Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download ""

Transcrição

1

2

3

4

5 Em 10 anos, número de imigrantes aumenta 160% no Brasil, diz PF Só em 2015, quase 120 mil estrangeiros deram entrada no país. Haitianos lideram o ranking atual, seguidos pelos bolivianos. O número de imigrantes registrados pela Polícia Federal aumentou 160% em dez anos. Segundo dados da PF, estrangeiros deram entrada no país em 2015 um aumento de 2,6 vezes em relação a 2006 (45.124). Em 2015, os haitianos lideraram o ranking de chegada ao país pelo segundo ano consecutivo, de acordo com os dados da Polícia Federal. Foram haitianos registrados pela PF. A nacionalidade é a que mais se destaca pelo crescimento nos últimos cinco anos. Em 2011, segundo a PF, apenas 481 haitianos deram entrada no país ou seja, houve um aumento de mais de 30 vezes. Os bolivianos também mantiveram a posição de 2014 para 2015: o segundo lugar. Foram registros no país no ano passado, o que representa uma queda de 32% em relação aos dados de 2011, quando bolivianos entraram no Brasil. Em 2015, eles são seguidos pelos colombianos (7.653), argentinos (6.147), chineses (5.798), portugueses (4.861) paraguaios (4.841) e norte-americanos (4.747). Mercado de trabalho Segundo a pesquisadora e socióloga Patrícia Villen, entre 2006 e 2014, é nítido o aumento crescente de imigrantes, em parte explicado pelo momento econômico do Brasil. "Existe uma centralidade para entender esse movimento: olhar para o mercado de trabalho, que acaba sendo um termômetro desses números. E o Brasil estava se projetando internacionalmente, havia uma demanda de empregos", afirma.

6 No período, a taxa de desemprego no país passou de dois dígitos para apenas um, atingindo o menor índice da série histórica do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE) 4,3%. Assim, o país se tornou atraente para imigrantes em busca de empregos e chances de uma nova vida. Atualmente, com a crise econômica e os índices de desemprego em alta, o país pode não parecer mais tão atraente, mas Villen destaca que o resto do mundo também está sofrendo as consequências da crise. "Nós temos um contexto mundial muito complicado. Comparado com o Haiti ou algum país africano, por exemplo, o Brasil se torna uma alternativa boa, principalmente diante de países europeus ou dos Estados Unidos, que têm políticas agressivas em relação aos imigrantes", diz. No caso do Haiti, por exemplo, a imigração em massa começou em janeiro de 2010, quando um terremoto deixou 300 mil mortos e destruiu grande parte do país. "Como o Brasil estava com a missão internacional no país, havia uma facilidade a mais que coloborou para direcionar o fluxo de imigrantes para o Brasil além da possibilidade de conseguir visto humanitário", diz Villen. Imigrantes x refugiados Os haitianos conseguem agilizar os pedidos de seus documentos no Brasil, como carteira de trabalho, por meio de uma "brecha" na lei. Apesar de não serem considerados refugiados pela lei brasileira que entende que o abrigo só pode ser concedido a quem provar sofrer perseguição por motivo de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas em seu país, eles são orientados a procurar a PF e solicitar o refúgio.

7 A documentação, então, segue para o Comitê Nacional de Refugiados (Conare) e para o Conselho Nacional de Imigração (Cnig), que abrem um processo para avaliar a concessão de residência permanente em caráter humanitário o que é concedido na maioria das vezes no caso dos haitianos. Já os bolivianos se enquadram no Acordo Brasil/Mercosul, que facilita a burocracia para a regularização de pessoas naturais dos países integrantes e associados ao bloco. São eles: Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. Além da economia Villen destaca que o mercado de trabalho brasileiro sempre funcionou com a força de braço imigrante, mas que, pensando além, a população brasileira foi formada pela própria imigração e continua em transformação. "Essa internacionalização é um fato e, num horizonte cultural, linguístico, o benefício é muito rico para a população. Isso significa uma riqueza de encontro de povos, de culturas, de línguas diferentes", diz. É o caso de Louides Charles. No Brasil desde 2013, o haitiano de 38 anos encontrou uma forma de lembrar sempre do seu país: a música. Um mês depois de chegar, ele criou a Satellite Musique, uma banda que toca kompa um ritmo típico do Haiti. A Satellite tem hoje dez integrantes, todos haitianos. Dos ensaios iniciais improvisados na Missão Paz, eles passaram a se apresentar em eventos públicos e privados e em lugares como o Teatro Oficina e o MIS. Também já fizeram shows em Campinas, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. Mas a vida não é apenas música. Todos têm outro emprego: Louides, por exemplo, é pedreiro. Dois anos depois de chegar, ele trouxe a mulher e as duas filhas, de 16 e 13 anos a mais velha quer cursar direito ou medicina e já começou a se preparar para o vestibular. Hoje, o casal tem também um bebê de 4 meses nascido no Brasil. Segundo Louides, que é tecladista, os brasileiros não conhecem música haitiana, mas se animam durante os shows. Todo mundo dança junto. É um ritmo universal, diz. Risonho, o haitiano afirma que adora o novo país. Não posso falar nada de ruim do Brasil. Para mim, tudo aqui é bom.

8 Mercado de trabalho qualificado Um perfil diferente de imigrante, porém que não seja pobre, fugindo de uma situação econômica negativa em seus países de origem, encontra mais facilidade para entrar no país, diz Villen. São geralmente empresários e acadêmicos qualificados que entram no Brasil para integrar quadros de empresas internacionais ou para continuar seus estudos. Isso explica, segundo a socióloga, a presença de imigrantes de países como Estados Unidos e China nos rankings da PF. "[Eles] têm um canal de entrada legalizado no país, e geralmente são italianos, espanhóis, portugueses, principalmente desses países de periferia da zona do euro que estão sofrendo bastante também com a crise", diz a socióloga. Mudança de perfil Apesar dessa maior facilidade de entrada no país, europeus são minoria no fluxo migratório do país já há algumas décadas. Dados levantados pelo G1 entre 1884 e 2014 mostram que os europeus representaram a maioria do fluxo migratório para o Brasil até a década de 70 também puxados pelo mercado de trabalho brasileiro. É a partir da década de 80 que os sul-americanos tomam de vez as primeiras posições no ranking da imigração no país. Portugueses, italianos e espanhóis dão lugar a paraguaios, argentinos e uruguaios. E ainda há bolivianos, chilenos, peruanos e até imigrantes de nacionalidades que até então nunca se destacaram no movimento migratório nacional, como angolanos, mexicanos e haitianos, chegando ao Brasil em busca de novas oportunidades. "Esse é um quadro mundial que acontece a partir da segunda metade do século 20. Não é mais o europeu que vem, mas, sim, imigrantes da América Latina, depois da África. É um perfil de pessoas procurando emprego, o que não deixa de ser o mesmo perfil dos europeus que vieram antes disso, mas a grande mudança é exatamente essa: o imigrante não é mais europeu. Ele vem de países da periferia do capitalismo e é não branco. As barreiras que encontram, o tratamento que recebem quando chegam, tudo é diferente", diz Villen. Segundo a socióloga, a partir dessa época, países europeus e o Estados Unidos sofrem um boom econômico e passam a ser a primeira alternativa para os imigrantes. "O Brasil passa a ser a segunda alternativa, senão território de passagem. Mas ainda há uma demanda da nossa economia", diz.

