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1 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RS002111/2016 DATA DE REGISTRO NO MTE: 05/09/2016 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR058216/2016 NÚMERO DO PROCESSO: / DATA DO PROTOCOLO: 31/08/2016 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2017 Confira a autenticidade no endereço SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVICOS EM CONCRETAGEM DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, CNPJ n / , neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NILTO SCAPIN; E CONFEDERACAO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA INDUSTRIA, CNPJ n / , neste ato representado(a) por seu Diretor, Sr(a). ENIO KLEIN; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2016 a 30 de abril de 2017 e a data-base da categoria em 01º de maio. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores em empresas de concretagem, com abrangência territorial em RS. Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial CLÁUSULA TERCEIRA - SALÁRIOS REAJUSTES E PAGAMENTOS DE PISO aos vigias de obra nas empresas de Concreto, R$ ,00 - aos menores aprendizes,o valor correspondente ao salário mínimo nacional. -operador de caminhão betoneira, R$ 1.257,00 - motorista de carreta, R$ 1.593,00 - operador de pá carregadeira, R$ 1.233,00 - operador de autobomba, R$ 1.547,00 - auxiliar de autobomba, R$ 1.040,00 - operador de bomba lança, R$ 1.648,00 - auxiliar de bomba lança, R$ 1.040,00 - operador de central dosadora de concreto, R$ 1.450,00 - auxiliar de central dosadora de concreto, R$ 1.209,00

2 - auxiliar administrativo, R$ 1.083,00 - laboratorista, R$ 1.428,00 - auxiliar de laboratorista, R$ 1.047,00 Reajustes/Correções Salariais CLÁUSULA QUARTA - CORREÇÃO SALARIAL E PROPORCIONALIDADE CORREÇÃO SALARIAL E PROPORCIONALIDADE: As empresas integrantes da categoria econômica representada pelo SEGUNDO CONVENENTE concederão, a partir de 1º de maio de 2016, uma correção salarial a seus empregados, integrantes da categoria profissional representada pelo PRIMEIRO CONVENENTE, O PERCENTUAL DE 9,83% (nove virgula oitenta e três por cento). Os pisos acima, já se encontram, nesta data, atualizados. Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros Seguro de Vida CLÁUSULA QUINTA - SEGURO DE VIDA SEGURO DE VIDA EM GRUPO: As empresas obrigam-se a contratar em favor dos empregados seguro de vida destinados a cobertura dos riscos pessoais inerentes da atividade, no valor mínimo correspondente a 10 (dez) vezes o piso da categoria custeado pelo empregador e sem qualquer ônus ao empregado. Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas Compensação de Jornada CLÁUSULA SEXTA - COMPENSAÇÃO COMPENSAÇÃO: As empresas, de comum acordo com seus empregados, poderão liberar o trabalhador no período de final de ano a partir do dia 20 de dezembro, observando o que preceitua o art. 135 da CLT quanto a comunicação prévia, até os dias imediatamente posterior a passagem do ano de modo a compensa-los com jornada elastecida, dentro dos limites legais. Paragrafo Primeiro havendo acordo para compensação, está deverá ser comunicada juntamente com o aviso das férias. Paragrafo Segundo poderão ainda ser compensados, quando ajustado com os trabalhadores, os dias ponte, entre feriados e finais de semana. Paragrafo Terceiro A compensação poderá ocorrer com a jornada elastecida diariamente, tanto no entrada como saída diária da jornada de trabalho, devendo ser anotado tal situação de compensação nos cartões ponto e recibos de pagamento dos salários. Jornadas Especiais (mulheres, menores, estudantes) CLÁUSULA SÉTIMA - JORNADA DE VIGIA JORNADA DE VIGIA: As empresas, ao contratarem trabalhadores para exercer as funções de vigia, poderão adotar jornada de trabalho segundo o sistema de 12X36 (doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso seguidas à prestação dos serviços).

3 Outras disposições sobre jornada CLÁUSULA OITAVA - BANCO DE HORAS - BANCO DE HORAS: As partes, com base no artigo7º, inciso XXVI, da Constituição Federal, no artigo 59 da CLT e seus parágrafos, com redação dada pela Lei nº: 9.601, de , instituem o Banco de Horas, que será regido por um sistema de débito e crédito, conforme condições abaixo: A Considera-se, para efeito de aplicação do Banco de Horas, a jornada diária de trabalho prevista no contrato de trabalho do empregado. B As horas excedentes ao estabelecido na letra A serão tratadas como crédito, enquanto as horas a menor serão computadas como débito dos empregados. C - As partes consideram horas a menor os atrasos na jornada de trabalho, as ausências injustificadas e as saídas antecipadas. D Serão também computadas, para efeito de aplicação desta cláusula, as horas trabalhadas aos sábados. E As partes estabelecem que, para efeito de aplicação do aqui pactuado, a hora trabalhada corresponderá a uma hora de crédito no sistema de Banco de Horas. F Quando houver o labor aos domingos, feriados, dias de folga ou dia compensado serão obrigatoriamente pagos como horas extras. G As compensações para a eliminação do saldo credor ou devedor existente no Banco de Horas deverão ocorrer no prazo de 05 (meses) meses, a contar do fato gerador, sempre na base de uma hora de descanso para cada hora trabalhada. Preferencialmente, será adotada compensação através da redução de jornada no dia seguinte ao que tenha ocorrido o fato gerador do crédito, cuja redução poderá ocorrer no inicio ou termino da mesma. H Não ocorrendo a compensação das horas no período de até 05 (cinco) meses do fato gerador, a hora trabalhada deverá ser paga pela empresa com o acréscimo de 50%(cinqüenta por cento) sobre o salário-base do empregado. I As horas trabalhadas, a ausência e os atrasos serão computados como crédito e/ou débito de horas. J A empresa deverá comunicar o trabalhador com no mínimo de um dia para realização da compensação. O trabalhador deverá comunicar à empresa no mínimo 72 horas para caso deseje utilizar as horas do banco para folga. K - O saldo credito/debito do empregado será devolvido a qualquer momento antes do prazo de 05 (cinco) meses, da seguinte forma: 1 Quanto ao saldo credor: 1.1 Com redução da jornada diária; 1.2 Com a supressão do trabalho em dias da semana; 1.3 Mediante folgas adicionais; 1.4 Através de prorrogação do período de gozo das férias; 1.5 Abono de atrasos e faltas não justificadas; 1.6 Dispensas ou férias coletivas a critério do empregador; 1.7 Pagamento do saldo de horas extras com os adicionais respectivos. 2 Quanto ao saldo Devedor: 2.1 Prorrogação da Jornada diária;

