SOM DO LIVRO QUE TRÁS ATÉ SI O LIVRO MAIS LIDO EM TODO O. Prezado amigo, estamos estudando a parte da divisão da

Transcrição

1 Chegai 11.00h REFERÊNCIA: Josué Data de Gravação: hora: 11.06h Regravação hora 18.25h PRODUTOR: Paulo Chaveiro Locução: Paulo Chaveiro OLÁ! CARO AMIGO/ EU SOU PAULO CHAVEIRO E ESTE É O PROGRAMA O SOM DO LIVRO QUE TRÁS ATÉ SI O LIVRO MAIS LIDO EM TODO O MUNDO./ O MEU DESEJO É QUE A SOM DESTE LIVRO CONTINUE A FALAR CONSIGO/ MESMO DEPOIS DE DESLIGAR O SEU RÁDIO./ Prezado amigo, estamos estudando a parte da divisão da terra no livro de Josué. Terminaram as guerras e as conquistas. Agora é a divisão da terra entre as tribos. O capítulo 19 é o último capítulo que trata deste assunto, nós começamos a ver esta divisão do território no capítulo 15. A tribo de Judá recebeu uma porção especial por ser a tribo real e foi colocada no centro da terra conquistada. A cidade de Siló era o centro da vida nacional, pois ali foi armada a tenda da congregação. Era a capital religiosa e política da nação. Mais tarde foi chamada de Jerusalém e escolhida por David para ser a capital do seu grande reino. No capítulo 19 notamos uma coisa interessante: A herança dos filhos de Simeão estava no meio dos filhos de Judá. Diz Josué 19.1: 1 O segundo lote sorteado foi para as famílias da tribo de Simeão. O seu território ficava situado no meio do que pertencia à tribo de Judá 2 e tinha as 1

2 seguintes cidades: Bercheba, Cheba e Molada, e outras. Estas cidades ficavam no estremo sul da terra. Se examinarmos cuidadosamente a localização de cada uma dessas tribos na terra prometida, notaremos que Deus tinha um objectivo especial e uma razão para localizar cada tribo onde localizou. Este aspecto é muito importante por várias razões. Podemos tirar daqui lições importantes. Deus está interessado em cada um de nós. Está interessado na vida particular de cada um. Ele conhece tudo a nosso respeito. Deus nos conhece como um livro aberto. Podemos viver uma vida escondida e secreta, que todos ignoram, até os que nos são mais chegados. Mas jamais nos poderemos esconder de Deus. Todas as coisas estão abertas e patentes diante dos olhos de Deus. Nos versículos Josué 19: vemos a herança de Josué. E queremos chamar a sua atenção para este ponto. Josué pertence a tribo de Efraim e recebeu um pedaço de terra muito bom. Na sua parte de terra ficam o monte Ebal e o monte Gerizim. Lugar onde a mulher samaritana falou com Jesus. A parte que foi dada a Josué não foi uma escolha do povo. Foi uma escolha do próprio Josué, escolha essa que foi orientada por Deus. Josué 19.49: 49 Terminada a distribuição das terras pelas tribos, os israelitas deram a Josué, filho de Nun, uma parte no meio deles. Estes versículo mostram-nos que foram os israelitas que escolheram a terra para Josué. Mas isso não foi ao acaso o povo reconheceu e honrrou Josué dando-lhe as terras que ele desejava. Mais a frente vamos 2

3 ver que foi Josué mesmo quem escolheu. Aqui vemos também que a terra estava no meio dos filhos de Israel. Diz o versículo 50:. 50 Por ordem do Senhor, deram-lhe a cidade que ele tinha pedido, ou seja Timnat-Sera, sobre a montanha de Efraim. Ele reedificou a cidade e lá habitou. O lugar era muito bonito, mas não era o melhor lugar, para o cultivo. Josué escolheu para si, o lugar chamado Timnat-Sera, Na sua escolha da terra ele revela o seu grande carácter. Ele revelou-se diante do povo satisfeito com aquele pequeno pedaço de terra. Agora vamos para o capítulo 20 de Josué. Este é um dos capítulos mais marcantes das Escrituras Sagradas, pois contem a grande mensagem de esperança e salvação. Este capítulo trata das cidades de refúgio. Já falamos ligeiramente sobre elas. O povo de Israel tinha uma lei dada por Deus muito interessante, e que foi passando de povo para povo através dos tempos. Encontramos uma referência a estas cidades em Êxodo 21:13. A cidade de refúgio era o lugar onde a pessoa ameaçada de morte se poderia esconder ou proteger, até que o seu caso fosse definido e julgado pela justiça. Foi o próprio Deus quem providenciou estas cidades para os indefesos, dos inocentes e dos ameaçados. Se um homem matasse outro homem, acidentalmente, deveria ser julgados antes para poder ser punido. Este crime é diferente de um crime premeditado, em que o criminoso, planeja, cria circunstâncias e espera, para poder matar o seu semelhante. O crime premeditado era punido em Israel com o 3

