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1 PROFª DÉBORA PATRÍCIA ROSA BONETTI ADVOGADA e CONSULTORA JURÍDICA ESPECIALISTA EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO PELO LEGALE MESTRANDA EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO PELA profapatriciabonetti@gmail.com

2 SEGURIDADE SOCIAL SAÚDE LEI Nº 8.080/90 CF art. 196/200 ASSISTÊNCIA SOCIAL LEI Nº 8.742/93 CF art. 203/204 PREVIDÊNCIA SOCIAL LEIS Nº 8.213/91 E Nº 8.212/91 CF art. 201/202

3 SEGURIDADE SOCIAL Art. 194 da Constituição Federal- A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

4 PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - equidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento;

5 VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

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10 PRESTAÇÕES DA SEGURIDADE SOCIAL: BENEFÍCIOS: expressos em valores monetários. São típicos da previdência e da assistência social. Ex: aposentadoria, benefício de prestação continuada. SERVIÇOS: expressos em atividades que visam à satisfação dos beneficiários, sem o efetivo pagamento monetário. Ex: reabilitação profissional.

11 Art da Constituição Federal- A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

12 b) a receita ou o faturamento c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

13 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. [...] 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. [...]

14 [...] 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.

15 SAÚDE Art. 196 da Constituição Federal - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art. 197 da Constituição Federal São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

16 Art. 198 da Constituição Federal - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. [...]

17 Art. 199 da Constituição Federal - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

18 Art. 200 da Constituição Federal -. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

19 V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

20 Lei nº 8.080/90 - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação

21 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, A ALIMENTAÇÃO, A MORADIA, O SANEAMENTO BÁSICO, O MEIO AMBIENTE, O TRABALHO, A RENDA, A EDUCAÇÃO, A ATIVIDADE FÍSICA, O TRANSPORTE, O LAZER E O ACESSO AOS BENS E SERVIÇOS ESSENCIAIS.

22 Em termos de evolução protetiva, o direito à saúde guarda paralelismo com a conquista dos chamados direitos sociais. Saúde como direito de todos nada mais é do que uma forma, meio, instrumento de se garantir uma existência de vida digna aos integrantes da comunidade local e global. A organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua saúde como o estado de completo bem-estar físico, social e mental, e não simplesmente a ausência de dores ouenfermidades. A saúde apresenta uma dimensão coletiva e individual. Coletiva : caracterizada pelo estabelecimento de marcos mínimos de defesa e fiscalização da saúde publica. (Ex: controle sanitário de medicamentos e alimentos)

23 Individual: abarca o enfoque preventivo e reparador (ou curativo) Saúde é direito fundamental de todos, mas não apenas isso. Pode ser entendido ainda: Direito à vida : qualificado como direito às condições mínimas necessárias para uma existência digna; Direito inclusivo ou compreensivo de saúde tais como: alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

24 O DIREITO A SAÚDE TEM CARACTERISTICAS: PROTETIVA (do atendimento e tratamento necessário) Campanha de Segurança do Trabalho Campanha de proteção a HIV Campanha de vacinações Campanha para uso de preservativos Campanha de proteção de doenças endêmicas REPARADORA / CURATIVA Quando o evento danoso, ou seja, a contingência social, já atingiu os direitos protegidos pela saúde, sendo acionada todas as medidas legislativas vigentes, com finalidade de reparação do dano causado. Tendo como proteção maior o direito a saúde e a vida.

25 PARTICIPAÇÃO COMPLEMENTAR Sempre que a atuação do Poder Público se mostrar insuficiente para garantir cobertura assistencial à população de uma área, os serviços privados de saúde podem participar do SUS, em caráter complementar. Essa participação será viabilizada por contrato de convênio, que devem ser precedidos de licitação, na forma do art. 24 e parágrafo único da Lei nº 8.080/90. A exigência do procedimento licitatório para a participação da iniciativa privada tem sido confirmada inclusive pelo STF, que afirmou, ter o Ministério Público Federal legitimidade ativa para ajuizar ação civil pública nessa hipótese.

26 PARTICULARIDADES DA PARTICIPAÇÃO COMPLEMENTAR As entidades filantrópicas (é uma PJ que presta serviços à sociedade, principalmente às pessoas mais carentes, e que não possui como finalidade a obtenção de lucro) e as sem fins lucrativos deverão ter preferência no processo licitatório para a participação complementar de particulares. Lei 8.080/90, art. 26. Proibição dos proprietários, administradores e dirigentes de entidades privadas que celebrem contrato de convênio de exercerem cargos de chefia ou função de confiança dentro do SUS. Preservação do equilíbrio econômico e financeiro, garantindo a efetiva qualidade da execução dos serviços. Cabendo ao CNS( Conselho Nacional de Saúde) aprovar os critérios e valores para a remuneração dos serviços e os parâmetros de cobertura assistencial fixados pela direção nacional do SUS, fundamentando-se em demonstrativo econômico-financeiro.

27 Quando tratamentos de prestações de saúde, geralmente pensamos em serviços; porém não devemos nos esquecer da Lei nº /2003, que instituiu o benefício denominado auxílio reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações. Esta lei foi regulamentada pela portaria do ministério da saúde nº de 31 de outubro de Aplica-se à saúde o princípio da subsidiariedade, ou seja, o dever do Estado não exclui o dever das pessoas, das famílias, das empresas e da sociedade em geral no seu asseguramento. A Lei nº 8.080/90 institucionaliza o Sistema Único de Saúde (SUS) em cumprimento ao art. 200 da CF, e a Lei nº 8.142/90 (regula participação da comunidade na gestão do SUS)

28 AUXÍLIO REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL Benefício de saúde instituído pela Lei /2003, consistente na entrega de um auxílio pecuniário visando ao atendimento assistencial (prover meios para o paciente e seu acompanhante continuar o tratamento), acompanhamento terapêutico de pacientes e integração social. O PVC (Programa de Volta para casa) visa à restituição do direito demorar e conviver em liberdade nos territórios e também a promoção de autonomia e protagonismo do/a usuário/a. Dessa forma, assume papel central nos processos de desinstitucionalização e reabilitação psicossocial das pessoas com história de internação de longa permanência, conforme indicado pela Lei nº de 2001, a Lei da Reforma Psiquiátrica. (Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial emsaúde mental).