4 2.2 Desconto na sua remuneração. CLÁUSULA NONA - HORAS IN ITINERE HORAS IN ITINERE: O tempo gasto entre a residência do empregado e o local do escritório da obra, deverá ser remunerado como horas in itinere, exceto quando se tratar de local de difícil acesso, não servido por transporte público, ou em horário incompatível como o inicio das atividades do trabalhador, nos termos da Súmula 90 do TST. Parágrafo Único: Como as horas in itinere, aquelas devidamente remuneradas nas condições estabelecidas no caput desta cláusula, ocorrerem no tempo de trajeto em veículo fornecido pela empresa e as suas expensas, estas horas não serão consideradas horas de jornada propriamente ditas(8h), tampouco sendo empecilho para a realização da jornada legal de trabalho e as horas extraordinárias diárias(2h) permitidas em lei. As horas in itinere serão pagas de forma destacada no recibo de salário. Relações Sindicais Representante Sindical CLÁUSULA DÉCIMA - DA APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO COLETIVA NA ESFERA ESTADUAL DA APLICABILIDADE DA CONVENÇÃO COLETIVA TRABALHO ESTADUAL: Em se tratando de sindicato profissional de base territorial em todo o Estado do Rio Grande do Sul, conforme consta em sua carta sindical, na eventualidade de não constarem alguns municípios na cláusula atinente abrangência territorial, restam atingidos todos os municípios no Estado do Rio Grande do Sul, em virtude da especificidade da atividade, qual seja, serviços de concretagem. Contribuições Sindicais CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - CONTRIBUIÇAO NEGOCIAL CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL: As empresas integrantes da categoria econômica representada pelo SEGUNDO CONVENENTE descontarão, de todos seus empregados, a importância correspondente a dois dias de salário, recolhendo aos cofres do PRIMEIRO CONVENENTE, na seguinte forma: A) um dia de salário do mês de junho de 2016 e recolhido até o dia 10 (dez) de julho de 2016; B) um dia de salário do mês de novembro de 2016 e recolhido ate o dia 10 (dez) de dezembro de Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ACORDO COLETIVO ACORDOS COLETIVOS: O SEGUNDO CONVENENTE - poderá, na vigência da presente CONVENÇÃO, vir a celebrar acordos coletivos de trabalho com empresas integrantes da categoria econômica representada pelo PRIMEIRO CONVENENTE, quando então, as disposições coletivas que vierem a ser celebradas, desde que mais benéficas, prevalecerão sobre as aqui ajustadas.

5 CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - PRINCIPIO DA COMUTATIVIDADE PRINCÍPIOS DA COMUTATIVIDADE: O princípio que anima a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO é o da comutatividade, tendo as partes transacionado direitos para o alcance do equilíbrio necessário para viabilizar o acordo. As partes se declaramsatisfeitas pelos resultados alcançados; declaram, também, que eventual direito transacionado numa cláusula contou com a correspondente compensação em outra, de modo a tornar o presente instrumento um conjunto de regras interligadas e harmônicas. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - PRINCIPIO DA ESPECIFICIDADE PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE: Restam abrangidos por esta convenção coletiva todos os trabalhadores da categoria específica que atua em empresas de concreto, representados pela entidade profissional CNTI. De igual modo todas empresas participantes representadas pela entidade da categoria econômica - SISECON/RS. Pelo princípio da livre associação e da unicidade sindical, além, da especificação das atividades afeitas a indústria de concreto, ratifica que de forma alguma reconhece quaisquer outras entidades sindicais diversas das citadas anteriormente, inteligência do art.8º da CF 1988, art.511 e 577 da CLT. Disposições Gerais Aplicação do Instrumento Coletivo CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - OUTROS EMPREGADOS OUTROS EMPREGADO: Entre os empregados abrangidos pela presente convenção encontram-se aqueles empregados pertencentes à área administrativa das empresas, mesmo aqueles cujas funções não estejam expressamente referidas na presente convenção, leia-se especificamente SERVIÇOS DE CONCRETAGEM, inteligência do art.511 da CLT. Outras Disposições CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO FORO DO FORO As partes signatárias elegem a Comarca de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para dirimir conflitos relacionados ao cumprimento de qualquer uma das cláusulas constantes da presente Convenção Coletiva, com exclusão de qualquer outro foro. NILTO SCAPIN Presidente SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVICOS EM CONCRETAGEM DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

6 ENIO KLEIN Diretor CONFEDERACAO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA INDUSTRIA ANEXOS ANEXO I - ATA ASSEMBLEIA Ata Assembleia GeralAnexo (PDF) ANEXO II - AGT ANEXO III - AGT ANEXO IV - AGT ANEXO V - AGT A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço