DESPACHO (GPR-DP ) DELEGAÇÃO E SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS. Revogação do Despacho GPR-DP

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1 EDITAL N.º ED.AG REVOGAÇÃO DO DESPACHO GPR-DP DELEGAÇÃO E SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Pedro Emanuel Abreu Coelho, Presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, no cumprimento do disposto na Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na atual redação, torna público, o teor do despacho GPR-DP , de 07 de novembro, relativo à revogação do despacho GPR-PR e Delegação e Subdelegação de Competências no Exmo Senhor Vereador António Bruno de Freitas Coelho. DESPACHO (GPR-DP ) DELEGAÇÃO E SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Revogação do Despacho GPR-DP Considerado o exarado no Despacho GPR-DP , de 22 de outubro de 2013, publicitado pelo Edital n.º ED.AG, da mesma data, sobre a delegação e subdelegação de competências no Ex.mo Senhor Vereador, Arquiteto António Bruno de Freitas Coelho, ao abrigo do atual "Regime Jurídico das Autarquias Locais, das Entidades Intermunicipais e do Associativismo Autárquico", constante da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; Considerando que, naquele despacho foi, por mero lapso, incluída a competência constante da alínea z), do n.º 1, do artigo 33.º, da referida lei, Emitir parecer sobre projetos de obras não sujeitas a controlo prévio, sendo esta uma competência própria da Câmara Municipal; Considerando a necessidade do reforço das respetivas competências subdelegadas; Revogue-se aquele despacho, passando a vigorar o abaixo descrito: Na sequência da política de descentralização de competências desta Câmara Municipal, que tem por escopo, nomeadamente, uma maior oportunidade e celeridade das decisões, em harmonia com o Regime Jurídico de Funcionamento dos Órgãos dos Municípios (constante da Lei n.º 169/99, de

2 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, Lei n.º 67/2007 de 31 de Dezembro, Lei Orgânica n.º 1/2011 de 30 de Novembro, Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro) e com o "Regime Jurídico das Autarquias Locais, das Entidades Intermunicipais e do Associativismo Autárquico" (constante da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro), nestes termos e ao abrigo do disposto no n.º1 do artigo 34º e do artigo 36º da referida Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, do disposto nos artigos 35º, 36º, 37º e 39.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pela Declaração de Retificação nº 265/91 de 31 de Dezembro, Declaração de Retificação nº 22-A/92 de 29 de Fevereiro, Decreto-Lei nº 6/96 de 31 de Janeiro, Decreto-Lei nº 18/2008 de 29 de Janeiro e Lei nº 30/2008, de 10 de Julho, DELEGO no Ex.mo Senhor Vereador, Arquiteto António Bruno de Freitas Coelho, sem faculdade de subdelegar, algumas das competências próprias que seguidamente se discriminam e que me estão atribuídas, nomeadamente, por força do n.º1 do artigo 34.º, n.ºs 1 e 2 do artigo 35º e n.º2 do artigo 36.º da referida Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, para: Nos pelouros do(s)(a)(as): Ordenamento do território; Obras públicas; Obras particulares; Fiscalização municipal; Gestão urbanística e solos; A) Executar as deliberações da Câmara Municipal e coordenar a respectiva actividade, no âmbito dos pelouros atribuídos; B) Assinar ou visar a correspondência da Câmara Municipal com destino a quaisquer entidades ou organismos públicos, nas matérias e processos respeitantes aos seus pelouros; C) Modificar ou revogar os actos praticados por funcionários ou agentes afectos aos serviços da Câmara em matérias respeitantes aos pelouros atribuídos; D) Conceder autorizações de utilização de edifícios; E) Embargar e ordenar a demolição de quaisquer obras, construções ou edificações, efetuadas

3 por particulares ou pessoas coletivas, nos seguintes casos: i)sem licença ou na falta de qualquer outro procedimento de controlo prévio legalmente previsto ou com inobservância das condições neles constantes; ii) Com violação dos regulamentos, das posturas municipais, de medidas preventivas, de normas provisórias, de áreas de construção prioritária, de áreas de desenvolvimento urbano prioritário ou de planos municipais de ordenamento do território plenamente eficazes; F) Ordenar o despejo sumário dos prédios cuja expropriação por utilidade pública tenha sido declarada; G) Conceder licenças policiais ou fiscais, nos termos da lei, regulamentos e posturas; H) Determinar a instrução dos processos de contraordenação e aplicar as coimas em matérias respeitantes aos pelouros atribuídos; I) Dirigir a instrução do procedimento a que se refere o artigo 8.º e ss do atrás melhor identificado Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, conforme previsto no n.º2 do referido artigo 8.º; J) Exercer as competências constantes dos n.ºs 1 a 4 e 11 do artigo 11.º, e do artigo 36.º do sobredito Regime Jurídico da Urbanização e Edificação; K) Exercer a fiscalização a que se refere o artigo 93.º do atrás melhor identificado Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, conforme prevê no n.º1 do artigo 94.º; L) Proceder à instauração dos processos de contra-ordenação, designar o instrutor e aplicar as coimas nos termos do n.º10 do artigo 98.º do referido Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. E, ao abrigo do disposto no n.º1 do artigo 34.º, n.ºs 1 e 2 do artigo 35º e n.º2 do artigo 36.º da referida Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, e de acordo com o disposto nos artigos 35º, 36º, 37º e 39.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pela Declaração de Retificação nº 265/91 de 31 de Dezembro, Declaração de Retificação nº 22-A/92 de 29 de Fevereiro, Decreto-Lei nº 6/96 de 31 de Janeiro, Decreto-Lei nº 18/2008 de 29 de Janeiro e Lei nº 30/2008, de 10 de Julho, SUBDELEGO