29 Beneficiários: as pessoas acometidas de transtornos mentais egressas de internação psiquiátrica em hospitais cadastrados no Sistema Único de Saúde. O requerimento do benefício (inclusão no Programa De Volta Para Casa ) deve ser preenchido e assinado pelo paciente ou seu representante legal, e deve ser dirigido à Secretaria Municipal de Saúde de Município habilitado. Órgão pagador : Caixa Econômica Federal Valor do benefício : R$ 412,00 ( em São Paulo - valor variável por Estado)

30 REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO (ART. 3º DA LEI Nº /2003) Art. 3º São requisitos cumulativos para a obtenção do benefício criado por esta Lei que: I - o paciente seja egresso de internação psiquiátrica cuja duração tenha sido, comprovadamente, por um período igual ou superior a dois anos; II - a situação clínica e social do paciente não justifique a permanência em ambiente hospitalar, indique tecnicamente a possibilidade de inclusão em programa de reintegração social e a necessidade de auxílio financeiro; III - haja expresso consentimento do paciente, ou de seu representante legal, em se submeter às regras do programa; IV - seja garantida ao beneficiado a atenção continuada em saúde mental, na rede de saúde local ou regional.

31 O benefício terá a duração de um ano, podendo ser renovado quando necessário aos propósitos da reintegração social do paciente, a critério do médico do SUS. Será necessário que a pessoa incluída no Programa esteja de alta hospitalar, sendo atendida por um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou outro serviço de saúde do município onde passará a residir. Os beneficiários deverão ser acompanhados por uma equipe de profissionais encarregada de prover e garantir a atenção psicossocial e apoiá-lo em sua integração ao ambiente familiar e social.

32 Art. 4 º DA LEI Nº / SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO: I Quando o beneficiário for reintegrado em hospital psiquiátrico; II Quando alcançados os objetivos de reintegração social e autonomia do paciente. ACUMULAÇÃO DO AUXÍLIO-REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL (SAÚDE) Com o benefício de prestação continuada (LOAS), é possível a acumulação de auxílio-reabilitação psicossocial e benefício de prestação continuada por se tratarem de benefícios distintos.

33 O valor do auxílio-reabilitação não pode ser comutado para fins de cálculo da renda familiar per capita, já que se trata de benefício com características indenizatórias e provisório assegurado por recursos do Ministério da Saúde. Com benefícios previdenciários também não há vedação em se receber benefício de saúde com benefício previdenciário, por se tratarem de benefícios distintos, com natureza distintas. Um dos objetivos do programa de volta para casa é o de promover a reinserção do paciente no mercado de trabalho. Destaque-se ainda que o art. 93 da Lei nº 8.213/91 determina a contratação de um número mínimo de pessoas portadoras de deficiência habilitadas para o trabalho. A Constituição Federal, no art. 37 VII, determina a reserva de cargos e empregados públicos para portadores de deficiência.

34 ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE O AUXÍLIO-REABILITAÇAO PSICOSSOCIAL Conforme prevê a Lei /2003, art. 3º, 1º O tempo de permanência em Serviços Residenciais Terapêuticos será considerado para a exigência temporal do inciso I deste artigo. Não poderão ser considerados períodos de internação os de permanência em orfanatos ou outras instituições para menores, asilos, albergues ou outras instituições de amparo social, ou internações em hospitais psiquiátricos que não tenham sido custeados pelo Sistema Único de Saúde - SUS ou órgãos que o antecederam e que hoje o compõem. Lei /2003, art. 3º, 2º Egressos de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico poderão ser igualmente beneficiados, procedendo-se, nesses casos, em conformidade com a decisão judicial. Lei /2003, art. 3º, 3º

35 AGÊNCIA NACIONAL DE SÁÚDE SUPLEMENTAR (ANS) Cabe a ANS, autarquia especial, vinculada ao Ministério da Saúde, criada pela Lei nº 9.961/2000, art. 1º, regular, normatizar e fiscalizar a atuação, em caráter suplementar, da iniciativa privada no setor de saúde.

36 FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS É uma espécie de serviço, prestado pela seguridade social, mais especificamente pela saúde. Tanto o legislador quanto o administrador, na esfera de suas competências, devem selecionar as contingências geradores de necessidade de medicamentos, sempre com vista ao seu maior potencial distributivo. Daí porque se justifica que o administrador escolhe os medicamentos que deverão compor a lista dos fornecidos gratuitamente, com vistas, é claro, ao atendimento do maior número possível de necessidades. Fornecer, gratuitamente, medicamento que não está incluído no rol dos que compõe a lista farmacêutica básica do Ministério da Saúde pode significar a oneração do sistema, dando proteção a um detrimento de muitos outros necessitados.

37 LISTA DE MEDICAMENTOS FORNECIDOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: relacao-nacional-medicamentos-rename-2017.pdf LISTA DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO

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40 ASSISTÊNCIA SOCIAL FUNDAMENTAÇÕES: Constitucional : Art. 203 e 204; Lei 8.742/93 Lei Orgânica da Assistência Social LOAS; Lei /2003 (Estatuto do idoso) ; Lei /2015 (Estatuto da pessoa com deficiência).

41 ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 203 da Constituição Federal. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

42 Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

43 Lei Nº 8.742/93 - Art. 1º. : A assistência social, é direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. Art. 2º A assistência social tem por objetivos: I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

44 b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;

45 III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais.

46 Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

47 Art. 6 o -C. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social de que trata o art. 3 o desta Lei. 1 o O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias.

48 2 o O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. 3 o Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social

49 BENEFÍCIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas (Sistema Único de Assistência Social) e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. 1 o A concessão e o valor dos benefícios de que trata este artigo serão definidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social.

50 Para solicitar o Benefício Eventual, o cidadão deve procurar as unidades da Assistência Social no município ou no Distrito Federal. A oferta desses benefícios também pode ocorrer por meio de identificação de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade nos atendimentos feitos pelas equipes da Assistência Social. CRAS Centro de Referência de Assistência Social; CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social; CENTRO POP Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua; CENTRO-DIA de Referência para Pessoa com Deficiência e suas Famílias; UNIDADES DE ACOLHIMENTO Casa Lar, Abrigo Institucional, República, Residência Inclusiva, Casa de Passagem.