9 E, apesar de a imigração representar mão de obra para o país, a socióloga afirma que não se pode perder a noção dos problemas envolvidos. "Para a maioria dessas pessoas, que são forçadas ou necessitam deixar seus países, não é sempre tudo flores. É necessário não olhar essa imigração como uma mobilidade, como se fosse escolha. Por trás da imigração tem muito sacrifício, muitas barreiras, até traumas", afirma. "Esses imigrantes não são só 'pássaros de passagem', são pessoas que criam laços e raízes." Não só flores Laços e raízes foram exatamente o que o boliviano Juan Cusicanki, de 49 anos, criou mas não antes de passar por muitas dificuldades em seu novo país. Ele chegou em 1980 ao Brasil, em pleno carnaval, sozinho, aos 14 anos. No segundo dia, foi preso pelos policiais da Rota. Uns bolivianos me chamaram para tomar chocolate em um bar. Eles beberam, teve uma briga e a polícia prendeu todo mundo e nos espancou, conta. Juan trabalhou em um grupo de música e dança folclórica e depois passou um ano e meio morando e trabalhando em condições precárias, das 7h às 22h, em oficinas de costura. Foi duro, mas era uma necessidade. Hoje, 36 anos depois, vejo que ainda há muitos colegas trabalhando nesse ritmo, lamenta. A vida melhorou quando ele começou a estudar teatro. Depois disso, Juan trabalhou com grupos conhecidos como Os Satyros e Cia Nova de Teatro nesse último, atuou em uma premiada peça sobre a imigração andina. No início, foi difícil ganhar papéis no palco e ele investiu em funções nos bastidores. Não tinha muito lugar para mim porque sou indígena. Mas mergulhei na cultura brasileira e fui me profissionalizando, diz. Pai de três filhos que teve com uma brasileira, Juan é grande difusor da cultura andina e do povo aymara no Brasil algo que exige persistência, já que ainda há muito preconceito. Ainda há muito trabalho para conseguir ganhar o reconhecimento do brasileiro. Mas 'vamo que vamo'.

10

11 Você recebe uma foto constrangedora de um colega e, sem pensar, compartilha com os amigos. Alguém faz uma piada com outro amigo no Facebook, e você não vê problema em curtir, comentar e repercutir. A zoeira não tem limites, né? Por trás de brincadeiras aparentemente inocentes, pode haver um comportamento social perverso. Quando os envolvidos são jovens e crianças, o problema aumenta. As agressões podem trazer consequências irreversíveis para seu desenvolvimento e, em casos extremos, levar ao suicídio. Mas, afinal, por que o bullying e o cyberbullying acontecem? Diversos estudos associam o problema ao baixo repertório de habilidades sociais. Trocando em miúdos, trata-se da boa e velha empatia, que anda em falta, principalmente entre crianças e adolescentes, devido à imaturidade emocional. Segundo Angela Marin, professora da pós-graduação em Psicologia da Unisinos, espera-se que crianças e adolescentes se tornem mais maduros emocionalmente e consigam lidar melhor com seus sentimentos à medida que se desenvolvem. Isso possibilita que direcionem seu foco para outras atividades, dentro e fora da escola, explica. Em tempo de internet, a falta de maturidade emocional tende a gerar agressões ainda mais fortes. Afinal, a rede oferece agilidade e alcance para difamar qualquer pessoa, e o fato de estar escondido atrás de um computador, com a ilusão de que não será descoberto, torna o agressor mais ousado e impiedoso. O bullying é um fenômeno que tem sido associado à depressão e à baixa autoestima, bem como a problemas na vida adulta relacionados a comportamentos antissociais, instabilidade no trabalho e relacionamentos afetivos pouco duradouros, observa a pesquisadora. Além disso, salienta que, quando o bullying ocorre na infância, pode agravar problemas já existentes ou desencadear novos. Transtornos psicológicos e dificuldades de aprendizagem são efeitos comuns. Há uma associação entre quadros graves de depressão e bullying que pode levar as vítimas a cometer suicídio, alerta a professora da pós-graduação em Psicologia da Unisinos, Angela Marin. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, uma pesquisa comandada por especialistas das universidades britânicas de Sheffield e Nottingham mostra que 80% dos entrevistados passaram por, pelo menos, uma situação constrangedora de

12 cyberbullying no trabalho. Mas o alto índice de pessoas atingidas por essa prática não é uma exclusividade de países que já convivem com a tecnologia há mais tempo. No Brasil, um em cada cinco adolescentes pratica bullying, segundo dados do IBGE apurados em Outra pesquisa, realizada pela ONG Plan Brasil em 2010, mostrou que 10% dos alunos de escolas públicas e particulares disseram ter sofrido com o bullying. Punir é possível Um dos principais problemas para a vítima do cyberbullying na hora de denunciar é a dificuldade de reconhecer o agressor, que normalmente se esconde por trás de perfis falsos e contas fictícias de para difamar, ridicularizar e humilhar seus alvos. Mas, conforme as tecnologias avançam, surgem novas medidas de proteção às vítimas, o que tende a diminuir a impunidade. Tudo deixa rastro. É possível mapear as comunicações virtuais, mediante autorização judicial. Isso ocorre muito em casos de ofensas pelas redes sociais, exemplifica a delegada e professora de Direito da Unisinos, Elisangela Reghelin. Os vestígios do crime permanecem, mesmo que apagado o perfil, garante. Ela ressalta a importância de denunciar o cyberbullying para que o agressor seja punido. É necessário que a vítima procure a Delegacia de Polícia mais próxima e faça o registro. O registro dos casos de crimes pela internet em cartório é um importante mecanismo de prova. A vítima poderá tomar tais medidas a qualquer tempo, ainda que nem saiba a autoria das agressões, acrescenta Elisangela. A legislação brasileira prevê uma pena de até dois anos de detenção, dependendo do crime praticado na internet os crimes menos graves, como invasão de dispositivos, podem ser punidos com prisão de três meses a um ano, além de multa. Condutas mais danosas, como obter, pela invasão, informações sigilosas, privadas, comerciais ou industriais, podem ter pena de seis meses a dois anos de prisão, além de multa. O mesmo ocorre se o delito envolver a divulgação, comercialização ou transmissão a terceiros, por meio de venda ou repasse gratuito, do material obtido com a invasão.

