Transmissão IP sobre o ISDB-T B

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Transmissão IP sobre o ISDB-T B"

Transcrição

1 Transmissão IP sobre o ISDB-T B Gustavo de Melo Valeira, Cristiano Akamine, Edson Lemos Horta, Fujio Yamada e Rodrigo Eiji Motoyama Resumo Este artigo apresenta uma nova aplicação para o sistema de televisão digital Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial version B (ISDB-T B ) ao transmitir dados no formato Internet Protocol (IP) encapsulados em MPEG-2 Stream (MPEG-2 ) A utilização desta técnica de encapsulamento garante a compatibilidade do sistema de multiplexação ISDB-T B, permitindo a transmissão de pacotes IP A aplicação proposta é unidirecional, ou seja, não existe canal de retorno e o protocolo utilizado nos pacotes IP é o User Datagram Protocol (UDP) Palavras-chave Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial version B (ISDB-T B ), User Datagram Protocol (UDP), Televisão Digital 1 INTRODUÇÃO o Brasil o sistema de televisão digital terrestre adotado foi Numa versão modificada do sistema japonês Integrated Services Digital Broadcasting-Terrestrial ISDB-T Esta versão foi denominada ISDB-T B e as suas diferenças principais são o vídeo (MPEG-4 Parte 10 ou H264) [1], áudio (MPEG-4 HE- AAC) [2], middleware (Ginga baseado em Java ou NCL) [3] e o uso das bandas VHF alto e UHF [4] O sistema ISDB-T B pode oferecer confiabilidade tanto na transmissão de alta qualidade de imagem e som em receptores fixos, como em receptores móveis Devido a sua flexibilidade é também possível transmitir conteúdo multimídia [5] A transmissão de dados ou conteúdo multimídia pode ser feita em uma única camada hierárquica ou pode ser multiplexada junto com os outros serviços de áudio, vídeo, etc Existem outros sistemas que transmitem dados em IP, como o Digital Video Broadcasting Handheld (DVB-H) e o Internet Protocol Television (IPTV) O DVB-H é um padrão terrestre que utiliza o protocolo IP para aplicação em receptores portáteis [6] Já o IPTV é baseado nas atuais redes IP, ou seja, utiliza a conexão banda larga para transmitir serviços de televisão digital [7] Este artigo propõe a transmissão de dados no formato User Datagram Protocol/Internet Protocol (UDP/IP) encapsulados em MPEG-2 Stream pelo sistema de televisão digital ISDB-T B Este encapsulamento garante a Este trabalho foi apoiado parcialmente pela FINEP Convênio n: , FOXCONN/MCT e MackPesquisa Gustavo de Melo Valeira, Cristiano Akamine, Edson Lemos Horta, Fujio Yamada e Rodrigo Eiji Motoyama são os pesquisadores da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil (gustavovaleira@mackenziebr, cristianoakamine@mackenziebr, edsonhorta@mackenziebr, fujioyamada@mackenziebr e rodrigomotoyama@mackenziebr) compatibilidade com o sistema na transmissão e com o receptor IP na recepção A transmissão de pacotes IP pode ser usada na televisão digital terrestre para realizar o streaming e download de diversos tipos de serviços como, por exemplo, áudio/vídeo em diferentes formatos de codificação, música, páginas da web, jogos gratuitos e aplicativos diretamente para um computador Para manter a convergência entre estas mídias, um demodulador ISDB-T B Full Seg com saída IP está em desenvolvimento Este receptor receberá o sinal ISDB-T B e desencapsulará o MPEG2-, distribuindo na saída o sinal no formato UDP/IP A saída é conectada a um computador e este recebe os dados em UDP Na Seção 2 é feita uma revisão rápida do sistema ISDB-T B Alguns serviços que utilizam o protocolo IP são abordados na Seção 3 Detalhes dos protocolos a serem utilizados no ISDB-T B são mostrados na Seção 4 Por fim, na Seção 5, são apresentadas as conclusões 2 SISTEMA ISDB-T B O sistema de televisão digital ISDB-T B é flexível, permitindo o uso de diversos tipos de serviço em um único canal de televisão de 6 MHz de banda A modulação é Band Segmented Transmission Orthogonal Frequency Division Multiplexing (BST-OFDM), em que o canal é dividido em treze segmentos de 6000/14=4286 KHz cada Estes segmentos são distribuídos em até três camadas hierárquicas denominadas camadas A, B e C As camadas podem ter robustezes diferentes, permitindo serviços diferentes (móvel, fixo e/ou portátil) em um mesmo canal A banda útil utilizada pelo ISDB-T B é de 6/14*13/14 = 557 MHz de 6 MHz disponíveis Por este motivo pode-se dizer que o canal de 6 MHz é dividido em quatorze parte, sendo que são utilizadas treze [4][8] Os parâmetros em comum do sistema BST-OFDM são o tamanho da Inverse Fast Fourier Transform (IFFT) (modo 1, 2 ou 3) e intervalo de guarda (1/32, 1/16, 1/8 e 1/4) A taxa do codificador convolucional (1/2, 2/3, 3/4, 5/6 e 7/8), tamanho do entrelaçador temporal e a modulação são específicos para cada camada, permitindo variar a robustez e taxa de bits entre as camadas [4] Existe também o serviço 1seg de uma camada que ocupa um segmento e é usado para transmitir vídeos de baixa definição em receptores portáteis O sistema ISDB-T B pode ser separado nos seguintes blocos: codificação da fonte, multiplexação/re-multiplexação e modulação, conforme Ilustração 1 [4][8] 318

2 Ilustração 1 Diagrama em blocos do ISDB-T B A da Fonte Os sinais de áudio/vídeo do estúdio devem ser codificados no padrão de vídeo H264 [1] e áudio MPEG4 HE-AAC v1 ou MPEG4 AAC LC para High Definition Television (HDTV) ou Standard Definition Television (SDTV) e MPEG4 HE-AAC v2 para 1seg [2] O MPEG-2 Stream (MPEG2-) [9] é usado na saída dos codificadores para manter a compatibilidade com o multiplexador/re-multiplexador, que utiliza a interface serial denominada Asynchronous Serial Interface (ASI) para a transmissão do MPEG2- O tamanho do pacote é de 188 bytes e a sua estrutura é mostrada na Ilustração 2 [9] [10] [11] Sync byte error unit start 1 2 n n+1 n+m Ilustração 2 Estrutura do pacote, com a indicação do tamanho de cada campo em bits Os campos do cabeçalho mais importantes são o Sync Byte e o Program Identification (PID) O Sync Byte tem um valor fixo (47) h e indica o começo do pacote Já o PID identifica o programa que está dentro do pacote, como áudio, vídeo, closed-caption, etc Este parâmetro é importante para o remultiplexador filtrar corretamente os PIDs de áudio, vídeo, Program Clock Reference (PCR) e dados de cada codificador B Multiplexação/re-multiplexação Todos os dados dos codificadores e carrossel de dados são re-multiplexados, gerando na saída deste bloco um de 204 bytes Este sinal de saída é denominado Broadcast Stream (B) também por a sua taxa de bits ser constante e igual a quatro vezes a freqüência de amostragem da IFFT do modulador A taxa de bits é então igual a 4 512/63= Mb/s [12] Multiplexação / Re-multiplexação 4 bytes 184 bytes priority Adaptation field/payload PID B scrambling Modulação Adaptation field IF Continuity index Nos dezesseis bytes finais do B, ou seja, no dummy byte tem um contador e identificador da camada do pacote [13], além de opcionalmente ser possível ter um código de bloco Reed Solomon (RS) encurtado (204,196,4) com capacidade de correção de até 4 bytes em um pacote No B a seqüência de pacotes de cada camada depende do intervalo de guarda, taxa do codificador convolucional, número de segmentos e modulação de cada camada Essa seqüência, denominada quadro do multiplexador (multiplex frame, em inglês), se repete em intervalos iguais que dependem somente do intervalo de guarda e modo, conforme pode ser visto na Tabela I [4] Além dos pacotes de cada camada, são gerados pelo multiplexador pacotes nulos que não correspondem a nenhuma camada hierárquica e servem para manter a taxa de bits constante em Mb/s, independente da entrada Identificado nos 16 bytes finais do B, a camada hierárquica correspondente a cada pacote que vem dos codificadores é configurada no multiplexador ISDB- T B para que o modulador transmita aquele pacote na camada corretamente TABELA I NÚMERO DE PACOTES DO MULTIPLEX FRAME Modo Intervalo de Guarda 1/4 1/8 1/16 1/32 1 (2k) (4k) (8k) Já que é possível ter até três camadas hierárquicas com parâmetros de modulação e taxa do codificador convolucional diferentes, é necessário calcular a taxa de bits para cada uma delas Com isso pode-se configurar corretamente a taxa de bits dos codificadores para que não ultrapasse o limite de cada camada É importante notar também que caso sejam transmitidos dados, deve-se ajustar a taxa de bits dos codificadores para que a soma destas duas taxas não ultrapasse o máximo permitido A Equação (1) apresenta o cálculo da taxa de bits por segmento [4] O tempo útil T u do símbolo OFDM, o número de portadoras úteis N c e a razão do codificador Reed Solomon R RS são calculados pelas Equações (2), (3) e (4), respectivamente [4] Juntando as Equações (2), (3) e (4) em (1), obtém-se a Equação (5), que pode ser usada para calcular a taxa de bits de cada camada ou segmento 319

