O Autoperdão. As bases. MATEUS, Cap. 18 vv. 21 e 22
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- Milena Oliveira Gesser
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2 As bases _Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes? _Respondeu-lhe Jesus: Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. MATEUS, Cap. 18 vv. 21 e 22
3 As bases Esta caminhada para ser concluída pode durar um minuto, uma semana, um mês, um ano, uma década, uma vida... Dependendo de três variáveis: a) A gravidade da falta b) A capacidade de (auto)amar c) A vontade de (auto)perdoar. Alberto Almeida O perdão como caminho...e o caminho do perdão
4 As bases A falta é sempre relativa ao significado que atribuímos à dor, pois que um mesmo evento lesivo é consignado de forma diferente, conforme a avaliação de quem experimenta... Alberto Almeida O perdão como caminho...e o caminho do perdão
5 As bases... o amor não julga, condena ou pune; o amor convida à renovação de atitudes... Alírio de Cerqueira Filho Psicoterapia à Luz do Evangelho de Jesus, Cap. 3 O exercício do perdão
6 PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS (Parábola do Filho Pródigo)
7 As bases PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS (Parábola do Filho Pródigo) Parábola da Compaixão
8 As bases Compaixão é virtude proativa e por isso tem um significado positivo significando a empatia que temos para com as dificuldades e os erros, nossos ou dos outros; um sentimento de compreensão pelos mesmos, gerando uma aceitação da pessoa que erra, sem se aceitar os seus erros* mas compreendendo-se que eles são fruto da ignorância e necessitam ser corrigidos, ao invés de punidos. Alírio de Cerqueira Filho Psicoterapia à Luz do Evangelho de Jesus, Cap. 1 Autoencontro
9 As bases PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS (Parábola do Filho Pródigo) Parábola da Compaixão O cair em si _Mas eu não necessito disto. O pai não julga e não condena. A postura do irmão mais velho
10 As bases A parábola é uma oração de arrependimento Por um momento, tomemos a postura do filho pródigo. Nós faríamos a viagem de volta? Teríamos coragem de reconhecer o erro? Quanto gente diz: Morro, mas não cedo. Sei que estou errado, mas não dou o braço a torcer. Divaldo P. Franco Conversando com Divaldo Pereira Franco - II - FEP
11 A MULHER ADÚLTERA
12 As bases A MULHER ADÚLTERA Lapidação x Lapidação Só restaram a mulher e Jesus. O conflito e a solução, a dor e o amor... a culpa e o perdão. _Nem eu também te condeno.
13 As bases Vê-se bem por esta passagem e outras do Evangelho que não há espaço para julgamento, condenação e punição na Doutrina Cristã, portanto esse culto à culpa e à punição que foi inserido dentro do Cristianismo deve ser urgentemente ressignificado. Alírio de Cerqueira Filho Psicoterapia à Luz do Evangelho de Jesus, Cap. 3 O exercício do perdão
14 As bases... o Amor não julga, condena ou pune; o amor convida à renovação de atitudes... Alírio de Cerqueira Filho Psicoterapia à Luz do Evangelho de Jesus, Cap. 3 O exercício do perdão
15 Diante dos erros
16 Diante dos erros Na condição de Psicoterapeuta por excelência, Jesus, analisando os conflitos que atormentam o ser humano, exarou com sabedoria, conforme as anotações de Mateus no capítulo 5 do seu Evangelho, no versículo 25: Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto está no caminho com ele, para que não te aconteça que o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão.
17 Diante dos erros Inevitavelmente percebe-se que o adversário é interno, são as paixões dissolventes que aturdem o ser, e que, em desalinho, encarceram a consciência nos conflitos, gerando tormentos a que se entregam todos aqueles que se deixam vencer pela culpa (...). Logo depois, no versículo 26 do mesmo capítulo, Ele aduziu: Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.
18 Diante dos erros A oportuna referência tem um caráter terapêutico, lecionando que se faz necessária para a paz íntima, a reconciliação com o adversário os referidos hábitos mórbidos, perturbadores, transformando-os em agentes de progresso e de renovação, mediante os quais instalam-se o equilíbrio, o bem-estar, a saúde, o reino dos céus na Terra transitória. Joanna de Ângelis Triunfo pessoal cap. 9 Psicografia de Divaldo P. Franco.