51 MODALIDADES DE BENEFÍCIOS EVENTUAIS : Natalidade : para atender preferencialmente: necessidades do bebê que vai nascer; Apoio à mãe nos casos em que o bebê nasce morto ou morre logo após o nascimento; Apoio a família no caso de morte da mãe. Funeral: para atender preferencialmente: Despesas de urna funerária, velório e sepultamento; Necessidades urgentes da família advindas da morte de um de seus provedores ou membros; Ressarcimento, no caso da ausência do benefício eventual no momento necessário.

52 Vulnerabilidade temporária : para o enfrentamento de situações de riscos, perdas e danos à integridade da pessoa e/ou de sua família. Calamidade pública: Para atendimento das vitimas de calamidade pública, de modo a garantir a sobrevivência e reconstrução da autonomia destas.

53 NÃO SÃO BENEFÍCIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Os itens sob a responsabilidade da política de Saúde, Educação, Habitação, Segurança Alimentar e Nutricional e outras políticas setoriais não são Benefícios Eventuais da Assistência Social, devendo ser atendidos pelas respectivas políticas. Desta forma, itens referentes à órteses, próteses (ex.: aparelhos ortopédicos e dentaduras), cadeiras de rodas, muletas, óculos, medicamentos, pagamento de exames médicos, apoio financeiro para tratamento de saúde fora do município, transporte de doentes, leites e dietas de prescrição especial, fraldas descartáveis para pessoas que têm necessidade de uso, bem como outros itens da área de saúde não são Benefícios Eventuais.

54 PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 24. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. 1º Os programas de que trata este artigo serão definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social, obedecidos os objetivos e princípios que regem esta lei, com prioridade para a inserção profissional e social. 2 o Os programas voltados para o idoso e a integração da pessoa com deficiência serão devidamente articulados com o benefício de prestação continuada estabelecido no art. 20 desta Lei.

55 MODALIDADES DOS PROGRAMAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 24-A. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. Regulamento definirá as diretrizes e os procedimentos do Paif.

56 Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O serviço PAIF integra o nível de proteção social básica do SUAS. (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais). O PAIF deve ser obrigatoriamente ofertado no CRAS. Não existe CRAS sem a oferta do PAIF.

57 Art. 24-B. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), que integra a proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos. Parágrafo único. Regulamento definirá as diretrizes e os procedimentos do Paefi.

58 O QUE É? É um serviço voltado para famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. Oferece apoio, orientação e acompanhamento para a superação dessas situações por meio da promoção de direitos, da preservação e do fortalecimento das relações familiares e sociais. BENEFÍCIARIOS: Pessoas e famílias que sofrem algum tipo de violação de direito, como violência física e/ou psicológica, negligência, violência sexual (abuso e/ou exploração sexual), adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas ou sob medidas de proteção, tráfico de pessoas, situação de rua, abandono, trabalho infantil, discriminação por orientação sexual e/ou raça/etnia, entre outras.

59 OBJETIVOS Contribuir para o fortalecimento da família no seu papel de proteção Incluir famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos Contribuir para acabar com as violações de direitos na família Prevenir a reincidência de violações de direitos

60 Art. 24-C. Fica instituído o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), de caráter intersetorial, integrante da Política Nacional de Assistência Social, que, no âmbito do Suas, compreende transferências de renda, trabalho social com famílias e oferta de serviços socioeducativos para crianças e adolescentes que se encontrem em situação de trabalho. 1 o O Peti tem abrangência nacional e será desenvolvido de forma articulada pelos entes federados, com a participação da sociedade civil, e tem como objetivo contribuir para a retirada de crianças e adolescentes com idade inferior a 16 (dezesseis) anos em situação de trabalho, ressalvada a condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos.

61 2 o As crianças e os adolescentes em situação de trabalho deverão ser identificados e ter os seus dados inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com a devida identificação das situações de trabalho infantil.

62 O PETI é destinado às famílias com renda per capita mensal superior a R$ 170,00 e que possuam filhos com idade inferior a 16 anos em situação de trabalho infantil. Para receber o benefício, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Únicos para Programas Sociais do Governo Federal. Também devem retirar todas as crianças de atividades laborais e/ou de exploração, e garantir que a criança tenha frequência mínima de 85% nas atividades de ensino regular e nas ações socioeducativas e de convivência promovidas pelo programa. VALOR DO BENEFÍCIO Área rural ou urbana: R$ 25,00 por criança (para municípios com menos de 250 mil habitantes). Área urbana: R$ 40,00 por criança (para municípios, capitais e regiões metropolitanas com mais de 250 mil habitantes).

63 BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Legislação: Art. 203, inciso V, da CF; Lei 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social LOAS); Lei /03 (Estatuto do Idoso); Decreto 6.214/07; Portaria Conjunta MDAS/INSS 01/2017.

64 BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUIADA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL art. 203, V da CF art. 20 à 21 LOAS nº 8742/93 Quem tem direito ao Benefício Assistencial de Prestação Continuada: Pessoas com deficiência, que não tenham meios financeiros de manter sua própria subsistência ou tê-la custeada por seus familiares, que a lei entende por renda per capita de ¼ do salário mínimo. Art. 20 e parágrafos 2º e 3º. Idosos com 65 anos de idade ou mais, que não tenham meios financeiros de manter sua própria subsistência ou tê-la custeada por seus familiares, que a lei entende por renda per capita de ¼ do salário mínimo. Art 20 e paragrafo 3º.

65 LEI /03 ( ESTATUTO DO IDOSO) - CAPITULO VIII DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes. Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social Loas. Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer membro da família nos termos do caput não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas.

66 Segundo o art. 20, 3º, da Lei 8.742/93, considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo. (R$ 954,00 % 4 = R$ 238,50).

67 Dispõe o art. 20 1º, da LOAS, que, para os efeitos da aferição da renda, é considerado membro do grupo familiar: o requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.

