ão por regulamentos a serem aprovados no prazo de 90 dias, a contar da data da publicação do presente decreto.

Ministério das Obras Públicas

Ministério das Obras Públicas Ministério das Obras Públicas ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS CAPÍTULO I Natureza e Atribuições Artigo 1.º (Natureza) O Ministério das Obras Públicas é o órgão da administração pública

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território Decreto Lei n.º 16/99 de 22 de Outubro Havendo necessidade de se reestruturar o estatuto orgânico do Ministério da Administração do território no quadro da reorganização

Leia mais

Ministério da Comunicação Social

Ministério da Comunicação Social Ministério da Comunicação Social Decreto Executivo Nº 80 /2007 de 2 de Julho Convindo regulamentar o funcionamento do Gabinete de Intercâmbio Internacional do Ministério da Comunicação Social; Nestes termos,

Leia mais

Estatuto Orgânico do Ministério da Ciência e Tecnologia

Estatuto Orgânico do Ministério da Ciência e Tecnologia Estatuto Orgânico do Ministério da Ciência e Tecnologia Conselho de Ministros Decreto Lei n.º 15/99 De 8 de Outubro Considerando que a política científica tecnológica do Governo propende para uma intervenção

Leia mais

Ministério dos Petróleos

Ministério dos Petróleos Ministério dos Petróleos Decreto Lei nº 10/96 De 18 de Outubro A actividade petrolífera vem assumindo nos últimos tempos importância fundamental no contexto da economia nacional, constituindo por isso,

Leia mais

Ministério dos Transportes

Ministério dos Transportes Ministério dos Transportes Decreto Lei 1/05 De 17 de Janeiro Convindo estabelecer as normas orgânicas e funcionais que se coadunam com as actuais exigências da organização do Ministério dos Transportes,

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUVENTUDE E DESPORTOS

MINISTÉRIO DA JUVENTUDE E DESPORTOS MINISTÉRIO DA JUVENTUDE E DESPORTOS Decreto executivo n.º 128/06 de 6 de Outubro Havendo a necessidade de se definir a estrutura e regulamentar o funcionamento dos órgãos da Casa da Juventude, ao abrigo

Leia mais

Ministério da Cultura

Ministério da Cultura Ministério da Cultura Decreto lei n.º 7/03 de 6 de Junho Considerando a criação do Ministério da Cultura através do Decreto Lei n.º 16/02, de 9 de Dezembro; Convindo garantir o seu funcionamento de acordo

Leia mais

Ministério da Comunicação Social

Ministério da Comunicação Social Ministério da Comunicação Social ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTERIO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL Missão 1. Ministério da Comunicação Social é o órgão do Governo encarregue de organizar e controlar a execução da

Leia mais

Ministério do Comércio

Ministério do Comércio Ministério do Comércio Decreto Executivo nº /07 De 03 de Setembro Convindo regulamentar o funcionamento do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério do Comércio; Nestes termos, ao abrigo

Leia mais

5948 DIÁRIO DA REPÚBLICA. Decreto Presidencial n.º 232/12 de 4 de Dezembro. administrativa das actividades do Ministério,

5948 DIÁRIO DA REPÚBLICA. Decreto Presidencial n.º 232/12 de 4 de Dezembro. administrativa das actividades do Ministério, 5948 DIÁRIO DA REPÚBLICA Decreto Presidencial n.º 232/12 de 4 de Dezembro Havendo necessidade de se dotar o Ministério do Urbanismo e Habitação do respectivo Estatuto Orgânico, na sequência da aprovação

Leia mais

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO REGULAMENTO INTERNO DAS REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS DA REPÚBLICA DE ANGOLA NO ESTRANGEIRO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Natureza) As representações são órgãos de execução

Leia mais

Ministério da Educação

Ministério da Educação Ministério da Educação Decreto Lei n.º 7/03 de 17 de Junho Diário da República, I Série nº47 17.06.2003 Considerando as últimas alterações verificadas na denominação dos organismos de administração central