3 Na Equação (5), os parâmetros N s, M d, R cc e IG correspondem ao número de segmentos, número de bits por símbolo, taxa do codificador convolucional e intervalo de guarda, respectivamente O número de bits por símbolo M d é 2 para DQPSK ou QPSK, 4 para 16QAM e 6 para 64QAM Conforme se aumenta este número, maior é a taxa de bits total, porém a distância entre estes pontos diminui, diminuindo a robustez do sinal [8] C Modulação BST-OFDM A modulação BST-OFDM permite que os treze segmentos sejam distribuídos em até três camadas hierárquicas com proteção contra erros diferentes Seguem na Tabela II os parâmetros de transmissão para o sistema brasileiro de televisão digital [4] TABELA II PARÂMETROS CONFIGURÁVEIS NO ISDB-T B Modo 1, 2 ou 3 Intervalo de Guarda 1/4, 1/8, 1/16 ou 1/32 Recepção parcial (1seg) Ativada ou desativada Número total de segmentos 13 Número máximo de camadas 3 Modulação da camada DQPSK, QPSK, 16QAM ou 64QAM Taxa do codificador convolucional da camada Entrelaçador temporal da camada 1/2, 2/3, 3/4, 5/6 ou 7/8 0, 400, 800 ou 1600 ms (Modo 1) 0, 200, 400 ou 800 ms (Modo 2) 0, 100, 200, 400 ms (Modo 3) Pode-se ter até três camadas e estas são identificadas com as letras A, B e C Quando é usada somente uma camada, esta é denominada A Já se são duas, a que possui menos segmentos é a A e a outra é a B Neste caso os segmentos centrais correspondem a camada A e os externos a camada B Se forem usadas três camadas, a denominada A tem menor ou igual número de segmentos que a B, que por sua vez tem menor ou igual número de segmentos que a C Segue na Ilustração 3, 4 e 5 [4][14], a identificação dos segmentos e a sua respectiva camada para o caso de uma, duas e três camadas, respectivamente Na Ilustração 4 é utilizada a configuração 1+12 (Camada A com um segmento e a B com doze segmentos) e na Ilustração 5, a configuração (Camada A com um segmento, B com três segmentos e C com nove segmentos) Uma configuração bastante usada em São Paulo tem duas camadas, com a camada A para o serviço 1seg e a B para conteúdo em alta definição O intervalo de guarda é 1/16 no modo 3, com a seguinte configuração na camada A: um segmento, modulação QPSK, taxa do codificador convolucional de 2/3 e entrelaçador temporal de 400ms A camada B tem doze segmentos, modulação 64QAM, taxa do codificador convolucional de 3/4 e entrelaçador temporal de 200ms É possível com esta configuração ter também na camada B multiprogramação em SD (Standard Definition) com até oito programas ou dois programas em alta definição 557 MHz 4286 khz Frequência Camada A Ilustração 3 Disposição dos segmentos no caso de uma camada MHz 4286 khz Frequência Camada A Camada B Ilustração 4 Disposição dos segmentos no caso de duas camadas (1+12) MHz 4286 khz Frequência Camada A Camada B Camada C Ilustração 5 Disposição dos segmentos no caso de três camadas (1+3+9) 3 SERVIÇOS IP Alguns serviços que utilizam o protocolo IP na transmissão são o Digital Video Broadcasting Handheld (DVB-H) e Internet Protocol over Television (IPTV) A DVB-H O DVB-H é um sistema terrestre com aplicação para receptores portáteis e é baseado e compatível com o Digital Video Broadcasting Terrestrial (DVB-T), que é usado para receptores fixos O DVB-H foi criado, pois o sistema DVB-T tinha problemas devido a mobilidade dos receptores portáteis ao receber o sinal [15][8] Neste sistema são transmitidos datagramas IP dentro de seções Multi-Protocol Encapsulation (MPE ou Encapsulamento Multiprotocolo) com ou sem a opção de utilizar o Foward Error Correction (FEC) Utilizando o MPE-FEC tornou o sinal mais robusto [15] Para economia de energia dos receptores portáteis foi desenvolvido também o time slicing Esta técnica consiste em transmitir apenas um serviço por vez com alta taxa de bits, ou seja, cada serviço é transmitido seqüencialmente em tempos diferentes Por este motivo há uma economia de energia, pois o receptor não precisa receber os dados o tempo inteiro No entanto, para saber quando os dados são os desejados, existe o Transmission Parameter Signaling (TPS) que informa o receptor o uso do time slicing e do MPE-FEC [8] 320

