Ronei Danielli RELATOR

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1 Apelação Cível n , da Capital / Estreito Relator: Des. Ronei Danielli APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DE AUTOMÓVEL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. PRESENTE NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A EMBRIAGUEZ E O ACIDENTE. ESTADO ETÍLICO DO CONDUTOR CONFIGURADO COMO CAUSA DETERMINANTE DO SINISTRO. INSURGÊNCIA DO SEGURADO. COMPROVAÇÃO DO AGRAVAMENTO INTENCIONAL DO RISCO. EXCLUDENTE DA COBERTURA DO SEGURO CARACTERIZADA. DECISUM MANTIDO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n , da comarca da Capital / Estreito (2ª Vara Cível), em que é apelante Rodrigo Ventura de Oliveira, e apelada Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais: A Sexta Câmara de Direito Civil decidiu, por votação unânime, conhecer e negar provimento ao recurso. Custas legais. O julgamento, realizado em , foi presidido pelo Exmo. Sr. Des. Jaime Luiz Vicari, com voto, e dele participou a Exmª Srª. Desª. Cínthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer. Florianópolis, 20 de abril de Ronei Danielli RELATOR

2 RELATÓRIO Rodrigo Ventura de Oliveira promoveu, perante o juízo da 2ª Vara Cível da comarca da capital/estreito, ação de cobrança de seguro em face de Porto Seguro Seguros S/A. Na sentença, julgou-se improcedente o pedido, restando o demandante condenado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados em R$ 800,00 (oitocentos reais), nos termos do art. 20, 4º, do CPC. Irresignado, o demandante apresentou recurso de apelação sustentando, em síntese, que: a) não há comprovação nos autos de que estava embriagado no momento do acidente; b) o prontuário médico emitido pelo profissional que atendeu o apelante na data dos fatos foi impugnado, não podendo ser utilizado como prova do seu estado de embriaguez; c) não houve agravamento intencional do risco capaz de acarretar a perda do direito ao seguro, consoante prevê o art. 768, Código Civil; d) "a embriaguez, por si só, não teria o condão de afastar o dever de cobertura securitária", pois "seria necessária a comprovação de que o estado ébrio do segurado é que fora para a ocorrência do sinistro". Apresentadas contrarrazões, os autos ascenderam a esta Corte Estadual de Justiça. Esse é o relatório. VOTO Trata-se de recurso de apelação interposto por Rodrigo Ventura de Oliveira contra sentença que julgou improcedente a ação de cobrança de seguro de automóvel movida em face da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais, acolhendo a tese de agravamento do risco em função da embriaguez. Razão, contudo, não assiste ao apelante. In casu, as provas dos autos apresentam-se suficientemente fortes a demonstrar que o segurado estava sob excesso de álcool, configurando seu estado etílico causa determinante do acidente e agravando, com isso, consideravelmente o risco coberto. Isso porque, no boletim de emergência referente ao atendimento prestado ao recorrente no Hospital Governador Celso Ramos, na data dos fatos, consta a seguinte descrição: Dados clínicos: Pct trazido pelos bombeiros, vítima de acidente automobilístico, s/ uso de cinto, em estado de embriaguez. Retirou colar cervical por conta própria [...] Pupilas isocóricas e fotorreagentes, sonolento e embriagado [...]. (fl. 70). Soma-se a isso o fato de que, no registro policial lavrado pela polícia militar, foi informado que o veículo conduzido pelo segurado "se perdeu e bateu em uma mureta próxima ao elevado do CIC, e encontra-se em cima do canteiro" (fl. 69). Cumpre ressaltar que é incontroverso que o contrato de seguro do veículo sinistrado foi firmado entre a apelada Porto Seguro Companhia de Seguros

