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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA BREVE ANÁLISE DO REGISTRO DE EMPRESAS BRASILEIRO E ESPANHOL DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Por: André Rodrigues Marques de Souza Silva 1 Orientador Francis Rajzman Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA BREVE ANÁLISE DO REGISTRO DE EMPRESAS BRASILEIRO E ESPANHOL Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito Empresarial Por: André Rodrigues Marques de Souza Silva

3 3 AGRADECIMENTOS Aos meus queridos pais Mª Rita e José Rodrigues, pelo que me ensinaram a ser. A minha esposa Stanislava, fonte de inspiração, companheira nas fases alegres e difíceis da vida.

4 4 DEDICATÓRIA Aos nobres empresários que sobrevivem ao oceano burocrático e a alta carga tributária e trabalhista imposta. Aos servidores das Juntas Comerciais, desvalorizados e obrigados a aplicar normas que ferem a lógica e a racionalidade.

5 5 RESUMO O presente trabalho tem por objetivo analisar brevemente os sistemas de registro de empresas brasileiro e espanhol demonstrando suas diferenças e semelhanças. A análise nos pareceu interessante tendo em vista o milagre econômico espanhol da década de 60 e o crescimento da economia brasileira atual. O crescimento econômico brasileiro de hoje é inferior ao espanhol da década de 60, porém, não podemos esquecer que o Brasil possui uma população muito superior a espanhola. Não podemos desprezar, também, o crescimento brasileiro na atual situação de estagnação econômica mundial, principalmente dos países desenvolvidos, incluído aí a Espanha. A Espanha como país até pouco tempo separado, quanto ao crescimento econômico, dos seus vizinhos do Norte soube dar a volta por cima. Tentaremos demonstrar como ocorre o registro de empresas nesse país com características em alguns aspectos semelhantes ao atual momento econômico brasileiro. Como servidor público na área de registro de empresas, encontramos diariamente grandes entraves burocráticos. Aproveitaremos a experiência na área para selecionar os pontos que geram maiores entraves no registro de empresa brasileiro. Dessa forma, iremos expor os dois sistemas de Registro para que possamos vislumbrar a estrutura adotada em cada país. Assim poderemos retirar conclusões sobre o melhor e o pior de cada sistema.

6 6 METODOLOGIA Devido ao fato de exercer a função de julgador singular na JUCERJA Junta Comercial do Rio de Janeiro e observar no cotidiano inúmeros entraves burocráticos ao registro de atos de sociedades e empresários individuais, vislumbramos uma monografia que ajudasse a facilitar ditos arquivamentos. Com residência fixa durante cinco anos na Espanha, surgiu a indagação sobre a eficácia do sistema de registro de empresas nesse país tendo em vista seu rápido crescimento econômico e social. Para tanto começamos nossa busca pela internet, correspondência com professores espanhóis e busca de bibliografia. A primeira vista, após pesquisa pela internet, percebemos que a legislação espanhola é enxuta e ao mesmo tempo eficaz. Este fato nos chamou a atenção tendo em vista que a legislação brasileira é extensa em âmbitos desnecessários gerando em alguns casos prejuízos as sociedades que necessitam de celeridade no arquivamento de um ato. Para constatar a viabilidade do tema consultamos a excelente livraria espanhola Marcial Pons 1 que realiza a venda e a entrega dos livros em qualquer parte do mundo. Descobrimos dois excelentes livros específicos sobre o registro mercantil espanhol os quais faremos referência ao longo do trabalho e na parte bibliográfica. O primeiro livro de ÁLVAREZ, José aborda o registro mercantil espanhol em seu contexto histórico e econômico ao longo dos anos. Destaca quais são os principais setores econômicos espanhóis em cada período histórico e em seu milagre econômico. O autor nos mostra detalhadamente como funciona o registro espanhol no âmbito de sua organização e funcionamento, fruto de mais de trinta anos trabalhando no Registro Mercantil em Madri. O segundo livro, de ROBLES, Manuel editado pelo Colégio de Registradores da Propriedade e Mercantis da Espanha nos surpreende pelo volume de 797 páginas e conteúdo. Com seus sessenta e um temas (não o divide 1

7 7 em capítulos), aborda os principais fatos do registro espanhol. É o livro utilizado pelos candidatos ao concurso público de registrador mercantil. Após a leitura bibliográfica espanhola nos surpreendemos fora o âmbito jurídico com a importância histórica e estatística dada na Espanha ao órgão de registro. Este fato no Brasil é pouco valorado o que nos animou ainda mais a escrever o presente trabalho. No âmbito nacional consultamos os clássicos livros de direito societário. Utilizamos principalmente o curso de Direito Comercial de ULHOA, Fábio. Utilizamos também o livro Direito Empresarial Esquematizado de SANTA CRUZ, André recente lançamento com sua primeira edição esgotada em Livro muito utilizado pelos candidatos a concursos públicos no Brasil na área de direito societário. Na pesquisa percebemos a deficiência bibliográfica nacional no âmbito específico de registro de empresa. Para tanto, consultamos capítulos da bibliografia mencionada e utilizamos principalmente a legislação na área de registro. Dita legislação pode ser encontrada quase em sua totalidade no site do DNRC Departamento Nacional de Registro de Comércio. Utilizamos também a parte prática de registros das sociedades empresárias trazidas do nosso cotidiano como registrador. Inúmeros problemas surgem no cotidiano de registro de atos societários, fruto da extensa legislação e da vinculação administrativa ao DNRC. Todos esses fatos expostos nos levaram a conclusão de que o tema poderia ajudar de alguma forma a uma possível mudança ao paradigma de registro de empresas no Brasil. Fato este recentemente proposto pelo projeto do novo código comercial. 2 A justificativa do novo projeto coincide com o objetivo deste trabalho: O segundo objetivo consiste em simplificar as normas sobre a atividade econômica, facilitando o cotidiano dos empresários brasileiros. De um lado, a complexidade que atualmente caracteriza o direito comercial não contribui para a atração de investimentos. De outro lado, ela penaliza o micro e pequeno empresário, impondo-lhe custos desnecessários. A complexa normatização da sociedade limitada, por exemplo, por ser este o tipo societário mais empregado no 2 Disponível em: DO-NOVO-CODIGO-COMERCIAL-ELEGE-VICE-PRESIDENTES.html. Acesso em 04/04/2012.

