Avaliação de Impactos Ambientais
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- Maria Sales do Amaral
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1 Avaliação de Impactos Ambientais
2 História e evolução da AIA Evolução da AIA Antes dos anos 1970, Pré AA Revisão de projectos com base em estudos de engenharia e estudos económicos (análise de custo-benefício); Limitada consideração as consequências ambientais Anos 1970 a 1975, desenvolvimento metodológico AIA foi introduzida em alguns países desenvolvidos; Inicialmente focalizava a identificação, previsão e mitigação de efeitos biofísicos; Oportunidades para o envolvimento público na revisão principal Anos 1975 a 1980, inclusão da dimensão social AIA multidimensional, avaliação de impacto social e análise de risco; Consultas públicas como parte integral dos planos de desenvolvimento e avaliações; Maior ênfase a questões ligadas a justificação e análise das alternativas na revisão do projecto
3 Evolução da AIA (continuação) Anos 1980 a 1985, Reorientação dos processos e procedimentos Esforços em integrar AIA de projectos com a planificação de políticas e monitoria; Investigação e desenvolvimento focalizando os efeitos da monitoria na auditoria ambiental e processos de avaliação e nas abordagens para a mediação e resolução de conflitos; Adopção da AIA por agências doadoras e em alguns países em desenvolvimento Anos 1985 a 1990, O paradigma da sustentabilidade Arranjos científicos e institucionais para acomodar as idéias de sustentabilidade e seus imperativos na AIA; Pesquisas sobre como acomodar os aspectos de mudanças ambientais globais ou regionais e impactos cumulativos; Cresceu a cooperação internacional sobre a investigação e treino em AIA
4 Evolução da AIA (continuação) 1990 até ao presente Avaliação ambiental estratégica Avaliação ambiental estratégica de políticas, programas e planos introduzida em alguns países desenvolvidos; UNCED põe novas exigência a AIA no sentido de expandir os conceitos, métodos e procedimentos de modo a promover a sustentabilidade (Desenvolvimento sustentável)
5 CONSUMO/DEMANDAS MAU USO QUANTIDADE E QUALIDADE DOS RECURSOS NATURAIS POPULAÇÃO INDÚSTRIA DEGRADAÇÃO AGRICULTURA
6 Conceito Geral: AIA Instrumento de Política Ambiental adotado atualmente em inúmeras jurisdições: países, regiões, locais; assim como internacionalmente: bancos. Reconhecida em tratados internacionais, como instrumento eficaz de evitar o dano ambiental e como promoção do Desenvolvimento Sustentável
7 Origens EUA (1970) - NEPA (National Environmental Policy Act) Utilizar abordagem sistemática e interdisciplinar que assegurará o uso integrado das ciências naturais, sociais e planejamento ambiental nas tomadas de decisão; Identificar e desenvolver métodos e procedimentos para auxiliar na decisão, junto aos critérios econômicos; Incluir nas atividades federais que causem impacto ambiental o nome do funcionário que estará responsável por cada etapa do processo. Aprovada em dez/1969 e Vigorada em jan/1970
8 Origens Instrumento de apoio à decisão definido pela PNMA/EUA Aplicada ao nível federal; 1978 cooperação Criado o CEQ (Council on Environmental Quality) Objetivo: criar e manter condições para que homem e natureza possam existir em harmonia produtiva e atingir os anseios sociais e econômicos das gerações presentes e futuras de americanos Formado por 3 membros, ligados diretamente à Presidência, com igual status do Conselho de Ativ. Econômicas
9 Origens CEQ Elementos e fundamentos substantivos Através de declarações, resoluções, leis, diretrizes Meios de ação Mecanismos para assegurar a ação efetiva Environmental Impact Statement - EIS Cheklist de critérios para planejamento ambiental Durante as discussões para a elaboração da Lei, não houve muito conflito, mesmos as agências públicas não deram muita atenção ao fato, pois não estavam levando o assunto a sério.
10 Environmental Impact Statement EIS 1º Fase Diagnóstico: consideram-se todos os efeitos positivos e negativos associados ao projeto, como um todo. 2º Fase Prognóstico: estuda-se como o projeto pode ser desenvolvido, de forma a gerar o menor número possível de efeitos sociais e ambientais negativos, bem como minimizar a intensidade de tais efeitos, de modo a serem aceitáveis pela sociedade que participa da decisão. 1973: CEQ publica as diretrizes para a apresentação do EIS Diretrizes que são a base dos EIA em diversos outros países Aplicações estaduais no EUA já foram editadas com base nesta norma: Califórnia, Washington e Nova York Não nasceu pronta e acabada, foi sofrendo modificações e adaptações de acordo com a necessidade
11 Difusão Internacional
12 Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OECD Projetos e programas de assistência ao desenvolvimento que, devido á sua natureza, porte e/ou localização, possam afetar significativamente o ambiente devem ser avaliados sob um ponto de vista ambiental no estágio mais inicial possível. Apoiar ativamente a adoção formal de uma política de avaliação ambiental para suas atividades de assistência ao desenvolvimento
13 Banco Mundial Brasil 1972: Barragem de Sobradinho (Rio São Francisco) 1977: Barragem de Tucuruí (Rio Tocantins)
14 Marcos Institucionais da AIA 1974 Colômbia 1978 Filipinas 1979 China 1982 México 1986 Indonésia 1991 África do Sul 1992 Bolívia 1994 Chile 1994 Uruguai Equador
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16 Antes dos anos 1970, Pré AIA Revisão de projetos com base em estudos de engenharia e estudos econômicos (análise de custo-benefício); Limitada consideração as consequências ambientais. Anos 1970 a 1975, desenvolvimento metodológico AIA foi introduzida em alguns países desenvolvidos; Inicialmente focalizava a identificação, previsão e mitigação de efeitos biofísicos; Oportunidades para o envolvimento público na revisão principal. Anos 1975 a 1980, inclusão da dimensão social AIA multidimensional, avaliação de impacto social e análise de risco; Consultas públicas como parte integral dos planos de desenvolvimento e avaliações; Maior ênfase a questões ligadas a justificação e análise das alternativas na revisão do projeto.
17 Anos 1980 a 1985, Reorientação dos processos e procedimentos Esforços em integrar AIA de projetos com a planificação de políticas e monitoramentos; Investigação e desenvolvimento focalizando os efeitos da monitoria na auditoria ambiental e processos de avaliação e nas abordagens para a mediação e resolução de conflitos; Adoção da AIA por agências doadoras e em alguns países em desenvolvimento. Anos 1985 a 1990, O paradigma da sustentabilidade Arranjos científicos e institucionais para acomodar as idéias de sustentabilidade e seus imperativos na AIA; Pesquisas sobre como acomodar os aspectos de mudanças ambientais globais ou regionais e impactos cumulativos; Cresceu a cooperação internacional sobre a investigação e treino em AIA.
18 1990 até ao presente Avaliação Ambiental Estratégica Avaliação ambiental estratégica de políticas, programas e planos introduzida em alguns países desenvolvidos; UNCED põe novas exigência a AIA no sentido de expandir os conceitos, métodos e procedimentos de modo a promover a sustentabilidade (Desenvolvimento sustentável).
19 AIA em Tratados Internacionais Declaração do Rio Princípio 17 (RIO/92) A AIA como instrumento nacional, deve ser empreendida para atividades propostas que tenham probabilidade de causar algum impacto adverso significativo no ambiente e sujeitas a uma decisão da autoridade nacional competente
20 AIA em Tratados Internacionais Agenda 21 (RIO/92) Capítulos: 7, 9, 11, 15, 18, 20, 38 Desenvolver, melhorar e aplicar métodos de AIA com o objetivo de fomentar o desenvolvimento industrial sustentável (Capítulo 9 Proteção da atmosfera) Realizar análises de investimento e estudos de viabilidade que incluam AIA, para a criação de empresas de processamento florestal (Capítulo 11 Combate ao desflorestamento)
21 AIA em Tratados Internacionais Convenção sobre Diversidade Biológica (RIO/92) Art. 14 Avaliação de Impacto e Minimização de Impactos Negativos 1.. Cada Parte Contratante, na medida do possível e conforme o caso, deve: a) Estabelecer procedimentos adequados que exijam a avaliação de impacto ambiental de seus projetos propostos que possam ter sensíveis efeitos negativos na diversidade biológica, a fim de evitar ou minimizar tais efeitos e, conforme o caso, permitir a participação pública nesses procedimentos; b) Tomar providências adequadas para assegurar que sejam devidamente levadas em conta as conseqùências ambientais de seus programas e políticas que possam ter sensíveis efeitos negativos na diversidade biológica;
