Formação Básica I FORMAÇÃO BÁSICA 1. Ana Carla Coelho Bessa Germana Perdigão. Escola de Formação Shalom 1

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1 FORMAÇÃO BÁSICA 1 Ana Carla Coelho Bessa Germana Perdigão Escola de Formação Shalom 1

2 SUMÁRIO Primeira Aula Deus se Revela Segunda Aula Renovando a Experiência Pessoal com Deus Terceira Aula A Santíssima Trindade Quarta Aula Deus Pai Quinta Aula A Pessoa de Jesus I Sexta Aula A Pessoa de Jesus II Sétima Aula A Pessoa de Jesus III Oitava Aula Relatório de Avaliação Nona Aula A Pessoa do Espírito Santo I Décima Aula A Pessoa do Espírito Santo II Décima Primeira Aula A Pessoa do Espírito Santo III Décima Segunda Aula Os Dons Infusos do Espírito Santo Décima Terceira Aula os carismas do Espírito Santo l Décima Quarta Aula os carismas do Espírito Santo II Décima Quinta Aula Relatório de Avaliação Escola de Formação Shalom 2

3 INTRODUÇÃO GERAL O desconhecimento da verdade sobre Jesus Cristo, das verdades fundamentais da fé e da ação do Espírito Santo que atua nos corações e os converte, fazendo assim possível a santidade, o desenvolvimento das virtudes e o vigor para tomar, a cada dia, a cruz de Cristo, deve ser um fato freqüente, entre nós, católicos 1, foram fortes aspectos que nos impulsionaram a nos comprometermos com o veemente apelo do Santo Padre, João Paulo II, para uma Nova Evangelização e nos impeliu a assumir o nosso papel de agentes e destinatários da Boa Nova da Salvação e a exercer no mundo, vinha de Deus, uma tarefa evangelizadora indispensável 2. Todo processo evangelizador só se concretiza plenamente através de duas etapas profundamente importantes, onde uma não prescinde da outra. Como primeira etapa prioritária e fundamental compreendemos a proclamação vigorosa do anúncio de Jesus Cristo morto e ressuscitado (querigma), raiz de toda a evangelização, fundamento de toda promoção humana e princípio de toda e autêntica cultura cristã 3, anúncio este capaz de levar os batizados a darem sua adesão pessoal a Jesus Cristo pela conversão primeira e como segunda etapa imprescindível, a catequese, pois cometeríamos um erro grave se ficássemos satisfeitos em apenas anunciar Jesus Cristo, sem oferecer posterior e permanentemente formação doutrinária e teológica que proporcione subsídios que permitam ao indivíduo ultrapassar os desafios da vida nova em Cristo. É esta formação que atualizará incessantemente a revelação amorosa de Deus manifestada em Jesus Cristo, levando a fé inicial à sua maturidade e educando o verdadeiro discípulo de Jesus Cristo 4. Portanto esta catequese não pode chegar de forma superficial, incompleta quanto aos seus conteúdos, ou puramente intelectual, sem força para transformar a vida das pessoas e de seus ambientes 5. Diante desta necessidade fundamental de atingirmos o processo de evangelização em sua plenitude, surgiu o curso de Formação Básica (FB), que tem a proposta de oferecer uma formação 1 Doc. de Sto. Domingo Cap. I, Idem Cap. I,94. 3 Idem Cap. I,33 4 Idem Cap. I,33 5 Idem Cap. I,42 Escola de Formação Shalom 3

4 sólida na doutrina e pontos fundamentais da teologia católica adaptadas à realidade dos leigos hoje, que tenham tido uma primeira experiência com Deus através dos diversos canais que a Igreja oferece. Como o objetivo deste curso é de ultrapassarmos o conteúdo informativo e atingirmos o aspecto formativo, isto é, que verdadeiramente a informação doutrinária e teológica recebida penetre no mais profundo do ser de cada pessoa e transborde em mudança concreta de vida; vimos a necessidade de levarmos os alunos a orarem com o conteúdo ministrado em sala de aula. Para isto, cada módulo é composto de um livro texto que contém os objetivos e conteúdo de cada aula, destinado somente àqueles que anteriormente receberam o treinamento para se tornarem ministros de ensino e um livro de exercícios de oração, destinado principalmente ao aluno. Este livro de exercício de oração traz orientações para orações diárias sobre os temas apresentados no livro texto, com o intuito de aprofundar o que o ministro de ensino informou em sala de aula. Com a finalidade de atender à própria pedagogia do curso, quer dizer, para que o curso seja de caráter informativo e formativo, além dos exercícios de oração, os alunos deverão ter um acompanhamento pessoal, se for necessário, pelo seu ministro de ensino, que visará a um cuidado pastoral com o seu crescimento espiritual. Portanto, é essencial o esquema de uma aula de duas horas por semana, somada aos exercícios diários de oração e partilha dos frutos concretos de sua vida nova. O ministro de ensino deverá, pelo menos uma vez, fazer os exercícios diários de oração, relativo ao módulo que está ensinando, por dois motivos fundamentais: primeiro, para que ele possa acrescentar ao conteúdo experiências pessoais daquele determinado assunto que está ministrando; segundo, para ficar em unidade com o que seus alunos estão experimentando pessoalmente e possa promover e fomentar a oração diária e a partilha semanal, pois é através da partilha dos frutos trazidos pela oração diária que o aluno verificará o seu real crescimento e vivência do tema que está sendo estudado. Isto deve ser feito durante os quinze minutos primeiros de aula, uma vez que, sem oração, a teologia e a doutrina serão mero conhecimento intelectual que não transforma vidas. Escola de Formação Shalom 4