8 8 país, tem empurrado para a irregularidade diversos micro e pequenas empresas, que são as grandes criadoras de postos de trabalho no Brasil. 3 3 Justificativa do Projeto de Lei PL1572/2011.

9 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 10 CAPÍTULO I O Registro de Empresas no Brasil 12 CAPÍTULO II O Registro de Empresas na Espanha 31

10 10 INTRODUÇÃO O Registro de empresas é de suma importância para um país seja no âmbito legal, econômico ou histórico. O Registro Mercantil foi criado pelo legislador com a finalidade de dar publicidade aos atos e fatos empresariais. Dita finalidade é de suma importância para a segurança e estabilidade das relações empresariais. No entanto, ao longo dos anos foi adquirindo outra característica pela quantidade de informação guardada ao longo dos anos. O Registro mercantil acabou se transformando também em um imenso arquivo de dados e documentos históricos. Com isso ao longo dos anos o Registro Mercantil se transformou em uma fonte de dados para as ciências sociais e humanas, principalmente para a história e economia. O registro muitas vezes se transforma em única fonte histórica concreta. Tomemos por exemplo, informações de empresas que comercializavam escravos, o número de escravos ou o número de empresas com um concreto objeto social em determinada época. Tudo isso o historiador poderá encontrar nos arquivos dos registros de empresas tanto no Brasil como na Espanha. Além da parte histórica, disponível nos arquivos, a parte estatística sobre informações estão disponíveis para consulta. 4 Isso ajuda sobremaneira a compor dados econômicos de um país. Com base nestes fatores resolvemos abordar o funcionamento do Registro no Brasil e na Espanha. O presente trabalho inicialmente buscava comparar os dois sistemas, porém, no decorrer de sua realização percebemos que o mesmo se estenderia demasiado. Dessa forma resolvemos analisar o funcionamento em cada país e em um futuro trabalho adentrar nos problemas jurídicos envolvidos no arquivamento de determinados atos. Alguns problemas são comuns aos dois países como, por exemplo, se o ato de constituição de uma EIRELI Empresa Individual de Responsabilidade Limitada é ou não um contrato 5. 4 Temos por exemplo a página web da JUCERJA que disponibiliza informações estatísticas. Disponível em: Acesso em: 08/04/ ROBLES, Manuel. Contestaciones a los temas de Derecho Mercantil adaptados al cuerpo de aspirantes a Registradores de la Propiedad y Mercantiles. Madrid: Centro de Estudios del Colegio de Registradores de la Propiedad y Mercantiles de España, pgs.109, 110 e 111.

11 11 Este fato híbrido do qual as Juntas Comerciais se submetem, ou seja, uma vinculação ao Governo Federal e ao Governo do Estado na qual a Junta pertence gera inúmeros problemas aos empresários, Juntas Comerciais, DNRC e Tribunais. Esta natureza híbrida das Juntas Comerciais brasileiras será abordada no trabalho. Dessa forma ao analisar as Juntas Comerciais vislumbraremos a não ocorrência desse tipo de problema diminuído face uma legislação enxuta e maior liberdade e responsabilidade aos registradores tendo em vista possuírem uma menor subordinação administrativa.

12 12 CAPÍTULO 1 O REGISTRO DE EMPRESAS NO BRASIL 1.1- História O registro de empresas no Brasil é criado em 23 de agosto de 1808 em conjunto com o alvará que cria os Tribunais da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábrica e Navegação. Dito Tribunal possuía duas funções, a de registrar os atos de comercio e de julgar as lides resultantes de conflitos da atividade comercial. 6 Em 1875 o registro de comercio foi repassado às Juntas e Inspetorias Comerciais. As Juntas após a proclamação da República do Brasil foram reorganizadas passando a competência legal de registros para os Estados membros, no entanto, a União continuava competente para legislar sobre direito comercial. A partir daí surge o modelo híbrido de competência. 7 Com a Constituição de 1946 e posteriores o sistema legislativo foi reunificado e a competência para legislar sobre a matéria de registros públicos e das Juntas Comerciais voltaram a ser da União. Importante ressalvar que a subordinação hierárquica tornou-se híbrida Legislação A competência para legislar no âmbito do direito comercial e de registros públicos é baseada no art.22 da Constituição Federal: Compete privativamente a União legislar sobre: I- direito civil, comercial...; XXV- registros públicos e art.24: 6 OLIVEIRA FILHO, João, Do registro de empresa: Uma análise dos dez anos da Lei nº8934/1994 diante do Código Civil Brasileiro de Artigo publicado no site da Universidade baiana de direito. Disponível em: Acesso em: 21/04/12. Pg.2 7 DÓRIA, D. Curso de Direito Comercial. 13ª Ed.. São Paulo: Saraiva, 1998, v.1. Pg Iremos abordar esse tema posteriormente.

