Acompanhamento de Safra Circular 266/2018 Milho-2017/2018

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1 Acompanhamento de Safra Circular 266/2018 Milho-2017/2018 Na segunda semana do mês de julho deu-se continuidade ao acompanhamento do desenvolvimento e colheita do milho 2017/2018-2ª safra. Neste período, foram realizados contatos com empresas de assistência técnica, sindicatos rurais e empresas privadas dos principais municípios produtores de milho do MS. As principais informações levantadas referem-se ao estádio de desenvolvimento da cultura, pluviosidade, ocorrência de plantas daninhas, pragas e doenças, dentre outras informações. Para o Milho 2ª safra 2017/2018, estima-se uma área plantada de 1,7 milhão de hectares, com uma produção aproximada de 6,936 milhões de toneladas. A produtividade média deve manter-se em 68,0 sc/ha. No mapa 1 observa-se as regiões de acompanhamento da 2 safra de milho 2017/2018. Mapa 1 Regiões acompanhadas Fonte: APROSOJA-MS/ Sistema Famasul Elaboração: APROSOJA-MS/Sistema Famasul 1

2 Acompanhamento do Milho 2ª Safra Região Norte Municípios: Sonora, Chapadão do Sul, Costa Rica, Alcinópolis e Cassilândia. Estádio de desenvolvimento da Cultura: nas propriedades visitadas em R6. Precipitação: não ocorreram precipitações entre os dias 09/07 e 12/07, nas propriedades visitadas. Incidências de plantas daninhas: capim carrapicho (Cenchrus echinatus L.) em média incidência, presente apenas nas bordaduras das lavouras. Incidências de pragas: percevejo barriga verde (Dichelops furcatus), lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), pulgão (Rhopalosiphum maidis) e vaquinha (Diabrotica speciosa) em baixa incidência. Incidências de doenças: sob controle no momento. Situação da lavoura: baseado nas ocorrências de pragas e plantas daninhas, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade. Algumas propriedades relataram déficit hídrico. Considerando que vários produtores já iniciaram a colheita, a ausência de chuvas não deve influenciar o atual desenvolvimento da cultura. Região Centro Municípios: Bandeirantes, Rio Verde de Mato Grosso, Jaraguari e São Gabriel do Oeste. Estádio de desenvolvimento da cultura: nas propriedades visitadas em R6. Precipitação: não ocorreram precipitações entre os dias 09/07 e 12/07, nas propriedades visitadas. Incidências de plantas daninhas: capim amargoso (Digitaria insularis) e capim carrapicho (Cenchrus echinatus L.) em baixa incidência. Buva (Conyza spp) em média incidência. Incidências de pragas: lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), lagarta da espiga (Heliothis zea) e pulgão (Rhopalosiphum maidis) entre baixa e alta incidência. Cigarrinha (Dalbulus maidis), percevejo marrom (Euschistus heros) e percevejo barriga verde (Dichelops furcatus) em baixa incidência. Incidências de Doenças: sob controle no momento. Situação da lavoura: baseado nas ocorrências de pragas, plantas daninhas e regime hídrico, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade. Todos os municípios acompanhados já iniciaram a colheita. 2

