a) RITOS INICIAIS Amém
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- Wilson Fagundes Fartaria
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1 1- LITURGIA: CONHECER PARA AMAR! Diante de realidade missionária, temos como função orientar o povo de Deus a cerca daquilo que se celebra através da liturgia na Igreja. para isso, no que se segue apresentaremos de modo prático alguns pontos importantes sobre liturgia. Como jovens missionários precisamos entender para explicar corretamente. Segue-se quatro pontos: o que é liturgia? Alguns pontos da celebração litúrgica; o ministério do leitor na liturgia algumas orientações; e a Pastoral Litúrgica. 1.1 O que é liturgia? A palavra Liturgia é uma palavra da língua grega, derivada de laós (ação) e érgon (povo) significando: ação do povo, e em favor do povo. Na tradição cristã, ela quer significar que o povo de Deus se torna parte na "obra de Deus". Pela Liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção (Hb 1,1): economia salvífica, projetada e revelada pelo Pai, realizada pelo Filho e levada a termo pelo Espírito Santo. Porém o centro dessa economia é ocupado pelo mistério pascal de Jesus Cristo. O Concílio Vaticano II lembrava que: as ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja (SC 26), ou seja, pertencem à Igreja, e tem como sujeito todo o povo santo de Deus. 1.2 Alguns pontos da celebração litúrgica Celebrar é sinônimo de comemorar, tornar célebre e solene, lembrar com especial atenção pessoas, fatos e realidades importantes da vida. Celebrar é uma exigência da vida, que se desenvolve no equilíbrio entre o trabalhar e o celebrar. Teologicamente, a celebração é uma atualização da História da Salvação. A vida divina não é só recordada; ela se faz presente, comunica-se e é eficaz. O conjunto de ritos não é mera repetição, mas verdadeira Palavra divina que se torna atual e se faz sacramento. Antecipamos no rito a plena posse do Reino de Deus e expressamos o mistério da Igreja.
2 a) RITOS INICIAIS - PROCISSÃO DE ENTRADA Este rito deve ser valorizado em nossas celebrações. É sinal da caminhada do povo de Israel durante quarenta anos no deserto (Cf. Ex 13,21-22). Hoje, é a Igreja que caminha pelas estradas do mundo, seguindo na presença do Senhor. - ATO PENITENCIAL Existem várias formas de realizar este momento, indicadas no Missal Romano. Uma delas é a benção da água e aspersão, particularmente no tempo pascal e aos domingos, em recordação do Batismo. O sacerdote convida para o ato penitencial, que após breve pausa de silêncio, é realizado por toda assembleia através de uma fórmula de confissão geral (ou canto), e é concluído com a absolvição do sacerdote, absolvição que, contudo, não possui a eficácia do sacramento da penitência (IGMR, 51). Depois do ato penitencial inicia-se sempre o Senhor, tende piedade, a não ser que já tenha sido rezado no próprio ato penitencial. - GLÓRIA O Glória é um hino antiquíssimo e venerável que remonta às primeiras gerações, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. O texto deste hino não pode ser substituído por outro. É cantado ou recitado aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes. - ORAÇÃO DO DIA A seguir, o sacerdote convida o povo a rezar; todos se conservam em silêncio com o sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente os seus pedidos. Depois o sacerdote diz a oração que se costuma chamar "coleta", pela qual se exprime a índole da celebração. O povo, unindo-se à súplica, faz sua a oração pela aclamação Amém.
3 - LITURGIA DA PALAVRA A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal ou dos fiéis. Pois nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece o alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Silêncio: A liturgia da palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação; Integram-na também breves momentos de silêncio, por exemplo, antes de se iniciar a própria liturgia da palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia. - SALMO É parte integrante da liturgia da palavra, oferecendo uma grande importância litúrgica e pastoral, por favorecer a meditação da palavra de Deus. De preferência, o salmo responsorial será cantado, ao menos no que se refere ao refrão do povo. - ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO Após a leitura que antecede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas. Tal aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através do qual a assembleia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. O Aleluia é cantado em todo o tempo, exceto na Quaresma. - HOMILIA A homilia é uma parte da liturgia e vivamente recomendada, sendo indispensável para nutrir a vida cristã. Feita pelo ministro ordenado, é, também, Palavra de Deus. É uma conversa familiar que interpreta as leituras bíblicas dentro da realidade atual, tem o mistério de Cristo como centro do anúncio e faz ligação com a liturgia eucarística e com a vida.
4 - PROFISSÃO DE FÉ É a resposta da assembleia aceitando o Plano de Salvação exposto pelas leituras bíblicas e pela homilia. - ORAÇÃO DA COMUNIDADE Na oração universal ou oração dos fiéis, o povo responde de certo modo à palavra de Deus acolhida na fé e exercendo a sua função sacerdotal, eleva preces a Deus pela salvação de todos. É sempre bom lembrar alguns critérios na elaboração de preces: a) Quanto mais curtas as preces, melhores serão; b) A oração da comunidade é a conclusão da Liturgia da Palavra. Quando as preces forem elaboradas, a equipe de liturgia deve se inspirar naquilo que Deus disse por meio das leituras proclamadas; c) Não se reza por idéias, mas por pessoas. Jamais se reza pela liberdade, mas por aqueles que a vivem ou dela estão privados; d) As preces devem ser de interesse para toda a comunidade. Os pedidos que não expressamos interesses e necessidades de toda uma comunidade, não devem ser apresentados neste momento. Tais pedidos sejam apresentados como intenções de missa e não como preces na oração da comunidade; - LITURGIA EUCARÍSTICA Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia pascal, que tornam continuamente presente na Igreja o sacrifício da cruz, quando o sacerdote, represente do Cristo Senhor, realiza aquilo mesmo que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem em sua memória. Por isso a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia eucarística em partes que correspondem às palavras e gestos de Cristo: na preparação dos dons, na Oração Eucarística e pela fração do pão e pela Comunhão. - PROCISSÃO DAS OFERENDAS Em toda a celebração deve-se fazer a procissão com as oferendas (pão e vinho). Apresentar outros símbolos somente se esses forem altamente indispensáveis. Não é correto mostrar as oferendas para a assembléia porque é ela própria que apresenta à Deus por meio do sacerdote.
5 - DOXOLOGIA DA ORAÇÃO EUCARÍSTICA O gesto de elevar o pão e o vinho transformados no sacramento do Corpo e Sangue do Senhor é o ponto máximo do louvor e de ação de graças pela criação transfigurada que se eleva até ao Pai. Atenção: A proclamação da doxologia é exclusiva do ministério sacerdotal, não cabendo ao diácono ou aos fiéis leigos, a não ser o Amém conclusivo. - RITOS DA COMUNHÃO Sendo a celebração eucarística a ceia pascal, convém que, segundo a ordem do Senhor, o seu Corpo e Sangue sejam recebidos como alimento espiritual pelos fiéis devidamente preparados. - A ORAÇÃO DO SENHOR É uma oração que introduz nossa preparação imediata para a participação no banquete pascal e estimula o sentimento de fraterna solidariedade cristã. O sacerdote profere o convite, todos os fiéis recitam a oração com o sacerdote, e o sacerdote acrescenta sozinho a oração chamada embolismo ( Livrai-nos de todos os males... ), que o povo encerra com a seguinte doxologia: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre. Desenvolvendo o último pedido do Pai-nosso, o embolismo suplica que toda a comunidade dos fiéis seja libertada do poder do mal (IGMR,81). O Painosso rezado durante a Missa não será concluído com o Amém, diferente de quando o rezamos em outras ocasiões. A conclusão do Pai-nosso, que corresponde ao amém, é a resposta dada na doxologia ( Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre ). - RITO DA PAZ Segue-se o rito da paz no qual a Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana e os fiéis exprimem entre si a comunhão eclesial e a mútua caridade, antes de comungar do Sacramento (IGMR, 82). Convém que cada um dê a paz, sobriamente, só aos mais próximos a si.
6 - FRAÇÃO DO PÃO O sacerdote faz a fração e coloca uma parte da hóstia no cálice, para significar a unidade do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvação. Também encontra seu fundamento nos textos: Lc 24, 31 e 1Cor 10,17. - CORDEIRO DE DEUS Durante a fração, o povo canta ou diz o Cordeiro de Deus, entoado pela assembleia, e não pelo sacerdote. A saudação da paz não deve ofuscar a importância deste momento do rito. - COMUNHÃO Insista-se no Amém que o comungante pronuncia em resposta à fórmula do ministro: O corpo de Cristo. Este Amém deve ser pronunciado como uma profissão de fé acerca deste Mistério. Enquanto o sacerdote recebe o Sacramento, entoa-se o canto da comunhão que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos corações e realça mais a índole "comunitária" da procissão para receber a Eucaristia. O canto prolonga-se enquanto se ministra a Comunhão aos fiéis. Havendo, porém, um hino após a Comunhão, encerre-se em tempo o canto da Comunhão (IGMR, 86). - BÊNÇÃO FINAL Todos deverão ficar na frente do Presidente da Celebração para receber a bênção. Não se admite que ninguém fique atrás deste O ministério do leitor na liturgia: algumas orientações - ORIENTAÇÕES PRÁTICAS AOS LEITORES O fazer do leitor é um serviço mais que importante dentro da assembléia. Os que o realizam devem estar conscientes disso e viver a alegria e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de serem os que tornarão possível ao povo receber e celebrar a Palavra, com a qual Deus fala aos seus fiéis. Assim,
7 algumas observações se tornam necessárias, afim de que o nosso celebrar se torne mais agradável e cheio de significado de fé: 1. Ler a leitura antes. Se puder ser, em voz alta e várias vezes. Lê-Ia para entender o seu sentido, e para ver que entonação se deve dar a cada frase, quais são as frases que se devem ressaltar, onde estão os pontos e as vírgulas, em que palavra se poderá tropeçar, etc. 2. Estar preparado e aproximar-se da mesa da palavra no momento oportuno, isto é, não quando se está a dizer ou a cantar outra coisa. E procurar não vir de um lugar distante da capela. 3. Quando estiver diante da mesa da palavra, deve-se ter em conta a posição do corpo. Não se trata de adotar posturas rígidas, nem, pelo contrário, ler com as mãos nos bolsos, ou atrás das costas, ou com as pernas cruzadas...! 4. Colocar-se à distância adequada do microfone para que se ouça bem. Por causa da distância, frequentemente, ouve-se mal. E deve se sempre lembrar que os estampidos que acontecem ou os ruídos que se fazem diante do microfone são ampliados. Portanto, nada de ajustes durante a celebração, mediante o sopro ou os dois toques de dedos no aparelho, ou outros ruídos perturbadores. 5. Não começar nunca sem que haja silêncio absoluto e as pessoas estejam realmente atentas. Para isso se sugere que ao chegar à mesa da palavra o leitor dê uma boa olhada para a assembléia, respire fundo e prenda a atenção de todos com sua atitude simples e ao mesmo tempo cheia de significado. 6. Ler devagar. O principal defeito dos leitores costuma ser precisamente esse: ler depressa. Se lermos depressa, as pessoas, com algum esforço, poderão conseguir entender-nos, mas aquilo que lemos não entrará no seu interior. Recordemos: este continua a ser o principal defeito. 7. Aqui cabe lembrar que não se deve dizer "Palavras do Senhor", pois não se trata de mais de uma Palavra, pois a Palavra do Senhor é única, ou mesmo "Irmãos estas são Palavras do Senhor", lembrando que este não é um momento de explicação. A Atitude primeira é de ESCUTA e PROCLAMAÇÃO. Aprender a ler sem pressa, com "aprumo" e segurança custa; por isso, é importante fazer os ensaios e provas que forem necessários: é a única maneira!
8 8. Vocalizar. Ou seja, remarcar cada sílaba, mover os lábios e a boca, não atropelar a leitura. Sem afetação nem teatro, mas recordando que se está "atuando" em público, e que o público tem que captar tudo bem. E uma atuação em público é distinta de uma conversa na rua. 9. Não baixar o tom nos finais de frase. As últimas sílabas de cada frase têm que se ouvir tão bem como todas as restantes. Infelizmente, a tendência é para nestas sílabas se baixar o tom tornando-as ininteligíveis. 10. Procurar ler com a cabeça levantada. O tom de voz será mais alto e, portanto, mais fácil de captar. Se for necessário, deve-se pegar no livro, levantando-o, para não ter que baixar a cabeça. 11. Não trajar algo que possa distrair ou ofender os presentes, seja por ostentação, seja por desleixo, pouco conveniente ou ridículo (camisetas de anúncios, vestuário desalinhado ou sujo, cabelo desgrenhado...). Ter critério e apresentar-se como pessoa educada não é lei apenas na celebração eucarística, mas em toda a vida. - AO COMENTARISTA A função do comentarista é oferecer condições básicas para a participação da assembleia. Ao desempenhar sua função, o comentarista fica em pé em lugar adequado voltado para os fiéis, não no ambão, mas numa estante simples e discreta. O comentarista deve estar atento em preparar suas intervenções unindo a Liturgia com a vida e a necessidade da comunidade. Não se limite a explicações já prontas A pastoral litúrgica A pastoral litúrgica é uma ação eclesial, ligada ao pastoreio de Jesus Cristo, pastoreio esse continuado pela Igreja. Jesus disse: Eu sou o Bom Pastor. Eu dou minha vida por minhas ovelhas (Jo 21,16). A pastoral é toda a atividade da Igreja que, por meio das comunidades e dos cristãos, quer levar a termo a missão que lhe foi confiada por Jesus, no sentido de promover uma vida plena. Essa pastoral é ação refletida, planejada,