4 B IPTV IPTV é um sistema usado para transmitir serviços da televisão digital para usuários de banda larga, por meio da rede IP de comunicação, ou seja, não utiliza a radio freqüência Deste modo, o conteúdo é codificado no padrão desejado de vídeo e áudio para então ser multiplexado em IP [16] O IPTV é responsável pela transmissão de vídeos de uma geradora para um ou mais terminais (usuários) e dependendo da programação, este serviço pode ser vídeo sob demanda (video on demand - VoD) ou broadcast [17] No primeiro caso, o conteúdo transmitido por IP tem como destino apenas um ponto, ou seja, em modo unicast No broadcast, o modo utilizado é o multicast, pois são vários os usuários que podem acessar este conteúdo ao mesmo tempo Com isso, há uma economia de largura de banda da rede IP ao transmitir um único conteúdo para vários usuários 4 PROPOSTA A proposta deste trabalho é transmitir dados encapsulados em UDP/IP pelo sistema ISDB-T B Segue na Ilustração 6 como estão dispostos os encapsulamentos Dentro do MPEG2- é utilizado o Encapsulamento Multiprotocolo (MPE) para transmitir dados no formato IP/UDP Na Ilustração 7 é apresentada a estrutura de bits do MPE [18] Pode-se observar que o MPE está dentro do payload do MPEG2-, e por este motivo um pacote do encapsulamento multiprotocolo ocupa vários pacotes Stream Ilustração 6 Encapsulamentos MPE IP datagram data bytes IP Data UDP Data Um campo importante do MPE é o section length, pois com a indicação do tamanho da sua seção é possível identificar os bytes do IP/UDP Já os campos payload scrambling e address scrambling permitem identificar a ausência ou não de um método de embaralhamento privativo das informações úteis e do endereço Media Access Control (), respectivamente [18] Dentro de cada datagrama MPE existe um pacote IP/UDP Este protocolo contém informações de endereço e porta IP de origem e destino O endereço IP de destino é desejado que seja multiponto, ou seja, para vários receptores Deste modo ele é transmitido em multicast O campo identification do protocolo IP permite identificar o protocolo usado após o seu cabeçalho; neste caso é o UDP e o valor do campo é 17 Na Ilustração 8 é apresentada a estrutura de dados do pacote IP [19] e UDP [20] Table id Section syntax Reservado Last section number 8 Stuffing bytes Private Private Reservado section length scrambling 4 CRC-32 ou checksum 3 scrambling 2 LLC SNAP flag 1 6 Current next Section number Datagrama IP ou LLC SNAP Variável Variável 32 Ilustração 7 Estrutura do Encapsulamento Multiprotocolo (MPE), com indicação do tamanho em bits Version IP Total Length Time to Live 8 I H L Precedence Delay Flag Identification Unused Bit Protocol UDP Checksum Throughput Flag Don't Fragment Source Reliability Flag More Fragments Destination Unused Bits Fragment offset Destination Port UDP Length UDP Checksum Source Port UDP length - 8 Ilustração 8 Estrutura do pacote IP e UDP, com tamanho em bits Tamanho de em bytes O diagrama em blocos desde a codificação de dados IP/UDP até o computador é apresentado na Ilustração 9 Inicialmente arquivos, jogos gratuitos, aplicativos, áudio/vídeo, etc são encapsulados no formato da Ilustração 6 e multiplexados, modulados e transmitidos no padrão ISDB-T B O receptor IP desmodula e desencapsula esses e o sinal resultante IP/UDP é direcionado para a saída Ethernet conectada no computador Os dados recebidos pelo computador são processados por um gerenciador e as informações atualizadas são mostradas na tela do computador Deste modo, o conteúdo IP transmitido pelo ISDB-T B fica disponível para download ou para streaming de áudio/vídeo Atualizando apenas os codecs do computador é possível decodificar vídeos em diversos padrões, como por exemplo, o VC-1, Dirac, DIVX, RMV, etc transmitidos pelo ISDB-T B por 321

5 streaming Pela própria Ethernet é feita também a troca de canal Na Ilustração 10 é apresentada a placa de desenvolvimento do receptor IP conectada ao computador Encapsulador Ethernet Servidor Controle do canal Ilustração 9 Diagrama em blocos da transmissão IP sobre o ISDB-T B Ilustração 10 Receptor IP conectado ao computador 5 CONCLUSÃO Neste estudo foi proposta a aplicação de transmitir dados IP/UDP sobre o ISDB-T B, permitindo uma alta taxa de bits se comparada com a velocidade da Internet oferecida atualmente Conteúdos informativos podem ser transmitidos por meio de streaming de áudio/vídeo e arquivos, aplicativos e jogos gratuitos podem ser carregados e abertos pelo computador, necessitando apenas atualizar o computador para abrir determinados tipos de arquivo ou vídeo A taxa útil de bits ao transmitir dados em IP/UDP diminui devido ao tamanho dos cabeçalhos do MPE e IP/UDP Na configuração mais usada, só que usando uma só camada hierárquica, a taxa máxima de bits ficou em torno de 186 Mb/s Esta mesma proposta poderia ser usada para um receptor IP USB Full Seg, só com a diferença que o próprio receptor teria uma saída IP pelo USB Multiplexação / Re-multiplexação Computador B Ethernet Modulador ISDB-T B Receptor IP AGRADECIMENTOS Os autores agradecem RH-TVD CAPES e seus amigos do Laboratório de Televisão Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie REFERÊNCIAS [1] Televisão digital terrestre de vídeo, áudio e multiplexação Parte 1: de vídeo, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ABNT NBR :2007, Abr 2007 [2] Televisão digital terrestre de vídeo, áudio e multiplexação Parte 2: de áudio, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ABNT NBR :2007, Abr 2007 [3] Televisão digital terrestre de dados e especificações de transmissão para radiofusão digital Parte 2: Ginga-NCL para receptores fixos e móveis Linguagem de aplicação XML para codificação de aplicações, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ABNT NBR :2007, Ago 2008 [4] Televisão digital terrestre Sistema de transmissão, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ABNT NBR 15601:2007, Abr 2007 [5] M Takada; M Saito, Transmission System for ISDB-T, Proceedings of the IEEE, vol 94, no 1, pp , Jan 2006 [6] M Kornfeld; G May, DVB-H and IP Datacast Broadcast to Handheld Devices, IEEE Transactions on Broadcasting, vol 53, no 1, pp , Mar 2007 [7] M Zahid; M A Qadeer; A Iqbal, "Deployment of IPTV over IMS architecture," Internet Multimedia Services Architecture and Applications, 2008 IMSAA nd International Conference on, vol, no, pp1-6, Dec 2008 [8] B Furht; S Ahson, editors Handbook of Mobile Broadcasting: DVB-H, DMB, ISDB-T, and MediaFLO Auerbach Publications, Boca Raton, 1ª ed, Cap 1 e 4, 2008 [9] Generic coding of moving pictures and associated audio: Systems, ISO/IEC , Nov 1994 [10] Televisão digital terrestre de vídeo, áudio e multiplexação Parte 3: Sistemas de multiplexação de sinais, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ABNT NBR :2007, Abr 2008 [11] J O Noah, A rational approach to testing MPEG-2, IEEE Spectrum, vol 34, no 5, pp 67-72, Maio 2007 [12] C Akamine; Y Iano; G M Valeira; G Bedicks, Re-multiplexing ISDB-T B over DVB for SFN, a ser publicado [13] Transmission System for digital terrestrial broadcasting, Association of Radio Industries and Businesses (ARIB), STD-B31, V16 E2, Nov 2005 [14] M Uehara, Application of MPEG-2 Systems to Terrestrial ISDB (ISDB-T), Proceedings of the IEEE, vol 94, no 1, pp , Jan 2006 [15] D Plets, et al, Influence of Reception Condition, MPE-FEC Rate and Modulation Scheme on Performance of DVB-H, IEEE Transactions on Broadcasting, vol54, no3, pp , Sept 2008 [16] I Há, et al, Adoption of IPTV under the Convergence of Broadcasting and Telecommunications, in 11th International Conference on Advanced Communication Technology, Phoenix Park, Fev [17] J Maisonneuve, et al, An Overview of IPTV Standards Development, IEEE Transactions on Broadcasting, vol 55, no 2, pp , Jun 2009 [18] Televisão digital terrestre de dados e especificações de transmissão para radiodifusão digital Parte 3: Especificação de transmissão de dados, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ABNT NBR :2007, Ago 2008 [19] J Postel, Internet Protocol,, RFC 791, Information Sciences Institute, Set 1981 [20] J Postel, User Datagram Protocol,, RFC 768, Information Sciences Institute, Ago 1980 Gustavo de Melo Valeira recebeu seu Bacharelado em Engenharia Elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo, Brasil) em 2007 Atualmente está trabalhando no seu Mestrado em Engenharia Elétrica Telecomunicações na Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo, Brasil) Ele é um dos pesquisadores do Laboratório de Televisão Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde teve a oportunidade de testar os sistemas de televisão digital do Brasil (ISDB-T B) e Japão (ISDB-T) 322