4 apedrejamento do criminoso. Era condenado a pena de morte. Mas, enquanto o criminoso não fosse julgado com justiça pela justiça, ele não poderia ser morto. As cidades de refúgio eram uma medida de protecção em favor do homem. A lei de Deus revela em todos os aspectos a prudência e a sabedoria no cuidado da raça humana. Se houvesse hoje uma preocupação maior pela protecção do homem, como há por exemplo pelos animais em vias de extinção, muitas vidas seriam poupadas da morte e haveria mais respeito pelos necessitados e pelos desfavorecidos. Ao fundar essas cidades de refúgio, vemos que Deus conhece bem a natureza humana. Criminoso é aquele que mata deliberadamente. Mas, se um homem mata outro acidentalmente, não deve ser considerado criminoso e deve encontrar refúgio na lei. Ele poderia fugir para a cidade de refúgio e encontrar protecção. Seria bom que houvesse hoje meios para proteger tantas vidas inocentes que são ceifadas pelas ruas das nossas cidades, sem falar naqueles que morrem de fome ou por falta de cuidados básicos de higiene e saúde, porque simplesmente alguns países, supostamente mais poderosos não têm interesse económico em ajudar os mais desfavorecidos. Esta lei protectora dada por Deus em tempos tão primitivos, mostra o cuidado e o interesse de Deus pelos homens, suas criaturas. Encontramos várias referências a estas cidades de refúgio ao longo da Bíblia, o que revela a sua importância. Em Números 35:6 encontramos uma secção inteira sobre as cidades de refúgio. lemos o seguinte: 4

5 "Das cidades, pois, que dareis aos levitas, seis será de refúgio, as quais dareis para que nelas se acolha o homicida; além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades." Em Josué 21 vamos encontrar todas as cidades que foram dadas aos levitas. E seis dessas cidades foram reservadas para refúgio do homicida involuntário ou acidental. Suponhamos que dois homens estejam a cortar lenha e o machado de um deles escape das suas mãos, atinja o outro e o mate. Aparece o irmão do morto, que pensa que tudo foi planejado e resolve vingar-se, levado naturalmente pela irado e pelo sentimento de perda. Então, o homicida não intencional só poderá escapar se houver uma cidade de refúgio próxima, ou outro meio de legal de protecção. O homem cheio de sentimentos de vingança, não raciocina correctamente. É mais seguro fugir dele e buscar refugio em qualquer parte. E porque Deus conhece esse sentimento do homem, e sabe que muitas pessoas têm sido vítimas da vingança, providenciou protecção para qualquer homicida acidental. Cada caso era julgado cuidadosamente. Se o homicida fosse considerado culpado, era considerado criminoso, e era condenado a pena de morte por apedrejamento. Se entretanto não fosse considerado culpado, por ter morto o seu próximo acidentalmente, não teria que morrer. Era protegido pela lei. Eu creio que o sentimento de culpa que recai sobre alguém que mata outro acidentalmente, já representa um castigo muito grande. É certo que todos os casos de acidentes deste 5

6 tipo devem ser examinados e julgados cuidadosamente, para não se cometerem injustiças. Mas, o sentimento da vingança dos parentes da vítima representam sempre uma grande ameaça. E muitos são vítimas desse sentimento. É preciso procurar refúgio sempre que alguém se encontre numa situação infeliz destas. O assunto é tão importante para Deus, por isto encontramos as cidades de refúgio no seio da tribo de Levi, a tribo com responsabilidades sacerdotais. Aprendemos também uma lição espiritual muito importante com estas cidades de refúgios. Vamos, por exemplo lembrar a morte de Cristo. Ele não escapou da morte. Os homens o mataram e não houve para Ele uma cidade de refúgio, mesmo que Ele fosse inocente, e não tivesse cometido nenhum tipo de pecado. Ninguém o protegeu. Foi levado para a cruz como se fosse malfeitor e um criminoso. Ele que foi considerado justo, sem nenhuma falta, foi morto na cruz. Mas há uma explicação para esta morte: Jesus veio a este mundo para cumprir aquela dolorosa missão na cruz. Ele morreu como nosso substituto na cruz. Morreu como morriam os cordeiros inocentes no altar do holocausto judeu. Cristo morreu como o Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo. E ao ter morrido na cruz por nós, tornou-se, Ele mesmo, o nosso refúgio. Podemos dizer que Ele é a nossa cidade de refúgio. O autor da epístola aos Hebreus, no capítulo 6, fala desse refúgio seguro que temos em Cristo dizendo: "Por isso, Deus quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a 6