Leia mais

Ministério da Ciência e Tecnologia

Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério da Ciência e Tecnologia Decreto n.º4/01 De 19 de Janeiro Considerando que a investigação científica constitui um pressuposto importante para o aumento da produtividade do trabalho e consequentemente

Leia mais

Secretaria de Estado do Sector Empresarial Público. Decreto-Lei nº 7/07 de 2 de Maio

Secretaria de Estado do Sector Empresarial Público. Decreto-Lei nº 7/07 de 2 de Maio Secretaria de Estado do Sector Empresarial Público Decreto-Lei nº 7/07 de 2 de Maio Tendo em conta a história económica do nosso País após a independência, a propriedade pública ainda ocupa um lugar muito

Leia mais

CONSELHO DE MINISTROS

CONSELHO DE MINISTROS CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.º 35/02 de 28 de Junho Considerando a importância que a política comercial desempenha na estabilização económica e financeira, bem como no quadro da inserção estrutural

Leia mais

Ministério da Indústria

Ministério da Indústria Ministério da Indústria Decreto Lei n.º 18/99 de 12 de Novembro Considerando que o estatuto orgânico do Ministério da Indústria aprovado pelo Decreto Lei n.º 8/95, de 29 de Setembro, além de não se adequar,

Leia mais

Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social

Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social Ter, 02 de Junho de 2009 18:38 Administrador REPÚBLICA DE ANGOLA Conselho de Ministros Decreto-lei nº 8 /07 de 4 de

Leia mais

GOVERNO. Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Estatal

GOVERNO. Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Estatal REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE GOVERNO Decreto N. 2/ 2003 De 23 de Julho Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Estatal O Decreto Lei N 7/ 2003 relativo à remodelação da estrutura orgânica

Leia mais

Secretaria de Estado para o Desenvolvimento Rural

Secretaria de Estado para o Desenvolvimento Rural Secretaria de Estado para o Desenvolvimento Rural Decreto-Lei n.º 1/09 de 28 de Abril Tendo em conta a nova orgânica do Governo que de entre outros órgãos institui a Secretaria de Estado para o Desenvolvimento

Leia mais

Ministério da Comunicação Social;

Ministério da Comunicação Social; Ministério da Comunicação Social DECRETO EXECUTIVO Nº 69 /2007 De 22 de Junho Convindo regulamentar o funcionamento do Gabinete Jurídico do Ministério da Comunicação Social; Nestes termos, ao abrigo do

Leia mais

Ministério da Saúde. Decreto Lei 2/00 De 14 de Janeiro

Ministério da Saúde. Decreto Lei 2/00 De 14 de Janeiro Ministério da Saúde Decreto Lei 2/00 De 14 de Janeiro As mudanças que ocorrem no âmbito das transformações em curso no País principalmente a reforma geral da administração pública e a adopção da Lei de

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE CENTRO DE BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. CAPÍTULO I Das disposições gerais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE CENTRO DE BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. CAPÍTULO I Das disposições gerais UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE CENTRO DE BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO CAPÍTULO I Das disposições gerais ARTIGO 1 (Denominação, natureza jurídica e finalidade) O Centro de Biotecnologia,

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DO GABINETE DO PRESIDENTE

REGULAMENTO INTERNO DO GABINETE DO PRESIDENTE REGULAMENTO INTERNO DO GABINETE DO PRESIDENTE CAPÍTULO I Objecto ARTIGO.º (Objecto) O presente regulamento define a composição e o regime jurídico do pessoal do Gabinete do Presidente do Tribunal de Contas.