3 Região Centro-Sul Municípios: Terenos, Campo Grande, Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante. Estádio de desenvolvimento da Cultura: nas propriedades visitadas entre R4 e R6. Precipitação: não ocorreram precipitações entre os dias 09/07 e 12/07 nas propriedades visitadas. Incidências de plantas daninhas: capim amargoso (Digitaria insularis) e vassourinha (Sida) entre baixa e média incidência. Incidências de pragas: lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), Percevejo barriga verde (Dichelops furcatus), percevejo marrom (Euschistus heros) e Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus) entre baixa e alta incidência. Incidências de Doenças: sob controle no momento. Situação da lavoura: baseado nas ocorrências de pragas, plantas daninhas e regime hídrico, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade. Todos os municípios acompanhados já iniciaram a colheita. Região Centro-Oeste Municípios: Sidrolândia, Bonito e Maracaju. Estádio de desenvolvimento da cultura: nas propriedades visitadas entre VT e R6. Precipitação: não ocorreram precipitações entre os dias 09/07 e 12/07, nas propriedades visitadas. Incidências de plantas daninhas: capim amargoso (Digitaria insularis), capim arroz (Echinochloa spp) e capim colchão (Digitaria sanguinalis) entre baixa e média incidência. Caruru (Amaranthus deflexus), trapoeraba (Commelina benghalensis), buva (Conyza spp), erva quente (Spermacoce latifólia), picão preto (Bidens pilosa) e capim pé de galinha (Eleusine indica) em baixa incidência. Incidências de pragas: lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) e percevejo barriga verde (Dichelops furcatus) entre baixa e média incidência. Lagarta da espiga (Heliothis zea), percevejo marrom (Euschistus heros), cigarrinha (Dalbulus maidis) e pulgão (Rhopalosiphum maidis) em baixa incidência. Incidências de Doenças: sob controle no momento. Situação da lavoura: baseado nas ocorrências de pragas, plantas daninhas e regime hídrico, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade. Alguns municípios já iniciaram a colheita. Região Sudoeste-Fronteira Municípios: Maracaju, Itaporã, Bela Vista e Antônio João. Estádio de desenvolvimento da Cultura: nas propriedades visitadas entre R3 e R6. Precipitação: não ocorreram precipitações entre os dias 09/07 e 12/07 nas propriedades visitadas. 3

4 Incidências de plantas daninhas: capim amargoso (Digitaria insularis), capim pé de galinha (Eleusine indica), capim colchão (Digitaria sanguinalis) e trapoeraba (Commelina sp) em baixa incidência. Vassourinha (Sida) e buva (Conyza spp) entre baixa e alta incidência. Incidências de pragas: lagarta da espiga (Heliothis zea) entre baixa e média incidência. Percevejo barriga verde (Dichelops furcatus), pulgão (Rhopalosiphum maidis), lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), vaquinha (Diabrotica speciosa) e percevejo marrom (Euschistus heros) em baixa incidência. Incidências de doenças: sob controle no momento. Situação da lavoura: baseado nas ocorrências de pragas, plantas daninhas e regime hídrico, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade. Todos os municípios acompanhados já iniciaram a colheita. Região Sul Municípios: Dourados, Itaquiraí, Naviraí e Caarapó. Estádio de desenvolvimento da Cultura: nas propriedades visitadas em R6. Precipitação: não ocorreram precipitações entre os dias 09/07 e 12/07, nas propriedades visitadas. Incidências de plantas daninhas: capim carrapicho (Cenchrus echinatus L.), buva (Conyza spp) e capim amargoso (Digitaria insularis) entre baixa e média incidência. Incidências de pragas: pulgão (Rhopalosiphum maidis), vaquinha (Diabrotica speciosa), lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), lagarta da espiga (Heliothis zea), cigarrinha (Dalbulus maidis), percevejo barriga verde (Dichelops furcatus), lagarta rosca (Agrotis ipislon), percevejo marrom (Euschistus heros) e lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus) em baixa incidência. Incidências de doenças: sob controle no momento. Situação da lavoura: baseado nas ocorrências de pragas, plantas daninhas e regime hídrico, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade. Todos os municípios acompanhados já iniciaram a colheita. Região Sul-Fronteira Municípios: Ponta Porã, Coronel Sapucaia, Mundo Novo, Iguatemi, Paranhos e Laguna Carapã. Estádio de desenvolvimento da Cultura: nas propriedades visitadas entre R4 e R6. Precipitação: não ocorreram precipitações entre os dias 09/07 e 12/07 nas propriedades visitadas. Incidências de plantas daninhas: caruru (Amaranthus deflexus), capim amargoso (Digitaria insularis), buva (Conyza spp) e trapoeraba (Commelina sp) em baixa incidência. 4