7 imutabilidade do seu propósito, se entrepôs com juramento, para que, mediante duas cousas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, afim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firma, e que penetra além do véu, aonde Jesus como percursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Mequeisedeque." Prezado amigo, o autor refere-se aqui aos pecadores que ao se sentirem infelizes e ameaçados pelos seus próprios pecados, procuram depressa refúgio em Jesus. O único refúgio para o pecador é Cristo. Todos nós somos pecadores, pois temos pecados contra Deus e contra a sua lei. E o nosso pecado merece castigo e condenação. A epístola de Paulo ao Romanos diz que todos pecaram e não há nenhum justo sequer. E que o salário do pecado é a morte. Porém, diz logo em seguida, que mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Assim Cristo é o nosso refúgio, pois estando condenados à morte por causa do nosso pecado, encontramos salvação, vida eterna e refúgio em Cristo Jesus. Na cruz Cristo assegura a vida eterna para todos os que nele crêem. Cristo veio para dar a sua vida em sacrifício por nós. Ele é a nossa vida de refúgio. I Timóteo 2:3-6 dizem: "Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo 7

8 Jesus, homem. O qual a se mesmo se deu em resgate por todos." Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Deus deseja que todos os homens sejam salvos. Jesus deu-se a si mesmo em resgate por todos. Então, caro amigo, baseado nestes versículos e em centenas de outras passagens do Velho e Novo Testamento, Cristo é a nossa única cidade de refúgio. Não existe outra possibilidade de salvação para o homem a não ser em Cristo. Em Actos 4: 12 o apóstolo Pedro diz: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." Esta mensagem do Evangelho é muito importante porque há muita gente que não sabe por que foi que Cristo morreu na cruz e recriminam e condenam os judeus por terem morto Cristo. Nos versículos que lemos a pouco em I Timóteo, vimos que Jesus se deu a si mesmo pelo resgate de todos os homens. Jesus disse que ninguém tiraria a sua vida se Ele mesmo não a desse de livre vontade. Ele mesmo a deu, para depois voltar a toma-la, quando ressuscitou. É verdade que os judeus condenaram Cristo no seu tribunal, o Sinédrio, mas a sentença de morte só poderia ser executada pelo governador romano. E Cristo morreu numa cruz romana. a ideia de foram os judeus que mataram Jesus tem espalhado muito ódio racial e xenófobo por toda parte, ao longo dos anos. O anti-semitismo, tem lançado esta culpa sempre sobre Israel. É uma acusação injusta porque na época em que Jesus foi 8

9 condenado, havia mais judeus fora de Jerusalém do lá. O Sinédrio não poderia representar o sentimento nacional. E além do mais foi Cristo mesmo que deu a sua vida por nós para morrer na cruz. Os judeus estão no mesmo lugar que qualquer um de nós. Somos todos culpados pela morte de Cristo, visto que Ele morreu por causa dos nossos pecados e pelos nossos pecados. O apóstolo Pedro no dia de Pentecostes disse que os profetas haviam anunciado que Cristo viria ao mundo para sofrer pelos nossos pecados, por isso precisamos de nos arrepender e nos voltarmos para Deus. O apóstolo Paulo diz que todos, judeus e gentios, somos culpados diante de Deus pela morte de Cristo. Em I Coríntios ele diz que foi por causa da ignorância dos gentios que o Senhor da gloria foi crucificado. De acordo com esta mensagem e com muitas outras, todos os homens são culpados, diante de Deus, pela morte de Cristo. Cristo foi trespassado na cruz por causa das nossas iniquidades e pelas suas pisaduras, fomos sarados. Ele cura as nossas enfermidades, porque Ele foi traspassado. De forma que todos somos culpados da sua morte, porque Ele morreu por todos nós, pois todos somos pecadores. Precisamos de ser curados da enfermidade do pecado. Culpar somente o povo de Israel pela morte de Cristo é cegueira espiritual, é desconhecimento das Escrituras, é ignorar o grande problema do pecado e desconhecer o plano salvador de Deus em Cristo Jesus. Devemos dar graças a Deus pela morte de Cristo, porque ela constitui hoje a nossa cidade de refúgio. É 9

10 o Cristo da cruz, o lugar de refúgio para todos nós, ameaçados de morte eterna pelo pecado. Em Josué 20:1-3 Deus diz: 1 O Senhor ordenou a Josué: 2 Diz aos israelitas que escolham cidades para refúgio, conforme eu mandei por meio de Moisés s. 3 Se alguém matar involuntariamente uma pessoa, poderá refugiar-se numa dessas cidades, para se proteger daqueles a quem compete exercer vingança. Graças a Deus por Cristo em quem encontramos refúgio completo e salvação eterna perfeita. Prezado amigo, hoje fiquemos por aqui. No próximo programa continuaremos a ver o que Deus tem para a vida de cada um de nós. ATÉ LÁ FIQUE SEMPRE NA NOSSA COMPANHIA E QUE DEUS O ACOMPANHE E GUARDE! E QUE O SOM DESTE LIVRO CONTINUE A FALAR CONSIGO MESMO DEPOIS DE DESLIGAR O SEU RÁDIO. terminou 11.51h Regravação terminou 18.57h 10