68 O STF reconheceu a inconstitucionalidade do parágrafo 3º, do art. 20, da LOAS, que prevê como critério para a concessão de benefício a idosos ou deficientes a renda familiar mensal per capita inferior a ¼ do salário mínimo, por considerar que esse critério está defasado para caracterizar a situação de necessidade do Requerente (Reclamação 4374 e RE`s e ).

69 O valor do BPC concedido a idoso não será computado no cálculo da renda mensal bruta familiar, para fins de concessão do BPC a outro idoso da mesma família (art. 34, parágrafo único, do Estatuto do Idoso, art. 19, do Decreto 6.214/2007 e art. 8, inciso III, alínea b, da Portaria Conjunta MDSA/INSS nº 1/2017)

70 Foi declarada também a inconstitucionalidade do parágrafo único do art. 34, do Estatuto do Idoso: o STF decidiu que o benefício previdenciário de valor mínimo (aposentadorias, pensão e etc.), ou outro benefício assistencial percebido por idoso ou deficiente, é excluído da composição da renda familiar.

71 Como já se sabe, os servidores na via administrativa, estão vinculados pelo princípio do estrito cumprimento do dever legal, não podendo ser seus atos distintos dos descritos nos comandos legais. Assim, caso seja apresentado o CADÚNICO (Cadastro único de informações sociais) exigência da Portaria Conjunta MDSA/INSS nº 1/2017, emitido pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), e no campo (RENDA PER CAPITA) constar renda superior ao ¼ do salário mínimo vigente, será o benefício NEGADO, por faltar o preenchimento de um dos requisitos objetivos para a concessão. O comando legal no caso em tela tem previsão na Lei 8742/93 no 4, do Art. 20.

72 Além de todos os documentos pessoais do Requerente e de todo o seu grupo familiar, é necessário ainda a apresentação de CADÚNICO, conforme exigência da Portaria Conjunta MDSA/INSS nº 1/2017, com as devidas informações atualizadas, e os requerimentos de Declaração de renda do grupo familiar e Requerimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC e Composição do Grupo Familiar, elencados no ANEXO da Portaria Conjunta MDAS/INSS 01/2017.

73 Pode ainda ser necessária a apresentação de outros documentos, tal como a Declaração de separação de fato para efeito de composição do grupo familiar (Portaria Conjunta MDS/MPS/INSS nº 2/2014), que será requerida para o Requerente que não tenha averbado o seu divórcio e que não convive mais com o cônjuge, estando separado apenas de fato. O objetivo é que não haja prejuízo ao Requerente com o cômputo da renda do ex. Lembra-se que a falsificação de documento público ou declaração falsa é crime, punido pelo nosso Código Penal (art. 297, parágrafo 3º, inciso II).

74 PESSOA COM DEFICIÊNCIA: Lei /2015-2º Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Lei /2015, art. 3º, IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:

75 a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo; b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados; c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes; d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação; e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas; f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;

76 AVALIAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: PORTARIA CONJUNTA MDS/INSS Nº 2, DE 30 DE MARÇO DE DOU DE 09/04/ Dispõe sobre os critérios, procedimentos e instrumentos para avaliação social e medica da pessoa com deficiência para acesso ao Benéfico de Prestação Continuada Art. 2º A avaliação da pessoa com deficiência é constituída pelos seguintes componentes, baseados na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF: I - Fatores Ambientais; II - Funções e Estruturas do Corpo; e III - Atividades e Participação.

77 Art. 3º Os instrumentos para avaliação da pessoa com deficiência destinam-se à utilização pelo Assistente Social e pelo Perito Médico, do quadro do INSS, com a finalidade de qualificar as barreiras enfrentadas, as alterações de funções e/ou Estruturas do Corpo, as limitações de atividades e restrições à participação social, em igualdade de condições com as demais pessoas. Art. 4º Para avaliação da pessoa com deficiência serão utilizados os seguintes instrumentos: I - Avaliação da Pessoa com Deficiência para acesso ao BPC - Espécie anos ou mais, conforme formulário previsto no Anexo I; e II - Avaliação da Pessoa com Deficiência para acesso ao BPC - Espécie 87 - menor de 16 anos, conforme formulário previsto no Anexo II.

78 Art. 5º Compete ao Assistente Social avaliar e qualificar os seguintes componentes e domínios da Avaliação Social: I - Fatores Ambientais, por meio dos domínios: a) Produtos e Tecnologia; b) Condições de Habitabilidade e Mudanças Ambientais; c) Apoio e Relacionamentos; d) Atitudes; e e) Serviços, Sistemas e Políticas; I - Atividades e Participação, por meio dos domínios: a) Vida Doméstica; b) Relações e Interações Interpessoais; c) Áreas Principais da Vida; e d) Vida Comunitária, Social e Cívica, com distintos pontos de corte para análise, detalhados no Anexo III desta Portaria.

79 Art. 6º Compete ao Perito Médico Previdenciário avaliar e qualificar os seguintes componentes e domínios da avaliação médica, com base na CIF: I - Funções do Corpo, por meio dos domínios: a) Funções Mentais; b) Funções Sensoriais da Visão; c) Funções Sensoriais da Audição; d) Funções Sensoriais Adicionais e Dor; e) Funções da Voz e da Fala; f) Funções do Sistema Cardiovascular; g) Funções do Sistema Hematológico; h) Funções do Sistema Imunológico; i) Funções do Sistema Respiratório; j) Funções do Sistema Digestivo; l) Funções do Sistema Metabólico e Endócrino;

80 m) Funções Geniturinárias e Reprodutivas; n) Funções Neuromusculoesqueléticas e Relacionadas ao Movimento; e o) Funções da Pele e Estruturas Relacionadas; II - Atividades e Participação, por meio dos domínios: a) Aprendizagem e Aplicação de Conhecimento; b) Tarefas e Demandas Gerais; c) Comunicação; d) Mobilidade; e e) Cuidado Pessoal, com distintos pontos de corte para análise, detalhados no Anexo III desta Portaria.

