Palavras-chave: esgoto sanitário, sistema descentralizado, tanque séptico, filtro anaeróbio. 1 Introdução

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1 Avaliação de um sistema descentralizado de tratamento de esgoto sanitário, compreendido de tanque séptico mais filtro anaeróbio, no município de Blumenau/SC. Armando de Padua Fiuza Junior Graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Coordenador de Serviços do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau SAMAE. Área de atuação: Departamento Técnico projetos em esgoto sanitário. Artur Uliano Mestrando em Engenharia Ambiental, FURB Universidade Regional de Blumenau. Graduado em Engenharia Civil e em Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Servidor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau SAMAE, desde 17 de abril de 1990 e hoje ocupa o cargo de Diretor Técnico. Marcos Charles Spiess Graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Coordenador de Serviços do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau SAMAE. Área de atuação: Departamento Técnico - projetos em esgoto sanitário. Endereço: Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau - SAMAE Rua Bahia, Bairro Salto CEP Blumenau/SC. projesp3@samae.com.br Palavras-chave: esgoto sanitário, sistema descentralizado, tanque séptico, filtro anaeróbio. 1 Introdução O Brasil há muitos anos vêm registrando baixos índices de esgotamento sanitário, na ordem de 41% da população atual brasileira, sendo que apenas 35% deste índice sofre algum tipo de tratamento, equivalente a 20%dos municípios do país. Em Santa Catarina estes valores decrescem para 9%. No município de Blumenau este índice é ainda mais baixo, de aproximadamente 3%. Percebe-se desta forma que o restante da população, quando trata os seus esgotos, utiliza-se de sistemas simplificados, como os tanques sépticos e filtros anaeróbios individuais, os quais são verificados desde as décadas de 30 e 50, respectivamente. Estudos e estatísticas revelam a disseminação desta concepção, a qual atinge proporções consideráveis, mas que possuem alguns inconvenientes, como o seu subdimensionamento e a falta de conhecimento de seus usuários. Devido a carência de sistemas de esgotamento sanitário no município de Blumenau, observa-se o uso generalizado de tanques sépticos em conjunto com filtros anaeróbios como alternativa de saneamento individual. O fato de Prefeitura Municipal de Blumenau PMB recomendar e exigir a utilização desta concepção nas edificações e reconhecer que a tecnologia anaeróbia encontra-se disseminada e consolidada no tratamento de

2 esgotos sanitários, levou o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau SAMAE a avaliar a qualidade dos efluentes de um sistema descentralizado de tratamento de esgoto utilizado em um loteamento de baixa renda. Os parâmetros analisados, baseados no Standart Methods, são comparados, quando possível, com as diferentes referências literárias que discursam do assunto tratamento anaeróbio de esgotos. Por fim, é apresentado as eficiências atingidas no tratamento por tanques sépticos e filtros anaeróbios e as possíveis considerações sobre tais unidades de tratamento. 