Tópicos em Sistemas de Computação 11/7/16 DNS. Parte 1 Características e Conceitos
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- Rui Adriano Valgueiro Canejo
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1 DNS Parte 1 Características e Conceitos Tópicos em Sistemas de Computação Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian adriano@acmesecurity.org 1 Referência para estudo O tratamento uklizado neste tópico é o mesmo adotado pelo livro Craig Hunt - TCP/IP Network Administra5on. Este tratamento é excelente e suficiente para o administrador de redes e UNIX. Entretanto, por algumas vezes, este texto não é muito formal, ou seja, ignora alguns conceitos, considerando-se o ponto de vista acadêmico e mais aprimorado. Para alunos que desejam ir mais a fundo na questão, e aprimorar sua formação e seus conhecimentos em gerenciamento, recomenda-se uma leitura atenta do capítulo 14 (DNS: The Domain Name System) de TCP/IP Illustrated - Volume 1 - The Protocols, de Richard Stevens. Trata-se de um texto excelente, de fácil compreensão e com excelentes ilustrações que auxiliam no entendimento. Créditos Fair Use: este material foi produzido a parkr de um dos livros-texto adotados no disciplina: Hunt, Craig - TCP/IP Network Administra5on - O Reilly & Associates, Inc. - 1.a Edição - Capítulo 3, pag. 51 e Capítulo 8, pag 167. Este material pode usar citações e figuras de outros autores. Direitos reservados aos autores. Todas as citações feitas em caráter didákco para uso em sala de aula. 2 UNESP - São José do Rio Preto 1
2 Introdução ao DNS Nomes e endereços Tradução Evolução do /etc/hosts para o Bind 3 Introdução: nomes e endereços (1) Interface de rede TCP/IP: endereço IP formado por 32 bits. Representado na forma numérica como: xxx.yyy.zzz.kkk Mas, lidar com endereços de um computador pelo número é desconfortável, pouco prá=co e sujeito a erros 4 UNESP - São José do Rio Preto 2
3 Introdução: nomes e endereços (2) Além disso, o endereço de um computador poderia necessitar ser alterado, devido a, por exemplo, uma mudança de rede fsica ou de roteamento. Neste caso, todos os usuários daquele computador precisariam ser avisados de que o endereço foi mudado. Em virtude principalmente destes fatos, foi considerado que um nome poderia ser atribuído e associado a qualquer disposi=vo que possua um endereço IP. 5 Introdução: nomes e endereços (3) Humano lida melhor com nomes do que de números. Mas sabemos que socware da camada de rede e a pilha TCP/IP operam apenas com os endereços IP numéricos. 6 UNESP - São José do Rio Preto 3
4 Tradução / Conversão Exemplo: % ssh METAL.dcce.ibilce.unesp.br ou % ssh roteiam ao mesmo computador. Necessário que exista uma conversão do nome em um número IP para que se estabeleça a conexão. Existe um processo de conversão Chama-se processo de TRADUÇÃO. 7 /etc/hosts A tradução entre nomes e números passou por diversos estágios durante o desenvolvimento da Internet e das redes que a precederam. Inicialmente exiska uma tabela, chamada hosts.txt, mankda por um órgão chamado DDN-NIC, e que era distribuída para todos os computadores da Internet: usada no /etc/hosts.txt análoga à atual tabela /etc/hosts Com o crescimento da Internet este esquema se tornou inviável, exigindo a criação de um serviço mais eficiente para a resolução de nomes. 8 UNESP - São José do Rio Preto 4
5 /etc/hosts para o DNS hosts.txt à foi subsktuído por um banco de dados distribuído denominado Domain Name Service, conhecido simplesmente como DNS, que foi concebido por Paul Mockapetris, em Em 1984, quatro estudantes da Universidade de Berkeley Douglas Terry, Mark Painter, David Riggle and Songnian Zhou escreveram a primeira implementação do DNS para o UNIX, que passou a ser mankda por Ralph Campbell e denominou-se Berkeley Internet Name Daemon. Em 1985, Kevin Dunlap da DEC Digital Equipament Co. (comprada pela HP) significakvamente re-escreveu a implementação da proposta inicial, e mudou seu nome para BIND - Berkeley Internet Name Domain. 9 Bind Atualmente o BIND é mantido pela Internet Systems Consortium ( Deu escalabilidade à tradução de nomes. As especificações do DNS encontram-se descritas na RFC-1034 e RFC UNESP - São José do Rio Preto 5
6 DNS x /etc/hosts DNS à garantir o funcionamento eficiente da Internet mesmo em face do crescimento exponencial. DNS é facilmente escalável à a base é distribuída e não reside numa única tabela. DNS dissemina facilmente à isso garante que novas informações sobre novos hosts, sejam disseminados para o resto da rede. Além disso a informação só é disseminada para aqueles que precisam dela (isso será discutido em seguida). 11 Funcionamento do DNS 12 UNESP - São José do Rio Preto 6
