Universidade Federal do Rio de Janeiro Informática DCC/IM. Arquitetura de Computadores II. Arquiteturas MIMD. Arquiteturas MIMD

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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Informática DCC/IM Arquitetura de Computadores II Arquiteturas MIMD Arquiteturas MIMD As arquiteturas MIMD dividem-se em dois grandes modelos: Arquiteturas MIMD de Memória Distribuída Cada processador é capaz de endereçar apenas a sua memória local. Arquiteturas MIMD de Memória Compartilhada Cada processador consegue ter acesso a todo o espaço de memória do sistema.

2 MIMD com Memória Distribuída Cada processador enxerga apenas o seu espaço de memória. Vantagens: Altamente escalável e permitem a construção de processadores maciçamente paralelos. A comunicação entre os processadores se dá através de troca de mensagens. A troca de mensagens resolve tanto o problema da comunicação processadores como o da sincronização. MIMD com Memória Distribuída Desvantagens: Necessidade de fazer uma boa distribuição de carga entre os processadores, quer seja automaticamente, quer seja manualmente. É necessário evitar as situações de deadlock, tanto no nível de aplicação como no nível de aplicação. Modelo de programação menos natural.

3 MIMD com Memória Distribuída PE0 PE1 PEn M0 M1... Mn P0 P1 Pn REDE DE INTERCONEXÃO MIMD com Memória Compartilhada Vantagens: Não há necessidade de particionar o código ou dados, logo técnicas de programação para uniprocessadores podem ser facilmente adaptados para ambientes multiprocessadores. Não há necessidade de se movimentar fisicamente os dados quando dois ou mais processadores se comunicam. Como resultado a comunicação entre processos é bastante eficiente.

4 MIMD com Memória Compartilhada Desvantagens: Há necessidade do uso de primitivas especiais de sincronização quando do acesso a regiões compartilhadas na memória, para assegurar um resultado correto para a computação. Falta de escalabilidade devido ao problema de contenção de memória. Depois de um determinado número de processadores a adição de mais processadores não aumenta o desempenho. MIMD com Memória Compartilhada M0 M1... Mk REDE DE INTERCONEXÃO P0 P1... Pn

5 Arquiteturas UMA Arquiteturas com memória única global. Tempo de acesso à memória é uniforme para todos os nós de processamento. Nós de processamento e memória interconectados através de barramento único. Número reduzido de nós de processamento. Coerência de cache mantida por hardware com o uso da técnica de snooping. Arquiteturas UMA MEMÓRIA BARRAMENTO ÚNICO P0 P1... Pn

6 Análise de Escalabilidade em Memória Compartilhada Um dos grandes problemas dos sistemas de memória compartilhada com uso de barramento único é a escalabilidade. Ou seja, para um grande número de processadores a contenção no uso do barramento aumenta até o ponto em que a adição de novos processadores não é mais efetiva. Um barramento único tem um tamanho limitado, o que limita o número de processadores e módulos de memória que podem ser acrescidos ao sistema. Análise de Escalabilidade em Memória Compartilhada Ao invés do barramento, pode-se utilizar uma rede de interconexão com alto throughput e baixa latência. Essa rede tem características distintas do barramento, pois permite que vários processadores tenham acesso a módulos de memória distintos simultaneamente. Uma solução utilizada para permitir que a quantidade de memória do sistema cresça na medida em que cresce o número de processadores é agregar um módulo de memória local para cada processador do sistema.

7 Análise de Escalabilidade em Memória Compartilhada Um dos problemas decorrentes desta estratégia é a necessidade de se tolerar e esconder as latências de acesso aos dados nos níveis mais distantes. Uma rede de interconexão com alto desempenho serve para reduzir o tempo de acesso aos módulos de memória remotos, melhorando assim a escalabilidade. Busca avançada dos dados/páginas é uma outra solução empregada para diminuir a latência. Uso de memórias caches locais, com cópia dos conteúdos das memórias remotas, também reduz o problema da contenção e da latência, pois não é necessário atravessar a rede de interconexão. Análise de Escalabilidade em Memória Compartilhada O uso de cache locais, por outro lado, exige o uso de algoritmos em hardware para manutenção da coerência de dados. Uso de threads e um mecanismo rápido de troca de contexto entre threads é uma outra forma de esconder a latência aos dados remotos. Mas é necessário também tolerar e esconder o tempo de espera devido a sincronização entre processos/threads paralelos. Isto acontece porque o acesso a estruturas de dados compartilhadas exige o uso de primitivas de sincronização (semáforos), cujo tempo de espera aumenta a medida que aumenta o número de processadores envolvidos na computação.