5 Nossa experiência na formação de leigos nos Centros de Formação da Comunidade Católica Shalom nos tem ensinado que, em nenhum momento, este curso de Formação Básica (FB) deverá substituir a reunião de grupo de oração, círculos bíblicos, círculos de casais ou outras atividades características da riqueza de cada movimento. A formação de leigos deve ser feita a partir destes encontros nas células-mãe e de forma paralela a eles, mediante o curso de formação básica, que abrange casais, adultos, jovens e adolescentes. O curso é ministrado através de módulos. Cada módulo contém material para ser ministrado em catorze ou quinze aulas por semestre. Cada aula semanal possui uma carga horária de duas horas. Duas vezes por semestre, será pedido do aluno um relatório de avaliação do aproveitamento do curso, através de prova oral para aqueles que tem dificuldades intelectuais ou físicas (analfabetos ou deficientes físicos), ou escrita. São realizadas durante o semestre duas provas: a primeira prova é feita na metade do curso (oitava aula), a segunda no final do curso (décima quinta aula). Também utilizamos a assiduidade como critério para continuidade do aluno no curso, isto é, aquele que tem três faltas seguidas ou quatro intercaladas é automaticamente desligado. Para facilitar, permitimos, extraordinariamente, que o aluno assista em outra sala a aula perdida, apresentando ao seu professor a confirmação assinada pelo professor substituto. Tudo isto com o objetivo de fazer com que o aluno valorize os ensinamentos recebidos e assim aprofunde pessoalmente cada assunto através de estudos e pesquisas. Este curso vem sendo aplicado desde o ano de 1991, em diversas cidades, idades e níveis culturais, que já fizeram seminário de vida no Espírito Santo e continuam a freqüentar seus grupos de oração no período do curso. Temos colhido frutos concretos e abundantes: um maior amor à Igreja, à Palavra de Deus, aos sacramentos, à oração, à liturgia, a Maria Santíssima, aos sacerdotes, e também crescimento espiritual e profundas conversões. O programa de formação foi aplicado também em algumas cidades onde não havia escolas de formação, no sistema de final de semana, ministrado em duas etapas, tendo as pessoas se comprometido a fazerem os exercícios de oração durante os dois meses que separavam a primeira etapa da segunda e concluir os exercícios de oração após a segunda etapa por mais dois meses. É muito Escola de Formação Shalom 5

6 importante que este programa de Formação Básica atinja um maior número de pessoas. Entregamos este curso aos cuidados da Rainha da Paz e de Santa Teresa de Jesus. Shalom! Escola de Formação Shalom 6

7 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES Caro irmão (ã), ministro de ensino, Louvado seja Deus por sua presença no ministério de ensino! Que o seu ministério possa ser exercido sempre na unção do Espírito Santo, em unidade perfeita com o Senhor Jesus, o verdadeiro e único Mestre. A seguir você encontrará os pontos básicos e fundamentais que não podem deixar de ser abordados nas aulas. Esses textos são como roteiros que contém os assuntos de cada aula. Você, ministro de ensino, se guiará por ele, mas confiamos que dará continuidade pesquisando e aprofundando cada um dos temas na bibliografia indicada no final de cada assunto. Observe os procedimentos importantes a serem tomados no início do curso, conforme orientação abaixo: 1. oração inicial com louvor, entrega e escuta de Deus para este curso. 2. explicação aos alunos sobre a pedagogia do curso, isto é, o aspecto informativo e formativo, o que requer a fidelidade às aulas e aos exercícios de oração. 3. apresentação do livro de exercícios de oração com a devida explicação sobre o seu uso. 4. explicação aos alunos do sistema de avaliação do seu aproveitamento que será baseado nos seguintes itens: freqüência, participação em sala de aula e empenho no aprendizado; crescimento espiritual e assimilação da formação doutrinária. 5. explicação aos alunos da importância da partilha dos exercícios de oração em sala de aula e como se processará. Para as demais aulas, no decorrer do curso, faz-se necessário observar os seguintes procedimentos iniciais: 1. Oração inicial com louvor, entrega e escuta de Deus. 2. Momento de partilha dos frutos dos exercícios de oração. 3. Preenchimento da lista de freqüência dos alunos. 4. Avisos. Que Deus o abençoe e faça primeiramente em você tudo aquilo que será ensinado para seus alunos. Shalom! Escola de Formação Shalom 7

8 PRIMEIRA AULA DEUS SE REVELA ROTEIRO DO CONTEÚDO 1Deus se revela 1.1 Na criação do universo 1.2 Na criação do homem 1.3 Na história da salvação do homem 2. O homem recebe a revelação de Deus 2.1 Na natureza. 2.2 Nas intervenções de Deus na história " Deus-conosco" 2.3 Em si 2.4 No outro 3. A Igreja: transmissora da Revelação divina (Cat 84-95) Escola de Formação Shalom 8

9 DESENVOLVIMENTO DO TEMA 1. DEUS SE REVELA "Por uma decisão totalmente livre, Deus se revela e se doa ao homem. Fá-lo revelando seu mistério, seu projeto benevolente, que concebeu desde toda a eternidade em Cristo em prol de todos os homens. Revela plenamente seu projeto enviando seu Filho Bem- Amado, Nosso Senhor, Jesus Cristo, e o Espírito Santo" 6. Como Deus é uno e trino, é impossível amar e conhecer um, sem amar e conhecer os outros dois necessariamente. Este conhecimento de Deus (conhecimento no sentido bíblico da palavra, que pressupõe intimidade e relação prolongada entre duas pessoas), é sempre iniciativa de Deus. Ele é quem se faz ver (e é este o sentido da palavra revelar ou seja, tirar o véu), e esta revelação é gradativa. Historicamente falando, Deus escolheu um povo, e a partir de Abraão foi-se deixando ver, experimentar, foi dando curso ao que hoje em dia chamamos de História da Salvação. O Senhor Deus Altíssimo resolve entrar no tempo e levar a criatura humana a usufruir da eternidade, não só depois da morte, mas desde aqui e agora, como nos diz São João: "A vida eterna consiste em que te conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste" 7. Esse conhecimento de Deus alcança o homem pela luz natural da razão e pelo senso da fé, que é exercitado e sustentado pelo Espírito Santo, a partir das palavras e ações de Deus. Assim é que ensina o catecismo da Igreja católica: "Mediante a razão natural, o homem pode conhecer a Deus com certeza a partir de suas obras. Mas existe uma outra ordem de conhecimento, que o homem de modo algum pode atingir por suas próprias forças, a da revelação divina Na criação do universo Leia Gn 1 (todo), sublinhando as palavras-chave, como: "Princípio", "Deus disse", "Faça-se", "Façamos" e outras... 6 Catecismo da Igreja Católica,50 7 Jo 17,3 8 Catecismo da Igreja Católica,50 Escola de Formação Shalom 9

