Universidade dos Açores Serviços de Acção Social

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1 Universidade dos Açores Serviços de Acção Social REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DAS BOLSAS DE ESTUDO DR. ª CONCEIÇÃO ARAÚJO OLIVEIRA LOURO. Artigo 1º ÂMBITO As Bolsas de Estudo Dr.ª Conceição Araújo Oliveira Louro são atribuídas semestral ou anualmente, em número a definir, de acordo com a disponibilidade financeira e em regime de mecenato pelo Engenheiro Armindo Louro. Artigo 2º EXECUÇÃO OPERACIONAL DAS BOLSAS 1. As Bolsas de Estudo Dr.ª Conceição Araújo Oliveira Louro estão sedeadas nos Serviços de Ação Social da Universidade dos Açores que zelam pela execução financeira das mesmas. 2. A indicação das bolsas de estudo é da responsabilidade da Professora Doutora Maria Teresa Pires de Medeiros, por delegação do Magnífico Reitor, após auscultação e decisão do Engenheiro Armindo Louro, nos termos do Protocolo firmado entre o Magnifico Reitor e o Engenheiro Armindo Louro para esse fim.

2 Artigo 3º CONDIÇÕES PARA A ATRIBUIÇÂO DE BOLSA 1. Serão atribuídas as bolsas preferencialmente a estudantes que não estão abrangidos pela Acção Social Estatal. Se forem contemplados excecionalmente a estudantes já bolseiros, o apoio deverá ser direcionado para outras necessidades que não a propina, uma vez que esta já está considerada nas Bolsas atribuídas pelos Serviços de Ação Social. No caso dos estudantes a frequentar o 2º ciclo de estudos, o apoio poderá abranger o diferencial entre a propina mínima fixada e o valor da propina efetivamente paga pelo estudante; 2. As condições para a atribuição das bolsas dos estudantes são as seguintes: a) Estudantes do 1º ano da Universidade dos Açores em situação de carência económica, devidamente comprovada, e que necessitem de ajuda para o prosseguimento dos seus estudos universitários; b) Estudantes portadores de Necessidades educativas Especiais, em situação de carência económica, devidamente comprovada; c) Estudantes do 2º e 3º ano que se destaquem pelo seu mérito académico anterior e com média igual ou superior a 17 valores no ensino superior, devidamente comprovada; d) Outros estudantes de graduação (2º e 3º anos) ou pós-graduação, desde que se encontrem nas situações indicadas nas alíneas a) ou b) em situação de carência económica, devidamente comprovada. 3. As bolsas referidas no número 2 podem ser continuadas ao longo do percurso escolar dos estudantes, se se mantiverem as condições ai assinaladas. Artigo 4º MONTANTES A ATRIBUIR As bolsas de estudo: a) São preferencialmente para o pagamento das propinas dos estudantes, em valores, sempre que possível, aproximados do valor da propina;

3 b) Podem ser atribuídas bolsas em valores diferenciados dos montantes alusivos na alínea a) deste artigo, decididos caso a caso, em função da avaliação das necessidades dos estudantes em valores e que possam servir como complemento para aquisição de materiais escolares, alimentação e/ou transportes, durante todo o ano; c) Ao longo do ano, pode, igualmente, ser atribuído um pagamento à hora aos estudantes que prestem serviços de apoio ou voluntariado, na Universidade dos Açores (incluindo os SASUA), ou prestem colaboração em projetos de investigação, desde que devidamente justificados e supervisionados pela Professora Teresa Medeiros. Artigo 5º PERIODICIDADE As bolsas de estudo são atribuídas anualmente a estudantes da Universidade dos Açores e imputadas aos estudantes em duas tranches, acompanhando os inícios dos 1º e 2º semestres, dos respetivos anos letivos; Artigo 6º DEVERES DOS BOLSEIROS Os estudantes bolseiros devem: a) Fazer prova da sua condição de carência económica; b) Fazer prova de aproveitamento académico, a partir do 1º semestre do 1º ano do curso; c) Fazer prova das necessidades educativas especiais a que alude; d) Contribuir, na medida das suas possibilidades ou competências, para o voluntariado na Universidade dos Açores, em prestações de serviço, compatíveis com a sua situação, ou em projetos de investigação, no sentido

4 do seu desenvolvimento pessoal e no desenvolvimento da instituição formadora. As horas de serviço poderão ser pagas pelo fundo das bolsas, desde que tal se justifique; e) Desenvolver o espírito de solidariedade e interajuda, ajudando, no presente e futuro, outros estudantes carenciados, na medida das suas possibilidades. Artigo 7º CESSAÇÃO DAS BOLSAS As bolsas cessam: 1. No terminus do ciclo de estudos do estudante (licenciatura ou mestrado); 2. Em caso de informação de reprovação dos estudantes ou não aproveitamento académico; 3. Em caso de falsas informações, ou outra irregularidade, por parte dos mesmos. Artigo 8º PROCESSO DE CANDIDATURA 1. Para o processo de candidatura os estudantes devem apresentar o formulário devidamente preenchido e com os seguintes documentos em anexos à candidatura: a) Bilhete de Identidade / Cartão do Cidadão, b) N.º de Contribuinte (NIF), c) N.º Segurança Social (NISS) d) IRS (caso tenha entregue a declaração) do agregado familiar, relativo ao ano anterior a que se candidata; e) NIB (N.º de Identificação Bancária). 2. Após a análise dos documentos acima referidos, os estudantes são sujeitos a uma entrevista realizada por um júri, constituído pelo(a) Administrador(a) dos Serviços de Ação Social e pela Professora Doutora Teresa de Medeiros.

5 Artigo 9º PRAZOS DE CANDIDATURA Os prazos de candidatura podem ocorrer ao longo do ano letivo, com início na segunda semana de setembro. As bolsas serão decididas no prazo de um mês após a candidatura e comunicadas aos estudantes. Ponta Delgada, 20 de maio de 2013