3 Gerais e o autor Rodrigo Ventura de Oliveira (fl. 66). O cerne da questão sub judice reside, portanto, em saber se os atos praticados pelo demandante consubstanciam agravamento intencional do risco, ensejador da perda do direito à indenização. Em que pese estar albergada a referida relação pela legislação consumerista, admitindo-se, em função da hipossuficiência do consumidor, a inversão do ônus da prova, assinala-se que restou demonstrado pela seguradora que a causa determinante do sinistro fora o estado de ebriedade do condutor do veículo, ora apelante. Partindo-se da premissa de que a embriaguez, devidamente atestada pelo médico que prestou o primeiro atendimento ao segurado, indica, juntamente com o dano observado, perfeito nexo de causalidade, resta, apenas, sob o ângulo jurídico da interpretação da lei e do contrato, analisar-se a validade ou não da recusa da seguradora em pagar a indenização sob o amparo de cláusula contratual que exclui da cobertura o fato do veículo-segurado ser conduzido, na ocasião do sinistro, por condutor alcoolizado. Extrai-se a seguinte cláusula das Condições Gerais da Apólice referente ao seguro contratado: 7. Perda de Direitos. [...] 7.1. Além dos casos previstos em lei, a seguradora isenta-se de qualquer obrigação decorrente da apólice, se houver a perda de direitos relativos aos seguros de automóvel RCF-V E APP, nos seguintes casos: [...]. d) estiver sendo dirigido/utilizado por pessoa que esteja sob ação de álcool, drogas ou entorpecentes, quando da ocorrência do sinistro, desde que caracterizado o nexo causal. Essa hipótese aplica-se a qualquer situação e abrange não só os atos praticados diretamente pelo segurado mas também os praticados por qualquer pessoa que estiver conduzindo o veículo, com ou sem o consentimento do segurado; [...]. (fls. 92/93). Paralelamente a esta disposição contratual, deve-se atentar para a redação do artigo 768 do Código Civil, o qual estabelece que o segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato. Constata-se, numa primeira análise, que o dispositivo legal condiciona a perda do direito à indenização à conduta direta do segurado que importe num agravamento, por culpa ou dolo, do risco objeto do pacto securitário. No caso sub examine, conforme anteriormente abordado, pode-se afirmar que a conduta do motorista, associada ao desenrolar do acidente - perda do controle do carro e colisão com mureta - demonstram direta correlação entre a ebriedade (perda de reflexo e da noção de dimensão e espaço) e o resultado danoso - sinistro. Cabe averiguar-se, no entanto, se é legítima a cláusula de exclusão do risco em caso de embriaguez. Na hipótese em exame é válida a estipulação de situações que excluem