81 Art. 7º Além de avaliar e qualificar os componentes e domínios a que se refere o art. 6º, incumbe ao Perito Médico Previdenciário: I - pronunciar-se sobre a existência de alterações na Estrutura do Corpo que configurem maiores limitações e restrições ao avaliado do que as alterações observadas em Funções do Corpo; II - sinalizar se as alterações em Funções e/ou Estruturas do Corpo configuram prognóstico desfavorável; e III - pronunciar-se sobre a possibilidade das alterações em Funções e/ou Estruturas do Corpo serem resolvidas em menos de 2 (dois) anos, considerando as barreiras apontadas na avaliação social, os aspectos clínicos avaliados, o tempo pregresso já vivenciado com o quadro clínico e as possibilidades de acesso ao tratamento necessário, na perspectiva da participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

82 Art. 8º A combinação de qualificadores finais resultantes da avaliação social e da avaliação médica será confrontada com a Tabela Conclusiva de Qualificadores - Anexo IV desta Portaria, para fins de reconhecimento ou não do direito ao beneficio, devendo ser indeferido o requerimento quando: I - o qualificador final do componente Funções do Corpo for nenhum (N) ou leve (L); II - o qualificador final do componente Atividades e Participação for nenhum (N) ou leve (L); e III - as alterações de Funções e/ou Estruturas do Corpo puderem ser resolvidas em menos de 2 (dois) anos, consideradas as condições especificadas no inciso III do art. 7º.

83 Art. 9º O formulário Solicitação de Informações Sociais - SIS, constante do Anexo V, poderá ser utilizado pelo assistente social do INSS, com a finalidade de instrumentalizar a coleta de informações para subsidiar a Avaliação Social dos requerentes do BPC. Art. 10. Fica autorizada, para fins da Avaliação Médica, a utilização do formulário Solicitação de Informações ao Médico Assistente - SIMA, constante no Anexo VI da Instrução Normativa PRES/INSS nº 77, de 21 de janeiro de 2015, ou outro formulário com o mesmo fim, que vier a substituí-lo. Art. 11. Os critérios, procedimentos e instrumentos de que trata esta Portaria aplicam-se às avaliações realizadas nas instâncias administrativa e recursal, assim como nas reavaliações bienais, quando for o caso.

84 Lei /2015, art O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência. Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. Art. 15. O processo mencionado no art. 14 desta Lei baseia-se em avaliação multidisciplinar das necessidades, habilidades e potencialidades de cada pessoa, observadas as seguintes diretrizes: I - diagnóstico e intervenção precoces;

85 II - adoção de medidas para compensar perda ou limitação funcional, buscando o desenvolvimento de aptidões; III - atuação permanente, integrada e articulada de políticas públicas que possibilitem a plena participação social da pessoa com deficiência; IV - oferta de rede de serviços articulados, com atuação intersetorial, nos diferentes níveis de complexidade, para atender às necessidades específicas da pessoa com deficiência; V - prestação de serviços próximo ao domicílio da pessoa com deficiência, inclusive na zona rural, respeitadas a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) nos territórios locais e as normas do Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 16. Nos programas e serviços de habilitação e de reabilitação para a pessoa com deficiência, são garantidos:

86 I - organização, serviços, métodos, técnicas e recursos para atender às características de cada pessoa com deficiência; II - acessibilidade em todos os ambientes e serviços; III - tecnologia assistiva, tecnologia de reabilitação, materiais e equipamentos adequados e apoio técnico profissional, de acordo com as especificidades de cada pessoa com deficiência; IV - capacitação continuada de todos os profissionais que participem dos programas e serviços.

87 Anexos de preenchimento OBRIGATÓRIO para requerimento do benefício: Requerimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC e Composição do Grupo Familiar - Portaria Conjunta MDSA/INSS nº 1 de 03/01/2017.

88 Declaração de Renda do Grupo Familiar - Portaria Conjunta MDSA/INSS nº 1 de 03/01/2017

89 Declaração de Renda do Grupo Familiar - Portaria Conjunta MDSA/INSS nº 1 de 03/01/

90 CAD ÚNICO (Cadastro único para programas sociais) - Portaria Conjunta MDSA/INSS nº 1 de 03/01/2017, Art. 8º caput e incisos, I, II e III MODELO :

91 ANEXOS DA PORTARIA CONJUNTA MDS/INSS Nº 2, DE 30 DE MARÇO DE DOU DE 09/04/2015

92 ASPECTOS PRÁTICOS IMPORTANTES A contratação de pessoa com deficiência como aprendiz não acarreta a suspensão do benefício, limitado a dois anos o recebimento concomitante da remuneração e do benefício. A cessação do benefício, não impede desde que preenchidos e comprovados todos os requisitos para a concessão, de nova entrada concessão do benefício.

93 CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO Morte do beneficiário (não dá direito de pensão por morte aos dependentes Quando cessar a incapacidade Renda mensal per capita ultrapassar o limite legal Cumulatividade com beneficio (salvo de assistência médica) Falta de comparecimento do beneficiário portador de deficiência ao exame médico- pericial, por ocasião de revisão do benefício. Falta de apresentação pelo beneficiário da declaração de composição do grupo familiar por ocasião da revisão do benefício. Quando constatada irregularidade na sua concessão ou utilização

94 PREVIDÊNCIA SOCIAL Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2º.

95 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência

96 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio

97 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado. 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindolhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo

98 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

99 PREVIDÊNCIA SOCIAL LEI Nº 8.212/91 Art. 3º A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. Parágrafo único. A organização da Previdência Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: a) universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição; b) valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário mínimo; c) cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente; d) preservação do valor real dos benefícios; e) previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional.

100 FINALIDADE E PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL LEI Nº 8.212/91 Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: I - universalidade de participação nos planos previdenciários; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

101 IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente; V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo; VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional; VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. Parágrafo único. A participação referida no inciso VIII deste artigo será efetivada a nível federal, estadual e municipal.

102 PREVIDÊNCIA SOCIAL Segurados: é segurado da Previdência Social de forma compulsória, a pessoa física que exerce atividade remunerada, efetiva ou eventual, de natureza urbana ou rural, com ou sem vínculo de emprego, a título precário ou não, bem como aquele que a lei define como tal, observadas quando for o caso, as exceções previstas no texto legal, ou exerceu alguma atividade das mencionadas no período imediatamente anterior ao chamado período de graça. Beneficiários: Segurados: art. 11, da Lei 8.213/91; art. 12 da Lei 8.212/91; art. 9º, do Decreto 3.048/99; art. 2º e seguintes da IN INSS PRES 77/2015. Dependentes: art. 16, da Lei 8.213/91; arts. 16 e 17 do Decreto 3.048/99; art. 121 e seguintes da IN INSS PRES 77/2015.