7 Como o DNS funciona (1) Servidor recursivo à recebe requisição de resolução de um cliente. É um SERVIDOR DE DNS local ou remoto, previamente configurado cujo IP deve ser conhecido pelo cliente (discukdo mais adiante). O Servidor de DNS recursivo recebe um query de resolução, e então: Verifica se tem esta informação em cache. Se tem, entrega resultado ao cliente que requisitou. Se não tem, vai buscar um authorita?ve server. Servidor responsável por manter informação correta e atualizada sobre o domínio consultado. E segue-se um ciclo de perguntas e respostas (mais detalhes a seguir) 13 Como o DNS funciona (2) 14 UNESP - São José do Rio Preto 7
8 Como o DNS funciona (3) Quando o authorita?ve server responde, o server recursivo faz cache da resposta para uso futuro. O cache é mankdo por um tempo que é definido pelo administrador do domínio que foi consultado. Conhecido como DNS TTL DNS Time to Live. NÃO confundir com campo TTL do protocolo IP! 15 Reforçando sobre servidores recursivos Servidores recursivos ou Caching-only: São servidores que não são fontes oficiais de informação a respeito de domínios. Como explicado: servem como intermediários para uma rede local ou um ISP. Fazem as perguntas recursivas Estes servidores obtém a resposta a todas as perguntas que lhe são direcionadas a partir de algum servidor remoto, primário ou secundário, ou eventualmente de outro cache (depende de como a estrutura da rede está organizada). 16 UNESP - São José do Rio Preto 8
9 Como host sabe quem é seu servidor recursivo? Recomendado haver mais de um servidor recursivo para uma rede. 1. Configuração manual do(s) IP(s) do(s) servidor(es) recursivos. 2. Provisão automática via DHCP, ou protocolos similares: LDAP, Active Directory, etc Host pode ser seu próprio recursivo. Processo servidor de DNS rodando na máquina local com cache. Neste caso o host consulta seu próprio processo recursivo de DNS e cache. Boas alternativas ao Bind: DJBDNS: Unbound: 17 DNS: porta 53/udp O serviço de DNS é associado à porta 53/UDP, e é chamado de domain. Aparece no /etc/services. Fonte de confusão para iniciantes: não confundir com um ankgo serviço de nomes associado à porta 42, chamado nameservice. Consulte /etc/services, e/ou a documentação do seu sistema. 18 UNESP - São José do Rio Preto 9
10 Hierarquia e governança de domínios de DNS 19 Hierarquia de domínios DNS NÃO possui uma base de dados central com todos os IPs da Internet. A Informação é distribuída ao longo de milhares de nameservers. Hierarquia similar à estrutura de diretórios de um filesystem UNIX. 20 UNESP - São José do Rio Preto 10
11 Hierarquia de domínios x filesystem Hierarquia de domínios comparada com um filesystem Unix 21 Hierarquia de domínios DNS tem um root domain (domínio raiz) no topo da hierarquia de domínio. Este root domain é servido por root servers. Representado por um. (ponto). 22 UNESP - São José do Rio Preto 11
12 Hierarquia de domínios (1) O root domain é servido por root servers. Abaixo do root domain à estão os top level domains = TLD Dois Kpos básicos de top level domains: Organizacional e Geográfico. Organizacional: nomes de domínios de primeiro nível com códigos genéricos. Também chamados de gtld Generic TLD gtld à.com.org.net.mil.edu.gov Hierarquia de domínios (2) Geográfico: Nomes de domínios de primeiro nível com códigos de países. Chamados de cctld Country Code TLD Geográfico ou cctld à.br.jp.ar.uk.nz.au Geográfico-organizacional à.com.br.org.br.gov.br 24 UNESP - São José do Rio Preto 12
13 Recapitulando Genérico: gtld Generic Top Level Doman.com.org.net.mil.edu.gov Geográfico: cctld Country Code Top Level Domain.br.jp.ar.uk.nz.au Geográfico-organizacional.com.br.org.br.gov.br.eng.br 25 Root servers (1) Os root servers à somente possuem informações completas sobre os domínios de top level (TLDs: gtld e cctld). São os root servers que possuem os apontadores para os servidores de top level ou para os registry (ver governança mais adiante) Nenhum servidor (nem mesmo os root servers) possui informações completas sobre todos os domínios, mas os root servers possuem ponteiros para os servers dos gtlds e cctlds. Assim à os root servers não possuem a resposta para um request, mas eles sabem para quem perguntar. 26 UNESP - São José do Rio Preto 13
