CARACTERIZAÇÃO DOS REJEITOS DE JIGAGEM DA CAMADA BARRO BRANCO DA CCSA RESUMO

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1 CARACTERIZAÇÃO DOS REJEITOS DE JIGAGEM DA CAMADA BARRO BRANCO DA CCSA Claudio Luiz Schneider & Lauro Santos Norbert Costa CETEM Centro de Tecnologia Mineral - Av. Pedro Calmon, 900 Ilha da Cidade Universitária Rio de Janeiro- RJ cschneid@cetem.gov.br RESUMO O objetivo geral do trabalho é a produção de rejeitos inertes, ou seja, livres de pirita e outros sulfetos, para deposição em áreas de descarte sem a necessidade de controle de drenagem ácida. Um dos subprodutos desejados é um concentrado de pirita com valor econômico e que poderá ser utilizado para a obtenção de precipitados de ferro a partir de processos de bio-lixiviação. Finalmente, estuda-se a possibilidade de produzir um concentrado de carvão com baixo valor agregado, porém vendável. Espera-se que o processo seja economicamente viável, pelo menos do ponto de vista de custos operacionais. A primeira etapa do projeto visa a caracterização de duas amostras, sendo uma de rejeito de carvão fresco coletado diretamente nos elevadores do jigue da Mina do Verdinho, da CCSA, e a outra coletada na pilha de rejeito da CCSA. Aqui serão apresentados os resultados referentes à amostra de rejeito fresco. A amostra recebida no CETEM foi homogeneizada, quarteada e britada 100% passante em 4,0 mm. Foram preparadas amostras em diversas faixas de granulação. Aqui serão apresentados os resultados da caracterização quanto à moagem, que produz resultados que permitem estimar os custos envolvidos na moagem do rejeito fresco. As partículas mais finas contidas no produto britado foram caracterizadas quanto à liberação da pirita, para tamanhos abaixo de 600 micrômetros. Estes resultados servem como um bom indicativo quanto à melhor rota de processo a ser adotada para a desulfurização física. Os resultados obtidos até o momento apontam para uma rota de processo sem moagem mas com britagem com 100% passante em aproximadamente 4 mm, e o processamento das fração mais grosseiras 4x0,5 mm por métodos gravíticos e da fração mais fina, < 0,5 mm por flotação. PALAVRAS CHAVE: Liberação, cominuição, pirita, passivo ambiental, remediação. 1. INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta alguns resultados de caracterização de uma amostra de rejeito de jigagem da Carbonífera Criciúma (CCSA) dentro do escopo de um projeto CNPq/CT- Mineral de maior abrangência e multi-institucional com a UFRGS, SATC/SIECESC e UFSC, visando o aproveitamento integral dos rejeitos produzidos no beneficiamento de carvão. Este objetivo, embora altamente ambicioso, é possível dependendo das características dos materiais envolvidos. No caso do aproveitamento integral, não há passivo ambiental, e, nesta condição, a produção de carvão lavado passa a ser completamente sustentável. Como a situação atual é a de deposição dos rejeitos em uma pilha com controle de drenagem, o projeto também envolve a potencialidade de se processar este passivo,