Leia mais

Secretariado do Conselho de Ministros

Secretariado do Conselho de Ministros Secretariado do Conselho de Ministros Decreto Lei n.º 8/01 de 31 de Agosto Diário da República I Série N.º 40, 31 de Agosto de 001 Considerando que o estatuto orgânico do Secretariado do Conselho de Ministros,

Leia mais

Ministério do Interior

Ministério do Interior Ministério do Interior DECRETO LEI Nº /97 O Ministério do Interior é o órgão do Governo a que incumbe, dentre outras, as tarefas de garantia da segurança e da ordem internas, bem como da defesa dos direitos

Leia mais

Ministério do Comércio

Ministério do Comércio Ministério do Comércio Decreto executivo n.º 11/01 de 9 de Março A actualização e capacitação técnico profissional dos trabalhadores do Ministério do Comércio e de particulares buscam o aperfeiçoamento

Leia mais

Lei Orgânica da Provedoria de Justiça

Lei Orgânica da Provedoria de Justiça Lei Orgânica da Provedoria de Justiça Decreto-Lei n.º 279/93, de 11 de Agosto (alterado pelo Decreto Lei N.º15/98, de 29 de Janeiro) (alterado pelo Decreto-Lei n.º 195/2001, de 27 de Junho) (alterado pelo

Leia mais

Ministério de Hotelaria e Turismo

Ministério de Hotelaria e Turismo Ministério de Hotelaria e Turismo CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1.º (Definição) O Ministério de Hotelaria e Turismo é o órgão do Governo que dirige, coordena e assegura a execução da política do

Leia mais

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL PROJECTO DE ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL NOTA JUSTIFICATIVA O nível de organização

Leia mais

Ministério do Ambiente

Ministério do Ambiente Ministério do Ambiente Decreto-Lei n.º 4/09 de 18 de Maio A Lei Constitucional da República de Angola no seu artigo 24.º assegura que «todos os cidadãos têm o direito de viver num meio ambiente sadio e

Leia mais

Ministério do Comércio

Ministério do Comércio Ministério do Comércio ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1.º (Definição) O Ministério do Comercio é o órgão do Governo responsável pela elaboração, execução,

Leia mais

Ministério das Pescas

Ministério das Pescas Ministério das Pescas Decreto Executivo n.º 30/06 de 0 de Março Havendo necessidade de se regulamentar a estrutura e o funcionamento da Direcção Nacional de InfraEstruturas e Pesquisa de Mercados a que

Leia mais

ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAPITULO I MISSÃO E ATRIBUIÇÕES Artigo 1º (Missão) O Ministério do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia, abreviadamente

Leia mais

ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL. CAPÍTULO I Natureza e atribuições. Artigo 1.º (Natureza)

ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL. CAPÍTULO I Natureza e atribuições. Artigo 1.º (Natureza) ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL CAPÍTULO I Natureza e atribuições Artigo 1.º (Natureza) O Ministério da Assistência e Reinserção Social, adiante designado por MINARS

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS

PROJECTO DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS PROJECTO DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS Artigo 1.º (Âmbito) 1 - O presente Regulamento estabelece a estrutura orgânica e as competências dos Serviços Administrativos e Financeiros

Leia mais

Regulamento do Conselho Municipal de Juventude. de S. João da Madeira. Artigo 1º. Definição. Artigo 2º. Objecto. Artigo 3º.

Regulamento do Conselho Municipal de Juventude. de S. João da Madeira. Artigo 1º. Definição. Artigo 2º. Objecto. Artigo 3º. Regulamento do Conselho Municipal de Juventude de S. João da Madeira Artigo 1º Definição O Conselho Municipal de Juventude é o órgão consultivo do município sobre matérias relacionadas com a política de

Leia mais

Ministério da Justiça

Ministério da Justiça Ministério da Justiça Lei n.º 5/06 de 8 de Abril A Lei n. º 3/9, de 6 de Setembro Lei de Revisão Constitucional, consagra no seu artigo 9. º o princípio segundo o qual enquanto não for designado o Provedor

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA. Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA. Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril Estatuto Orgânico da Direcção de Eficácia da Assistência Externa O Estatuto

Leia mais

REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA (CIPsi)

REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA (CIPsi) REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA (CIPsi) Março de 2011 CAPÍTULO I: DEFINIÇÃO E OBJETIVOS Artigo 1º - Definição O Centro de Investigação em Psicologia, adiante designado por Centro, é