19 Percepção
20 Diante dos erros Percepção 906. Será passível de censura o homem, por ter consciência do bem que faz e por confessá-lo a si mesmo? Pois que pode ter consciência do mal que pratica, do bem igualmente deve tê-la, a fim de saber se andou bem ou mal. Pesando todos os seus atos na balança da lei de Deus e, sobretudo, na da lei de justiça, amor e caridade, é que poderá dizer a si mesmo se suas obras são boas ou más, que as poderá aprovar ou desaprovar. Não se lhe pode, portanto, censurar que reconheça haver triunfado dos maus pendores e que se sinta satisfeito, desde que de tal não se envaideça, porque então cairia noutra falta. (919)
21 Diante dos erros Percepção 909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações? Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços! 910. Pode o homem achar nos Espíritos eficaz assistência para triunfar de suas paixões? Se o pedir a Deus e ao seu bom gênio, com sinceridade, os bons Espíritos lhe virão certamente em auxílio, porquanto é essa a missão deles.
22 Diante dos erros Percepção 919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo. a) Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo? Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. (...)
23 Diante dos erros Percepção Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado. O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. (...)
24 Percepção Aceitação
25 Diante dos erros Aceitação A aceitação é uma virtude proativa que requer uma atitude de humildade para reconhecer as nossas limitações. É preciso aceitar que somos pessoas ainda imperfeitas. Todos nós temos, em algum grau, imperfeições a serem trabalhadas. Alírio de Cerqueira Filho Psicoterapia à Luz do Evangelho de Jesus, Cap. 2 O exercício do amor
26 Diante dos erros Aceitação O caminho libertador é admitir a verdade sobre o seu equívoco (arrependimento) e, mesmo sentindo dor (expiação), avançar para nos libertarmos pelo amor-perdão. (autoperdão). Alberto Almeida O perdão como caminho...e o caminho do perdão
27 Julgamento Aceitação O PROCESSO DO CULPISMO Condenação Punição
28 Julgamento Aceitação O PROCESSO DO DESCULPISMO Justificativa Irresponsabilidade
29 Diante dos erros Importante, porém, é não confundir aceitação com acomodação. Aceitação A partir da aceitação é essencial questionar-se: O que eu posso fazer para mudar, melhorar, reparar? (3ª porta)
30 Percepção Aceitação Reparação
31 Reparação O Autoperdão
32 Diante dos erros Reparação Nesta fase nós vamos reescrever a história mediante novos comportamentos positivos, capazes de restaurar a nossa dignidade, ferida por nós mesmos. É o momento culminante, porque é o de repor a verdade, o da retratação, o da ação compensadora, o de limpar a sujeira feita, o da reparação perante nós mesmos ou aqueles a quem lesamos. Alberto Almeida O perdão como caminho...e o caminho do perdão
33 Celebrar a vitória do Autoperdão
34 Depois da caminhada amorosa e restabelecedora da paz interior, por meio das ações restauradoras aos prejuízos causados aos outros como a nós mesmos, concluímos que o (auto)perdão transformou vicissitudes em aprendizado, erro em experiência, negatividade em lição, dor em dom, sombra em luz, tudo a se expressar por meio de uma nova ética comportamental.. Alberto Almeida O perdão como caminho...e o caminho do perdão
35 Qualquer indivíduo que se envolveu, no passado próximo, em problemas e erros, certamente gerou também simpatias e agiu corretamente. Agrediu e infelicitou pessoas, no entanto, simultaneamente, entendeu e amou outras, produzindo vínculos de afeição e cordialidade. Ninguém há, destituído de valores positivos e conexões emocionais generosas. Joanna de Ângelis Autodescobrimento, Cap. 8 Psicografia de Divaldo P. Franco
36 O autoperdão é uma necessidade para luarizar a culpa, o que não implica em acreditar haver agido corretamente, ou justificar a ação infeliz. Significa dar-se oportunidade de crescimento interior, de reparação dos prejuízos, de aceitação das próprias estruturas, que deverão ser fortalecidas. Graças a essa compreensão, torna-se mais fácil o perdão dos outros, sem discussão dos fatores que geraram o atrito, com imediato, natural olvido do incidente. Joanna de Ângelis Autodescobrimento, Cap. 8 Psicografia de Divaldo P. Franco
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