6 Cristiano Akamine possui mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (2004) e graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1999) Atualmente é professor e pesquisador da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Sistemas de Telecomunicações, atuando principalmente nos seguintes temas: TV Digital: sistemas ISDB-T B e DVB Edson Lemos Horta possui graduação em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1989), mestrado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2002), com estágio de um ano na Washington University in St Louis (USA), financiado pelo CNPq (bolsa de Doutorado Sanduíche) Atualmente é Professor Assistente Doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Professor Assistente III da Universidade Presbiteriana Mackenzie e Professor Visitante da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Atua também como sócio/consultor da empresa Napali Engenharia S/C LTDA, especializada em projetos de hardware (lógica reconfigurável e processadores embarcados) Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Dispositivos Lógicos Programáveis (FPGAs, CPLDs,etc), atuando principalmente nas seguintes áreas: computação reconfigurável, reconfiguração parcial, dispositivos lógicos programáveis, síntese lógica Fujio Yamada é professor doutor titular da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisador do laboratório de TV Digital Tem participado de vários eventos como palestrante e moderador em apresentações de congressos e simpósios Rodrigo Eiji Motoyama recebeu seu Bacharelado em Engenharia Elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo, Brasil) em 2007 Atualmente está trabalhando no seu Mestrado em Engenharia Elétrica Telecomunicações na Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo, Brasil) Ele é um dos pesquisadores no Laboratório de Televisão Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie e atua na área de testes de laboratório e de campo Cite this article: Valeira, G de M, Akamine, C, Horta, EL, Yamada, F, Motoyama, R E ; 2009 Transmissão IP sobre o ISDB-TB Revista de Radiodifusão ISSN Print: ISSN Online: v3 doi: /radiodifusao Web Link: 323

Figura 1: Modelo de referência em blocos de um transmissor de TV Digital qualquer

Figura 1: Modelo de referência em blocos de um transmissor de TV Digital qualquer 2 TV Digital O estudo para a transmissão terrestre digital do sinal de TV Digital, conhecida por DTTB (Digital Television Terrestrial Broadcasting) já vem sendo feito há mais de dez anos, com o surgimento

Leia mais

TV Digital. Análise de Sistemas de Comunicações 2017/II Maria Cristina Felippetto De Castro

TV Digital. Análise de Sistemas de Comunicações 2017/II Maria Cristina Felippetto De Castro Pesquisa em inicia nos anos 70 Visava qualidade da imagem (cinema) Dificuldade em melhorar a qualidade da transmissão a partir de uma plataforma analógica Solução encontrada com o advento das tecnologias

Leia mais

TRANSMISSOR DE TV DIGITAL. Francisco Januário Bacharel em Engenharia de Telecomunicações Mestrando em Engenharia Elétrica

TRANSMISSOR DE TV DIGITAL. Francisco Januário Bacharel em Engenharia de Telecomunicações Mestrando em Engenharia Elétrica TRANSMISSOR DE TV DIGITAL Francisco Januário Bacharel em Engenharia de Telecomunicações Mestrando em Engenharia Elétrica Vídeo Áudio Novos serviços e aplicações interativas Transmissor de TV Digital Diagrama

Leia mais

Sistema de Transmissão no Padrão Brasileiro de TV Digital

Sistema de Transmissão no Padrão Brasileiro de TV Digital Sistema de Transmissão no Padrão Brasileiro de TV Digital Departamento de Engenharia de Telecomunicações Universidade Federal Fluminense Helio Coelho Junior helio@compuland.net.br Dezembro 2008 Introdução

Leia mais

MPEG-2 TSP protegido pelo código RS

MPEG-2 TSP protegido pelo código RS STV 29 OUT 2008 1 RE-MUX MPEG-2: como o padrão ISDB-T suporta 3 programações simultâneas, é necessário multiplexar estas programações antes de inseri-las no Outer Coder além de agrupar as 3 programações,

Leia mais

Norma de TV digital criada a partir do ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial) e adicionando modificações Brasileiras

Norma de TV digital criada a partir do ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial) e adicionando modificações Brasileiras Inovações Introduzidas pelo Brasil no Sistema ISDB-T Zalkind Lincoln HXD Interative Television ISDB-TB Norma de TV digital criada a partir do ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial)

Leia mais

Luís Eduardo Antunes de Resende. Desenvolvimento de uma ferramenta de análise de desempenho para o padrão de TV Digital ISDB-T DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Luís Eduardo Antunes de Resende. Desenvolvimento de uma ferramenta de análise de desempenho para o padrão de TV Digital ISDB-T DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Luís Eduardo Antunes de Resende Desenvolvimento de uma ferramenta de análise de desempenho para o padrão de TV Digital ISDB-T DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Programa de Pós

Leia mais

(Versão revista e ampliada do tutorial original publicado em 13/10/2008).

(Versão revista e ampliada do tutorial original publicado em 13/10/2008). TV Digital: As Normas do Padrão Brasileiro Este tutorial apresenta de forma resumida o conjunto de normas editado pela ABNT para o sistema brasileiro de TV digital. (Versão revista e ampliada do tutorial

Leia mais

Tópicos. Visão geral do sistema Modelo de referência Algumas demonstrações Requisitos para um middleware Ginga Consideraçõesfinais

Tópicos. Visão geral do sistema Modelo de referência Algumas demonstrações Requisitos para um middleware Ginga Consideraçõesfinais . TV interativa se faz com Ginga Copyright 2006 TeleMídia Tópicos Visão geral do sistema Modelo de referência Algumas demonstrações Requisitos para um middleware Ginga Consideraçõesfinais 2. TV interativa

Leia mais

Arquitetura do Sistema Brasileiro. Novos Recursos. Aplicações. Middleware

Arquitetura do Sistema Brasileiro. Novos Recursos. Aplicações. Middleware Departamento de Ciência da Computação TV Digital no Brasil Introdução a TV Digital Interativa no Brasil Padrão Brasileiro Transmissão terrestre Transmissão terrestre digital de sinais de televisão (radiodifusão),

Leia mais

ABNT NBR NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR NORMA BRASILEIRA NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15608-1 Primeira edição 22.08.2008 Válida a partir de 22.08.2008 Televisão digital terrestre Guia de operação Parte 1: Sistema de transmissão Guia para implementação da ABNT NBR

Leia mais

[1] RAPPAPORT, T.. Wireless Communications : Principles and Pratice. IEEE Press.

[1] RAPPAPORT, T.. Wireless Communications : Principles and Pratice. IEEE Press. Bibliografia [1] RAPPAPORT, T.. Wireless Communications : Principles and Pratice. IEEE Press. [2] PANDHARIPANDE, A.. Principles of ofdm. IEEE Potentials, p. 16, April/May. [3] PARSONS, J.. Mobile Radio

Leia mais

Middleware Ginga. Jean Ribeiro Damasceno. Escola de Engenharia Universidade Federal Fluminense (UFF) RuaPassoda Pátria, 156 Niterói RJ Brasil

Middleware Ginga. Jean Ribeiro Damasceno. Escola de Engenharia Universidade Federal Fluminense (UFF) RuaPassoda Pátria, 156 Niterói RJ Brasil Fundamentos de Sistemas Multimídia Prof. ª Débora C. Muchaluat Saade Middleware Ginga Jean Ribeiro Damasceno Escola de Engenharia (UFF) RuaPassoda Pátria, 156 Niterói RJ Brasil jeanrdmg@yahoo.com.br Introdução

Leia mais

Uma abordagem educacional para o estudo de OFDM

Uma abordagem educacional para o estudo de OFDM Uma abordagem educacional para o estudo de OFDM Bruno A. Pereira 1, Henrique T. Kuehne 2, Luciano L. Mendes 3 e José S. G. Panaro 4 Resumo O objetivo deste artigo é apresentar um conjunto de ferramentas

Leia mais

Distribuição do sinal ISDB-T BTS por diferentes meios usando ferramenta de compressão e adaptação

Distribuição do sinal ISDB-T BTS por diferentes meios usando ferramenta de compressão e adaptação Distribuição do sinal ISDB-T por diferentes meios usando ferramenta de compressão e adaptação Broadcast & Cable SET 2011 24/8/2011 Prof. Dr. Cristiano Akamine Escola de Engenharia Mackenzie Universidade

Leia mais

2 Padrões de TV Digital

2 Padrões de TV Digital 2 Padrões de TV Digital Neste capítulo, é apresentada uma breve descrição dos diferentes padrões atualmente propostos para aplicação no Brasil. 2.1. Padrões de TV digital Para descrever os padrões atualmente