4 a cobertura do seguro, pois, conforme anteriormente explicitado, está-se diante de seguro automobilístico. Nesta modalidade, contemplam-se situações especiais que, quando evidenciadas, ensejam o não pagamento da indenização. Assim, por envolver circunstâncias peculiares, é possível a limitação da sua incidência, sem que isso implique em ofensa às normas do Código de Defesa do Consumidor. Neste contexto, no entanto, para exclusão da responsabilidade pelo pagamento do seguro, faz-se necessário verificar se a embriaguez foi causa determinante do sinistro e, ainda, se a conduta do segurado foi intencional, conforme leciona Jones Figueiredo Alves: "[...] para configuração da hipótese é imperativo que o segurado tenha, intencional ou dolosamente, agido de forma a aumentar o risco" (Código Civil Comentado. 7.ed. Coord. Regina Beatriz Tavares da Silva. São Paulo: Saraiva, p. 624). Não se pode afastar a cobertura em acidente de trânsito sob a mera alegação de agravamento de risco diante da embriaguez, sem qualquer comprovação de que o segurado tenha atuado positivamente e contribuído ativamente para o resultado final. Seguindo essa orientação, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é forte no sentido de que, mesmo nos casos em que há comprovação de alta dosagem etílica no sangue, mostra-se indispensável a demonstração de que o estado alcoólico do segurado tenha sido causa determinante do acidente. Juntam-se precedentes do Superior Tribunal de Justiça: 1) AgRg no Ag /RS, relator Min. Raul Araújo, Quarta Turma, DJe de : AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO DE VIDA. EMBRIAGUEZ DO CONDUTOR DO VEÍCULO. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A EMBRIAGUEZ E O SINISTRO. [...] A jurisprudência desta Eg. Corte firmou-se no sentido de que a constatação do estado de embriaguez do condutor do veículo, mesmo nos casos em que a dosagem etílica no sangue se revela superior à permitida em lei, não é causa apta, por si só, a eximir a seguradora de pagar a indenização pactuada. Ao revés, para que tenha sua responsabilidade excluída, tem a seguradora o ônus de provar que a embriaguez foi a causa determinante para o ocorrência do sinistro. 2) REsp /SP, relator Min. João Otávio de Noronha, Quarta Turma, DJe de : DIREITO CIVIL. CONTRATO DE SEGURO. ACIDENTE PESSOAL. ESTADO DE EMBRIAGUEZ. FALECIMENTO DO SEGURADO. RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA. IMPOSSIBILIDADE DE ELISÃO. AGRAVAMENTO DO RISCO NÃO-COMPROVADO. PROVA DO TEOR ALCOÓLICO E SINISTRO. AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE. CLÁUSULA LIBERATÓRIA DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. ARTS E DO CÓDIGO CIVIL DE A simples relação entre o estado de embriaguez e a queda fatal, como única forma razoável de explicar o evento, não se mostra, por si só, suficiente para elidir a responsabilidade da seguradora, com a consequente exoneração de pagamento da indenização prevista no contrato. 2. A legitimidade de recusa ao pagamento do seguro requer a comprovação de

5 que houve voluntário e consciente agravamento do risco por parte do segurado, revestindo-se seu ato condição determinante na configuração do sinistro, para efeito de dar ensejo à perda da cobertura securitária, porquanto não basta a presença de ajuste contratual prevendo que a embriaguez exclui a cobertura do seguro. 3. Destinando-se o seguro a cobrir os danos advindos de possíveis acidentes, geralmente oriundos de atos dos próprios segurados, nos seus normais e corriqueiros afazeres do dia-a-dia, a prova do teor alcoólico na concentração de sangue não se mostra suficiente para se situar como nexo de causalidade com o dano sofrido, notadamente por não exercer influência o álcool com idêntico grau de intensidade nos indivíduos. 4. A culpa do segurado, para efeito de caracterizar desrespeito ao contrato, com prevalecimento da cláusula liberatória da obrigação de indenizar prevista na apólise, exige a plena demonstração de intencional conduta do segurado para agravar o risco objeto do contrato, devendo o juiz, na aplicação do art do Código Civil de 1916, observar critérios de equidade, atentando-se para as reais circunstâncias que envolvem o caso (art do mesmo diploma). 5. Recurso especial provido. 3) REsp /SP, relator Ministro Sidnei Beneti, decisão monocrática, DJe de : 6.- Verifica-se dos autos que a autora, ora recorrente, propôs ação de cobrança de indenização securitária, na condição de beneficiária de seu filho, o qual veio a falecer na vigência do contrato firmado com a ré. 7.- O Juízo singular julgou improcedente o pedido (e-stj fls. 138/144), à consideração de que a empresa de seguros não estaria obrigada ao pagamento da indenização prevista na apólice, uma vez que o segurado teria agravado o risco predeterminado, entendimento que foi corroborado pelo Colegiado estadual, nos termos seguintes (e-stj fls. 179/180): É certo que o contrato firmado entre as partes (fls. 84/96) garante o pagamento de uma indenização à beneficiária, em caso de morte do segurado, desde que observadas as condições gerais e particulares previstas contratualmente. (...). Conforme se depreende dos autos, o exame toxicológico realizado no segurado (fls. 44/49) atesta, claramente, no sentido da presença de álcool etílico no sangue na concentração de 3,0 gramas por litro. Não há, dessa forma, provas que afastem a conclusão de que a embriaguez foi a causa determinante na ocorrência do evento, sendo indevida, portanto, a indenização securitária para cobertura do sinistro ocorrido. 8.- É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que a embriaguez do segurado, por si só, não enseja a exclusão da responsabilidade da seguradora prevista no contrato, ficando condicionada a perda da cobertura à efetiva constatação de que o agravamento de risco foi condição determinante para a ocorrência do sinistro. Confiram-se, sobre o tema, os seguintes julgados: AgRg no Ag /SC, Relª. Minª. NANCY ANDRIGHI, DJ ; AgRg no Resp /SC, Rel. Min. CASTRO FILHO, DJ ; AgRg no Resp /PR, Rel. Min. MASSAMI UYEDA, DJ ; REsp /MG, Rel. Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJ ; REsp /SC, Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA, DJ ; REsp /RS, Rel. Min. BARROS MONTEIRO, DJ ; REsp /MG, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÚNIOR, DJ