13 Caminhos para solucionar o problema Colocar-se no lugar do outro e entender as consequências do cyberbullying pode ser um bom começo para acabar com o problema. Nesse contexto, a família e a escola têm papel fundamental. É importante que pais e professores entendam o que caracteriza o bullying e estejam atentos às relações que são estabelecidas pelos seus filhos e alunos, afirma Angela. Além do diálogo na escola, universidade ou ambiente de trabalho, é importante que as instituições invistam em Segurança da Informação e mantenham suas ferramentas sempre atualizadas. Da mesma forma que os meios para o cyberbullying se alteram, os mecanismos de Segurança da Informação utilizados também precisam se adaptar, alerta Jéferson Nobre. Assim, as instituições devem estar atentas para novos meios disponíveis e suas ameaças intrínsecas, assim como para os mecanismos de segurança a serem implementados, como monitoramento das redes e um regimento interno que deixe claro que o cyberbullying não será tolerado naquela instituição, complementa o professor do curso de Segurança da Informação da Unisinos. Todos nós temos responsabilidade pelo bullying e pelo cyberbullying, a partir do momento que julgamos o outro, expomos nossas opiniões de maneira pejorativa, desrespeitamos o jeito de ser das outras pessoas. Por isso, o problema só será solucionado quando mudarmos a postura.

14 Doenças sexualmente transmissíveis não param de crescer Investigamos o que está por trás do aumento nos casos de sífilis, gonorreia e clamídia Quando o poeta italiano Girolamo Fracastoro criou o personagem Syphilis, em 1530, não imaginava que ele emprestaria seu nome a uma moléstia infecciosa que, segundo relatos, fora trazida das Américas nas caravelas de Cristóvão Colombo. Nos versos de Fracastoro, Syphilis é um pastor de rebanho grego que desperta a ira divina e é castigado com pústulas pelo corpo. Quase 500 anos depois, a sífilis mal provocado por uma bactéria volta a ser motivo de preocupação, agora entre profissionais de saúde. E ele não vem sozinho. Outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e conhecidas do homem há milhares de anos a gonorreia é mencionada no Antigo Testamento parecem ter retornado com a força de uma praga bíblica. Quem avisa é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano, o CDC. Só nos Estados Unidos, os números de episódios de sífilis, gonorreia e clamídiaregistraram, em apenas um ano, aumento de 15,1%, 5,1% e 2,8%, respectivamente. No Brasil, o cenário estimado não é muito diferente como apenas os casos de HIV e de sífilis em gestantes e bebês são notificados obrigatoriamente ao Ministério da Saúde, é difícil ter estatísticas gerais mais

15 fidedignas. DST virou tabu no país, ninguém mais toca no assunto. E o pior é que se minimiza o real risco de contágio, critica a médica Márcia Cardial, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Na falta de números do governo federal, dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo acusam que as ocorrências de sífilis por transmissão sexual cresceram 603% em seis anos. O salto foi de em 2007 para em Em outros estados, o panorama não é menos preocupante. Em 2013 e 2014, Acre, Pernambuco e Paraná registraram crescimento de 96,1%, 94,4% e 63,1%, respectivamente. Para especialistas, a prevenção dessa e de outras DSTs é ignorada pela população. Diante da facilidade de se fazer o exame e do baixo custo do tratamento, a situação beira o absurdo, afirma a médica Cláudia Jacyntho, Ph.D. em tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp. A julgar pelos números do ministério, a sífilis ameaça cada vez mais gestantes e bebês por aqui. De 2005 a 2013, os casos de grávidas com a infecção pularam de para , uma elevação de mais de 1000%! O drama é que a enfermidade pode passar de mãe para filho, gerando a sífilis congênita. No mesmo período, os episódios dessa ameaça tiveram um crescimento de 135%. A melhora na vigilância resultou em um aumento nas notificações, explica Adele Benzaken, diretora-adjunta do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Além disso, o número de testes realizados por gestantes mais que triplicou entre 2008 e Ainda assim, tudo leva a crer que a população em geral baixou a guarda contra os males que se aproveitam do sexo desprotegido. Um levantamento do próprio ministério de 2009 calculou que algo em torno de 10 milhões de brasileiros já apresentaram sintomas de uma DST, como lesões, verrugas e corrimentos nos órgãos genitais. Na mesma pesquisa, descobriu-se que só24,3% dos homens e 22,5% das mulheres que procuraram um serviço do SUS foram orientados a fazer o exame que detecta a sífilis os números são um pouco maiores para o teste de HIV. Alguns profissionais da área ainda pensam que só pega esse tipo de infecção quem é promíscuo, e isso não é verdade, diz o ginecologista Mauro Romero, presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Qualquer pessoa sexualmente ativa, independentemente de faixa etária, classe social ou opção sexual, pode contrair uma DST. Basta

16 praticar sexo inseguro, frisa o médico, que também é professor da Universidade Federal Fluminense. O CDC americano alerta em particular para o boom de DSTs entre os jovens de 15 a 24 anos. De acordo com a agência, eles respondem por 53% dos casos de gonorreia e 65% dos de clamídia nos Estados Unidos. Mas por que essa turma, apesar dos materiais educativos distribuídos nas escolas, insiste em fazer sexo sem proteção? Alegações como reduzir o prazer, ser difícil de colocar, prejudicar a ereção e não ter sempre à mão estariam entre as principais justificativas (ou desculpas). Quase quatro em cada dez brasileiros de 18 a 29 anos ouvidos na pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids, que entrevistou pessoas nessa faixa etária em 2012, admitiram não usar preservativo em sua última relação. É mais uma evidência que corrobora uma triste constatação: nesse grupo, o fator de risco para doenças que mais cresceu nas últimas duas décadas foi o sexo inseguro. De 1990 a 2013, migrou da 12ª para a 2ª colocação na faixa dos 15 aos 19 anos e do 6º para o 2º lugar para quem tem entre 20 e 24 anos só perde para o consumo de álcool.