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104 SEGURADOS OBRIGATÓRIOS DO RGPS Segurados obrigatórios: são os que exercem uma atividade remunerada que se encontra elencada no RGPS e, em razão disto, possuem filiação obrigatória. Estão elencados no art. 11 da Lei n /91, no art. 12 da Lei n /91 e no art. 9º do Decreto n /99 e são classificados como: Empregados; Empregados domésticos; Contribuintes individuais; Trabalhadores avulsos; e Segurados especiais. Registre-se que os autônomos, equiparados aos empresários, não mais são categoria de segurados obrigatórios desde o advento da Lei n /1999, que criou a categoria dos contribuintes individuais.

105 EMPREGADO Aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; Assim, os empregados públicos, regidos pela CLT (ou seja, não estatutários), são segurados empregados. De acordo com os arts. 173 e 175 da CF/88, há, em linhas gerais, duas categorias principais de servidores públicos, considerado o tipo de vínculo que os une à Administração: os estatutários, ocupantes de cargos públicos, cujos direitos e deveres funcionais são estabelecidos em leis próprias (os estatutos), emanados do ente da Federação ao qual se vinculem (União, Estados, Distrito Federal ou Municípios); e os empregados públicos, ocupantes de empregos públicos, cujo regime jurídico é o que se aplica aos trabalhadores da iniciativa privada com vínculo empregatício, estabelecido basicamente pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

106 O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. É o caso de ministros, secretários, assessores, etc., desde que não pertençam a um regime próprio de previdência. art. 40, 13, da CF/88: Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. Portanto, toda pessoa que ocupe exclusivamente cargo em comissão, cargo temporário (Lei n /93) ou emprego público (Lei n /2000) é, necessariamente, vinculada ao RGPS como empregado. O Decreto n /99 esclarece melhor esta modalidade de segurado empregado ao dizer no art. 9º, I, i: o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

107 O exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; É o caso, por exemplo, do vereador que não dispõe de RPPS. Vale relembrar que não será filiado ao RGPS o congressista federal que optar por se filiar ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas (Lei n /1997). (Tema n. 691). Por unanimidade, o Pleno do STF fixou a seguinte tese: Incide contribuição previdenciária sobre os rendimentos pagos aos exercentes de mandato eletivo, decorrentes da prestação de serviços à União, a estados e ao Distrito Federal ou a municípios, após o advento da Lei nº /2004, desde que não vinculados a regime próprio de previdência.

108 ANEXO VIII INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 (TIMBRE DO ÓRGÃO OU ENTIDADE EMITENTE) DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DE OBTENÇÃO DE BENEFÍCIO JUNTO AO INSS ÓRGÃO EMITENTE: CNPJ: DADOS PESSOAIS NOME: RG: ÓRGÃO EXPEDIDOR: DATA DE EXPEDIÇÃO: CPF: TÍTULO DE ELEITOR: PIS/PASEP: DATA DE NASCIMENTO: NOME DA MÃE: ENDEREÇO: DADOS FUNCIONAIS CARGO EM COMISSÃO EXERCIDO: Nº DA PORTARIA DE NOMEAÇÃO: DATA DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL: DATA DA ENTRADA EM EXERCÍCIO: DATA DE ENCERRAMENTO/AFASTAMENTO: Nº DA PORTARIA DE EXONERAÇÃO/DISPENSA/DEMISSÃO: DATA DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL: RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES NOME/MATRÍCULA/CARGO: ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR VISTO DO DIRIGENTE DO ÓRGÃO DE PESSOAL NOME/MATRÍCULA/CARGO: ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR

109 EMPREGADO DOMESTICO: O empregado doméstico é aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana. Idade mínima para ingresso como segurado empregado-doméstico é 18 (dezoito) anos. PEDILEF a TNU decidiu que o caseiro de residência rural, sem finalidade lucrativa, é empregado doméstico, segurado obrigatório, que conserva tal qualidade, ainda que seu empregador não proceda ao recolhimento pontual das contribuições previdenciárias. PEDILEF (Representativo de Controvérsia: Tema n. 155), apreciou a questão referente a saber se é exigível o recolhimento de contribuição previdenciária do trabalhador doméstico para o fim de reconhecimento de labor prestado anteriormente à data da edição da Lei n /72, e firmou a tese de que não é exigível que o trabalhador doméstico recolha contribuições à Previdência social para os períodos laborados antes da entrada em vigor da Lei n /72.

110 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: Duas categorias de contribuintes individuais podem optar pelo chamado Plano Simplificado de Previdência: O que trabalha por conta própria e não seja prestador de serviço à empresa ou equiparada; e O Microempreendedor individual (MEI), assim entendido como o empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 do Código Civil (lei n /2002). O Plano Simplificado de Previdência é uma forma de inclusão previdenciária com percentual de contribuição reduzido, de 20% para 11% (no caso do CI que trabalha por conta própria) ou para 5% (no caso do MEI), incidentes sobre 1 (um) salário-mínimo.

111 O segurado que optar por esse plano contribuirá com uma alíquota menor, mas seu salário de contribuição será, necessariamente, de apenas 1 (um) salário-mínimo. Daí decorre que eventuais benefícios previdenciários que posteriormente venha a receber também sejam no mesmo valor, de 1 (um) salário mínimo. Contudo, o segurado que opta pelo Plano Simplificado não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição, e nem à contagem desse tempo de contribuição em outro regime previdenciário (contagem recíproca). Se após o recolhimento no plano simplificado, o segurado pretender de contar esse tempo de contribuição para fins de aposentadoria por tempo de contribuição ou de averbação em outro regime previdenciário (contagem recíproca), ele deverá fazer a complementação da contribuição mensal, mediante o recolhimento de mais 9% sobre o valor do salário mínimo que serviu de base para o recolhimento, acrescido de juros moratórios.