8 Análise de Escalabilidade em Memória Compartilhada A implementação de um memória que é logicamente compartilhada, mas que pode ser implementada com o uso de um conjunto de memórias locais recebe o nome de Arquitetura de Memória Compartilhada Distribuída, que pode ser dividido em três classes: NUMA (Non-uniform Memory Access) CC-NUMA (Cache Coherent Non-uniform Memory Access) COMA (Cache-Only Memory Access) Arquiteturas NUMA Nessas arquiteturas a memória é dividida em tantos blocos quanto forem os processadores do sistema, e cada bloco de memória é conectado via barramento a um processador com memória local. O acesso aos dados que estão na memória local é muito mais rápido que o acesso aos dados em blocos de memória remotos. Esta diferença faz com que sejam necessários cuidados especiais ao se programar em arquiteturas deste tipo. Apesar do uso de memória compartilhada, as arquiteturas NUMA mais modernas oferecem bibliotecas para programação utilizando troca de mensagens. Exemplo: Cray T3D

9 Arquiteturas NUMA PE0 PE1 PEn P0 P1... Pn M0 M1 Mn REDE DE INTERCONEXÃO Arquiteturas COMA Assemelham-se a uma arquitetura NUMA, onde cada nó de processamento possui uma parte da memória global. O particionamento dos dados entre as memórias de cada nó não é estático as memórias funcionam como caches de nível 3. O problema de partição de dados e balanceamento dinâmico de carga é realizado automaticamente. Conforme o algoritmo de coerência utilizado, os dados migram automaticamente para as caches locais dos processadores onde é mais necessária. Exemplo: KSR-1 e DDM

10 Arquiteturas COMA PE0 PE1 PEn P0 P1... Pn C0 C1 Cn REDE DE INTERCONEXÃO Arquiteturas CC-NUMA Solução de compromisso entre as arquiteturas NUMA e COMA. Cada nó processador possui uma cache local para reduzir o tráfego na rede de interconexão. O balanceamento de carga é realizado dinamicamente pelos protocolos de coerência das caches. Exemplo: Convex SPP1000, Stanford DASH e MIT Alewife.

11 Arquiteturas CC-NUMA PE0 PE1 PEn P0 P1 Pn C0 C1... Cn M0 M1 Mn REDE DE INTERCONEXÃO Exemplos de Arquitetura MIMD

12 Arquiteturas MIMD Multithreaded Uma tipo de arquitetura muito interessante, que foi desenvolvida para ocultar a latência a módulos de memória remotos. Baseada no conceito de threads, realiza a troca de contexto de thread cada vez que uma operação de grande latência era executada. Esse tipo de arquitetura eram baseados em processadores especiais, capazes de armazenar contexto e executar várias threads simultaneamente. Arquiteturas MIMD Multithreaded HEP Projeto pioneiro desenvolvido em Multithread com granulosidade fina. Pipeline com 8 estágios, uma thread diferente para cada estágio. Um máximo de 64 threads podem estar ativas simultaneamente. Multiprocessador com memória compartilhada. Máximo de 16 processadores e 128 módulos de memória via uma rede de interconexão chaveada de alta velocidade.

13 Arquiteturas MIMD Multithreaded Tera Sucessor do projeto HEP. Ciclo de 3 ns. 128 threads simultâneas com 41 registradores de 64 bits cada. Multiprocessador com memória compartilhada distribuída. Até 256 processadores, 512 módulos de memória e 256 processadores de E/S. Desempenho máximo de 256 GFlops. O paralelismo pode ser extraído implicitamente pelo compilador ou definido explicitamente pelo programador com uso de biblioteca de primitivas. MIT Alewife MIT Alewife Multiprocessador com memória compartilhada distribuída com coerência de cache (CC-NUMA). Multithreading de granulosidade grossa Objetivo de integrar capacidade multithreading com coerência de cache suportada pelo hardware. A coerência da cache é mantida através de um diretório na memória local. Suporte em hardware para troca de mensagem a nível de usuário, evitando assim o uso de interrupções e troca de contexto para o S.O.

14 MIT Alewife MIT Alewife Cada nó possui : 1 processador SPARCLE 4 Mbytes de memória principal 64 Kbytes de memória cache 4 Mbytes de memória local 1 unidade de ponto flutuante 1 unidade de gerência de memória e comunicação 1 roteador/chave de rede MIT Alewife

15 MIT Alewife MIT Alewife

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