22 AIA em Tratados Internacionais Convenção sobre Mudança Climática (RIO/92) Art. 4 - Obrigações Todas as Partes, levando em conta suas responsabilidades comuns mas diferenciadas e suas prioridades de desenvolvimento, objetivos e circunstâncias específicos, nacionais e regionais, devem: f) Levar em conta, na medida do possível, os fatores relacionados com a mudança do clima em suas políticas e medidas sociais, econômicas e ambientais pertinentes, bem como empregar métodos adequados, tais como avaliações de impactos, formulados e definidos nacionalmente, com vistas a minimizar os efeitos negativos na economia, na saúde pública e na qualidade do meio ambiente, provocados por projetos ou medidas aplicadas pelas Partes para mitigarem a mudança do clima ou a ela se adaptarem;
23 LEGISLAÇÃO Constituição Federal Política Nacional de Meio Ambiente Resolução CONAMA 001/86 EIA-RIMA Resolução CONAMA 237/97 Licenciamento Legislação Estadual SUDEMA: Licenciamento
24 DEFINIÇÕES Impacto Ambiental Alteração das propriedades: físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por atividades humanas, afetando: a saúde, a segurança e o bem-estar; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. Estudo de Impacto Ambiental - EIA Atividades científicas e técnicas: diagnóstico ambiental, identificação, previsão e medição, interpretação e valoração, definição de medidas mitigadoras e programas de monitoramento. Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Documento que consubstancia o conteúdo do EIA de forma clara e concisa e em linguagem acessível à população, esclarecendo os impactos negativos e positivos causados pelo empreendimento em questão.
25 EIA - LICENCIAMENTO Gradativamente, verificou-se que o EIA poderia ser dividido em duas fases: 1º Fase Diagnóstico: consideram-se todos os efeitos positivos e negativos associados ao projeto, como um todo. 2º Fase Prognóstico: estuda-se como o projeto pode ser desenvolvido menor número possível de efeitos sociais e ambientais negativos Licenciamento Procedimento administrativo que licencia a localização, instalação, ampliação e a operação do empreendimento/atividade (Resolução 237, CONAMA) Lei Federal 6938/81 Estabeleceu ligação entre o licenciamento ambiental e o estudo de impacto ambiental licenciamento da atividade poluidora depende da aprovação do RIMA pelo órgão ambiental estadual competente
26 EIA - OBJETIVOS Proteger o ambiente para as futuras gerações; Garantir a saúde, a segurança e a produtividade do meioambiente, assim como seus aspectos estéticos e culturais; Garantir a maior amplitude possível de usos, benefícios dos ambientes não degradados, sem riscos ou outras conseqüências indesejáveis; Preservar importantes aspectos históricos, culturais e naturais de nossa herança nacional; Manter a diversidade ambiental; Garantir a qualidade dos recursos renováveis; Introduzir a reciclagem dos recursos não renováveis; Permitir uma ponderação entre os benefícios de um projeto e seus custos ambientais, normalmente não computados nos seus custos econômicos.
27 IMPACTOS AMBIENTAIS Impacto positivo ou benéfico: quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro ambiental. Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em um dano à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental. Impacto direto: resultado da simples ação causa e efeito fáceis de identificar efeitos diretos da ação do projeto. Impacto indireto: resultante de uma reação secundária, ou quando é parte de uma cadeia de reações difícil de quantificar, ex. crescimento pop. moradias, escolas, transporte, etc. Impacto local: quando a ação afeta o próprio sítio e suas imediações. Impacto regional: quando a ação se faz sentir além das imediações do sítio. Impacto estratégico: quando a ação tem relevância no âmbito regional e nacional.
28 IMPACTOS AMBIENTAIS Impacto a médio e longo prazo: quando os efeitos da ação são verificados posteriormente. Impacto temporário ou de curto prazo: quando o feito da ação tem duração determinada. Ex. ruídos turbinas, eletrodomésticos Impacto permanente: quando o impacto não pode ser revertido. Impacto cíclico: quando os efeitos se manifestam em intervalos de tempo determinados. Impacto reversível: quando cessada a ação, o ambiente volta à sua forma original.