6 9.- A esse fim, conforme ressaltou o E. Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, no julgamento do precedente colacionado, a recusa ao pagamento do seguro requer a comprovação de que houve agravamento do risco por parte do segurado, porquanto não basta a presença de ajuste contratual prevendo que a embriaguez exclui a cobertura do seguro. [...] 4) REsp /PR, relatora Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, DJe de : DIREITO CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO DE VIDA. [...] Para a configuração da hipótese de exclusão da cobertura securitária prevista no art. 768 do CC/02, exige-se que a conduta direta do segurado importe num agravamento, por culpa grave ou dolo, do risco objeto do contrato. [...] 5) Ag /RS, relator Ministro Raul Araújo, decisão monocrática, DJe de : Discute-se nos autos se o estado de embriaguez comprovado, por si só, é suficiente ou não para excluir o dever da seguradora de pagar indenização decorrente de acidente de veículo automotor. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a constatação do estado de embriaguez do condutor do veículo, mesmo nos casos em que a dosagem etílica no sangue se revela superior à permitida em lei, não é causa apta, por si só, a eximir a seguradora de pagar a indenização pactuada. Ao revés, para se excluir a responsabilidade da seguradora diante destes casos, faz-se necessária a prova de que a embriaguez foi a causa determinante para a ocorrência do sinistro. Note-se, ainda, que o ônus da prova em tais circunstâncias recai sobre a agravada, a teor do art. 333, II, do CPC. [...] Desta Corte, citam-se precedentes no mesmo sentido de exigir-se a comprovação do agravamento do risco: 1) Apelação Cível n , Segunda Câmara de Direito Civil, relator Des. Nelson Schaefer Martins, DJe de : AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO DE VEÍCULO. RECUSA DE PAGAMENTO POR PARTE DA SEGURADORA ANTE O AGRAVAMENTO DO RISCO. CULPA EXCLUSIVA DO SEGURADO PELA OCORRÊNCIA DO ACIDENTE. AUTOR QUE DORMIU AO VOLANTE DO AUTOMÓVEL E INVADIU A CONTRAMÃO. EMBRIAGUEZ DO CONDUTOR CONSTATADA POR RELATÓRIO POLICIAL, AUTO DE EXAME DE TEOR ALCOÓLICO E PROVA TESTEMUNHAL. QUEBRA DO EQUILÍBRIO CONTRATUAL CARACTERIZADA. AGRAVAMENTO DOS RISCOS DO SEGURO CONFIGURADO. NEGATIVA DA COBERTURA SECURITÁRIA. CÓDIGO CIVIL DE 1916, ART E 768 DO CÓDIGO CIVIL DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, ART. 20, 4º. RECURSO PROVIDO. 2) Apelação Cível n , Terceira Câmara de Direito Civil, relator Des. Henry Petry Junior, DJe de : APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO DAS OBRIGAÇÕES. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO. TOMBAMENTO DE CAMINHÃO. NEGATIVA DE PAGAMENTO AO FUNDAMENTO DE QUE O CONDUTOR DIRIGIA SOB EFEITO DE BEBIDA ALCOÓLICA. IMPROCEDÊNCIA EM PRIMEIRO GRAU. RECURSO DA AUTORA. - EMBRIAGUEZ. ESTADO ETÍLICO ATESTADO POR POLICIAIS. SINISTRO ISOLADO. CIRCUNSTÂNCIAS DO EVENTO INDICATIVAS DESSE ESTADO.