10 Através destas passagens das escrituras encontramos quatro afirmações importantes: - O Deus eterno pôs um começo a tudo o que existe fora dele. Tudo e todos, temos um princípio. - Só Ele é Criador. Só Deus cria do nada, só Deus é capaz de dar a vida, pois só Ele tem a vida em si mesmo. E tudo isso Ele fez e faz movido por um só motivo: deixar transbordar de si mesmo sua essência - o amor. Deus é amor que cria, que dá vida e que sustenta a criação. Deus é amor traduzido e refletido em todo ser vivente. Deus não está em tudo como se tudo fosse um pedaço de Deus, mas toda a criação é sinal daquilo que Ele é: Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Deus disse: Faça-se a luz! E a luz foi feita 8. A Revelação assim nos ensina que tudo foi criado por uma ordem explícita de Deus. - Tudo o que Deus faz corresponde ao que Ele pensa e está em uníssono com o que Ele é. E Deus é amor. É esta a verdade da qual precisamos estar profundamente imbuídos e convencidos: Deus é amor, e tudo criou por amor e para o amor. - Tudo o que existe depende daquele que o criou. Nós sabemos que só Deus é, que nele nada tem princípio ou fim, que tudo nele é absoluto e perfeito, que "todas as coisas subsistem nele" 9 e que, como rezamos a cada missa, só Ele "dá vida e santidade a todas as coisas". Observação: Algumas pessoas questionam se as coisas aconteceram como está escrito no primeiro capítulo da Bíblia ou se foi uma evolução de milhões de anos. O que a Igreja diz é que esta linguagem é, obviamente, uma linguagem figurada, e que os capítulos 1 e 2 do livro de Gênesis têm por objetivo descrever a criação e afirmar a verdade de fé de que tudo vem de Deus, e não, descrever o mecanismo que Deus utilizou para esta criação. 8 Gn 1,3 9 Col 1,17b Escola de Formação Shalom 10

11 1.2 Na criação do homem "Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" 10. A obra prima da criação de Deus é o homem. É sobre o homem que Ele imprime sua imagem e semelhança. É ao homem que capacita conhecê-lo e amá-lo. É com o homem que Deus partilha outro atributo que é só seu: a liberdade, o livre arbítrio. Deus doa-lhe a vida, uma alma imortal e a liberdade. Os dois primeiros capítulos de Gênesis deixam bem claro que tudo foi criado para o homem. Do universo mais longínquo ao elemento mais microscópico que talvez nunca venha a ser descoberto pelo homem. Tudo foi criado para ele, em prol de sua vida, de sua felicidade, do seu conhecimento de Deus, de sua caminhada de amor. O Senhor Deus cria todas as coisas para dá-las ao homem. Deus criou todas as coisas para que o homem delas usufruísse, e visse nelas o quanto era amado pelo seu Senhor; para que o homem gozasse de suas criaturas e em resposta louvasse, na mais perfeita liberdade e consciência, Àquele que tudo lhe dera por amor. Para nós o importante neste momento da formação básica, é estarmos conscientes de que tudo foi criado por amor para o homem. a) O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus Mas o que o difere das demais criaturas, dos animais e das plantas que também foram criados por amor? É que o homem participa da natureza divina ao receber de Deus uma alma imortal dotada de inteligência e vontade que formam a base de sua liberdade, elevando-o assim à semelhança de Deus. O ser humano é a obra prima de Deus porque foi criado por amor e para o amor. O homem é vocacionado a amar. e é livre para amar a Deus acima de todas as coisas, e aos outros por amor a Deus. Dentre todas as outras obras da criação visível, só o homem pode amar a Deus. A criação reflete a glória de Deus, mas o homem a reflete de forma perfeita porque pode, como Deus, ser livre e amar. E esta, na verdade, é a única e real liberdade do homem: optar por amá-lo acima de todas as coisas, com toda a sua inteligência, vontade, com todas as suas forças. 10 Gn 1,26 Escola de Formação Shalom 11

12 b) O homem é um ser religioso O desejo por Deus está no coração de homem. O homem tem a graça de buscar a Deus, de desejar ir ao encontro de Deus, pois foi criado por Ele e para Ele. O seu princípio e fim último é Deus. A felicidade da sua vida se encontra no coração de Deus, por isto, é somente na vida de união com Deus que será verdadeiramente feliz. A dignidade do homem está na sua vocação de viver em comunhão com Deus. Ele precisa se relacionar com Deus, ser íntimo de Deus da mesma forma que um filho precisa se relacionar com o seu pai. Assim nos diz S. Agostinho: "Quando eu estiver por inteiro a vós não mais haverá dor e provação; repleta de vós por inteiro, minha vida será verdadeira" 11. Esta busca de Deus pode se manifestar de várias maneiras: através das orações, sacrifícios, cultos, meditações, etc. ou até mesmo esta busca pode acontecer através de caminhos falsos onde será impossível encontrá-lo. E ainda esta busca pode ser esquecida, ignorada ou até rejeitada claramente. Esta busca do homem a Deus é uma conseqüência da busca de Deus ao homem. É Deus que ama primeiro, quem nos busca primeiro 12. Deus não cessa de chamar todo homem a procurá-lo, para que viva e encontre a felicidade: "Um semeador saiu a semear" 13. Deus que sai em direção ao homem. Deus que não espera a vinda do homem, mas sai à sua procura, não escolhendo ninguém e querendo a todos. Encontramos ainda que: "Com efeito, o reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã a fim de contratar operários para a sua vinha" 14. Deus, continuamente como este pai de família, chama os homens ao reino dos céus, à salvação. Chama a todos, e a qualquer hora, sem fazer nenhuma discriminação, nem acepção de pessoas. Todos são chamados a esta vida de união com Deus. Deus chama o homem e o capacita, com o dom da graça, oferecido no batismo, a responder ao seu chamamento. 11 Hipona, Agostinho, Confissões, 10, cf. 1 Jo 4,10 13 Mt 13,3 14 Mt 20,1 Escola de Formação Shalom 12

13 Esta busca de Deus requer do homem todo esforço de sua inteligência, retidão da sua vontade, um coração reto, e também o testemunho dos outros, que o ensinam a procurar Deus" 15, "pois todo o mal do homem e todos os seus erros são conseqüência de não seguir plenamente os ensinamentos de Deus" 16. c) O homem é chamado a viver a comunhão com Deus e os irmãos A criação do homem à imagem e semelhança de Deus lhe concede a capacidade intrínseca e essencial para amar e para conhecer a Deus, como já vimos, mas também lhe confere a capacidade intrínseca e essencial para amar e conhecer a si mesmo, ao outro e às coisas. Havendo Deus criado o homem, homem e mulher 17, Ele colocou na essência do ser humano a abertura intrínseca para o outro, a profunda necessidade do outro para conhecer-se a si próprio, para amar e ser amado, para chegar a Deus. O homem sexuado é "metade" (= sexus, parte) e está, assim aberto para o outro, de quem necessita, e para Deus de quem vem e para quem vai. O livro do Eclesiástico capítulo 17,1-12 nos ajuda a aprofundar isto. d) O homem é chamado a participar da obra da criação administrando a terra À semelhança de Deus-Criador, o homem é chamado a participar da obra de criação administrando a terra como Deus a administraria e utilizando a sua inteligência para descobrir e inventar o que é para o bem do homem. Exatamente porque o homem é livre, é racional, é inteligente e dotado de uma alma imortal que o possibilita a amar a Deus, pois dele é imagem e semelhança, o Senhor lhe dá domínio sobre tudo, como lemos nos dois trechos propostos. O homem recebe de Deus a ordem de administrar toda a criação (tudo em que haja sopro de vida); Deus lhe dá a posse da lei da vida, chamando-o a ser co-criador que significa gerar novas vidas, ou seja, outros seres humanos, além de poder transformar a natureza. As palavras que 15 Catecismo da Igreja Católica,30 16 Is 48,17s 17 cf. Gen 1,27 Escola de Formação Shalom 13