17 Essa espécie de negligência, muitas vezes inconsciente, tem a ver também com o fato de as DSTs parecerem coisa do passado. Os jovens de hoje não têm medo da aids porque não viram ninguém morrer do problema. Para eles, virou algo crônico. Da mesma forma, não se dá a devida importância a outras DSTs, acredita a ginecologista Márcia Cardial. Que ilusão! O preservativo (masculino ou feminino) continua mais na moda do que nunca: é o método mais eficaz para barrar vírus como o HIV e o da hepatite B e as bactérias por trás de sífilis, gonorreia e clamídia. E isso vale tanto para sexo vaginal como oral e anal. Embora o jovem seja o principal grupo de risco, é preciso lembrar que ninguém está imune. Você pode ter 40, 50, 60 anos e pegar uma DST, reforça Romero. Em caso de suspeita, a recomendação é procurar um posto de saúde para fazer o diagnóstico correto o resultado de um teste para sífilis, por exemplo, sai em 30 minutos. Essa agilidade é bem-vinda porque o tratamento deve ser iniciado quanto antes. Diante de um laudo positivo, os parceiros ou parceiras também devem ser medicados, estando com sintomas ou não. A terapia adequada inclui a dose certa e um tempo exato. Caso contrário, não produz o efeito esperado, salienta Cláudia Jacyntho. Isso é crítico em relação aos antibióticos, receitados no contra-ataque às DSTs causadas por bactérias. Se não forem contidas, podem retaliar não apenas a região genital até danos ao cérebro são documentados. Hoje, felizmente, se fala mais no combate à aids e ao HPV. A alta prevalência da clamídia que lidera o ranking das DSTs no país, com 1,9 milhão de novos casos por ano e a ascensão da sífilis pedem que o alerta se estenda a outros males ligados ao sexo desprotegido. Se você não ouviu falar nelas ultimamente, que dirá, então, de tricomoníase, donovanose e cancro mole? Todos esses nomes cabeludos são repelidos com informação, consciência e atitude. As pessoas só se previnem contra o que conhecem. Por isso, as campanhas educativas precisam encontrar eco na sociedade, diz a médica Tânia Vergara, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Quando o assunto é DST, prevenção é sinônimo de preservativo, declara. Eis um conselho sempre atual e que pode poupar muita gente de seguir o destino de Syphilis e seus companheiros reais de sofrimento.

18 Falta remédio? Escassez de matéria-prima. Foi o que alegaram as autoridades brasileiras para explicar a crise no abastecimento da penicilina benzatina, antibiótico usado contra a sífilis. O remédio chegou a faltar em 60% dos estados. O ministério comprou um novo lote para distribuir aos postos em caráter emergencial, e o material já está sendo distribuído a fim de sanar o problema e evitar suas sérias consequências.

Em 10 anos, número de imigrantes aumenta 160% no Brasil, diz PF

Em 10 anos, número de imigrantes aumenta 160% no Brasil, diz PF Imigração no Brasil Material complementar Em 10 anos, número de imigrantes aumenta 160% no Brasil, diz PF Só em 2015, quase 120 mil estrangeiros deram entrada no país. Haitianos lideram o ranking atual,

Leia mais

TABELA 1 LISTA CID-10 Sífilis congênita Sífilis precoce Outras sífilis

TABELA 1 LISTA CID-10 Sífilis congênita Sífilis precoce Outras sífilis O Boletim de Maio/2018 apresentou o Capítulo II do CID 10, no que diz respeito às neoplasias (tumores) que afetam somente ou predominantemente as mulheres, como o câncer de mama, por exemplo, na região

Leia mais

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se!

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! O que é AIDS? Existem várias doenças que são transmissíveis através das relações sexuais e por isso são chamadas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). As mais conhecidas

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

Imigração. Fechamento do abrigo de Brasiléia (AC)

Imigração. Fechamento do abrigo de Brasiléia (AC) Imigração Haitianos e Senegaleses (mais de 300) partiram de Rio Branco no Acre e vão desembarcar de ônibus em SP em busca de trabalho a mando do governo acreano (Abril/2014) Fechamento do abrigo de Brasiléia

Leia mais

A HISTÓRIA SE REPETE CASO

A HISTÓRIA SE REPETE CASO A HISTÓRIA SE REPETE CASO PARTE 1 Nelson, 17 anos, estudante, está interessado em Verônica, 16 anos, que resiste a "ficar" com ele porque quer um relacionamento mais sério. O comentário na escola é que

Leia mais

REDAÇÃO O Aumento Do Número De Portadores De Hiv No Brasil

REDAÇÃO O Aumento Do Número De Portadores De Hiv No Brasil REDAÇÃO O Aumento Do Número De Portadores De Hiv No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto

Leia mais

Taxa de homicídios no Brasil aumenta mais de 10% de 2005 a 2015

Taxa de homicídios no Brasil aumenta mais de 10% de 2005 a 2015 Taxa de homicídios no Brasil aumenta mais de 10% de 2005 a 2015 Ipea mostra desigualdade entre os estados, com o Rio Grande do Norte apresentando alta de mais de 200% no mesmo período e São Paulo, queda

Leia mais

Como Prevenir o Suicídio?

Como Prevenir o Suicídio? Como Prevenir o Suicídio? Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br

Leia mais

O que a lei define como bullying

O que a lei define como bullying Todo mundo sabe que fazer bullying é fazer sofrer. O bullying parece uma brincadeira. Mas não é. Mesmo assim, ainda tem gente que faz ou apoia, gente que sofre em silêncio ou fica calado vendo alguém sofrer.