29 PROJETOS SUJEITOS AO EIA/RIMA Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; ferrovias; portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; aeroportos; oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos; extração de combustível fóssil; extração de minério, inclusive os de classe II (areia, argila, cascalho); aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte da energia primária, acima de 10MW;
30 EIA ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL Descrição do sistema natural e antrópico Análise dos efeitos de projetos de desenvolvimento Apresentação de alternativas e de medidas visando minimizar ou mesmo eliminar os efeitos Decisão, sobre o projeto em f(apoio técnico) Imparcial Permitindo que o público possa orientar mais corretamente sua posição eliminando, no que for possível, os interesses políticos e econômicos
31 EIA ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL Deve considerar as alternativas de projeto incluindo a avaliação da não execução do projeto Boa alternativa Menos impactante
32 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA INFORMAÇÕES GERAIS CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ÁREA DE INFLUÊNCIA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E I A MEDIDAS MITIGADORAS PROGRAMA DE MONITORAMENTO RIMA
33 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA Multidisciplinaridade e Interdisciplinaridade na elaboração de EIA/RIMA Subjetividade na AIA: dados quantitativos X qualitativos Confiabilidade no EIA/RIMA: tendenciosidades e incertezas
34 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA INFORMAÇÕES GERAIS Nome, razão social, endereço, etc. Histórico do empreendimento Nacionalidade de origem e das tecnologias Porte e tipos de atividades desenvolvidas Objetivos e justificativas no contexto econômico-social do país, região, estado e município Localização geográfica, vias de acesso Etapas de implantação Empreendimentos associados e/ou similares
35 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Para cada uma das fases (planejamento, implantação, operação e desativação): Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando: área de influência, matérias primas, mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, geração de empregos.
36 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA - AI Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da implantação do projeto, considerando: as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos em todas as fases do projeto; os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo com o tipo e porte do empreendimento; informações cartográficas com as AI s em escalas compatíveis com o nível de detalhamento dos fatores ambientais considerados.
37 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI Meio físico: subsolo, as águas, o ar e o clima condições meteorológicas e o clima qualidade do ar; níveis de ruído; caracterização geológica e geomorfológica; usos e aptidões dos solos; recursos hídricos: hidrologia superficial; hidrogeologia; oceanografia física; qualidade das águas; usos das águas.
38 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI Meio antrópico ou socio-econômico Dinâmica populacional Uso e ocupação do solo Nível de vida Estrutura produtiva e de serviços organização social
39 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Avaliação da inter-relação e da magnitude Metodologias utilizadas: Análise custo-benefício; Método ad hoc (grupo multidisciplinar); Listas de checagem/controle ( Check Lists - identifica consequências); Matrizes de interação (Matriz de Leopold); Análise de Rede ( NetWorks ); Mapeamento por superposição ( over-lays ) Modelagem
40 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Apresentação final: Síntese conclusiva relevância de cada fase: planejamento, implantação, operação e desativação identificação, previsão da magnitude e interpretação, no caso da possibilidade de acidentes Descrição detalhada - p/ cada fator ambiental impactos sobre o meio físico impactos sobre o meio biológico impactos sobre o meio antrópico
41 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA MEDIDAS MITIGADORAS Apresentadas e classificadas quanto a: sua natureza: preventivas ou corretivas; fase do empreendimento em que deverão ser implementadas; o fator ambiental a que se destina (físico, biótico e, ou, antrópico); o prazo de permanência de sua aplicação; e a responsabilidade por sua implementação.
42 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOS Neste item deverão ser apresentados os programas de acompanhamento da evolução dos impactos ambientais positivos e negativos causados pelo empreendimento, considerando-se as fases de planejamento, de implementação, operação e desativação e quando for o caso, de acidentes. Indicar e justificar: Indicar e justificar: os parâmetros selecionados para avaliação; a rede de amostragem proposta; os métodos de coleta e análise das amostragens; periodicidade das amostragens para cada parâmetro, de acordo com os fatores ambientais; os métodos a serem empregados para o armazenamento e tratamento dos dados.
43 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL O Relatório de Impacto Ambiental RIMA refletirá as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental EIA. Suas informações técnicas devem ser expressas em linguagem acessível ao público, ilustradas por mapas com escalas adequadas, quadros, gráficos e outras técnicas de comunicação visual, de modo que possam entender claramente as possíveis conseqüências ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas.
44 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Objetivos e justificativas do projeto; Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais; Síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico; Descrição dos impactos ambientais; Caracterização da qualidade ambiental futura da AI; Descrição dos efeitos esperados das medidas mitigadoras; Programa de acompanhamento e monitoramento; Recomendação quanto à alternativa mais favorável.
45 AVALIAÇÃO AMBIENTAL O PAPEL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL Avaliar os impactos ambientais considerando a capacidade dos ecossistemas A expressão econômica dos impactos ambientais (valoração econômica) importante: como instrumento de conscientização ecológica; como mecanismo de internalização de externalidades; promoção do uso racional do recurso natural
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