112 TRABALHADOR AVULSO: A principal característica dos trabalhadores avulsos é a prestação de serviços por meio da intermediação de mão de obra. A Lei n /1991 define como trabalhador avulso quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento. Portanto, a legislação federal nos remete ao regulamento, mais precisamente ao art. 9º, VI, do Decreto n /1999, que reza ser trabalhador avulso aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra OGMO ou do sindicato da categoria.

113 SEGURADO ESPECIAL De acordo com o art. 195, 8º, esta categoria engloba o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes. Conceito de segurado especial: A pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou de seringueiro ou extrativista vegetal que faça dessas atividades o principal meio de vida; b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.

114 IMPORTANTE!! Não é possível que uma pessoa seja segurado obrigatório e facultativo ao mesmo tempo. Dessa forma, caso o segurado obrigatório queira aumentar o seu benefício futuro, deverá contribuir para um regime de previdência complementar. A contribuição facultativa do segurado especial, prevista no art. 39, II, da Lei n /91, não implica a sua filiação como segurado facultativo.

115 EXEMPLOS DE FILIADOS FACULTATIVOS A dona-de-casa; O síndico de condomínio, quando não remunerado; O estudante; O art. 13 da Lei n /1991 dispõe que é segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 11. Ocorre que a EC n. n. 20/1998 alterou a redação do art. 7º, XXXIII, da CF/1988, de modo que desde então é vedado o exercício de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos. Aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; O bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; O presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;

116 Art. 11º Lei nº 8.213/91 2º É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio. 3º A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição, ressalvado o 3º do art º Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurad o, conforme o disposto no inciso VI doart. 13.

117 CONTIBUIÇÃO NO RGPS PARA SEGURADO INDIVIDUAL E FACULTATIVO Art. 21. Lei nº 8212/91 - A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte por cento sobre o respectivo salário-decontribuição. 1º Os valores do salário-de-contribuição serão reajustados, a partir da data de entrada em vigor desta Lei, na mesma época e com os mesmos índices que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social. 2o No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de: I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste parágrafo; (PLANO SIMPLIFICADO)

118 II - 5% (cinco por cento): a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 dedezembro de2006; e b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. Considera-se de baixa renda a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal CadÚnico cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos. Concretamente, então, não pode fazer parte dessa categoria o segurado que possuir renda própria de qualquer tipo (incluindo aluguel, pensão alimentícia, pensão por morte, etc) ou exercer atividade remunerada.

119 3o O segurado que tenha contribuído na forma do 2o deste artigo e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, deverá complementar a contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percentual pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos juros moratórios de que trata o 3o do art. 5o da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de º Considera-se de baixa renda, para os fins do disposto na alínea b do inciso II do 2º deste artigo, a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos. 5º A contribuição complementar a que se refere o 3o deste artigo será exigida a qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício.

120 ASPECTOS PRÁTICOS PARA O SEGURADO FACULTATIVO Tal como no Plano Simplificado, o segurado facultativo de baixa renda contribui com uma alíquota menor, mas seu salário de contribuição será, necessariamente, de apenas 1 (um) salário-mínimo. Daí decorre que eventuais benefícios previdenciários que posteriormente venha a receber também sejam no mesmo valor, de 1 (um) salário mínimo. Também da mesma forma, o segurado facultativo de baixa renda não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição, e nem à contagem desse tempo de contribuição em outro regime previdenciário (contagem recíproca). Por fim, vale registrar que, no caso do segurado facultativo de baixa renda, também existe a possibilidade legal de posterior complementação das suas contribuições previdenciárias, para que eventualmente possa vir a pleitear aposentadoria por tempo de contribuição ou averbação do tempo de contribuição em outro regime previdenciário (art. 21, 3º., da Lei n /1991).

121 QUALIDADE DE SEGURADO NO RGPS Mantém a qualidade de segurado enquanto permanecer no exercício de atividade regra geral, o segurado obrigatório. Com relação ao segurado facultativo, a manutenção da qualidade de segurado decorre do pagamento regular das contribuições previdenciárias. Contudo, o art. 15 da Lei n /1991 prevê uma exceção entre a vinculação da qualidade de segurado e o pagamento das contribuições à previdência Social: é o chamado período de graça. Assim, temos que mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, quem está em período de graça. Estando nessa situação, independentemente do recolhimento de contribuições, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

122 I - sem limite de prazo enquanto o cidadão estiver recebendo benefício previdenciário, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, bem como auxílio-acidente ou auxílio-suplementar; II - até 12 (doze) meses após o término de benefício por incapacidade (por exemplo auxílio-doença), salário maternidade ou do último recolhimento realizado para o INSS quando deixar de exercer atividade remunerada (empregado, trabalhador avulso, etc) ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; III - até 12 (doze) meses após terminar a segregação, para os cidadãos acometidos de doença de segregação compulsória; IV - até 12 (doze) meses após a soltura do cidadão que havia sido detido ou preso; V - até 03 (três) meses após o licenciamento para o cidadão incorporado às forças armadas para prestar serviço militar; VI - até 06 (seis) meses do último recolhimento realizado para o INSS no caso dos cidadãos que pagam na condição de facultativo 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2º Os prazos do inciso II ou do 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social. 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. Atenção: Súmula 27 da TNU. Outros meios de prova são admitidos (seguro desemprego, SINE, PAT, etc.). Atenção: a ausência de registros no CNIS e na CTPS não constitui prova cabal do desemprego (Pet 7.115/PR, STJ).

123 Súmula da TNU 27: A ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede a comprovação do desemprego por outros meios admitidos em direito. PEDILEF , a TNU adotou a tese segundo a qual a prorrogação do período de graça prevista no 2º. do art. 15 da Lei n /1991 somente se aplica às hipóteses de desemprego involuntário, o qual não se comprova pela simples ausência de anotação na CTPS, registros no CNIS ou exibição do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho, devendo ser oportunizada a dilação probatória para afastar o exercício de atividade remunerada na informalidade.

124 PERDA DA QUALIDADE Segundo o art. 15, 4º., da Lei n /1991, a perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados nesse artigo e seus parágrafos. De acordo com a legislação, a data em que será fixada a perda da qualidade de segurado será no 16º dia do 2º mês subsequente ao término do prazo em que estava no período de graça, incluindo-se as prorrogações se for o caso.