14 Root servers (2) Root servers são operados por 13 organizações conhecidas como "root server operators". Esta localização e seus respeckvos endereços raramente são alterados. Atualmente são 377 root servers, incluindo os espelhos. Os nomes são da seguinte forma: letra.root-servers.net onde letra é a letra nome do root nameserver, de A até M. Relação dos endereços: h}p:// h}p:// 27 Root servers map h}p:// Os nomes são formados da seguinte forma: letra.root-servers.net, onde letra é a letra do nome root nameserver, variando de A até M. 28 UNESP - São José do Rio Preto 14
15 List of root servers h}p:// 29 Governança de DNS ICANN, Registry e Registrar 30 UNESP - São José do Rio Preto 15
16 ICANN Os TLDs são delegados pelo ICANN aos registry ou registradores. O que é a ICANN? - h}p:// ICANN - Internet Corpora?on for Assigned Names and Numbers Órgão mundial responsável por estabelecer regras do uso da Internet. EnKdade sem fins lucrakvos e de âmbito internacional, responsável pela: Distribuição de numeração IP. Designação de identificações de protocolos. Controle dos sistemas de nomes de domínios de primeiro nível gtld e cctld. 31 ICANN e IANA AnKgamente estas akvidades eram originalmente prestadas mediante contrato com o governo dos EUA, pela Internet Assigned Numbers Authority (IANA) e outras enkdades. A ICANN hoje cumpre a função da IANA. Recomendado: veja a explicação da evolução da governança em h}p:// 32 UNESP - São José do Rio Preto 16
17 ICANN e o DNS Qual é a função da ICANN no DNS? A ICANN é responsável por coordenar o controle dos elementos técnicos do DNS que garantem a resolução universal. Manter uma Raiz unificada do DNS (Unified Root Servers). Isso é realizado através da supervisão da distribuição das identificações exclusivas usadas nas operações da Internet e a distribuição de nomes de domínio de primeiro nível (como.com,.info, org, etc...) Na prática isso é o que permite um usuário da Internet achar qualquer endereço válido. 33 h}ps://goo.gl/cbefjq h}ps://goo.gl/9ybm88 h}ps://goo.gl/9o0xew 34 UNESP - São José do Rio Preto 17
18 Registry (1) REGISTRY é a enkdade delegada pela ICANN para armazenar e administrar os registros de um determinado TLD, seja ele um gtld ou cctld. O REGISTRY mantém disponível em seus servidores as informações dos endereços IP dos nomes de domínio de segundo nível relakvos ao TLD que administra. Um REGISTRY também é chamado de NIC - Network Informa?on Center. Ver: h}p://en.wikipedia.org/wiki/network_informakon_centre 35 Registry (2) Cada gtld ou cctld tem apenas um Registry. O Registry opera a raiz do seu TLD. Tecnicamente opera seu TLD apontando para os servidores autorizados. Mantém só informações de servidores de DNS. Controla as polí=cas de alocação de nomes. O Registry gerencia o registro de domínios de um TLD, operando em conjunto com o REGISTRAR. É tecnicamente diferente de um REGISTRAR. h}ps:// 36 UNESP - São José do Rio Preto 18
19 Registrar (1) Registrar, ou agente de registro, é a enkdade credenciada por um Registry para proceder o registro de nomes de domínio requerido por qualquer pessoa ou enkdade. Um TLD (gtld ou cctld) pode ter vários Registrars. Registrar mantém as informações do proprietário do domínio em um banco de dados. O Registrar informa o Registry que um determinado domínio está sob sua reponsabilidade. Informa apenas o ponteiro para os servidores de DNS daquele domínio. 37 Registrar (2) Leituras recomendadas: Funcionamento de um Registrar: h}p://en.wikipedia.org/wiki/domain_name_registrar Aspectos históricos e de mercado sobre como evoluiu o sistema de registro de nomes: h}p:// ICANN atualmente reconhece os seguintes domínios de nível superior genéricos (gtld): h}p:// (root zone database) h}p:// Em alguns países o Registry também atua como Registrar. 38 UNESP - São José do Rio Preto 19
20 Alguns TLDs e Registrys 39 Registrant Registrant é a enkdade ou pessoa que registra um domínio. Como ocorre o registro de um domínio: Consiste em ter um domínio publicado nos sistemas de um Registry para que, quando o Registry for queskonado sobre "- Qual o servidor de DNS do domínio taldominio.com?" ele responda com um apontador para o IP do servidor. Registrant faz o registro de seu domínio no Registrar e informa os dados técnicos (os servidores de DNS), os dados administrakvos (contatos, endereços, pessoas) e os dados de cobrança. O Registrar informa para o Registry o nome do domíno sobre aquele TLD e os apontadores IP dos servidores de DNS. 40 UNESP - São José do Rio Preto 20