Leia mais

第 三 章 執 行 預 算 第 135/2005 號 行 政 長 官 批 示. 7) Executar o plano de formação de pessoal; ( 七 ) 執 行 人 員 培 訓 計 劃 ;

第 三 章 執 行 預 算 第 135/2005 號 行 政 長 官 批 示. 7) Executar o plano de formação de pessoal; ( 七 ) 執 行 人 員 培 訓 計 劃 ; N.º 19 9-5-2005 BOLETIM OFICIAL DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU I SÉRIE 545 ( 七 ) 執 行 人 員 培 訓 計 劃 ; ( 八 ) 核 實 收 支 文 件, 並 為 船 舶 建 造 廠 的 正 常 運 作 提 供 輔 助 7) Executar o plano de formação de pessoal;

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1º - COMPOSIÇÃO 1. A Comissão de Auditoria é composta por três membros

Leia mais

Ministério da Ciência e Tecnologia

Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério da Ciência e Tecnologia Conselho de Ministros DECRETO nº.../07 de... de... Considerando que as aplicações pacíficas de energia atómica assumem cada vez mais um papel significativo no desenvolvimento

Leia mais

ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL

ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL Diretor Geral O Diretor Geral supervisiona e coordena o funcionamento das unidades orgânicas do Comité Olímpico de Portugal, assegurando o regular desenvolvimento das suas

Leia mais

Ministério da Comunicação Social;

Ministério da Comunicação Social; Ministério da Comunicação Social Decreto Executivo Nº 78 /2007 de 2 de Julho Convindo regulamentar o funcionamento do Gabinete Jurídico do Ministério da Comunicação Social; Nestes termos, ao abrigo do

Leia mais

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO Regulamento Interno do Centro de Documentação e Informação CAPÍTULO I Natureza e Atribuições Artigo 1º (Natureza) O Centro de Documentação e Informação, abreviadamente designado

Leia mais

ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Artigo 1.º Natureza Os Serviços de Ação Social da Universidade de Lisboa, adiante designados por SASULisboa, são uma pessoa coletiva de direito

Leia mais

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1º Denominação A Escola Profissional adopta a designação de ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS e a abreviatura EPF. ARTIGO

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DE TRANCOSO

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DE TRANCOSO REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DE TRANCOSO ÍNDICE Regulamento do Conselho Municipal de Juventude de Trancoso... 1 Preâmbulo... 1 CAPÍTULO I... 2 Parte Geral... 2 Artigo 1º... 2 Lei Habilitante

Leia mais

Regulamento Interno. Dos Órgãos. de Gestão. Capítulo II. Colégio de Nossa Senhora do Rosário

Regulamento Interno. Dos Órgãos. de Gestão. Capítulo II. Colégio de Nossa Senhora do Rosário Colégio de Nossa Senhora do Rosário Capítulo II Dos Órgãos Regulamento Interno de Gestão Edição - setembro de 2012 Índice do Capítulo II Secção I Disposições Gerais 1 Secção II Órgãos e Responsáveis das

Leia mais

8226 Diário da República, 1.ª série N.º 215 8 de Novembro de 2007

8226 Diário da República, 1.ª série N.º 215 8 de Novembro de 2007 8226 Diário da República, ª série N.º 215 8 de Novembro de 2007 da Madeira os Drs. Rui Nuno Barros Cortez e Gonçalo Bruno Pinto Henriques. Aprovada em sessão plenária da Assembleia Legislativa da Região

Leia mais

7) Providenciar e estimular a publicação de estudos sobre o Direito de Macau;

7) Providenciar e estimular a publicação de estudos sobre o Direito de Macau; REGULAMENTO DO CENTRO DE REFLEXÃO, ESTUDO, E DIFUSÃO DO DIREITO DE MACAU DA FUNDAÇÃO RUI CUNHA CAPÍTULO I - DEFINIÇÃO E OBJECTIVOS Artigo 1º - Definição O Centro de Reflexão, Estudo, e Difusão do Direito

Leia mais

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República publicado no Diário da Assembleia da República, II Série C, n.º 11 de 8 de Janeiro de 1991 Conselho de Administração O Conselho de Administração

Leia mais

Ministério da Indústria

Ministério da Indústria Ministério da Indústria Lei de Alteração à Lei das Privatizações ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º 8/03 de 18 de Abril Considerando que da interpretação e aplicação dos artigos 2.º e 3.º da Lei n.º 19/91, de

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Decreto executivo n.º 131/06 de 3 de Novembro Considerando a necessidade de se regulamentar o funcionamento da Direcção Nacional para Acção Social Escolar. Considerando o disposto

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

Decreto n.º 94/03, de 14 de Outubro

Decreto n.º 94/03, de 14 de Outubro Decreto n.º 94/03, de 14 de Outubro Página 1 de 30 Na sequência da aprovação do estatuto orgânico do Ministério do Urbanismo e Ambiente, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 4/03, de 9 de Maio, no qual se prevê

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Ministério da Agricultura

Ministério da Agricultura Ministério da Agricultura ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA CAPÍTULO I Natureza e Atribuições Artigo 1.º (Natureza) O Ministério da Agricultura, abreviadamente designado por MINAGRI, é o órgão

Leia mais

Decreto Presidencial n.º 152/11, de 13 de Junho

Decreto Presidencial n.º 152/11, de 13 de Junho Decreto Presidencial n.º 152/11, de 13 de Junho Página 1 de 16 Considerando a importância histórica, paisagística, turística e a localização privilegiada do perímetro demarcado do Futungo de Belas, o Conselho

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

Estatuto-Tipo das Delegações Regionais do Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado

Estatuto-Tipo das Delegações Regionais do Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado 34 Diploma Ministerial n.º 22/2015 de 21 de Janeiro Havendo necessidade de regular a organização e o funcionamento do Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado, abreviadamente designado

Leia mais

ESTATUTO ORGÂNICO DA AGÊNCIA PARA A PROMOÇÃO DE INVESTIMENTO E EXPORTAÇÕES DE ANGOLA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ESTATUTO ORGÂNICO DA AGÊNCIA PARA A PROMOÇÃO DE INVESTIMENTO E EXPORTAÇÕES DE ANGOLA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ESTATUTO ORGÂNICO DA AGÊNCIA PARA A PROMOÇÃO DE INVESTIMENTO E EXPORTAÇÕES DE ANGOLA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º (Denominação e Natureza) A Agência para a Promoção de Investimento e Exportações

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas Centro de Ciências Matemáticas Campus Universitário da Penteada P 9000-390 Funchal Tel + 351 291 705181 /Fax+ 351 291 705189 ccm@uma.pt Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas I Disposições gerais

Leia mais

(Regimento para o Conselho Nacional de Protecção Civil) Decreto-Regulamentar n.º 3/2002 De 12 de Junho

(Regimento para o Conselho Nacional de Protecção Civil) Decreto-Regulamentar n.º 3/2002 De 12 de Junho I SÉRIE N.º 20 B. O. DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 12 DE JULHO DE 2001 (Regimento para o Conselho Nacional de Protecção Civil) Decreto-Regulamentar n.º 3/2002 De 12 de Junho A Lei de Bases de Protecção Civil,

Leia mais

REGULAMENTO DO PREÂMBULO

REGULAMENTO DO PREÂMBULO REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DA PÓVOA DE VARZIM PREÂMBULO Considerando que, no âmbito do desenvolvimento económico, social e cultural, as políticas a adotar devem ser adequadas às necessidades

Leia mais

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007 ATO NORMATIVO Nº 006 /2007 Dispõe sobre os cargos em comissão do Ministério Público do Estado da Bahia, e dá outras providências. O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições

Leia mais

DECLARAÇÃO CONJUNTA. Feito em São Tomé, em 30 de Maio de 1992. Pelo Governo da República Portuguesa:

DECLARAÇÃO CONJUNTA. Feito em São Tomé, em 30 de Maio de 1992. Pelo Governo da República Portuguesa: Decreto n.º 2/93 Protocolo de Cooperação no Âmbito da Administração Local entre a República Portuguesa e a República Democrática de São Tomé e Príncipe Nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 200.º

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE VOLEIBOL DE S. MIGUEL

ASSOCIAÇÃO DE VOLEIBOL DE S. MIGUEL ASSOCIAÇÃO DE VOLEIBOL DE S. MIGUEL REGULAMENTO INTERNO SECÇÃO I COMISSÕES DIRECTIVAS Artigo 1º As Comissões Directivas dependem directamente da Direcção competindo-lhes assegurar as actividades julgadas

Leia mais

CAPÍTULO III. Estado -Maior Conjunto Artigo 8.º

CAPÍTULO III. Estado -Maior Conjunto Artigo 8.º CAPÍTULO III Estado -Maior Conjunto Artigo 8.º Missão e atribuições 1. O Estado -Maior Conjunto (EMC) tem por missão assegurar o planeamento e o apoio necessários à decisão do CEMGFA. 2. O EMC prossegue,

Leia mais

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) - CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Participar do processo de planejamento e elaboração da proposta pedagógica da escola; orientar a aprendizagem dos alunos; organizar as atividades inerentes ao processo

Leia mais

MAPA DE PESSOAL. Gabinete de Apoio ao Presidente. Gabinete de Fiscalização Sanitária

MAPA DE PESSOAL. Gabinete de Apoio ao Presidente. Gabinete de Fiscalização Sanitária Preenchidos A preencher Preenchidos Gabinete de Apoio ao Presidente Coordenar e executar todas as atividades inerentes à assessoria, secretariados, protocolos da Presidência e assegurar a interligação

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DO CARTAXO. Preâmbulo

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DO CARTAXO. Preâmbulo REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DO CARTAXO Preâmbulo As Autarquias Locais são os órgãos que, devido à sua proximidade com a população, mais facilmente podem criar condições para uma efetiva

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Alteração ao Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior Num momento em que termina o ciclo preliminar de avaliação aos ciclos de estudo em funcionamento por parte da Agência de Avaliação e Acreditação

Leia mais

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE UNIDADE DE SAÚDE PUBLICA Ao nível de cada Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), as Unidades de Saúde Pública (USP) vão funcionar como observatório de saúde da população

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONCHIQUE Preâmbulo Considerando que a participação solidária em acções de voluntariado, definido como conjunto de acções de interesse

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES (aprovado por deliberação de Câmara de 16 de junho de 2011 em conformidade com as orientações do Conselho Nacional para

Leia mais

Sistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE CAPÍTULO I. Disposições Gerais. Artigo 1 Definições

Sistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE CAPÍTULO I. Disposições Gerais. Artigo 1 Definições Anexo I Sistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1 Definições Para efeitos do presente Decreto, estabelecem-se as seguintes definições: a) Arquivo: o conjunto de

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

Ministério do Comércio

Ministério do Comércio Ministério do Comércio Decreto Executivo nº /07 De 03 de Setembro Convindo regulamentar o funcionamento da Direcção Nacional da Política Comercial do Ministério do Comércio. Nestes termos, ao abrigo do

Leia mais

Administração de Macau pelas suas Gentes e Alto Grau de Autonomia

Administração de Macau pelas suas Gentes e Alto Grau de Autonomia Sistema Político Administração de Macau pelas suas Gentes e Alto Grau de Autonomia A 20 de Dezembro de 1999 Macau passa a Região Administrativa Especial da República Popular da China, sendo simultaneamente

Leia mais

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: - Conselho Municipal de Educação de Vila Real - Proposta de Regulamento ---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: A Lei de Bases do Sistema Educativo