125 Por exemplo: Cidadão foi demitido da empresa em 10/01/2018, ficou desempregado mas recebeu seguro-desemprego período de graça comum = 12meses = 31/01/2019 prorrogação (seguro-desemprego) = + 12 meses = 31/01/2020 data da perda da qualidade = 16/03/2020 Como pode ser visto no exemplo, apesar de a data do período de graça em termos gerais terminar no dia 31/01/2020, já com a prorrogação pelo fato do cidadão ter recebido seguro-desemprego, a data de fixação da perda desta qualidade se dará somente em 16/03/2020 (16º dia do 2º mês subsequente ao término do período de graça ). Art. 15, 4º da lei 8213/91 e art º da IN 77/2015.

126 RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO A reaquisição da qualidade de segurado ocorre quando o indivíduo volta a exercer atividade remunerada, para os segurados obrigatórios, e por meio do novo recolhimento de contribuições, para os segurados facultativos. Entretanto, a reaquisição da qualidade de segurado não implicará automaticamente o retorno ao status inicial. É até possível o aproveitamento das contribuições vertidas antes da perda da qualidade de segurado; entretanto, existe a necessidade de cumprimento do requisito previsto no art. 24, parágrafo único, da Lei n /1991, ou seja, da carência. Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei.

127 CARÊNCIA Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício. É um instrumento de equilíbrio financeiro e atuarial, para a Previdência Social. (art. 24, da Lei 8.213/91). Fundamentação: art. 24 e ss. da Lei 8.213/91, art. 26 e ss., do Decreto 3.048/99, art. 145 e ss. da IN 77/2015.

128 ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A CARÊNCIA A carência exigida para a concessão dos benefícios devidos pela Previdência Social será sempre aquela prevista na legislação vigente, na data em que o beneficiário tenha implementado todos os requisitos para a concessão. Parágrafo único, art. 145 da IN 77/2015. O período de carência será considerado de acordo com a filiação, a inscrição ou o recolhimento efetuado pelo segurado da Previdência Social, conforme tabela do art. 146 da IN 77/2015.

129 FORMA DE FILIAÇÃO A PARTIR DE DATA LIMITE INÍCIO-CÁLCULO Empregado Indefinida Sem limite Data da Filiação Avulso Indefinida Sem limite Data da Filiação Empresário Indefinida 24/7/1991 Data da Filiação 25/7/ /11/1999 Data da 1ª contribuição sem atraso Doméstico 8/04/ /7/1991 Data da Filiação 25/7/1991 Sem limite Data da 1ª contribuição sem atraso Facultativo 25/7/1991 Sem limite Data da 1ª contribuição sem atraso 5/9/1960 9/9/1973 Data da 1ª contribuição 10/9/1973 1º/02/1976 Data da inscrição Equiparado a autônomo 2/02/ /01/1979 Data da 1ª contribuição sem atraso 24/01/ /01/1984 Data da inscrição 24/01/ /11/1999 Data da 1ª contribuição sem atraso Empregador rural 1º/01/ /7/1991 Data da 1ª contribuição sem atraso Contribuinte em dobro 9/ /7/1991 Data da Filiação Segurado especial que não optou contribuir facultativamente ( 2º do art. 200 do RPS) Indefinida Sem limite Data da Filiação Segurado especial que optou contribuir facultativamente ( 2º do art. 200 do RPS) 11/1991 Sem limite Data da 1ª contribuição sem atraso 5/9/1960 9/9/1973 Data do 1º pagamento 10/9/1973 1º/02/1976 Data da inscrição Autônomo 2/02/ /01/1979 Data da 1ª contribuição sem atraso 24/01/ /01/1984 Data da inscrição 24/01/ /11/1999 Data da 1ª contribuição sem atraso Contribuinte Individual 29/11/1999 Sem limite Data da 1ª contribuição sem atraso Contribuinte Individual (prestador de serviços a empresa - inclusive - "empresário") 1º/04/2003 Sem limite Data da filiação

130 BENEFÍCIOS ISENTOS DE CARÊNCIA Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;

131 TUBERCULOSE ATIVA HANSENÍASE ALIENAÇÃO MENTAL NEOPLASIA MALIGNA CEGUEIRA PARALISIA IRREVERSÍVEL E INCAPACITANTE CARDIOPATIA GRAVE DOENÇA DE PARKINSON ESPONDILOARTROSE ANQUILOSANTE NEFROPATIA GRAVE ESTADO AVANÇADO DA DOENÇA DE PAGET (OSTEÍTE DEFORMANTE) SÍNDROME DA DEFICIÊNCIA IMUNOLÓGICA ADQUIRIDA-AIDS CONTAMINAÇÃO POR RADIAÇÃO, COM BASE EM CONCLUSÃO DA MEDICINA ESPECIALIZADA HEPATOPATIA GRAVE

132 III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei; IV - serviço social; V - reabilitação profissional. VI salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica

133 BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ART. 18 DA 8.213/91: 4 APOSENTADORIAS Idade Art. 48 e ss. da Lei 8213/91 SEGURADO Tempo de contribuição - Art. 52 e ss. da Lei 8213/91 SEGURADO Especial Art. 57 e ss. da Lei 8213/91 SEGURADO Invalidez - Art. 42 e ss. da Lei 8213/91 SEGURADO 3 AUXÍLIOS Doença Art. 59 e ss. da Lei 8213/91 SEGURADO Acidente Art. 86 e ss. da Lei 8213/91 SEGURADO Reclusão - Art. 80 e paragrafo único da Lei 8213/91 - DEPENDENTE 2 SALÁRIOS Maternidade Art. 71 e ss. da Lei 8213/91 SEGURADO Família - Art. 65 e ss. da Lei 8213/91 SEGURADO 1 PENSÃO Morte - Art. 74 e ss. da Lei 8213/91 - DEPENDENTE

134 DEPENDENTES NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 16 Lei Nº 8213/91 - São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; - 1ª CLASSE - Prova da união estável por 03 documentos: STJ, AR 2.905/PE. II - os pais; - 2ª CLASSE III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; - 3ª CLASSE 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 2º.O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. Menor sob guarda: REsp repetitivo /RS 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da Constituição Federal. 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

135 Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito. PROFª DÉBORA PATRÍCIA ROSA

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