7 EBRIEDADE COMPROVADA. [...]. EMBRIAGUEZ DETERMINANTE DO EVENTO. AGRAVAMENTO DO RISCO EVIDENTE. INEXISTÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR. RECURSO ADESIVO DA RÉ. - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. VERBA EM QUANTIA FIXA. DISPOSIÇÕES DO ART. 20 3º E 4º DO CPC OBSERVADAS. MANUTENÇÃO. - SENTENÇA MANTIDA. RECURSOS DESPROVIDOS. - Conforme disposição contida no art. 277 do CTB, vigente ao tempo dos fatos, a embriaguez do motorista pode ser atestada por autoridade de trânsito. - Comprovada a condução de veículo automotor sob o efeito de bebida alcoólica, aliada às circunstâncias do acidente isolado, resta certo que a embriaguez foi determinante para a ocorrência do sinistro, afastando o dever da seguradora em indenizar. - "Quando o risco segurado é agravado, quebra-se o equilíbrio contratual, sendo justificada a negativa de pagamento. caso em que a embriaguez do condutor do veículo restou evidente, agravando sobremaneira o risco segurado. (Apelação Cível n , de Blumenau, relator Des. Sérgio Izidoro Heil)." (TJSC, AC n , de Itajaí, Rel. Des. Marcus Tulio Sartorato, j. em ). (destaquei). 3) Apelação Cível n , Terceira Câmara de Direito Civil, relatora Desª. Maria do Rocio Luz Santa Ritta, DJe de : [..] DENUNCIAÇÃO DA LIDE. IMPROCEDÊNCIA. DEMANDADO QUE SE ENCONTRAVA SOB O EFEITO DE BEBIDA ALCOÓLICA. AGRAVAMENTO DO RISCO COMO FATOR PREPONDERANTE PARA A ECLOSÃO DO SINISTRO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE CONFIGURADA. INDENIZAÇÃO DESCABIDA. O estado de ebriedade exime o ente segurador do dever de indenizar apenas em hipóteses tais em que a embriaguez é causa determinante para a ocorrência do sinistro. É dizer, em outras palavras, que a indenização deixa de ser devida tão-somente se houver relação direta entre o elevado nível de concentração etílica no sangue do segurado e o acidente. (STJ, REsp. n /SC, Rel. Min. Massami Uyeda, j. em ). (destaquei). Contudo, no caso concreto, levando-se em consideração a orientação da jurisprudência predominante e as peculiaridades do caso, constata-se que há evidente agravamento do risco, capaz de excluir a responsabilidade securitária por manifesto desequilíbrio contratual. A conduta displicente do segurado que, encontrando-se embriagado, perde o controle da direção e colide com mureta em velocidade capaz de causar perda total do veículo, demonstra-se inequivocamente fator preponderante para a ocorrência do evento. Por certo, não fosse o estado de embriaguez ao manejar o volante, não se teria desgovernado em pista pavimentada e vazia no horário do acidente (5:00 hs. da manhã). Assim, diante das ponderações desenvolvidas, os elementos probatórios juntados aos autos mostram-se suficientes à conclusão de que a embriaguez do segurado foi causa determinante do acidente de trânsito e sua conduta contribuiu ativamente para o evento danoso, razão pela qual se mostra legítima a negativa de cobertura, diante do agravamento intencional do risco, conforme previsto no art. 768

8 do Código Civil de Com essas considerações, nega-se provimento ao recurso. Esse é o voto.

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