13 13 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: III- juntas comerciais; 1º- No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º- A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º- A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Com base na competência da Constituição Federal a atividade de registro no Brasil é regida basicamente pela Lei 8934 de 18/11/94 que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências. Posteriormente alterada pela Lei nº9829, de 29 de setembro de 1999 (inciso III do art. 12) e pela Lei , de 14 de fevereiro de 2001 (arts. 10, 11, inciso II do art.12 e inciso II do art 32). Posteriormente a Lei 8934/94 foi regulamentada pelo Decreto 1800 de 30/01/96. O Decreto 1800/96 regulamenta a Lei 8934/94 tendo em vista o disposto no art. 67 deste diploma legal e no art. 84, inciso IV, da Constituição. Foi posteriormente alterado pelo Decreto nº 3395, de 29 de março de 2000 (art. 9º, inciso IV do art.10, incisos III e IV do art.11, inciso I do art.12, inciso II e alínea a do inciso V do art. 34; inciso III do art. 64 e 3º do art.69) e Decreto nº 3344, de 26 de janeiro de 2000 que dispõe sobre a utilização de siglas em nomes comerciais, alterando o inciso VI do art.53 do Decreto nº 1800, de 30 de janeiro de Além da Lei 8934/94 e Decreto 1800/94, principais normas que regem o registro de empresas, existem algumas Leis e Decretos que regem as atividades afins ao registro de empresas. Decreto nº1102 de 21 de novembro de 1903 que institui regras para o estabelecimento de empresas e armazéns gerais; Decreto nº de 19 de outubro de 1932 que regula a profissão de leiloiro; Decreto de 21 de outubro de 1943 que estabelece novo regulamento sobre o ofício de tradutor público e intérprete comercial; Decreto- Lei nº486 de 3 de março de 1969 que dispões sobre a escrituração de livros mercantis autenticação regulamentada pelo Decreto nº de 22 de maio de 1969; Decreto-Lei nº2056 de 19 de agosto de 1963 que dispõe sobre a retribuição dos serviços de registro

14 14 de comércio; Lei nº7292 de 19 de dezembro de 1984 que autoriza o DNRC a estabelecer modelo de contrato simplificado; Decreto nº3444 de 28 de abril de 2000 que delega competência ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior para autorizar o funcionamento no Brasil de empresa ou sociedade estrangeira, na forma prevista nos arts. 59 a 73 do Decreto-Lei nº2627 de 26 de setembro de 1940, mantidos pelo art.300 da Lei nº6404 de 15 de dezembro de Alterado pelo Decreto nº5664 de 10 de janeiro de 2006 que delega competência ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para autorizar o funcionamento no Brasil de sociedade estrangeira, bem como suas alterações estatutárias ou contratuais e cassação da autorização, nas formas previstas nos arts.1134, 1139 e 1141 da Lei nº de janeiro de 2002 e nos arts.59 a 73 do Decreto-Lei nº2627 de 26 de setembro de Portaria do Ministro nº16 de 2 de setembro de 2006 que subdelega competência ao Secretário de Comercio e Serviços para autorizar o funcionamento no Brasil de sociedade estrangeira, bem como suas alterações estatutárias ou contratuais e cassação da autorização, nas formas previstas nos arts. 1134, 1139 e 1141 da Lei nº10406 de 10 de janeiro de No ano de 2002 surge o Novo Código Civil regulando o registro de empresas. Importante ressaltar na mudança de paradigma utilizado pelo atual código civil em relação ao direito empresarial, explicitada a seguir. A legislação brasileira adotada antes do atual Código Civil era baseada na teoria dos atos de comercio, utilizada pela codificação napoleônica a qual diferenciava o regime jurídico civil e comercial. Assim o Brasil adotava a teoria francesa dos atos de comercio. Com o tempo a teoria dos atos de comercio criada na França por Napoleão começava a ficar ultrapassada devido a outras atividades econômicas que ficavam de fora desta visão. Em 1942 a Itália de Mussolini edita um Novo Código Civil, incluindo neste um novo regime jurídico comercial, a teoria da empresa. Com isso o Código Civil italiano promoveu a unificação formal do direito privado, disciplinando as relações civis e comerciais em um único diploma legislativo.na visão de RAMOS: Para a teoria da empresa, o direito comercial não se limita a regular apenas as relações jurídicas em que ocorra a prática de determinado ato definido em lei como ato de

15 15 comercio (mercancia). A teoria da empresa faz com que o direito comercial não se ocupe apenas com alguns atos, mas com uma forma específica de exercer uma atividade econômica: a forma empresarial. Assim, em princípio qualquer atividade econômica, desde que seja exercida empresarialmente, está submetida à disciplina das regras do direito empresarial. 9 Após a edição do Código Comercial italiano a jurisprudência brasileira começou a sinalizar, através de decisões, a tendência a adotar os ideais da teoria da empresa. Além disso, a legislação esparsa começou a adotar dita teoria como, por exemplo, a já revogada Lei 4137/1962 que conceituava empresa como toda organização de natureza civil ou mercantil destinada à exploração por pessoa física ou jurídica de qualquer atividade com fins lucrativos. Posteriormente o Código de Defesa do Consumidor, Lei 8078/1990, já adotava o conceito moderno através do conceito de fornecedor. O ordenamento jurídico e a jurisprudência foram aos poucos adotando a teoria da empresa se consolidando no atual Código de Civil de O Código Civil, em seus arts a 1154 adotou algumas regras sobre registro, porém o registro de empresários, no Brasil, está disciplinado em legislação especial como já mencionado. Em 2007 foi aprovada a Lei , de 3 de dezembro de 2007 que encaixa no objetivo do presente trabalho ao estabelecer diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM; altera a Lei n o 8.934, de 18 de novembro de 1994; revoga dispositivos do Decreto- Lei n o 1.715, de 22 de novembro de 1979, e das Leis n os 7.711, de 22 de dezembro de 1988, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.212, de 24 de julho de 1991, e 8.906, de 4 de julho de Existem ainda as Instruções Normativas que são normas de registro instituídas pelo DNRC (Departamento Nacional de Registro de Comercio). Hoje encontram-se em vigor as seguintes Instruções Normativas: 37 de 24/04/1991, 46 de 06/03/1996, 51 de 06/03/1996, 55 de 06/03/1996, 67 de 23/06/1998, 69 de 23/06/1998, 70 de 28/12/1998, 71 de 28/12/1998, 72 de 28/12/1998, 73 de 28/12/1998, 74 de 28/12/1998, 76 de 28/12/1998, 78 de 28/12/1998, 81 de 9 RAMOS, André. Direito Empresarial Esquematizado,1ªed, 4ª tiragem. São Paulo: Método, Pg.9.