14 encontramos em Gênesis são: "Que ele reine", "Eis que vos dou", "dominai", "multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a". E com a bênção de Deus, o homem e a mulher foram chamados a assim viver e a agir com um único fim: "celebrar a santidade do seu nome, e o glorificar por suas maravilhas apregoando a magnificência das suas obras". O domínio e a posse em Deus é sinônimo de serviço de doação, e não de poder de dominação ou de destruição. E esta reflexão nos leva a perceber a diferença gritante entre o projeto inicial de Deus ao criar o homem e dar a ele a posse da criação, e o que aconteceu depois do desastre do pecado original... Nós hoje, recriados em Jesus Cristo, somos chamados a novamente viver o projeto inicial do Senhor, seja nos relacionamentos, seja na posse dos bens materiais, seja no respeito da vida humana, seja no que consideramos prioridade para a nossa vida. Nós fomos criados para receber o olhar de Deus em nossos corações e celebrar a santidade de seu nome, ou seja, sermos o louvor da sua glória, celebrando-o continuamente 18. Nesta semana nós somos convidados a louvar a Deus Pai Criador, que tudo fez por amor com perfeita sabedoria. Somos chamados a nos encantarmos com a criação e agradecermos por ela e pela sensibilidade de sabermos que ela é um presente seu e meu. Somos chamados à gratidão por podermos usufruir dela e de sermos capazes de transformá-la, de sermos co-criadores com o Senhor. Também devemos pedir ao Senhor a sua sabedoria para fazer com responsabilidade o nosso papel de administradores dos bens do Senhor a nós confiados, tanto os espirituais (a inteligência, a vontade, a liberdade, a razão, a alma imortal) quanto os materiais. 1.3 Na história da salvação Da caminhada com o homem no paraíso, passando pela promessa do Salvador após o pecado, Deus vai dando ao longo da História da Salvação momentos especiais onde Ele se revela tal como é, e o homem o percebe dentro de suas limitações humanas e na medida em que corresponde à graça. Deus utiliza uma pedagogia toda especial de revelar-se ao homem de uma maneira que este possa percebê-lo e interpretar o que Ele quer dizer. Exemplos disso seriam a sarça ardente (Ex 3), a coluna de fogo (Num 9,15-23) e o carro divino (Ez 1). 18 cf. Ef 1,12 Escola de Formação Shalom 14

15 Ao longo da História da salvação, Deus se utiliza igualmente de acontecimentos para revelar ao homem seu modo de ser e agir. Exemplos disso seriam: 2 Sam 11 e 12, o livro de Jó, o livro de Rute, inúmeros Salmos, entre eles o 63, 64, 65, 91. Poderiam ainda ser listados os episódios da vida de José no livro de Gênesis, da torre de Babel, da Arca de Noé, todo o livro de Oséias, e episódios da vida de José, Maria, Mãe de Jesus e Saulo, no Novo Testamento (para citar somente alguns). 2. O HOMEM RECEBE A REVELAÇÃO DE DEUS Deus, que por uma decisão totalmente livre, se revela e se doa ao homem, comunicando-lhe a sua própria vida divina, o cria e o capacita a conhecê-lo e amá-lo. 2.1 Na natureza Desde cedo, na história da salvação, o homem foi capaz de perceber a presença de Deus através da natureza 19. Esta percepção é fruto da reflexão de um povo, que se abriu à graça de entender que tudo vem de Deus, que só Deus é eterno, não criado, existe antes de tudo e desde sempre e que tudo criou. O texto de Gen 1 é antiquíssimo e um dos exemplos mais preciosos de revelação de que o homem, através da natureza criada, vê Deus não criado e criador de tudo. Outro belo exemplo disto encontramos no Salmo 8. Existem também outros textos bíblicos do Antigo Testamento que mostram o homem percebendo que Deus se utiliza da natureza para falar-lhe. É o caso do dilúvio, do episódio de Sodoma e Gomorra, da Torre de Babel (todos no Livro do Gênesis), da nuvem de fogo, do maná e das codornizes, das doze pragas do Egito, da abertura do Mar Vermelho (todos no Livro do Êxodo), da abertura do rio Jordão, no sol que parou (no Livro de Josué nos capítulos 3 e 10), entre inúmeros outros exemplos que você mesmo recordará. É ainda o caso de muitíssimas passagens dos Evangelhos (Mt 8,27, dentre outras) e do Livro dos Atos (At 27 e 28). A natureza, em si, fala ao homem de Deus. Deus se utiliza da natureza para revelar-se ao homem. 19 cf. Gen 1 Escola de Formação Shalom 15

16 2.2 Nas intervenções de Deus na história -"Deus - conosco" O exemplo típico de como o homem percebe Deus intervindo em sua história é a expressão muito típica do Antigo Testamento: "Deus de Abraão, Isaac e Jacó". Deus "entra" na história da vida pessoal de Abraão para formar um povo, de tal forma que a cada vez que Ele intervém, a partir daí 20 intervirá em toda a história do povo e não mais na existência de um homem apenas, uma vez que ele não é mais Abrão ( = pai elevado), mas Abraão ( = pai de uma multidão) 21. Da revelação e intervenção na história do povo através da natureza ou teofanias (muitas vezes chamadas de aparições de "anjos" no Antigo Testamento, como por exemplo no capítulo 18 de Gênesis, Deus passa a revelar-se através dos profetas, homens e mulheres escolhidos por Deus para falar ao povo em seu nome. Os patriarcas, que foram os "pais" de Israel, (Abraão, Isaac, Jacó), os grandes líderes que conduziram o povo (Moisés, Josué, Juizes, Esdras, Neemias, Davi, Salomão, Judas Macabeu) foram mais e mais sendo substituídos pelos profetas, que falavam ao povo em nome de Deus, exortando-o, ensinando-lhe, anunciando Aquele que seria a maior e mais definitiva participação de Deus na pobre vida humana, o Emanuel, o Deus-conosco (vale a pena ler Is. 7,10-24): Jesus Cristo, o próprio Deus que se faria homem. 2.3 Nas intervenções de Deus em sua vida pessoal Deus se revelou ao homem ao longo de muitos séculos, até que finalmente no tempo propício, enviou o seu próprio Filho em quem se revelou, fazendo-se Deus-conosco. Hoje, Deus ainda age na história, como na vida pessoal de cada um de nós. De forma muito concreta, posso experimentar isto pelas graças que recebo, pelas transformações que percebo ir além da ação humana. Neste item será interessante levar os alunos a partilharem várias intervenções de Deus em suas vidas pessoais. Seria bom que o professor introduzisse o item com um testemunho de sua própria vida, deixando claro que a grande e fundamental intervenção de Deus 20 cf. Gn 12ss 21 cf. Gn 18 Escola de Formação Shalom 16