5 Incidências de pragas: percevejo marrom (Euschistus heros), percevejo barriga verde (Dichelops furcatus) e lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) entre baixa e média incidência. Vaquinha (Diabrotica speciosa) e pulgão (Rhopalosiphum maidis) em baixa incidência. Incidências de doenças: sob controle no momento. Situação da lavoura: baseado nas ocorrências de pragas, plantas daninhas e regime hídrico, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade. Alguns municípios já iniciaram a colheita. AVISO IMPORTANTE: Para os fins de prevenção, controle e erradicação da doença vegetal denominada Ferrugem Asiática da Soja (Phakopsora pachyrhizi), o vazio sanitário vegetal para a cultura de soja (Glycine max) em todo o território de Mato Grosso do Sul, ocorre no período de 15 de junho a 15 de setembro, conforme estabelecido na legislação estadual. Evolução da Colheita do Milho 2ª Safra Nos gráficos 1, 2 e 3 a seguir, podem ser verificadas a evolução da colheita do milho, nas regiões sul, centro e norte do estado, conforme consultas aos Sindicatos Rurais e/ou empresas de assistências técnicas dos municípios, além das informações obtidas em campo. Com base nas informações levantadas, observamos que na data de 13/07/18, a área colhida de milho acompanhada pelo Projeto SIGA MS já alcançava 15,1%. Gráfico 1 - Colheita do milho na Região Sul de MS 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 13/jul Média Ponderada MS Média da Região Sul 15,1% 11,5% Fonte: APROSOJA-MS/ Sistema Famasul Elaboração: APROSOJA-MS/Sistema Famasul 5

6 50% Gráfico 2 - Colheita do milho na Região Centro de MS. 13/jul Média Ponderada MS Média da Região Centro 40% 30% 20% 10% 0% Bandeirantes Campo Grande Jaraguari Nova Alvorada do Sul Rio Brilhante Sidrolândia Terenos 15,1% 12,2% Fonte: APROSOJA-MS/ Sistema Famasul Elaboração: APROSOJA-MS/Sistema Famasul 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Gráfico 3 - Colheita do milho na Região Norte de MS 13/jul Média Ponderada MS Média da Região Norte Alcinópolis Camapuã Chapadão do Sul Costa Rica Coxim Paraíso das Águas Pedro Gomes Rio Verde MT São Gabriel do Oeste Sonora 31,4% 15,1% Fonte: APROSOJA-MS/ Sistema Famasul Elaboração: APROSOJA-MS/Sistema Famasul A região norte está com a colhida mais avançada, em média a 31,4%, enquanto a região centro está com 12,2% e a região sul com 11,5% de média. A área colhida até o momento, conforme estimativas do Projeto SIGA, é de aproximadamente hectares. No gráfico 4, visualiza-se a evolução da colheita para o mesmo período, nas safras 2016/17 e 2017/18 no estado de Mato Grosso do Sul, em comparação com a média, máxima e mínima dos últimos 5 anos. 6

7 15/jun 22/jun 29/jun 06/jul 13/jul 20/jul 27/jul 03/ago 10/ago 17/ago 24/ago 31/ago 07/set 14/set Gráfico 4 - Evolução da colheita do milho no estado nas últimas 5 safras 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 15,1% 14,3% 12,6% Mínimo - Máximo Média dos últimos 5 anos Safra 2017/2018 Safra 2016/2017 0% Fonte: APROSOJA-MS/ Sistema Famasul Elaboração: APROSOJA-MS/Sistema Famasul A porcentagem de área colhida na safra 2017/2018, encontra-se superior em aproximadamente 2,5%, em relação à safra 2016/2017, para a data de 13 de julho. A evolução, nos últimos dez dias, foi de aproximadamente 7,5% para o estado, ou seja, hectares foram colhidos neste período. Em comparação aos dados da safra anterior (2016/2017) estima-se até o momento, redução da área plantada em aproximadamente 8,21%, passando de 1,8 milhão para 1,7 de milhão de hectares. Para tanto, identificamos uma redução de 29,31% em relação à expectativa do volume de produção de grãos (de 9,8 milhões de toneladas na safra 2016/2017 para 6,936 milhões de toneladas na safra 2017/2018). A produtividade para a próxima safra está estimada em 68,0 sc/ha. Histórico de produtividade média das safras 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016, 2016/2017 e estimativa para 2017/2018, já considerando a redução da produtividade causada pela estiagem (Gráfico 5). 7