Leia mais

usuários que utilizam receptores sem fio, e também acessível para usuários

usuários que utilizam receptores sem fio, e também acessível para usuários 4 ISDB-T O padrão de TV Digital ISDB-T ( Integrated Services Digital Broadcasting for Terrestrial Television Broadcasting) foi concebido para executar a transmissão digital dos sinais de televisão, permitindo

Leia mais

Redes de Difusão Digital Terrestre

Redes de Difusão Digital Terrestre FEUP 2006/2007 Redes de Difusão Digital Terrestre 10 Dezembro 2006 Trabalho por: Nuno Pássaro ee01228@fe.up.pt Nuno Faria ee01160@fe.up.pt Objectivos do Trabalho Análise do processo de passagem da TV analógica

Leia mais

Arquitetura TCP/IP - Internet Protocolo IP Protocolo ICMP

Arquitetura TCP/IP - Internet Protocolo IP Protocolo ICMP Departamento de Ciência da Computação - UFF Disciplina: Arquitetura TCP/IP - Internet Protocolo IP Protocolo ICMP Profa. Débora Christina Muchaluat Saade debora@midiacom.uff.br Arquitetura TCP/IP Internet

Leia mais

Sistemas de Radiodifusão de Áudio Digital

Sistemas de Radiodifusão de Áudio Digital Sistemas de Radiodifusão de Áudio Digital PTC2547 EPUSP 2016 Guido Stolfi PTC2547 - Guido Stolfi 1 / 55 Sistemas de Radiodifusão de Áudio Digital Eureka 147 Digital Audio Broadcasting DRM Digital Radio

Leia mais

Planilha1. 11 Sistema de Transmissão de Sinais de Televisão Digital Terrestre

Planilha1. 11 Sistema de Transmissão de Sinais de Televisão Digital Terrestre ITEM INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Equipamentos para Monitoração de Sinais de Vídeo, Áudio e Dados Digitais, Compressão 1 MPEG-2 e ou MPEG-4(H.264) e análise de protocolos de transmissão de televisão digital

Leia mais

Jorge Fernandes 1,2 Guido Lemos 3 Gledson Elias Silveira 3

Jorge Fernandes 1,2 Guido Lemos 3 Gledson Elias Silveira 3 Introdução à Televisão Digital Interativa: Arquitetura, Protocolos, Padrões e Práticas Dia 2 Minicurso com duração de 6 Horas, Apresentado na XXIII Jornada de Atualização em Informática do XXIV Congresso

Leia mais

Classificação dos Sistemas

Classificação dos Sistemas STV 3 NOV 2008 1 Classificação dos Sistemas nível 1 sistema que possibilita, no mínimo, a entrega de uma taxa de carga útil (payload) de aproximadamente 19 Mbps através de recepção externa fixa ou recepção

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Princípios de Comunicação (Sinal) www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Modelo Geral de Comunicação A informação é gerada na fonte é transformada (modulada

Leia mais

ABNT NBR NORMA BRASILEIRA. Televisão digital terrestre Sistema de transmissão. Digital terrestrial television Transmission system

ABNT NBR NORMA BRASILEIRA. Televisão digital terrestre Sistema de transmissão. Digital terrestrial television Transmission system NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15601 Primeira edição 30.11.2007 Válida a partir de 01.12.2007 Versão corrigida 07.04.2008 Televisão digital terrestre Sistema de transmissão Digital terrestrial television Transmission

Leia mais

Uma implementação em software do subsistema de transmissão do padrão ISDB-T B Marcelo Carneiro de Paiva 1 Luciano Leonel Mendes 2

Uma implementação em software do subsistema de transmissão do padrão ISDB-T B Marcelo Carneiro de Paiva 1 Luciano Leonel Mendes 2 Uma implementação em software do subsistema de transmissão do padrão ISDB-T B Marcelo Carneiro de Paiva 1 Luciano Leonel Mendes 2 O sistema ISDB-T B é formado por um conjunto de subsistemas com especificações

Leia mais

Sistemas de Radiodifusão Sonora Digital Terrestre

Sistemas de Radiodifusão Sonora Digital Terrestre Sistemas de Radiodifusão Sonora Digital Terrestre Lúcio Martins da Silva AUDIÊNCIA PÚBLICA COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA SENADO FEDERAL ASSUNTO: IMPLANTAÇÃO DA RÁDIO

Leia mais

TE239 - Redes de Comunicação Lista Exercícios 1. 1 Questões Discursivas. Carlos Marcelo Pedroso. 5 de abril de 2017

TE239 - Redes de Comunicação Lista Exercícios 1. 1 Questões Discursivas. Carlos Marcelo Pedroso. 5 de abril de 2017 Carlos Marcelo Pedroso 5 de abril de 2017 1 Questões Discursivas Exercício 1: Sobre os sistemas de Cabeamento Estruturado, responda: a) Quais as principais normas sobre Cabeamento Estruturado? b) Qual

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Macêdo Firmino Camada Física Macêdo Firmino (IFRN) Redes de Computadores Setembro de 2011 1 / 32 Pilha TCP/IP A B M 1 Aplicação Aplicação M 1 Cab M T 1 Transporte Transporte

Leia mais

ABNT NBR Televisão digital terrestre Codificação de vídeo, áudio e multiplexação Parte 3: Sistemas de multiplexação de sinais

ABNT NBR Televisão digital terrestre Codificação de vídeo, áudio e multiplexação Parte 3: Sistemas de multiplexação de sinais NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15602-3 Primeira edição 30.11.2007 Válida a partir de 01.12.2007 Versão corrigida 07.04.2008 Televisão digital terrestre Codificação de vídeo, áudio e multiplexação Parte 3: Sistemas

Leia mais

Inatel. Dissertação de Mestrado. Uma implementação em software do subsistema de transmissão do padrão ISDB-T B. Marcelo Carneiro de Paiva

Inatel. Dissertação de Mestrado. Uma implementação em software do subsistema de transmissão do padrão ISDB-T B. Marcelo Carneiro de Paiva Inatel Instituto Nacional de Telecomunicações Dissertação de Mestrado Uma implementação em software do subsistema de transmissão do padrão ISDB-T B Marcelo Carneiro de Paiva MARÇO / 2010 Uma implementação

Leia mais

Modulação OFDM aplicada à Televisão Digital bibliografia: Megrich, A. Televisão Digital: Princípios e técnicas, Editora Érica Ltda

Modulação OFDM aplicada à Televisão Digital bibliografia: Megrich, A. Televisão Digital: Princípios e técnicas, Editora Érica Ltda 1 Modulação OFDM aplicada à Televisão Digital bibliografia: Megrich, A. Televisão Digital: Princípios e técnicas, Editora Érica Ltda OFDM (Orthogonal Frequency-Division Multiplexing ), ou sinais multiplexados

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE GUSTAVO DE MELO VALEIRA TRANSMISSÃO MPE NO SISTEMA DE TELEVISÃO DIGITAL ISDB-T

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE GUSTAVO DE MELO VALEIRA TRANSMISSÃO MPE NO SISTEMA DE TELEVISÃO DIGITAL ISDB-T 0 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE GUSTAVO DE MELO VALEIRA TRANSMISSÃO MPE NO SISTEMA DE TELEVISÃO DIGITAL ISDB-T São Paulo 2010 1 GUSTAVO DE MELO VALEIRA Transmissão MPE no sistema de televisão digital

Leia mais

Resultados dos testes de campo para o sistema Brasileiro de TV Digital ISDTV

Resultados dos testes de campo para o sistema Brasileiro de TV Digital ISDTV Resultados dos testes de campo para o sistema Brasileiro de TV Digital ISDTV Danillo Ono, Fujio Yamada e Cristiano Akamine Resumo Em julho de 2006, o governo brasileiro estabeleceu o sistema ISDTV como

Leia mais

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco TV Analógica e Digital O Padrão de Televisão Digital Nacional Prof. Márcio Lima E-mail:marcio.lima@upe.poli.br 01.07.2014 Introdução No Brasil,

Leia mais

Modelo OSI x Modelo TCP/IP

Modelo OSI x Modelo TCP/IP Modelo OSI x Modelo TCP/IP OSI TCP/IP 7 Aplicação 6 Apresentação 5 Aplicação 5 Sessão 4 3 2 1 Transporte 4 Transporte Rede 3 Internet Enlace 2 Link de dados Física 1 Física Modelo de Referência OSI/ISO

Leia mais

Sistema de acesso a dispositivos eletrônicos através da TV Digital interativa. Aluno: Rodrigo Brüning Wessler Orientador: Francisco Adell Péricas

Sistema de acesso a dispositivos eletrônicos através da TV Digital interativa. Aluno: Rodrigo Brüning Wessler Orientador: Francisco Adell Péricas Sistema de acesso a dispositivos eletrônicos através da TV Digital interativa Aluno: Rodrigo Brüning Wessler Orientador: Francisco Adell Péricas Roteiro da Apresentação Introdução Objetivos Fundamentação

Leia mais

TE111 Comunicação Digital. Desempenho em Canais com Desvanecimento Rayleigh. TE111 Comunicação em Canais com Desvanecimento. Evelio M. G.

TE111 Comunicação Digital. Desempenho em Canais com Desvanecimento Rayleigh. TE111 Comunicação em Canais com Desvanecimento. Evelio M. G. TE111 Comunicação Digital Comunicação em Canais com Desvanecimento 2 de outubro de 2016 Desempenho em Canais com Desvanecimento Rayleigh Técnicas de Diversidade Diversidade Temporal Codificação de canal

Leia mais

Vários protocolos roteados em PVCs ATM utilizando encapsulamento LLC

Vários protocolos roteados em PVCs ATM utilizando encapsulamento LLC Vários protocolos roteados em PVCs ATM utilizando encapsulamento LLC Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções RFC1483 roteado Configurar Diagrama de Rede Configurações

Leia mais

XIX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 21 à 25 de Outubro de 2013

XIX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 21 à 25 de Outubro de 2013 XIX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 21 à 25 de Outubro de 2013 Sistema de Modulação OFDM Conforme a Recomendação do Padrão DVB- T Maurício Moreira Neto 1* (IC), Antonio Macilio

Leia mais

A subcamada de controle de acesso ao meio. LANs sem fios Pontes entre LANs

A subcamada de controle de acesso ao meio. LANs sem fios Pontes entre LANs A subcamada de controle de acesso ao meio LANs sem fios Pontes entre LANs LANs sem fios Tipo de rede que mais se populariza Pode operar de duas formas: com ponto de acesso e sem ponto de acesso Descrita

Leia mais

de um modulador ISDB-TB

de um modulador ISDB-TB Soluções de simulação e implementação em FPGA de um modulador ISDB-TB Marcelo Carneiro de Paiva, Juliano Silveira Ferreira e Luciano Leonel Mendes Resumo Este artigo apresenta duas soluções complementares

Leia mais

Redes de Computadores II. Módulo 1 Introdução e a camada de enlace

Redes de Computadores II. Módulo 1 Introdução e a camada de enlace Redes de Computadores II Módulo 1 Introdução e a camada de enlace 1 Comunicação de Dados e Redes de Computadores O problema fundamental da comunicação é reproduzir em um ponto exatamente ou aproximadamente

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO A multiplexação é uma operação que consiste em agrupar

Leia mais

e Protocolos de Streaming Aplicações Multimídia Multimídia Aplicações jitter Variação de retardo Efeito do jitter

e Protocolos de Streaming Aplicações Multimídia Multimídia Aplicações jitter Variação de retardo Efeito do jitter Departamento de Engenharia de Telecomunicações - UFF e Protocolos de Streaming Profa. Débora Christina Muchaluat Saade deborams@telecom.uff.br multimídia (mídia contínua) Sensíveis ao retardo e variação

Leia mais

José Maurício Faria Andrade. Sistema de difusão de televisão experimental da Universidade de Aveiro

José Maurício Faria Andrade. Sistema de difusão de televisão experimental da Universidade de Aveiro Universidade de Aveiro Departamento de Electrónica, 2009 Telecomunicações e Informática José Maurício Faria Andrade Sistema de difusão de televisão experimental da Universidade de Aveiro Universidade de

Leia mais

TV Digital e IPTV e Tendências

TV Digital e IPTV e Tendências TV Digital e IPTV e Tendências Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br carlos.ferraz@cesar.org.br Tópicos Principais motivações de TV digital Alta definição Multiprogramação Interatividade Mobilidade TVD aberta

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA RODRIGO EIJI MOTOYAMA

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA RODRIGO EIJI MOTOYAMA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA RODRIGO EIJI MOTOYAMA PROPOSTA DE UM PROCEDIMENTO DE TESTE DE RECEPÇÃO DE TV DIGITAL COM ANTENA INDOOR São Paulo 2010

Leia mais

Televisão Digital Interativa se faz com Ginga

Televisão Digital Interativa se faz com Ginga Televisão Digital Interativa se faz com Ginga Guido Lemos de Souza Filho Luiz Eduardo Cunha Leite LAVID DI - UFPB Instituições Selecionadas para Elaborar Propostas de Alternativas Tecnológicas Requisitos

Leia mais

Camada física. Várias camadas físicas em função do espectro e de regulamentações

Camada física. Várias camadas físicas em função do espectro e de regulamentações Camada física Várias camadas físicas em função do espectro e de regulamentações IEEE 802.16 Pode agrupar vários quadros MAC em uma única transmissão física Aumenta a eficiência Canais Reduzindo o número

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CAROLINA DUCA NOVAES REDES DE REDISTRIBUIÇÃO DE SINAIS A PARTIR DE REDES DE FREQUÊNCIA ÚNICA (SFN)

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CAROLINA DUCA NOVAES REDES DE REDISTRIBUIÇÃO DE SINAIS A PARTIR DE REDES DE FREQUÊNCIA ÚNICA (SFN) UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CAROLINA DUCA NOVAES REDES DE REDISTRIBUIÇÃO DE SINAIS A PARTIR DE REDES DE FREQUÊNCIA ÚNICA (SFN) São Paulo Fevereiro 2010 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada de Transporte Parte I Prof. Thiago Dutra Agenda n Parte I n Introdução n Protocolos de Transporte Internet n Multiplexação e n UDP n Parte II n TCP

Leia mais

CÓDIGOS CORRETORES DE ERROS

CÓDIGOS CORRETORES DE ERROS Informação sobre a Disciplina CÓDIGOS CORRETORES DE ERROS INTRODUÇÃO Evelio M. G. Fernández - 27 Quartas e Sextas feiras das 9:3 às 11:3 horas Professor: Evelio Martín García Fernández Gabinete 1, Tel:

Leia mais

para promover melhorias na transmissão, suportar o envio de televisão de

para promover melhorias na transmissão, suportar o envio de televisão de 2 TV Digital A transmissão terrestre digital do sinal de TV Digital, conhecida por DTTB (Digital Television Terrestrial Broadcasting) é assunto de estudo há mais de dez anos. A finalidade destes estudos

Leia mais

I-1 Sistemas de Comunicação Digital e Aplicações

I-1 Sistemas de Comunicação Digital e Aplicações I-1 Sistemas de Comunicação Digital e Aplicações Comunicações (11 de setembro de 2017) 1 Sumário 1. Sistema de Comunicação Digital (SCD) Diagrama de blocos e funcionalidades Indicadores R b, T b, BER e

Leia mais

TRANSMISSÃO ONE-SEG NO WHITE SPACE DE TV DIGITAL - interferência de canal adjacente na tv digital