16 16 05/01/1999, 84 de 29/02/2000, 85 de 29/02/2000, 87 de 19/06/2001, 88 de 02/08/2001, 93 de 05/12/2002, 95 de 22/12/2003, 96 de 22/12/2003, 97 de 23/12/2003, 98 de 23/12/2003, 100 de 19/04/2006, 101 de 19/04/2006, 103 de 30/04/2007, 107 de 23/05/2008, 109 de 28/10/2008, 111 de 01/02/2010, 113 de 29/04/2010, 114 de 30/09/2011, 115 de 30/09/2011, 116 de22/11/2011, 117 de 22/11/2011, 118 de 22/11/2011 e 119 de 09/12/2011. Importante ressaltar que ditas Instruções Normativas são alvo, na prática de atos de registro, de inúmeros conflitos administrativos e judiciais entre empresários, advogados, contadores e as Juntas Comerciais, face às exigências das Juntas Comerciais baseadas em ditas Instruções 10. Além da questão de forma outras Instruções normativas vão além, exigindo muitas vezes vistos dos demais órgãos governamentais, certidões negativas, dentre outros procedimentos O funcionamento do Registro Público de Empresas no Brasil. O Registro Público de empresas no Brasil é formado pelo Sistema Nacional de Registro Mercantil (SINREM) que nada mais é do que a soma do DNRC Departamento Nacional de Registro de Comercio e as Juntas Comerciais. O DNRC é o órgão central do SINREN, com funções supervisora, orientadora, coordenadora e normativa, no plano técnico; e supletiva, no plano administrativo. As Juntas Comerciais, como órgãos locais, com funções executora administradora dos serviços de registro Existem inúmeros artigos questionando ditas Instruções Normativas. A título de exemplo vide o artigo publicado na revista eletrônica Jus navigandi. SIQUEIRA, Graciano (Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de São Paulo - SP). Comentários a Instrução Normativa Diretor do Departamento do Registro de Comercio DNRC IN Nº103/07. Disponível em: nacionaldo-registro-do-comercio-dnrc-no Acesso em: 29/04/ Art.3º da Lei 8934/94.

17 17 As Juntas Comerciais são responsáveis pela execução e administração dos atos levados a registro. São órgãos que integram a estrutura administrativa dos Estados-membros. Em cada unidade federativa existe uma Junta Comercial com sede na capital e jurisdição na área da circunscrição territorial respectiva. 12 Apesar da Lei 8934/94 ser clara, quanto a competência normativa em matéria de registro de empresas, a Constituição não havia deixado claro quem seria responsável pela normatização da execução dos serviços. A CF em seu artigo 22, inciso XXV, delega competência privativa à União para legislar sobre Registros Públicos e em seu art.24 inciso III, pelo lado oposto, delegação concorrente dos Estados para legislar sobre Juntas Comerciais. 13 Dessa forma as Juntas Comerciais possuem uma competência concorrente para legislar sendo que a União cabe legislar sobre a parte geral e os Estados legislar de forma específica. 14 Dito raciocínio se conclui comparando a Constituição de 1969 onde a competência para legislar era privativa das Juntas Comerciais e a de 1998 onde a competência foi modificada para concorrente. Assim vemos que o interesse do legislador foi de descentralizar o poder administrativo das Juntas. Dessa forma as Juntas teriam o poder de legislar somente no plano administrativo de execução de serviços. Entendemos essa questão superada tendo em vista a aprovação após a CF/88 da Lei 8934/94 com relação a competência do DNRC e das Juntas Comerciais. Realmente, apesar da Lei 8934/94 deixar claro, a questão dos limites e atribuições das Juntas Comerciais, na prática, não é uma tarefa fácil. SANTA CRUZ 15 destaca, muito bem, que as juntas possuem uma subordinação hierárquica híbrida devido ao fato de fazerem parte da estrutura administrativa dos Estados, mas se sujeitarem, no plano técnico, às normas e diretrizes baixadas pelo DNRC, órgão central do SINREM e que integra a estrutura administrativa federal. Conforme se constata no art.6º da Lei 8934/94: as juntas 12 Art.5º da Lei 8934/ Vide transcrição da CF no primeiro parágrafo do item legislação. 14 SOBOTTKA, Emil, et al. A Junta Comercial e seu papel no desenvolvimento da economia. Projeto pensando o Direito. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. PROJETO BRA/07/004. Democratização de Informações no Processo de Elaboração Normativa. Projeto Pensando o Direito, Área Temática: Junta Comercial, Ministério da Justiça Secretaria de Assuntos Legislativos, pg RAMOS, A., Direito Empresarial Esquematizado,1ªed, 4ª tiragem, São Paulo, Método, 2011, pg.45.

18 18 comerciais subordinam-se administrativamente ao governo da unidade federativa da sua jurisdição e, tecnicamente, ao DNRC, nos termos desta lei. Essa natureza híbrida também gera confusão sobre a competência para ajuizar ações judiciais em que a Junta Comercial seja parte. Quando a lide girar sobre matéria técnica, relativa ao registro de empresa, a competência é da Justiça Federal, em virtude do interesse na causa do DNRC, conforme reza o art. 109, inciso I, da Constituição Federal. Por outro lado, em se tratando de matéria administrativa, a competência para processar e julgar as ações em que a Junta figure num dos polos da demanda é da Justiça comum estadual. Só que essa interpretação na prática não é tão simples assim. Ocorre muitas vezes que as sociedades inconformadas com o indeferimento ou a colocação de exigência ao pedido de arquivamento de um ato societário com base em uma Instrução Normativa (publicada pelo DNRC) impetra mandado de segurança contra dita decisão. Neste caso surge a dúvida se deverá demandar perante a Justiça Federal, pelo fato da Junta agir sob uma orientação de um ente federal, o DNRC ou a Justiça Estadual por se tratar de um órgão estadual. A jurisprudência por sua vez não é pacífica vide ementa e corpo do voto de decisão emanada no Tribunal de São Paulo onde explica bem a função das Juntas Comerciais em relação ao Registro: DÚVIDA DE COMPETÊNCIA - Mandado de segurança Impetração objetivando desconstituir ato da Junta Comercial, consubstanciado em arquivamento de contrato societário Competência da Seção de Direito Privado -Prevalência da regra específica sobre a norma geral, que estabelece a competência da Seção de Direito Público para o exame de atos administrativos - Conflito julgado procedente, reconhecida a competência da Câmara suscitada. A Lei Federal n 8.934/94, dispondo sobre o registro público de empresas mercantis e atividades afins, estruturou-o como serviço público federal exercido, no âmbito nacional, pelo Departamento Nacional de Registro de Comércio (funções supervisora, orientadora, coordenadora e normativa no plano técnico) e as Juntas Comerciais como órgãos estaduais exercendo funções executora e administradora do serviço no âmbito local (arts. 1o, 3o, I e II). No tocante às Juntas Comerciais subordinou-as administrativamente ao governo da unidade federativa de sua jurisdição e, tecnicamente, ao DNRC (art. 6o). Daí a razão pela qual, no tocante à atividade técnica de arquivamento e julgamento de recurso (art. 41) deixou claro poder a decisão do Plenário da Junta Comercial ser objeto de recurso ao Ministro de Estado da Indústria (arts. 44, III, 47). Ressalvada a competência legislativa privativa da União em matéria de registro público (art. 22, XXV), a CF admitiu a competência concorrente dos Estados para legislar sobre juntas comerciais (art. 24,III). A Lei n 8.934/94 tem a natureza de normatização geral no campo da estruturação básica das Juntas Comerciais (arts. 5o e seguintes),cabendo ao Estado criá-las e organizá-las com obediência estrita. Emerge da lei geral federal que as Juntas Comerciais se vinculam a diversas modalidades de relações jurídicas: a) execução técnica de serviços de registro

19 19 público de comércio relacionados com matrícula, cancelamento, arquivamento e autenticação, conforme tipificação especificada pelo art. 35, da Lei n 8,934/94; b) atos do Estado na sua instituição e administração interna quer em relação aos provimentos dos cargos, funções ou empregos quer nas múltiplas intercorrências dos direitos e deveres dos órgãos dirigentes e servidores; e c) atos praticados em relação a terceiros na execução de serviços e aquisição de bens necessários para o exercício das atribuições legais. Os serviços técnicos de registro público de comércio estão definidos como de atribuição federal, motivo pelo qual as Juntas Comerciais, embora como órgãos instituídos pelos Estados, os executam de forma delegada. Tanto isso é verdade que, pela via administrativa, as decisões dos Plenários das Juntas Comerciais se submetem a recurso perante o Ministério do Comércio. Emergindo uma lide, envolvendo causa de pedir e objeto relacionados com tal serviço, a questão da competência jurisdicional deve ser resolvida pela aplicação das regras pertinentes àquela situação. Se o instrumento escolhido para a composição da lide for a ação de mandado de segurança, fixou-se a jurisprudência no sentido da competência da Justiça Federal: EMENTA: Juntas Comerciais. Órgãos administrativamente subordinados ao Estado, mas tecnicamente à autoridade federal, como elementos do sistema nacional dos Serviços de Registro do Comércio. Conseqüente competência da Justiça Federal para o julgamento de mandado de segurança contra ato do Presidente da Junta, compreendido em sua atividade fim. RE /RS, Rei. Min. OCTAVIO GALLOTTI, j , 1a Turma, DJ , pág. 93, Ement. Vol , pág EMENTA: AÇÃO DECLARATÓRIA - JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS - NULIDADE DO ATO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE EMPRESA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. É da Justiça Estadual e não da Justiça Federal, a COMPETÊNCIA para processar e julgar ação ordinária visando anular alteração contratual que mudou regime de empresa em detrimento dos sócios minoritários. No caso concreto, o fato de a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais figurar no pólo passivo não tem o condão de atrair a COMPETÊNCIA da Justiça Federal. Por outro lado, verifico por meio do documento de f. 21-TJ que a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais é uma autarquia estadual (Lei Estadual nº 5.512/70) e como tal não goza de privilégio de foro no Juízo Federal, o que somente acontece em relação à União Federal, autarquias federais e empresas públicas federais. A simples subordinação técnica das JUNTAS COMERCIAIS ao Ministério da Indústria e do Comércio não tem o condão de atrair a COMPETÊNCIA da Justiça Federal para a causa. Situação diversa seria no caso de impetração de mandado de segurança contra ato praticado pelo Presidente da Junta Comercial, pois aqui se entende que a autoridade dita coatora age por delegação federal (art.109, VIII, CF). O STJ vinha firmando entendimento que a competência é da Justiça Federal quando o objeto da demanda são ações que versem sobre a atividade fim das Juntas Comerciais. Julgamento do Conflito de Competência nº MG: No que concerne à competência para julgar mandado de segurança impetrado contra ato do Presidente da Junta Comercial, a jurisprudência deste Tribunal manifestou-se no sentido de que tais causas inserem-se na competência da Justiça Federal. Confira-se, a propósito, o CC PI (DJ ), da Terceira Seção, de cuja ementa se lê: "CC. Constitucional. Competência. Junta Comercial. A Justiça Federal é competente para processar e julgar mandado de segurança impetrado contra ato

20 20 do Presidente da Junta Comercial, órgão vinculado ao Ministério da Indústria e Comércio ". Destaca-se que o registro do comércio compreende, nos termos do art.32, I, da Lei 8.934/94, e 32, I, a, do Decreto 1.800/96, "a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais". Sendo certo que a matrícula de leiloeiros se insere nas atividades peculiares ao registro do comércio, aplica-se, no ponto, a jurisprudência pacífica desta Segunda Seção, em conflitos de competência relativos a mandados de segurança impetrados contra ato de Junta Comercial em questões relativas ao registro do comércio. Veja-se, a propósito, entre outros, o CC 403-BA (DJ ), desta Segunda Seção, relatado pelo Ministro Bueno se Souza, assim ementado: "Processual Civil. Conflito positivo de competência. Entre Justiça Federal e Estadual. Registro de comércio. Mandado de segurança contra ato técnico da Junta Comercial. 1. Malgrado reservar a lei federal aos governos dos Estados membros investidura dos servidores das Juntas Comerciais,os atos e serviços que executam, no que concerne ao registro do comércio, são de natureza federal. 2. Prevalência da competência do foro federal. 3.Conflito conhecido para declarar competente o Tribunal Regional Federal da 1ª Região". No mesmo sentido, também desta Seção, o CC PE (DJ ), de que foi relator o Ministro Athos Carneiro, cuja ementa recebeu esta redação: "Mandado de Segurança. Junta comercial. Competência. Em se cuidando de ação de mandado de segurança, a competência se define em razão da função desempenhada pela autoridade apontada como coatora. As Juntas Comerciais efetuam o registro do comércio por delegação federal. Competência a teor do artigo 109, VIII, da Constituição da República, da Justiça Federal". O STF assim também vem entendendo: Juntas Comerciais. Órgãos administrativamente subordinados ao Estado, mas tecnicamente à autoridade federal, como elementos do Sistema Nacional dos Serviços de Registro do Comercio. Consequente competência da Justiça Federal para o julgamento de mandado de segurança contra ato do Presidente da Junta, compreendido em sua atividade fim (STF,RE /RS, Min Octavio Gallotti, DJ , p. 93). No entanto, demonstrando a grande controvérsia da questão, recentemente o STJ alterou em parte essa jurisprudência, entendendo que a Justiça Federal é competente para julgar os processos em que figure como litigante a Junta Comercial somente nos casos em que se discute a lisura do ato praticado pela Junta ou nos casos de mandado de segurança impetrado contra ato de seu presidente. Confirmando esse novo entendimento: Recurso especial. Litígio entre sócios. Anulação de registro perante a junta comercial. Contrato social. Interesse da administração federal. Inexistência. Ação de procedimento ordinário. Competência da justiça estadual. Precedentes da segunda seção. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça tem decidido pela competência da Justiça Federal, nos processos em que figuram como parte a Junta Comercial do Estado, somente nos casos em que se discute a lisura do ato praticado pelo órgão, bem como nos mandados de segurança impetrados contra seu presidente, por aplicação do artigo 109, VII, da Constituição Federal, em razão de sua atuação delegada. 2. Em casos em que particulares litigam acerca de registros de alterações societárias perante a Junta Comercial, esta Corte vem reconhecendo a competência da justiça comum estadual, posto que uma eventual decisão judicial de anulação dos registros

21 21 societários, almejada pelos sócios litigantes, produziria apenas efeitos secundários para a Junta Comercial do Estado, fato que obviamente não revela questão afeta à validade de ato administrativo e que, portanto, afastaria o interesse da Administração e, consequentemente, a competência da Justiça Federal para julgamento da causa. Precedentes. Recurso especial não conhecido (REsp /RJ, 3º Turma, Rel. Min. Castro Filho, j , DJ , p. 179) Outro fator que gera controvérsias é a questão do que deve se reportar ao Registro Civil de Pessoas Jurídicas e as Juntas Comerciais. Até onde vai a competência de um e de outro? A Junta Comercial ou o RCPJ pode se negar a registrar um ato com base no fator competência. Por exemplo, a Junta pode se negar a registrar a constituição de uma Cooperativa tendo em vista tratar-se de sociedade Simples? A competência com relação ao arquivamento de dita Cooperativa é privativa? 1.4- Atos de Registro As Juntas Comerciais são as responsáveis por executar os atos de registro no âmbito do SINREM. Todo empresário individual, sociedade empresária, cooperativa, leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais podem ou devem ser registrados nas Juntas Comerciais. Dessa forma, os atos de registro praticados pelas Juntas Comercias, são: a matrícula, o arquivamento e a autenticação. A Lei 8934/94, estabelece como finalidade do registro de empresa: I- dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei; II- cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes; IIIproceder à matrícula dos agentes auxiliares do comercio, bem como ao seu ao seu cancelamento. A matrícula é o registro dos profissionais auxiliares do comercio: leiloeiros, tradutores públicos, intérpretes, trapicheiros e administradores de armazénsgerais. Na realidade, a Junta funciona como um órgão regulador de ditas profissões.

22 22 O arquivamento é o ato de registro da história de vida da sociedade empresária ou do empresário individual, desde sua constituição até sua extinção. Conforme o art. 32, inciso II, da Lei 8934/94 deve ser feito o arquivamento na Junta Comercial: a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; d) das declarações de microempresa; e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis. A autenticação é o registro dos atos de escrituração contábil do empresário (livros empresariais, SPED - Sistema Público de Escrituração Digital 16 ) e dos agentes auxiliares do comércio. A autenticação é um requisito obrigatório para a regularidade na escrituração. No site da JUCERJA 17 - Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro - encontramos um resumo dos objetivos desta que são: Efetuar o registro dos atos relativos às empresas; guardar os documentos preservando, assim, a sua autenticidade; prestar informações sobre as empresas a órgãos públicos, entidades públicas e privadas, ao público em geral e a outras juntas comerciais; zelar pelo cumprimento das leis e diretrizes relativas ao Registro do Comércio, traçadas pelo DNRC; manter um cadastro atualizado com informações sobre as empresas; efetuar o registro de Empresas, Leiloeiros, Armazéns Gerais, Tradutores Públicos e Cooperativas. Na realidade a principal função dos atos de registro da matricula, do arquivamento e da autenticação é torná-los públicos para que venham a ser conhecidos por terceiros e a eles poderem ser opostos. Em varias partes do Código Civil podemos constatar essa finalidade do registro. Conforme o art do Código Civil: O ato sujeito a registro, ressalvadas disposições especiais da lei, 16 O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) tem como objetivo facilitar a realização da atividade fiscal e contábil por intermédio de um sistema eletrônico disponível na internet. Administrado pela Secretaria da Receita Federal, o SPED foi instituído pelo decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de O SPED envia um resumo das informações contidas na Escrituração Contábil Digital (ECD) para a Junta Comercial, tais como requerimento, termo de abertura e termo de encerramento. Após realizado o pagamento do Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare), o arquivo fica disponível para ser analisado pelas Juntas Comerciais. 17 Disponível em: Acesso em: 07/05/2012.

23 23 não pode, antes do cumprimento das respectivas formalidades, ser oposto a terceiro salvo prova de que este o conhecia (grifo nosso). O art parágrafo único, incisos I e II: O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: I- se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade; II- provando-se que era conhecida do terceiro;. Temos também o art.1174 do mesmo Código: As limitações contidas na outorga de poderes, para serem opostas a terceiros, dependem do arquivamento e averbação do instrumento no Registro Público de Empresas Mercantis, salvo se provado serem conhecidas da pessoa que tratou com o gerente. Parágrafo único. Para o mesmo efeito e com idêntica ressalva, deve a modificação ou revogação do mandato ser arquivada e averbada no Registro Público de Empresas Mercantis Estrutura das Juntas Comerciais A estrutura das Juntas Comerciais está disposta na Lei 8934/94 em seu art.9º. A estrutura básica das juntas comerciais será integrada pelos seguintes órgãos: I - a Presidência, como órgão diretivo e representativo; II - o Plenário, como órgão deliberativo superior; III - as Turmas, como órgãos deliberativos inferiores; IV- a Secretaria-Geral, como órgão administrativo; V - a Procuradoria, como órgão de fiscalização e de consulta jurídica. O Presidente e Vice-Presidente são nomeados, em comissão, pelo Governador de Estado e no Distrito Federal pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior. A função do Presidente é a dirigir e representar a junta, dar posse aos vogais, convocar e dirigir as sessões do Plenário e supervisionar os serviços da junta comercial. O Vice-Presidente substitui o Presidente na sua ausência, tendo a função de corregedor permanente dos serviços. O Secretário-Geral será nomeado, em comissão, pelo Governador do Estado e no Distrito Federal pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior. Devem possuir os requisitos como notória idoneidade moral e

24 24 especialização em direito comercial. São responsáveis pela administração e serviços de registro da Junta Comercial. As procuradorias serão compostas por um ou mais procuradores do Estado e chefiadas pelo procurador que o governador designar. A atribuição da procuradoria é a de fiscalização e fiel cumprimento das normas legais e executivas, podendo oficiar internamente ou mediante solicitação da presidência, do plenário e das turmas e emitir pareceres quando solicitado. Externamente representará a Junta, em atos ou feitos de natureza jurídica, inclusive judiciais, que envolvam matéria de interesse da junta. O plenário é composto pelos vogais e respectivos suplentes será constituído por no mínimo 11 e no máximo 23 Vogais. Serão nomeados pelo Governador nos Estados e pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Interior no Distrito Federal com mandato de 4 (quatro) anos, permitida apenas uma recondução. Para poderem ser nomeados deverão cumprir os requisitos de ser brasileiro em pleno gozo dos direitos civis e políticos; que não estejam condenados por crime cuja pena vede o acesso a cargo, emprego e funções públicas, ou por crime de prevaricação, suborno, falência fraudulenta, concussão, peculato, contra a propriedade, a fé pública e a economia popular; ser ou ter sido, por mais de cinco anos titulares de firma mercantil individual, sócios ou administradores de sociedade mercantil ou firma individual e estarem quites com o serviço militar e o serviço eleitoral. Ao plenário compete o julgamento dos processos em grau de recurso, nos termos previstos no regulamento da Lei 8934/94. As turmas são compostas de três vogais, não participando o Presidente e o Vice-Presidente. Apesar da Lei 8934/94 não ser clara quanto as atribuições das turmas, na prática, cada Turma será responsável, mediante sorteio, do julgamento dos atos societários das Sociedades Anônimas levados a registro e demais atos elencados no art.41 como do regime de decisão colegiada das quais fazem parte as turmas. Veremos no próximo item como se dá esse regime de decisão das Turmas.

25 Do Regime de Decisão Os atos levados a registro serão analisados para a verificação das formalidades legais. Dois são os regimes de decisão da análise dos atos. O regime de decisão singular e o regime de decisão colegiada. O regime de decisão colegiada é formado pelas turmas. Cada turma é formada por três vogais (já visto no item anterior). As turmas julgam os atos de registro das sociedades anônimas, ou seja, sua constituição, atas de assembleia e todos os demais atos que envolvam essas sociedades Além das Sociedades Anônimas analisam também os atos de transformação, fusão, incorporação e cisão. O regime de decisão singular é formado pelo Presidente da Junta Comercial, vogal ou servidor que possua comprovados conhecimentos de Direito Comercial e de Registro de Empresas Mercantis. Sendo esses dois últimos, o vogal ou servidor habilitado a proferir decisões singulares, serão designados pelo Presidente da Junta Comercial. O julgador singular irá analisar todos os atos que não cabem às turmas, ou seja, todos os atos relativos às demais sociedades com exceção das Sociedades anônimas, fusão, incorporação, cisão e transformação. Importante ressaltar que recentemente com a publicação da Instrução Normativa 118, de 22/11/2011 do Departamento Nacional de Registro de Comércio, que dispõe sobre o processo de transformação (grifo nosso) de registro de empresário individual em sociedade empresária, contratual, ou em empresa individual de responsabilidade limitada e vice-versa, e dá outras providências, a Lei 8934/94 foi violada em seu art. 41. O art.41, inciso I, letra b da Lei 8934/94 é claro ao dizer que: Estão sujeitos ao regime de decisão colegiada (grifo nosso) pelas juntas comerciais, na forma desta lei: I - o arquivamento: b) dos atos referentes à transformação (grifo nosso), incorporação, fusão e cisão de empresas mercantis. O art. 12 da Instrução Normativa 118, de 22/11/2011, do Departamento Nacional do Registro do Comercio contrariando a Lei 8934/94 diz que: Art. 12. Estão sujeitos ao regime de decisão singular (grifo nosso) os atos de transformação (grifo nosso) de registro de empresário individual em sociedade ou em empresa individual de responsabilidade limitada e vice-versa.

26 26 Desta forma não resta dúvida que a Instrução Normativa contraria dispositivo legal. O perigo neste caso é a alegação em juízo de uma possível nulidade do arquivamento do ato de transformação, seja por um sócio ou de terceiro interessado. Essa nuance, talvez desapercebida, por parte de empresários e operadores do direito empresarial poderá em um futuro causar problemas tanto para as Juntas Comerciais, Departamento Nacional de Registro de Comercio e empresas transformadas. Importante ressaltar na coincidência da publicação entre a Instrução Normativa supramencionada e a Instrução Normativa nº 117, de 22/11/2011 (grifo nosso) que aprova o Manual de Atos de Registro de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada EIRELI. A IN117 em seu item delega competências ao regime de decisão singular nos processos de transformação de registro de empresário individual em empresa individual de responsabilidade limitada e vice-versa. O Departamento Nacional de Registro de Comercio não tem competência para alterar legislação federal. Pode editar Instruções normativas com o intuito de orientar as Juntas Comerciais a adotarem procedimentos no intuito de uniformizar o arquivamento de atos societários em todos os Estados brasileiros e Distrito Federal. Dessa forma entende-se que a competência para julgar transformações que não envolvam Sociedades Anônimas é da competência do órgão colegiado como era antes das duas Instruções Normativas mencionadas. Os pedidos de arquivamento analisados no regime de decisão colegiada deverão ser decididos em no máximo cinco dias úteis e os analisados no regime de decisão singular em no máximo dois dias úteis. Caso não sejam analisados, nos respectivos prazos, os atos, mediante provocação dos interessados (grifo nosso), serão arquivados tal como levados à registro, sem prejuízo do exame das formalidades legais pela procuradoria. Na prática, ditos prazos não são cumpridos, tampouco o interessado provoca a Junta Comercial para o arquivamento do ato sem o exame das formalidades legais. O motivo das Juntas não cumprirem ditos prazos legais é a falta de estrutura. Por outro lado, o interessado raras vezes provoca a Junta

27 27 Comercial para que seja arquivado o ato dentro do prazo legal 18. A falta de provocação pode se dar por vários motivos. O primeiro motivo seria o custo, pois para provocar a Junta Comercial deverá pagar novas taxas. O segundo seria uma possível anotação no arquivo da empresa por parte da procuradoria caso o ato arquivado venha a descumprir uma formalidade legal. O terceiro e possivelmente o maior motivo é o desconhecimento dos prazos e o seu direito de provocar. A turma ou julgador singular poderá indeferir o arquivamento do ato, documento ou instrumento apresentado a arquivamento quando se tratar de vício insanável ou colocá-lo em exigência quando sanável. No caso do cumprimento de exigência ao pedido de arquivamento levado ao registro, o usuário poderá cumpri-la em até 30 (trinta) dias, contados da data da ciência pelo interessado ou da publicação do despacho. Se não concordar com o despacho poderá protocolar pedido de reconsideração O Pedido de Reconsideração terá por objeto obter a revisão de despachos singulares ou de Turmas que formulem exigências para o deferimento do arquivamento e será apresentado no prazo para cumprimento da exigência para apreciação pela autoridade recorrida em 3 (três) dias úteis ou 5 (cinco) dias úteis, respectivamente. Caso ocorra o indeferimento do processo pelas decisões singulares ou de turmas, cabe recurso ao plenário, que deverá ser decidido no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento da peça recursal, ouvida a procuradoria, no prazo de 10 (dez) dias, quando a mesma não for a recorrente. Se o recurso não for atendido pelo plenário caberá outro ao Ministro de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo, como última instância administrativa. Importante ressaltar que não é necessário protocolar o pedido de reconsideração antes do recurso ao plenário. Porém para o interessado recorrer ao plenário torna-se necessário o indeferimento do processo pelo julgador singular ou turma. O problema é que na maioria das vezes o vício é sanável. Não existe na legislação, tampouco, em Instruções Normativas o número máximo possível de colocação de um processo para cumprimento da mesma exigência. O critério de indeferimento é subjetivo das turmas e decisões singulares. A questão 18 A JUCERJA, por exemplo, nunca foi provocada com base em dito prazo.

28 28 é que muitas vezes o interessado deseja recorrer, mas não pode, enquanto o processo não seja indeferido. Então, quando indeferir um processo com vício sanável? Uma solução seria a obrigação do indeferimento do processo principal, após a discordância do processo de pedido de reconsideração, por parte do julgador ou turma. Importante ressaltar que isso somente seria possível mediante aprovação de uma Lei. Uma Instrução Normativa não poderia introduzir dita modificação ou como o fez recentemente a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro mediante portaria obrigar que o pedido de reconsideração, somente de decisões singulares, seja encaminhado à procuradoria mediante pedido de reconsideração 19. A portaria visa justamente solucionar dita lacuna, porém, esta não é função da procuradoria segundo a Lei 8934/94, funções já mencionadas anteriormente. Além disso, a portaria nada menciona sobre as decisões das turmas. O interesse se justifica e é louvável, porém, somente Lei poderia modificar os procedimentos de recurso. A análise dos atos de registro deve se ater ao exame do cumprimento das formalidades legais, jamais adentrando no mérito do ato praticado. A questão é o que são formalidades legais descritas pela Lei 8934/94. São formalidades legais as Instruções Normativas editadas pelo Departamento Nacional de Registro de Comercio, Portarias, Resoluções, Deliberações? O intuito de ditas publicações é de facilitar e uniformizar o entendimento das decisões singulares e colegiadas. No entanto, está aumentando o número de exigências, uma vez que é adotado pelas turmas e julgadores singulares por emanarem de ordem superior a estes. Conforme RAMOS 20 : acerca do Código Civil e da diversidade de legislações sobre o registro de empresas:...mais uma vez o Código Civil se meteu onde não devia. Afinal, como já existe norma especial disciplinado o registro de empresa no Brasil, era desnecessário tratamento da matéria pelo 19 Portaria Jucerja 961/2010 Art. 1º - É obrigatória a remessa de processo de registro empresarial à Procuradoria Regional sempre que tal providência for requerida ao julgador, em pedido de reconsideração". Dita portaria encontra-se disponível no site da Jucerja, item legislação, Portarias. Dia 09/04/ RAMOS, A., Direito Empresarial Esquematizado,1ªed, 4ª tiragem, São Paulo, Método, 2011, pg.52.

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