Leia mais

As principais características das migrações no Brasil nos últimos anos:

As principais características das migrações no Brasil nos últimos anos: RESUMO EXECUTIVO Migrações e mercado de trabalho no Brasil RELATÓRIO ANUAL 2017 As principais características das migrações no Brasil nos últimos anos: De 2010 a 2016, os fluxos migratórios para o Brasil

Leia mais

O indicador do clima econômico melhora na América Latina, mas piora no Brasil

O indicador do clima econômico melhora na América Latina, mas piora no Brasil jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 13 de Fevereiro de 14 Indicador IFO/FGV

Leia mais

TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA

TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA Onze anos depois, publicou o livro Sobrevivi... Posso contar, que serviu para denunciar

Leia mais

O clima econômico na América Latina é o pior desde julho de 2009

O clima econômico na América Latina é o pior desde julho de 2009 13 de agosto de 14 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina 90 84 O clima econômico na América Latina é o pior desde julho de 09 O indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE)

Leia mais

Acolhimento de Crianças e Adolescentes Refugiados/Migrantes

Acolhimento de Crianças e Adolescentes Refugiados/Migrantes Acolhimento de Crianças e Adolescentes Refugiados/Migrantes Crise Migratória Refugiados no mundo 2016 Mais 21 milhões de pessoas saíram de seus países fugindo de guerras e perseguições. 40 milhões saíram

Leia mais

Lei Maria da Penha completa 8 anos

Lei Maria da Penha completa 8 anos 1 GABINETE DO VEREADOR FLORIANO PESARO DATA: 6/08/2014 DISCURSO 15 Lei Maria da Penha completa 8 anos Sr. Presidente, nobres Vereadores, telespectadores da Tv Câmara São Paulo. Boa tarde. anos. Amanhã

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10 Profª. Lívia Bahia Prevenção de DST na violência sexual contra a mulher Estupro: ato de constranger a mulher de qualquer idade ou

Leia mais

Eu acho que eles têm uma dificuldade de falar de si mesmo e isso é nítido (Paloma). As mulheres ficam mais dispostas a falar, mais dispostas a voltar (...) O homem vai vir menos vezes. Ele vai abandonar

Leia mais

O estirão Nos meninos, ocorre entre 14 e 16 anos. Nas meninas entre 11 e 12 anos. É a fase que mais se cresce.

O estirão Nos meninos, ocorre entre 14 e 16 anos. Nas meninas entre 11 e 12 anos. É a fase que mais se cresce. A sexualidade no ser humano atravessa um longo desenvolvimento e tem início na adolescência. Cada pessoa tem seu desenvolvimento. No menino a puberdade se inicia com a primeira ejaculação ou polução e

Leia mais

PERFIS DOS ESTUDANTES ESTRANGEIROS DO PROJETO ISF - PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS : UMA INTERFACE COM O CENSO DEMOGRÁFICO DE IMIGRAÇÃO

PERFIS DOS ESTUDANTES ESTRANGEIROS DO PROJETO ISF - PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS : UMA INTERFACE COM O CENSO DEMOGRÁFICO DE IMIGRAÇÃO PERFIS DOS ESTUDANTES ESTRANGEIROS DO PROJETO ISF - PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS : UMA INTERFACE COM O CENSO DEMOGRÁFICO DE IMIGRAÇÃO Área Temática: Educação Coordenador do projeto: Prof.ª Dra. Flávia Girardo

Leia mais

Cliente: SBIm Data: 29/05/2015 Dia: Sex Assunto: Vacinação - HPV Veículo: G1 (SP) Seção: Bem Estar Site: g1.globo.com RM

Cliente: SBIm Data: 29/05/2015 Dia: Sex Assunto: Vacinação - HPV Veículo: G1 (SP) Seção: Bem Estar Site: g1.globo.com RM http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/procura-pela-vacina-contra-hpv-cai-pela-metade-em-relacao-2014.html Procura pela vacina contra HPV cai pela metade em relação a 2014 Dados inéditos mostram

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO VIOLÊNCIA SEXUAL Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO Elaboração e distribuição: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres Secretaria

Leia mais

Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho

Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho A taxa de detecção em menores de cinco anos caiu 36% nos últimos seis anos. Boletim epidemiológico indica que 827 mil pessoas vivam com HIV/Aids

Leia mais

VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro

VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro Introdução VNA é aquela que ocorre entre parceiros envolvidos em relacionamento

Leia mais

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA Larissa Ferreira de Araújo Paz (1); Larissa dos Santos Sousa (1) Polyana Cândido de Andrade (2); Gilson Vasco da Silva

Leia mais

(Lopes Neto, 2005) Manual adaptado por Prof. Ms. Maria Lucia Dondon

(Lopes Neto, 2005) Manual adaptado por Prof. Ms. Maria Lucia Dondon BULLYING O Bullying pode ser entendido como um balizador para um nível de tolerância da sociedade com relação à violência. Portanto, enquanto a sociedade não estiver preparada para lidar com Bullying,

Leia mais

É uma situação muito ruim. É uma mutilação que ninguém vê. Mas a opção à cirurgia é

É uma situação muito ruim. É uma mutilação que ninguém vê. Mas a opção à cirurgia é Câncer de próstata: \"É uma mutilação, mas a opção à cirurgia é morrer\" Nesta segunda-feira (17), Dia Mundial do Combate ao Câncer da Próstata, médicos e pacientes falam sobre a importância do diagnóstico

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais

Venezuela Tendências do deslocamento. Maria Beatriz Nogueira Chefe do escritório l ACNUR São Paulo

Venezuela Tendências do deslocamento. Maria Beatriz Nogueira Chefe do escritório l ACNUR São Paulo Venezuela Tendências do deslocamento Maria Beatriz Nogueira Chefe do escritório l ACNUR São Paulo Dados globais Deslocamento forçado e populações atingidas Relatório Tendências Globais (2017) Fatos x Mitos

Leia mais

Criminalidade no Brasil

Criminalidade no Brasil Criminalidade no Brasil Instituto Avante Brasil Diretor- Presidente: Luiz Flávio Gomes Coordenação e elaboração de pesquisa: Flávia Mestriner Botelho CRIMINALIDADE NO BRASIL De acordo com um levantamento

Leia mais

Perguntas frequentes

Perguntas frequentes Perguntas frequentes Qual o número total de imigrantes no Brasil? E no Município de São Paulo? O órgão responsável pelo registro e organização de dados sobre imigração no Brasil é a Polícia Federal. Em

Leia mais

ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO 2017 Seis vacinas terão seu público-alvo ampliado em 2017 Hepatite A: crianças Tetra Viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela): crianças Meningocócica C: crianças

Leia mais

18/04/2017. a) Treponema pallidum. b) Chlamydia trachomatis. c) Trichomonas Donne. d) Neisseria gonorrheae.