2 Caracterização do Problema O município de Blumenau apresenta um relevante déficit em esgotamento sanitário, quando comparado ao abastecimento de água, que atinge índices de 99% da população. Existe apenas um sistema centralizado de tratamento de esgotos, localizado no bairro Garcia, operado pelo SAMAE. A Estação de Tratamento de Esgotos ETE do Garcia, implantada no ano de 1997, possui um índice de esgotamento sanitário da ordem de 2% da população, aproximadamente, 5000 habitantes (SAMAE, 2003). Desse modo, na tentativa de reverter o quadro em questão, o SAMAE, órgão responsável pelo saneamento no município, prevê para este ano a ampliação do Sistema de Esgotamento do Garcia e implantação do Sistema Fortaleza, atendendo 60 mil habitantes no Garcia e implantando 250 km de redes coletoras de esgotos e ETE com capacidade de tratamento de 337 l/s, neste último (perfazendo um índice de esgotamento de 26%). Tais obras de saneamento fazem parte do Projeto de Recuperação Ambiental de Blumenau/SC. Além disso, o SAMAE estuda outras alternativas de esgotamento no município, como por exemplo, a viabilidade do uso de sistemas descentralizados, de menores custos, que requeiram pouca manutenção e operação, mas que atinjam os graus de tratamento exigidos pelas Legislações Ambientais (Federal e Estadual). Os sistemas descentralizados em discussão são do tipo coletivo, baseados na concepção mínima de tratamento por Tanque Séptico (TS) mais Filtro Anaeróbio (FAN). A escolha desta concepção culminou da realidade existente no município de Blumenau. Desde meados da década de 80 a Prefeitura Municipal de Blumenau PMB, estabeleceu como padrão de esgotamento a utilização de Tanque Séptico mais Filtro Anaeróbio (TSFAN), coletivos ou individuais, nas edificações existentes no município. Constata-se desde então, que tal concepção de tratamento encontra-se enraigada culturalmente na população de Blumenau, como se pode observar nas prestadoras de serviços de limpa-fossa, nos comércios e nos empreendimentos construídos no município, sejam eles legalizados ou não (FIUZA JR, 2003). 2.1 Local de Estudo O Loteamento Popular Libertadores, localizado na periferia de Blumenau, no bairro Itoupavazinha, foi implantado no ano de 1999, através de um programa de assentamento de população de baixa renda realizado pela PMB, com recursos financiados pela Caixa Econômica Federal. Na ocasião foram construídas 109 residências, as quais são atendidas com toda a infra-estrutura necessária, como: iluminação pública, ruas asfaltadas,

3 drenagem de águas pluviais, reservatório e abastecimento de água potável, sistema de coleta e tratamento de esgotos domésticos, além de transporte coletivo e coleta de resíduos sólidos. O sistema existente na comunidade é compreendido de 3 unidades coletivas de tratamento por tanques Sépticos mais unidades complementares de tratamento por filtros anaeróbios. A seguir, é apresentado os dados de projeto do sistema descentralizado, assim como as sua capacidades e dimensões (ver quadro 1). População de projeto: TSFAN pessoas; TSFAN pessoas; TSFAN pessoas. Contribuição de despejo: 100 l/pessoa.dia (padrão baixo). Contribuição de lodo fresco: 1 l/pessoa.dia. Tempo de detenção: TDH = 0,5 dia (Q > 9m 3 /dia). Taxa de acumulação total de lodo: K = 65 (10 t 20 C). Intervalo de limpeza: 1 ano. Quadro 1: Dimensões dos sistemas descentralizados do Loteamento Popular Libertadores. LOTEAMENTO LIBERTADORES Dimensões TS 1 FAN 1 TS 2 FAN 2 TS 3 FAN 3 Altura (m) 2,50 1,80 2,20 2,20 2,50 1,80 Largura (m) 5,00 3,40 4,50 2,70 5,80 3,75 Comprimento (m) 2,50 3,40 2,00 2,00 2,60 3,75 Volume (m 3 ) 30,7 20,6 19,6 13,0 36,9 25,0 Nota (1): O sistema estudado foi o Tanque Séptico 2 (TS 2 ) e o Filtro Anaeróbio 2 (FAN 2 ). 3 Objetivos Avaliar o funcionamento de um sistema descentralizado de tratamento de esgoto, de acordo com a normatização brasileira, compreendido de Tanque Séptico mais Filtro Anaeróbio, através do monitoramento das características dos seus efluentes, com o intuito de compará-los às literaturas existentes e legislações ambientais vigentes. Além disso, procura-se observar as demandas de operações e manutenções exigidas, de modo que sejam compreendidos como parte integrante das Estações de Tratamento de Esgotos, e acima de tudo, viáveis e aplicáveis para a região de Blumenau. 4 Metodologia O sistema avaliado foi o TSFAN 2, devido a facilidade das coletas, do conhecimento do seu projeto e por ser um sistema que apresentava um lodo aclimatado e adaptado as condições de anaerobiose, resultado dos