TRANSMISSÃO ONE-SEG NO WHITE SPACE DE TV DIGITAL - interferência de canal adjacente na tv digital Universidade Presbiteriana Mackenzie TRANSMISSÃO ONE-SEG NO WHITE SPACE DE TV DIGITAL - interferência de canal adjacente na tv digital Lucca Altarejo Carvilhe (IT) e Cristiano Akamine (Orientador) Apoio:

Leia mais

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação A comunicação é um processo de transferência e processamento de informações entre dois pontos por meio

Leia mais

Figura 39 Cobertura do transmissor 5 (autoria própria)

Figura 39 Cobertura do transmissor 5 (autoria própria) 69 Figura 39 Cobertura do transmissor 5 (autoria própria) 6.6.6 Características do transmissor 6 (TX 6) O transmissor 6 está localizado na cidade de Mairiporã com altitude de 1055 metros acima do nível

Leia mais

Estação controladora envia mensagens a outras estações. Convidando-as a transmitir dados

Estação controladora envia mensagens a outras estações. Convidando-as a transmitir dados Varredura Estação controladora envia mensagens a outras estações Convidando-as a transmitir dados Estações ao serem consultadas podem transmitir dados Ordem das consultas-convites é estabelecida por uma

Leia mais

COMENTÁRIOS À CONSULTA PÚBLICA Nº 291/01. DiBEG Digital Broadcasting Experts Group

COMENTÁRIOS À CONSULTA PÚBLICA Nº 291/01. DiBEG Digital Broadcasting Experts Group COMENTÁRIOS À CONSULTA PÚBLICA Nº 291/01 DiBEG Digital Broadcasting Experts Group 1. INTRODUÇÃO Inicialmente gostaríamos de cumprimentar a ANATEL por sua competente liderança neste processo que pretende

Leia mais

Introdução à TV Digital

Introdução à TV Digital Sistemas Hipermídia Complexos Será que um modelo conceitual tão simples com apenas nós, elos (embutidos e de referência) e âncoras provê suporte a tais sistemas? Quais os requisitos de tais sistemas? Tomemos

Leia mais

CFTV Digital. CFTV Digital. Componentes Básicos de um Sistema de CFTV. Endereço IP.

CFTV Digital. CFTV Digital.   Componentes Básicos de um Sistema de CFTV. Endereço IP. Brasil, 22 de novembro de 2007 Marcelo Peres CREA 92.033td 1 Componentes Básicos de um Sistema de CFTV Conjunto Câmera/Lente Meio de Transmissão Processamento de Vídeo e Gravação Monitor Página 3 Redes

Leia mais

I-1 Introdução. Comunicações. ISEL - ADEETC - Comunicações

I-1 Introdução. Comunicações. ISEL - ADEETC - Comunicações I-1 Introdução Comunicações 1 Sumário 1. Sistema de Comunicação Digital (SCD) Diagrama de blocos e funcionalidades Indicadores R b, T b, BER e T err Meios de Transmissão Transmissão de sinal analógico

Leia mais

Redes TCP/IP - Aula 13 Fragmentação Datagrama IP

Redes TCP/IP - Aula 13 Fragmentação Datagrama IP 1. Fragmentação a) Formado de Cabeçalho + Dados 0 4 8 16 24 31 VERSÃO HLEN TIPO DE SERVIÇO COMPRIMENTO TOTAL IDENTIFICAÇÃO FLAGS (0,DF,MF) DESLOCAMENTO FRAGMENTO TEMPO DE VIDA PROTOCOLO VERIFICAÇÃO SOMA

Leia mais

Formatos de Áudio e Vídeo Digital Introdução ao Vídeo

Formatos de Áudio e Vídeo Digital Introdução ao Vídeo Redes Multimídia 2016.2 Formatos de Áudio e Introdução ao Vídeo Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet Turma: TEC.SIS.4T Redes Multimídia Conteúdo Programático :: 1 a Unidade 1. Aplicações

Leia mais

I-1 Introdução. Comunicações. (30 de setembro de 2016) ISEL - ADEETC - Comunicações

I-1 Introdução. Comunicações. (30 de setembro de 2016) ISEL - ADEETC - Comunicações I-1 Introdução Comunicações (30 de setembro de 2016) 1 Sumário 1. Sistema de Comunicação Digital (SCD) Diagrama de blocos e funcionalidades Indicadores R b, T b, BER e T err Duração de uma transmissão,

Leia mais

Manoel Campos da Silva Filho Mestre em Engenharia Elétrica / UnB 16 de novembro de 2011

Manoel Campos da Silva Filho Mestre em Engenharia Elétrica / UnB  16 de novembro de 2011 Sistemas Pós graduação em Telemática - Introdução à TV Digital Manoel Campos da Silva Filho Mestre em Engenharia Elétrica / UnB http://manoelcampos.com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Leia mais

Conceito de Serviço Universal. Conceito de Serviço Universal. Arquitetura de uma internet. Hardware básico de uma internet. Serviço universal:

Conceito de Serviço Universal. Conceito de Serviço Universal. Arquitetura de uma internet. Hardware básico de uma internet. Serviço universal: Redes de Computadores Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Camada de Rede Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Motivação para interconexão Motivação

Leia mais

Delimitação de Quadros. Exemplos de Protocolos de Nível de Enlace. Nível de Enlace. Nível de de Enlace. Disciplina: Comunicação de Dados IV

Delimitação de Quadros. Exemplos de Protocolos de Nível de Enlace. Nível de Enlace. Nível de de Enlace. Disciplina: Comunicação de Dados IV Departamento de Engenharia de Telecomunicações - UFF Disciplina: Nível de de Enlace Profa. Débora Christina Muchaluat Saade deborams@telecom.uff.br br Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace

Leia mais

TRANSMISSOR DE TV DIGITAL UHF DOHERTY ETB3300UD. 100 Wrms OFDM

TRANSMISSOR DE TV DIGITAL UHF DOHERTY ETB3300UD. 100 Wrms OFDM TRANSMISSOR DE TV DIGITAL UHF DOHERTY ETB3300UD 100 Wrms OFDM 1/5 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS TRANSMISSOR DE TV DIGITAL UHF DOHERTY 100W O ETB3300UD é um transmissor autônomo que opera na faixa UHF. O transmissor

Leia mais

Modelo de Referência OSI

Modelo de Referência OSI Modelo de Referência Revisão: OSI Prof. Esp. Thiago José Lucas thiago@fatecourinhos.edu.br Fundamentos básicos Classificação das redes LAN, MAN, WAN, CAN, PAN, WLAN (...) Anel, estrela, barramento (...)

Leia mais

Nível de Enlace. Laboratório MídiaCom - UFF Profa. Débora Christina Muchaluat Saade

Nível de Enlace. Laboratório MídiaCom - UFF Profa. Débora Christina Muchaluat Saade Departamento de Ciência da Computação - UFF Nível de Enlace Profa. Débora Christina Muchaluat Saade Laboratório MídiaCom - UFF debora@midiacom.uff.br http://www.midiacom.uff.br/debora 1 Nível de Enlace

Leia mais

TP 318 Introdução às Redes Multimídia

TP 318 Introdução às Redes Multimídia Especialização em Telecomunicações TP 318 às Redes Multimídia Prof. Antônio M. Alberti 1 Tópicos O que é um Sistema Multimídia? Multimídia: Ingredientes Chaves Referências Bibliográficas O que é um Sistema

Leia mais

Redes de Computadores. Redes de Computadores. Redes de Computadores. ü Contador de caracteres. ü Stuffing de caracteres.

