EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PIAUÍ.
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- Sandra Alves Pinho
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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PIAUÍ. ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ ADUFPI, seção sindical da ANDESSN, entidade sindical representativa dos docentes da UFPI, inscrita no CNPJ/MF sob o número / , registrada no Ministério do Trabalho sob o número /90-77, com sede à Avenida Petrônio Portela, número 391, Ininga, neste ato representada pelo seu Presidente MÁRIO ÂNGELO DE MENESES SOUSA,brasileiro, casado, portador do RG de número SSP-PI, inscrito no CPF/MF sob o número , residente e domiciliado à Rua Tancredo Serra e Silva, 2049, Horto Florestal, CEP: , Teresina/PI, (Doc.01), vem, por seus advogados ao final assinados, constituídos nos termos do instrumento de procuração em anexo (Doc.02), com endereço profissional que indicam para intimações na Rua Areolino de Abreu, 1673, Centro, nesta Capital, com o devido respeito e acatamento, à presença de V.Exa., propor a presente AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em desfavor da FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ, Fundação Federal, inscrita no CNPJ/MF / , com sede no Campus Universitário Petrônio Portela, Bairro Ininga, SG 01,Teresina, Piauí, contato@hmaciel.com.br Pág 1 de 12
2 CEP: , UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público, que poderá ser citada através da ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO na Rua Coelho Rodrigues, 2389, Centro, CEP: , nesta cidade de Teresina/PI e da FUNPRESP-EXE, que poderá ser citada noscn Quadra 02 Bloco A, 2º andar, Salas 203/204, Ed. Corporate Financial Center, CEP: , Brasília/DF, pelas razões de fato e direito a seguir deduzidas: DA LEGITIMIDADE ATIVA 01. Em primeiro lugar, cumpre esclarecer que o Sindicato Autor é parte legitima para representar os interesses coletivos de seus associados em juízo, uma vez que foi legalmente constituído e está em funcionamento há mais de um ano, podendo demandar em juízo, inclusive, sem a necessidade de autorização expressa doas afiliados. 02. Tal entendimento é corroborado pelo Superior Tribunal de Justiça nos autos do AgRg no agravo de Instrumento Número DF, de relatoria da Ministra Maria Thereza de Assis Moura: AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.LEGITIMIDADE ATIVA. VÍCIO SANÁVEL NA INSTÂNCIA ORDINÁRIA. VIOLAÇÃO DO ART. 284 DO CPC. OCORRÊNCIA. 1. Este Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que não há necessidade de autorização expressa ou relação nominal dos associados para que a associação ou sindicato atue em seus nomes, seja para propor ações ordinárias ou coletivas, porquanto está-se diante da chamada substituição processual. 2. Entretanto, este não é o cerne do presente caso. Trata-se, sim, de violação ao art. 284 do CPC que prevê a possibilidade de o juiz, em observância ao princípio da contato@hmaciel.com.br Pág 2 de 12
3 instrumentalidade do processo, determinar a regularização na representação processual, tendo em vista tratar-se de vício sanável nas instâncias ordinárias, o que se mostra plenamente possível. Precedentes. 3. Agravo improvido. 03. Acosta-se, por oportuno, a lista atualizada de sindicalizados (Doc. 03). 04. Ressalte-se que o Sindicato Autor, seção sindical da ANDESSN, possui como um de seus objetivos, disposto no artigo 4º, inciso VI, do Regimento Interno a possibilidade de fiscalização em relação a problemas da UFPI, pertinentes àadministração, in verbis(doc. 04 Regimento Interno): Artigo 4 - São objetivos da ADUFPI-S.SIND: (...) VI. posicionar-se face aos problemas da UFPI, pertinentes à administração, ao ensino, a pesquisa, a extensão e, bem assim, quanto as suas relações com o Estado e a Nação entidade representativa de classe e reivindicar sua participação com direito a voz nos órgãos colegiados superiores da UFPI e em outras instâncias ou fóruns de deliberação; CONSIDERAÇÕES FÁTICAS E JURÍDICAS 05. O artigo 40 da Constituição Federal dispõe em seus parágrafos 14, 15 e 16 quanto à possibilidade da União instituir regime de previdência complementar: 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime contato@hmaciel.com.br Pág 3 de 12