18/04/2017. a) Treponema pallidum. b) Chlamydia trachomatis. c) Trichomonas Donne. d) Neisseria gonorrheae. 1 (2017 - CS-UFG UFG) No Brasil, a prevalência de sífilis em gestantes é de 1,6%. É uma doença de transmissão sexual ou materno-fetal com caráter sistêmico e de evolução crônica. Em mulheres grávidas,

Leia mais

INTERVENÇÃO CONTATOS PESSOAIS PLANO DA INTERVENÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO

INTERVENÇÃO CONTATOS PESSOAIS PLANO DA INTERVENÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO INTERVENÇÃO CONTATOS PESSOAIS SUELEN MATTOSO PLANO DA INTERVENÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO Na adolescência as relações sexuais têm iniciado mais cedo e com um maior número de parceiros, o que contribui para aumentar

Leia mais

Guia de Saúde da Reprodução

Guia de Saúde da Reprodução Guia de Saúde da Reprodução Este Guia vai fornecer-te informação acerca de dois assuntos: (a) Controlo de Natalidade / Contracepção (b) VIH e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) Nota: Este

Leia mais

7 GERAL DA RELAÇÃO Duas cartas que representam a essência da relação, a energia envolvida no relacionamento de ambas as partes.

7 GERAL DA RELAÇÃO Duas cartas que representam a essência da relação, a energia envolvida no relacionamento de ambas as partes. ANTÔNIO LEITURA PARA RELACIONAMENTO MÉTODO TEMPLO DE AFRODITE CASAS 1 E 2 MENTAL ELA E ELE Estas casas se referem a tudo que é pensamento racional, o que cada um pensa do outro e da relação, seus medos,

Leia mais

Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da. mulher são causados pelo HPV, que atinge mais de 630 milhões de pessoas

Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da. mulher são causados pelo HPV, que atinge mais de 630 milhões de pessoas Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV Última atualização: Dez/2017 1) O HPV é perigoso? A vacina é mesmo necessária? Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da mulher

Leia mais

Cancro mole: também chamada de cancro venéreo, popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole.

Cancro mole: também chamada de cancro venéreo, popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e,

Leia mais

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Migração no Mundo Obs 1 : conflitos armados, étnicos, intolerância, religiosos ou políticos, e a fome formam os principais fatores repulsivos;

Leia mais

Reza 1. Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP

Reza 1. Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP Reza 1 Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP RESUMO Diante de inúmeros casos de abusos infantis no Brasil, a pedofilia é sem dúvida um assunto delicado e

Leia mais

OBJETIVOS DEL ENCUENTRO: Compartir saberes. Intercambiar Experiencias

OBJETIVOS DEL ENCUENTRO: Compartir saberes. Intercambiar Experiencias WORKSHOP CODAJIC / APAE ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS CUIABÁ 10 MARZO 2016 OBJETIVOS DEL ENCUENTRO: Compartir saberes. Intercambiar Experiencias o Dra. Mónica Borile borilemonica@gmail.com

Leia mais

PREVENÇÃO E TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO POR HPV. UNITAU-SP SETOR DE GENITOSCOPIA Prof. Dr André Luis F Santos

PREVENÇÃO E TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO POR HPV. UNITAU-SP SETOR DE GENITOSCOPIA Prof. Dr André Luis F Santos PREVENÇÃO E TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO POR HPV UNITAU-SP SETOR DE GENITOSCOPIA Prof. Dr André Luis F Santos 2010 DÚVIDAS MAIS FREQUENTES A transmissão pelo HPV é só sexual? Peguei do meu parceiro? Quando?

Leia mais

Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS

Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS São Caetano do Sul Alexandre Yamaçake Número de jovens com HIV cresce no Brasil.

Leia mais

Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas em Saúde Sexual e Reprodutiva

Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas em Saúde Sexual e Reprodutiva Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas em Saúde Sexual e Reprodutiva 1.Nome do Projeto 2.Nome da ONG INFORMAÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS 3.Gênero da/o respondente Masculino Feminino Outro 6.Qual o seu

Leia mais

ADOLESCENTE INFRATOR-UM OLHAR PARA COMPORTAMENTOS NA INFÂNCIA

ADOLESCENTE INFRATOR-UM OLHAR PARA COMPORTAMENTOS NA INFÂNCIA ADOLESCENTE INFRATOR-UM OLHAR PARA COMPORTAMENTOS NA INFÂNCIA Eliana Arara da Costa 1 Neila Rodrigues Oliveira 2 Elisângela Maura Catarino 3 Resumo Este trabalho apresenta a problemática de menores infratores

Leia mais

Primeira infância é deixada de lado na cidade de SP

Primeira infância é deixada de lado na cidade de SP 1 GABINETE DO VEREADOR FLORIANO PESARO DATA: 22/04/2014 DISCURSO 15 Primeira infância é deixada de lado na cidade de SP Sr. Presidente da Câmara Municipal, srs. Vereadores, telespectadores da TV Câmara.

Leia mais

CYBERBULLYING NO DIREITO DA INTIMIDADE E DA PRIVACIDADE

CYBERBULLYING NO DIREITO DA INTIMIDADE E DA PRIVACIDADE CYBERBULLYING NO DIREITO DA INTIMIDADE E DA PRIVACIDADE Giovanna de Lourdes S dos Santos Geovana Zacarias da Costa Elizabeth Santos Millena Vilarinho Resumo: Este artigo, baseando-se em pesquisas em livros

Leia mais

O que é uma pesquisa de vitimização?

O que é uma pesquisa de vitimização? O que é uma pesquisa de vitimização? Uma pesquisa de vitimização consiste em uma série de perguntas feitas a pessoas escolhidas para representarem a população, sobre terem ou não sido vítimas de algum

Leia mais

DAS DOENÇAS VENÉREAS ÀS ENFERMIDADES SEXUAIS. Vera Lucia Vaccari

DAS DOENÇAS VENÉREAS ÀS ENFERMIDADES SEXUAIS. Vera Lucia Vaccari DAS DOENÇAS VENÉREAS ÀS ENFERMIDADES SEXUAIS Vera Lucia Vaccari (veravaccari@uol.com.br) A nomenclatura Doença venérea Vênus (Roma) deusa do amor carnal século XIX até década 1970/1980) DST doença sexualmente

Leia mais

Crimes Digitais.

Crimes Digitais. Crimes Digitais www.markusnorat.com.br Conceito de Crime Existem diversos conceitos para o termo crime. Quanto ao conceito formal-material, temos que crime é aquilo que está estabelecido em lei, consistente

Leia mais

A crise econômica sob a ótica do jovem empreendedor

A crise econômica sob a ótica do jovem empreendedor A crise econômica sob a ótica do jovem empreendedor Otimismo e autoconfiança são marcas do jovem empreendedor no Brasil. Percepção da crise é menor quando empresários olham para o próprio negócio A pesquisa

Leia mais

O que a lei define como bullying

O que a lei define como bullying Todo mundo sabe que fazer bullying é fazer sofrer. O bullying parece uma brincadeira. Mas não é. Mesmo assim, ainda tem gente que faz ou apoia, gente que sofre em silêncio ou fica calado vendo alguém sofrer.