4 seus 4 anos de funcionamento. O período operacional monitorado estendeu-se de abril de 2003 à fevereiro de As coletas das análises foram precedidas do levantamento das condições hidro-sanitárias da região, através de inspeções nas redes coletoras de esgotos e dos sistemas individuais utilizados, como também entrevistas com os moradores, uma vez que, não existia histórico do funcionamento do sistema de tratamento. As amostras realizadas dos efluentes eram do tipo simples (ou genéricas), coletadas pela própria equipe, em três pontos diferentes: entrada do Tanque Séptico (TS entrada ; esgoto bruto), saída do Tanque Séptico (TS saída ; efluente do tanque) e saída do Filtro Anaeróbio (FAN saída ; efluente do filtro). As amostras foram classificadas em: semanais e mensais. Nas análises realizadas semanalmente, observou-se os seguintes parâmetros: temperatura, ph e sólidos sedimentáveis da amostra. Os outros parâmetros analisados, realizados mensalmente, eram: DQO, DBO 5, Sólidos Totais à 105 o C, Sólidos Totais Fixos, NTK, Fósforo e Óleos e graxas. Esses parâmetros foram analisados mensalmente devido a necessidade de um intervalo maior de tempo para que o sistema emitisse resposta, pois afinal, trata-se de sistemas naturais que dependem do metabolismo dos microrganismos e das condições do meio ambiente em que vivem. Além disso, traçou-se o hidrograma das variações horárias de vazão dos efluentes produzidos na localidade, o qual forneceu o valor da vazão média, necessário para se observar o real tempo de detenção hidráulico (TDH) que ocorre no sistema, e assim, compará-lo ao valor adotado em projeto. O hidrograma foi construído através da utilização de um vertedor triangular, no qual fez-se leituras horárias das 7:00 às 18:00 horas, em três ocasiões, em diferentes dias da semana. As estimativas das vazões dos horários não medidos (19:00 às 6:00 horas) foram definidas por extrapolação especulativa (Bastos et al, 1999). 5 Resultados Obtidos 5.1 Avaliação do sistema Através do hidrograma das vazões horárias, pode-se estabelecer a vazão média diária de esgotos produzida no Loteamento Libertadores, considerando as 24 horas do dia, a qual resultou ser de 0,44 l/s. Diante deste valor e relacionando-o com o volume total das unidades de tratamento, foi possível verificar o real TDH do TS e do FAN. Tendo o volume do reator (V = 19,6 m 3 ), do filtro (V = 13,0 m 3 ) e a vazão média afluente do sistema (Q = 0,44 l/s), obteve-se um TDH de 12,4 horas para o TS e 8,2 horas para o FAN, valores de acordo com o TDH adotado em Projeto, igual a 12 horas (exceto para o FAN). Independente do maior ou menor TDH, sabe-se que em sistemas anaeróbios com mecanismos de retenção de sólidos (TS e FAN), quanto mais tempo a biomassa ativa permanecer (dias ou meses), maior será a eficiência do sistema (Chernicharo, 1997), com ressalva de que não existe uma proporcionalidade entre a eficiência e o incremento do TDH (Bastos et al, 1999 apud Andrade Neto, 1994 e Chernicharo, 1999). É por essa razão que a possibilidade de queda verificada na eficiência do TS, foi devida a remoção de seus sólidos, os quais serviam de suporte para a maioria dos microrganismos presentes no local. Assim, observando a variação da eficiência do TS e a visível sobrecarga do FAN, foi realizado a limpeza do sistema, no mês de setembro de Na ocasião estimou-se o volume de lodo acumulado no TS 2, sendo relevante a contribuição per capita de lodo fresco (1,0 l/hab.d), o intervalo de tempo considerado para a