4 de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 15. O regime de previdência complementar de que trata o 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, ) 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 06. Pois bem, quanto aos servidores substituídos pelo Sindicato Autor, editou-se a Lei /2012, que, em relação ao regime de contribuição entrou em vigor quando da publicação do Decreto 7.808/2012, nos termos do artigo 33, inciso I: Artigo 33. Esta Lei entra em vigor: I - quanto ao disposto no Capítulo I, na data em que forem criadas quaisquer das entidades de que trata o art. 4 o, observado o disposto no art. 31; 07. Eis que o Decreto de 20 de setembro de 2012 estabelece: Artigo 1 o. Fica criada a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo - Funpresp-Exe, entidade fechada de previdência complementar vinculada ao Ministério do contato@hmaciel.com.br Pág 4 de 12
5 Planejamento, Orçamento e Gestão, com a finalidade de administrar e executar planos de benefícios de caráter previdenciário. 08. Desde setembro de 2012, portanto, estão os servidores substituídos pelo Sindicato Autor vinculados ao disposto na Lei /12 no que tange à opção pelo FUNPRESP. 09. Ocorre que a nova legislação padece de flagrante vício de inconstitucionalidade, senão vejamos. 10. A aplicação do regime diferenciado dar-se-á de duas formas: i. Para aqueles que ingressarem no serviço público após 20 de setembro de 2012 a adesão será automática independentemente de sua adesão ao plano de benefícios; ii. Para aqueles que ingressaram no serviço público antes do dia 20 de setembro de 2012 e nele tenham permanecido sem perda de vínculo efetivo a adesão será mediante prévia e expressa opção; 11. Este o entendimento consubstanciado no artigo 3º, da Lei /12: Artigo 3 o. Aplica-se o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social às aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de previdência da União de que trata o art. 40 da Constituição Federal, observado o disposto na Lei n o , de 18 de junho de 2004, aos servidores e membros referidos no caput do art. 1 o desta Lei que tiverem ingressado no serviço público: I - a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata o art. 1 o desta Lei, independentemente de sua adesão ao plano de benefícios; e contato@hmaciel.com.br Pág 5 de 12
6 II - até a data anterior ao início da vigência do regime de previdência complementar de que trata o art. 1 o desta Lei, e nele tenham permanecido sem perda do vínculo efetivo, e que exerçam a opção prevista no 16 do art. 40 da Constituição Federal. 12. Pois bem, aqueles servidores que já estavam no serviço público antes do início da vigência da lei, deverão manifestar expressamente sua opção até o mês de setembro de 2015, dado o disposto no parágrafo 7º, do artigo 3º: 7 o O prazo para a opção de que trata o inciso II do caput deste artigo será de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir do início da vigência do regime de previdência complementar instituído no caput do art. 1 o desta Lei. 13. Por outro lado, o parágrafo 8º, do referido artigo estabelece ser a opção irrevogável e irretratável: 8 o O exercício da opção a que se refere o inciso II do caput é irrevogável e irretratável, não sendo devida pela União e suas autarquias e fundações públicas qualquer contrapartida referente ao valor dos descontos já efetuados sobre a base de contribuição acima do limite previsto no caput deste artigo. 14. Ocorre que a exegese do parágrafo 16, do artigo 40, da Constituição Federal deixa claro que a opção poderá ser feita por qualquer servidor que tenha ingressado no serviço público 1 antes da vigência da lei Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) contato@hmaciel.com.br Pág 6 de 12
