Universidade de São Paulo - USP Escola de Engenharia de Lorena EEL Departamento de Engenharia de Materiais - DEMAR PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I
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1 Universidade de São Paulo - USP Escola de Engenharia de Lorena EEL Departamento de Engenharia de Materiais - DEMAR PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I Professor: Sebastião Ribeiro 27/2/2018
2 A classificação dos materiais em metais, cerâmicas e polímeros facilita a identificação dos mais apropriados para cada aplicação J. A. Rodrigues
3 EVOLUÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS Fonte: SCHACKELFORD,J.F
4 Classificação dos Materiais 1) Quanto à composição Combinação de elementos metálicos. Combinação de elementos metálicos e não-metálicos (óxidos, carbetos e nitretos). Metálicos Compósitos Cerâmicos Compostos orgânicos: carbono, hidrogênio, oxigênio e outros elementos, tais como nitrogênio, enxofre e cloro. Poliméricos Constituídos por mais de um tipo de material: matriz e reforçador
5 Classificação dos Materiais 2) Quanto à funcionalidade Estruturais Aços, Ligas de alumínio, Concreto, Fibra de vidro, Plásticos, Madeira. Aeroespaciais Compósitos C-C, SiO 2, Silício amorfo, Ligas de Al, Superligas, Zerodur. Biomédicos Hidroxiapatita, Ligas de titânio, Aços inoxidáveis, Ligas com memória de forma, Plásticos, PZT. Materiais Inteligentes PZT, Ligas de Ni-Ti com memória de forma, Fluidos MR, Géis Poliméricos. Classificação Funcional dos Materiais Materiais Eletrônicos Si, GaAs, Ge, BaTiO 3, PZT, YBa 2 Cu 3 O 7-x, Al, Cu, W, Polímeros condutores. Materiais Ópticos SiO 2, GaAs, Vidros, Al 2 O 3, YAG, ITO. Materiais Magnéticos Fe, Fe-Si, Ferritas de NiZn e MnZn, Co-Pt-Ta-Cr, ϒ-Fe 2 O 3. Tecnologias Energética e Ambiental UO 2, Ni-Cd, ZrO 2, LiCoO 2, Si:H amorfo. Fonte: Askeland
6 Classificação dos Materiais 3) Quanto ao tipo de ligação química Material Ligação Propriedades Cerâmicos Constituintes: óxidos, silicatos e nitretos Iônica ou covalente Alta resistência mecânica Alta fragilidade Bom isolante térmico e elétrico Alta temperatura de fusão Alta dureza Metálicos Constituintes: elementos metálicos e não metálicos Metálica Média -alta resistência mecânica Alta ductilidade Bom condutor térmico e elétrico Baixa -alta temperatura de fusão Baixa -alta dureza Poliméricos Constituintes: cadeias moleculares orgânicas Covalente e ligações fracas Bom isolante térmico e elétrico Alta ductilidade Baixa resistência mecânica Baixa dureza Baixa estabilidade térmica
7 Tensão (N) COMPORTAMENTO MECÂNICO TÍPICO DOS MATERIAIS Cerâmica Metal Polímero Deformação (mm)
8 Alguns produtos cerâmicos
9 Porcelanas Tijolos Lajotas Telhas Revestimento
10 Concreto Isoladores
11 Refratários Indústrias siderúrgicas
12 Queimadores
13 Cadinhos para altas temperaturas Fieira para trefilação
14 Transporte
15 Abrasivos
16 Como se obtém esses produtos cerâmicos?
17 Fluxograma geral do processamento de cerâmicas Matérias - primas caracterizadas Cálculos e dosagem Mistura Conformação Secagem Queima Acabamento Inspeção Produto final Consumo Observação: um fluxograma específico para um determinado produto pode ter mais ou menos etapas
18 Divulgação do setor cerâmico Revistas especializadas (nacionais e internacionais) Congressos (nacionais e internacionais) Encontros Simpósios Workshops etc
19 Divulgação do setor cerâmico Revistas especializadas (nacionais e internacionais)
20 Divulgação do setor cerâmico
21 Divulgação do setor cerâmico Fator de impacto: 2,933
22 Divulgação do setor cerâmico
23 Divulgação do setor cerâmico Fator de impacto: 2,758
24 Divulgação do setor cerâmico Fator de impacto: 2,437
25 Divulgação do setor cerâmico
26 Divulgação do setor cerâmico ABCERAM ABM - ABPOL
27 Divulgação do setor cerâmico congressos
28 Divulgação do setor cerâmico
29 Divulgação do setor cerâmico
30 Divulgação do setor cerâmico Local Advisory Board Ana Paula da Luz FAI Petrobras Brazil Analia Tomba Martinez INTEMA Argentina Eric Yoshimitsu Sako Saint Gobain Brazil José de Anchieta Rodrigues UFSCar DEMa Mariana A. L. Braulio 4Cast Consulting Brazil Pedro Ivo Pelissari UFSCar DEMa Brazil Ricardo Afonso Angélico USP Brazil Rosa Maria Rocha IEA Brazil Sebastião Ribeiro USP Brazil Vânia Regina Salvini FATEC Brazil
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32 Divulgação do setor cerâmico
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34 Divulgação do setor cerâmico
35 Objetivos geral e da disciplina