Redes de Computadores. Redes de Computadores. Redes de Computadores. ü Contador de caracteres. ü Stuffing de caracteres. Departamento de Ciência da Computação - UFF Nível de Enlace Profa. Débora Christina Muchaluat Saade Laboratório MídiaCom - UFF debora@midiacom.uff.br Nível de Enlace Funcionalidades principais: Oferecer

Leia mais

Resumo P2. Internet e Arquitetura TCP/IP

Resumo P2. Internet e Arquitetura TCP/IP Resumo P2 Internet e Arquitetura TCP/IP Internet: Rede pública de comunicação de dados Controle descentralizado; Utiliza conjunto de protocolos TCP/IP como base para estrutura de comunicação e seus serviços

Leia mais

Me Engº Leonardo Ortolan. Me Engº Thiago L. S. Santos

Me Engº Leonardo Ortolan. Me Engº Thiago L. S. Santos TV Digital Me Engº Leonardo Ortolan Me Engº Thiago L. S. Santos Sumário Introdução Desenvolvimento TV Digital: O que é? Padrões de TV Digital TV Digital Brasileira Participação da PUCRS no SBTVD Conclusão

Leia mais

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral Cabeamento Estruturado CAB6080721 Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral 2016-1 Revisão da aula anterior... Conceito de cabeamento estruturado. Padrão x Norma

Leia mais

A EFICIÊNCIA DA REDE DE FREQUÊNCIA ÚNICA NA TV DIGITAL

A EFICIÊNCIA DA REDE DE FREQUÊNCIA ÚNICA NA TV DIGITAL A EFICIÊNCIA DA REDE DE FREQUÊNCIA ÚNICA NA TV DIGITAL Fujio Yamada 1, Carolina Duca Novaes 2, Gunnar Bedicks 1 Universidade Presbiteriana Mackenzie 1, TV Globo 2 Abstract -The digital TV provides several

Leia mais

Roteiro. Módulo IV 3 horas. A arquitetura de um sistema digital de televisão Padrões de Middleware DASE MHP ARIB GINGA

Roteiro. Módulo IV 3 horas. A arquitetura de um sistema digital de televisão Padrões de Middleware DASE MHP ARIB GINGA Roteiro Módulo I 6 horas. Introdução à Organização; Arquitetura de Computadores; Hardware / Software / etc.; Processador Memória e Entrada / Saída (E/S); Sistema Operacional (SO): Características, Tipos

Leia mais

5 Descrição da ferramenta de simulação

5 Descrição da ferramenta de simulação 5 Descrição da ferramenta de simulação Este capítulo tem a função de descrever a ferramenta de simulação desenvolvida para analisar as características do padrão de TV digital ISDB- T. Ao final da simulação,

Leia mais

IGIP 2011 MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA RECEPÇÃO DO SISTEMA ISDB-TB EM AMBIENTE INDOOR. Prof. Dr. Fujio Yamada. Valderez de Almeida Donzelli

IGIP 2011 MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA RECEPÇÃO DO SISTEMA ISDB-TB EM AMBIENTE INDOOR. Prof. Dr. Fujio Yamada. Valderez de Almeida Donzelli Prof. Dr. Fujio Yamada Rodrigo Eiji Motoyama 1 Introdução 2 Metodologia de Testes 3 Planejamento de testes 4 Resultados 5 Conclusão Agradecimento Março2011 1 Introdução Este trabalho apresenta os resultados

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Computação

Faculdade de Engenharia da Computação Faculdade de Engenharia da Computação Disciplina Redes de Computadores - II Protocolo de Comunicação de Dados (Parte-I) Prof. Wagner dos Santos C. de Jesus www1.univap.br/wagner/ec.html 1 Conceito de transmissão

Leia mais

Distribuição de sinais para o sistema Brasileiro de TV Digital

Distribuição de sinais para o sistema Brasileiro de TV Digital Distribuição de sinais para o sistema Brasileiro de TV Digital Carolina Duca Novaes e FujioYamada Resumo Para as geradoras e retransmissoras de TV digital terrestre no Brasil, a garantia da cobertura de

Leia mais

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Disciplina Redes de Banda Larga Prof. Andrey Halysson Lima Barbosa Aula 1 Conceitos básicos de comunicação Sumário Técnicas de transmissão

Leia mais

Conferência Internacional Espectro, Sociedade e Comunicação IV. Rafael Diniz - Universidade de Brasília

Conferência Internacional Espectro, Sociedade e Comunicação IV. Rafael Diniz - Universidade de Brasília Conferência Internacional Espectro, Sociedade e Comunicação IV TV e Rádio Digitais Interativos: o apagão da tv analógica, a definição do Sistema Brasileiro de Rádio Digital e o futuro do broadcasting Conteúdo

Leia mais

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix.

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix. Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP rffelix70@yahoo.com.br Comunicação Serial Como funciona a comunicação serial? Você sabe que a maioria dos PCs têm portas seriais e paralelas. Você também sabe que

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

Protocolo ATM. Prof. Marcos Argachoy

Protocolo ATM. Prof. Marcos Argachoy REDES II Protocolo Prof. Marcos Argachoy Perfil desse tema Características Componentes Tipos de Serviço CoS / QoS Modelo de camadas Formato da Célula Redes - Asynchronous Transfer Mode O é uma tecnologia

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Nível de Transporte Responsável pela comunicação fim-a-fim entre dois ou mais computadores As redes são normalmente complexas

Leia mais

Camada de Rede. Redes de Computadores. Motivação para interconexão. Motivação para interconexão (DCC023) Antonio Alfredo Ferreira Loureiro

Camada de Rede. Redes de Computadores. Motivação para interconexão. Motivação para interconexão (DCC023) Antonio Alfredo Ferreira Loureiro Redes de Computadores (DCC023) Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Motivação para interconexão Diferentes tecnologias

Leia mais

Atividades do grupo de Transporte de Áudio e Vídeo do IETF Domenico Sávio G. de Araújo e Solon Antônio Andrade dos Santos

Atividades do grupo de Transporte de Áudio e Vídeo do IETF Domenico Sávio G. de Araújo e Solon Antônio Andrade dos Santos Mestrado em Telecomunicações Universidade Federal Fluminense (UFF) Atividades do grupo de Transporte de Áudio e Vídeo do IETF Domenico Sávio G. de Araújo e Solon Antônio Andrade dos Santos 2005.1 Resumo

Leia mais

Camada de banda base - segurança

Camada de banda base - segurança Camada de banda base - segurança Autenticação Privacidade Criptografia Gerenciamento de chaves Camada de banda base - privacidade Criptografia usada na carga útil dos dados Carga útil encriptada após a

Leia mais

Jéfer Benedett Dörr

Jéfer Benedett Dörr Redes de Computadores Jéfer Benedett Dörr prof.jefer@gmail.com Conteúdo Camada 4 Camada de Transporte Objetivo Conhecer o funcionamento da camada de transporte; Apresentar os protocolos UDP e TCP; Aprender

Leia mais

1.1 Breve Histórico OFDM

1.1 Breve Histórico OFDM 1 Introdução 1.1 Breve Histórico OFDM O OFDM, do inglês Orthogonal Frequency Division Multiplexing, que pode ser visto como uma evolução do FDM (Frequency Division Multiplexing), é uma técnica de transmissão

Leia mais

SUMÁRIO 1 DESCRIÇÃO 1 2 COMPONENTES 2 3 INTERFACE COM O USUÁRIO MENSAGEM INICIAL MENU PRINCIPAL DE CONFIGURAÇÕES 4 3.

SUMÁRIO 1 DESCRIÇÃO 1 2 COMPONENTES 2 3 INTERFACE COM O USUÁRIO MENSAGEM INICIAL MENU PRINCIPAL DE CONFIGURAÇÕES 4 3. MODULADOR DIGITAL TS9500DVB-S2 i SUMÁRIO 1 DESCRIÇÃO 1 2 COMPONENTES 2 3 INTERFACE COM O USUÁRIO 3 3.1 MENSAGEM INICIAL 3 3.2 MENU PRINCIPAL DE CONFIGURAÇÕES 4 3.3 TS INPUT 5 3.4 RF OPTIONS 6 3.5 OPERATION

Leia mais