2 eliminando-se assim a necessidade de manutenção do controle de drenagem ácida. Este procedimento é conhecido como remediação. Nas suas etapas iniciais, o projeto visa o aproveitamento da pirita como fonte de um precipitado de ferro. Precipitados de ferro tem valor comercial e podem ser utilizados principalmente nas indústrias de pigmentos e cerâmica. Por outro lado, o rejeito produzido a partir da remoção da pirita pode ser utilizado como insumo na construção civil, por exemplo. Na pior das hipóteses, o rejeito poderá, preferencialmente, constituir um passivo inerte do ponto de vista da drenagem ácida, após a remoção da pirita. Diversos estudos tem sido efetuados nos últimos anos visando a recuperação da pirita e a utilização dos rejeitos dos carvões catarinenses, vide Amaral Filho, J et al (2007), Maciel, E.J. et al (2007), Vigânico, E.M. et al (2007), Rubio, J. (2007) e Menezes, J.C.S.S. (2007). A partir destes estudos, podese concluir que, em seu estado natural, a remoção completa da pirita é inviável nos tamanhos de partícula estudados. Isto evidencia um problema típico de liberação. Nos tamanhos de partícula correntemente utilizados no lavador, com top size entre 25,4 mm e 38,1 mm, a liberação da pirita é mínima ou incipiente. A primeira questão a ser abordada é, portanto, determinar o tamanho de liberação da pirita de forma a possibilitar a produção de um concentrado rico em pirita e, ao mesmo tempo, um rejeito inerte ou livre de pirita. A segunda questão é de caráter essencialmente econômico, já que a cominuição é onerosa e pode inviabilizar a moagem do rejeito se o tamanho de liberação for muito pequeno, requerendo uma moagem muito fina. Em outras palavras, desejamos cominuir o mínimo possível de forma a obter liberação suficiente para a obtenção dos produtos desejados. A terceira questão também é econômica e diz respeito à rota de processo a ser utilizada na cominuição, que deverá ser a mais eficiente possível e com o menor custo de capital possível. Aqui, o objetivo é produzir produtos que paguem o custo de processamento, preferencialmente com algum lucro a ser realizado. Embora o projeto inclua amostras de rejeito de jigagem (frescas) e amostras da pilha de estocagem e controle de drenagem (degradadas), aqui são apresentados tão somente resultados de caracterização da amostra fresca. Uma amostra de rejeito de jigagem foi coletada no jigue da UMII - Verdinho da CCSA, e enviada para o CETEM para a realização de estudos de caracterização, cominuição e concentração. Aqui são apresentados os resultados desta caracterização bem como de uma caracterização inicial das propriedades do rejeito quanto à cominuição pelo índice de trabalho (WI) de Bond para moinhos de bolas. 2. EXPERIMENTAL 2.1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA A CCSA estabeleceu um programa de amostragem dos rejeitos de jigagem para envio aos diversos laboratórios associados. Desta amostra, 250 kg foram enviados ao CETEM para caracterização. O rejeito de jigagem contém, correntemente, partículas de até 50 mm de diâmetro de peneira (top size). O material, após ter sido secado ao sol, foi britado em um britador ESSA modelo JC2500 com alimentação afogada, em circuito fechado com uma peneira de 4,00 mm. O produto britado, menor que 4,00 mm, foi homogeneizado em pilha longitudinal. Desta pilha, foram retiradas várias alíquotas representativas para as análises granuloquímica, liberação da pirita e para uma primeira avaliação da demanda energética deste minério pelo índice de trabalho de Bond.

3 2.2 ANÁLISE GRANULOQUÍMICA Uma alíquota representativa da amostra britada foi peneirada em série de 2, a partir da peneira de 3,36 mm, a úmido, gerando alíquotas em faixas estreitas de tamanho para análise. Destas alíquotas em faixas estreitas de tamanhos, foi determinada a massa, gerando assim a distribuição granulométrica, e retiradas alíquotas representativas para análise imediata, análises de enxofre e análise de imagens. As análises imediata e de enxofre foram realizadas no laboratório da SATC em Criciúma. Os resultados destas análises são apresentados na Tabela I. Tabela I: Resultados das análises imediata e enxôfre e distribuição granulométrica da amostra britada de rejeito de jigagem. Análise granuloquímica dos rejeitos de jigagem Faixa granulométrica Umidade Cinzas Matéria Volátil S total S pirítico C fixo Massa (mm) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) 4,000 3,350 1,44 84,21 12,83 11,67 11,14 2,96 9,90 3,350 2,360 1,57 83,18 12,89 8,94 8,49 3,93 19,08 2,360 1,700 1,63 82,03 13,32 7,80 7,41 4,65 11,79 1,700 1,180 1,67 81,38 12,18 7,04 6,69 6,44 11,37 1,180 0,850 1,59 80,35 12,03 6,50 6,18 7,62 8,94 0,850 0,600 1,70 79,51 11,90 6,48 6,16 8,59 4,65 0,600 0,420 1,71 79,26 11,91 6,44 6,12 8,83 4,68 0,420 0,300 1,79 78,83 11,98 6,08 5,78 9,19 4,75 0,300 0,212 1,73 78,18 11,89 5,55 5,27 9,93 2,30 0,212 0,150 1,44 79,91 10,70 4,40 4,18 9,39 5,00 0,150 0,106 1,41 76,01 11,76 4,52 4,29 12,23 2,59 0,106 0,075 1,71 71,61 14,14 4,73 4,49 14,25 1,98 0,075 0,053 1,95 74,41 14,1 4,33 4,11 11,49 1,70 0,053 0,038 2,21 76,53 13,44 4,12 3,91 10,03 0,97 < 0,038 2,31 76,90 13,29 3,87 3,68 9,81 10,30 TOTAL 1,69 80,57 12,57 7,12 6,77 6,85 100,00 Os resultados de teor de enxofre pirítico mostrados na Tabela I são estimados. A estimativa foi feita com base em uma análise de enxofre pirítico, também realizada na SATC, para a amostra mais grosseira,4,00 3,35 mm. Esta análise resultou em uma razão S pirítico/s total = 95%. Em se tratando de rejeitos,com pouca matéria orgânica (até 10% de carbono fixo e 14% de matéria volátil), a relação é suficientemente alta, de forma a possibilitar o que pode-se considerar uma estimativa razoável para todas a faixas de tamanho. Também na Tabela I, estão incluídas as médias ponderadas de cada item de análise, as quais representam os resultados calculados para a amostra de cabeça. Temos em nédia 6,77 % de enxofre pirítico contido na amostra. Como 53.45% da pirita (FeS 2 ) é enxofre, podemos estimar que a amostra de cabeça contém em torno de 12,67% de pirita. Este número é relevante, já que o objetivo primário do projeto é o de produzir, pelo menos, um rejeito inerte, ou seja um rejeito com teor baixo de pirita. O problema é determinar o que seria um teor aceitável de pirita no rejeito, sob o ponto de vista ambiental.