4 no Ex.mo Senhor Vereador, Arquiteto António Bruno de Freitas Coelho, sem faculdade de subdelegar, algumas das competências que seguidamente se discriminam e que me foram delegadas pela câmara municipal para, no âmbito dos pelouros que lhe estão atribuídos: A) Ordenar, precedendo vistoria, a demolição total ou parcial ou a beneficiação de construções que ameacem ruína ou constituam perigo para a saúde ou segurança das pessoas; B) Exercer o controlo prévio, designadamente nos domínios da construção, reconstrução, conservação ou demolição de edifícios; C) Estabelecer a denominação das ruas e praças das localidades e das povoações, após parecer da correspondente junta de freguesia; D) Estabelecer as regras de numeração dos edifícios; E) Conceder a licença administrativa, a que se refere o n.º2, do artigo 4.º, em conjugação com o previsto no n.º 1, do artigo 5º, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação nº 5-B/2000 de 29 de Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 177/2001 de 04 de Junho (rectificado pela Declaração de Rectificação nº 13-T/2001, de 30 de Junho), pela Lei nº 15/2002 de 22 de Fevereiro, pela Lei nº 4-A/2003 de 19 de Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 157/2006 de 08de Agosto, pela Lei nº 60/2007 de 4 de Setembro, pelo Decreto-Lei nº 18/2008 de 29 de Janeiro, pelo Decreto-Lei nº 116/2008 de 4 de Julho, pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, pela Lei n.º 28/2010 de 2 de Setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 266-B/2012 de 31 de Dezembro. F) Conceder a autorização administrativa, a que se refere o n.º5, do artigo 4.º, em conjugação com o previsto no n.º 3, do artigo 5º, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação nº 5-B/2000 de 29 de Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 177/2001 de 04 de Junho (rectificado pela Declaração de Rectificação nº 13-T/2001, de 30 de Junho), pela Lei nº 15/2002 de 22 de Fevereiro, pela Lei nº 4-A/2003 de 19 de Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 157/2006 de 08de Agosto, pela Lei nº 60/2007 de 4 de Setembro, pelo Decreto-Lei nº 18/2008 de 29 de Janeiro, pelo Decreto-Lei nº 116/2008 de 4 de Julho, pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, pela Lei n.º 28/2010 de 2 de Setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 266-B/2012 de 31 de Dezembro.

5 G) Aprovar a informação prévia regulada no sobredito Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação nº 5-B/2000 de 29 de Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 177/2001 de 04 de Junho (rectificado pela Declaração de Rectificação nº 13-T/2001, de 30 de Junho), pela Lei nº 15/2002 de 22 de Fevereiro, pela Lei nº 4-A/2003 de 19 de Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 157/2006 de 08de Agosto, pela Lei nº 60/2007 de 4 de Setembro, pelo Decreto-Lei nº 18/2008 de 29 de Janeiro, pelo Decreto- Lei nº 116/2008 de 4 de Julho, pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, pela Lei n.º 28/2010 de 2 de Setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 266-B/2012 de 31 de Dezembro, conforme prevê o n.º 4, do artigo 5º, deste mesmo diploma; As competências ora delegadas ou subdelegadas abrangem a prática de todos os actos administrativos, incluindo a decisão final e a gestão de todos os assuntos que se encontram atribuídos às unidades orgânicas sob a sua tutela, assim como, a prática de todos os actos de mero expediente no âmbito dos pelouros atribuídos. Não há, contudo, lugar à delegação nem à subdelegação dos poderes atrás mencionados Ex.mo Senhor Vereador, Arquiteto António Bruno de Freitas Coelho, quando no decurso dos procedimentos administrativos ocorram pareceres técnicos negativos (quer sejam vinculativos ou não) e / ou quando no decurso dos procedimentos administrativos a intenção do acto administrativo a praticar seja o de indeferimento, casos em que tais procedimentos administrativos serão sempre remetidos para apreciação e decisão do Presidente da Câmara Municipal. Câmara de Lobos, 07 de novembro de 2013 O Presidente Pedro Emanuel Abreu Coelho