17 em sua vida foi o batismo que recebeu quando criança e que abriu sua alma para receber e acolher Deus. 2.4 "Deus no outro" Tome Mt 25,31-46 Peça aos alunos para avaliarem em silêncio como têm visto Deus no outro e como têm amado concretamente Deus, em seus irmãos. Em seguida, conte-lhes como você tem feito isso, como Deus tem utilizado dos seus irmãos para revelar-se a você. 3. A IGREJA: TRANSMISSORA DA REVELAÇÃO DIVINA A Revelação está completa em Jesus. Assim, em Jesus e com Jesus se dá a plenitude da Revelação de Deus. Em Jesus e por Jesus Ele se revela plenamente como Trindade. Em Jesus Ele nos faz filhos no Filho e se revela como Pai: Pai de Jesus e - em Jesus - nosso Pai. A Igreja, porém, tem por dever e missão aplicar a verdade revelada por Jesus às diversas necessidades pelas quais passam seus fiéis ao longo da história. Assim, os documentos da Igreja são aplicações da verdade revelada pelo evangelho às situações e desafios concretos da vida do homem no tempo. Vejam-se, por exemplo, as diversas encíclicas sobre o trabalho, a família, o controle da natalidade, o sofrimento humano, a missão dos leigos, a defesa da vida, etc. Jesus não falou diretamente da pílula anticoncepcional, por exemplo, nem da eutanásia. Porém, o que Ele revelou e o modo como viveu e morreu aplica-se a toda situação da vida humana e permite à Igreja, iluminada pelo Espírito Santo, e após estudo científico da realidade de hoje, responder, à luz do Evangelho, qual a vontade de Deus acerca destes e de outros desafios tão cruciais na vida do homem. Embora este assunto seja aprofundado mais adiante, quando falarmos de Jesus especificamente, é necessário que se saiba que nele, por Ele e com Ele, realiza-se a plena revelação de Deus e que a Igreja vela e zela por esta revelação - da qual é depositária - e tem o dever de aplicá-la ao concreto da vida humana. Fale da importância da obediência à Igreja para estar no centro da vontade de Deus, especialmente hoje em dia, quando Escola de Formação Shalom 17

18 tantas idéias e mentalidades tentam nos afastar dessa vontade, mascarando-a e distorcendo-a. Partilhe como você descobriu orientações essenciais através de um documento da Igreja e leve-os a partilhar como eles têm recebido as orientações do Magistério da Igreja. É importante que estimule seus alunos a procurar conhecer, e se aprofundar no conhecimento da vontade de Deus através dos documentos da Igreja. Leve para sala de aula, alguns documentos que você tenha ou que seja fácil de arranjar, para apresentá-los aos seus alunos, esclarecendo-os que eles podem encontrar respostas para os mais variados assuntos. Escola de Formação Shalom 18

19 SEGUNDA AULA Renovando a Experiência Pessoal com Deus ROTEIRO DO CONTEÚDO 1.O que significa 2. Exemplos Bíblicos 3. A experiência de alguns santos 4. A nossa resposta a esta experiência 4.1.Despojamento 4.2 Reconhecimento do próprio nada 4.3.Um momento reservado para Deus 4.4.Confiança absoluta no Senhor 4.5.Compromisso profundo na transformação do mundo (apostolado) Escola de Formação Shalom 19

20 DESENVOLVIMENTO DO TEMA INTRODUÇÃO No decorrer da nossa vida é muito fácil se ouvir ou falar de Deus, porém o mais difícil é ter uma experiência viva de Deus, encontrá-lo verdadeiramente no caminho de nossas vidas, reconhecê-lo e assumi-lo como amigo íntimo e verdadeiro, e a partir daí aderir a Ele incondicionalmente. Por isto precisamos deixar que o Espírito Santo de Deus aprofunde concretamente em nossas vidas o que aprendemos desde cedo na Igreja, família e escola. Os ensinamentos recebidos e estudos feitos sobre Deus, sua Palavra e sua doutrina devem ultrapassar nossa inteligência, a capacidade de investigação científica, o conhecimento da história, até chegar pela fé a uma experiência viva com o mistério do encontro interpessoal com os segredos de Deus, sem se preocupar em entendê-los, defendê-los ou prová-los. É ser alguém cansado de ouvir ou de falar de Deus e que sai em busca de uma experiência amorosa, esponsal, conjugal com o Senhor. Aquele que dilata a sua capacidade de acolhida e se esvazia do mero conhecimento intelectual, que fecha seu ouvido a toda palavra e ensinamento, e se abre à comunicação íntima de Deus, à experiência de Deus, ao conhecimento de Deus. No sentido bíblico, conhecer é mais que uma aquisição de conhecimentos, enriquecimento intelectual; é, antes, uma experiência existencial de intimidade e de amor. A experiência pessoal com Deus permite que em um momento da sua vida, Deus deixe de ser alguém distante e impessoal, um mero conceito que você aprendeu quando criança, uma idéia vaga e abstrata, um pensamento ideológico, e passe a ser alguém muito perto, especial, amoroso, querido, e muito íntimo. Esta é uma graça muitíssimo especial que tem o poder de redirecionar toda a sua vida. É o momento especial de conhecê-lo, de se comunicar, de se relacionar inteiramente com Ele, senti-lo presente na história de cada dia; uma pessoa viva com quem é possível dialogar; mais que amá-lo, deixar-se amar por Ele. Escola de Formação Shalom 20