5 limpeza do tanque (1 ano) e a temperatura ambiente (média obtida até o momento, 21,85 C), adotados em projeto (Chernicharo, 1997). Sabendo que o sistema nunca sofreu manutenções ao longo dos seus 4 anos, o valor estimado da produção de lodo no período, mostrou-se maior que o próprio volume do TS, igual à 37 m 3. Diferente do volume verificado no momento da limpeza, que era de aproximadamente 11m 3, 50% do volume útil do tanque (um caminhão limpa-fossa de 12 m 3 ). Concomitante a esta constatação, acredita-se que houve uma considerável digestão do lodo acumulado no período, uma vez que, um período ideal para a remoção de lodo de um sistema tipo TS é de 2 a 3 anos (Philippi, 2002 apud Philippi, 1992). Além disso, verificou-se o início da colmatação do filtro, sendo este o maior responsável pela retenção dos sólidos do esgoto bruto. 5.2 Eficiência do sistema Com os resultados medidos da temperatura, pode-se identificar que a faixa ótima de temperatura do sistema, está enquadrado dentro dos limites da faixa mesófíla, entre 20 e aproximadamente 45 C (Chernicharo, 1997 apud Lettinga et al, 1996), sendo que a média obtida no período operacional foi de 22,53 C, com valor mínimo de 20,67 C (agosto) e valor máximo de 26,23 C (dezembro). Além disso, constatou-se que o valor adotado em projeto para a taxa de acumulação total de lodo, k = 65 (10 < t =< 20 C), é diferente do valor obtido na prática, k = 57 (t > 20 C), ambos para intervalos de limpeza do tanque de um ano (ABNT, 1993). Apesar da temperatura estar dentro da faixa mesófila, os valores obtidos estão abaixo da temperatura ótima, na qual o crescimento microbiano é máximo e ideal. Mas vale ressaltar a importância, confirmada por Chernicharo (1997), da manutenção da temperatura uniforme no interior do sistema, condição esta necessária para o balanceamento das populações microbianas. A faixa de variação da temperatura foi de extrema importância para eficiência de remoção de matéria orgânica no sistema, como visto adiante no quadro 2. O ph não apresentou grande variação ao longo dos meses de análise, variando de 6,60 (novembro) à 7,31 (junho), com ph médio anual próximo a 6,88. O ph médio do esgoto bruto (TS entrada ) resultou ser igual a 6,58, valor enquadrado dentro da faixa usual de esgotos brutos, de 6,7 a 7,5 (Von Sperling, 1996) e 6,14 a 7,48 (Tachini, 2002). O ph médio anual do efluente do TS (TS saída ) foi de 6,88 e do FAN (FAN saída ) 6,86. O ph de uma solução é um fator fundamental para o crescimento dos organismos e os valores obtidos, constantes ao longo do período de análise, são considerados ótimos para o tratamento anaeróbio (metanização), com valores entre 6,5 e 7,5 (Metcalf-Eddy, 1981) e 6,7 e 7,4 (Philippi, 2002), ou seja, bem próximos à faixa neutra. A quantidade de matéria orgânica presente nas amostras apresentou grandes variações, provavelmente devido ao tipo de amostragens utilizadas e pelas interferências existentes na rede coletora de esgotos pontos de infiltração. Desconsiderando as amostras do efluente do FAN, em abril, e do mês de julho, onde não foi possível efetuar análise, os valores médios obtidos de DBO e DQO no esgoto bruto, foram: 546,0 e 1012,2 mg/l, respectivamente. Estes valores encontram-se elevados quando comparados às faixas típicas de esgotos domésticos, tais como: mg/l (DBO) e mg/l (DQO) (Von Sperling, 1996), (DBO) e (DQO) (Metcalf-Eddy, 1981). Tais valores ressaltam a relação existente entre a carga de poluição de um esgoto e o padrão de vida da população, uma vez que, 72% da população do Loteamento Libertadores vivem com renda inferior a três salários mínimos. Diante disso, conforme Von Sperling (1996), pode-se observar um incremento de matéria orgânica nos efluentes, com valores bem próximos ao obtido no esgoto bruto (