9 organizada em setores ou pastorais e alimentada pelo espírito de comunhão e participação. A pastoral litúrgica constitui um campo específico, mas de suma importância para o crescimento da santidade e da missão, articulada com as demais pastorais. Ela está a serviço da função sacerdotal de todo o povo de Deus, permitindo aos cristãos o exercício de seu sacerdócio, como batizados e confirmados que oferecem suas vidas com culto agradável a Deus no Espírito Santo. Esta ação tem como objetivo a participação consciente e ativa. Portanto, pastoral litúrgica é a arte de conduzir os fiéis a uma vivência mais profunda do mistério da salvação. - A PASTORAL LITÚRGICA NO CONJUNTO DA PASTORAL DA IGREJA. No conjunto da ação pastoral da Igreja, a pastoral litúrgica constitui um campo específico de suma importância, articulado com as demais pastorais. Conforme o Concílio, a liturgia não esgota a atividade da Igreja (SC 9), mas é o cume e a fonte de toda sua ação pastoral (SC 10). Antes que os homens possam chegar à liturgia, é necessário que sejam chamados à fé e à conversão pelo anúncio da Palavra (SC 9). A pastoral litúrgica é uma ação que se realiza na Igreja, com a Igreja e para a Igreja, de forma organizada, planejada e revisada, empreendida por agentes específicos a quem se oferece uma formação específica teórica e prática, com metodologia própria, e que tem como objetivo levar o povo de Deus à participação consciente, ativa e fecunda na liturgia, para que possa ligar-se cada vez mais à Páscoa de Cristo, acolhendo o Dom de Deus (santificação), para viver sua missão sacerdotal como povo que louva (glorificação) em todas as atividades de sua vida e expressá-la na celebração, formando comunhão e participando na missão evangelizadora da Igreja no mundo. - OS AGENTES E A ORGANIZAÇÃO DA PASTORAL LITÚRGICA. Na qualidade de pastoral organizada, a pastoral litúrgica necessita de agentes específicos que assumam o serviço de fomentar a liturgia da Igreja em âmbito nacional, regional, diocesano e paroquial sob a orientação dos pastores,
10 integrando comissões ou equipes de liturgia. Suas principais tarefas comuns são: a) a animação da vida litúrgica; b) formação; c) assessoria; coordenação e organização da pastoral litúrgica por meio do próprio planejamento. Em um processo de comunhão e participação, cada vez mais, as paróquias vão criando seu plano pastoral, acompanhado pelo conselho pastoral, regularmente avaliado, e no qual constam os objetivos das diversas pastorais, as prioridades ou metas assumidas e o calendário das atividades. Nele sempre haverá lugar especial para a liturgia, fonte e auge de toda a atividade pastoral. A pastoral litúrgica paroquial apresenta algumas expressões notáveis: 1. Já existe uma certa organização, pois todas as paróquias celebram, ao menos, a eucaristia e outros sacramentos. 2. A paróquia deve preocupar-se por todos os campos da pastoral litúrgica. 3. A paróquia é o lugar onde acontecem comumente as celebrações. É quase impossível, e não desejável, que somente uma equipe de pastoral litúrgica cuide de todos os campos da liturgia da paróquia, até mesmo a de uma só Igreja central. A organização de uma pastoral litúrgica bem planejada não nasce da noite para o dia, mas vai-se alcançando ao longo do caminho. Em geral, o primeiro passo é um pouco espontâneo e consiste na constituição de diversas equipes que vão surgindo segundo a necessidade para responder a campos específicos da liturgia paroquial, como as equipes de celebrações, equipe da pastoral do batismo, equipe para as novenas. Em um segundo momento, as equipes diversificam-se, mas buscam avaliar e melhorar o modo de atuar. O terceiro passo vem quando, com base na iniciativa de alguém, se sugere uma melhor organização da pastoral litúrgica com uma equipe de pastoral litúrgica paroquial, para articular o conjunto da liturgia na paróquia, melhor coordenar o que já se fez, aprofundar a formação e o estudo da maneira mais sistemática, revisar as carências e aumentar a qualidade. A equipe e a liturgia paroquial são, antes de tudo, imbuídas pela mística do serviço gratuito comprometido pela santidade e a espiritualidade da comunidade.
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