A tasty banana business

Transcrição

1 Numa altura que a diversificação da economia é a palavra de ordem, muitos angolanos estão a entrar para o mundo do negócio, quer por via das micro, pequenas e médias empresas, quer por via de grupos familiares e cooperativas tornando assim a actividade de empreender algo palpável e com pernas para andar. O exemplo mais recente vem de Luanda, de um grupo familiar, mais precisamente de duas irmãs, cuja actividade é a venda de banana pão frita. Parece brincadeira, mas é a pura realidade. É um grupo que entra para o mundo dos negócios. Com pouco mais de três meses no mercado, as irmãs surgem numa altura que a diversificação da economia está em voga e, para tal, contam com produtos nacionais, como a banana pão: o seu cartão-de-visita. A dar os primeiros passos na arte de empreender, o grupo ainda não tem uma lavra familiar ou uma fazenda onde podem produzir a sua matéria-prima, no caso a banana. Por este facto, recorrem aos mercados existentes em Luanda e nos arredores para a compra do produto para o seu negócio. Bernarda da Cruz Manuel, uma das empreendedoras, disse que o grupo funciona num espaço provisório, onde foram criadas todas as condições para a confecção do produto. Depois de comprarmos a banana, descascamos, cortamos em fatias e no final fritamos. Depois disso, deixamos esfriar e no final empacotamos, explicou, dizendo mais adiante que o sabor varia a pedido dos clientes. No início, faziam a banana simples com sal. Depois, os clientes sugeriram também a banana de coco, com canela, chocolate, cacau e picante, realçaram, acrescentando mais adiante que a última opção é muito solicitada, pelo facto de, muitas vezes ser usada como aperitivo. Filomena Gomes da Cruz, a sócia de Bernarda, por sua vez, fez saber que têm feito a distribuição em vários pontos de Luanda. Inicialmente fizemos a publicidade do nosso negócio nas cantinas e em algumas lojas. Em função da qualidade dos nossos produtos, as pessoas foram aderindo e fazendo solicitações e encomendas até para eventos como casamentos e festas diversas, referiu. A título de exemplo, fez saber que tiveram recentemente um casamento onde levaram as suas iguarias. Ali, num piscar de olhos, a banana pão, 'voou' antes mesmo da festa estar a meio. Recebemos muitos elogios e muitas solicitações. At a time when the diversification of the economy is the order of the day, many Angolans are embarking on the business world whether through micro-, small- or medium-sized companies or through family-based groups and co-operatives. In this way, getting involved in entrepreneurial activities is both feasible and viable. Our most recent example comes from Luanda, a family business, more specifically two sisters, who sell fried banana bread (banana-pão). It may seem a joke but this is pure reality. This is a group going straight into the business world. With just over three months market experience, the sisters started out at a time when economic diversification is very much in fashion and, correspondingly, they also count on national products, such as banana bread their calling card. Taking their first steps in the art of entrepreneurship, the pair do not yet have a family plot or estate to grow the bananas which are their raw materials. Thus, they rely on the markets existing in Luanda and the suburbs to buy the raw material of their business. Bernarda da Cruz Manuel, one of the entrepreneurs, tells how the group operates in temporary facilities where they have set up all of the conditions to make the product. After we buy the bananas, we peel them, cut them into slices and fry them. After this, we let them cool and then we pack them. Manuel then explains that the flavours vary according to the clients wishes. At the beginning, it was simple banana with salt. After, clients would suggest also having coconut banana, with cinnamon, chocolate, cocoa and spice, she said, before adding that the last option gets a lot of requests as it is commonly served as an appetiser. Filomena Gomes da Cruz, Bernarda s partner, in turn, told us that they had distributed their product to various parts of Luanda. At the beginning, we put up some adverts for our business in bar canteens and some stores. Due to the quality of our products, people kept coming and making requests and putting in orders for events such as weddings and various parties. She gave the example of a wedding where they had recently taken their delicacies. There, in the flash of an eye, the banana bread had gone even while the party was only halfway through. We got a lot of praise and plenty of requests. A tasty banana business

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