6 mg/l). Vale ressaltar, que os valores de DBO e DQO do esgoto bruto estão dentro dos limites obtidos por Tachini (2002) em Blumenau, iguais a mg/l (DBO) e mg/l (DQO). A DBO do esgoto bruto variou de 320 (novembro) a 960 mg/l (setembro). Já a DBO do efluente do TS (TS saída ) resultou em uma média de 259 mg/l, variando de 60 (novembro) a 400 mg/l (junho). A média da DBO do efluente do FAN (FAN saída ) foi de 142 mg/l, sendo que seu valor variou de 40 (maio e novembro) a 260 mg/l (junho e dezembro). A figura 1 mostra a variação temporal da DBO, através do seu perfil no sistema TSFAN 2 avaliado. Figura 1: Valores de DBO obtidos ao longo do sistema de tratamento do Loteamento Popular Libertadores. Perfil da DBO no Sistema TSFAN 1000,00 900,00 800,00 DBO (mg/l) 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03 jan/04 fev/04 Período operacional (mês/ano) TS entrada TS saída FAN saída Legislação (60 mg/l) Nota: 80% de eficiência ou 60 mg/l é o valor máximo aceitável para o lançamento de efluentes em corpos receptores em Santa Catarina (Decreto n de 05 de junho de FATMA). Quanto a DQO, no esgoto bruto (TS entrada ) variou de 534 (outubro) a 1556 mg/l (setembro). No efluente do TS (TS saída ) a DQO média resultou ser igual a 754 mg/l, variando de 485 (novembro) a 1586 mg/l (setembro). E a DQO média do efluente do FAN (FAN saída ) resultou ser igual a 467 mg/l, variando de 204 (janeiro) a 660 mg/l (agosto). Diante dos valores obtidos, estabeleceu-se a relação entre a DQO e DBO no sistema (esgoto bruto), que apresentou variação entre 1,19 e 3,80. A relação média obtida foi igual a 1,90, valor considerado baixo, que representa uma matéria orgânica de fácil degradabilidade, que está de acordo com alguns limites estabelecidos 1,5 a 3,5 (Philippi, 2002 apud Henze et al, 1997) e 1,7 a 2,4 (Von Sperling, 1996). Em relação aos valores obtidos de DBO, o TS apresentou uma eficiência média anual de remoção de 57,20%, a qual variou de 22 a 91%, valores próximos aos constatados por Chernicharo (2001), de 35 a 60%, e superior ao estabelecido por Metcalf-Eddy (1981) de 25 a 40%; A remoção de DQO resultou em uma eficiência média anual de 31,67%, variando de 10 a 71%. Quanto ao FAN, este apresentou uma eficiência média anual de remoção de DBO igual a 41,32%, variando de 19 a 87%, sendo valores inferiores aos melhores desempenhos registrados nas literaturas e publicações, da ordem de 75 a 95% (Chernicharo, 1997), 50 a 70% (Metcalf-Eddy, 1981), 40 a 75% (ABNT, 1997), e superiores a 80% (Andrade Neto, Van Haandel, Melo, 2000). O quadro 2

7 apresenta a caracterização físico-química dos efluentes analisados, com suas respectivas médias e eficiências globais. Quadro 2: Caracterização físico-química dos esgotos analisados no Loteamento Popular. Mês DBO (mg/l) DQO (mg/l) TS entrada TS saída FAN saída Efic (%) TS entrada TS saída FAN saída Efic(%) Abril/03* Maio/ , ,57 Junho/ , ,20 Julho/03* Agosto/ , ,75 Setembro/ , ,08 Outubro/ , ,82 Novembro/ , ,66 Dezembro/ , ,51 Janeiro/ , ,32 Fevereiro/ , ,72 Média , ,18 Nota: *As amostras do FAN saída no mês de abril/03 foram descartadas. No mês de julho/03 não foi realizado a coleta mensal da amostra. A eficiência global verificada no sistema TSFAN 2, foi de 73% de remoção de DBO, valor considerado típico para este tipo de tratamento, 70 a 90% (Von Sperling, 1996) e 75 a 85% (Chernicharo coord.,2001; Andrade Neto, 1997). Quanto a