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS SECRETARIA DOS CONSELHOS SUPERIORES CONSELHO COORDENADOR DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS SECRETARIA DOS CONSELHOS SUPERIORES CONSELHO COORDENADOR DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO REGIMENTO DA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA Art 1º A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e o órgão da Reitoria que supervisiona, coordena e apóia a execução das atividades extensionistas, no cumprimento

Leia mais

Estrutura Orgânica dos Serviços do Município de Paredes de Coura

Estrutura Orgânica dos Serviços do Município de Paredes de Coura Estrutura Orgânica dos Serviços do Município de Paredes de Coura Nos termos do disposto na alínea a) do artigo 7.º e no n.º 3 do artigo 10.º do Decretolei n.º 305/2009, de 23 de Outubro e dentro dos limites

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 31 de março de 2014. Série. Número 44

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 31 de março de 2014. Série. Número 44 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Segunda-feira, 31 de março de 2014 Série Sumário VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL E SECRETARIA REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS Portaria n.º 34/2014 Aprova a organização

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE O MUNICIPIO DE SETÚBAL E A CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO Considerando: a) As atribuições da Câmara Municipal de Setúbal, conferida

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE MINISTÉRIO DA JUSTIÇA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DECRETO-LEI Nº.12/2008 30 de Abril ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA O Decreto-Lei nº 7/2007, de 5 de Setembro, relativo à estrutura

Leia mais

ORGANIGRAMA DIÁRIO DA REPÚBLICA. O Ministro, Joaquim Duarte da Costa David. Decreto executivo n.º 155/11

ORGANIGRAMA DIÁRIO DA REPÚBLICA. O Ministro, Joaquim Duarte da Costa David. Decreto executivo n.º 155/11 4632 ORGANIGRAMA DIRECÇÃO CONSELHO DE DIRECÇÃO REPARTIÇÃO DOS SERVI- ÇOS ADMINISTRATIVOS DE LICENCIAMENTO EREGISTO DE CADASTRO MINEIRO DE TOPOGRAFIA EDESENHO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DE LICENCIAMENTO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007 RESOLUÇÃO Nº 21/2007 O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONSIDERANDO o que consta do Processo nº 25.154/2007-18 CENTRO DE EDUCAÇÃO (CE); CONSIDERANDO

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE. Decreto-Lei 34/2012

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE. Decreto-Lei 34/2012 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE Decreto-Lei 34/2012 Orgânica dos Serviços de Apoio dos Tribunais Os Serviços de Apoio dos Tribunais destinam-se a assegurar os serviços administrativos do Tribunal

Leia mais

PROGRAMA DE COOPERAÇÃO ENTRE AS ADMINISTRAÇÕES PARLAMENTARES DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR DA REPÚBLICA DA GUINÉ BISSAU E A ASSEMBLEIA NACIONAL DA

PROGRAMA DE COOPERAÇÃO ENTRE AS ADMINISTRAÇÕES PARLAMENTARES DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR DA REPÚBLICA DA GUINÉ BISSAU E A ASSEMBLEIA NACIONAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR REPÚBLICA DE CABO VERDE ASSEMBLEIA NACIONAL PROGRAMA DE COOPERAÇÃO ENTRE AS ADMINISTRAÇÕES PARLAMENTARES DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR DA REPÚBLICA

Leia mais

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PAULA FRASSINETTI (CIPAF) REGULAMENTO

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PAULA FRASSINETTI (CIPAF) REGULAMENTO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PAULA FRASSINETTI (CIPAF) REGULAMENTO REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI - CIPAF PREÂMBULO Concebendo o conhecimento como fator fortemente potenciador do

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 30 de novembro de 2015. Série. Número 186

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 30 de novembro de 2015. Série. Número 186 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Segunda-feira, 30 de novembro de 2015 Série Suplemento Sumário PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Decreto Regulamentar Regional n.º 21/2015/M Aprova a Orgânica da

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA Aprovado por deliberação da Assembleia Municipal de 19 de Abril de 2011. Publicado pelo Edital n.º 73/2011. Em vigor desde 27

Leia mais