Leia mais

Clima Econômico da América Latina piora com expectativas menos favoráveis

Clima Econômico da América Latina piora com expectativas menos favoráveis abr/06 ago/06 dez/06 abr/07 ago/07 dez/07 abr/08 ago/08 dez/08 abr/09 ago/09 dez/09 abr/10 ago/10 dez/10 abr/11 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15

Leia mais

AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1

AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1 AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1 Marilse Ribeiro Neves 2, Thaís De Matos Trindade 3, Ana

Leia mais

A ORIENTAÇÃO SEXUAL NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA

A ORIENTAÇÃO SEXUAL NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA A ORIENTAÇÃO SEXUAL NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA Tatiani Bellettini dos Santos UNESC 1 Paulo Rômulo de Oliveira Frota UNESC 2 Resumo A sexualidade possui vários

Leia mais

Instituições, Gestão e Compromisso Social

Instituições, Gestão e Compromisso Social LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE ISTS A PARTIR DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM SOBRE OS TESTES RÁPIDOS REALIZADOS EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) EM SANTA MARIA, RS: RELATO DE EXPERIÊNCIA Instituições,

Leia mais

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado.

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado. O QUE É SAÚDE? É o nosso estado natural. Segundo a O.M.S. saúde é mais do que a ausência de doença ou enfermidade: É o estado de perfeito bem-estar físico, mental e social. Depressão Em nossa sociedade,

Leia mais

Piora das expectativas sinaliza desaceleração do crescimento na América Latina e no Mundo

Piora das expectativas sinaliza desaceleração do crescimento na América Latina e no Mundo out/00 out/01 out/02 out/03 out/04 out/05 out/06 out/07 out/08 out/09 out/10 out/11 out/12 out/13 out/14 out/15 Novembro 2015 Versão em português Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina

Leia mais

Capítulo 31: Reprodução e embriologia humana

Capítulo 31: Reprodução e embriologia humana Capítulo 31: Reprodução e embriologia humana Organização do material genético no núcleo Organização do material genético no núcleo Organização do material genético no núcleo 1.Gametogênese É o processo

Leia mais

VITRINI SAÚDE E BELEZA

VITRINI SAÚDE E BELEZA VITRINI_SAUDE_FINAL.pmd 1 17/06/2011, 21:11 Foto/Divulgação 14 VITRINI SAÚDE E BELEZA VITRINI_SAUDE_FINAL.pmd 14 ENTREVISTA Bate-papo com Laura Müller Ela conversa sobre sexo e temas tabus ligados à sexualidade

Leia mais

COMO TER SUA ESPOSA DE VOLTA

COMO TER SUA ESPOSA DE VOLTA COMO TER SUA ESPOSA DE VOLTA Trechos selecionados do livro Estratégias poderosas para fazê-la voltar para você. www.salveseucasamento.com.br Mark Love E-book gratuito Esse e-book gratuito é composto de

Leia mais

Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS

Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Uma boa assistência médica à população e, especificamente, a garantia de acesso e frequência ao cuidado pré natal de qualidade, são necessidades e direitos

Leia mais

Clima econômico da América Latina melhora em abril, mas permanece desfavorável

Clima econômico da América Latina melhora em abril, mas permanece desfavorável abr/01 abr/02 abr/03 abr/04 abr/05 abr/06 abr/07 abr/08 abr/09 abr/10 abr/11 abr/12 abr/13 abr/14 abr/15 abr/16 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina JANEIRO/2016 ABRIL/2016 72 74 Situação

Leia mais

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

Migração, deslocamento e educação:

Migração, deslocamento e educação: RELATÓRIO DE MONITORAMENTO GLOBAL DA EDUCAÇÃO Migração, deslocamento e educação: CONSTRUIR PONTES, NÃO MUROS en.unesco.org/gem-report gemreport@unesco.org A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

Leia mais

Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico.

Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico. 16 de novembro de 2011 Índice de Clima Econômico Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico. O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina recuou

Leia mais

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE Grave violação dos direitos fundamentais de toda criança e adolescente, no entanto muito comum. Cerca de 10% das crianças e adolescentes que chegam

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

Dra. Sandra Fagundes Moreira da Silva Coordenadora Estadual de DST, Aids e Hepatites Virais- SESA/ES

Dra. Sandra Fagundes Moreira da Silva Coordenadora Estadual de DST, Aids e Hepatites Virais- SESA/ES BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS/HV - Nº 30 Dados até Dezembro de 2014 - ANÁLISE DOS DADOS DO HIV/AIDS, SÍFILIS E DE HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Dra. Sandra Fagundes Moreira da Silva Coordenadora

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º / 2017

PROJETO DE LEI N.º / 2017 PROJETO DE LEI N.º / 2017 Ementa: Institui a SEMANA MUNICIPAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE JOVENS. Autores: Diversos vereadores Omar Najar, Prefeito do Município de Americana, no uso

Leia mais

Venezuelanos são bodes expiatórios em Roraima

Venezuelanos são bodes expiatórios em Roraima Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras February 21, Venezuelanos são bodes expiatórios em Roraima Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras This work is licensed under

Leia mais

GEOGRAFIA. População - População Brasileira. Prof. Carlos Magno

GEOGRAFIA. População - População Brasileira. Prof. Carlos Magno GEOGRAFIA População - População Brasileira Prof. Carlos Magno - Durante os primeiros séculos de colonização do Brasil, a população era constituída por indígenas, africanos e portugueses, com pequena participação

Leia mais

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 1 2 3 4 5 Garantir que 30 milhões de

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - MULHER VIH NEGATIVO

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - MULHER VIH NEGATIVO INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Após inscrição no estudo, os participantes devem preencher este questionário de avaliação inicial. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado. Após o

Leia mais

A nossa sexualidade é uma construção que se inicia na vida intra-uterina e nos acompanha por toda nossa existência.