DQO, a eficiência global foi de 56%, valor inferior ao registrado em literatura, de 75% (Andrade Neto, 1997). A figura 2 apresenta as diferentes eficiências, em termos de DBO, atingidas pelo tratamento em tanque séptico mais filtro anaeróbio em Blumenau. Figura 2: Eficiências atingidas na remoção de DBO no sistema TSFAN do Loteamento Popular Libertadores Eficiência - DBO - Sistema TSFAN Porcentagem removida (%) abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03 jan/04 fev/04 Período operacional (mês/ano) Nota: 80% de eficiência ou 60 mg/l é o valor máximo aceitável para o lançamento de efluentes em corpos receptores em Santa Catarina (Decreto n de 05 de junho de FATMA). Os valores de NTK do esgoto bruto variaram de 56 a 143 mg N/l, sendo o valor médio de 97,4 mg N/l, valor superior ao característico para esgotos brutos, igual a 50 mg N/l (Von Sperling, 1996). O valor médio no

8 efluente do TS foi de 100 mg N/l ( mg N/l) e no efluente do FAN 90 mg N/l ( mg N/l). A eficiência global de remoção de NTK verificado no sistema foi de 8%, valor já esperado para este tipo de sistema, uma vez que, em tratamentos anaeróbios não ocorre processo de nitrificação (Metcalf-Eddy, 1981). Assim, as concentrações finais de nitrogênio resultaram estar em média 9 vezes superior ao valor estabelecido pela Legislação Estadual (10 mg N/l). A mesma situação foi verificada para o Fósforo Total, que apresentou uma média anual de 11 mg P/l (4,15 17,20 mg P/l) para os esgotos brutos, valor dentro da faixa típica para este tipo de efluente, 5 25 mg P/l (Von Sperling, 1996). Para os efluentes do tanque, obteve-se uma média de 10,6 mg P/l (4,7 18,1 mg P/l), e de 9,3 mg P/l (3,41 11,91 mg P/l) para os efluentes do filtro. A eficiência global verificada no sistema (TSFAN 2 ) foi de 17% de remoção de fósforo, valor dentro da média apresentada por Von Sperling (1996), de 10 a 20% de eficiência. Mesmo assim, o valor final é bem superior ao estabelecido pela Legislação Estadual (1 mg P/l), cerca de 9 vezes. Os sólidos no esgoto bruto apresentaram valores médios de 6,4 ml/l, para os sólidos sedimentáveis, e de 997,3 mg/l para os sólidos totais, valores característicos de esgoto bruto. No TS estes valores diminuíram para 4,8 ml/l e 906 mg/l, e no FAN passaram para 0,8 ml/l e 731,6 mg/l. Ao contrário dos sólidos sedimentáveis, que tiveram uma eficiência de retenção de aproximadamente 88% no sistema TSFAN 2 (25% - TS e 83% - FAN), o mesmo não ocorreu para o restante dos sólidos (fixos e voláteis), os quais foram retidos cerca de 37% (10% - TS e 19% - FAN), valores considerados baixos para este tipo de sistema. Com exceção do mês de novembro, todos os meses do período operacional analisado atingiram a eficiência de 80% de retenção ou valores inferiores a 30 mg/l de óleos e graxas. A eficiência global do TS chegou a 56% e do FAN 59%. O quadro 3 apresenta as porcentagens de redução de algumas características do esgoto bruto pelo tratamento em tanque séptico mais filtro anaeróbio no Loteamento Popular Libertadores. Quadro 3: Porcentagens de redução de algumas características do esgoto bruto pelo tratamento em tanques sépticos mais filtro anaeróbio no loteamento Libertadores (período ). Características % Redução % Redução % Redução (TSFAN) (TS) (FAN) PH Sem alteração Sem alteração Sem alteração DBO 50,37 42,87 72,99 DQO 22,97 41,20 56,18 Sólidos Suspensos (média) 10,0 19,0 37,0 Sólidos Sedimentáveis (média) 25,0 83,0 88,0 Nitrogênio total - NTK - 10,89 8,07 (1) Fosfato total P - 15,18 17,20 (1) Óleos e graxas 56,0 59,0 80,71 Nota: (1) Em Reatores Anaeróbios é de se esperar que não haja uma redução significativa do NTK e P. 6 Considerações Possíveis Pela classificação fisico-química obtida dos esgotos brutos analisados, pode-se considerá-lo como sendo de concentração forte (Metcalf-Eddy, 1981), diferente da classificação observada por Tachini (2002), para os esgotos de Blumenau, concentração média. Diante deste fato, todos os parâmetros analisados apresentaram-se