7 15. A sistemática é simples: acaso o servidor tenha ingressado no serviço público antes do novo regime sem quebra de continuidade, fará jus à opção pelo antigo regime em princípio mais benéfico. 16. Contudo, a legislação do FUNPRESP não permite a opção pelo regime anterior daqueles servidores que não estavam lotados no respectivo cargo, quando da criação do novo regime: Artigo 22. Aplica-se o benefício especial de que tratam os 1 o a 8 o do art. 3 o ao servidor público titular de cargo efetivo da União, inclusive ao membro do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União, oriundo, sem quebra de continuidade, de cargo público estatutário de outro ente da federação que não tenha instituído o respectivo regime de previdência complementar e que ingresse em cargo público efetivo federal a partir da instituição do regime de previdência complementar de que trata esta Lei, considerando-se, para esse fim, o tempo de contribuição estadual, distrital ou municipal, assegurada a compensação financeira de que trata o 9 o do art. 201 da Constituição Federal. 17. É dizer, apenas e tão somente os servidores que já estavam no cargo fazem jus ao direito de opção segundo a nova lei. Caso contrário, deverão aderir ao FUNPRESP percebendo uma compensação financeira, conforme o disposto no parágrafo 9, do artigo 201, da Constituição Federal º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. contato@hmaciel.com.br Pág 7 de 12
8 18. Ora, Excelência, a Constituição Federal não possui qualquer restrição quanto à natureza do vínculo no serviço público - se federal, estadual, municipal ou distrital antes da constituição do regime. 19. É dizer parcela dos servidores substituídos pelo Sindicato Autor vem sendo bastante prejudicada eis que aos servidores nomeados após a vigência do novo regime de previdência, que já detinham cargo público em qualquer das esferas, sejafederal, estadual, municipal ou distrital, ainda que não tenham interrompido seu vínculo para assumir cargo público federal, não foi ofertada a manutenção do regime de previdência anterior à instituição da Funpresp-Exe, e receberão apenas um benefício especial, nos termos previsto no art. 22da Lei n / Benefício este constante nos parágrafos 1º e 2º do artigo 3º, da respectiva Lei Por fim, cabe-nos pontuar uma situação bastante corriqueira nos atuais dias: o servidor que aprovado em um novo cargo, tão logo saia sua nomeação, pede exoneração do antes ocupado. 3 1 o. É assegurado aos servidores e membros referidos no inciso II do caput deste artigo o direito a um benefício especial calculado com base nas contribuições recolhidas ao regime de previdência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios de que trata o art. 40 da Constituição Federal, observada a sistemática estabelecida nos 2 o a 3 o deste artigo e o direito à compensação financeira de que trata o 9º do art. 201 da Constituição Federal, nos termos da lei. 2 o. O benefício especial será equivalente à diferença entre a média aritmética simples das maiores remunerações anteriores à data de mudança do regime, utilizadas como base para as contribuições do servidor ao regime de previdência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, atualizadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que venha a substituí-lo, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência, e o limite máximo a que se refere o caput deste artigo, na forma regulamentada pelo Poder Executivo, multiplicada pelo fator de conversão. contato@hmaciel.com.br Pág 8 de 12
9 22. Surge, pois, uma pseudo interrupção na continuidade do vínculo do servidor com o serviço público lato senso. Contudo, não pode a Administração Pública considerar a exoneração em um cargo com vistas a tomar posse em outro inacumulável como interrupção no vínculo. 23. Foge à razoabilidade, dado que a grande maioria dos casos de posse pelos docentes junto à UFPI são precedidas de exonerações em outros cargos nos trinta dias anteriores, consoante o prazo estabelecido no parágrafo 1º, do artigo 13, da Lei 8.112/ Requer-se, pois, desde já, não seja a exoneração requerida nos 30 (trinta) dias anteriores à posse do docente na Universidade Federal do Piauí como interrupção de vínculo. DO PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA 25. Consubstanciada, pois, a verossimilhança das alegações eis que o parágrafo 16 do artigo 40 da Constituição Federal não estabelece qualquer distinção quanto à natureza do vínculo no serviço público do servidor. Além disso, o perigo de dano irreparável é latente eis que o servidor necessariamente deve optar por um dos regimes dentro dos próximos 10 meses no máximo. E, tão logo opte, tal decisão terá caráter irretratável e irrevogável. contato@hmaciel.com.br Pág 9 de 12