4 Teor de enxôfre pirítico, % O gráfico da Figura 1 mostra a variação da concentração de enxofre pirítico (e indiretamente da pirita) com a granulação da amostra britada. Claramente a pirita se concentra nas partículas mais grosseiras, a partir de 2 mm, onde temos em torno de 30% em massa do material. Nos tamanhos considerados apropriados para flotação (considerando-se aqui as partículas menores do que 500 micrômetros, a concentração da pirita é consideravelmente menor. Isto é uma indicação clara que a pirita é uma fase mais tenaz quanto à britagem, e que a pirita está distribuída na matriz como grãos, e não completamente disseminada. Esta conclusão é suportada pelo fenômeno de quebra diferencial evidenciado pela variação do teor de pirita em função do tamanho Tamanho de partícula, micrômetros Figura 1: Distribuição de teores de enxofre pirítico em função do tamanho de partículas. A Figura 2 mostra a distribuição granulométrica das partículas de rejeito britado. Somente 10% de finos (< 38 micrômetros) são gerados na etapa de britagem e a distribuição cresce quase que monotonicamente a partir de 200 micrômetros, revelando que não há uma tendência para geração excessiva de finos durante o processo de britagem, mesmo que o britador tenha sido alimentado de forma afogada. Se o estado de liberação da pirita for favorável, pode-se imaginar processos físicos para partículas acima do tamanho máximo de flotação e flotação para partículas abaixo do tamanho máximo de flotação. Portanto, a determinação do tamanho máximo de flotação passa a ser um parâmetro importante para este projeto. Como é provável que processos físicos sejam utilizados em combinação com flotação, pode-se antever que a soma dos rejeitos de cada etapa de concentração deverá ser inerte do ponto de vista ambiental. Assim, a eficiência da separação física poderá ser menor do que a eficiência da flotação, por exemplo, na remoção da pirita. Este fato é importante e pode ter impacto considerável na estratégia de processamento a ser empregada. Estes fatores poderão também determinar a granulação final a ser adotada, podendo ser necessário cominuir mais ou menos, em função da eficiência dos processos envolvidos.