8 SC/HA Gráfico 5 produtividade média em cinco anos. 85,68 88,6 88,3 58,4 68 Estimado / / / / /2018* SAFRAS Fonte: APROSOJA-MS/ Sistema Famasul Elaboração: APROSOJA-MS/Sistema Famasul Condições para Colheita De acordo com o modelo Agritempo (Sistema de Monitoramento Agro Meteorológico), nas regiões representadas pela coloração verde (Figura 01), em um período de 48 horas a partir da data 15/07/2018, existem condições climáticas razoáveis a desfavoráveis para realizar a colheita. Figura 1 Condições para colheita do dia 15 a 17 de julho de Fonte: APROSOJA-MS/ Sistema Famasul Elaboração: APROSOJA-MS/Sistema Famasul 8

9 Estiagem Agrícola De acordo com o modelo Agritempo (Sistema de Monitoramento Agro Meteorológico), considerando até a data de 15/07/18, as áreas em vermelho estão a 30 dias sem chuva (Figura 2). Figura 2 - estiagem agrícola em um período até 15/07/2018. Figura 3 - disponibilidade de água no solo (média do período) em 4 dias. Fonte: Fonte: 9

10 Previsão do tempo para o Mato Grosso do Sul De acordo com o modelo Agritempo (Sistema de Monitoramento Agro Meteorológico), a previsão do tempo indica que no dia 17/07, em todo estado, o sol predominará. Nos demais dias, há apenas possibilidade de chuva no dia 19/07 na região sul. (Figura 4). Figura 4 - Previsão do tempo de 17 a 20 de julho de 2018, respectivamente. Fonte: 10

11 Soja Mercado Interno 10 a 17 de julho/2018 O preço médio da saca em MS avançou 2,46% entre 10 e 17 de julho, e cotado em R$ 75,63. No mês, acumula alta de 5,86%. No comparativo com julho do ano passado houve alta nominal de 25,44%. Dentre os municípios pesquisados, destaque para Chapadão do Sul, onde o preço médio da saca subiu 7,14% no acumulado do mês e cotada em R$ 75,00 (Tabela 1 e Gráfico 06). Os municípios de Dourados e Caarapó registraram o preço máximo de R$ 77,00 por saca. A alta no preço interno da soja em grão está refletindo a melhora no preço internacional do grão; o dólar valorizado e o prêmio de exportação em aceleração. Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS 10 a 17 de Julho de Em R$/sc* de 60 Kg. Município 10/jul 11/jul 12/jul 13/jul 16/jul 17/jul Var. % semana Var. % mês Caarapó 75,00 76,00 76,00 76,00 76,00 77,00 2,67 6,94 Campo Grande 73,00 75,00 75,00 75,00 75,00 75,00 2,74 5,63 Chapadão do Sul 73,50 74,00 74,00 74,00 74,00 75,00 2,04 7,14 Dourados 75,00 76,00 76,00 76,00 76,00 77,00 2,67 5,48 Maracaju 74,00 74,00 74,00 74,00 74,00 75,00 1,35 4,17 Ponta Porã 74,00 75,00 75,00 75,00 75,00 76,00 2,70 7,04 São Gabriel do Oeste 72,50 74,00 74,00 74,00 74,00 75,00 3,45 5,63 Sidrolândia 73,50 75,00 75,00 75,00 75,00 75,00 2,04 4,90 Preço Médio 73,81 74,88 74,88 74,88 74,88 75,63 2,46 5,86 Fonte: Granos Corretora Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL * preço bruto Gráfico 06 - Comportamento dos preços internos da Soja em MS (R$/sc*). Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul Dourados 78,00 Maracaju Ponta Porã São Gabriel do Oeste Sidrolândia 77,00 76,00 75,00 77,00 76,00 75,00 74,00 73,00 72,00 71,00 70,00 10/jul 11/jul 12/jul 13/jul 16/jul 17/jul Fonte: Granos Corretora Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL * preço bruto 11