21 1. O QUE SIGNIFICA A EXPERIÊNCIA PESSOAL COM DEUS O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar 22. Plenamente feliz e completo na comunhão trinitária (Pai, Filho e Espírito), Deus não necessitava criar-nos, mas o fez por livre desígnio de amor. Criou-nos por uma só razão: o amor, que quer difundir-se, dar-se, amar. Tome At 17, No seu amor, Deus não somente criou-nos, mas nos sustenta na existência. Fomos criados e sustentados pelo Amor Divino. Se por um instante Deus deixasse de nos amar, cairíamos no vazio, na inexistência. Mas isto não ocorre, porque o Seu amor por nós é eterno. Mas não cessa aí o que precisamos conhecer acerca da nossa criação. É preciso que tenhamos em mente que fomos criados à semelhança da comunidade trinitária que vive em constante troca de amor. Pai, Filho e Espírito Santo amam-se sem cessar, num movimento de doação e atração mútua. Criados por esta comunidade trinitária, fomos também criados para esta comunidade trinitária, e por isto somos, por criação, atraídos para Deus. Há em todo ser humano criado um movimento inevitável de atração por Deus. Diz o catecismo da Igreja católica: Na sua história, e até os dia de hoje, os homens têm expressado de múltiplas maneiras a sua busca de Deus através de suas crenças e seus comportamentos religiosos (orações, sacrifícios, cultos, meditações, etc.). Apesar das ambigüidades que podem comportar, estas formas de expressão são tão universais que o homem pode ser chamado de um ser religioso 23. Aí está a dignidade de cada ser humano desde a sua criação: Cada um de nós é criado para Deus, para chegar a uma plena comunhão com Ele, que é a origem de toda a felicidade. 22 Catecismo da Igreja Católica,27 23 idem,28 Escola de Formação Shalom 21

22 Ensina o catecismo da Igreja católica: Esta união íntima e vital com Deus pode ser esquecida, ignorada e até rejeitada explicitamente pelo homem 24. Mas se o homem pode esquecer ou rejeitar a Deus, este, de sua parte, não cessa de chamar todo homem a procurá-lo, para que viva e encontre a felicidade 25. Deus manifestou-se desde o começo da criação do homem, convidando-o a uma comunhão íntima consigo mesmo, mas esta revelação foi interrompida pelo pecado dos nossos primeiros pais. Mas, conforme a Oração Eucarística IV do Missal Romano temos que quando pela desobediência perdeu a vossa amizade, não os abandonaste ao poder da morte.(...) Ofereceste muitas vezes aliança aos homens e às mulheres, até que nos deu o seu próprio Filho, que morreu por amor a nós, ressuscitou e nos oferece incessantemente a oportunidade de experimentar a sua presença, e nos unir a Ele, no mistério da vida cristã. Hoje, podemos ter uma experiência com Deus através de seu Filho Jesus Cristo, pela ação do seu Espírito Santo. Por Ele, Cristo vem ao encontro de todo o nosso ser, e podemos ter uma experiência com Deus vivo, e experimentar a mais profunda transformação em nossa vida. Foi esta experiência que tiveram os patriarcas, os profetas, os homens e mulheres de Deus que a Bíblia narra, os apóstolos, os santos e uma multidão imensa de homens e mulheres que até hoje experimentam e experimentaram, não a presença meramente intelectual, ou emocional, mas a experiência do seu ser inteiro, da sua humanidade com as Pessoas Divinas. 2. EXEMPLOS BÍBLICOS Tome Gn 12 Para congregar a humanidade dispersa, Deus elegeu Abraão, chamando-o para fora de seu país, da sua parentela e da sua casa 26, para fazê-lo pai de uma multidão de nações 27. Abraão viveu uma profunda experiência com Deus, assim como sua descendência, Isaac, Jacó, José, e os filhos de seus filhos, como a Bíblia narra. 24 Catecismo da Igreja Católica, idem,28 26 Gn 12,1 27 Catecismo da Igreja Católica,29 Escola de Formação Shalom 22

23 Os profetas também foram homens bíblicos que tiveram uma experiência profunda com Deus, que os fez mediadores da sua Palavra para a humanidade. Assim também os juizes, os reis e muitas mulheres santas que a Bíblia narra, como Judite, Rute e Ester, por exemplo. E quando veio Jesus, através de sua presença, Palavra e sinais (milagres, curas), muitos homens e mulheres viveram esta experiência que nós hoje, também somos chamados a ter. (Caro professor, você pode tomar, para aprofundar com os alunos, a experiência com Jesus de Zaqueu, ou da Samaritana 28, ou da pecadora perdoada. Em seguida deve pegar a experiência da conversão de Saulo. Pode também fazer uma dinâmica dividindo os alunos em equipes e distribuindo estas passagens bíblicas, que eles deverão apresentar em forma de teatro ou jogral, enfatizando a experiência com Deus que estes homens e mulheres tiveram). 3. A EXPERIÊNCIA DE ALGUNS SANTOS Na verdade, todos os santos tiveram um momento como este em suas vidas, onde a experiência viva e pessoal com Deus transformou as suas vidas. Estes momentos ocorreram da forma mais inusitada para cada um: Para São Tomé, foi preciso colocar seu dedo no lugar dos pregos e introduzir sua mão ao lado aberto de Jesus. Sua viva experiência pessoal com Deus se traduziu na exclamação: Meu Senhor e meu Deus! 29 que a Igreja inteira repete até hoje em cada Eucaristia. O caso de São Pedro exigiu caminhada maior. Não foi bastante que exclamasse: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! 30. Foi necessária uma caminhada de buscas, pois diante de Jesus surgia a pergunta: Quem és tu? De onde vens? Não é fácil responder, porque existe desconcertamento. De um lado, a pretensão de Jesus de ter sido enviado por Deus (e os sinais que a manifestam); de outro, a realidade do fenômeno (tão humana, cotidiana) que parece desmentir tal pretensão: foi o que aconteceu em Nazaré 31 e com os 28 cf. Jo 4, Jo 20,28 30 Mt 16,16 31 cf. Mc 6, 1ss Escola de Formação Shalom 23

24 judeus da sinagoga de Cafarnaum 32. De um lado, a afirmação de que o reino chegou, de outro o malogro da cruz. Toda esta caminhada de contradições aos pobres olhos humanos de Pedro foi iluminada pela graça quando ele exclamou em desespero apaixonado: Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo! 33, comprovando seu amor pessoal por Jesus por cuja pessoa viva e ressuscitada ele tivera uma experiência de amor e perdão. São Paulo, homem prático e nem por isso menos espiritual, precisou ser derrubado por terra para ver transformada sua altivez em obediência e seu ódio em amor, pronto para provar-se em atos: Senhor, que queres que eu faça? 34. São Francisco precisou passar por uma grave enfermidade. Santa Teresinha do Menino Jesus, no entanto, precisou apenas de uma infância cheia de amor e boa educação da alma. Este processo de experimentar Jesus como uma pessoa viva, real, ressuscitada e próxima, de experimentar Deus como Pai amoroso, é promovido e continuado em toda a nossa vida pelo Espírito Santo, o Santificador das Almas, aquele que nos leva a conhecer, experimentar e participar dos segredos mais íntimos da Trindade Santa. Hoje chamamos a este processo um renascer no Espírito Santo, como Jesus disse a Nicodemos 35 uma efusão do Espírito Santo, uma renovação do nosso Batismo e de nossa Crisma, não mais a nível de sacramento como estes, mas a nível de experiência espiritual, nem por isso menos transformadora de nossas vidas de maneira impressionante como temos testemunhado desde o Concílio Vaticano II no meio dos leigos. Experimentar Jesus vivo, como Senhor, Salvador e Rei e deixar que Ele nos leve ao seu Pai amoroso pelo Espírito Santo, é um passo essencial em nossa caminhada para a santidade, pois não se caminha para a santidade pela força da vontade somente, mas pelo fruto de uma experiência de amor. É preciso, portanto, renovar esta experiência pessoal com Jesus. 32 cf. Jo 6, Jo 21,17 34 At 22,10 35 cf. Jo 3 Escola de Formação Shalom 24