21 Registro de um domínio Ter um domínio registrado significa "exiskr" na internet, ou seja, um Registry (e somente um Registry) é capaz de responder a pergunta: "sim, eu sei quem é o domínio xyz.com, e o servidor DNS que contém informações detalhadas sobre esse domínio é o abc.com". Exemplificando, o registro.br, que é o registry de domínios terminados em.br sabe que os servidores de DNS do domínio adr.pro.br são: adr.pro.br adr.pro.br nameserver = ns7.zoneedit.com. nameserver = ns14.zoneedit.com. Authoritative answers can be found from: ns7.zoneedit.com internet address = Processo de registro 42 UNESP - São José do Rio Preto 21
22 Relacionamento registry x registrar 43 Registro de nomes no.br No Brasil o REGISTRO.BR é o REGISTRY do domínio.br h}p:// No Brasil, o REGISTRY também atua como REGISTRAR, apesar de exis5rem diversos outros Registrar para o.br registro.br é coordenado pelo NIC.BR Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br hnp:// NIC É uma en=dade civil, sem fins lucra=vos, que desde dezembro de 2005 implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.BR). O NIC.br é o braço execukvo do CGI.br 44 UNESP - São José do Rio Preto 22
23 Atribuições do NIC.BR (1) Manter os nomes de domínios que usam o <.br>, e a distribuição de números de Sistema Autônomo (ASN#) e endereços IPv4 e IPv6 no País, por meio do Registro.br; Realizar o tratamento e resposta a incidentes de segurança em computadores envolvendo redes conectadas à Internet no Brasil, atividades do CERT.br; Desenvolver projetos de suporte ou melhoria da infraestrutura de redes no País: Interconexão direta entre redes (PTT.br); Distribuição da Hora Legal brasileira (NTP.br) Estes Projetos estão a cargo do CEPTRO.br. 45 Atribuições do NIC.BR (2) Produzir e divulgar indicadores, estatísticas e informações estratégicas sobre o desenvolvimento da Internet no Brasil, sob responsabilidade do CETIC.br; Promover estudos e recomendar procedimentos, normas e padrões técnicos e operacionais, para a segurança das redes e serviços de Internet (pelo GTER e GTS). Dar suporte técnico e operacional ao LACNIC - Registro de Endereços da Internet para a América Latina e Caribe. Hospedar o escritório brasileiro do W3C, que tem como principal atribuição desenvolver padrões para Web. 46 UNESP - São José do Rio Preto 23
24 Composição do nic.br Registro.br - Registro de domínios no cctld ".br. CERT.br - Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidente de Segurança no Brasil. CETIC.br - Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação. CEPTRO.br - Centro de Estudos e e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações. W3C Brasil - Escritório brasileiro do W3C (World Wide Web Consor5um). 47 CGI.br NIC.BR é definido pelo CGI.br Comitê Gestor da Internet no Brasil. Entre as diversas atribuições do CGI.br destacam-se: A coordenação da atribuição de endereços internet (IPs) e do registro de nomes de domínios usando <.br>; O estabelecimento de diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da internet no Brasil; A coleta, organização e disseminação de informações sobre os serviços internet, incluindo indicadores e esta skcas. 48 UNESP - São José do Rio Preto 24
25 Organograma CGI.br e nic.br h}p:// 49 Composição do cgi.br h}p:// 50 UNESP - São José do Rio Preto 25
26 Funcionamento do DNS Questões técnicas e tecnológicas a respeito da operação do DNS 51 Só lembrando como ocorre uma resolução de nome (apesar de que você já sabe) Root server Registry para.net Autorita=vo para Domínio Unixwiz.net 52 UNESP - São José do Rio Preto 26
27 Algumas definições: Bind, resolver e named Na maioria das vezes o serviço DNS é implementado através do soˆware BIND (apesar de exiskrem alternakvas em outros sistemas) BIND : Berkeley Internet Name Domain O BIND é um sistema cliente-servidor. O lado cliente do BIND à chama-se resolver. resolver à envia perguntas relakvas a informações conkdas no DNS a servidores de nomes (nameservers). O servidor DNS responde à estas perguntas. O lado servidor do DNS à chama-se named. 53 Domínio Parte da hierarquia de um domínios é idenkficada por um nome de domínio ou domain name. Um domínio sempre está relacionado como uma zona e os termos podem ser usados de forma equivalente. Os nomes de domínio são escritos a parkr do nome mais específico (ou seja, o nome do host) até o menos específico (o top-level domain), com cada uma das partes do domínio separada por um ponto. O root domain é idenkficado por um único ponto. 54 UNESP - São José do Rio Preto 27