12 02/jan 09/jan 16/jan 23/jan 30/jan 06/fev 13/fev 20/fev 27/fev 06/mar 13/mar 20/mar 27/mar 03/abr 10/abr 17/abr 24/abr 01/mai 08/mai 15/mai 22/mai 29/mai 05/jun 12/jun 19/jun 26/jun 03/jul 10/jul 17/jul 24/jul 31/jul 07/ago 14/ago 21/ago 28/ago 04/set 11/set 18/set 25/set 02/out 09/out 16/out 23/out 30/out 06/nov 13/nov 20/nov 27/nov 04/dez 11/dez 18/dez 25/dez O indicador Cepea/Esalq valorizou 2,43% no acumulado entre 02 e 17 de julho deste ano, encerrando o período cotado a R$ 89,19. No comparativo com julho do ano passado, registra valorização nominal de 21,44% (Gráfico 07). Gráfico 07 Indicador Cepea/Esalq Soja Paranaguá/PR - (R$/sc de 60Kg) , Fonte: Cepea/Esalq - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL Segundo levantamento realizado pela Granos Corretora, até 16 de julho, o MS já havia comercializado 74,21% da safra 2017/18 (Gráfico 08), avanço de onze pontos percentuais em relação a igual período da temporada passada, o produtor está atento à formação do preço do grão e aproveitando as janelas de comercialização. A alta na cotação internacional é fator de precificação interna nesta semana. Gráfico 08 Evolução da comercialização da soja em MS (%). 80,00 75,00 70,00 65,00 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 % Ano Passado 2016/17 % comercializado safra 2017/18 73,04 74,21 71,00 63,08 59,82 59,82 30/abr 07/mai 14/mai 21/mai 28/mai 04/jun 11/jun 18/jun 25/jun 02/jul 09/jul 16/jul Fonte: Granos Corretora - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL 12

13 18/jan 24/jan 30/jan 05/fev 11/fev 17/fev 23/fev 01/mar 07/mar 13/mar 19/mar 25/mar 31/mar 06/abr 12/abr 18/abr 24/abr 30/abr 06/mai 12/mai 18/mai 24/mai 30/mai 05/jun 11/jun 17/jun 23/jun 29/jun 05/jul 11/jul 17/jul Mercado Futuro da Soja - CBOT/Chicago As cotações da soja no CBOT em Chicago/EUA experimentaram boa valorização entre 13 e 17 de julho. O contrato com vencimento em agosto avançou 2,53%, encerrando o período com o bushel 1 negociado a US$ 8,40 ante o poço de US$ 8,19 em 13/julho. O contrato com vencimento em setembro subiu 2,49% e negociado a US$ 8,45, já o contrato com vencimento em novembro avançou 2,52% e cotado em US$ 8,55 por bushel ante US$ 8,34 no último dia 13/julho (Gráfico 09). A guerra comercial entre Estados Unidos e China segue como o principal fator de pressão sobre as cotações internacionais da soja em grão. Há uma expectativa entre os agentes de mercado que haja um acordo entre os dois países. Gráfico 09 - Mercado Futuro da Soja - Em dólares por Bushel - CBOT Fechamento. 11,00 ago/18 set/18 nov/18 10,50 10,00 9,50 9,00 8,50 8,55 8,45 8,00 Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL Valorização no prêmio de porto em Paranaguá-PR entre 02 e 17 de julho deste ano. O contrato com vencimento em agosto encerrou o período cotado em US$ 2,30, alta de 17,95% em relação ao início do mês. O contrato para setembro avançou 19,51% e cotado a US$ 2,45 sobre o preço de Chicago/EUA (Gráfico 10). Considerando as cotações internacionais da soja e o atual nível de prêmio, a soja brasileira está trabalhando próximo aos US$ 10,90 por bushel. A forte alta do prêmio de exportação encarece a soja brasileira, ou seja, o preço da soja brasileira está próximo do preço da soja norte-americana mesmo com a sobretaxação por lá. 1 Unidade de medida de volume, que em quilos corresponde aproximadamente a 27,21 Kg. 13

14 20/abr 23/abr 26/abr 29/abr 02/mai 05/mai 08/mai 11/mai 14/mai 17/mai 20/mai 23/mai 26/mai 29/mai 01/jun 04/jun 07/jun 10/jun 13/jun 16/jun 19/jun 22/jun 25/jun 28/jun 01/jul 04/jul 07/jul 10/jul 13/jul 16/jul Gráfico 10 - Prêmio Soja - Porto de Paranaguá/PR (US$/Bushel). ago/18 set/18 mar/19 2,40 2,45 2,30 1,90 1,40 0,90 0,98 0,40 Fonte: Notícias Agrícolas Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL Milho Mercado Interno 10 a 17 de julho/2018 O preço da saca do milho em MS caminhou de lado entre 10 e 17 de julho. O cereal está sendo cotado, em média, a R$ 26,88, queda de 0,46% (Tabela 5 e Gráfico 11). No acumulado do mês registra alta de 1,65%. No comparativo com julho do ano passado houve alta nominal de 63,6%. Dentre as praças pesquisadas, o destaque é para Maracaju onde o cereal está sendo cotado a R$ 28,00, alta de 5,66% no acumulado do mês. O preço do milho no mercado interno está sofrendo pressões de várias frentes, a saber, o avanço da colheita do milho 2ª safra; leves altas nas cotações internacionais e volatilidade no dólar. Estão na mesa fatores altistas e baixista logo, as cotações não ganham uma direção clara. Tabela 5 - Preço médio do Milho em MS 10 a 17 de Julho de Em R$/sc* de 60 Kg. Município 10/jul 11/jul 12/jul 13/jul 16/jul 17/jul Var. % semana Var. % mês Caarapó 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 0,00 3,70 Campo Grande 26,50 26,00 26,00 26,00 26,00 26,00-1,89 0,00 Chapadão do Sul 26,00 26,00 26,00 26,00 26,00 26,00 0,00-3,70 Dourados 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 0,00 3,70 Maracaju 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 0,00 5,66 Ponta Porã 27,00 27,00 27,00 27,00 27,00 27,00 0,00 3,85 São Gabriel do Oeste 26,00 26,00 26,00 26,00 26,00 26,00 0,00 0,00 Sidrolândia 26,50 26,00 26,00 26,00 26,00 26,00-1,89 0,00 Preço Médio 27,00 26,88 26,88 26,88 26,88 26,88-0,46 1,65 Fonte: Granos Corretora Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL * preço bruto 14

15 02/jan 11/jan 22/jan 31/jan 09/fev 22/fev 05/mar 14/mar 23/mar 04/abr 13/abr 24/abr 04/mai 15/mai 24/mai 05/jun 14/jun 25/jun 04/jul 13/jul 24/jul 02/ago 13/ago 22/ago 31/ago 12/set 21/set 02/out 11/out 23/out 01/nov 13/nov 23/nov 04/dez 13/dez 24/dez Gráfico 11 - Comportamento dos Preços Internos do Milho em MS (R$/sc*). 28,50 28,00 27,50 27,00 26,50 26,00 25,50 25,00 24,50 Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul Dourados Maracaju Ponta Porã São Gabriel do Oeste Sidrolândia 28,00 27,00 26,00 10/jul 11/jul 12/jul 13/jul 16/jul 17/jul Fonte: Granos Corretora Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL * preço bruto O indicador Cepea/Esalq avançou 0,87% entre 02 e 17 de julho deste ano, encerrando o período cotado a R$ 37,10. No comparativo com igual período de julho de 2017, o indicador apresenta alta nominal de 37,20% (Gráfico 12). Gráfico 12 Indicador Cepea-Esalq - Milho - (R$/sc de 60Kg). 58,00 53,00 48,00 43,00 38,00 33,00 28,00 23,00 18,00 13, ,10 Fonte: Cepea/Esalq/BM&F Bovespa Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL O MS comercializou até 16/julho 33,57% da safrinha Em relação à safra passada, a comercialização atual está mais avançada em seis pontos percentuais (Gráfico 13). O produtor está atento ao imbróglio envolvendo o tabelamento dos preços de frete rodoviário, este é um dos principais fatores a explicar a comercialização travada em plena colheita. 15

16 19/dez 24/dez 29/dez 03/jan 08/jan 13/jan 18/jan 23/jan 28/jan 02/fev 07/fev 12/fev 17/fev 22/fev 27/fev 04/mar 09/mar 14/mar 19/mar 24/mar 29/mar 03/abr 08/abr 13/abr 18/abr 23/abr 28/abr 03/mai 08/mai 13/mai 18/mai 23/mai 28/mai 02/jun 07/jun 12/jun 17/jun 22/jun 27/jun 02/jul 07/jul 12/jul 17/jul Gráfico 13 Evolução da comercialização do milho em MS. 35,00 % Ano Passado % Comercializado safra ,00 31,00 32,54 33,57 25,00 27,06 20,00 15,00 16,55 16,55 10,00 5,00 23/abr 30/abr 07/mai 14/mai 21/mai 28/mai 04/jun 11/jun 18/jun 25/jun 02/jul 09/jul 16/jul Fonte: Granos Corretora - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL Mercado Futuro do Milho CBOT/Chicago As cotações do milho no mercado internacional em Chicago/EUA registraram leve recuo entre 10 e 17 de julho. O contrato com vencimento em setembro registrou queda de 0,43%, encerrando cotado a US$ 3,46 por bushel. O contrato de dezembro encerrou o período negociado a US$ 3,60 por bushel, leve recuo de 0,28% (Gráfico 14). As cotações internacionais estão sendo pressionadas pelo desenvolvimento da nova safra norte-americana e pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Gráfico 14 - Mercado Futuro do Milho - Em dólares por Bushel - CBOT Fechamento. 4,50 set/18 dez/18 mar/19 4,30 4,10 3,90 3,70 3,50 3,72 3,60 3,46 3,30 3,10 Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL 16

17 Departamento Técnico Leonardo Carlotto Portalete Eng. Agrônomo Analista Técnico em Agricultura Eliamar Oliveira Economista Analista Técnica Luiz Eliezer Ferreira Economista Analista Técnico Clóvis Ferreira Tolentino Júnior Eng. Agrônomo Consultor Técnico Gabriel Balta dos Reis Estagiário Graduando em Agronomia Rodrigo Santos Moraes Estagiário Graduando em Relações Internacionais Equipe de campo - APROSOJA/MS Eng. Agrônomo(s): Dany Correa/ Henrique Gonzalez Tec. Agrícolas(s): Mário dos Santos /Tiago Gonsalves/Marlan Palácio/Milton de Oliveira/Diego da Conceição /Rafael de Souza projetosigams@gmail.com Sistema Famasul Federação da Agricultura e Pecuária de MS Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401. Bairro Cachoeirinha II, Campo Grande-MS. Fone: (067) ou (67) EXPEDIENTE Presidente: Mauricio Koji Saito Vice-Presidente: Nilton Pickler Superintendente do Senar - AR/MS: Lucas Galvan 1º Secretário: Terezinha de Souza Candido Silva 2º Secretário: Diogo Peixoto da Luz 3º Secretário: André Ribeiro Bartocci 1º Tesoureiro: Luis Alberto Moraes Novaes 2º Tesoureiro: Thaís Carbonaro Faleiros 3º Tesoureiro: Rogério de Menezes APROSOJA/MS Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401. Bairro Cachoeirinha II, Campo Grande-MS. Fone: (067) ou (67) aprosojams@aprosojams.org.br EXPEDIENTE Diretor Presidente: Juliano Schmaedecke Vice Presidente: André Figueiredo Dobashi Diretor Administrativo: Sergio Luiz Marcon 2º Diretor Administrativo: César Roberto Dieringes Diretor Financeiro: Jorge Michelc 2º Diretora Financeira: Thaís Carbonaro Faleiros Zenatti Diretores Regionais: Roger Azevedo Introvini Darwim Girelli Paulo Renato Stefanello Gabriel Corral Jacintho REALIZAÇÃO PARCEIROS 17