25 Por outro lado, esta experiência essencial é um primeiro passo. São Tomé entregou-se à ardorosa vida dedicada ao Senhor e à conversão de seus irmãos; São Paulo teve sua fé provada de inúmeras formas; São Pedro carregou nos ombros o peso da Igreja que se implantava; São Francisco percorreu os árduos caminhos de reconstrução da Igreja; Santa Teresinha do Menino Jesus mergulhou nos espinhos entre rosas para conhecer o grande segredo da infância espiritual que culminou em sua morte aos vinte e quatro anos. Como eles, você também terá uma caminhada a fazer. À experiência é necessário somar a vida; à vida, é necessário somar o conhecimento das coisas de Deus. Pela vida em Deus tem-se o conhecimento bíblico do Senhor; pelo estudo das coisas de Deus aprende-se a amá-lo e louvá-lo mais profunda e concretamente. Este estudo, porém, deve ser feito em oração, pois para começarmos a caminhar são essenciais: a. A experiência pessoal com Jesus Senhor e Salvador; b. A disposição de orar com a Palavra; c. O desejo de mergulhar, pela oração, nos segredos de Deus. 4. A NOSSA RESPOSTA A ESTA EXPERIÊNCIA 4.1 Despojamento Em primeiro lugar, a experiência viva e pessoal de Deus requer de nós despojamento, vazio de tudo, libertação das coisas e pessoas, pois para se buscar a Deus é necessário um coração despojado e forte, livre de todos os males e bens que não são puramente de Deus: Teu amado Esposo é um tesouro escondido no campo de tua alma; convém, pois, para achares, que, esquecendo todas as tuas coisas e alheando-te a todas criaturas te escondas em teu aposento interior 36. Para encontrá-lo, é preciso ir pobre, despojar-se das próprias seguranças, caminhar no desconhecido e até enfrentar uma 36 cf. S. João da Cruz, Obras Completas: Cântico Espiritual, Canção I, 596. Escola de Formação Shalom 25

26 solidão aparente, a qual se torna cheia de vida quando percebe que Deus caminha consigo. É aí no profundo do ser que se ouve a voz clara de Deus envolvendo-o amorosamente. E apesar da resistência a se entregar, vai se encontrando cada vez mais sem forças, todas as desculpas e justificativas para não assumir o que Deus quer, são destruídas pela força do seu amor: 4.2 Reconhecimento do próprio nada A experiência com Deus requer de nós o reconhecimento do próprio nada diante dele, do auto-conhecimento, do reconhecimento das próprias fraquezas, misérias e pecados, para sentir verdadeiramente a necessidade de Deus e dos outros. E a partir desta experiência verdadeira de si pode aventurar-se no conhecimento do outro o qual por sua vez nos conduz ao conhecimento de Deus. Desta experiência da própria fraqueza e ao mesmo tempo do amor de Deus, nasce o amor ao próximo. Para se chegar a Deus é necessário amar os irmãos, reconhecer seus talentos e qualidades. O amor a Deus e ao próximo são inseparáveis. Assim nos ensina Santa Teresa: É preciso aprender a amar o Senhor que vive no coração humano e amar o homem que está presente no coração de Deus. O nosso relacionamento com Deus, portanto, não será verdadeiro se for um relacionamento solitário, vazio, com Deus sem os irmãos. Precisamos ir ao encontro de Deus juntos, unidos, com o coração cheio de todos os homens. 4.3 Um momento reservado para Deus A experiência com Deus requer de nós um momento reservado para Ele, através da oração. Silenciar e aproximarmo-nos do nosso íntimo e de nossa identidade e ouvir a voz de Deus interiormente que nos chama à unidade. Para nos aproximarmos do Amado e descansar nele precisamos de silêncio, tranqüilidade e paz de nós mesmos. Desta forma, podemos ter um diálogo submisso com Deus. Sua voz ressoará concretamente em nossas vidas e seremos novas criaturas. 4.4 Confiança absoluta no Senhor A experiência com Deus requer confiança absoluta no Senhor, pois ao buscá-lo o homem percebe toda a sua incapacidade, pobreza, insegurança das próprias forças e infidelidade ao projeto de Deus para sua vida. Por outro lado, descobre que é infinita e Escola de Formação Shalom 26

27 gratuitamente amado por Deus, que se compromete fielmente com o homem e por isto deve confiar plenamente nele; compreender que Deus cuida de cada criatura humana com amor ao mesmo tempo paterno e materno, e que a sua vida tem valor para Ele. Somente no encontro amoroso com alguém em que confiamos profundamente, que nos conhece pelo nome, se torna possível nos lançarmos na aventura da fé experimentando concretamente Deus, que assim nos fala: Tu és meu servo, eu te escolhi, não te rejeitei, não tenhas medo, pois estou contigo, não olhes com espanto, pois eu sou o teu Deus, eu te torno robusto, sim, eu te ajudo Compromisso profundo na transformação do mundo A experiência com Deus requer de nós compromisso profundo na transformação do mundo e desenvolvimento da Igreja. Se o nosso encontro com Deus, a nossa experiência com o seu amor não nos impulsiona ao apostolado, ao serviço, ao zelo pela salvação das almas, com certeza foi uma experiência falsa e alienante. Deus deseja levar o homem para dialogar com Ele, para que o homem possa dar espaço para Ele. Deus nos conduz ao deserto, mas nos manda voltar do deserto para sermos testemunhas vivas da sua presença e do seu amor: Vai e retoma o caminho de volta em direção à estepe de Damasco 38. Vamos ao deserto e à solidão com Deus, para sermos ainda mais capazes de amar. Por isso, é importante compreendermos que Deus se deixa encontrar, que Deus quer que o homem o encontre, que o homem o experimente e o conheça. Porém o homem imagina que só encontrará Deus através de fenômenos extraordinários, enquanto que Deus se deixa encontrar no cotidiano da vida, na simplicidade, no ordinário, na brisa suave 39. Oração final: É importante que você, ministro de ensino, conduza seus alunos à um momento de profunda oração com cânticos, suplicando que o Espírito Santo renove todas as graças (dons infusos, efusos e virtudes) e as promessas recebidas no Batismo (sacramento). Deve 37 Is 41, Rs 19,15 39 cf. I Rs 19, 9-15 Escola de Formação Shalom 27