9 em grandes concentrações no efluente, que consequentemente, exigiu mais das unidades de tratamento, dificultando o alcance dos índices preconizados pelas legislações ambientais. O sistema TSFAN 2 apresentou alguns resultados satisfatórios (DBO, ph, Sólido Sedimentáveis e Óleos e graxas) e por essa razão concordamos que haja uma continuidade nesse tipo de estudo, através da adoção de novas práticas, como a construção de sistemas TS e FAN modificados (Andrade Neto, 1997). Uma das deficiências constatadas no trabalho foi quanto ao tipo de amostras utilizadas, as quais deveriam ser do tipo composta. Tal fato, pode ter sido o responsável pela variação (praticamente constante) da eficiência do sistema (DBO), como visto no quadro 2. Com esse intuito, o SAMAE vêm estudando e testando outros tipos de pós-tratamento como lodos ativados por batelada (LAB), Reator Anaeróbio de Leito Fluidificado - RALF, Wetlands, FAN com diferentes leitos filtrantes (gomos de bambus), filtro de odores, desinfecção (hipoclorito de cálcio), entre outros, de modo a aumentar os índices de esgotamento sanitário no município e, principalmente, identificar os sistemas convenientes para o município e para o SAMAE. Procura-se dar uma atenção especial aos lodos produzidos no município, pois seus volumes são elevados e na maioria das vezes são negligenciados e descartados no meio ambiente sem o menor critério (Fiuza Jr, 2003; Tachini, 2002). Desta maneira, com base nos dados obtidos, acredita-se no funcionamento dos TS e FAN como unidades de tratamento. Baseados nas Normatizações Brasileiras (ABNT) e pesquisas do gênero, é possível utilizar estes sistemas com sucesso, pois afinal as demandas de operação e manutenção são baixas (quase inexistente) e seus custos de implantação são relativamente baratos, quando comparados com tratamentos mais sofisticados. Assim, o SAMAE de Blumenau avalia o TSFAN como uma alternativa conveniente, podendo assumir (operar em manter) as outras unidades existentes no município, bastando apenas, aprofundar o estudo dos meios que garantam a sustentabilidade destas unidades descentralizadas, ou seja, as melhores taxas de esgotamento sanitário. O TS deve sofrer a remoção do lodo acumulado nos intervalos de tempo convenientes, mas para isso deve-se observar e estabelecer os períodos ideais. Em relação a DBO e aos sólidos, o tanque apresentou boa eficiência, mesmo nunca ter sofrido operação apropriada. Já o FAN mostrou-se viável como unidade de póstratamento, uma vez que se recuperou de constantes sobrecargas ocorridas durante o período operacional, obtendo consideráveis eficiências na remoção da DBO e retenção de sólidos, mesmo trabalhando com TDH abaixo do adotado em projeto. Isto volta a confirmar a elevada segurança operacional deste sistema e a maior estabilidade conferida ao efluente, podendo ainda, estar associado as vantagens de produzir pouco lodo, ter operação simples e de baixo custo, além de não consumir energia (Andrade Net, Van Haandel, Melo, 2000). 7 Referências Bibliográficas ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto, construção e operação de unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes de tanques sépticos: procedimentos. NBR Rio de Janeiro: ABNT, p. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. NBR Rio de Janeiro: ABNT, p.

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