28 Zona O termo zona (zone) refere-se a informações conkdas em um arquivo do banco de dados do DNS. Tecnicamente a zona é o conjunto de informações que descreve um domínio. As configurações de zona estão associadas às definições do domínio. Alguns dos arquivos de configuração de DNS são chamados de arquivos de zona (zone files). 55 FQDN FQDN à Fully Qualified Domain Name Começa com um nome de host específico, e termina com um top-level domain Por exemplo: firewall.sjrp.unesp.br é o FQDN de um host chamado firewall dentro do subdomínio sjrp, do domínio unesp.br. Um domínio pode delegar subdomínios a outras partes da organização à delega5on 56 UNESP - São José do Rio Preto 28
29 Delegation e subdomain 57 CaracterísKcas do sistema de nomes Funcionamento do bind server 58 UNESP - São José do Rio Preto 29
30 Características do bind O soˆware BIND pode ser configurado de diversas maneiras. Os conceitos para as configurações mais comuns são apresentadas a seguir. É muito importante estar familiarizado com a nomenclatura e os termos uklizados. 59 Servidor primário ou master Servidor primário ou servidor MASTER à é a fonte oficial de todas as informações a respeito de um domínio específico. É o que deve manter todas as informações atualizadas sobre o domínio. Ele carrega as informações a respeito do domínio a parkr de arquivos locais (arquivos de zona e outros) mankdos pelo administrador do domínio. O servidor primário é o servidor mestre devido ao fato de que pode responder a qualquer pergunta sobre seu domínio com total autoridade à por isso é chamado de authorita?ve server. Importante à Só pode exis=r APENAS UM servidor primário (master) para cada domínio! 60 UNESP - São José do Rio Preto 30
31 Servidores secundários (1) Servidores secundários (ou escravos slave ): São aqueles que transferem (copiam) um conjunto completo de informações a par=r do servidor primário. Servidores secundários NÃO possuem arquivos de zona próprios. Os arquivos descrevendo as zonas à são transferidos do servidor primário, e armazenados no servidor secundário como arquivos locais. Esta transferência chama-se zone transfer. 61 Servidores secundários (2) Os servidores secundários (ou slaves) também são frequentemente conhecidos como backup servers. Mantém uma cópia backup dos arquivos do servidor primário. O servidor secundário mantém uma cópia completa de todas as informações a respeito do domínio, e também responde a perguntas com autoridade. Consequentemente, um servidor secundário também é considerado autorita=vo para um domínio. Os servidores primário e secundários são apontados na configuração de DNS da zona pai acima do domínio. 62 UNESP - São José do Rio Preto 31
32 Servidores secundários (3) Server secundário à deve responder sempre. Para quem está de fora da organização não é possível dis=nguir um servidor primário de um secundário, pois ambos respondem com autoridade pelo domínio. Manter o sistema de resolução de nomes de um domínio em funcionamento no caso de uma falha ou sobrecarga do servidor primário. (Existem temporizadores e caches que serão discukdos mais adiante.) DEVE exiskr mais de um servidor secundário para cada domínio (recomendado entre 3 a 8, dependendo da crikcidade, tamanho e geo-abrangência do domínio.) 63 Delegação na zona pai DNS em example.com é a zona pai deve conter os apontadores para os servidores primário e secundários de at.example.com e de.example.com (zonas filhas de example.com) 64 UNESP - São José do Rio Preto 32
33 Redundância do secundário Os RFCs recomendam que, para cada domínio, exista pelo menos um servidor secundário fora da rede física onde reside o servidor primário do domínio ou zona, devido à necessidade de proteção de desastres. Visando evitar a paralisação total de um domínio inteiro, no caso de uma falha no segmento de rede onde reside o servidor primário. (Como já mencionado existem temporizadores de TTL e caches que serão discutidos mais adiante na configuração da zona). 65 Relação primário e secundário Transferência automática da zona (este assunto será retomado no tópico de configurações) 66 UNESP - São José do Rio Preto 33
34 Resumo DNS Parte 1 Até aqui vimos: Funcionamento do DNS. Governança de DNS e Internet. Funcionamento do sistema de nomes. Operação do DNS. 67 UNESP - São José do Rio Preto 34
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