28 ser um momento cheio de muita unção e fervor. Em seguida, partilhe os frutos desta oração. Escola de Formação Shalom 28

29 TERCEIRA AULA A Santíssima Trindade ROTEIRO DO CONTEÚDO 1. A fé Católica é trinitária 2. Elementos constitutivos-doutrina da Santíssima Trindade 3. Três aspectos da Santíssima Trindade: O dogma 3.1 Igualdade 3.2 Diferença 3.3 Unidade 4. Mistério e dinâmica da Trindade 5. A ação trinitária de Deus: 6. A Trindade e nós: Escola de Formação Shalom 29

30 6.1 Nós e o Pai 6.2 Nós e o Filho 6.3 Nós e o Espírito Santo 6.4 Na Trindade encontramos nossa identidade Escola de Formação Shalom 30

31 DESENVOLVIMENTO DO TEMA 1. A FÉ CATÓLICA É TRINITÁRIA O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Cremos e confessamos um único Deus, que é Pai, é Filho e é Espírito Santo. Todos nós cristãos somos batizados "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" 40. "Batizar em nome de" significa "consagrar a alguém" ou mesmo "colocar a serviço de". Portanto, pelo batismo, todos os homens são colocados a serviço ou são consagrados ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. 2. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS - DOUTRINA DA SANTÍSSIMA TRINDADE É o próprio mistério de Deus. Deus é três. São Três Pessoas iguais e distintas, mas subsistentes em uma só natureza. Um só Deus: existe uma só essência ou uma só natureza ou substância divina, um só princípio: uma só divindade; Três Pessoas: significa dizer que um único Deus se dá a conhecer como Pai, como Filho e como Espírito Santo. Não são três deuses, mas um só Deus ou uma só natureza divina, que se afirma três vezes. 3. TRÊS ASPECTOS DA SANTÍSSIMA TRINDADE: O DOGMA 3.1 Igualdade: A Trindade é Una A igualdade das três Pessoas da Santíssima Trindade é uma verdade fundamental para a nossa fé. As três Pessoas divinas são iguais em tudo, idênticas em tudo. Todas três Pessoas divinas possuem a mesma santidade, a mesma glória, a mesma fortaleza, a mesma bondade, a mesma eternidade, onipotência, onisciência. Enfim, todas as grandezas e perfeições divinas são iguais nas três Pessoas divinas. Elas não dividem, nem retalham a única natureza divina. Pai, Filho e Espírito Santo são iguais em tudo: " A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três 40 Mt 28,19 Escola de Formação Shalom 31

32 Pessoas: a Trindade é consubstancial. As Pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus quanto à natureza. Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina" 41. séculos: Assim nos diz um testemunho da Igreja dos primeiros "É esta a fé católica: veneramos um só Deus na Trindade, e a Trindade na unidade. Sem confundir as Pessoas e sem dividir a substância. Porque uma é a Pessoa do Pai, outra é a Pessoa do Filho, e outra, a do Espírito Santo. Mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo tem a mesma divindade, igual glória, uma co-eterna majestade" Diferença: As Pessoas são distintas As pessoas divinas são iguais em tudo, mas são distintas entre si: "Deus é único, mas não solitário. Pai, Filho, Espírito Santo não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho 43. O que torna as três Pessoas distintas sem dividir a unidade divina é unicamente o seu relacionamento entre si, ou seja, "a distinção real das três Pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras": 44 a primeira pessoa é o "Pai" em relação à segunda, o Filho único. Deus Pai - É a origem dos outros dois, não no sentido de procedência, de ser a fonte dos outros dois. Ele é a natureza original, por isto os outros dois se chamam Deus Filho e Deus Espírito Santo. Deus Filho - A segunda Pessoa só é "Filho" em relação à primeira que é seu Pai. É a segunda Pessoa divina, que procede (não no sentido de tempo nem de criação, porque as pessoas divinas são 41 Catecismo da Igreja Católica, Símbolo pseudo-atanasiano em: MADALENA, G. de Sta. M. Intimidade Divina, n. 224, 2 43 Catecismo da Igreja Católica, idem, 255 Escola de Formação Shalom 32

33 incriadas) do Pai, vive um relacionamento perfeito de amor com o Pai, e expressa em si o pensamento do Pai, sendo por isto mesmo também chamado Palavra, Verbo, ou Sabedoria divina. Jesus também é chamado na bíblia de Princípio 45, porque foi nele e por Ele que o Pai criou todas as coisas visíveis e invisíveis 46. Jesus procede do Pai também porque é o enviado do Pai 47. É o Filho quem revela o Pai 48. Jesus ao revelar que Deus é "Pai", quis dizer que Deus é origem primeira de tudo e ao mesmo tempo é bondade e amor para todos os seus filhos. Deus Espírito Santo - Aquele que é gerado do Pai antes de todos os séculos - o Filho -, anuncia o envio de um "outro Paráclito", a terceira Pessoa que procede do Pai e do Filho, o Espírito Santo, que é assim revelado como uma outra pessoa divina em relação a Jesus e ao Pai. Este também tem origem eterna e revela-se na sua missão temporal: é enviado aos Apóstolos e à Igreja, pelo Pai e pelo Filho 49. O Espírito procede do Pai pelo Filho 50, pois o Filho tem comunhão consubstancial com o Pai do qual procede o Espírito. O Concílio de Florença, 1438, assim nos ensina: "O Espírito Santo tem sua essência e seu ser subsistente ao mesmo tempo do Pai e do Filho e procede eternamente de Ambos como de um só Princípio e por uma única expiração" 51. Assim é este a terceira Pessoa divina, que procede do Pai (que é a fonte dele e do Filho) e também do Filho (porque é o Filho que o envia a nós) 52. Sendo onipresente, se reúne aos dois e vive com eles, numa comunidade de vida e de amor, e representa com perfeição o amor divino que os une. A relação íntima entre as três Pessoas divinas é irreversível, mas não permutável. Cada Pessoa "tem o seu lugar" no mistério Trinitário. O Pai será sempre Pai, apesar de comunicar substancialmente tudo aquilo que Ele é. O Filho será sempre Filho, mesmo que tenha recebido do Pai a mesma natureza divina, e o Espírito Santo será sempre Espírito Santo, mesmo procedendo do Pai e do Filho. 45 cf. Gn 1,1 46 cf. Col 1, cf. Jo 17,18 48 cf. Mt 11, cf. Jo 14, 26; 16,14 50 cf. Jo 15,26 51 Catecismo da Igreja Católica, Jo 16,7 Escola de Formação Shalom 33

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