5 Distribuição cumulativa passante, % Tamanho de partícula, micrômetros Figura 2: Distribuição granulométrica da amostra britada. 2.3 LIBERAÇÃO Uma das questões centrais é o tamanho de liberação da pirita. Embora a liberação total não seja um pré-requesito para a obtenção de um concentrado rico em pirita, esta é uma condição desejável para a produção de um passivo completamente inerte. De fato, a liberação da pirita nos tamanhos de jigagem (25,4 à 50,8 mm) é incipiente, e a produção de concentrados de pirita com alta recuperação impossível, como evidenciado na prática. O método tradicional para a determinação da liberação é a fracionação por meio denso, porém a densidade da pirita é de 4,95 à 5,1 e não há um líquido denso ou meio denso capaz de produzir um espectro de liberação (lavabilidade) da pirita que seja seguro para manipulação em laboratório ou de utilidade prática. O método contemporâneo de medição de liberação é baseado em análise quantitativa de imagens. Este método requer identificação positiva da fase a ser avaliada. No caso do rejeito de lavagem de carvão, pode-se identificar a pirita e outros sulfetos metálicos com bastante facilidade em imagens de elétrons retroespalhados. O CETEM tem no seu setor de caracterização tecnológica um microscópio eletrônico de varredura equipado com o sistema MLA (Mineral Liberation Analyzer) desenvolvido pelo JKMRC (Ying Gu, 2003) e agora licenciado para comercialização pela FEI como um acessório à sua linha de microscópios. O MLA, entre outras aplicações como análise modal e associação de fases, mede liberação em classes de teor. Estas medidas são realizadas a partir de secções transversais de partículas, a partir das quais imagens são geradas e as fases identificadas. Isso é ilustrado na Figura 3. Cada fase é identificada e as secções transversais medidas. Se uma secção transversal contiver somente uma fase, a área desta secção é classificada como liberada. As demais são classificadas em classes de teor com intervalos de, por exemplo, 10%. Assim, se uma secção apresenta 23% de pixeis identificados como pirita, a área total da secção é classificada na classe 20% à 30% de pirita. Neste casos podemos definir uma dúzia de classes de teor, a primeira com 0% de pirita (ganga liberada), a última com 100% de pirita (pirita liberada) e dez classes intermediárias, 0-

6 10%, 10-20% e assim por diante. Estas medidas têm alguma significância estatística quando em torno de 2000 secções transversais são consideradas. Figura 3: Imagem positivamente identificada de uma secção polida de partículas de rejeito de carvão, na faixa de micrômetros. As 35 secções mostradas na Figura 3 são algumas dentre 935 secções medidas na secção polida da amostra. Infelizmente, o sistema MLA é limitado quanto ao tamanho máximo de partícula que pode ser analisado, com a estatística da amostragem reduzindo proporcionalmente ao tamanho das partículas. Problemas relacionados à magnificação também limitam o tamanho máximo passível de análise. Com isso, apenas as partículas menores que 600 micrômetros foram preparadas. O resultado destas medidas é mostrado na Figura 4. O gráfico da Figura 4 mostra a distribuição de teores de pirita nas partículas em cada faixa de tamanhos. Neste gráfico, o eixo horizontal mostra as classes de teor de pirita, o eixo vertical a porcentagem, ponderada pela área das secções, em cada classe de teor, e o eixo da profundidade os diversos tamanhos analisados. Cada tamanho analisado soma 100%, ou seja as distribuições são condicionais em tamanho, portanto o gráfico não contém informações sobre a distribuição granulométrica da amostra. Pode-se observar que as partículas estão concentradas ou em teores de pirita muito baixos e 0% ou em teores de pirita muito altos ou 100%. Isso demonstra a boa liberação da pirita nos tamanhos estudados. Pode-se assumir que a liberação da pirita é ainda mais proeminente na faixa 38 0 micrômetros. Do lado da ganga, a contribuição de partículas liberadas aumenta de ~50% para ~80% entre 600 e 53 micrômetros. Já a contribuição de partículas de pirita se mantém aproximadamente estável na faixa estudada. Entre os tamanhos estudados partículas com 80 à 90% de pirita desaparecem em aproximadamente 212 micrômetros e as partículas com entre 90 e 100% de pirita desaparecem gradativamente. Em termos práticos as partículas menores que 53

7 % pirita liberada micrômetros podem ser consideradas completamente liberadas já que praticamente não se observa partículas em classes intermediárias de teor x53 150x x x x x x x x x75 75x53 53x38 Figura 4: Espectro de liberação da pirita por faixa de tamanho medido nas amostras bitoladas de rejeito de jigagem. Enquanto o gráfico da Figura 4 mostra a distribuição das várias classes de teor de pirita nas partículas, e de fato demonstra claramente que nestes tamanhos é possível uma separação eficiente, a liberação formal da fase pirita pode ser calculada como a razão entre a massa de pirita liberada (na classe 100%) e a massa de pirita contida na amostra. O resultado deste cálculo é mostrado na Figura Tamanho de partícula, micrômetros Figura 5: Liberação da fase pirita na amostra de rejeito de jigagem.

8 Aqui, podemos ver que somente 50% da pirita está liberada em torno de 0,5 mm. No entanto, sabemos, a partir da Figura 4, que a os outros 50% de pirita estão distribuídos em partículas com alto teor de pirita, nas classes 80 à 90% e 90 à 100%, ou seja, nas classes de partículas ditas quase liberadas. Por outro lado a análise da Figura 5 pode produzir uma estimativa grosseira à respeito do tamanho em que não há presença de partículas de pirita liberadas. Isto pode ser feito estendendo a linha de tendência até atingir 0% de liberação. Esta análise produz uma estimativa do tamanho de liberação em torno de 10 mm. Este valor explica os insucessos em tentativas de concentração com partículas de 25 mm ou maiores. Também é um indicativo de que uma etapa de cominuição mais elaborada, incluindo moagem de barras ou bolas não seja necessária. Resultados de separação física em tamanhos menores do que 10 mm poderão ser usados para confirmar esta estimativa. De qualquer forma, trata-se de uma boa notícia. 2.4 ÍNDICE DE MOABILIDADE A questão do custo de cominuição passa pela caracterização da amostra quanto à moagem. Tradicionalmente, o índice de Bond tem sido usado como um parâmetro para escalonamento de moinhos de bolas, e também de forma comparativa indicando a tenacidade de um material em relação à outro. O CETEM é equipado com um moinho padrão de Bond e peneiradores tipo Ro-Tap requeridos para o ensaio de Bond como descrito na norma ABNT-NBR A amostra de rejeito britado em 4,0 mm foi escalpada em 3,36 mm. Esta amostra escalpada foi caracterizada quanto ao índice de moabilidade na malha 150 m, que é o tamanho padrão para fins comparativos e que seria a malha de teste se estivéssemos escalonando um moinho de bolas para produzir um produto com 80% passante em aproximadamente 100 m. O ensaio foi realizado em duplicata. A densidade aparente da amostra de alimentação foi medida em triplicata, resultando em 1, 81 g/cm 3. Os resultados são sumarizados na Tabela II. Tabela II: Resultados do ensaio de Bond na malha 150 m para a amostra de rejeito britado. Densidade aparente, 3 g/cm A80, m P80, m WI, kwh/t Ensaio 1 1, ,6 104,4 18,61 Ensaio 2 1, ,5 101,9 18,35 Média DISCUSSÃO E CONCLUSÕES O andamento do trabalho até o momento indica que a liberação da pirita é grosseira, projetando concentrados de alto teor e recuperação sem a necessidade de uma etapa de moagem. Isto aponta para a viabilidade econômica do processamento do rejeito de jigagem para a recuperação da pirita. Espera-se que a continuidade dos trabalhos confirme estes resultados, com a realização de ensaios de concentração por métodos gravíticos.

9 O valor do índice de moagem de Bond seria preocupante fosse a liberação da pirita em tamanhos muito menores, aproximando-se de 150 m. Felizmente não é o caso. Porém a questão que surge, e é bastante pertinente, é quanto às características do folhelho, que, de outra forma, aparenta ser uma rocha friável e de pouca consistência. A explicação reside na mineralogia. Kalkreuth (2005) caracterizou uma amostra da camada Barro Branco, e identificou a ilita, um filosilicato, como um dos minerais mais abundantes na constituição dos folhelhos. A ilita é micácea, e embora apresente planos de clivagem bem definidos e até mais fracos que as micas em geral, a ilita se comporta como as micas com respeito à moagem. Micas têm índices de moabilidade muito altos devido ao fato de as lâminas de mica não quebrarem facilmente devido à sua flexibilidade. Este comportamento elástico faz com que a moagem em tamanhos pequenos, menores do que o diâmetro médio da sessão basal dos cristais individuais, se torne muito intensiva do ponto de vista energético. Fica claro que as ilitas dos folhelhos da camada Barra Branco têm sessão basal maior ou próxima de 150 m, que é a malha de teste selecionada. Fosse o ensaio de Bond realizado numa malha maior, e o índice de Bond poderia cair para valores normalmente observados em calcários que são rochas reconhecidamente friáveis. Um ensaio de Bond em uma malha de teste maior que 150 m será realizado para confirmar esta hipótese. Espera-se que o índice de moabilidade de impacto, utilizado para o dimensionamento de britadores, seja igualmente baixo. Caso contrário a viabilidade do projeto como um todo estaria seriamente comprometida. A questão da definição do que seria um rejeito inerte em termos de conteúdo de pirita deverá ser abordada de forma prática. Assumindo-se que um passivo com NNP (Net Neutralization Power) nulo seja inerte, a quantidade de pirita dependerá da presença de carbonatos no rejeito, já que carbonatos em geral produzem um NNP positivo. Na ausência de carbonatos e outros minerais que produzam um NNP positivo, o rejeito inerte deverá necessariamente ser completamente destituído de pirita. Trabalhos futuros incluem a caracterização do passivo (rejeito estocado na pilha ao longo dos anos), ensaios de concentração gravítica e de flotação com a determinação do tamanho de corte entre concentração gravítica e flotação, ativação da pirita para flotação, avaliação da liberação da pirita em partículas maiores que 0,6 mm por tomografia computadorizada, determinação do índice de trabalho de impacto, determinação da rota de processo ideal e estimativa de custos de produção. Concentrados de pirita serão produzidos para ensaios de bio-lixiviação. 4. AGRADECIMENTOS Este trabalho foi realizado graças aos recursos obtidos junto ao CNPq/CT- Mineral/Vale Também agradecemos à Rede de Tecnologia Carvão pelo apoio em equipamentos e análises e à Carbonífera Criciúma S.A. pelo apoio, especialmente ao Geólogo Carlos H. Schneider pela presteza e incentivo. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

10 Amaral Fº, J.; Schneider, I.A.H.; de Brum, I.A.S.; Miltzarek, G.; Sampaio, C.H.; Schneider, C.H. Caracterização dos rejeitos de carvão do módulo B da Carbonífera Criciúma S/A em Anais do XXIII Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa, vol 2. Eds: Sampaio, C.H.; de Brum, I.A.S., Porto Alegre, Maciel, E.J., Schneider, I.A.H. Caracterização e reaproveitamento econômico de rejeitos de carvão dispostos em área abandonada pela Nova Próspera Mineração em Criciúma, SC em Anais do XXIII Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa, vol 2. Eds: Sampaio, C.H.; de Brum, I.A.S., Porto Alegre, Vigânico, E.M.; Silva, R.A. Machado, E.L.; Schneider, I.A.H. Produção hidrometalúrgica de sulfato ferroso a partir de pirita presente em rejeitos de carvão em Anais do XXIII Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa, vol 2. Eds: Sampaio, C.H.; de Brum, I.A.S., Porto Alegre, Rubio, J.; da Silva, R.D.R. Tratamento ativo de drenagem ácida de minas de carvão: situação atual e tendências tecnológicas em Anais do XXIII Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa, vol 2. Eds: Sampaio, C.H.; de Brum, I.A.S., Porto Alegre, Menezes, J.C.S.S.; Silveira, P.S.; Schneider, I.A.H. Potencial de produção de sulfato férrico a partir de rejeitos de carvão dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em Anais do XXIII Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa, vol 2. Eds: Sampaio, C.H.; de Brum, I.A.S., Porto Alegre, Gu, Y. Automated Scanning Electron Microscope Based Mineral Liberation Analysis; An Introduction to JKMRC/FEI Mineral Liberation Analyser Journal of Minerals & Materials Characterization & Engineering, Vol. 2, No.1, pp33-41, Moinho de bolas Determinação do Índice de Trabalho MB 3253 Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR (1990). Kalkreuth, W. Características petrográficas e químicas de uma amostra de carvão submetida a análise Relatório técnico para a Carbonífera Criciúma S/A. Laboratório de Análise de Carvão e Rochas Geradoras de Petróleo, Instituto de Geociências, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil, 2005.

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