10 26. Ante o exposto, requer-se a ANTECIPAÇÃO PARCIAL DOS EFEITOS DA TUTELA, nos termos do artigo 273 do CPC, para suspender os efeitos do 8º, do artigo 3º, da Lei n /2012, permitindo-se a retratação e revogação da escolha somente, para os docentes nomeados pela Universidade Federal do Piauí após a vigência do novo regime de previdência, que já detinham cargo público na esfera federal, estadual, municipal ou distrital, que não tenham interrompido seu vínculo para assumir o cargo na UFPI ou que tenham interrompido por período inferior a 30 (trinta) dias, até o trânsito em julgado deste feito, de sorte que a escolha definitiva seja realizada apenas quando, após o trânsito em julgado, seja aberta ao docente da UFPI a possibilidade de aderir ao Regime de Previdência anterior. 27. Ressalte-se que o Egrégio Tribunal Regional da 1ª Região já pronunciouse quanto à matéria nos autos do Agravo de Instrumento de número /DF, onde o Desembargador Federal Jirair Aram Meguerian, deferindo a antecipação de tutela recursal posicionouse(doc. 05 Decisão na íntegra): Não me parece que suspender os efeitos do 8º do art. 3º da Lei n /2012 para esse grupo de servidores gere qualquer prejuízo aos agravados, tendo em vista que se a agravante obtiver êxito final na demanda, os servidores recém-nomeados que já detinham vínculo com o serviço público estadual, municipal ou distrital poderão exercer o direito de opção expresso no 16 do art. 40 da Constituição Federal de acordo com o 8º do art. 3º da Lei n / irrevogável eirretratável. E se não obtiver êxito, se restabelece a imposição do citado parágrafo, voltando a ser irrevogável e irretratável a condição daquele grupo de servidores quanto à previdência contato@hmaciel.com.br Pág 10 de 12
11 complementar, mantendo-se a situação que já tinham desde a entrada em vigor do novo regime de previdência. DOS PEDIDOS FINAIS 28. Deferida e cumprida a antecipação de tutela requestada, requer-se: a) A confirmação dos efeitos da antecipação de tutela em sentença para suspender os efeitos do 8º, do artigo 3º, da Lei n /2012, permitindo-se a retratação e revogação da escolha somente, para os docentes nomeados pela Universidade Federal do Piauí após a vigência do novo regime de previdência, que já detinham cargo público na esfera federal, estadual, municipal ou distrital, que não tenham interrompido seu vínculo para assumir o cargo na UFPI ou que tenham interrompido por período inferior a 30 (trinta) dias, até o trânsito em julgado deste feito, de sorte que a escolha definitiva seja realizada apenas quando, após o trânsito em julgado, seja aberta ao docente da UFPI a possibilidade de aderir ao Regime de Previdência anterior; e b) seja reconhecida a inconstitucionalidade incidental do artigo 22, da Lei /2012, por ofensa ao parágrafo 16, do artigo 40 da Constituição Federal, declarando-se o direito dos docentes nomeados pela Universidade Federal do Piauí após a vigência do novo regime de previdência, que já detinham cargo público na esfera federal, estadual, municipal ou distrital, que não tenham interrompido seu vínculo para assumir o cargo público federal ou que tenham interrompido por período inferior a 30 (trinta) dias, a contato@hmaciel.com.br Pág 11 de 12
12 formularem sua opção pelo antigo ou pelo novo regime de previdência; c) A citação das rés para que querendo, contestem, o presente feito, bem como a intimação do Ministério Público Federal para que traga aos autos o seu sempre esclarecedor parecer; d) A condenação das Rés ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios. Dá-se à causa para efeitos fiscais o valor de R$. 100,00 (cem reais). Termos em que pede e espera natural deferimento. Teresina/PI, 25 de novembro de IGOR MOURA MACIEL OAB/PI HELBERT MACIEL OAB/PI ARIANNE BEATRIZ FERNANDES FERREIRA OAB/PI contato@hmaciel.com.br Pág 12 de 12
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