36 Introdução Processamento de Cerâmicas objertivo geral Transformar matérias-primas em produtos por meio de uma sequência de operações que modificam as características físicas, químicas e microestruturais dos sistemas. Matérias Primas Processamento Produtos Cerâmicos Argilas Feldspatos Quartzo Aluminas Zircônia Nitretos Carbetos Cálculos e dosagem Pesagem Conformação Queima Tijolos Telhas Porcelanas Ferramentas Refratários Implantes
37 Carga horária da disciplina Carga horária total: 60 horas Carga Horária semanal: 4 aulas Objetivos da disciplina 1 - Capacitar o aluno a entender e discutir as teorias e fenômenos envolvidos no processamento cerâmico, 2 - Conhecer as matérias-primas naturais e sintéticas, bem como suas ocorrências e propriedade, 3 - Capacitar o aluno a utilizar instrumentos e métodos que visam transformar matérias-primas em produtos cerâmicos
38 Requisitos LOM Tratamento de Minérios LOM Diagrama de Fases LOM Cerâmica Física
39 Ementa 1 Introdução - conceito e definições. História; 2 Matérias primas - naturais plásticas e não plásticas: origem, ocorrência, propriedades físico-químicas, beneficiamento; 3 Matérias-primas sintéticas: sínteses e processos químicos; 4 Caracterização físico-química dos pós cerâmicos; 5 Aditivos: plastificantes, defloculantes, lubrificantes e agentes suspensores; 6 Preparo de massas cerâmicas - tipo de massas: branca, vermelha, refratária e especiais; preparo e propriedades reológicas de pastas e suspensões cerâmicas (moagem, tipos de moinhos, carregamento e contaminação - métodos de aglomeração: spray drier e disco (misturador Eirich); 7 Conformação via seca: teoria, tipos; equipamentos, etapas do ciclo de prensagem e defeitos nas peças; 8 Conformação via líquida e pastas: teoria, estabilidade e reologia das suspensões, diagrama de Atterberg, moldes, equipamentos, etapas do ciclo e defeitos característicos da formação; 9 - Variáveis críticas no controle do processamento - influência das características dos materiais e dos equipamentos no estabelecimento das condições de conformação. 10 Testes experimentais Metodologia: O curso será ministrado na forma de aulas expositivas, exercícios e práticas experimentais.
40 Ementa PC II 1. SECAGEM: 1.1. Umidade dos sólidos 1.2. Isotermas de sorção-desorção e entalpia de ligação 1.3. Mecanismos de secagem 1.4. Curvas de secagem características 1.5. Condições externas e internas de secagem 1.6. Processos básicos de cálculo na secagem 1.7. Sistemas e métodos de secagem, equipamentos. 2. QUEIMA 2.1. Processos pré-queima 2.2. Sinterização por fase sólida: conceitos, definições, mecanismos e estágios 2.3. Sinterização por fase líquida: conceitos, definições, mecanismos e estágios 2.4. Processos especiais de sinterização 2.5. Análise do processo de transferência térmica na sinterização 2.5. Equipamentos: classificação dos fornos cerâmicos, sinterização por monoqueima e por biqueima 2.6. Laboratório 3. ACABAMENTO: 3.1.Corte, retificação, lixamento e polimento 4. VIDRADOS: 4.1. Preparação de vidrados: teoria, vidrados crus e fritados, pigmentos e formação de cor em vidrados, formas de aplicação Aulas experimentais. Metodologia: O curso será ministrado na forma de aulas expositivas, exercícios e práticas experimentais.
41 Bibliografia 1. Santos, P.S. Tecnologia de Argilas, vol. 2, EDUSP, 1975 e 1989, 2. Dispersão e empacotamento de partículas, Fazendo Arte Editorial. Ivone R de Oliveira e co-autores, 2000, 3. Norton, F.H. Introdução à Tecnologia Cerâmica, Ed. Edgard Blucher, 1973, 4. Kingery, W.D. Introduction to Ceramics, John Wiley, 1970 e 1976, 2nd Edition, 5. Reed, J.S. Principles of Ceramics Processing, John Wiley, 1988, 6. Rahaman, M. N. Ceramic Processing and Sintering. 1st Edition, 1993, 7. Van Vlack, L.M. Propriedades dos Materiais Cerâmicos, Ed. Edgard Blucher, 1973, 8. Ceramic Materials: Science and Engineering, C. Barry Carter, M. Grant Norton 2nd ed., 2013, 9. Fundamentals of Ceramic Powder Processing and Synthesis: Terry A. Ring 10.Artigos da literatura especializada Disponibilização dos slides das aulas página dos docentes da EEL
42 METODOLOGIA Aulas expositivas no quadro Utilização de recursos audiovisuais Aulas experimentais - (Laboratório) Leitura de artigos científicos
43 Avaliação Método 1 - Duas provas escritas: P1 e P2, ambas com peso 1, 2 - Relatórios relativos às aulas (MR) experimentais (média aritmética), peso 1 Critério NF P1 P2 MR 3 Norma de recuperação Prova de Recuperação (PR) para aluno com Nota Final (NF) maior ou igual a 3,0 e menor do que 5,0 e freqüência superior a 70%. Será considerado aprovado o aluno que tenha obtido Média Final (MF) igual ou maior do que 5,0, sendo NF PR MF 2 TODA MATÉRIA
44 Processamento de Cerâmicas I Calendário para o 1º semestre de 2018 Fev. Março Abril Maio Junho Julho P ICC7 (não haverá aula de PCI) 17 REC P /7/2018 Encerramento 12 a 24 /7/2018 REC
45 Fim
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