A nossa sexualidade é uma construção que se inicia na vida intra-uterina e nos acompanha por toda nossa existência. A nossa sexualidade é uma construção que se inicia na vida intra-uterina e nos acompanha por toda nossa existência. Viver na idade adulta uma sexualidade satisfatória depende do desenvolvimento psicossexual

Leia mais

Secretaria Nacional de Justiça

Secretaria Nacional de Justiça Secretaria Nacional de Justiça Refúgio em Números Diagnóstico do sistema de refúgio Cenário Mundial Segundo publicação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados¹ Acnur, no primeiro semestre

Leia mais

MORBIDADE HOSPITALAR

MORBIDADE HOSPITALAR O Boletim de Julho/2018 apresentou dados referentes ao capítulo I do CID-10 (Algumas doenças infecciosas e parasitárias), no que diz respeito às causas de doenças sexualmente transmissíveis (DST), na região

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - MULHER VIH POSITIVO

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - MULHER VIH POSITIVO INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Após inscrição no estudo, os participantes devem preencher este questionário de avaliação inicial. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado. Após o

Leia mais

O Brasil lidera a piora do clima econômico na América Latina

O Brasil lidera a piora do clima econômico na América Latina O Brasil lidera a piora do clima econômico na América Latina Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina Situação Atual Expectativas Janeiro/2019 Abril/2019 Janeiro/2019 Abril/2019 Janeiro/2019

Leia mais

UNIDADE DATA: 05 / 05 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 7.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR: 8,0 MÉDIA: 4,8 RESULTADO: %

UNIDADE DATA: 05 / 05 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 7.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR: 8,0 MÉDIA: 4,8 RESULTADO: % SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE DATA: 05 / 05 / 206 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 7.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

BULLYING ESCOLAR: O OUTRO LADO DA ESCOLA

BULLYING ESCOLAR: O OUTRO LADO DA ESCOLA SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: 5 / 5 / ª ETAPA - AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 9º ANO/EF ALUNO(A): Nº: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL

ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL Setembro 2010 Prefeito Gilberto Kassab Secretário Municipal da Saúde Januario Montone Coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Maria Cristina

Leia mais

INSERIR O TÍTULO DO DO EVENTO

INSERIR O TÍTULO DO DO EVENTO Panorama regional dos serviços de saúde do adolescente INSERIR O TÍTULO DO DO EVENTO Carla Magda Allan Santos Domingues Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações X a X de XXXXXX de 2018 Brasília/DF

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

coleção Conversas #12 - SETEMBRO é no Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #12 - SETEMBRO é no Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. a s coleção Conversas #12 - SETEMBRO 2014 - Eu sinto a I tr s ç o ã o por c é no r r m ia a nç a l? s. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão Departamento de Medicina III Disciplina de Obstetrícia Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do HU

Universidade Federal do Maranhão Departamento de Medicina III Disciplina de Obstetrícia Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do HU Universidade Federal do Maranhão Departamento de Medicina III Disciplina de Obstetrícia Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do HU Doutora Marília Da Glória Martins E SUAS REPERCUSSÕES NA SAÚDE DA MULHER

Leia mais

Dados da Violência contra a mulher no Brasil

Dados da Violência contra a mulher no Brasil Semana da Mulher Dados da Violência contra a mulher no Brasil Sobre o Estupro Uma mulher é vítima de estupro a cada: 9 minutos Fonte: 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública (FBSP, 2018) O que é considerado

Leia mais

Até que a crise nos separe (ou não)

Até que a crise nos separe (ou não) TEMAS Até que a crise nos separe (ou não) BÁRBARA WONG 14 de Abril de 2009, 0:00 a João está desempregado há três meses. Fica por casa, procura emprego, vai a entrevistas, sente-se mal, muito mal e às

Leia mais

QUERIDO(A) ALUNO(A),

QUERIDO(A) ALUNO(A), LANÇADA EM 15 MAIO DE 2008, A CAMPANHA PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS É UMA DAS MAIORES MOBILIZAÇÕES PERMANENTES JÁ REALIZADAS NO PAÍS, COM FOCO NO COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS

Leia mais

Refugiados: o limite entre o abrigo e a xenofobia

Refugiados: o limite entre o abrigo e a xenofobia Refugiados: o limite entre o abrigo e a xenofobia Textos motivadores A proteção de refugiados foi estabelecida como missão principal da agência de refugiados da ONU, que foi constituída para assistir,

Leia mais

Afinal, o que move as pessoas a fazer MBA?

Afinal, o que move as pessoas a fazer MBA? Afinal, o que move as pessoas a fazer MBA? LinkedIn faz estudo para identificar principais razões que levam alunos a cursar especialização; maioria busca curso para crescer na carreira. Por / Cris Olivette

Leia mais

Avaliação dos planos de saúde. Usuários e Médicos - Julho/2018 -

Avaliação dos planos de saúde. Usuários e Médicos - Julho/2018 - Avaliação dos planos de saúde Usuários e Médicos - Julho/2018-1 1 Objetivo e Metodologia - População 2 Objetivo O estudo tem como objetivo: Conhecer a opinião dos usuários de planos ou seguros de saúde

Leia mais

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES Alessandro Henrique da Silva Santos (1); Monique de Lima Santana (1). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - alessandrohss@yahoo.com.br Resumo: De

Leia mais

Sífilis Congênita no Recife

Sífilis Congênita no Recife Secretaria de Saúde do Recife Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiológica Setor de Infecções Sexualmente Transmissíveis/HIV/AIDS e HV Boletim Epidemiológico N 1/ Jan

Leia mais

5ª AVALIAÇÃO TRADICIONAL / 2017 (3ª SÉRIE/PRÉ-VESTIBULAR)

5ª AVALIAÇÃO TRADICIONAL / 2017 (3ª SÉRIE/PRÉ-VESTIBULAR) 5ª AVALIAÇÃO TRADICIONAL / 2017 (3ª SÉRIE/PRÉ-VESTIBULAR) Nome: Turma: JARDIM DA PENHA VILA VELHA ARACRUZ CARIACICA CACHOEIRO COLATINA GUARAPARI LINHARES SERRA LEONARDO DA VINCI SOMENTE PARA USO DO PROFESSOR:

Leia mais

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST Fotos Cancro duro (Sífilis) - causada pela bactéria Treponema pallidum. Lesão localizada no pênis (glande) Lesão localizada na vulva (grandes lábios) Pode ser transmitida pela placenta materna e por transfusão

Leia mais

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos Neste verão, além da habitual preocupação com doenças como a dengue, a população do Rio de Janeiro foi surpreendida com um grande número de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite A. Um surto, com concentração

Leia mais